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Avaliação dos efeitos do treinamento muscular inspiratorio em pacientes com fibrose cistica atraves do uso do threshold IMT / Evaluation of the inspiratory muscle training effects in fibrosis patients by the use of the Threshold 'Marca Registrada' IMT

Galvão, Fabio 14 August 2006 (has links)
Orientador: Antonio Fernando Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T04:05:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Galvao_Fabio_M.pdf: 1628558 bytes, checksum: 51b1fac2b511ca8ca898e8f1f34451a5 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Introdução: A fibrose cística é caracterizada pelo conjunto de três fatores, denominada de tríade clássica, a qual é constituída de teste de suor alterado, da doença pulmonar e da doença pancreática. As manifestações da fibrose diferem em relação ao grau de comprometimento pulmonar ou gastro-intestinal. Porém, é a doença pulmonar a maior responsável pelos óbitos entre os pacientes. Uma das manifestações dessa doença pode ser a fraqueza muscular respiratória, a qual pode levar a um estado de fadiga muscular e até de falência muscular respiratória. No entanto, os músculos respiratórios podem ser treinados e, em diversas doenças o treinamento muscular inspiratório (TMI) tem atuado de forma a aumentar a força, prevenir a fadiga e ainda reduzir a dispnéia e melhorar a tolerância ao exercício. Objetivo: Avaliar os efeitos do TMI em pacientes com fibrose cística. Métodos: Treze pacientes (12,23 + 3,19 anos) com diagnóstico de fibrose cística participaram do estudo, o qual foi dividido em 2 partes com duração total de 8 semanas. Na primeira parte cada paciente comportou-se como controle dele mesmo e, na segunda parte, cada paciente recebeu a intervenção, ou seja, o TMI. Foram realizadas 3 avaliações, uma inicial, outra após 4 semanas de controle e uma terceira após 4 semanas de TMI. Todas as avaliações constaram de: avaliação da saturação de oxigênio (SpO2) e freqüência cardíaca (FC) no início de cada avaliação; avaliação das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx); prova de função pulmonar (PFP); aplicação do escore clínico para fibrose cística (ECFC) e; teste de caminhada de 6 minutos em esteira (TC6). A segunda parte da pesquisa foi iniciada a partir da segunda avaliação e constou de TMI com uso do incentivador inspiratório Threshold® IMT, com cargas de até 50% da PImáx, durante 15 minutos por dia, 5 vezes por semana, em 4 semanas no total. Logo após o período de TMI os pacientes foram submetidos à terceira avaliação. Resultados: A PImáx e a PEmáx tiveram aumento significativo (com p = 0,0001 e 0,0004 respectivamente) após período de TMI em relação aos valores da primeira e segunda avaliações, nos quais não houve intervenção. Não houve alterações significativas nos valores da SpO2 (p = 0,7675), FC (p = 0,7108), ECFC (p = 0,6434), e em nenhuma das variáveis que compuseram o TC6 e a PFP (p > 0,05) ao final do estudo. Conclusões: O TMI possibilitou em pacientes com fibrose cística melhora das forças musculares inspiratória e expiratória, mesmo utilizando-se de um incentivador que impõe cargas exclusivamente inspiratórias, mas não foi capaz de melhorar a função pulmonar, a tolerância ao exercício ou o estado clínico do paciente / Abstract: Introdução: A fibrose cística é caracterizada pelo conjunto de três fatores, denominada de tríade clássica, a qual é constituída de teste de suor alterado, da doença pulmonar e da doença pancreática. As manifestações da fibrose diferem em relação ao grau de comprometimento pulmonar ou gastro-intestinal. Porém, é a doença pulmonar a maior responsável pelos óbitos entre os pacientes. Uma das manifestações dessa doença pode ser a fraqueza muscular respiratória, a qual pode levar a um estado de fadiga muscular e até de falência muscular respiratória. No entanto, os músculos respiratórios podem ser treinados e, em diversas doenças o treinamento muscular inspiratório (TMI) tem atuado de forma a aumentar a força, prevenir a fadiga e ainda reduzir a dispnéia e melhorar a tolerância ao exercício. Objetivo: Avaliar os efeitos do TMI em pacientes com fibrose cística. Métodos: Treze pacientes (12,23 + 3,19 anos) com diagnóstico de fibrose cística participaram do estudo, o qual foi dividido em 2 partes com duração total de 8 semanas. Na primeira parte cada paciente comportou-se como controle dele mesmo e, na segunda parte, cada paciente recebeu a intervenção, ou seja, o TMI. Foram realizadas 3 avaliações, uma inicial, outra após 4 semanas de controle e uma terceira após 4 semanas de TMI. Todas as avaliações constaram de: avaliação da saturação de oxigênio (SpO2) e freqüência cardíaca (FC) no início de cada avaliação; avaliação das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx); prova de função pulmonar (PFP); aplicação do escore clínico para fibrose cística (ECFC) e; teste de caminhada de 6 minutos em esteira (TC6). A segunda parte da pesquisa foi iniciada a partir da segunda avaliação e constou de TMI com uso do incentivador inspiratório Threshold® IMT, com cargas de até 50% da PImáx, durante 15 minutos por dia, 5 vezes por semana, em 4 semanas no total. Logo após o período de TMI os pacientes foram submetidos à terceira avaliação. Resultados: A PImáx e a PEmáx tiveram aumento significativo (com p = 0,0001 e 0,0004 respectivamente) após período de TMI em relação aos valores da primeira e segunda avaliações, nos quais não houve intervenção. Não houve alterações significativas nos valores da SpO2 (p = 0,7675), FC (p = 0,7108), ECFC (p = 0,6434), e em nenhuma das variáveis que compuseram o TC6 e a PFP (p > 0,05) ao final do estudo. Conclusões: O TMI possibilitou em pacientes com fibrose cística melhora das forças musculares inspiratória e expiratória, mesmo utilizando-se de um incentivador que impõe cargas exclusivamente inspiratórias, mas não foi capaz de melhorar a função pulmonar, a tolerância ao exercício ou o estado clínico do paciente. Introduction: Cystic Fibrosis is characterized by the conjunct of three factors known as ¿the classic triad¿, which is constituted of altered sweat test, pulmonary and pancreatic diseases. Cystic fibrosis manifestations can differ in relation to pulmonary or gastro-intestinal injury degree. However, the pulmonary disease is the major causer of deaths among the patients inducing respiratory muscle weakness, which can lead to a muscle respiratory fatigue state and even to respiratory muscle collapse. In this scenario the inspiratory muscle training (IMT) acts as an important therapy to prevent fatigue, to reduce dyspnea and increase exercise tolerance in several diseases through the increase of the muscle strength. Objective: The aim of this study was to evaluate the effects of IMT in cystic fibrosis patients. Methods: Thirteen patients (12,23 + 3,19 years old) with cystic fibrosis diagnostic participated in the study which was divided in two parts with total duration of 8 weeks. In the first part each patient acted as his own control and, in the second part, they received intervention consisting of the IMT. Tree assessments were realized, one at the beginning, other after 4 weeks of control and the third after 4 weeks of IMT. All the evaluations contained: admeasurement of oxygen saturation (SpO2) and heart frequency (HF) at the beginning of each test; measurement of maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP); pulmonary function test (PFT); application of the Cystic Fibrosis Clinical Score (CFCS) and;. 6 minutes treadmill walk test (TW6). The other part of the work was started after the second assessment which was composed of IMT using Threshold® IMT device with load up to 50% of MIP, during 15 minutes a day, 5 times for week, totalizing 4 weeks of training. Next IMT the third evaluation was done. Results: Both the MIP as MEP showed significant increase (p = 0,0001 and p = 0,0004, respectively) after IMT in relation to the values of the first and second assessments which were done without intervention. The results demonstrated no significant alterations in the SpO2 (p = 0,7675), HF (p = 0,7108), CFCS (p = 0,6434) and in the PFT and TW6 (p < 0,05) values at the end of the study. Conclusions: IMT increases the inspiratory and expiratory muscles strength in CF patients even though using a device with inspiratory load exclusively, but was ineffective to improve pulmonary function, exercise tolerance or the clinical state / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Estudo de um programa de atividades fisicas adaptadas ao portador de asma bronquica : efeitos com relação a manifestação de crises de broncoespasmo

Moises, Marcia Perides 20 December 1999 (has links)
Orientador: Edison Duarte / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-26T11:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moises_MarciaPerides_M.pdf: 6173530 bytes, checksum: 4b71b47435e37388f57283ef1f2937b5 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Este estudo analisou os efeitos do programa do Curso de Atividades Físicas Adaptadas ao Portador de Asma Brônquica (CAFAPAB) da Universidade de São Paulo, com relação à manifestação de crises de broncoespasmo de 260 indivíduos portadores de asma grave, de ambos os sexos (68,9% masculino e 31,1% feminino), que freqüentaram o CAFAPAB entre 1987 e 1993, divididos em 3 estratos: 1) 6 a 8 anos; 2) 9 a 11 anos e 3) 12 a 14 anos de idade. Cada estrato foi dividido em sub-estratos por tempo de permanência neste programa (tempo de treinamento) que permitiram maior observação sobre as mudanças de comportamento. Os resultados apontam que houve efeito de melhoria do quadro sintomático com a redução do número e intensidade das crises de broncoespasmo tanto maior quanto maior o tempo de treinamento, para todos os estratos. Observou-se que a redução dos números de crises leves, moderadas e intensas ocorreram já com 5 meses de treinamento, alcançando redução de 96% depois de 40 meses de treinamento para crianças entre 9 e 11 anos de idade; 75% após 34 meses de treinamento entre crianças de 6 a 8 anos e 56% em adolescentes depois de 29 meses de treinamento, com clara tendência a 100% de redução. Estes resultados demonstram o alcance dos benefícios proporcionados pela metodologia do programa do CAFAPAB, no que se refere à manifestação de crises de broncoespasmo e, sendo assim sua importância no processo de desenvolvimento dos asmáticos / Abstract: This study analyzed the effects of the program of the Curso de Atividades Físicas Adaptadas ao Portador de Asma Brônquica (CAFAPAB) of the University of São Paulo, with relationship to the manifestation of bronchospasm' crisis of 260 individuals' carriers of serious asthma , of both sexes (68,9% masculine and 31,1% feminine), that they frequented CAFAPAB between 1987 and 1993, divided in 3 strata: 1) 6 to 8 years; 2) 9 at 11 years and 3) 12 to 14 years of age. Each stratum was divided in sub-strata by time of permanence in this program (time of training) that allowed larger observation on the changes of behavior. The results aim that there was effect of improvement of the symptomatic picture with the reduction of the number and intensity of the crisis of bronchospasm so much as larger the time of training, for all the strata. It was observed that the reduction of the numbers of light, moderate and intense crisis already happened with 5 months of training, reaching reduction of 96% after 40 months of training for children between 9 and 11 years of age; 75% after 34 months of training among children of 6 at 8 years and 56% in adolescents after 29 months of training, with clear tendency at 100% of reduction. These results demonstrate the reach of the benefits provided by the methodology of the program of CAFAPAB, in wich refers to the rnanifestation of bronchospasm' crisis and, being like this, its importance in the process of developrnent of the asthmatic ones / Mestrado / Atividade Fisica e Adaptação / Mestre em Educação Física
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Características das pressões respiratórias máximas em crianças asmáticas

Maria Farias Cavalcante Marcelino, Alessandra 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2786_1.pdf: 3300387 bytes, checksum: b8d27d1285eeca1b65339a632514dfd5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introdução: A asma é caracterizada pela hiperresponsividade brônquica em resposta a estímulos, cursando em alterações da mecânica respiratória, como a hiperinsuflação pulmonar, a qual pode levar à diminuição da força muscular respiratória pela desvantagem mecânica decorrente, bem como pelo uso de corticosteróides em sua terapêutica. Objetivo: Foram analisados o impacto da Asma sobre a força muscular inspiratória, através da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx), em crianças asmáticas. Métodos: Foram utilizadas 50 crianças, de ambos os gêneros, com idade entre 7 e 12 anos, as quais foram divididas em dois grupos: asmático e não asmático, em seguida foi realizada a mensuração da PImáx e PEmáx, conforme as normas da American Thoracic Society/European Respiratory Society. Resultados: Não foram observadas alterações estatisticamente significantes da PImáx e PEmáx entre os grupos: PImáx de -84,96 ± 27,52, para asmático e -88,56 ± 26,50 para não asmático, e PEmáx de +64,48 ± 19,23 para asmático e +66,72 ± 16,56 para não-asmático. Conclusão: Embora os resultados não tenham sido estatisticamente significantes, as crianças asmáticas apresentaram uma discreta diminuição da força muscular respiratória quando comparadas as não asmáticas. Todas as crianças asmáticas faziam uso de corticosteróides para o controle da asma, o que pode ter influenciado nesses valores, no entanto são necessários mais estudos para conclusões posteriores
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Força muscular respiratória em idosas com incontinência urinária

Maria Álvares Barbosa, Leila 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3135_1.pdf: 1895599 bytes, checksum: 841c36c8f08b92d0fc61e186e3c25496 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os valores médios da pressão inspiratória nasal (sniff) e da força muscular inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx) em idosas portadoras de incontinência urinária (IU). Material e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal envolvendo 33 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, não fumantes e sem doença respiratória. As idosas foram divididas em dois grupos: portadoras de IU, alocadas no Grupo Incontinente GI (n=18); não portadoras de IU, alocadas no Grupo Controle GC (n=15). Através de um manovacuômetro digital (Globalmed@, modelo MVD300) foram verificadas a PImáx, a PEmáx e a sniff. A comparação entre os grupos foi realizada através do teste de Mann-Whitney. A associação entre as variáveis foi calculada através do coeficiente de correlação linear de Pearson (r). Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: Não houve diferença nas médias das pressões respiratórias máximas na faixa etária de 60-69 anos: PImáx (GI=56,55 cmH2O; GC=73,17 cmH2O; p=0,063), PEmáx (GI=79,45 cmH2O; GC=898,67 cmH2O; p=0,070) e Sniff (GI=78,09 cmH2O; GC=83,83 cmH2O; p=0,364), assim como na faixa etária de 70-80 anos: PImáx (GI=69,00 cmH2O; GC=62,11 cmH2O; p=0,559), PEmáx (GI=85,29 cmH2O; GC=71,00 cmH2O; p=0,223) e Sniff (GI=85,29 cmH2O; GC=70,22 cmH2O; p=0,064). Nas mulheres incontinentes, o tempo de IU não apresentou correlação significativa com o valor médio das pressões respiratórias máximas: PImáx (r= -0,050; p=0,844), PEmáx (r= -0,239; p=0,339) e sniff (r= -0,323; p=0,247). Conclusão: Os achados do presente estudo sugerem que a incontinência urinária parece não interferir na força muscular respiratória
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A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos

TENÓRIO, Luís Henrique Sarmento 16 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T17:30:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Luís Tenório Entrega.pdf: 1566678 bytes, checksum: 5cadb89195739934fc29d3c44bba34c0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:30:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Luís Tenório Entrega.pdf: 1566678 bytes, checksum: 5cadb89195739934fc29d3c44bba34c0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Determinar, em indivíduos obesos mórbidos, a mobilidade diafragmática e avaliar as repercussões do treinamento muscular inspiratório (TMI) de doze semanas sobre a função pulmonar e pressões respiratórias máximas nesses indivíduos. Desenho do Estudo: Avaliou-se a função pulmonar, mobilidade diafragmática (MD) e pressões respiratórias máximas antes e após o TMI. Avaliou-se o efeito do TMI sobre a força muscular respiratória, excursão diafragmática e função pulmonar em 31 indivíduos obesos mórbidos. Os voluntários foram randomizados em dois grupos: O grupo do treinamento muscular inspiratório (GTMI: n=16) que seguiu o protocolo de TMI com duração de doze semanas, realizado cinco vezes por semana, durante 30 minutos diários (15 minutos pela manhã e 15 minutos pela noite) e carga de 30% da pressão inspiratória máxima (PImax); O grupo controle (GC: n=15) que seguiu o mesmo protocolo de TMI sem carga inspiratória. Resultados: Após o TMI observou-se aumento significativo na PImax (-86.86 cmH2O ± -20.70 versus -106.43 cmH2O ± -32.97; p<0.05) e na ventilação voluntária máxima (VVM) (97.84 L/min ± 37.06 versus 115.17 L/min ± 34.17, p<0.05) no grupo TMI. No entanto, não se observou nenhuma mudança nas variáveis espirométricas, exceto pelo volume inspiratório forçado no primeiro segundo (VIF1) ao fim do protocolo, quando comparados o GTMI e o GC (3,35 L ± 0,96 versus 2,22 L ± 1,07; p<0,05). Não observadas diferenças da mobilidade diafragmática após a realização do protocolo de TMI em ambos os grupos. Conclusões: No presente estudo foi mostrado que é possível realizar a avaliação indireta do diafragma através da ultrassonografia modo-B em obesos mórbidos, sendo uma ferramenta útil para detectar possíveis disfunções relacionadas a esse músculo. O TMI aumentou as pressões respiratórias máximas, a ventilação voluntária máxima e promoveu alterações na VIF1. Esses achados sugerem que a eficiência muscular respiratória, alcançada com essa intervenção, foi insuficiente para mobilizar o diafragma e modificar a mecânica ventilatória, provavelmente pela presença do tecido adiposo que adicionou resistência ao sistema respiratório.
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Alongamentos de músculos da caixa torácica e seus efeitos agudos sobre as variações de volume da parede toracoabdominal e a atividade eletromiográfica na doença pulmonar obstrutiva crônica

SÁ, Rafaela Barros de 10 April 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:27:54Z No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO MESTRADO RAFAELA BARROS.pdf: 1440314 bytes, checksum: 112928722d00e9ed2fe0b0d734b98135 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:27:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO MESTRADO RAFAELA BARROS.pdf: 1440314 bytes, checksum: 112928722d00e9ed2fe0b0d734b98135 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-04-10 / Apesar de alguns estudos demonstrarem a importância terapêutica do alongamento em certos grupos musculares, há uma carência de informações a respeito dos efeitos agudos do alongamento no tratamento de alterações dos músculos respiratórios na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Objetivos: Analisar os efeitos agudos do alongamento de músculos da caixa torácica sobre as variações de volume da parede toracoabdominal e a atividade eletromiográfica de músculos respiratórios de pacientes com DPOC. Métodos: Este foi um estudo controlado e randomizado, envolvendo 28 pacientes com DPOC divididos entre dois grupos: 14 sujeitos para grupo tratamento (GT) e 14 para grupo controle (GC). O GT (11 homens/3 mulheres; idade 61,79±8,31 anos; índice de massa corpórea (IMC) 24,02±3,75 kg/m2; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) 48,79±18,91 % predito; relação VEF1/capacidade vital forçada (CVF) (60,25±14,02) era composto por pacientes que eram submetidos a um programa de alongamentos de músculos da caixa torácica. O GC (10 homens/4mulheres; idade 62,38 ± 8,33 anos; IMC 24,43 ±3,59 kg/m2; VEF1 50,62±18,34% predito; VEF1/CVF 63,43 ±11,62) permaneceu em repouso em condições semelhantes ao GT. Os sujeitos eram avaliados antes e imediatamente após uma intervenção quanto às variações de volume da parede toracoadominal, através da pletismografia optoeletrônica (POE) e quanto à atividade eletromiográfica dos músculos trapézio superior, esternocleidomastóideo, escaleno, peitoral maior e diagrama. Resultados: Após uma sessão dos alongamentos, houve um aumento significativo nas variações dos volumes correntes nos compartimentos caixa torácica pulmonar (Vc,ctp) (p=0,020), caixa torácica abdominal (Vc,cta) (p=0,043) e seus percentuais em relação à parede toracoabdominal (%Vc,ctp, p=0,044; %Vc,cta, p= 0,022). Além disso, houve redução na freqüência respiratória (FR) (p=0,011), na ventilação minuto (VM) (p=0,035) e prolongamento do tempo expiratório (Te) (p=0,026). Houve reduções imediatas nas atividades elétricas dos músculos esternocleidomastóideo (p=0,043) e trapézio superior (p=0,034) entre os grupos. Conclusão: Os efeitos agudos do alongamento de músculos da caixa torácica demonstraram benefícios na variação de volumes da caixa torácica e no padrão ventilatório, além de reduções na atividade elétrica dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio superior em pacientes com DPOC. Os resultados sugerem que os alongamentos de músculos da caixa torácica podem ser incluídos no tratamento de pacientes com DPOC.
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Acurácia da fração exalada do óxido nítrico no diagnóstico de sibil recorrente e não recorrente em crianças pré-escolares

SAYÃO, Larissa Bouwman 30 March 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-14T12:39:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Larissa Sayão.pdf: 1829679 bytes, checksum: 8122da24141ab8f22202e615f2243369 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-14T12:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Larissa Sayão.pdf: 1829679 bytes, checksum: 8122da24141ab8f22202e615f2243369 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / CAPEs / A sibilância é um sintoma respiratório comum na prática pediátrica e sua recorrência durante a infância relaciona-se com o acometimento inflamatório das vias aéreas. Com objetivo de alcançar a quantificação da inflamação eosinofílica em crianças pequenas, a fração exalada de óxido nítrico (FENO) vem sendo utilizada mundialmente por se tratar de um método fácil e não invasivo. No entanto, ainda são escassas as informações sobre a acurácia diagnóstica desta medida na idade pré-escolar. Esta dissertação está estruturada sob a forma de três artigos originais. O primeiro trata-se de uma revisão sistemática realizada com objetivo de avaliar a acurácia da FENO no diagnóstico de asma infantil pelo padrão-ouro da espirometria. Os resultados mostram que o melhor ponto de corte para diagnóstico de asma em crianças de 5–18 anos é de ≥19 partes por bilhão (ppb), enquanto que para o diagnóstico de asma atópica nessa mesma faixa etária é de ≥22 ppb. Outros estudos são necessários, com amostras baseadas em cálculo amostral, para padronizar os pontos de corte ideais em diferentes subgrupos etários. O segundo artigo desta dissertação foi realizado com objetivo de avaliar a acurácia diagnóstica da FENO quanto aos tipos de sibilância. Para isso, 423 pais de pré-escolares (3-5 anos) provenientes de creches e escolas públicas responderam a um questionário de doenças respiratórias, e posteriormente, seus filhos foram avaliados quanto à medida da FENO. Observou-se que o valor médio da FENO diferiu entre os grupos de sibilantes e o ponto de corte de 6 ppb foi o que melhor apresentou acurácia para discriminar sibilantes de não sibilantes (RV+= 4,1; IC 95%= 3,07-5,72) enquanto que o ponto de corte de 10 ppb foi o melhor para discriminar sibilantes recorrentes de não recorrentes (RV+= 3; IC 95%= 1,96- 4,68). Para os dois pontos houve aumento da probabilidade pós-teste estimada pelas razões de verossimilhança. As informações advindas do questionário resultaram no terceiro artigo original, que teve como objetivo identificar os possíveis fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da sibilância. Entre as variáveis investigadas aquelas que compuseram o modelo de regressão logística foram: valor de FENO ≥ 10 ppb (OR= 11,6; IC 95%= 5,1-26,6; p<0,0001), uso de oxigênio ao nascimento (OR= 2,8; IC 95%= 1,3-6,2; p=0,008), internação hospitalar por doença pulmonar até os dois anos (OR= 7,1; IC 95%= 4,0-12,5; p<0,0001), dermatite atópica (OR= 2,1; IC 95%= 1,2-3,9; p=0,010) e rinite alérgica (OR= 2,1; IC 95%= 1,3-3,5; p=0,002). A probabilidade estimada para desenvolver sibilância com todos os fatores presentes foi de 99,5%, enquanto que foram observados 15,7% de chance na ausência dos fatores mencionados. Dessa forma, o valor de FENO pode ser uma alternativa útil para o diagnóstico e rastreamento de crianças com risco para sibilância. / Wheezing is a common respiratory symptom in pediatric practice and its recurrence during childhood is related to the inflammatory airway impairment. In order to achieve the quantification of eosinophilic inflammation in young children, the fraction of exhaled nitric oxide (FeNO) has been used worldwide for it is an easy and non-invasive method. However, there is still little information on the diagnostic accuracy of this measure in the pre-school age. This dissertation is structured in the form of three original articles. The first is a systematic review to evaluate the accuracy of FeNO in the diagnosis of childhood asthma by the gold standard spirometry. The results show that the best cutoff value for the diagnosis of asthma in children 5-18 years is ≥19 parts per billion (ppb), while for the diagnosis of atopic asthma that is the same age ≥22 ppb. Further studies are needed, with samples based on sample size calculation to standardize the ideal cutoff points for different age subgroups. The second article of this work was carried out to evaluate the diagnostic accuracy of FeNO in the types of wheezing. For this, 423 parents of preschoolers (3-5 years) from day care centers and public schools answered a questionnaire of respiratory diseases, and later, their children were evaluated for measurement of FeNO. It was observed that the average of FeNO differ between the wheezing groups and the cutoff point of 6 ppb was the best prove accurate to discriminate wheezing and non-wheezing (LR+= 4.1; 95% CI = 3.07- 5.72) while the cut-off point of 10 ppb was the best to discriminate recurrent wheezing non-recurrent wheezing (LR+= 3; 95% CI = 1.96 4.68). For the two points there was an increase of the estimated post-test probability for likelihood ratios. The information of the questionnaire resulted in the third original article, which aimed to identify possible risk factors related to the development of wheezing. Among the variables investigated those who composed the logistic regression model were: value of FeNO ≥ 10 ppb (OR = 11.6, 95% CI = 5.1 to 26.6; p <0.0001), use of oxygen to the birth (OR = 2.8; 95% CI = 1.3 to 6.2; p = 0.008), hospitalization for pulmonary disease up to two years (OR = 7.1; 95% CI = 4.0 to 12 , 5, p <0.0001), atopic dermatitis (OR = 2.1; 95% CI = 1.2 to 3.9; p = 0.010) and allergic rhinitis (OR = 2.1; 95% CI = 1 , 3-3.5; p = 0.002). The estimated probability to develop wheezing with all factors present was 99.5%, while 15.7% were observed in the absence of chance factors mentioned. Thus, the FeNO value can be a useful alternative for the diagnosis and screening of children at risk for wheezing.
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Análise eletromiográfica e de acelerometria na manobra fisioterápica de vibração torácica manual /

Saavedra, Giovana Cristina Rosa. January 2013 (has links)
Orientador: José Geraldo Trani Brandão / Banca: José Elias Tomazini / Banca: Renata Aparecida Ribeiro Custódio / Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar a fadiga muscular do músculobraquiorradial através do sinal eletromiográfico e da frequência mediana,assim como mensurar a frequência de oscilação da manobradevibração torácica manual realizadapor 09 fisioterapeutas em um boneco de treinamentoadulto para medidas de reanimaçãocardiopulmonar por 16 minutos. A manobra de vibração torácica é uma técnica usada na fisioterapia respiratória com a finalidade de higienização brônquica, a qual propicia a mobilização,eliminação de secreçõese permite otimizar a função pulmonar. Por este serum recurso muito utilizado em pacientes com patologias de origem respiratória, é importante analisar e mensurar tais parâmetros para que possa ser avaliada aefetividadeda técnica e do período de execução. A vibração torácica manualé proporcionadapela contração isométrica dos músculos do antebraço. Omúsculo braquiorradial foi selecionado para análise, pois apresenta maior atividade em um ângulo de aproximadamente 120º de flexão do cotovelo, posição adotada pelo profissional durante oprocedimento. Aatividade muscular deste músculodo membro superior através da EMG de superfície foiregistrada em 3 etapas(1ª, 2ª e 3ª medidas). Simultaneamente, a frequênciade oscilaçãofoi registradacom ousode um acelerômetro. Pode-se observar que não houve diferença estatisticamente significativa do padrão eletromiográfico tanto no domínio temporal quanto no espectral ao comparar os valoresde RMS, frequência mediana e frequência de oscilação de vibração entre as 3 medidas de cada sujeito. Assim, como não houve correlação entre as variáveis com as etapas determinadas, de acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que o músculo braquiorradial nãoé um agonistado movimento, pois não houve alteração do sinal EMG e não ocorreu fadiga / Abstract: The aim ofthis study was toanalyze themusclefatigue of brachioradialis muscleby electromyographic signal and median frequency andmeasurethe oscillation frequency of maneuver of manual chest vibration performed bynine physiotherapists in a adult training dummy for measures of cardiopulmonary resuscitation for 16minutes. The maneuver of chest vibration is atechnique used in respiratory physiotherapy for the purposeof bronchialhygiene which allows mobilization, elimination of secretions andallowsoptimizing the pulmonary function. Themanual chest vibration is provided by the isometric contraction of forearm muscles. The brachioradialis muscle wasselected foranalysis because itis more active at anangle of 120º of elbow flexion position adopted by the professional during theprocedure. Given that this is aresourceoften used in patient withpathologies ofrespiratory origin, it is important to analyze and measuresuch parameters to assess the effectiveness of thetechniqueand the implementation period.The muscle activity of this muscle of the upper limb throughsurfaceEMG was recorded in 3 steps (1st, 2nd and 3rd measures). At the same time, the oscillation frequency was registered using an accelerometer. It can be observed no statistically significant difference of electromyographic patterns in temporal and spectral domain comparing the values of RMS, median frequency and oscillation frequency of vibration among thethree measuresof eachindividual as nocorrelation was found amongvariables with the determined steps.As there was no correlationbetween thevariables with certain phases,according to theresults obtained, it is concludedthat the brachioradialis muscle is not an agonist of movement, because there was no change of the EMG signal and fatigue did not occur / Mestre
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Bronquiolite viral aguda: etiologia e impacto clínico imediato e tardio em pacientes atendidos em um hospital privado de São Paulo / Acute viral bronchiolitis: etiology and early and late clinical impact in patients attending a private hospital in São Paulo

Nascimento, Milena Siciliano 30 March 2010 (has links)
Bronquiolite viral aguda é mundialmente a doença de vias aéreas inferiores mais comum entre lactentes e crianças jovens, sendo uma das principais causas de hospitalização na infância. Um grupo específico de crianças tem risco aumentado para desenvolver quadros mais graves sendo que os principais fatores de risco associados são: idade, sexo, co-morbidades (prematuridade, presença de displasia broncopulmonar e cardiopatia congênita, imunodeficiência), fatores ambientais e socioeconômicos e historia de atopia familiar. Os principais agentes etiológicos associados a bronquiolite são o vírus sincicial respiratório (VSR); influenza A e B; parainfluenza 1, 2 e 3 e adenovírus, picornavírus, coronavírus e metapneumovírus humano. O objetivo deste estudo foi avaliar a etiologia e o impacto clínico de infecções por vírus respiratórios em lactentes com idade entre 0 a 2 anos durante o primeiro episódio de sibilância, atendidas no Pronto Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein. Os vírus respiratórios foram investigados na amostra de lavado nasofaríngeo, exclusivamente por métodos de biologia molecular incluindo RT-PCR em tempo real (vírus sincicial respiratório, influenza, parainfluenza, rinovírus) RT-PCR convencional (coronavírus e metapneumovírus humano) e PCR convencional (adenovírus e bocavírus humano). Os desfechos avaliados foram impacto clínico imediato (hospitalização e admissão em unidade de terapia intensiva - UTI) e tardio (chiado recorrente), através do atendimento inicial e de entrevistas telefônicas aos 15 e 30 dias (impacto imediato) e posteriormente aos 3, 6 e 12 meses (impacto tardio). Chiado recorrente foi caracterizado pela ocorrência de três ou mais episódios de sibilância tratamento com medicação profilática para asma durante o seguimento. A verificação de associação entre as variáveis explicativas e os desfechos escolhidos foi feita através de modelo de regressão logística uni e multivariada, expressando os resultados em razão de chance (odds ratio, OR). O nível de significância adotado foi p< 0,05. Foram incluídos 77 lactentes, com mediana de idade de 6±4 meses. A identificação de pelo menos um vírus respiratório ocorreu em 72 (93%) das amostras. O vírus sincicial respiratório foi positivo em 49 amostras (64%), seguido por rinovírus (34%), enterovírus (21%), metapneumovírus humano (16%), bocavírus humano (12%), parainfluenza 3 (8%) e influenza A (2%), coronavírus (2%) e parainfluenza 1 (1%). Co-detecções foram observadas em 34 amostras (44%). Dos 77 lactentes incluídos no estudo, 32 (41%) necessitaram internação e 8 foram admitidos em UTI, sendo que estes eram mais jovens (p=0,02) e apresentaram maior tempo de internação (6,4 x 3,9 dias, p=0,012) em relação aos lactentes que internaram em apartamento. Quanto ao desfecho internação, idade mais jovem esteve associada a maior risco de internação (OR=0,83; p=0,026), enquanto atopia teve efeito protetor (OR=0,20; p=0,021). Identificação de enterovírus esteve associada a aumento do risco para internação (OR=6,03; p=0,027). Prematuridade foi a única variável associada a um significativo risco de admissão em UTI (OR=24,51; p=0,002). Após um ano de seguimento, 55% dos pacientes foram caracterizados como chiadores recorrentes, mas nenhum fator de risco ou etiologia viral estiveram associados a este desfecho. / Acute viral bronchiolitis is the most common disease of the lower respiratory tract in infants and young children throughout the world, being one of the main causes for hospitalization during infancy. A specific group of children has a greater risk for developing more servere cases, where the most important associated risk factors are: age, gender, co-morbidities (prematurity, presence of bronchopulmonary displasia and congenital heart diseases, deficiency in the immune system), environmental and social-economic factors, and a family history of allergies. The main etiological agents associated with bronchiolitis are the respiratory syncytial virus (RSV), influenza types A and B, parainfluenza types 1, 2 and 3 and adenovirus, picornavirus, coronavirus and human metapneumovirus.The objective of this study was to evaluate the etiology and clinical impact of respiratory viruses in infants aged 0 to 2 years, during the first episode of wheezing, attended at the Emergency Unit of the Albert Einstein Israeli Hospital. Respiratory viruses were investigated in nasopharyngeal aspirates, using molecular biology methods, including real time RT-PCR (respiratory syncytial virus, influenza, parainfluenza, rinovirus) conventional RT-PCR (coronavirus and human metapneumovirus) and conventional PCR (adenovirus and human bocavirus). The evaluated outcomes were immediate clinical impact (hospitalization and admission in an intensive care unit ICU) and late impacts (recurrent wheezing), in the initial approach and telephone interviews at 15 and 30 days (immediate impact) and later at 3, 6 and 12 months (late impact). Recurrent wheezing was characterized by the occurrence of three or more wheezing episodes or treatment with prophylactic medicines for asthma during the follow-up. The verification of the association between the explanatory variables and the chosen outcomes was done using uni and multivariated logistic regression models, expressing the results in odds ratio (OR). The level of significance adopted was p<0.05. Seventy-seven infants were included, with a median age of 6 ± 4 months. The identification of ate least one respiratory virus occurred in 72 (93%) of the samples. Respiratory syncytial virus tested positive in 49 samples (64%), followed by rinovirus (34%), enterovirus (21%), human metapneumovirus (16%), human bocavirus (12%), parainfluenza type 3 (8%) and influenza tipe A (2%), coronavirus (2%) and parainfluenza type 1 (1%). Co-detections were observed in 34 samples (44%). Of the 77 infants included in this study, 32 (41%) needed hospitalization and 8 were admitted to ICU, the latter ones being younger (p=0.02) and were hospitalized for a longer period of time (6.4 x 3.9 days, p=0.012) in relation to the infants who were admitted in wards. Regarding the hospitalization outcome, younger patients had a greater risk of hospitalization (OR=0.83; p=0.026), while allergies had a protective effect (OR=0.20; p=0.021). The identification of enterovirus was associated with a greater risk of hospitalization (OR=0.83; p=0.027). Prematurity was the only variable associated with a significant risk of admission in ICU (OR=24.51; p=0.002). After a follow-up one year later, 55% of the patients were characterized as recurrent wheezers, but no risk factor or viral etiology were associated with this outcome.
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Yôga e o treinamento de técnicas respiratórias em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada : ensaio clínico randomizado

Lopes, Carla Pinheiro January 2017 (has links)
Pacientes com Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (IC-FEP) e intolerância aos esforços estão associados a piores prognósticos, podendo apresentar fraqueza muscular inspiratória (FMI), alterações hemodinâmicas e autonômicas, com consequente impacto na qualidade de vida. Portanto, o presente ensaio clínico randomizado (ECR) foi conduzido para testar a hipótese de que um programa de 8 semanas de yôga e técnicas de respiração específicas com diferentes ritmos ventilatórios pudesse estar associados à melhora nas respostas musculares inspiratórias, capacidade funcional, características distintas do sistema nervoso autônomo, peptídeos natriuréticos, medições ecocardiográficas e qualidade de vida em pacientes com IC-FEP, com e sem FMI. Foram randomizados trinta e dois (32) pacientes com diagnóstico prévio de ICFEP, fração de ejeção (FE) ≥50%, disfunção diastólica de grau I-III, classe funcional II-III, idades entre 45-75 anos, ambos os gêneros, advindos dos ambulatórios de IC de dois hospitais, para grupos yôga (Y=11 pacientes) ou treinamento de técnicas respiratórias (TR=11 pacientes) e grupo controle (C=10 pacientes), com tratamento medicamentoso padrão e sem alterações de rotina durante ECR. Os principais resultados foram aumento de força muscular respiratória no grupo yôga e modificações autonômicas no grupo de intervenção com técnicas respiratórias. Não foram encontradas alterações significativas na capacidade funcional e nos parâmetros de função diastólica. Os benefícios encontrados no presente estudo devem ser confirmados em estudos maiores e com avaliação de desfechos clínicos para que se possa considerar a indicação destas intervenções em pacientes com IC-FEP. / Patients with heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) have intolerance to efforts and may present inspiratory muscle weakness (IMW), hemodynamic and autonomic changes, consequently impacting quality of life and prognosis. Therefore, this randomized controlled trial (RCT) was conducted to test the hypothesis that an 8-week yoga program and specific breathing techniques with different ventilatory rhythms might be associated with improved inspiratory muscle responses, functional capacity, autonomic nervous system, natriuretic peptides, echocardiographic measurements and quality of life in HFpEF patients , with and without IMW. Thirty-two (32) patients with previous diagnosis of HFpEF, ejection fraction ≥50%, diastolic dysfunction I-III, functional class II-III, ages 45-75 years, of both genders, from outpatient clinics of two university hospitals were included in the study. Patients were randomized to yoga groups (Y = 11 patients) or respiratory techniques training (RT = 11 patients) and control group (C = 10 patients), with standard drug treatment and no routine changes during the study. The main results included increased respiratory muscle strength in the yogic group and improvement in autonomic parameters in the intervention group with respiratory techniques. There were no significant changes in functional capacity and diastolic function parameters. The benefits found in the present study should be confirmed in larger studies evaluating clinical outcomes so that these interventions might be recommended to HFpEF patients.

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