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Fontes de óleos em dietas para lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) submetidos ao desafio pelo frio / Sources oils in diets for lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) subject to challenge by the coldFerraz, Renato Barbosa 07 August 2015 (has links)
Submitted by Amauri Alves (amauri.alves@ufv.br) on 2015-11-16T16:53:44Z
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Previous issue date: 2015-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A intensificação da produção aquícola ocasionou maior demanda por produtos oriundos de coprodutos dos peixes, como a farinha e óleo. A preocupação socioambiental e o declínio dos estoques pesqueiros, principalmente os de origem marinha, têm restringido a produção destes coprodutos. Vários estudos estão direcionados para a utilização de fontes alternativas a estes coprodutos na confecção de dietas para os peixes, destacando as de origem vegetal. O lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) apresenta ampla distribuição geográfica, habito alimentar onívoro, maturidade sexual precoce, alto rendimento de carcaça e nos últimos anos, vem sendo proposto como modelo experimental. Portanto, com este estudo objetivou-se avaliar o efeito de fontes de óleos com diferentes composições de ácidos graxos e do desafio pelo frio em lambari-do-rabo- amarelo (Astyanax altiparanae) em fase de crescimento . O experimento foi realizado em duas fases consecutivas, ambas em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (óleos de peixe, soja, linhaça, palma e coco) e oito repetições, na primeira fase e três na segunda. Na primeira fase, peixes em crescimento (1,44±0,20 g e 3,23±0,20 cm) foram distribuídos em 40 aquários (20 peixes/aquário), em sistema de recirculação de água (vazão de 1 litro/min), dotados de filtro mecânico, biológico e aeração contínua. A temperatura da água foi mantida em 27,17 ± 0,92°C, o pH permaneceu em 7,6 ± 0,357, a amônia em 0,2 ± 0,11 mg/Le o oxigênio dissolvido entre 6,5 a 7,5mg/L. Os peixes foram alimentados com as dietas experimentais por 106 dias. Após este período peixes (2,69±0,87g) de três repetições por tratamento foram transferidos para o Laboratório de Bioclimatologia para a realização da segunda fase experimental (desafio pelo frio). Os peixes foram distribuídos em 15 aquários (13 peixes/aquário) e alimentados com as mesmas dietas experimentais por mais sete dias. A temperatura da água dos aquários foi mantida a 21,12 o C± 0,79°C, o pH, a amônia e o oxigênio dissolvido permaneceram em 6,85, 0,50mg/Le 7,00mg/L, respectivamente. Ao final da primeira fase experimental peixes de cinco tratamentos foram anestesiados, medidos e pesados para a realização dos seguintes parâmetros zootécnicos: ganho em peso, conversão alimentar, taxas de xv crescimento especifico, ganho em comprimento e taxa de sobrevivência. Após a biometria dos peixes, os mesmos foram eutanasiados para avaliação do rendimento de carcaça eviscerada, dos índices gonadossomático e hepatossomático e determinação do perfil de ácidos graxos. Foi coletado sangue dos peixes para a análise de glicose e lactato sanguíneo e cortisol plasmático. Fragmentos de brânquias foram coletados para análises de estresse oxidativo. Ao final da segunda fase experimental (desafio pelo frio) todos os peixes dos diferentes tratamentos também foram eutanasiados para coleta da carcaça para o perfil de ácidos graxos, sangue para as análises de glicose e lactato sanguíneos e cortisol plasmático e fragmentos de brânquias para avaliação do estresse oxidativo. A avaliação do efeito das fontes de óleo na dieta sobre as variáveis de desempenho produtivo, foi realizada por meio de análise de variância (ANOVA OneWay) e em caso de teste F significativo foi aplicado o teste de Tukeyao nível de 5% de probabilidade. Para verificar o pressuposto de normalidade dos erros foi aplicado o teste de Lilliefors. Para verificar a homogeneidade das variâncias dos erros entre os tratamentos foi aplicado o teste de Bartlett. A avaliação do efeito das fontes de óleo na dieta e do desafio pelo frio sobre os as concentrações de cortisol, glicose e lactato plasmáticos, perfil de ácidos graxos das carcaças e Parâmetros bioquímicos do estresse oxidativo foi realizada por meio de análise de variância (ANOVA Two Way). Em caso de teste F significativo foi aplicado o teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade Houve efeito significativo das fontes de óleo apenas para a taxa de sobrevivência dos peixes (p< 0,05). Os peixes alimentados com os óleos de palma e coco apresentaram as menores taxas de sobrevivência quando comparadas com as dos peixes alimentados com as demais fontes de óleo, as quais não diferiram entre si. Não houve efeito das fontes de óleos para a taxa de sobrevivência dos peixes submetidos ao desafio pelo frio (segunda fase experimental). Houve efeito significativo das fontes de óleo para os lipídios totais (p< 0,05), onde os peixes alimentados com o óleo de coco apresentaram maior valor de lipídios totais quando comparados com aqueles alimentados com óleo de peixe, o qual não diferiu dos demais. Para os ácidos graxos saturados da carcaça dos peixes houve interação entre as fontes de óleo e o desafio pelo frio, para os ácidos graxos 12:0, 13:0, 14:0, 15:0, 16:0, 20:0 e 22:0. Para os ácidos graxos 17:0 e 18:0 houve efeito apenas da fonte de óleo. Para os ácidos graxos monoinsaturados da carcaça dos peixes houve interação entre as fontes de óleos e o desafio pelo frio para os ácidos graxos 14:1, 15:1, 16:1, 17:1, 20:1n-9 e 22:1n-9. Para o ácido graxo 18:1 houve efeito das fontes de óleos e do desafio pelo frio. Para os ácidos graxos polinsaturados houve interação entre as fontes xvi de óleo e o desafio pelo frio para os ácidos graxos 18:2n-6 e 20:3n-3. Houve efeito do desafio pelo frio para glicose e lactato sanguíneos dos peixes, com os maiores valores observados antes do desafio. Houve efeito das fontes de óleo para a atividade da enzima GST, onde os peixes alimentados com óleo de palma apresentaram maior atividade da enzima da GST do que dos peixes alimentados com os óleos de peixe, soja e linhaça. Houve efeito do desafio pelo frio para a atividade da enzima GST, com maior atividade da enzima observada antes do desafio. Com os dados obtidos conclui-se que os óleos de soja e linhaça promovem crescimento, saúde e qualidade de carcaça, equivalentes aos do óleo de peixe. Os óleos de palma e coco pioram a saúde e a qualidade da carcaça de Astyanax altiparanae em fase de crescimento. O desafio pelo frio causou redução do metabolismo e das defesas antioxidantes de Astyanax altiparanae. / The intensification of aquaculture production led to increased demand for products from fish co-products, such as flour and oil. The environmental concern and the decline of fish stocks, mainly of marine origin, have restricted the production of these co-products. Several studies are directed to the use of alternatives to these co-products in the production of diets for fish, highlighting of plant origin. The lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) presents a wide geographical distribution, omnivorous feeding habit, early sexual maturity, high carcass yield and in recent years, the minnows has been proposed as an experimental model. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of sources of oils with different compositions of fatty acids and challenge the cold in lambari-do-rabo- amarelo (Astyanax altiparanae) in the growth phase. The experiment was carried out in two consecutive phases, both in a completely randomized design with five treatments (fish oils, soy, linseed, palm and coconut) and eight repetitions in the first round and three in the second. In the first phase, growth in fish (1.44 ± 0.20 g and 3.23 ± 0.20 cm) were distributed in 40 tanks (20 fish / aquarium), water recirculation system (flow rate of 1 liter / min ), equipped with mechanical filter, biological, and continuous aeration. The water temperature was maintained at 27.17 ± 0.92 ° C, the pH remained at 7.6 ± 0.357, ammonia 0.2 ± 0.11 mg / l dissolved oxygen between 6.5 to 7, 5mg / L. The fish were fed the experimental diets for 106 days. Thereafter fish (2.69 ± 0.87g) of three replicates per treatment were transferred to the Bioclimatology Laboratory for the realization of the second experimental phase. The water temperature was kept at aquariums 21,12oC ± 0.79 ° C for fish challenge to cold. Fish were distributed in 15 tanks (13 fish / aquarium) and fed with the same experimental diets for seven days. The pH, ammonia and dissolved oxygen in the water remained at 6.85, 0.50mg / Le 7,00mg / L, respectively. At the end of the first experimental phase fish five treatments were anesthetized, measured and weighed to achieve the following performance parameters: weight gain, feed conversion, specific growth rates, gains in length and survival rate. After the fish biometrics, we were euthanized for assessment of the eviscerated carcass yield, the gonadosomatic and xviii hepatosomatic indices and determination of fatty acid profile. Fish blood was collected for glucose analysis and blood lactate and plasma cortisol. Fragmenstos gills were collected for analysis of oxidative stress. At the end of the second experimental phase all the fishes of the different treatments were also euthanized for housing the collection to the fatty acid profile, blood glucose tests and blood lactate and cortisol palsmatico and gills fragments for evaluation of oxidative stress. The evaluation of the effect of oil sources in the diet on the growth performance variables was performed through analysis of variance (ANOVA OneWay) and significant F test case was applied Tukeyao test 5% level of probability. To check the errors of assumption of normality Lilliefors the test was applied. The homogeneity of error variances between treatments was applied Bartlett test. The evaluation of the effect of oil sources in the diet and challenge the cold on the concentrations of cortisol, glucose and serum lactate, fatty acid profile of carcasses and biochemical parameters of oxidative stress was performed by analysis of variance (ANOVA Two Way). In case of significant F test was applied the Tukey test at 5% probability There was a significant effect of oil supplies only for fish survival rate (p <0.05). Fish fed the palm and coconut oils had the lowest survival rates when compared to fish fed the other sources of oil, which did not differ. There was no effect of the sources of oils for fish survival rate subject to challenge by the cold (second experimental phase). Significant effect of oil sources for the total lipids (p <0.05), where the fish fed the coconut oil had higher total lipids when compared to those fed fish oil, which did not differ from other . There was a significant challenge for the cold blood glucose and lactate fish, with the highest values observed before the challenge. Was no effect of oil supplies to the activity of GST enzyme, where the fish fed with palm oil had higher GST enzyme activity than fish fed fish oils, soybeans and flaxseed. There was a significant challenge for the cold to the activity of GST enzyme with increased enzyme activity observed before the challenge. The best indices in the survival rate, the lack of differentiation of the animal stress by levels of cortisol, glucose and lactate, and the lowest activity of GST enzyme, indicating that soy and linseed oils promote growth, health and carcass quality equivalent to fish oil. The palm and coconut oils worsen the health and quality of Astyanax altiparanae housing in the growth phase. The challenge caused by cold reduction of metabolism and antioxidant defenses altiparanae Astyanax.
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Variação sazonal do metabolismo energético no primeiro ciclo anual de lagartos teiú Tupinambis merianae: correlatos com atividades diárias, adiposidade e proteção antioxidante / Seasonal variation in energy metabolism during the first annual cycle of tegu lizards Tupinambis merianae: correlates with daily activities, adiposity and antioxidant protectionSilveira, Lilian Cristina da 04 February 2016 (has links)
Lagartos teiú eclodem no verão e enfrentam o desafio de crescer e armazenar substratos em um curto período de tempo, antes do início do período de jejum e depressão metabólica (≈80%) a temperaturas amenas durante o inverno (≈17 °C). No despertar, o aumento do metabolismo e a reperfusão de órgãos favoreceriam a ocorrência de estresse oxidativo. Na primeira parte do presente estudo investigou−se os ajustes que compatibilizam as demandas em teiús neonatos, especialmente na pré-hibernação, por meio da gravação do comportamento em vídeo e da análise da massa dos corpos gordurosos abdominais e do nível plasmático de corticosterona (CORT) durante o primeiro ciclo anual. No início do outono a massa corpórea dos teiús foi 27 g e o comprimento rostro−cloacal 9,3 cm e aumentaram 40% e 20%, respectivamente, ao longo do outono, enquanto que as taxas diminuíram progressivamente até atingirem o valor zero no início do inverno. Na primavera, a massa corpórea dos teiús aumentou 80% em relação ao despertar e dobrou em relação ao final do verão; o comprimento acumulou um aumento de 27% em relação ao final do verão. A massa relativa dos corpos gordurosos foi 3,7% no início do outono e diminuiu nos meses subsequentes; no despertar, este estoque acumulou uma perda de 63% da sua massa. No início do outono 74% dos teiús estavam ativos por 4,7 h e permaneceram 2 h assoalhando diariamente; ao longo do outono o número de animais ativos e o tempo em atividade diminuíram até que todos se tornaram inativos. Na primavera 83% dos teiús estavam ativos por 7 h e permaneceram 4 h assoalhando. Um padrão sazonal similar foi observado na atividade locomotora e na alimentação. No outono, a alimentação cessou antes da atividade diária e os teiús tornaram−se afágicos algumas semanas antes da entrada em hibernação. Os maiores níveis de CORT foram observados no início do outono, reduzindo progressivamente até valores 75 e 86% menores na dormência e despertar, respectivamente; na primavera os níveis de CORT foram 32% menores em comparação com o início do outono. Este padrão sugere um papel da CORT nos ajustes que promovem a ingestão de alimento e a deposição de substratos energéticos no outono. A redução da atividade geral no final do outono contribuiria para a economia energética e manutenção da massa corpórea, apesar da redução da ingestão de alimento. O curso temporal das alterações fisiológicas e comportamentais em neonatos reforça a ideia de que a dormência sazonal nos teiús é o resultado da expressão de um ritmo endógeno. Na segunda parte do estudo foi investigada a hipótese de que ocorreriam ajustes das defesas antioxidantes durante a hibernação, em antecipação ao despertar. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo e antioxidantes em vários órgãos de teiús em diferentes fases do primeiro ciclo anual. A CS, um indicador do potencial oxidante, não variou no fígado e foi menor no rim e no pulmão na hibernação. As enzimas antioxidantes revelaram (1) um efeito abrangente de redução das taxas na hibernação e despertar; por exemplo, GR e CAT foram menores em todos órgãos analisados e a GST tendeu a diminuir no fígado e no rim, embora constante no coração e no pulmão. A G6PDH no fígado e no rim não variou. (2) No fígado, a GST, a Se−GPX e o teor de TBARS foram maiores na atividade de outono em relação à primavera e a Se−GPX permaneceu elevada na hibernação. (3) No fígado, a SOD foi maior na hibernação e despertar em relação ao outono e a Mn−SOD seguiu este padrão. Em contraste, no rim, coração e pulmão a SOD foi menor na hibernação e as taxas se recuperaram no coração e pulmão no despertar. A Mn−SOD seguiu este padrão no pulmão. A concentração e o estado redox da glutationa não variaram no fígado, rim e coração; no pulmão o teor de Eq−GSH e GSH foi menor na hibernação, com tendência à recuperação no despertar. O teor de PC no rim foi maior na hibernação e diminuiu no despertar. No fígado, as alterações no jejum se assemelham às sazonais, como sugerem a inibição da CAT e GR e aumento da Se−GPX. Os efeitos do jejum na primavera no rim diferem dos efeitos sazonais, como sugerem a redução do teor de Eq−GSH e GSH e o aumento da razão GSSG:GSH, a redução da G6PDH e o aumento de PC. No conjunto, houve um efeito predominante de redução das taxas enzimáticas na hibernação e no despertar, exceto pelas taxas aumentadas da SOD e Se−GPX no fígado e pela recuperação da SOD no coração e da GR, SOD e Mn−SOD no pulmão no despertar. As elevadas taxas das enzimas antioxidantes no teiú em comparação a outros ectotermos e a ausência de evidências de estresse oxidativo no despertar sugerem que a atividade enzimática remanescente é suficiente para prevenir danos aos tecidos face às flutuações do metabolismo / The tegu lizards hatch during the summer, when they face the challenge of growing and storing substrates during a short time before going into fasting and metabolic depression (≈80% at 17 °C) during winter. The reactivation of metabolism and of blood perfusion during arousal could favor the occurrence of oxidative stress in the tissues. The first part of his study investigated adjustments which potentially conciliate energy demands in neonatal tegus, particularly during pre-hibernation, by video recording of animal behavior and by measuring the mass of fat bodies and levels of plasma corticosterone (CORT) during the annual cycle. In the early autumn the body mass of the tegu was 27 g and the rostro−cloacal length was 9.3 cm, which increased 40% and 20%, respectively, while the rates decreased progressively until reach zero in winter. In spring activity body mass increased 80% in relation to values during arousal and duplicated in relation to late summer. The fat bodies mass relative to body mass was 3.7% in early autumn, and decreased during the subsequent months accumulating a mass loss of 63% during arousal. In early autumn, 74% of the tegus were active for 4.7 h and they basked for 2 h daily; during the autumn the number of animals and the time spent in activity decreased until they become totally inactive. In spring 83% of the tegus were active for 7 h and they basked for 4 h daily. Similar seasonal pattern was observed in the locomotory and feeding activities. In the autumn, feeding was interrupted prior to the interruption of daily activity and the tegus were aphagic a few weeks before the entry into hibernation. The CORT level was the highest in early autumn and reduced progressively to 75% and 86% during winter and arousal in early spring, respectively; later during spring the levels were 32% lower than the autumn levels. These changes suggest a role of CORT in the adjustments which promote food intake and substrate storage during the autumn. Despite a reduced food intake, the widespread decrease of daily activities in late autumn would contribute to energy saving and body mass maintenance. The time course of physiological and behavioral changes in neonates reinforces the idea of an endogenous rhythm underlying seasonal dormancy in the tegu. The second part of this study investigated the hypothesis of adjustments in antioxidant system preparatory to the moment of arousal by the analysis of markers of oxidative stress and of antioxidants in several organs of neonatal tegus, during different phases of the annual cycle and during starvation in the spring. The Vmax of CS, an indicator of the oxidative potential, did not vary in the liver and was smaller in the kidney and lung of dormant tegus. The antioxidant enzymes revealed (1) a widespread effect of lowering rates during dormancy and arousal; for instance, GR and CAT were lower in all organs examined and GST had a tendency to be lower in the liver and in the kidney tissues, although it was constant in the heart and in the lung. (2) In the liver, GST and Se-GPX, and the levels of TBARs were higher in the autumn than in the spring activity. (3) In the liver, SOD was higher during dormancy and arousal in relation to the autumn, and Mn−SOD followed this pattern. Contrastingly, SOD in the kidney, heart and lung was lower during dormancy, and rates recovered in the heart and lung during arousal before food intake. The Mn-SOD followed this pattern in the lung. The glutathione concentration and the redox balance did not change in the liver, kidney and heart; in the lung, the levels of Eq−GSH and GSH were lower and had a tendency to increase during arousal. Importantly, carbonyl proteins were increased in the kidney during dormancy and recovered during arousal. The effects of starvation during spring differed of those of fasting during winter in the kidney, as shown by the lower Eq−GSH levels and increased GSSG:GSH ratio, the lower G6PDH, and the increased carbonyl proteins. In the liver, changes during starvation followed seasonal patterns, as shown by increased Se-GPX, and decreased CAT and GR, together indicating a consistent effect exerted by interruption of food intake. The high rates of antioxidant enzymes in neonatal tegus compared with other ectotherms, and the absence of evidence of oxidative stress at arousal suggest that remaining enzyme activities are sufficient to prevent tissue damage that could be caused by the metabolic fluctuations during the annual cycle in the tegu
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Crecimento e desenvolvimento do gergelin em estresse hídrico em substrato de biossólido e adubo químico. / Growth and development under the sesame water stress on substrates of biosolid fertilizer.BEZERRA, Sandi Alves. 13 June 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-06-13T19:51:07Z
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SANDI ALVES BEZERRA - DISSERTAÇÃO PPGEA 2008..PDF: 5917779 bytes, checksum: d135d65f2ba7f5d437e7f7223864c27a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-13T19:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SANDI ALVES BEZERRA - DISSERTAÇÃO PPGEA 2008..PDF: 5917779 bytes, checksum: d135d65f2ba7f5d437e7f7223864c27a (MD5)
Previous issue date: 2008-02 / O Gergelim {Sesamum indicum L.) é uma das mais importantes culturas oleaginosas, sendo as sementes e óleo altamente valorizado como um alimento tradicional na saúde. Esta pesquisa teve como objetivo determinar os índices de crescimento e de rendimento quando submetido a diferentes níveis de suplementação de água e doses de adubo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em um fatorial 4x2 com 4 repetições. Os fatores estudados foram: fator A - variação do turno de rega determinado pelo coeficiente de depleção CDi - coeficiente de depleção de 0%; CD2 - coeficiente de depleção de 20%; CD3 coeficiente de depleção de 40% e CD4 - coeficiente de depleção de 60%; fator B: Aplicação de dois diferentes adubos nitrogenados, AB - adubação com biossólido, na dosagem de 1375 kg.ha"1 e AM - adubação mineral com ureia, na dosagem de 125 kg.ha"1. O ensaio foi conduzido em área protegida, na Universidade Federal de Campina Grande, localizada a 7o15' 18" S e 35° 52'28" W, altitude de 552 metros. Para se calcular os teores de umidade do solo em cada tratamento (vaso) determinou-se o peso crítico de cada vaso correspondente aos diferentes coeficientes de depleção e, uma vez feita a irrigação, foram efetivadas as pesagens diárias, cujo peso, hora e data foram anotados em planilha; cada tratamento era irrigado novamente, quando esta atingia o peso correspondente à disponibilidade crítica de água para aquele tratamento. Após a germinação, foi realizado um desbaste permanecendo apenas 4 plantas em cada vaso, e se coletando, a cada 30 dias, uma planta, para determinação do peso seco da raiz. A coleta de dados foi realizada quinzenalmente, com o início quinze dias após a completa germinação. As variáveis analisadas foram: diâmetro do coleto; altura da planta; área
foliar (largura x comprimento); início da floração; início da produção de frutos; massa morta das raízes e da parte aérea e rendimento. Verificou-se que não houve diferenças significativas para a altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, matéria seca da raiz e para matéria seca da parte aérea (MSPA) aos 30 e 45 DAE, mas houve diferença estatística para esta variável aos 60, 75 e 90 DAE, nos diferentes estádios de desenvolvimento, em função dos níveis de estresse hídrico, embora tenha ocorrido ligeira tendência para aumento da estatura da planta até 40% de estresse hídrico. Os resultados indicam que o gergelim é tolerante ao estresse hídrico, uma vez que nos diferentes níveis aplicados até supressão de 60% da água (40% de umidade disponível no solo) essas variáveis tiveram o mesmo comportamento. Não houve diferença do efeito das
diferentes fontes de nitrogénio aplicadas sobre as variáveis estudadas. O gergelim apresentou melhores respostas dos componentes de produção em nível de água 40% de estresse hídrico, que correspondem a 60% da capacidade de campo. O biossólido poderá substituir a ureia como adubo nitrogenado para o cultivo do gergelim. / Sesame (Sesamum indicum L.) is one of the most important oilseed crops, having seeds and oil that are highly valued as a traditional health food. This research aimed to determine the rate of growth and yeld when submmeted to different leveis of water suplementation and rates of fertilization. The experimental design applied was the completily randomized design; at factorial 4x2 with 4 replicatation.The factors studied were: Factor A: range of turn of irrigation determined by the coefficient of depletion CD1 - coefficient of depletion of 0%; CD2 - coefficient of depletion of 20%; CD3 - coefficient of 40% and depletion of CD4 - coefficient of depletion of 60%. Factor B: Application of two different types of nitrogen fertilizer.: AB with biosolid fertilizer, in the dosage of 1375 kg.ha-1 and AM - mineral fertilizer with urea, in the dosage of 125 kg.ha-1.The experiment was carried out in the protected area, at the Federal University of Campina Grande, located at 7 ° 15'18 "S and 35 ° 52'28" W, and altitude of 552 meters. To calculate the leveis of soil moisture in each treatment (pot), it was determined the criticai weight of each vessel corresponding to the different coeffícients of depletion and once made the irrigation, were effective as daily weighings, whose weight, time and date were recorded in spreadsheet; each treatment was irrigated again, when it reached the criticai weight corresponding to the availability of water for that treatment; after germination, was made a thinning where only 4 remaining plants in each pot, and if cotelando, each 30 days, a plant for determination of the dry weight of the root. The data collection was performed twice, beginning 15 days after germination complete; variables collected are: diameter of collect; height of the plant, leaf area (width x length) of each; beginning of flowering; start of production of fruits; mass of dead roots and shoots of the plant and production. It was found that there were no signifícant differences for plant height, diameter of the stem, leaf area, the dry root and shoot dry matter (MSPA) at 30 and 45 DAE, but was no statistical difference in this variable at 60 , 75 and 90 DAE, in the different stages of development of the culture of
sesame, depending on the leveis of water stress, although it occurred slight tendency to
increase the stature of the plant up to 40% of water stress. The results induce that the sesame is tolerant to drought stress since the different leveis of water stress by removal of 60% of water (40% of available moisture in the soil) these variables had the same behavior. There was no difference of the effect of the different sources of nitrogen applied on the variables studied. The sesame presented better answers of the components of production in water levei of 40% of water stress, which corresponds to 60% of capacity in the field. The biosolid can replace the urea as nitrogen fertilizer for sesame crop.
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Selênio levedura em rações para frangos de corte em diferentes ambientes térmicos / Selenium yeast in diets for broilers in different thermal environmentsFigueiredo, Érika Martins de 20 May 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-21T10:29:28Z
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Previous issue date: 2016-05-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram utilizados 720 frangos de corte machos sexados da linhagem Cobb® em dois experimentos para avaliar níveis de selênio de fonte orgânica (SeO) em rações para frangos de corte, no período de 1 a 46 dias de idade, mantidos em ambiente de terrmoneutralidade e de alta temperatura. Em cada experimento 360 aves foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos (uma ração controle com 0,30 ppm de selênio de fonte inorgânica (SeI) na forma de selenito de sódio e quatro rações com SeO), oito repetições e nove aves por unidade experimental. Os níveis de SeO nas rações experimentais foram: 0,19; 0,30; 0,41 e 0,52 ppm. Aos 21 dias de idade, três aves de cada gaiola, com peso mais distante da média da gaiola (±10%), foram retiradas permanecendo 240 aves em cada experimento. No experimento 1 os pintos com 1 dia de idade e peso inicial de 44 ± 0,11g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 31,9 ± 1,09oC e umidade relativa de 65 ± 3,8%, que resultaram em um ITGU calculado de 82 ± 1,4, caracterizando ambiente de termoneutralidade. Não se observou efeito dos níveis de SeO e das fontes de selênio no consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos frangos de corte de 1 aos 21 e 1 aos 46 dias de idade. Da mesma forma, os níveis de SeO não influenciaram os rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves aos 46 dias de idade. Os níveis de SeO da ração não influenciaram as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px), enquanto a suplementação com SeI proporcionou maiores valores nas atividades destas enzimas. Os níveis de SeO da ração, influenciaram de forma quadrática a concentração de glutationa reduzida (GSH) no plasma das aves que diminuiu até o nível estimado de 0,31 ppm. Constatou-se aumento na concentração plasmática da GSH com a suplementação de SeO. Os níveis de SeO não influenciaram os valores de malonaldeído (MDA) no plasma das aves. Por outro lado, a concentração de MDA plasmático aumentou quando se utilizou SeI em relação à fonte orgânica. Não se observou variação nos valores dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) em razão do aumento dos níveis de SeO e da fonte utilizada nas rações dos frangos de corte aos 46 dias de idade. No experimento 2, os pintos com 1 dia de idade e peso inicial de 42 ± 0,12g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 34,3 ± 0,63oC e umidade relativa de 65 ± 5,1%, que resultaram em um ITGU calculado de 85 ± 1,0, caracterizando ambiente de alta temperatura. Não foi observado efeito dos níveis de SeO, quanto das fontes de selênio em nenhum dos parâmetros de desempenho, no período de 1 aos 21 dias de idade. No entanto, no período de 1 a 46 dias, enquanto o GP e a CA não foram influenciados pelos níveis de SeO, o CR das aves aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 0,35 ppm. O CR no período total, também variou com a fonte de selênio, que foi menor nas aves suplementadas com SeO nas concentrações de 0,19 e 0,52 ppm em relação às que receberam suplementação com SeI. Não se verificou efeito dos níveis de SeO e das fontes de selênio da ração nos rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves. Com relação aos marcadores oxidativos, constatou- se aumento linear nas atividades das enzimas da SOD e da GSH-Px em razão dos níveis de SeO da ração. Não houve efeito da fonte de suplementação na atividade da enzima SOD. Em contrapartida maior atividade da enzima GSH-Px foi observada no plasma das aves suplementadas com 0,52 ppm de SeO, em relação a fonte inorgânica. Os níveis de SeO influenciaram de forma linear decrescente a atividade da enzima catalase, enquanto a mesma não variou em função da fonte de suplementação. A concentração da molécula glutationa reduzida GSH no plasma dos frangos não foi influenciada pelos níveis e nem pela fonte de selênio utilizada. Os níveis de SeO diminuíram linearmente a concentração do hormônio T3 no soro das aves, enquanto a fonte orgânica proporcionou menores valores de T3 sérico em relação à inorgânica. Conclui-se que o nível 0,19 ppm de selênio de fonte orgânica suplementado na ração, atende a exigência dos frangos de corte e não compromete os constituintes do sistema antioxidantes das aves em ambiente de termoneutralidade e de estresse por calor. / We used 720 sexed male broilers of Cobb® lineage in two experiments to evaluate organic selenium levels (SeO) in diets for broilers, from 1 to 46 days of age kept in terrmoneutralidade environment and high temperature. In each experiment 360 birds were distributed in a completely randomized design with five treatments (one control diet with 0,30 ppm inorganic selenium (SeI) in the form of sodium selenite and four diets with SeO), eight replicates and nine birds per experimental unit. The levels of SeO the experimental diets were: 0,19; 0,30; 0,41 and 0,52 ppm. At 21 days of age three birds, with the longest average weight of the cage (± 10%) were removed from each cage. After this 240 birds remaining in each experiment. In experiment 1 the chickens at 1 day of age and initial weight of 44 ± 0,11g, were housed in climatic chambers with temperature of 31,9 ± 1,09oC and relative humidity of 65 ± 3,8%, which resulted in one BGHI calculated 82 ± 1,4, featuring the thermal neutral environment. There was no effect of SeO levels and sources of selenium (Se) in feed intake (FI), weight gain (WG) and feed conversion (FC) of broilers from 1 to 21 and 1 to 46 days age. Similarly, SeO levels did not influence the carcass yield, breast, thigh and drumstick birds at 46 days of age. The SeO levels in the diet did not affect the activities of superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GSH-Px), while supplementation with SeI provided higher values in the activities of these enzymes. SeO levels of feed, had a quadratic effect the concentration of reduced glutathione (GSH) in plasma of birds rose up to the level of ppm. It found an increase in plasma concentrations of GSH supplementation with SeO. The SeO levels did not influence the values malondialdehyde (MDA) in plasma of birds. On the other hand, the plasma MDA concentration increased when using SeI in relation to the organic source. There was no variation in the amounts of hormones thyroxine (T4) and triiodothyronine (T3) due to the increase of SeO levels and the font used in the feed of broilers at 46 days of age. In experiment 2, chickens at 1 day of age and initial weight of 42 ± 0,12 g, were housed in climatic chambers with temperature of 34,3 ± 0,63oC and relative humidity of 65 ± 5,1%, which resulted BGHI calculated in a 85 ± 1,0, characterizing the high temperature environment. There was no effect of SeO levels and sources of Se in any of the performance parameters evaluated from 1 to 21 days. However, in the period 1- 46 days, while the WG and FC were not influenced by levels of SeO, the FI birds increased quadratically up to the level of ppm. The CR total period also varied with the source of Se, which was lower in birds supplemented with SeO at concentrations of 0,19 and 0,52 ppm in relation to that received supplementation SeI. There was no effect of SeO levels and dietary sources of Se in the carcass, breast, thigh and drumstick of birds. Regarding the oxidative markers, there was a linear increase in the activities of SOD and GSH-Px because of SeO levels in the diet. There was no effect of supplementation source in the SOD enzyme activity. In contrast higher activity of GSH-Px enzyme was observed in plasma of birds supplemented with 0,52ppm SeO, for inorganic source. The levels of SeO influenced decreasing linearly the activity of catalase, while it did not change depending on the supplemental source. The concentration of reduced glutathione GSH molecule in the plasma of chickens was not influenced by the levels nor the selenium source used. The SeO levels linearly decreased the concentration of T3 in serum of birds, while the organic source provided lower serum T3 values relative to the inorganic. It is concluded that the level of 0,19 ppm organic selenium supplemented in the diet, meets the demand of broilers and does not compromise the constituents of the antioxidant system of birds in thermoneutral environment and heat stress.
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Variação sazonal do metabolismo energético no primeiro ciclo anual de lagartos teiú Tupinambis merianae: correlatos com atividades diárias, adiposidade e proteção antioxidante / Seasonal variation in energy metabolism during the first annual cycle of tegu lizards Tupinambis merianae: correlates with daily activities, adiposity and antioxidant protectionLilian Cristina da Silveira 04 February 2016 (has links)
Lagartos teiú eclodem no verão e enfrentam o desafio de crescer e armazenar substratos em um curto período de tempo, antes do início do período de jejum e depressão metabólica (≈80%) a temperaturas amenas durante o inverno (≈17 °C). No despertar, o aumento do metabolismo e a reperfusão de órgãos favoreceriam a ocorrência de estresse oxidativo. Na primeira parte do presente estudo investigou−se os ajustes que compatibilizam as demandas em teiús neonatos, especialmente na pré-hibernação, por meio da gravação do comportamento em vídeo e da análise da massa dos corpos gordurosos abdominais e do nível plasmático de corticosterona (CORT) durante o primeiro ciclo anual. No início do outono a massa corpórea dos teiús foi 27 g e o comprimento rostro−cloacal 9,3 cm e aumentaram 40% e 20%, respectivamente, ao longo do outono, enquanto que as taxas diminuíram progressivamente até atingirem o valor zero no início do inverno. Na primavera, a massa corpórea dos teiús aumentou 80% em relação ao despertar e dobrou em relação ao final do verão; o comprimento acumulou um aumento de 27% em relação ao final do verão. A massa relativa dos corpos gordurosos foi 3,7% no início do outono e diminuiu nos meses subsequentes; no despertar, este estoque acumulou uma perda de 63% da sua massa. No início do outono 74% dos teiús estavam ativos por 4,7 h e permaneceram 2 h assoalhando diariamente; ao longo do outono o número de animais ativos e o tempo em atividade diminuíram até que todos se tornaram inativos. Na primavera 83% dos teiús estavam ativos por 7 h e permaneceram 4 h assoalhando. Um padrão sazonal similar foi observado na atividade locomotora e na alimentação. No outono, a alimentação cessou antes da atividade diária e os teiús tornaram−se afágicos algumas semanas antes da entrada em hibernação. Os maiores níveis de CORT foram observados no início do outono, reduzindo progressivamente até valores 75 e 86% menores na dormência e despertar, respectivamente; na primavera os níveis de CORT foram 32% menores em comparação com o início do outono. Este padrão sugere um papel da CORT nos ajustes que promovem a ingestão de alimento e a deposição de substratos energéticos no outono. A redução da atividade geral no final do outono contribuiria para a economia energética e manutenção da massa corpórea, apesar da redução da ingestão de alimento. O curso temporal das alterações fisiológicas e comportamentais em neonatos reforça a ideia de que a dormência sazonal nos teiús é o resultado da expressão de um ritmo endógeno. Na segunda parte do estudo foi investigada a hipótese de que ocorreriam ajustes das defesas antioxidantes durante a hibernação, em antecipação ao despertar. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo e antioxidantes em vários órgãos de teiús em diferentes fases do primeiro ciclo anual. A CS, um indicador do potencial oxidante, não variou no fígado e foi menor no rim e no pulmão na hibernação. As enzimas antioxidantes revelaram (1) um efeito abrangente de redução das taxas na hibernação e despertar; por exemplo, GR e CAT foram menores em todos órgãos analisados e a GST tendeu a diminuir no fígado e no rim, embora constante no coração e no pulmão. A G6PDH no fígado e no rim não variou. (2) No fígado, a GST, a Se−GPX e o teor de TBARS foram maiores na atividade de outono em relação à primavera e a Se−GPX permaneceu elevada na hibernação. (3) No fígado, a SOD foi maior na hibernação e despertar em relação ao outono e a Mn−SOD seguiu este padrão. Em contraste, no rim, coração e pulmão a SOD foi menor na hibernação e as taxas se recuperaram no coração e pulmão no despertar. A Mn−SOD seguiu este padrão no pulmão. A concentração e o estado redox da glutationa não variaram no fígado, rim e coração; no pulmão o teor de Eq−GSH e GSH foi menor na hibernação, com tendência à recuperação no despertar. O teor de PC no rim foi maior na hibernação e diminuiu no despertar. No fígado, as alterações no jejum se assemelham às sazonais, como sugerem a inibição da CAT e GR e aumento da Se−GPX. Os efeitos do jejum na primavera no rim diferem dos efeitos sazonais, como sugerem a redução do teor de Eq−GSH e GSH e o aumento da razão GSSG:GSH, a redução da G6PDH e o aumento de PC. No conjunto, houve um efeito predominante de redução das taxas enzimáticas na hibernação e no despertar, exceto pelas taxas aumentadas da SOD e Se−GPX no fígado e pela recuperação da SOD no coração e da GR, SOD e Mn−SOD no pulmão no despertar. As elevadas taxas das enzimas antioxidantes no teiú em comparação a outros ectotermos e a ausência de evidências de estresse oxidativo no despertar sugerem que a atividade enzimática remanescente é suficiente para prevenir danos aos tecidos face às flutuações do metabolismo / The tegu lizards hatch during the summer, when they face the challenge of growing and storing substrates during a short time before going into fasting and metabolic depression (≈80% at 17 °C) during winter. The reactivation of metabolism and of blood perfusion during arousal could favor the occurrence of oxidative stress in the tissues. The first part of his study investigated adjustments which potentially conciliate energy demands in neonatal tegus, particularly during pre-hibernation, by video recording of animal behavior and by measuring the mass of fat bodies and levels of plasma corticosterone (CORT) during the annual cycle. In the early autumn the body mass of the tegu was 27 g and the rostro−cloacal length was 9.3 cm, which increased 40% and 20%, respectively, while the rates decreased progressively until reach zero in winter. In spring activity body mass increased 80% in relation to values during arousal and duplicated in relation to late summer. The fat bodies mass relative to body mass was 3.7% in early autumn, and decreased during the subsequent months accumulating a mass loss of 63% during arousal. In early autumn, 74% of the tegus were active for 4.7 h and they basked for 2 h daily; during the autumn the number of animals and the time spent in activity decreased until they become totally inactive. In spring 83% of the tegus were active for 7 h and they basked for 4 h daily. Similar seasonal pattern was observed in the locomotory and feeding activities. In the autumn, feeding was interrupted prior to the interruption of daily activity and the tegus were aphagic a few weeks before the entry into hibernation. The CORT level was the highest in early autumn and reduced progressively to 75% and 86% during winter and arousal in early spring, respectively; later during spring the levels were 32% lower than the autumn levels. These changes suggest a role of CORT in the adjustments which promote food intake and substrate storage during the autumn. Despite a reduced food intake, the widespread decrease of daily activities in late autumn would contribute to energy saving and body mass maintenance. The time course of physiological and behavioral changes in neonates reinforces the idea of an endogenous rhythm underlying seasonal dormancy in the tegu. The second part of this study investigated the hypothesis of adjustments in antioxidant system preparatory to the moment of arousal by the analysis of markers of oxidative stress and of antioxidants in several organs of neonatal tegus, during different phases of the annual cycle and during starvation in the spring. The Vmax of CS, an indicator of the oxidative potential, did not vary in the liver and was smaller in the kidney and lung of dormant tegus. The antioxidant enzymes revealed (1) a widespread effect of lowering rates during dormancy and arousal; for instance, GR and CAT were lower in all organs examined and GST had a tendency to be lower in the liver and in the kidney tissues, although it was constant in the heart and in the lung. (2) In the liver, GST and Se-GPX, and the levels of TBARs were higher in the autumn than in the spring activity. (3) In the liver, SOD was higher during dormancy and arousal in relation to the autumn, and Mn−SOD followed this pattern. Contrastingly, SOD in the kidney, heart and lung was lower during dormancy, and rates recovered in the heart and lung during arousal before food intake. The Mn-SOD followed this pattern in the lung. The glutathione concentration and the redox balance did not change in the liver, kidney and heart; in the lung, the levels of Eq−GSH and GSH were lower and had a tendency to increase during arousal. Importantly, carbonyl proteins were increased in the kidney during dormancy and recovered during arousal. The effects of starvation during spring differed of those of fasting during winter in the kidney, as shown by the lower Eq−GSH levels and increased GSSG:GSH ratio, the lower G6PDH, and the increased carbonyl proteins. In the liver, changes during starvation followed seasonal patterns, as shown by increased Se-GPX, and decreased CAT and GR, together indicating a consistent effect exerted by interruption of food intake. The high rates of antioxidant enzymes in neonatal tegus compared with other ectotherms, and the absence of evidence of oxidative stress at arousal suggest that remaining enzyme activities are sufficient to prevent tissue damage that could be caused by the metabolic fluctuations during the annual cycle in the tegu
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Identification and analysis of genes associated with drought tolerance in riceAlrifdi, Muteb Daham Q 06 August 2021 (has links) (PDF)
Rice (Oryza sativa L.) is an important crop cultivated worldwide, and abiotic stresses limit its productivity. Different approaches were carried out to understand the mechanisms of rice defense responses against abiotic stresses, mainly drought. The NADPH-generating enzymes engaged in response to dehydration and salt stresses during the seedling stage of Nipponbare cultivar were analyzed. Enzyme activities of 6-phosphogluconate dehydrogenase (6PGDH), NADP-dependent aldehyde dehydrogenase, NADP-malic enzyme (NADP-ME) in leaves, and 6PGDH in roots were significantly increased in response to dehydration stress. NADP-ME and NADP-glutamate dehydrogenase activities in roots increased significantly in response to salt stress. These results suggest the involvement of NADPH-generating enzymes in plant responses to dehydration and salinity stresses, and the increased demands of NADPH in plants under abiotic stress can be furnished by enhanced activities of NADPH-producing enzymes. Also, a dehydration-induced protein was detected and identified as serine-hydroxymethyltransferase. This result indicates that serine-hydroxymethyltransferase can play a key role in regulating dehydration response in rice. Moreover, comparative proteomic analyses of CL163 (drought-tolerant), Cheniere (drought-sensitive), and Rex (moderately-drought-sensitive) rice varieties were performed. Drought-responsive proteome changes were profiled in leaves and roots at the seedling stage in response to drought stress imposed by polyethylene glycol (PEG-6000). Eighteen significantly differentially expressed proteins were identified by mass spectrometry. Elongate factor1 alpha and 17.9-kDa classI heat shock protein appear to have different expression patterns between CL163 and Cheniere, which may be attributable to the difference in drought response of the two rice varieties. Furthermore, a compendium of 103 drought resistance genes in rice was compiled to construct and analyze networks formed by associations between genes/proteins and to identify the most significant genes, biological processes/pathways. Genes were classified based on gene ontology and protein class into 26 groups. Forty-two genes were classified as transcription factors. Proteins encoded by the genes were localized in 8 subcellular locations and classified into three classes. Two pathways from KEGG whose genes were overrepresented in the compendium were identified. Gene expression, network presenting pairwise interactions between genes/proteins, and co-expression network were constructed. This study provides a systematic view of the crucial genes that can be contributing collectively to drought tolerance.
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L'efficacité du blocage de la reconsolidation mnésique sous propranolol : une étude d’archive examinant une relation dose-effetLin, Yang 08 1900 (has links)
Le blocage de la reconsolidation mnésique sous propranolol est utilisé pour traiter le trouble de stress post-traumatique (TSPT) et le trouble de l’adaptation (TA), montrant une réduction significative des symptômes auto-rapportés chez environ 70% des patients. La présente étude d’archive a examiné l’impact de la dose de propranolol sur l’efficacité de cette thérapie. Les données de quatre essais cliniques ont été regroupées. Un modèle mixte a été utilisé pour comparer les symptômes de stress entre deux groupes (dose de 1,67 mg/kg vs 1 mg/kg) sur la durée normale d’un traitement, soit 6 semaines. Les résultats ont indiqué que, comparativement au groupe (n = 61) ayant reçu la dose la plus élevée, celui (n = 76) ayant reçu une dose moins élevée a présenté une amélioration plus importante des symptômes à travers le temps, révélant ainsi un effet d'interaction, F(6, 740) = 8.54, p < .001. L’analyse secondaire examinant la corrélation dose-effet (dose absolue, p. ex., 40 mg, 50 mg, 60 mg, etc.) à travers les séances de traitement au sein de chacun des deux groupes n’a pas mis en lumière un effet de dose, ce qui était attendu. Des études prospectives seront nécessaires pour clarifier la relation dose-effet dans le cadre de cette thérapie. / Blocking memory reconsolidation with propranolol is used to treat post-traumatic stress disorder (PTSD) and adjustment disorder (AD), showing a significant reduction in self-reported symptoms in about 70% of patients. This archival study examined the impact of propranolol dosage on the efficacy of this therapy. Data from four clinical trials were pooled. Linear Mixed Model was used to compare stress symptoms between two groups (1.67 mg/kg vs. 1 mg/kg) over the typical 6-week treatment period. The results indicated that, compared to the group (n = 61) receiving the higher dosage, the group (n = 76) receiving the lower dosage showed a greater improvement in symptoms over time, revealing an interaction effect, F(6, 740) = 8.54, p < .001. A secondary analysis examining the dose-response correlation (absolute dose, e.g., 40 mg, 50 mg, 60 mg, etc.) over treatment sessions within each of the two groups did not reveal a dose effect, as expected. Prospective studies are needed to clarify the dose-response relationship in this therapy.
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Dinâmica de Marcadores Salivares de Atividade Autônoma e Adrenocortical em Resposta à Competição de EliteGómez, Miguel Mauricio Díaz 27 July 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CHAPTER 2: This study examined the variation in the cortisol awakening response (CAR) in
relation to mood states and performance during professional swimming
competition. Eleven athletes were examined during two consecutive days of
competition. On each day salivary cortisol was determined upon awakening, 30
and 60 min post awakening, immediately before warming up for competition and
5, 20 and 60 min after competition. Psychometric instruments included the Profile
of Mood States and self-reports of performance. CARs did not differ between
competition and non-competition days and were not related to performance on
any day. However, difference was observed in the concentration of cortisol prior
to and after the contest between competition and non-competition days.
Perceived demands of the day ahead might not reflect the same magnitude of
variation in the CAR in well-trained men. Explanations for this include better
coping mechanisms and response towards the phase and time of competition. CHAPTER 3: Objective: We investigated the response of salivary total protein (TP), alpha-amylase
(sAA) and chromogranin A (CgA) to sporting competition and their relation with positive
and negative affect.
Methods: Eleven professional swimmers were examined during the first day of a
national contest and on a recreated event that matched time-of-the-day and day-of-theweek
assessments two weeks later. Total protein was determined by the Bradford
method and sAA and CgA by western blotting upon awakening, 30 and 60 min post
awakening, immediately before warming up for competition and 5, 20 and 60 min after
competition. Psychometric instruments included the Positive Affect and Negative Affect
Schedule - X (PANAS-X).
Results: The concentrations of TP, sAA and CgA differed from controls only prior to and
5 min after the event. We observed associations between higher negative affect scores
with higher levels of TP, sAA and CgA prior to the event on the competition day. Areas
under the curve did not differ from controls for TP, sAA or CgA.
Conclusion: TP and CgA showed a similar reactivity to sporting competition than sAA,
which may be attributed to the mechanisms responsible for protein secretion into saliva
when collection is performed with no exogenous stimulation. Strong adverse
psychological stimuli only seem to override the regular rhythm of salivary proteins
moments before and after stressful situations. / CAPÍTULO 2: O presente estudo investigou a variação da resposta do cortisol ao acordar
(CAR) em relação com estados de humor e desempenho durante uma
competição de natação profissional. Onze atletas foram examinados durantes
dois dias consecutivos de competição. Em cada dia, a concentração de cortisol
salivar foi determinada ao acordar, 30 e 60 minutos após acordar,
imediatamente antes de aquecer para a competição e 5, 20 e 40 minutos depois
da competição. O Perfil de Estados de Humor e reportes próprios de
desempenho foram incluídos como instrumentos psicométricos. A CAR não foi
diferente entre os dias de competição e controle e não houve relação com o
desempenho em nenhum dos dois dias. No entanto, houve diferença antes de e
após o evento entre os dias de competição e controle. A percepção de um
desafio que irá acontecer durante o dia não necessariamente reflete a mesma
magnitude de variação na CAR em sujeitos bem treinados. Isto pode ser devido
a melhores mecanismos para lidar com o estresse e a fase e hora da
competição em que os sujeitos foram avaliados. CAPÍTULO 3: O presente estudo investigou a resposta de proteína total na saliva (TP) alfaamilase
(sAA) e cromogranina A (CgA) à competição esportiva e sua relação
com estados de humor. Onze atletas profissionais foram examinados durante o
primeiro dia de um evento nacional em natação e durante um evento simulado
num dia de treinamento no mesmo dia da semana e no mesmo horário que a
competição real. A concentração de TP foi determinada pelo método de Bradford
e a de sAA e CgA por western blotting ao acordar, 30 e 60 minutos depois,
imediatamente antes de aquecer para o evento e 5, 20 e 40 minutos depois do
mesmo. A escala de estado de humor PANAS-X (Positive Affect and Negative
Affect Schedule) foi incluída como instrumento psicométrico. A concentração de
TP, sAA e CgA foi diferente dos dias de controle unicamente antes e 5 minutos
após a competição. Não houve diferença na área sob a curva do perfil diurno de
cada marcador entre os dias de competição e controle. TP e CgA tiveram uma
resposta similar à competição do que sAA. Isto pode ser atribuído aos
mecanismos de secreção de proteína na saliva quando a coleta da mesma é
feita sem estimulação exógena. Estímulos psicológicos adversos parecem
alterar o ritmo regular de secreção destes marcadores só momentos prévios e
posteriores a situações estressantes. / Mestre em Genética e Bioquímica
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