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Em nome da governabilidade: uma análise do discurso político brasileiro (2002-2010) / In the name of governability: an analysis of the brazilian political discourse (2002-2010)

LOPES, Monalisa Soares January 2012 (has links)
LOPES, Monalisa Soares. Em nome da governabilidade: uma análise do discurso político brasileiro (2002-2010). 2012. 124f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T14:48:56Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-MSLOPES.pdf: 782921 bytes, checksum: 08d9ce313ece680ddfdbbe2b855ef443 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T17:05:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-MSLOPES.pdf: 782921 bytes, checksum: 08d9ce313ece680ddfdbbe2b855ef443 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-25T17:05:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-MSLOPES.pdf: 782921 bytes, checksum: 08d9ce313ece680ddfdbbe2b855ef443 (MD5) Previous issue date: 2012 / A pesquisa tem o objetivo de compreender os usos e significados da categoria governabilidade nos discursos de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O corpus do trabalho se constitui nos discursos circunscritos nos período de junho de 2002 a dezembro de 2010, produzidos em três momentos distintos: Momentos pré-eleitorais (formação de alianças eleitorais); Momentos pós-eleitorais (formação de coalizões – alianças governativas) e Momentos de crise política (denúncias de corrupção). Como procedimento metodológico foi utilizado a Análise de Discurso (AD). Os resultados da pesquisa levaram à compreensão de que a ‘governabilidade’ se constitui numa categoria importante do vocabulário político e tem sido mobilizada como “arma” na disputa simbólica da política brasileira contemporânea.
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Do ABC ao Planalto: a cultura política do petismo

Romano, Clayton Cardoso [UNESP] 19 August 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-19Bitstream added on 2014-06-13T19:21:58Z : No. of bitstreams: 1 romano_cc_dr_fran.pdf: 759824 bytes, checksum: 2f89c5c153c90c17751684e6d284632a (MD5) / Este trabalho investiga a cultura política do Partido dos Trabalhadores (PT), do ABC ao Planalto. A chegada de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em 2002, expôs o descompasso petista entre passado e presente. Em meio à crise enfrentada pelo partido – com dirigentes envolvidos em atos de corrupção –, proliferam interpretações que anunciam a morte do petismo, ao lado de defesas apaixonadas atestando sua vivacidade. Em ambos os casos, o ponto de chegada é o mesmo, qual seja, a conclusão de que o petismo atual não condiz com aquele de três décadas atrás, logo, em algum instante, os petistas romperam seus laços originais. Ao contrário, compreende-se aqui o petismo como uma cultura política sem cortes ou traumas. Admitindo que os historiadores pouco contribuíram até momento para clarear a questão, este estudo aplica o conceito de cultura política, valendo-se do marxismo gramsciano para concluir que o petismo não expressa propriamente uma tradição, mas um comportamento político específico, uma mudança políticocultural da sociedade “formada” durante o regime militar no Brasil. Controlada politicamente pelo arbítrio, transfigurada em sua face social tamanho o fluxo migratório aos grandes centros industriais e instigada em seu instinto egoístico pela nova dinâmica do capital, aquela sociedade passou a se organizar à margem do Estado, valendo-se, para tanto, de demandas econômicas e sociais em seus gestos de associação. O binômio crescimento-pobreza transbordou para além das estatísticas. Metalúrgicos de indústrias de ponta do capitalismo brasileiro passaram a expressar de modo visceral um comportamento social difuso e sistematizado de início pelo sindicalismo autêntico. Os movimentos grevistas de 1978-1980 foram assim expressões monográficas de uma nova... / This paper investigates the political culture of the Workers Party (Partido dos Trabalhadores – PT), from the ABC region to the governmental headquarters, the Planalto. The arrival of Luiz Inácio Lula da Silva to the presidency in 2002 exposed the irregularities of his party between the past and the present. In the middle of the crisis faced by the party – with leaders being involved in corruption events – some interpretations that claimed the end of PT have risen, along with some passionate defense statements which attested its vivacity. In both cases, the final point is the same, that is, the conclusion that the current party policy doesn’t agree with the one in the past which shows that in some points the petistas (the politician from PT) had broken with its original bonds. However, the petismo (PT’s policies) is understood here as a political culture without cuts or traumas. Admitting that historians gave little contribution to clarify this issue so far, this study applies the gramscian marxism to conclude that petismo doesn’t express a tradition but a specific political behavior, a political and cultural change of the society “created” during the military regime in Brazil. Politically controlled by will, with transfigured social view due to the size of migratory flow towards the big industrial centers and instigated in its selfish instinct by new capital dynamics, that society began to be organized on the edge of the State, taking refuge with the economic and social demands in its acts of association. The binomial growth-poverty went beyond statistics. Metallurgists of Brazilian capitalistic industries began expressing a diffuse social behavior in a visceral way, systematized at first by authentic union acts. Striker movements from 1978 to 1980 were monographic expressions of a new political behavior experimented by Brazilians. PT has amplified the appropriation of ... (Complete abstract click electronic access below) / Ese trabajo busca investigar la cultura política del Partido de los Trabajadores (PT), del ABC al Planalto. La llegada de Luiz Inacio Lula da Silva a la Presidencia de la República el 2002 expresó el desajuste petista entre pasado y presente. En médio a la crisis que impactó el partido – en razón del involucramiento de sus dirigentes en actos de corrupción – incontables interpretaciones fueran produzidas en las cuales se anunciava la muerte del petismo y al revés de la misma manera apacionantes defensas con vistas a certificar su vitalidad. El los dos casos el punto de llegada es el mismo, o sea, se concluye que el petismo actual no confirma aquel que se afirmó hace tres décadas, lo que significa que en su momento los petistas han roto sus vínculos con sus concepciones originales. Aqui, por el contrario, se comprende el petismo como una cultura política sin descontinuidad o traumas. Mismo con el reconocimiento de que los historiadores hasta el momento poco hicieran en el sentido de aclarar la cuestión esa investigación se utiliza del concepto de cultura política, traduzido por el marxismo gramsciano, para llegar a la conclusión que el petismo no expresa verdaderamente una tradición; más bien expresa un comportamiento político específico, un cambio político-cultural que se produjo en la sociedade bajo el influjo del regimen militar brasileño. Atrapada politicamente por el autoritarismo, desfigurada socialmente por el flujo migratório a los grandes centros industriales y fomentada en sus instintos egoísticos en razón de la nueva dinâmica del capital, la sociedad brasileña se volvió a organizarse al borde del Estado utilizando para ese movimiento las demandas econômicas y sociales en su empeño asociativo. El binómio crescimiento-pobreza traspasó las estatísticas. Obreros metalúrgicos de las industrias más avanzadas del capitalismo brasileño volveran a ... (Resumen completo clicar acceso eletronico abajo)
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Reformar à esquerda : a relação de prefeituras petistas com a administração pública gerencial

Fontoura, Leandro Heitich January 2015 (has links)
Há duas décadas, o PT sustenta uma posição crítica à reforma do aparelho do Estado realizada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No discurso tradicional petista, a Administração Pública Gerencial (APG) introduzida no país naquele período é apresentada como um conjunto de políticas de gestão com conteúdo político intrínseco e predefinido – de corte neoliberal e conservador – e não uma iniciativa que pode ser politicamente orientada pela esquerda. Essa posição se mantém ao longo dos anos pela necessidade de sustentar o antagonismo político e eleitoral em relação ao PSDB. O que esta tese mostra é uma revisão do discurso antirreforma petista. Diante dos problemas urbanos das cidades, dos entraves da burocracia pública e do aumento das demandas sociais, há prefeitos do partido implementando políticas normalmente associadas aos tucanos com a finalidade de modernizar a gestão e torná-la mais eficiente e efetiva. Essa mudança de postura não se dá sem constrangimentos, tensionamentos e conflitos com setores da legenda e do funcionalismo público, mas há nela sinais que apontam para a construção de um novo olhar petista sobre a APG. O gerencialismo, associado à participação, torna-se um aliado no fortalecimento da democracia e na busca pelos históricos compromissos sociais da esquerda. / For two decades, PT has held a tough critic regarding the state reform carried out by Fernando Henrique Cardoso (PSDB) during his government. According to PT’s traditional speech, the Managerial Public Administration introduced in the country in that period is considered a set of management policies within a neoliberal and conservative political bias. Through this view, the Managerial Public Administration agenda cannot be politically driven by a left party. This position has been maintained for so long because PT needs to keep the political and electoral antagonism in relation to PSDB. This thesis shows a review of PT's antireform speech. In contact with urban problems, public bureaucracy barriers and increasing of social demands, PT mayors are implementing policies associated with PSDB in order to modernize the management and make it more efficient and effective. This posture change is characterized by constraints, tensions and conflicts with party groups and public servants. But it has signs pointing out to the construction of a new view on Managerial Public Administration by PT. Associated with political participation, managerialism becomes an ally for democracy strengthening and for the pursuit of historical left social compromises.
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Reformar à esquerda : a relação de prefeituras petistas com a administração pública gerencial

Fontoura, Leandro Heitich January 2015 (has links)
Há duas décadas, o PT sustenta uma posição crítica à reforma do aparelho do Estado realizada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No discurso tradicional petista, a Administração Pública Gerencial (APG) introduzida no país naquele período é apresentada como um conjunto de políticas de gestão com conteúdo político intrínseco e predefinido – de corte neoliberal e conservador – e não uma iniciativa que pode ser politicamente orientada pela esquerda. Essa posição se mantém ao longo dos anos pela necessidade de sustentar o antagonismo político e eleitoral em relação ao PSDB. O que esta tese mostra é uma revisão do discurso antirreforma petista. Diante dos problemas urbanos das cidades, dos entraves da burocracia pública e do aumento das demandas sociais, há prefeitos do partido implementando políticas normalmente associadas aos tucanos com a finalidade de modernizar a gestão e torná-la mais eficiente e efetiva. Essa mudança de postura não se dá sem constrangimentos, tensionamentos e conflitos com setores da legenda e do funcionalismo público, mas há nela sinais que apontam para a construção de um novo olhar petista sobre a APG. O gerencialismo, associado à participação, torna-se um aliado no fortalecimento da democracia e na busca pelos históricos compromissos sociais da esquerda. / For two decades, PT has held a tough critic regarding the state reform carried out by Fernando Henrique Cardoso (PSDB) during his government. According to PT’s traditional speech, the Managerial Public Administration introduced in the country in that period is considered a set of management policies within a neoliberal and conservative political bias. Through this view, the Managerial Public Administration agenda cannot be politically driven by a left party. This position has been maintained for so long because PT needs to keep the political and electoral antagonism in relation to PSDB. This thesis shows a review of PT's antireform speech. In contact with urban problems, public bureaucracy barriers and increasing of social demands, PT mayors are implementing policies associated with PSDB in order to modernize the management and make it more efficient and effective. This posture change is characterized by constraints, tensions and conflicts with party groups and public servants. But it has signs pointing out to the construction of a new view on Managerial Public Administration by PT. Associated with political participation, managerialism becomes an ally for democracy strengthening and for the pursuit of historical left social compromises.
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Desemprego e organização dos trabalhadores desempregados no Brasil : as políticas da CUT-SP e do MST-SP durante os governos Lula / Unemployment and the unemployed workers organization in Brazil : CUT-SP's and MST-SP's politics during Lula government

Figueiredo Filho, Carolina Barbosa Gomes, 1987- 04 October 2013 (has links)
Orientador: Andréia Galvão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-22T21:35:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FigueiredoFilho_CarolinaBarbosaGomes_M.pdf: 1853405 bytes, checksum: 2240a708ada0b09c7cda4c075634f6e1 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta pesquisa de Mestrado se propõe a analisar como se manifesta o desemprego e como tem se dado a organização dos trabalhadores desempregados no Brasil, em especial no Estado de São Paulo, nos anos de 2003 a 2010. Isso será feito a partir da análise de duas formas de organização, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), enquanto distintas e importantes referências nas lutas sociais no Brasil. Para isso, abordamos as especificidades do capitalismo, do desemprego e da questão agrária no Brasil, bem como o papel do Estado e os impactos do neoliberalismo sobre o mercado de trabalho, em especial, no caso paulista. Além disso, discutimos questões gerais sobre qual(is) a(s) condição(ões) de classe dos desempregados, sobre as dificuldades e potencialidades da organização destes, sobre a sua relação com os trabalhadores em atividade, de modo a relacionar a organização analisada a aspectos objetivos da formação econômica e social do país e a elementos conjunturais, ideológicos e políticos. O trabalho está dividido em quatro partes. Em um primeiro momento, discorremos sobre o debate teórico que orienta a análise sobre o desemprego e sua relação com o modo de produção capitalista, inclusive na especificidade do capitalismo dependente brasileiro, tendo em vista demonstrar a complexidade do fenômeno e, portanto, as diversas questões e problemáticas que o estudo sobre o desemprego suscita no campo das ciências sociais. Em seguida, desenvolvemos um estudo sobre a dimensão e a manifestação do desemprego durante o período marcado pelo avanço da política neoliberal no Brasil e as particularidades da expressão desse fenômeno nos governos Lula. Depois, analisamos as políticas da CUT-SP para a organização da superpopulação relativa, em suas diferentes expressões, relacionada à estratégia sindical desta entidade. Por fim, buscamos resgatar as principais características gerais da base de desempregados que o MST se propõe a organizar no Estado de São Paulo, bem como as concepções político-ideológicas desse movimento e suas formas de luta / Abstract: This research aims to analyze how unemployment occurs in Brazil and how has been the organization of unemployed workers in this country, especially in the state of São Paulo, in the years 2003 to 2010. This will be done by analyzing the policies of ?Central Única dos Trabalhadores? (CUT) and of "Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra" (MST) to organize unemployed workers as important references in social struggles in Brazil. At first, we will discuss the theoretical debate that guides the analysis of unemployment and its relationship to the capitalist mode of production, including the specificity of Brazilian dependent capitalism in order to demonstrate the complexity of the phenomenon and, therefore, the various issues and problems about the study of unemployment in the social sciences. Then, we will develop a study on the extent and manifestation of unemployment during the period marked by the advance of neoliberal policy in Brazil and characteristics of expression of this phenomenon in Lula's government. After that, we analyze the policies of CUT-SP for the organization of the unemployed workers, in its different expressions, related with its union strategy. Finally, we will seek to redeem the principal characteristics of the unemployed in MST in the State of São Paulo, as well as the political and ideological conceptions of this movement and its forms of struggle. The sources of this research will be obtained through the literature available on the subject, a survey of press materials and the movement itself and conducting some interviews with leaders, activists and social base of the organization. This study will address the specifics of capitalism, unemployment and agrarian question in Brazil, as well as the role of the state and the impacts of neoliberalism on the labor market, especially in the case of São Paulo. Also, it discusses general issues about which condition(s) of the class of unemployed, about the difficulties and potentialities of the organization, about their relationship with workers in activity, in order to relate the MST-SP with the objective aspects of economic and social formation of the country and with ideological and political elements / Mestrado / Ciencia Politica / Mestra em Ciência Política
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Marmiteiros, agitadores e subversivos : política e participação popular em Florianópolis, 1945-1964 / Marmiteiros, disturbers and subversives : political and popular participation in Florianopolis, 1945-1964

Araujo, Camilo Buss, 1981- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Teixeira da Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T05:25:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_CamiloBuss_D.pdf: 5977929 bytes, checksum: fbba05f5e02bd679fece451f97368b5b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Entre 1945 e 1964, o Brasil vivenciou um período de criação de partidos políticos e eleições diretas para os principais cargos dos poderes do executivo e legislativo. Foi também um contexto marcado pela euforia desenvolvimentista, por greves e por motins urbanos contra o aumento do custo de vida. O trabalhador na condição de eleitor tornava-se central para a conquista do poder público. Florianópolis, ao contrário de outras capitais ou de cidades com grandes indústrias, não tinha um grande contingente de operários. Sua dinâmica assentava-se na condição de centro administrativo do estado de Santa Catarina. Contudo, a ausência de uma classe operária em sentido "clássico¿ não significou a esterilização das lutas sociais. A partir da análise de fontes variadas ¿ como jornais, pesquisas de opinião, dados eleitorais, documentos parlamentares ¿ essa tese investigou os canais de diálogo estabelecidos entre classes trabalhadoras e grupos políticos. Verificou-se uma conjuntura mais complexa do que as tradicionais interpretações da história política catarinense. Alguns postulados que tomavam o estado como polarizado entre UDN e PSD, com um PTB fraco e restrito ao papel de "fiel da balança¿ no equilíbrio entre os dois maiores partidos, foram relativizados. Interpretações consagradas, tendo por base os resultados das eleições, afirmaram que Florianópolis apresentava "forte predomínio¿ do PSD. Todavia, a investigação das múltiplas experiências tecidas entre candidatos, partidos e trabalhadores, consubstanciada com a análise da distribuição dos votos dos candidatos por regiões da cidade, permitiu enxergar para além da prevalência de uma sigla. Lideranças políticas, lembradas posteriormente como "donos da cidade¿, como Aderbal Ramos da Silva, nem sempre tiveram esse reconhecimento. Personagens taxados de "agitadores¿ ou "demagogos¿, como Manoel de Menezes, foram forças políticas expressivas e, algumas vezes, colocaram em xeque o domínio dos chamados grandes partidos. A relação entre políticos e classes trabalhadoras florianopolitanas não foi e nem pode ser pensada como mera reprodução das movimentações nacionais tampouco como epifenômeno isolado em suas peculiaridades. A partir das relações entre o regional e o nacional, esse trabalho tentou compreender as instáveis alianças entre os atores sociais e os variados meios através dos quais as classes trabalhadoras inseriram a luta por direitos na pauta política da cidade / Abstract: Between 1945 and 1964, Brazil experienced a period of political parties creation and of the establishment of direct elections for the most important positions of the executive and legislative powers. The period was also marked by developmentalist euphoria, strikes and urban riots against the rising on the living cost. The worker, recognized in the voter condition, became central to the achievement of public power.Florianópolis, unlike other capitals or cities with large industries, had no significant contingent of workers. The city¿s dynamic relied on the condition of administrative center of the state of Santa Catarina. However, the absence of a working class in the "classic¿ sense did not mean the sterilization of social struggles. From the analysis of various sources ¿ such as newspapers, opinion polls, electoral data, parliamentary documents, this study investigated the channels of dialogues established between the working classes and political groups. It was verified a more complex conjuncture than the traditional interpretation of Santa Catarina political history. Some understandings of the state as polarized between UDN and PSD, with a weak PTB, restricted to the role of "true balance¿ in the equilibrium between the two major parties, were relativized. Interpretations based on the results of the elections equally affirmed that Florianópolis presented "strong predominance¿ of PSD. However, the investigation of multiple experiences woven among candidates, parties and workers, embodied with the analysis of the vote distributions of the candidate for city regions, allowed seeing beyond the prevalence of one acronym. Political leaders, such as Aderbal Ramos da Silva, later remembered as the 'city owner¿, was not always recognized. On the other hand, characters labeled as "troublemakers¿ or "demagogues¿, likeManoel de Menezes, were significant political forces, sometimes able to put into question the dominance of the so-called big parties. The relationship between politics and the working class from Florianópolis was not, nor can it be thought of, as mere reproduction of national movements, neither as epiphenomenon isolated in its peculiarities. Thus, from the relations between the regional and the national, the present work seeks to understand the unstable alliances between social actors and the various means by which the working classes inserted the fight for rights on the political agenda of the city / Doutorado / Historia Social / Doutor em História
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"Mais vale um ano de leão que cem anos de cordeiro" : trajetórias dos metalúrgicos de São José dos Campos (1956-1990) / The history of the metalworkers of São José dos Campos, Brazil (1956-1990)

Guerra, Caio César da Silva, 1986- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Cláudio Henrique de Moraes Batalha / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T20:56:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guerra_CaioCesardaSilva_M.pdf: 1940289 bytes, checksum: e4eeac6c4c16b726049676b192b4c1d0 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A historiografia do trabalho tem analisado a relação entre o "velho" e o "novo" sindicalismo há pelo menos duas décadas, relativizando a ideia de ruptura total entre o movimento sindical do pré-1964 e aquele que teria surgido no final dos anos 1970, especialmente no que diz respeito a suas estratégias de organização e de luta. Esses historiadores têm demonstrado a existência de significativas continuidades entre um momento e outro do sindicalismo brasileiro e desconstruído a imagem negativa sobre o "velho" sindicalismo, em grande medida, associada a seu vínculo com o PCB e às disputas políticas no campo da esquerda durante os anos 1980. Essas análises trataram, sobretudo, dos casos de São Paulo, do ABC e do Rio de Janeiro, mas, em geral, pouco se dedicaram ao período do chamado "novo sindicalismo" e/ou ao caso de categorias de trabalhadores fora de seu epicentro e caso paradigmático, o ABC. Com o objetivo central de compreender a singularidade do chamado "novo sindicalismo" no caso dos metalúrgicos de São José dos Campos, este trabalho investigou as trajetórias, formas de organização e de luta dessa categoria entre meados dos anos 1950 e o final da década de 1980. Esses trabalhadores foram protagonistas de uma importante greve em março de 1979, que transformou consideravelmente a história de seu sindicato, até então dirigido pelos chamados "pelegos". Durante os anos 1980, ao contrário das décadas anteriores, ondas grevistas tomaram as fábricas metalúrgicas e os trabalhadores empregaram repetidamente a tática de ocupação dos locais de trabalho até concretizarem suas reivindicações. Além das particularidades desse sindicalismo, investigou-se a atuação de organizações de esquerda entre os metalúrgicos da cidade e suas disputas pelo sindicato, notadamente entre a Articulação e a Convergência Socialista (CS), então correntes internas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Buscou-se, finalmente, compreender como se tornou possível a vitória da CS nessa disputa contra o grupo majoritário de um PT que crescia substancialmente na sociedade brasileira. Essa vitória pode ser considerada o início da hegemonia da CS ¿ posteriormente Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado ¿ na direção do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São José dos Campos e Região / Abstract: Labor historiography has analyzed the relations between "old" and "new" unionism for at least two decades and has put in question the idea of a complete rupture setting apart the union movement before the 1964 military coup and the one emerging in the late 1970¿s, above all concerning its strategies of organization and striking. Those historians have showed significant continuities among these two moments in brazilian unionism and have contested the negative image of the "old" unionism, often related to its connection with Brazilian Communist Party (PCB) and the political disputes in the left wing during the 1980¿s. However, those analyses focused, above all, the case studies of São Paulo, ABC, Rio de Janeiro and didn't pay the same attention to the so called "new" unionism period and/or the working branches out of its epicenter and paradigmal case, the ABC. In order to understand the singularity of the so called "new unionism" in the case of the metalworkers of São José dos Campos, this dissertation has explored its¿ trajectories, forms of organizing and striking between the middle 1950¿s and the end of the 1980¿s. These workers were the actors of an important strike in March 1979, which transformed considerably its¿ union history, until then heads by the so called "pelegos". During the 1980¿s, contrasting with the previous decades, striking waves took control of the plants as this workers used repeatedly the workplace¿s occupation tactic until their demands were complied. Beyond these peculiarities, this work examined the left wing organization¿s roll among the metalworkers and its contest for the union, mostly opposing two factions inside the Worker¿s Party (PT): Articulation and Socialist Convergence (CS). Finally, it was also inquired how CS has won this dispute against the major group in a PT that was growing substantially in brazilian society. This victory may be considered the beginning of CS¿s hegemony ¿ afterwards the Unified Workers¿ Socialist Party (PSTU) ¿ on the lead of the Metalworkers Union of São José dos Campos (SMSJR) / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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Estrutura de governo e ação política feminista: a experiência do PT na Prefeitura de São Paulo

Delgado, Maria do Carmo Godinho 10 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria do Carmo Godinho Delgado.pdf: 4655002 bytes, checksum: 029fe686425dddc137b3b86772364fdd (MD5) Previous issue date: 2007-10-10 / The present study focuses on the creation of governmental mechanisms, arisen in Brazil as of the 1980s, designed to guide government intervention in women-related policies. It analyzes the proposal, drafted by Workers Party feminist militants, of a government body for elaboration, formulation and policy-executing, in conjunction with other government areas, so as to propel the implementation of government political action from a feminist perspective. It places the drafting of the proposal within the framework of the emergence of women as a new political and social actor in the country, who organized a strong movement in the late years of the dictatorship and pointed to the need for building specific instruments to influence State action; hence, the creation of the councils on the status of women, as mediating bodies between the women s movement and the State; a model distinct from that advocated by other Workers Party feminists. Considering the critique presented by the Workers Party feminists regarding the ambiguity present in the concept underlying the councils on the status of women, the thesis analyzes the implementation of the Workers Party proposal at the two moments during which the party took over the local government of the city of São Paulo (1989-1992 and 2001-2004), with the creation of the Women s Special Coordination (Coordenadoria Especial da Mulher). It points out constraints to the proposal s assimilation by the party and the potentialities of feminist action within the administration, boosted by a government structure designed to that end. It confirms that the hierarchical locus in the government s organizational structure and the legitimacy and authority for this body s mandate tributaries of the weight that the nucleus of the government attributes to it are crucial for its action to be efficacious, affecting also conditions available for performing the task. It argues that the women s movement is a central actor in pushing for changes in State action, albeit not sufficient. The presence of a feminist core inside political parties is decisive for the State to adopt policies in favor of women, given that parties are the central agents in forming governments. It also indicates that the political and economic context and the strategic choices made by the women s movement strongly influence the likelihood of the State including women policies in its agenda. It considers that State action is still guided by a limited concept of women s citizenship, which ascribes to them the priority responsibility for social reproduction, founded on the dichotomy between public and private. It draws on elaborations on social relations of sex and on the sexual division of labour as theoretical instruments that would better explain the dynamic of inequality between women and men, to the detriment of the form whereby the concept of gender was overwhelmingly incorporated in Brazil / Este trabalho aborda a criação de mecanismos governamentais voltados à intervenção do poder público em políticas para mulheres, surgidos no Brasil a partir da década de 1980. Analisa a proposta, elaborada por militantes feministas do PT, de um organismo de caráter elaborador, formulador e executor de políticas, em conjunto com outras áreas de governo, como propulsor da implantação de uma ação política de governo orientada por uma perspectiva feminista. Insere o surgimento da proposta no contexto de emergência das mulheres como um novo sujeito político e social no país que, organizando um expressivo movimento nos anos finais da ditadura, apontaram a necessidade de construir instrumentos específicos para incidir sobre a ação do Estado; sendo, então, criados os conselhos da mulher, que se caracterizaram como organismos de mediação entre o movimento de mulheres e o Estado; modelo distinto do defendido por feministas petistas. Considerando a crítica apresentada pelas petistas à ambigüidade presente na concepção de conselhos da mulher, a tese analisa a implementação da proposta petista, nos dois momentos em que o partido assumiu a prefeitura de São Paulo (1989-1992 e 2001-2004), com a criação da Coordenadoria Especial da Mulher, apontando limites da assimilação da proposta pelo partido e as potencialidades de uma ação feminista no interior da administração, impulsionada por uma estrutura de governo voltada a este fim. Confirma que o lugar hierárquico na estrutura organizacional do governo e a legitimidade e autoridade para a atuação deste organismo tributárias do peso que o núcleo de governo atribui ao projeto são definitivos para que sua ação seja eficaz; incidindo, também, sobre as condições disponíveis para o desempenho do trabalho. Argumenta que o movimento de mulheres é ator central para pressionar por mudanças na ação do Estado, mas não suficiente. A presença de um pólo feminista no interior dos partidos políticos é decisiva para que o Estado adote políticas em favor das mulheres, uma vez que são os partidos os agentes centrais na formação dos governos. Aponta, ainda, que a conjuntura e as opções estratégicas desenvolvidas pelo movimento de mulheres têm forte influência nas possibilidades de que o Estado inclua em sua agenda políticas para as mulheres. Considera que a ação do Estado ainda é pautada por uma concepção limitada da cidadania das mulheres, que atribui a elas a responsabilidade prioritária com a reprodução social, fundada na dicotomia entre público e privado. Apóia-se na elaboração sobre as relações sociais de sexo e na divisão sexual do trabalho como instrumentos teóricos que melhor explicam a dinâmica da desigualdade entre mulheres e homens, em detrimento da forma como o conceito de gênero foi majoritariamente incorporado no Brasil
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Estrutura de governo e ação política feminista: a experiência do PT na Prefeitura de São Paulo

Delgado, Maria do Carmo Godinho 10 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:56:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria do Carmo Godinho Delgado.pdf: 4655002 bytes, checksum: 029fe686425dddc137b3b86772364fdd (MD5) Previous issue date: 2007-10-10 / The present study focuses on the creation of governmental mechanisms, arisen in Brazil as of the 1980s, designed to guide government intervention in women-related policies. It analyzes the proposal, drafted by Workers Party feminist militants, of a government body for elaboration, formulation and policy-executing, in conjunction with other government areas, so as to propel the implementation of government political action from a feminist perspective. It places the drafting of the proposal within the framework of the emergence of women as a new political and social actor in the country, who organized a strong movement in the late years of the dictatorship and pointed to the need for building specific instruments to influence State action; hence, the creation of the councils on the status of women, as mediating bodies between the women s movement and the State; a model distinct from that advocated by other Workers Party feminists. Considering the critique presented by the Workers Party feminists regarding the ambiguity present in the concept underlying the councils on the status of women, the thesis analyzes the implementation of the Workers Party proposal at the two moments during which the party took over the local government of the city of São Paulo (1989-1992 and 2001-2004), with the creation of the Women s Special Coordination (Coordenadoria Especial da Mulher). It points out constraints to the proposal s assimilation by the party and the potentialities of feminist action within the administration, boosted by a government structure designed to that end. It confirms that the hierarchical locus in the government s organizational structure and the legitimacy and authority for this body s mandate tributaries of the weight that the nucleus of the government attributes to it are crucial for its action to be efficacious, affecting also conditions available for performing the task. It argues that the women s movement is a central actor in pushing for changes in State action, albeit not sufficient. The presence of a feminist core inside political parties is decisive for the State to adopt policies in favor of women, given that parties are the central agents in forming governments. It also indicates that the political and economic context and the strategic choices made by the women s movement strongly influence the likelihood of the State including women policies in its agenda. It considers that State action is still guided by a limited concept of women s citizenship, which ascribes to them the priority responsibility for social reproduction, founded on the dichotomy between public and private. It draws on elaborations on social relations of sex and on the sexual division of labour as theoretical instruments that would better explain the dynamic of inequality between women and men, to the detriment of the form whereby the concept of gender was overwhelmingly incorporated in Brazil / Este trabalho aborda a criação de mecanismos governamentais voltados à intervenção do poder público em políticas para mulheres, surgidos no Brasil a partir da década de 1980. Analisa a proposta, elaborada por militantes feministas do PT, de um organismo de caráter elaborador, formulador e executor de políticas, em conjunto com outras áreas de governo, como propulsor da implantação de uma ação política de governo orientada por uma perspectiva feminista. Insere o surgimento da proposta no contexto de emergência das mulheres como um novo sujeito político e social no país que, organizando um expressivo movimento nos anos finais da ditadura, apontaram a necessidade de construir instrumentos específicos para incidir sobre a ação do Estado; sendo, então, criados os conselhos da mulher, que se caracterizaram como organismos de mediação entre o movimento de mulheres e o Estado; modelo distinto do defendido por feministas petistas. Considerando a crítica apresentada pelas petistas à ambigüidade presente na concepção de conselhos da mulher, a tese analisa a implementação da proposta petista, nos dois momentos em que o partido assumiu a prefeitura de São Paulo (1989-1992 e 2001-2004), com a criação da Coordenadoria Especial da Mulher, apontando limites da assimilação da proposta pelo partido e as potencialidades de uma ação feminista no interior da administração, impulsionada por uma estrutura de governo voltada a este fim. Confirma que o lugar hierárquico na estrutura organizacional do governo e a legitimidade e autoridade para a atuação deste organismo tributárias do peso que o núcleo de governo atribui ao projeto são definitivos para que sua ação seja eficaz; incidindo, também, sobre as condições disponíveis para o desempenho do trabalho. Argumenta que o movimento de mulheres é ator central para pressionar por mudanças na ação do Estado, mas não suficiente. A presença de um pólo feminista no interior dos partidos políticos é decisiva para que o Estado adote políticas em favor das mulheres, uma vez que são os partidos os agentes centrais na formação dos governos. Aponta, ainda, que a conjuntura e as opções estratégicas desenvolvidas pelo movimento de mulheres têm forte influência nas possibilidades de que o Estado inclua em sua agenda políticas para as mulheres. Considera que a ação do Estado ainda é pautada por uma concepção limitada da cidadania das mulheres, que atribui a elas a responsabilidade prioritária com a reprodução social, fundada na dicotomia entre público e privado. Apóia-se na elaboração sobre as relações sociais de sexo e na divisão sexual do trabalho como instrumentos teóricos que melhor explicam a dinâmica da desigualdade entre mulheres e homens, em detrimento da forma como o conceito de gênero foi majoritariamente incorporado no Brasil
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O PSTU e as reformas previdenciária e universitária no governo Lula da Silva

FERREIRA, Emmanoel Lima January 2011 (has links)
FERREIRA , Emmanoel Lima. O PSTU e as reformas previdenciária e universitária no governo Lula da Silva. 2011. 306 f. Tese(Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do CEARÁ, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós- Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2011-11-24T16:52:57Z No. of bitstreams: 1 FERREIRA EMMANOEL LIMA TESE DE DOUTORADO.pdf: 2859955 bytes, checksum: 78acd1ab00ecc2fd52f03883a3dd70a7 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2011-11-28T14:56:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FERREIRA EMMANOEL LIMA TESE DE DOUTORADO.pdf: 2859955 bytes, checksum: 78acd1ab00ecc2fd52f03883a3dd70a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-11-28T14:56:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FERREIRA EMMANOEL LIMA TESE DE DOUTORADO.pdf: 2859955 bytes, checksum: 78acd1ab00ecc2fd52f03883a3dd70a7 (MD5) Previous issue date: 2011 / This study is an investigation on the positioning of the Unified Socialist Workers Party (PSTU, from the acronym in portuguese) in face of Lula da Silva’s pension and university reforms, during his first mandate (2003-2006), focusing on the roots of the theoretical and political conflict between the PSTU and Workers Party (PT, from the acronym in portuguese), on the PSTU’s characterization about government and about the mentioned reforms and on the ways to fight this party used to express its resistance to the government reforms. To achieve this goal, the author had taken declarations from two national leaders and from a Ceará PSTU leader, collected by semistructured interviews. There was, also, an analysis of documentary sources on this tesis subject, such as laws, ordinances, decrees, opinions, interim measures (MPs from the acronym in portuguese), constitutional amendment proposals, official reports, the PSTU newspaper - Socialist Review (2003 editions to 2006, the insues concerned to the pension and university reforms), magazines, books, parties programs, declarations from PSTU and PT meetings and national conferences. The results showed that: a) the root of the theoretical and political conflict between the PSTU and PT’s leadership comes from the beginning, the two parties have distinct historical and programmatic matrices, b) PSTU characterizes the Lula government as a popular front government sui generis; c) PSTU caught several disputes, trying to consolidate itself as a party among the working class and, during the pension and university reforms strungle, when the party had expressed the opinion that these reforms did not indicate the rights expansion and universalization, but were framed within the structural adjustment d) PSTU faced the sui generis popular front government and its reforms by means of direct actions - marches, demonstrations, public events, flyers in the trade union movement, strikes (as the one occurred in 2003 against the pension reform), propaganda, agitation, debates and plebiscites, etc. / O presente trabalho investigou o posicionamento do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado-PSTU perante o governo Lula da Silva e a reforma previdenciária e universitária, em seu primeiro mandato (2003-2006), enfocando a raiz do conflito teórico e político existente entre o PSTU e o PT, a caracterização que o PSTU faz do governo e das referidas reformas e as formas de luta que este partido utilizou para expressar sua resistência ao governo e às reformas. Para consecução de tal objetivo, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com dois dirigentes nacionais e um dirigente estadual do PSTU. Procedeu-se, também, à análise de fontes documentais referentes ao tema, tais como: leis, portarias, decretos, pareceres, medidas provisórias-MP, propostas de emenda constitucional, relatórios oficiais, o Jornal do PSTU — Opinião Socialista (edições de 2003 a 2006) — referentes à reforma previdenciária e universitária, revistas, livros, cartas programáticas, declarações de encontros e de congressos nacionais do PSTU e PT. Os resultados permitiram concluir que: a) a raiz do conflito teórico e político entre o PSTU e a direção do PT estava dada desde o início, pois eram matrizes programáticas e históricas distintas; b) o PSTU caracteriza o governo Lula como um governo de frente popular sui generis; c) oPSTU travou várias disputas, procurando se consolidar como partido no seio da classe trabalhadora, e, no transcorrer das reformas previdenciária e universitária, caracterizava que o sentido destas não apontava para a ampliação dos direitos e de sua universalização, mas estavam enquadradas dentro do que se intitulou de ajustes estruturais; d) a resistência do PSTU ao governo de frente popular sui generis e às reformas foi realizada por meio da ação direta — marchas; mobilizações; atos públicos; volantes no movimento sindical; greves, como a que ocorreu no ano de 2003 contra a reforma da previdência; propaganda; agitação, debates e plebiscito etc.

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