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Formação moral e ação política em Sêneca: entre o sábio e o princeps / Moral formation and political action in Seneca: between the princeps and the sapiens

Taynam Santos Luz Bueno 12 August 2016 (has links)
Este trabalho tem como objeto o pensamento político de Sêneca em sua relação com a filosofia moral estoica. Nossa hipótese é a de que a construção da noção de poder político em Sêneca se dá por meio da vinculação entre duas figuras chave de seu pensamento, a do sábio (sapiens) e a do príncipe (princeps). Isto é, pretende-se mostra, precisamente na leitura do Tratado sobre a clemência (De Clementia), que existe uma íntima relação entre, de um lado, a formação moral do governante e, de outro, as formulações teóricas da doutrina estoica acerca do homem virtuoso, do sapiens. A arte política por excelência, por não se desvincular da Ética (para o estoicismo), é materializada na interrelação existente entre a figura do princeps e a figura do sapiens, implicando, portanto, a formação moral do governante como elemento imprescindível ao bom exercício do poder político. / This paper has as its object the political thought of Seneca in his relation with stoic moral philosophy. The hypothesis is that the construction of the notion of political power in Seneca occurs through the linking between two key figures of his thought, the wise (sapiens) and the prince (princeps). This is intended to show precisely the reading of the Treaty on clemency (De Clementia), that there is a close relationship between, on the one hand, the moral education of the ruler and on the other, the theoretical formulations of the Stoic doctrine of virtuous man sapiens. The political art par excellence, not to avoid its Ethics (for Stoicism), is based upon the interrelationship between the figure of the princeps and the figure of sapiens, implying therefore the moral education of the ruler as an essential element for the proper exercise of the political power.
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Apocolocintose do divino Cláudio: tradução, notas e comentários / Divine Claudio\'s Apocolocintose: translation, notes and comments

Frederico de Sousa Silva 12 December 2008 (has links)
A Apocolocintose do divino Cláudio é a desconstrução da apoteose atribuída pelo senado romano a Cláudio, princeps morto em 54 d.C. e penúltimo César da dinastia Júlio-Claudiana. Este texto de Sêneca estrutura-se de acordo com o gênero sátira menipéia, em que se mesclam prosa e verso, coloquialismos e formas cultas, além de intensas relações que se estabelecem com outros textos greco-romanos. Para isso, Sêneca insere fatos da vida de Cláudio e relaciona-os com situações inesperadas no céu, na terra e no inferno, em um percurso fictício que o princeps romano realiza nesta dessacralização. O texto de Sêneca é uma reação ao exílio sofrido nas mãos deste mesmo princeps, a quem o filósofo veio a servir em 49 d.C. Também é uma reação aos desmandos e crueldades perpetradas por Cláudio e uma forma de enaltecer a imagem de Nero, alçado ao governo de Roma após a morte de Cláudio. Esta dissertação de Mestrado compreende uma introdução ao gênero sátira menipéia, seguida de tradução e notas da Apocolocintose do divino Cláudio, bem como de um comentário críticoanalítico em que se examinam as intenções de Sêneca nesta invectiva contra Cláudio. / Divine Claudios Apocolocintose is the destruction of the apotheosis given by the Roman senate to Claudio, princeps who died in 54 after Christ, and the penultimate Caesar of the Julian-Claudian dynasty. The text by Seneca is, in its structure, in accordance with the genre menippean satire, in which prose and verse, colloquialism and erudite forms of composition are entwined. Besides, the text has intense links with other Greek-Roman texts. In order to do that, Seneca inserts facts of Claudios life and relates them with unexpected situations in heaven, on earth and in hell, in a fictitious path the Roman princeps carries out in this dissacralization. Senecas text is a reaction due to the exile he had to undergo through the hands of the princeps himself, who the philosopher served in 49 after Christ. Its also a reaction to the whimsy deeds and cruelties done by Claudio, and a way of highlighting Neros image, who took the government after Claudios death. This Masters degree paper comprehends and introduction to the genre menippean satire, translation and notes of Divine Claudios Apocolocintose as well as a critic-analytic comment on which Senecas intentions are examined in the invective against Claudio.
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Do mito à tragÃdia: AgamÃmnon entre GrÃcia e Roma / From myth of the tragedy: Agamemnon between Greece and Rome

Pauliane Targino da Silva Bruno 01 July 2013 (has links)
nÃo hà / Na GrÃcia Antiga, mitos como o de AgamÃmnon eram narrados em meios sociais e adaptados ao momento, no qual eram apresentados, possibilitando, assim, vÃrias versÃes de uma mesma narrativa. Acerca do mito de AgamÃmnon, o chefe dos gregos, restaram alguns textos escritos como: na poesia Ãpica, IlÃada e Odisseia de Homero; no poema lÃrico, PÃtica XI de PÃndaro; nas tragÃdias, Oresteia de Ãsquilo, no Ãjax e na Electra de SÃfocles, na HÃcuba, Troianas, AndrÃmaca, Electra, IfigÃnia em TÃuris, Orestes e IfigÃnia em Ãulis de EurÃpides; nos poemas Cantos CÃpriose Retornos do ciclo troiano; e em outras narrativas como a Biblioteca MitolÃgica de Apolodoro e a DescriÃÃo da GrÃcia de PausÃnias. Jà na literatura latina, encontram-se referÃncias ao mito de AgamÃmnon, no Egisto de LÃvio Andronico, na Clitemnestra de Ãcio, na Eneida, de VirgÃlio, nos poemas, A arte de Amar e Metamorfoses de OvÃdio e nas tragÃdias, AgamÃmnon, Troianas e Tiestes de SÃneca. Nessa pesquisa, mostrar-se-à como as obras mencionadas recontam o mito de AgamÃmnon e como Ãsquilo e SÃneca, ao escreverem as suas tragÃdias, ambas intituladas AgamÃmnon, apoderam-se dessa tradiÃÃo literÃria. Analisar-se-à as partes do mito que foram colhidas dessa tradiÃÃo pelos tragediÃgrafos e se tentarà mostrar algumas particularidades dos tragediÃgrafos influenciados por um contexto social, ao recontar esse mito, na tentativa de apresentar uma comparaÃÃo entre os textos quanto ao processo de recriaÃÃo mÃtica feito por Ãsquilo e SÃneca.
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A narrativa de EurÃbates na tragÃdia Agamemnon de SÃneca: um diÃlogo entre gÃneros

Leticia Freitas Alves 27 March 2015 (has links)
nÃo hà / A peÃa em anÃlise neste trabalho, Agamemnon de LÃcio Aneu SÃneca, possui, dentro de seu terceiro ato, uma longa parte narrativa (v. 421-578), realizada por um mensageiro, EurÃbates. EurÃbates narra para a rainha argiva, Clitemnestra, todos os percalÃos por que passaram os gregos no retorno da guerra de Troia. O discurso do mensageiro constitui, por seu carÃter narrativo e sua temÃtica, uma espÃcie de grande interlÃdio Ãpico dentro de uma tragÃdia, o que nos leva a alguns questionamentos: estaria SÃneca colocando em xeque as leis do gÃnero trÃgico ao construir tÃo grande narrativa Ãpica em sua peÃa? A que nÃvel levaria SÃneca a jà tÃo conhecida aproximaÃÃo entre o trÃgico e o Ãpico na Antiguidade? O discurso de EurÃbates, uma vez que possui essa natureza Ãpica, faria alusÃo a poemas Ãpicos e seriam eles importantes para a formaÃÃo de sentido no AgamÃmnon? Como um suposto âdiscurso Ãpicoâ funcionaria nessa tragÃdia? Guiados por tais questionamentos, propomos neste trabalho um estudo do relato da personagem EurÃbates, do ponto de vista do diÃlogo entre o gÃnero trÃgico e o Ãpico e do diÃlogo com outras obras, estabelecido essencialmente atravÃs de alusÃes.
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A amizade nas cartas a LucÃlio de SÃneca / Friendship in the letters to Lucilius Seneca

Gabriel Eleres de Aquino 12 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Se o termo âfilosofiaâ, em seu sentido etimolÃgico significa amor à filosofia, tal amor se manifesta como amizade e este serà um dos temas mais caros aos antigos. Esta dissertaÃÃo,seguindo a metodologia de leitura e anÃlise de textos, convida inicialmente o leitor a refazer o percurso da noÃÃo de philia/amicitia no mundo greco-romano no qual seus fundamentos foram lanÃados e discutidos em pÃginas memorÃveis que vÃo desde os fragmentos de EmpÃdocles de Agrigento, passando pelos diÃlogos platÃnicos como o LÃside, o Banquete e o Fedro, pelos livros VIII e IX da Ãtica a NicÃmaco de AristÃteles, pelas Cartas de Epicuro e pelo diÃlogo Sobre a amizade de CÃcero, este Ãltimo na Roma republicana. Todavia, as pÃginas especialmente dedicadas deste trabalho monogrÃfico sÃo dirigidas à reflexÃo que SÃneca, na Roma imperial, confere à amizade em algumas das Cartas à LucÃlio, desfrutando do Ãcio filosÃfico que a situaÃÃo polÃtica adversa no principado neroniano lhe impÃs. AtravÃs de cartas,forma textual simples e direta de enviar ensinamentos ao jovem LucÃlio, e por que nÃo dizer tambÃm a nÃs, SÃneca repensa as relaÃÃes humanas alÃm das usuais formas de fisiologismo e clientelismo tÃo presentes na vida de patrÃcios e plebeus de seu tempo e propÃe um sentido mais elevado da amizade, no sentido de que esta seja recÃproca, solidÃria e desinteressada, componente fundamental da vida feliz e parte essencial de sua filosofia prÃtica. Foram obtidos os seguintes resultados: a constataÃÃo de que SÃneca nÃo entendeu Epicuro em relaÃÃo a amizade, que a sua forma de pensar o SÃbio à mais humana do que ocorria antes dele, pois apresenta um sÃbio que sente vontade de ter amigos e sente prazer em ter amigos e a sua escolha em tratar da amizade por meio de epÃstolas à feita por pensar que esse à o melhor modo de abordÃ-las. / If the term "philosophy" in its etymological sense means love for philosophy, that love manifests itself as friendship and this will be one of the most expensive to old themes. This dissertation, following the methodology of reading and analyzing texts, initially invites the reader to retrace the route of the notion of philia/amicitia in the Greco-Roman world in which its foundations were laid and discussed in memorable pages ranging from the fragments of Empedocles of Agrigentum, through the platonic dialogues as Lysis, the Symposium and Phaedrus, the books VIII and IX of the Nicomachean Ethics of Aristotle, Epicurus the letters and dialogue On friendship of Cicero, the last one latter in Republican Rome. However, the pages especially dedicated this monograph are directed to reflection that Seneca, in imperial Rome, gives the friendship in some of the Moral letters to Lucilius, enjoying the philosophical idleness that the adverse political situation in neroniano principality has imposed. Through letters, simple and straightforward textual form to send teaching the young Lucilio, and why not tell us, Seneca rethinks human relationships beyond the usual forms of patronage and clientelism so present in the life of patricians and plebeians of their time and proposes a higher sense of friendship, in the sense that this is reciprocal, caring and unselfish, fundamental component of the happy life and essential part of his practical philosophy. The following results were obtained: the realization that Seneca did not understand Epicurus in relation to friendship, that your way of thinking the Sage is more human than occurred before it, because it presents a sage who feel like having friends and takes pleasure in have friends and your choice in dealing with friendship through letters is made to think that this is the best way to address them.
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O problema da felicidade em Seneca e Marco Aurelio

Bezerra, David, 1967- 28 July 2018 (has links)
Orientador : Francisco Benjamin de Souza Netto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-28T07:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bezerra_David_M.pdf: 8159746 bytes, checksum: c6e141dffc721706f1b811962b356536 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: "O problema da felicidade em Sêneca e Marco Aurélio" tem como propósito definir o conceito de felicidade para os autores estóicos do segundo período, chamado Estoicismo imperial, a partir dos filósofos Sêneca( 4 a . C.- 65) e Marco Aurélio( 121-180). O texto procura estabelecer também o universo em tomo da questão felicidade, isto é, busca estabelecer os conceitos de dor, destino e paixão e de que forma eles se relacionam, segundo à razão estóica, à possibilidade ou impossibilidade do alcance da felicidade / Abstract: "The problem of happiness in Seneca and Marcus Aurelius" intent to definy the concept ofhappiness to the stoics authors ofthe second period, called Imperial Stoicism, trough out the philosophers Seneca(4 b. C.- 65 a . d.) and Marcus Aurelius(121- 180). The dissertation whishes establishes, too, the universe around the matter happiness, i. e., it wants to put the concepts of pain, destiny and passion and by which way they match, in accord to stoic reason, to the possibility or impossibility of reach ofhappiness / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Pequenos poderes na Roma imperial: o povo miúdo na ótima de Sêneca / Little powers in Imperial Rome: the small people under Seneca\'s view

Luciane Munhoz de Omena 03 August 2007 (has links)
A temática do presente trabalho perpassa a discussão sobre as relações de poder estabelecidas entre os setores subalternos e seus superiores hierárquicos da sociedade romana, a partir das obras filosófica e literária de Lucius Anneus Seneca. Do ponto de vista estrutural, o trabalho dividiu-se em três partes principais: 1) A construção dos setores subalternos pela historiografia contemporânea, na qual expusemos e criticamos a construção historiográfica contemporânea de que a plebs romana seria ociosa e, sobretudo, a viabilidade de utilizar Sêneca como fonte documental; 2) A trajetória social, política e textual de Sêneca, em que analisamos o período histórico vivido por Sêneca e suas idéias; 3) A visão sóciopolítica dos setores subalternos nas obras de Sêneca, com a qual abordamos a maneira com que Sêneca construiu a imagem dos setores subalternos (e.g. ingenui, alipius, gladiator) e como desenvolviam estratégias de afirmação social com seus superiores, apresentando dessa maneira, uma realidade social muito mais conflituosa do que aquela interpretada pela historiografia. / The aim of the present study goes through the discussion on the power relationships established between subaltern sectors and his hierarchical superiors in the Roman society, based upon the Lucius Anneus Seneca\'s philosophical and literary composition. From a structural point of view, the work is divided in three mains parts: 1) The construction of the subaltern sectors by the contemporary historiography, in which we introduce and criticize the current historiography construction of the Roman plebs as being idleness, and above all, the practicability of using Seneca\'s work as documental source; 2) The social, political and textual Seneca\'s career, where we analyze the epoch when Seneca lived and its assumption; 3) The social-political view of the subaltern sectors at the Seneca\'s composition, with which we approach the way Seneca constructed the image of the subaltern sectors (e.g. ingenui, alipilus, gladiator) and how these classes used to develop strategies for a social affirmative with their superiors, and then exposing a more conflicting social reality than that presented by the historiography.
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A centralização do poder nas obras de Clementia e Divi Clavdii Apocolocyntosis, de Seneca

Omena, Luciane Munhoz de 16 May 2002 (has links)
Orientador : Pedro Paulo Abreu Funari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-01T05:33:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Omena_LucianeMunhozde_M.pdf: 6586508 bytes, checksum: 00f07f54582641e3c742e2df7b91afc0 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Estudamos os manuscritos De Clementia e Diui Claudii Apocolocyntosis, de Sêneca que propiciasse especular as razões pelas quais o filósofo optou por regime centralizado em que o princeps era retratado como o agente ordenador da sociedade. Buscamos compreender, igualmente, a interpretação historiográfica que idealizava Sêneca como o propugnador da divisão de potestas entre o Soberano e o Senado / Abstract: We study of the manuscripts of De Clementia and Diui Claudii Apocolocyntosis, by Seneca, that propitiated to speculate the reasons for the which the philosopher opted for centralized regime in which the princeps was portrayed as the orderer agent of the society. We aim at understanding also, the historiography interpretation that idealized Seneca as the upholder of the potestas division between Sovereign and Senate / Mestrado / Mestre em História
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Le thème de l'amitie selon Sénèque.

Farley, Charles-Henri Roger January 1968 (has links)
No description available.
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Seneca Township: A Study in Settlement and Land Utilization

Lowden, Thomas M. 05 1900 (has links)
This thesis was presented to the Department of Geography in partial fulfilment of the requirements for the degree Bachelor of Arts. / An abstract is not provided. / Thesis / Bachelor of Arts (BA)

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