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Leucoplasia oral: tratamento cirúrgico com laser de CO2 e de diodo e análise por imuno-histoquímica da expressão de proteínas relacionadas à carcinogênese (p53, COX-2 e EGFR) / Oral leukoplakia: surgical treatment with CO2 and diode lasers and analysis of the expression of proteins related to carcinogenesis (p53, COX-2 e EGFR) by immunohistochemistry

Vivian Cunha Galletta Kern 03 March 2010 (has links)
Leucoplasia oral (LO) é uma lesão potencialmente maligna, definida como uma placa branca que não pode ser caracterizada como outra doença da mucosa oral. Dentro de certo consenso, as LOs devem ser tratadas, mas nenhum tratamento disponível tem a capacidade de prevenir a transformação maligna. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico das LOs por lasers de CO2 e diodo e verificar a ocorrência de desfechos clínicos de recidivas, desenvolvimento de novas lesões ou transformação maligna após o tratamento. Adicionalmente foi realizado estudo imunohistoquímico em material biopsiado das lesões e em tecido normal gengival (grupo controle). Fatores reconhecidamente de risco como hábitos nocivos (álcool e tabagismo), características clínicas das lesões, grau de displasia, bem como a expressão dos anticorpos investigados, foram analisados e relacionados com a ocorrência de desfechos clínicos em 40 pacientes atendidos no ambulatório de Estomatologia Clínica. Os cortes histológicos das lesões foram classificados de acordo com o grau de displasia e com um sistema binário, e subsequentemente foram testados para os anticorpos anti-p53, anti-COX-2 e anti- EGFR através de reação imuno-histoquímica. Análise de Kaplan-Meier, seguida do teste de log-rank e análise de regressão de Cox avaliaram a ocorrência de recorrência, desenvolvimento de novas lesões e transformação maligna e possíveis fatores relacionados com esses desfechos clínicos. Teste de odds ratio e de x2 avaliaram a expressão dos anticorpos investigados em LOs e grupo controle. Pacientes com LO apresentaram idade média de 60,5 anos e a relação homem/mulher foi de 1,35:1. Hábitos de tabagismo e etilismo foram prevalentes em homens. A maior parte das lesões era < 2 cm (57,1%), tinha aspecto homogêneo (67,3%) e displasia epitelial (61,2%); apenas 7 lesões eram de alto risco (sistema binário). Desfechos clínicos de recorrência, desenvolvimento de novas lesões ou transformação maligna foram observados em 37,5% dos pacientes; 2 pacientes desenvolveram malignidade em sítios distintos da LO inicial. Análise estatística mostrou associação entre desfecho de recorrência e lesões de alto risco, e entre desfecho de desenvolvimento de novas lesões e mulheres acima de 60 anos. Os anticorpos p53 e COX-2 foram mais expressos em LOs que no grupo controle, mas a expressão de nenhum anticorpo foi relacionada com os desfechos clínicos avaliados. O tratamento por lasers de alta potência (CO2 e diodo) mostrou-se eficiente na remoção das lesões, embora não tenha evitado desfechos clínicos de recorrência, desenvolvimento de novas lesões e transformação maligna. Lesões de alto risco e mulheres acima de 60 anos constituíram fatores de risco aos desfechos clínicos, enquanto os anticorpos analisados não foram eficientes para prognosticar a evolução das LOs. / Oral leukoplakia (OL) is a potentially malignant lesion, defined as a white patch that cannot be characterized as any other disease of the oral mucosa. In general, OL should be treated; however no treatment available has been able to prevent malignant transformation. The aim of this study was to evaluate the efficacy of surgical treatment with CO2 and diode lasers in 40 patients with OL and the occurrence of clinical outcomes of recurrence, development of new lesions or malignant transformation, after treatment. Additionally, an immunohistochemistry study was performed in OL biopsy-specimen and in gingival normal tissue (control group). Recognized risk factors such as habits (alcohol and tobacco), clinical characteristics of lesions, grade of dysplasia, as well as the expression of immunohistochemistry reaction were analyzed. Histological slides of lesions were classified according to the grade of dysplasia and a binary system, and subsequently tested for the anti-p53, anti-COX-2 and anti-EGFR antibodies by immunohistochemistry assay. Kaplan-Meier analysis along with log-rank test and Cox regression analysis were used to assess the occurrence of clinical outcomes and the association with risk factors. Odds ratio and x2 tests evaluated the expression of the investigated antibodies in OLs and in the control group. Patients with OL had a mean age of 60.5 years and the men/women ratio was of 1.35:1. Smoking and alcohol habits were more prevalent among men than in women. Lesions were clinically characterized as measuring less than 2 cm (57.1%), with a homogenous aspect (67.3%) and histologically with epithelial dysplasia (61.2%); only 7 lesions were classified as of high-risk (binary system). Clinical outcomes (recurrence, development of new lesions and malignant transformation) were observed in 37.5% patients; 2 patients developed malignancy in areas distant from the initial OL site. Statistical analysis showed association between recurrence and high-risk lesions, and between development of new lesions and women over 60 years old. Anti-P53 and anti-COX-2 antibodies were more expressed among OL than in the control group, but no antibody expression was related to the clinical outcomes analyzed. Surgical treatment with high-power lasers (CO2 and diode) showed to be efficient in the removal of OL lesions, but it did not avoid clinical outcomes of recurrence, development of new lesions and malignant transformation. High-risk lesions and women over 60 years old constituted risk factors for the clinical outcomes, while the analized antibodies were not usefull markers to characterize OL lesions with higher risk of malignancy.
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Anticorpo anti-P ribossomal em pacientes com glomerulonefrite lúpica: marcador de melhor sobrevida renal? / Antibodies to ribossomal P proteins in lúpus nephritis: a surrogate marker for a better renal survival?

Patrícia Andrade de Macêdo 17 January 2014 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um dos marcadores sorológicos do lúpus eritematoso sistêmico, previamente associado a glomerulonefrite lúpica classe V (ISN-RPS). Neste trabalho foi avaliado o prognóstico renal em pacientes que possuem positividade para este anticorpo. Sessenta pacientes foram avaliados para parâmetros de sobrevida renal. Onze pacientes (18%) apresentaram positividade sorológica exclusiva para anticorpo anti-P ribossomal e vinte e oito pacientes (47%) para anti-dsDNA. Ao final do período de seguimento, foi observado que os pacientes anti-P positivos apresentaram uma maior sobrevida renal (11,0 ± 4,5 vs. 9,2 ± 4,5 anos, p=0,03) quando comparados aqueles anti-P negativos, assim como menor frequência de necessidade de terapia substitutiva renal (0 vs. 35% p = 0,025). Pacientes anti-P positivos apresentaram também maior frequência de classe V (91% vs. 31%, p < 0.001) e menor incidência de alterações proliferativas (45% vs. 82%, p = 0,021) na avaliação da biópsia renal quando comparados aos pacientes sem a positividade para este anticorpo. Os dados reforçam a hipótese de que o anticorpo anti-P é um marcador útil de um melhor prognóstico renal em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico / Antibodies to ribossomal P proteins are one of the serologic markers of systemic lupus erythematosus, previously described as associated to class V lupus glomerulonephritis (ISN-RPS). Our study assessed renal prognosis in patients with anti-P antibodies. Sixty consecutive SLE patients with biopsyproven nephritis (2004 ISN/RPS) were evaluated for renal survival parameters. Eleven patients (18%) had exclusive anti-P positivity and 28 (47%) patients anti-dsDNA. The post-biopsy follow-up analysis demonstrated that anti-P positive patients disclosed better renal survival (11.0 ± 4.5 vs. 9.2 ± 4.5 years, p = 0.03) as well as lower frequency of patients requiring dialysis (0 vs. 35% p = 0.025). The frequency of class V nephritis was higher in anti-P positive patients (91% vs. 31%, p < 0.001) and the occurrence of proliferative lesions at biopsy was lower in these patients (45% vs. 82%, p=0.021). Our data supports the notion that anti-P antibody is a valuable marker to predict a better long-term renal outcome in lupus patients
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Estudo de fase II de substituição do 5-FU por capecitabina no esquema de quimio-radioterapia em pacientes com carcinoma de células escamosas do canal anal / Phase II study of capecitabine in substitution of 5-FU in the chemoradiotherapy regimen for patients with squamous cell carcinoma of the anal canal

Suilane Coelho Ribeiro Oliveira 30 January 2015 (has links)
Introdução: O carcinoma de células escamosas (CEC) do canal anal é uma neoplasia pouco frequente, correspondendo a 1-5% dos tumores intestinais. Entretanto, o risco de CEC do canal anal vem crescendo. O tratamento padrão do CEC de canal anal nos estádios II-III consiste em 5-fluorouracil infusional associado a mitomicina-C e radioterapia, desde 1974. Estudos clínicos com o objetivo de identificar novos esquemas terapêuticos mais convenientes para câncer do canal anal devem continuar. Métodos: Pacientes com CEC de canal anal T2-4N0M0 ou T (qualquer) N1-3M0, com bom performance clínico, função renal e hematológica normais foram tratados com capecitabina 825 mg/m2 12/12 horas durante a radioterapia associada a dose única de mitomicina-C 15 mg/m2 no Dia 1. O objetivo primário do estudo foi determinar a taxa de controle local em 6 meses da associação de capecitabina, mitomicina-C e radioterapia em pacientes com câncer do canal anal. Os objetivos secundários foram determinar a taxa de toxicidade aguda graus 3-4, conforme os critérios da CTCaev4.0, taxa de resposta completa 6 semanas após término da quimio-radioterapia, sobrevida global e livre de progressão e taxa de colostomia em 1 ano. O tamanho da amostra foi calculado usando a ferramenta \"estágio único de Fleming\". Considerando 85% de eventos esperados (taxa de controle local em 6 meses), 1 desvio padrão e 5% de erro alfa, o tamanho ideal da amostra foi de 51 pacientes. Resultados: De novembro/2010 a fevereiro/2014, 51 pacientes foram incluídos, sendo avaliados 43 pacientes. Dezessete pacientes (39,5%) tinham estádio II, 11 (25,6%) estádio IIIA e 15 (34,9%) estádio IIIB. O seguimento mediano foi de 23,1 meses. Entre os pacientes que foram avaliados em 6 meses, 3 (7%) apresentaram resposta clínica parcial, 37 (86%) tiveram resposta clínica completa e 3 (7%) apresentaram progressão de doença. O controle loco-regional em 6 meses foi de 86%. Em relação às toxicidades graus 3-4, observaram-se diarreia grau 3, em 4,6% dos pacientes, radiodermite grau 3, em 23,2%, vômitos grau 3, em 2,3%, plaquetopenia graus 3-4, em 6,9%, leucopenia grau 3, em 6,9%, e linfopenia grau 3, em 11,6%. Um paciente HIV positivo (2,3%) apresentou choque séptico grau 4, pneumonia grau 4, meningoencefalite herpética grau 4 e síndrome de ativação macrofágica grau 4. A taxa de colostomia foi de 18,6%. Conclusão: Capecitabina e mitomicina-C são um tratamento bem tolerado em pacientes com carcinoma de canal anal, com controle loco-regional em 6 meses em 86% dos pacientes. Palavras-chave: carcinoma de células escamosas, câncer anal, capecitabina, radioterapia, mitomicina-c / Background: Squamous cell carcinoma (SCC) of the anal canal is an uncommon malignancy accounting for 1-5% of intestinal tumors; however, its incidence has been increasing. Treatment for stage II and III anal canal SCC is infusional 5-fluorouracil associated with mitomycin and radiotherapy, since 1974. More convenient treatments for patients are needed. Methods: Patients with SCC of anal cancer T2-4N0M0 or T (any) N1-3M0, with good performance status, normal blood, and renal function were treated with capecitabine 825 mg/m2 bid during radiotherapy associated with a single dose of mitomycin 15 mg/m2 on day 1. Primary objective was local control rate at 6 months determined by clinical examination and radiological assessment. Sample size was calculated using Fleming single stage design. Results: From november/2010 to february/2014 51 patients were initially included, however 43 patients were assessed. Seventeen patients (39.5%) were stage II, 11 patients (25.6%) stage IIIA, and 15 patients (34.9%) stage IIIB. Four patients (9.3%) were HIV-positive, while 39 (90.7%) were HIV-negative. Median follow-up was 23.1 months. Among patients who finished the treatment and were reevaluated at 6 months 3 patients (7%) presented partial response, 37 patients (86%) had complete response, and 3 patients developed progression of the disease (7%). Regarding grade 3-4 toxicities, 10 patients (23.2%) had grade 3 radiodermitis, 3 patients (6.9%) had grade 3-4 thrombocytopenia, 5 (11.6%) had grade 3 lymphopenia, 1 patient (2.3%) had grade 3 vomiting, 2 patients (4.6%) had grade 3 diarrhea and 3 patients (6.9%) had grade 3 leukopenia. One HIV+ patient had septic shock, pneumonia, herpetic encephalitis and macrophage activation syndrome. Colostomy rate was 18.6%. Conclusions: Capecitabine and mitomycin with radiotherapy seem to be a safe treatment for SCC of the anal cancer, with a complete response rate in 6 months of 86%
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Análise e comparação da expressão imunoistoquímica de marcadores moleculares (ERCC1, Bcl-2, Lin28a e Ki67) potencialmente preditores de resposta à quimioterapia em carcinomas neuroendócrinos extra-pulmonares e carcinoma de pequenas células de pulmão / Evaluation of biomarkers (ERCC1, BCL-2, Lin28a e Ki67) potencially predictive of response and prognosis in patients with high-grade extrapulmonary neuroendocrine carcinomas or small cell lung cancer treated with platin-based chemotherapy

Juliana Florinda de Mendonça Rêgo 21 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma de pulmão de pequenas células (CPPC) e o carcinoma neuroendócrino (CNE) extra-pulmonar apresentam características histopatológicas e tratamentos similares, porém os desfechos encontrados nos dois grupos podem ser diferentes. Avaliamos a expressão de alguns biomarcadores e a associação destes com taxa de resposta (TR) à quimioterapia baseada em platina e sobrevida global (SG) nos dois grupos. METODOS: Realizamos estudo retrospectivo de pacientes com CPPC e CNE extra-pulmonares tratados com quimioterapia baseada em platina. Todas as amostras tumorais foram revisadas pelo mesmo patologista (R.S.S.M.) e analisadas quanto a expressão imunoistoquímica de Ki-67, ERCC1, Bcl-2 e Lin28a, a qual foi determinada através do H-escore (calculado multiplicando o produto da intensidade da coloração - 0 a 3 - com a porcentagem de células positivas - 0 a 100 -, podendo variar de 0 a 300 - positivo quando >= 200). Os biomarcadores foram analisados tanto como variáveis contínuas quanto categóricas e a TR foi determinada por RECIST 1.1. A associação entre a expressão de cada biomarcador e a TR foi avaliada através do teste de qui-quadrado ou teste exato de Fisher para variáveis categóricas e regressão logística simples para variáveis contínuas. Sobrevida global foi estimada por Kaplan-Meier e as curvas foram comparadas por log-rank. O modelo de regressão de cox foi utilizado para avaliar associação entre SG e a expressão de biomarcadores como variável contínua. RESULTADOS: Entre Julho de 2006 e Julho de 2014, 142 pacientes foram identificados: N=82 (57,7%) com CPPC e N=60 (42,3%) com CNE extra-pulmonar. As características clínicas eram semelhantes em ambos os grupos. Mediana de ki67 foi de 60% (7-100) no CPPC e de 50% (20-95%) no segundo grupo (p=0,858). Com uma mediana de 5 ciclos por paciente (N=123 elegíveis para análise de TR), a TR foi de 86,8% no CPPC, enquanto nos com CNE extra-pulmonar, foi de 44,6% (p < 0.001). A mediana de SG (N=132 elegíveis para análise da SG) foi similar entre os grupos (10,3 meses em CPPC e 11,1 meses em CNE extra-pulmonar; p=0,069). Não houve diferença no padrão de expressão do ERCC1 (p=0,277) e do Lin28a (p=0,051) entre os grupos. Bcl2 foi expresso em 38 pacientes (46,3%) com CPPC e em 17 pacientes (28,3%) com CNE extra-pulmonar (p=0,030). Apenas no grupo com CNE extra-pulmonar, a alta expressão do Bcl2 foi associada com pior prognóstico (8,0 meses vs 14,7 meses; p=0,025). A expressão dos demais marcadores em CNE extra-pulmonar e dos quatro em CPPC não apresentou influência sobre a SG, não havendo também associação entre estes e a taxa de resposta à quimioterapia. Dentre os pacientes com CNE extra-pulmonar, não houve diferença na SG ou na TR entre os pacientes com carcinoma bem diferenciado (N=13;) e com carcinoma pouco diferenciado (N=47). CONCLUSÃO: Apesar do CPPC e do CNE extra-pulmonar serem tratados de forma semelhante, nesta coorte a taxa de resposta entre os grupos foi significativamente diferente. Quando comparado com CPPC, os pacientes com CNE extra-pulmonar apresentam uma menor responsividade à quimioterapia baseada em platina, mas com tendência a maior SG. Dentre os CNE extra-pulmonares, a alta expressão de Bcl-2 foi associada a pior prognóstico. Os demais biomarcadores não apresentaram papel preditor de resposta ou prognóstico / INTRODUCTION: Small cell lung cancer (SCLC) and high-grade extrapulmonary neuroendocrine carcinomas (EPNEC) share similar histopathological features and treatment, but outcomes may differ. We evaluated the expression of biomarkers and their association with response rate (RR) to platin-based chemotherapy and overall survival (OS) in these entities. METHODS: We conducted a retrospective analysis of patients with advanced EPNEC and SCLC treated with platinum-based chemotherapy. A single pathologist (R.S.S.M.) revised all samples. Paraffin-embedded tumor samples were tested for Ki-67, ERCC1, Bcl-2 and Lin28a expression by immunohistochemistry (IHC). Final IHC score (H-score) was calculated multiplying the intensity of staining by grading (0-300, with >= 200 considered positive). Biomarkers were analyzed as both categorical and continuous variables. RR was determined by RECIST 1.1. Associations between each biomarkers expression and RR were assessed using Chi-square or Fisher\'s exact test for categorical variables and univariate logistic regression for continuous variables. OS was estimated by the Kaplan-Meier method and curves were compared by log-rank. Cox regression analysis was used to evaluate any association between biomarkers expression (continuous variables) and OS. RESULTS: From July 2006 to July 2014, 142 patients were identified: N=82 (57,7%) with SCLC and N=60 (42,3%) with EPNEC. Baseline clinical characteristics were similar. Median Ki67 was 60% (7-100) among SCLC patients and 50% (20-95%) in EPNEC (p=0,858). With a median of 5 cycles per patient in both groups (N=123 evaluable patients), the RR was significantly higher in the SCLC group (86,8% vs 44.6%; p < 0.001). Median OS (N=132 evaluable patients) was similar between the groups (10.3 months in SCLC and 11.1 months in EPNEC; p=0,069). In the EPNEC group, there wasn\'t any difference in OS or RR between the patients with welldifferentiated (N=13) and poorly differentiated carcinoma (N=47). ERCC1 (p=0.277) and Lin28a (p=0.051) were similarly expressed between the groups. Bcl2 was expressed in 38 SCLC patients (46.3%) and in 17 EPNEC patients (28.3%; p=0.030). Only in the EPNEC group, Bcl2 high expression was associated with worse survival (8.0 months vs 14.7 months; p = 0.025). RR to chemotherapy was not influenced by the expression of the ERCC1, Lin28a, Bcl-2, Ki-67 in either EPNEC or SCLC groups. CONCLUSION: Even though SCLC and EPNEC are treated similarly, in this cohort, the rate response differed significantly. When compared with SCLC, patients with EPNEC apparently had tumors less responsive to platin-based chemotherapy, but tended to live longer. In EPNEC treated with platin, high expression of Bcl2 was associated with poor prognosis. We could not identify additional predictive or prognostic biomarkers
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Associação entre polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória e a suscetibilidade, progressão e prognóstico do câncer gástrico / Association between polymorphisms in inflammatory response related-genes and the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer

Tatiane Katsue Furuya 17 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A persistência de um microambiente cronicamente inflamado no estômago tem sido descrita como um componente crítico tanto para a iniciação, quanto para a progressão tumoral. Além disso, variações genéticas tem demonstrado influenciar na variabilidade interindividual da resposta inflamatória. Desta forma, esse estudo teve como objetivo investigar a associação de polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória com o risco para o desenvolvimento do câncer gástrico, com suas variáveis anatomopatológicas e com a sobrevida global e livre de doença em uma amostra da população Brasileira. MÉTODOS: Dezesseis variantes genéticas selecionadas em onze genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB e TP53) foram genotipadas em 262 indivíduos controles e 178 pacientes diagnosticados com câncer gástrico. As análises de associações genéticas foram realizadas em diferentes modelos (Genótipos, Alelos, Dominante e Recessivo) considerando a amostra total de casos (N=178) e estratificada somente para os casos com o subtipo histológico difuso de Lauren (N=112). Também foi investigado o desequilíbrio de ligação entre os polimorfismos e as análises de associação com os haplótipos formados foram realizadas por meio dos softwares Haploview e PLINK. RESULTADOS: No estudo caso-controle, indivíduos portadores do alelo Pro do polimorfismo rs1042522 (TP53) apresentaram risco cerca de duas vezes maior em desenvolver o câncer gástrico em análise multivariada, sendo esse risco ainda maior quando considerado somente os casos com o subtipo difuso. Por outro lado, a presença do alelo A do polimorfismo rs699947 (VEGFA) foi associada com uma proteção para o câncer gástrico. Em relação às variáveis anatomopatológicas, os polimorfismos rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 e rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) e rs1042522 (TP53) foram significativamente associados com características de pior progressão da doença, enquanto que rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) e rs3025039 (VEGFA) foram associados às variáveis de melhor progressão da doença, na amostra total de casos. Também foi observado que o polimorfismo rs909253 (TNFB) foi capaz de predizer uma melhor progressão da doença quando considerado somente os casos com subtipo difuso. Além disso, em relação ao impacto sobre a sobrevida, rs909253 (TNFB) foi associado a um melhor prognóstico quando analisadas ambas as curvas de sobrevida global e livre de doença, enquanto que portadores do alelo His do polimorfismo rs4644 (LGALS3) apresentaram um pior prognóstico com menor tempo de sobrevida livre de doença. Por fim, nas análises de associação com os haplótipos, identificamos que o haplótipo CTC (formado por rs699947, rs833061 e rs2010963 do gene VEGFA), demonstrou ser um fator de maior suscetibilidade ao câncer gástrico. Também foram observadas associações entre o haplótipo GG (TNFB/TNFA) e invasão perineural; haplótipo ACG (VEGFA) e invasão sanguínea; haplótipo CTC (VEGFA) e invasão para outros órgãos; haplótipo GT (rs689466 e rs5275 do gene COX-2) e subtipo histológico intestinal. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo nos ajudaram a esclarecer o potencial papel desses polimorfismos em genes envolvidos com a modulação da resposta inflamatória na patogênese do câncer gástrico, indicando que variantes genéticas do hospedeiro atuam conjuntamente com outros fatores, influenciando na suscetibilidade, progressão e prognóstico dessa doença / INTRODUCTION: The chronic inflammatory microenvironment in the stomach has been described as a critical component for both tumor initiation and progression. Furthermore, genetic variants have shown to influence the interindividual variations in the inflammatory response. Therefore, we aimed to investigate whether polymorphisms in inflammatory response related-genes were associated with risk for gastric tumor development, clinical outcomes, overall and disease free survival of this disease in a Brazilian population sample. METHODS: Sixteen selected genetic variants in eleven genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB and TP53) were genotyped in 262 control individuals and 178 gastric cancer patients. Genetic association analyses were investigated in different models (Genotype, Allele, Dominant and Recessive) in both total sample (N=178) and stratified for the diffuse histological subtype based on Lauren´s classification (N=112). We also calculated the linkage disequilibrium among the polymorphisms and the haplotype associations were carried out using Haploview and PLINK softwares. RESULTS: In the case-control study, rs1042522 (TP53) Pro allele carriers presented about 2-fold higher risk for developing gastric cancer in a multivariate analysis and this association was even stronger when analyzing only cases with the diffuse subtype. On the other hand, the presence of A allele of rs699947 (VEGFA) was associated with a protection for developing gastric cancer. About the significant associations detected with the clinicopathological features, we found that rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 and rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) and rs1042522 (TP53) were able to predict outcomes associated with a worse progression of the disease while rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) and rs3025039 (VEGFA) were associated with better outcomes in the total sample. We also observed that the polymorphism rs909253 (TNFB) was able to predict a better outcome only for the individuals diagnosed with the diffuse subtype. Additionally, regarding the impact on the survival curves, rs909253 (TNFB) was associated with a better prognosis when analyzing both the overall and disease-free survivals while rs4644 (LGALS3) His allele carriers presented a worse prognosis with shorter disease-free survival. Finally, concerning the haplotype associations, we found that CTC haplotype (composed by rs699947, rs833061 and rs2010963 of VEGFA) showed an association with gastric malignancy. We also observed associations between GG haplotype (TNFB/TNFA) and perineural invasion; ACG haplotype (VEGFA) and venous vascular invasion; CTC haplotype (VEGFA) and invasion to other organs and GT haplotype (rs689466 and rs5275 of COX-2 gene) and the intestinal histologic subtype. CONCLUSIONS: These results helped us to clarify the potential role of these polymorphisms in genes involved in the modulation of the inflammatory response in the pathogenesis of gastric malignancy, highlighting that the host genetic variants act together with other factors to influence in the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer
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A importância da tríplice endoscopia no diagnóstico de neoplasias primárias múltiplas em pacientes com carcinoma epidermóide de vias aerodigestivas superiores / Importance of triple endoscopy in the diagnosis of multiple primary tumors in patients with upper aerodigestive tract squamous cell carcinoma

Antonio Vitor Martins Priante 12 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com carcinomas das vias aerodigestivas superiores (VADS) apresentam um alto risco de desenvolver outros cânceres tanto simultaneamente quanto subsequentemente. A maioria destes tumores ocorre nas VADS, pulmões ou esôfago. A tríplice endoscopia (laringoscopia, endoscopia digestiva alta e broncoscopia) possibilita o diagnostico de lesões precursoras e de tumores invasivos. No entanto, a maioria dos estudos limita-se a descrever a frequência de diagnósticos, mas não os resultados do tratamento e o impacto na sobrevida. OBJETIVOS: Avaliar a importância da tríplice endoscopia para o diagnóstico de neoplasias primárias múltiplas e as diferenças no estadiamento e nas taxas de sobrevida de pacientes com carcinoma epidermóide de VADS. Caracterizar o perfil e analisar fatores de risco para neoplasias primárias múltiplas. MÉTODOS: Trata-se de estudo caso-controle retrospectivo em que foram incluídos pacientes com carcinoma epidermóide de VADS, submetidos à tríplice endoscopia antes do início do tratamento (grupo tríplice endoscopia), pareados, por sexo, idade e localização, estádio clínico e tratamento do tumor primário, com pacientes não submetidos à tríplice endoscopia na avaliação inicial (grupo controle). RESULTADOS: Foram incluídos 135 pacientes em cada grupo. No grupo tríplice endoscopia ocorreram mais diagnósticos de segundo tumor primário (STP), 34 (17 simultâneos e 17 metacrônicos), do que no grupo controle, 20 (1 simultâneo e 19 metacrônicos). Não foi identificada diferença significativa entre o estadiamento dos tumores de grupo tríplice endoscopia e do grupo controle. As curvas de sobrevida global, específica por câncer, livre de doença e pós-STP foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida livre de STP foi maior no grupo controle. Na análise multivariada foram identificados como fatores prognósticos independentes para a sobrevida, o sexo (feminino, RR 0,51, IC 0,30 0,88), a idade (maior que 57 anos, RR 1,73, IC 1,29 2,31), a localização do tumor primário (laringe, RR 0,60, IC 0,39 0,93), o estádio N (N2 e N3, RR 1,78, IC 1,26 2,51) e o estádio clínico do tumor primário (III e IV, RR 2,75, IC 1,69 4,46). As variáveis independentes relacionadas ao diagnóstico e à ocorrência de STP foram a realização de tríplice endoscopia (RR 1,93; IC 95% 1,02 - 3,65), o tipo de tratamento do tumor primário (cirurgia exclusiva, RR 3,14; IC 95% 1,11 - 8,85) e o tempo de seguimento (maior que 24 meses, RR 3,69; IC 95% 1,19 - 11,47). CONCLUSÃO: Não ocorreu diferença no estádio clínico dos STP e nas sobrevidas global, específica por câncer, livre de doença e pós-STP entre o grupo tríplice endoscopia e o grupo controle. Foram identificados como fatores independentes relacionados ao diagnóstico e a ocorrência de STP o tratamento realizado (cirurgia exclusiva), o tempo de seguimento (maior que 24 meses) e a realização da tríplice endoscopia. / INTRODUCTION: Patients with upper aerodigestive tract (UADT) carcinomas have a high risk of developing others cancers simultaneously or subsequently. Most of these tumors occur in UADT, lungs or esophagus. Triple endoscopy (laryngoscopy, endoscopy and bronchoscopy) enables the diagnosis of premalignant and invasive tumors. However, most of the studies describe only the frequency of the diagnosis, but not the results of treatment and its impact on survival. OBJECTIVES: To evaluate the importance of triple endoscopy for the diagnosis of multiple primary tumors and the differences in clinical stage and survival rates of patients with squamous cell carcinoma of the UADT. To characterize and to analyze the risk factors for multiple primary tumors. METHODS: This is a case-control study that included patients with squamous cell carcinoma of the UADT, that were submitted to a triple endoscopy before the first treatment (triple endoscopy group), matched by sex, age and location, clinical stage and treatment of primary tumor, with patients not undergoing triple endoscopy in the initial evaluation (control group). RESULTS: One hundred and thirty five patients were included in each group. The diagnosis of second primary tumor (SPT) was more frequent in the triple endoscopy group than in the control group, 34 (17 simultaneous and 17 metachronous) and 20 cases (1 simultaneous and 19 metachronous), respectively. No significant difference was found between the clinical stage of triple endoscopy group and the control group. The curves of overall survival, cancer specific, disease-free and after SPT were similar in both groups. The SPT free survival was higher in the control group. In the multivariate analysis were identified as independent prognostic factors for survival, sex (women, RR 0.51, CI 0.30 - 0.88), age (older than 57 years, RR 1.73, CI 1.29 - 2.31), the primary tumor site (larynx, RR 0.60, CI 0.39 - 0.93), N stage (N2 and N3, RR 1.78, CI 1.26 - 2.51) and the clinical stage of primary tumor (III and IV, RR 2.75, CI 1.69 - 4.46). The independent variables related to the diagnosis and the occurrence of SPT were triple endoscopy (RR 1.93, 95% CI 1.02 - 3.65), the primary tumor treatment (surgery alone, RR 3.14, 95% CI 1.11 - 8.85) and follow-up (greater than 24 months, RR 3.69, 95% CI 1.19 - 11.47). CONCLUSION: There was no difference in the clinical stage of the SPT and overall survival, cancer specific, disease-free and post SPT between the triple endoscopy group and control group. As independent predictors for the diagnosis and the occurrence of SPT were treatment performed (just surgery), follow-up time (greater than 24 months) and triple endoscopy.
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Análise do perfil de hipermetilação do gene PTEN e correlação com fatores clínicos anatomopatológicos no carcinoma de células renais / Analysis of hypermethylation profile of PTEN gene and correlation with clinical and pathological findings in renal cell carcinoma

Eurico Cleto Ribeiro de Campos 02 August 2011 (has links)
Introdução: Apesar da identificação de fatores prognósticos clínicos e patológicos, muitos pacientes portadores de carcinoma de células renais (CCR) apresentam metástases ao diagnóstico e outros irão desenvolver recorrência local ou à distância durante o seguimento. Novos fatores prognósticos e de origem molecular têm sido avaliados no CCR, destacando-se o PTEN como um dos principais genes envolvidos na carcinogênese renal. Objetivos: Avaliar os fatores clínicos e anatomopatológicos mais significativos nas taxas de sobrevida, identificar a frequência de hipermetilação do gene PTEN através da técnica do pirosequenciamento, o impacto da hipermetilação do gene nas taxas de sobrevida global (SG) e livre de doença (SLD), como também, a associação da presença de hipermetilação com os principais fatores prognóticos. Material e métodos: Foram avaliados 137 pacientes portadores de CCR submetidos a tratamento cirúrgico do tumor primário entre 1997 e 2009. Foram considerados os dados epidemiológicos, clínicos, anatomopatológicos, de estadiamento (TNM 2004) e os obtidos da reação de pirosequenciamento. Resultados: O tempo de seguimento médio foi de 32,3 meses e mediana de 28,8 meses. Considerando o estadimento clínico, foram fatores independentes para a SG: idade (p<0,01), ASA (p=0,02), margens cirúrgicas (p=0,04), grau de Fuhrman (p=0,01), estádio clínico (p<0,001) e subtipo histológico (p<0,01). No modelo múltiplo a SLD foi influenciada únicamente pelo estádio clínico (p<0,001). Dos 137 casos analisados, hipermetilação do gene foi detectada em cinco casos (3,6%). Devido a baixa freqüência detectada optou-se por não realizar a associação da metilação do PTEN com os fatores prognósticos. Em relação às taxas de SG e SLD, de acordo com o perfil de hipermetilação do PTEN, não houve a ocorrência de nenhum evento, ou seja, morte, morte por CCR ou recorrência da doença para os cinco casos que apresentavam hipermetilação. Conclusões: A hipermetilação do xv PTEN foi detectada com baixa frequência, sugerindo a participação de outros genes ou mecanismos moleculares diferentes da metilação na inativação deste gene frequentemente envolvido na carcinogênese renal. As taxas de sobrevida não foram influenciadas pelo perfil de hipermetilação do PTEN, permanecendo o estadiamento clínico do TNM como a principal variável determinante da evolução e do risco de recidiva pelo CCR / Introduction: Despite the identification of clinical and pathological prognostic factors, many patients with renal cell carcinoma (RCC) have metastases at diagnosis and others will develop local or distant recurrence during follow-up. New prognostic factors and of molecular origin have been evaluated in RCC, highlighting PTEN, one of the main genes involved in renal carcinogenesis. Objetives: To assess the most significant clinical and pathological factors in survival rates, and identify the frequency of hypermethylation of the PTEN gene by the pyrosequencing technique, the impact of gene hypermethylation on overall survival (OS) rates and disease free interval (DFS), as well as associating presence of hypermethylation with main prognostic factors. Methods: We evaluated 137 patients with RCC that underwent surgical treatment of primary tumor between 1997 and 2009. We considered the epidemiological, clinical, pathological, staging (TNM 2004) data and those obtained from pyrosequencing. Results: Mean follow-up was of 32.3 months and the median of 28.8 months. Considering the clinical TNM stage, the OS was influenced in the multiple model by age (p < 0.01), ASA (p = 0.02), surgical margins (p = 0.04), Fuhrman´s grade (p = 0,01), clinical stage (p <0.001) and cell subtype (p < 0.01). DFS were influenced in multivariate analysis only by presence of clinical stage (p <0.001). Of the 137 cases examined, gene hypermethylation was detected in five cases (3,6%). Because of this low frequency perceived, we elected not to carry out the association of PTEN methylation with prognostic factors. Regarding OS and DFS rates, according to the hypermethylation of PTEN profile, no event occurred, that is to say death, death from RCC or disease recurrence in the five cases with hypermethylation. Conclusions: Hypermethylation of PTEN was detected with low frequency suggesting involvement of other genes or different molecular mechanisms of methylation upon inactivation of this gene, frequently involved in renal xvii carcinogenesis. Survival rates were not influenced by the hypermethylation of PTEN profile, with clinical TNM staging remaining as the main determinant for development and risk of RCC recurrence
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Experiência do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da FMUSP com leucemia linfóide aguda do adulto: avaliação clínica, laboratorial e dos protocolos de tratamento / Experience from the Department of Hematology of the FMUSP with acute lymphoblastic leukemia in adults: clinical, laboratory and treatment protocols analysis

Edilson Diógenes Pinheiro Júnior 11 April 2008 (has links)
A leucemia linfóide aguda nos adultos apresenta prognóstico reservado. Os objetivos deste estudo são descrição e análise de parâmetros clínicos, laboratoriais e fatores prognósticos em 102 pacientes tratados com diferentes protocolos de quimioterapia no período de 1990 a 2005, no Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em estudo de coorte retrospectivo, com exclusão de LLA subtipo L3 (FAB) ou B-IV (EGIL), foram analisadas a taxa de remissão completa (RC), sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD) para a população geral e para os dois principais protocolos de tratamento. A análise estatística foi feita pelo programa SPSS 10.0. Associação entre variáveis, fatores prognósticos e resposta foram observados através do teste ?2 de Person. Curvas de SG e SLD foram construídas pelo método de Kaplan-Meier e as diferenças analisadas pelo teste de log-rank. A idade média foi de 30,6 anos (12 a 82 anos) e predominou o sexo masculino (55,9%). Ao diagnóstico, os achados clínicos foram: fadiga (58,2%), esplenomegalia (59,7%), hepatomegalia (54,6%), linfadenopatia (52,6), febre (38,8%), dor óssea(28,6%), sangramento (27,5%) e cefaléia (15,3%). Envolvimento do sistema nervoso central (SNC) foi detectado em 11 (11,8%) pacientes, enquanto envolvimento testicular acometeu um paciente. O valor médio de hemoglobina, leucócitos e plaquetas foram 8,5g/dl, 84.341/mm3 e 76.275/mm3, respectivamente. 98,7% dos pacientes apresentaram linfoblastos no sangue periférico. A classificação FAB foi igualmente observada entre os tipos L1 e L2. As LLA B e T foram observadas em 69,7% e 30,2%, respectivamente. O cariótipo foi realizado em 40 pacientes, e t (9;22) foi identificada em 20% (8/40) dos casos. Os pacientes foram tratados com quatro diferentes protocolos: BFM 86 modificado (BFM 86M) em 47,15% (48/102), Linker et al em 39,2% (40/102), Lister et al em 5,9% (6/102) e CHOP em 7,8% (8/102). Na análise para a população geral, na fase de indução, 70,6% (65/92) dos pacientes entraram em RC. Idade inferior a 18 anos e ausência de infiltração de SNC foram fatores preditores positivos de resposta em análise multivariada (p=0,03). Com mediana de seguimento de 49 meses, observamos taxa de 30,5% e 27% para SG e SLD em 4 anos. Ausência de sangramento e hepatomegalia, ao diagnóstico, e idade < 35 anos estiveram associados à maior SG através de análise multivariada (p=0,01). Os dois protocolos com maior número de pacientes, apresentaram distribuição semelhante de parâmetros clínicos e laboratoriais, a exceção da variável FAB. RC foi obtida em 76,7% e 63,9% dos pacientes tratados respectivamente com os protocolos BFM 86M e Linker (p=0,21). A SG foi de 49,5% com o BFM 86M em 4 anos Vs 16% com o protocolo Linker (p=0,004). Observou-se que o protocolo BFM86M teve melhor SG para pacientes com idade <35 anos (p=0,01), sem sangramento e hepatomegalia ao diagnóstico (p=0,03 e p=0,01) e sem leucocitose (B <30.000mm3 e T <100.000mm) (p=0,04); enquanto que pacientes com LLA T tratados com o protocolo Linker apresentaram SG inferior (p=0,05). A diferença de SLD entre os dois protocolos não foi significativa (p=0,58), entretanto na faixa etária entre 21-35 anos, o protocolo BFM se mostrou superior (p=0,03). Verificamos que o BFM 86M é superior ao Linker et al, sendo um bom protocolo para tratamento de LLA em pacientes adolescentes e adultos jovens sem fatores de risco. / Acute lymphoblastic leukemia in adults has a poor outcome. The aim of this study is to describe and evaluate clinical, laboratory and prognostic factors in 102 patients reated with different protocols of chemotherapy from 1990 to 2005. Adult ALLsubtype L3 (FAB) or B-IV (EGIL) was excluded. We evaluated complete remission (CR), overall survival (OS) and disease free survival (DFS) rates for the whole population and for the two principal treatment protocols. This retrospective cohort was done in hematology department of the FMUSP. Statistical analysis was done by SPSS 10.0. The association of features and prognosis was assessed by Person\'s chi-square. OS and DFS curves were constructed by Kaplan-Meier method and the differences were calculated by the log-rank test. Mean age was 30,6 (12 to 82) years and 55,9% was male. Clinical findings, at diagnosis, were fatigue (58,2%), splenomegaly (59,7%), hepatomegaly (54,6%), ymphadenopathy (52,6%), fever (38,8%), bone pain (28,6%), bleeding (27,5%) and headache (15,3%). Involvement of central nervous system (CNS) was detected in 11 (11,8%) patients and testicular involvement was observed in one patient. Mean blood values were 8,5g/dl, 84.341/mm3 and 76.275/mm3 for hemoglobin, leucocytes and platelets respectively. 98,7% of the patients presented with lymphoblasts in peripheral blood. FAB classification was equally observed between L1 and L2. B and T ALL was noted in 69,7% and 30,2% respectively. Karyotype analysis was performed in 40 cases, where Philadelphia chromosome (ph) was identified in 20% (8/40) of them. Patients were treated with four different protocols: BFM 86 modified (BFM 86M) in 47,1% (48/102), Linker et al in 39,2% (40/102), Lister et al in 5,9% (6/102) and CHOP in 7,8% (8/102) of the patients. In the judgment for the entire population, in induction treatment, 70,6% (65/92) of the patients had CR. Age below 18 years and no infiltration in CNS were positive factors for CR in multivariate analyses (p=0,03). In a median follow up of 49 months, we have observed a 4 years OS and DFS of 30,5% and 27% respectively. No bleeding and hepatomegaly, at diagnosis, and age less than 35 years were factors associated a better OS in multivariate analyses (p=0, 01). Protocols with highest number of patients (BFM and Linker) showed the same distribution of clinical and laboratory factors; exception FAB classification. CR were seen in 76,7% and 63,9% of the patients treated with BFM 86M and Linker respectively. (p=0,21). OS was 49,5% with BFM protocol in 4 years Vs 16% with Linker (p=0,004). We observed a better OS for patients with age below 35 years (p=0,01), no bleeding and no hepatomegaly at diagnosis (p=0,03 ; p=0,01) and no leucocytosis ( B < 30000/mm3 and T < 100000/mm3) treated with BFM 86M; however ALL - T treated with Linker protocols had inferior OS (p=0,05). DFS between protocols wasn\'t significant (p=0,58), but with age between 21 and 35 years BFM was better (p=0,03). We conclude that BFM 86M is superior than Linker et al and it is a good treatment for childhood / young adults without risk factors
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Carcinoma epidermoide da via aerodigestória alta em pacientes com idade inferior a 40 anos: análise clínica e molecular / Squamous Cell Carcinoma of the Head and Neck in patients under 40 years: clinical and molecular analysis

Alexandre Bezerra dos Santos 30 August 2013 (has links)
O carcinoma epidermoide da região da cabeça e pescoço (CECP) é uma doença de alta prevalência, no Brasil e no mundo, e com grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Mais frequentemente, ocorre em pacientes ao redor da sexta década de vida, com longo histórico de tabagismo e etilismo. Nota-se, porém, um importante aumento na sua incidência em uma população mais jovem, em geral sem histórico de exposição duradoura aos fatores de risco clássicos, o que nos faz questionar se não se trata de uma doença de características distintas. Os objetivos deste estudo foram avaliar aspectos demográficos, clínicos e anatomopatológicos de pacientes com CECP em uma faixa etária inferior a 40 anos, comparando-os com pacientes de maior idade, especialmente em relação à sobrevida, exposição a fatores de risco, expressão de marcadores biológicos em amostras tumorais e não tumorais (margens livres de doença), bem como a presença do Papilomavirus Humano (HPV). Realizou-se estudo transversal de pacientes com carcinomas de cavidade oral (exceto lábio), orofaringe, laringe e hipofaringe, prospectivamente incluídos em um banco de tumores de CECP no período de 2002 a 2010 pelo grupo de pesquisa GENCAPO. Foram coletados dados demográficos, clínicos e patológicos para ambos os grupos de doentes, e realizou-se uma análise por pareamento em relação aos marcadores imunoistoquímicos p53, Ki-67, EGFR, VEGF e p16, em amostras tumorais e de mucosas normais. As análises de sobrevida global e livre de doença, bem como as comparações entre o tabagismo e o etilismo foram feitas com a população total da amostra. A incidência de tabagismo foi menor nos pacientes <40 anos (p=0,048), mas não a de etilismo (p=0,079), no entanto a carga tabágica foi menor entre os pacientes jovens (p<0,0001), bem como a carga etílica (p=0,012). As quantificações de imunoexpressão dos marcadores em amostras tumorais não foram diferentes entre os grupos para p53 (p=0,535), Ki-67 (p=0,669), EGFR (p=0,074), VEGF (p=0,423) e p16 (p=0,125). A análise de amostras não tumorais não mostrou diferença para os marcadores p53(p=0,570), EGFR (p=0,945) e VEGF (p=0,700). A expressão de Ki-67 foi menor em pacientes <40 anos (p=0,021). O HPV tipo 16 foi positivo em um caso de orofaringe em uma paciente (entre cinco) <40 anos, e em nenhum caso de cavidade oral e de laringe. O HPV tipo 18 foi negativo em todos os casos, de ambos os grupos. Na análise de sobrevida, foi observado que a sobrevida global de toda a coorte não mostrou diferença entre os grupos (p=0,754), mesmo se estratificarmos para cavidade oral (p=0,825), laringe (p=0,769) e orofaringe (p=0,891). A sobrevida livre de doença também não foi diferente entre os grupos (p=0,408), mesmo em se estratificando para cavidade oral (p=0,473), laringe (p=0,736) e orofaringe (p=0,510) em cinco anos. No entanto, a sobrevida livre de doença foi menor em pacientes <40 anos no primeiro ano (p=0,042). Na análise univariada, o estádio avançado e o etilismo foram associados a maior risco de morte para todos os sítios (p=0,010) e, na análise multivariada, além do estádio avançado (p=0,013), o etilismo foi fator de maior risco de morte para os casos de câncer de Laringe (p=0,024). Assim, concluímos que o CECP em pacientes com idade <40 anos não foi diferente, em relação às características anatomopatológicas testadas, e à imunomarcação para p53, Ki-67, EGFR, VEGF e p16 em relação aos CECPs em pacientes >=40 anos. O tabagismo e o etilismo foram menos intensos entre os pacientes <40 anos, e a positividade para o HPV foi muito baixa para todos os pacientes. A Sobrevida Global foi semelhante entre os grupos, embora o paciente <40 anos tenha apresentado maior índice de recidivas precoces / Head and Neck Squamous Cell Carcinoma (HNSCC) is a major health problem, in Brazil and around the World, due to its prevalence and impact in the quality of life of these patients. It usually occurs in the 6th and 7th, with an intensive exposure to the tobacco and alcohol. However, an increasing number of patients under 40 years is being affected by these tumors, which raises the hypothesis of different features of the disease in younger patients. The objectives of this study were to test if demographic, clinical and pathological aspects of patients with HNSCC vary according to the age, by comparing them with older patients in terms of survival, alcohol and tobacco exposure, HPV positivity through polymerase chain reaction (PCR), and biomarkers in tumor and non-tumoral samples of the aerodigestive tract. We conducted a cross-sectional study of patients with oral cavity (lips excluded), oropharynx, hypopharynx and larynx prospectively included in a multi-institutional HNSCC tumor bank - GENCAPO, from February 2002 to March 2010.Demographic, clinical and pathological data were analyzed. Using matched-pair analysis, we compared young and older patients in relation to immunohistochemical stainig of p53, Ki-67, EGFR, VEGF and p16 biomarkers in tumor and non-tumoral samples. Survival analyses, as well as exposition to tobacco and alcohol use, were performed taking into account the entire cohort. The incidence of tobacco use was lower in the young group (p=0,048), but not for alcohol use (p=0,079), and young patients had a lower lifelong cumulative exposure to tobacco (p<0,0001) and to alcohol (p=0,012). We found no differences in the stainig of tumoral samples for p53 (p=0,535), Ki-67 (p=0,669), EGFR (p=0,074), VEGF (p=0,423) and p16 (p=0,125). The analysis of the non tumoral samples was not different for p53 (p=0,570), EGFR (p=0,945) and VEGF (p=0,700). Expression of Ki-67 was lower in the young group (p=0,021). Analysis of p16 in non tumoral sites was not performed. HPV type-16 was positive in one case (in five) of oropharynx tumor, and in none of the cases of oral cavity and larynx. HPV type-18 was negative in all cases. In the Survival Analysis, the global survival among groups was not different for the entire cohort (p=0,754), and considering the cases of oral cavity (p=0,825), larynx (p=0,769) and oropharynx (p=0,891). The Free-disease Interval in five years was also not different for the entire cohort (p=0,408), and in cases of oral cavity (p=0,473), larynx (p=0,736) and oropharynx (p=0,510). Nevertheless, the Free-disease survival in one year was lower in the young group (p=0,042, in the entire cohort. In the univariated analysis, the late clinical stage was associated a risk for death in all of the sites (p=0,010). In the multivariated analysis, the late clinical stage was associated to higher risk for death (p=0,013) and, in the cases of tumors of larynx, the alcohol consume was associated to a higher risk for death (p=0,024). We conclude that the HNSCC in patients younger than 40 years was not different, in terms of histopathological aspects, immunoexpression for p53, Ki-67, EGFR, VEGF and p16, when compared with older patients. The tobacco and alcohol use was not so important among young patients, and the positivity for HPV was extremely low in both groups. The Overall Survive was similar among groups, although younger patients had a higher rate of early recurrence
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Análise comparativa da sobrevida entre pacientes submetidos à cirurgia exclusiva ou associada à quimioterapia para o tratamento de metástases hepáticas de câncer colorretal: revisão sistemática e meta-análise / Chemotherapy for patients with colorectal liver metastases who underwent curative resection improves long-term outcomes: a systematic review and meta-analysis

Raphael Leonardo Cunha de Araujo 23 January 2015 (has links)
Introdução: A ressecão hepática é considerada um tratamento potencialmente curativo para metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), mas os benefícios a longo prazo oferecidos pela complementação do tratamento com quimioterapia sistêmica não foram completamente comprovados. Existe ganho já bem estabelecido para sobrevida livre de doença com o uso de quimioterapia perioperatória, mas não existe ganho de sobrevida global demonstrado em ensaios clínicos randomizados (ECR). Objetivo: Comparar sobrevida global e livre de doença em pacientes com MHCCR submetidos apenas ao tratamento cirúrgico com intenção curativa com aqueles que além da cirurgia também receberam tratamento complementar com quimioterapia sistêmica, independentemente do regime utilizado. Métodos: Construção de revisão sistemática com meta-análise avaliando estudos publicados entre 1991 e 2013 e que compararam o tratamento cirúrgico isolado ao associado à quimioterapia sistêmica para o tratamento de MHCCR ressecáveis. Os ECR foram avaliados através da ferramenta Cochrane para detecção de viéses, e os estudos observacionais comparativos (EOC) de boa qualidade foram incluídos no processo meta-analítico após terem sido selecionados seguindo a metodologia MINORS (índice metodológico para análise de ensaios clinicos não randomizados). Sobrevidas global e livre de doença foram comparadas utilizando modelos fixos e randômicos de efeitos de tratamento e razão de riscos (RR). Resultados: Na avaliação de sobrevida global foram incluídos 5 estudos (3 ECR e 2 EOC), compreendendo 2475 pacientes, com 1024 pacientes recebendo quimioterapia complementar e apresentando ganho relativo de sobrevida global de 23 % quando comparados com cirurgia isolada (RR 0.77, 95% IC. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Quatro estudos reportaram sobrevida livre de doença e foram incluídos nesta análise (3 ECR e 1 EOC) totalizando 1592 pacientes e nestes, o uso de quimioterapia (702 pacientes) também reduziu o risco de recidiva em 29% (RR 0.71, 95% IC 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusões: Esta revisão sistemática com meta-análise demonstrou que o uso de quimioterapia para pacientes submetidos à hepatectomia com intenção curativa como tratamento de MHCCR é uma estratégia terapêutica que propicia ganho de sobrevida global e livre de doença / Introduction: Hepatic resection is considered a potentially curative treatment for patients with colorectal liver metastases (CRLM). The benefits of the use systemic chemotherapy in these patients have not been proven. It is likely to improve recurrence free-survival (RFS); however, no differences in overall survival (OS) have been demonstrated yet. Objective: Comparison between surgery plus systemic chemotherapy, regardless of the timing of administration, with surgery alone looking for long term outcomes in patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Methods: Systematic review and meta-analysis of studies published from January 1991 to December 2013 that compared surgery alone and surgery plus chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Randomized clinical trials (RCT\'s) were evaluated by Cochrane risk of bias tool. Selection of high-quality observational comparative studies (OCS) was based on a validated tool (Methodological Index for Nonrandomized Studies - MINORS). RFS and OS were compared using fixed and random effects model and Hazard Ratio (HR). Results: Concerning OS, 5 studies (3 RCT and 2 OCS), comprising 2475 patients were analyzed and chemotherapy (750 patients) relatively improved OS rates in 23% when compared to surgery alone (HR of 0.77, 95% C.I. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Four studies described RFS (3 RCT and 1 OCS), totalizing 1592 patients, and chemotherapy (702 patients) also decreased the risk of recurrence in 29% (HR 0.71, 95% C.I 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusion: This systematic review and meta-analysis has demonstrated that the use of chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent resection is a worthwhile strategy to improve both RFS and OS

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