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Freqüência de câncer de próstata em pacientes transplantados renais: estudo caso-controle / Frequency of prostate cancer in patients submitted to renal transplantation: a case-control study

Gilberto Antunes Alvarez 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes submetidos a transplante renal estão sujeitos a um risco muito aumentado para câncer, porém inexistem dados concretos quanto a maior chance de tumor de próstata nesses pacientes. Neste estudo, avaliou-se a freqüência de câncer de próstata em transplantados renais comparada à de pacientes-controle, bem como a sua relação com etnia, antecedentes familiares, toque prostático, níveis de PSA e aos esquemas de imunossupressão nos pacientes transplantados renais. MÉTODOS: Neste estudo caso-controle realizado entre agosto de 2004 e junho de 2006 comparou-se a freqüência de câncer de próstata entre pacientes transplantados renais (n=119) há mais de um ano e pacientes do grupo-controle (n=184), bem como as variáveis: etnia, idade, presença de antecedentes familiares, escore internacional de sintomas prostáticos, toque retal, níveis de PSA e índice de massa corpórea (IMC). Os pacientes com PSA e/ou toque retal alterado foram submetidos à biópsias prostáticas guiadas por ultra-som transretal. As comparações das freqüências entre os dois grupos deram-se através das variáveis: idade, etnia, presença de antecedentes familiares, toque suspeito e valores de PSA>2,5ng/mL e >4,0ng/mL. Avaliou-se também a relação entre os tipos e doses de imunossupressor e presença de câncer. RESULTADOS: Não houve maior freqüência de tumor de próstata em transplantados (6,7%) em relação ao grupo-controle (7,6%). A mediana de idade dos transplantados com câncer foi menor em relação aos controles (p=0,012). Os dois grupos não variaram quanto à etnia (p=0,675), ao peso (p=0,202), ao IMC (p=0,637) e à presença de antecedentes familiares (p=0,515) para detecção de tumor. O toque alterado não foi determinante para detectar tumor em ambos (p=0,659). Os pacientes transplantados apresentaram mediana de PSA menor que os controles (p=0,029). Com exceção da rapamicina, não houve associação entre o uso de imunossupressores e câncer (p>0,05) e as doses médias utilizadas em transplantados com e sem tumor não variaram de maneira estatisticamente significante (p>0,05). CONCLUSÕES: A freqüência de câncer de próstata em transplantados renais há mais de um ano assemelhase a da população de homens normais, é significativa quando se consideram valores de PSA entre 2,5ng/mL e 4,0ng/mL e não se relaciona com a dose e o tipo de droga imunossupressora / INTRODUCTION: Patients submitted to renal transplantation are at a greater risk to develop cancer, but there is no valuable data about prostate cancer in these patients. In this research we compared the frequencies of prostate cancer between renal transplanted recipients and control patients, as well as its relations with race, family history, digital rectal examination, PSA levels and the immunosupressive protocols applied to renal transplanted recipients. METHODS: In this case-control study performed between August 2004 and June 2006, we compared the frequency of prostate cancer between patients submitted to renal transplantation more than a year before the beginning of our study (n=119) and control patients (n=184), as well as its relations with race, age, international prostate symptoms score, digital rectal examination, PSA levels and body mass index (BMI). The patients who had high PSA levels and/or altered digital rectal examination were submitted to transrectal ultrasound guided biopsy of the prostate. The frequencies of cancer in both groups were compared by age, race, family history, altered digital rectal examination and PSA levels higher than 2,5ng/mL and 4,0ng/mL. The relationship between types and dosis of immunosupressive drugs and cancer were also analysed. RESULTS: The frequency of prostate cancer in renal transplanted patients (6,7%) was not higher than the frequency in control patients (7,6%). The median age of renal transplanted patients with cancer were lower when compared to control group with cancer (p=0,012). Race (p=0,657), body weight (p=0,202), BMI (p=0,637) and family history (p=0515) weren´t statistically different between both groups to detect cancer. Altered digital rectal examination wasn´t statistically significant to detect cancer in both groups (p=0,659). The median of PSA levels in renal transplanted recipients with cancer was lower when compared to control patients with cancer (p=0,029). There was no correlation between the use of immunosupressive drugs and occurrence of cancer (p>0,05), with exception of rapamycin. The median dosis of these drugs used in the group with cancer wasn´t statistically different from that used in transplanted patients without cancer (p > 0,05). Conclusions: The frequency of prostate cancer in patients submitted to renal transplantation more than a year before the study was the same as in control patients, it was significant when the PSA values were between 2,5ng/mL and 4,0ng/mL and it was not related to the type and dosis of immunosupressive drugs
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Qualidade de vida do paciente transplantado renal submetido à ampliação vesical / Quality of life of the renal transplant patients with bladder augmentation

Rita de Cássia do Amaral 18 February 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da Qualidade de Vida tem se destacado de modo crescente em pesquisas clínicas de pacientes com transplante renal. O WHOQOLAbreviado é um dos instrumentos usados para avaliar a Qualidade de Vida em várias populações. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a Qualidade de Vida nos pacientes transplantados renais submetidos à ampliação vesical e transplantados renais utilizando o WHOQOL-Abreviado e verificar a co-interferência de outros fatores sua Qualidade de Vida desses grupos. MÉTODOS: este é um estudo caso-controle e foi realizado na Unidade de Transplante Renal da Divisão de Clínica Urológica do Instituto Central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de julho a novembro de 2007. Foram incluídos no estudo todos os pacientes transplantados renais submetidos à Ampliação Vesical entre 1972 e 2004 com enxerto funcionante (Grupo Caso) e seus respectivos pares (Grupo Controle). Participaram 15 pacientes no Grupo Caso e 27 no Grupo Controle. Através do prontuário médico e de uma ficha de caracterização foram coletados os dados demográficos, sociais e econômicos. A Qualidade de Vida foi avaliada apenas uma vez durante a entrevista com a pesquisadora. RESULTADOS: Os grupos foram muito semelhantes entre si na maioria das variáveis analisadas. No Grupo Caso observou-se menor renda pessoal (p=0,013) e menor IMC (p=0,022). A avaliação da Qualidade de Vida foi semelhante em quase todos os domínios do WHOQOLAbreviado, a única diferença ocorreu no Domínio Relações Sociais, onde o Grupo Caso teve um escore menor que o Grupo Controle (p=0,058). Houve uma integração significativa entre o Domínio Relações Sociais e a faceta suporte (apoio) social (r=0,703; p=0,004). CONCLUSÃO: A Qualidade de Vida foi muito semelhante entre os dois grupos de transplantados renais. O Grupo Caso apresentou menor resultado no Domínio Relações Sociais, sendo que esse resultado parece estar diretamente ligado à particularidade da patologia urológica do grupo / The evaluation of health-related Quality of Life is fundamental when searching for better treatment in renal transplantation. The WHOQOL-Bref is used questionnaire to assessment for many population. The purpose of this study was evaluated and compared the Quality of Life of renal transplant patients with bladder augmentation using WHOQOL-Bref and check the co-interference of other factors their Quality of Life of these groups. METHODS: This is case-control study, performed in a Unit of Renal Transplant of the Division of Urology of the Central Institute of the Hospital of the Clinics of the College of Medicine of the University of São Paulo. Were included in the study all patients of the renal transplant with bladder augmentation between 1972 and 2004 with functioning graft (Case Group) and their peers (Control Group). Fifteen Case Group and 27 Control Group patients were enrolled. Through the medical records and a form of characterization data were collected demographic, social and economic. The Quality of Life was assessed once an interview with one of the authors. RESULTS: Both groups were very similar in most of the analyzed domains. In Case Group if it was observed lower personal income (p = 0,013) and lower BMI (p = 0,022). The assessment of Quality of Life was similar in almost all areas of WHOQOL-Bref, the only difference occurred in Social Relations Domains, where the Case Group if had a score lower than the Control Group (p=0,058). There was a significant integration between the Social Relations Domains facet support social (r = 0,703 and p = 0,004). CONCLUSION: The Quality of Life was very similar between the two groups of renal transplant. The Case Group presented result in lower Social Relations Domains, and that outcome appears to be directly connected to the peculiarity of urological pathology of the group
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Correlação entre a espectroscopia de fluorescência induzida pelo laser e as alterações histológicas na isquemia e reperfusão renal em ratos / Correlations between the laser-induced fluorescence spectroscopy and histological changes in kidney ischemia and reperfusion in rats.

Marcelo Ferreira Cassini 21 September 2012 (has links)
Introdução: O transplante renal é amplamente reconhecido como a melhor forma de tratamento para os pacientes que necessitam de terapia de substituição renal. Frequentemente a equipe transplantadora se depara com a difícil questão de determinar se órgãos, provenientes de doadores falecidos e limítrofes ou em parada cardíaca, estão aptos para serem transplantados. É difícil quantificar a intensidade do dano provocado pela isquemia no enxerto a ser utilizado, especialmente se o doador apresentou quadro de instabilidade hemodinâmica com queda significativa da perfusão tecidual e aumento do risco de diminuir a função do enxerto e afetar adversamente sua sobrevida. Desta forma torna-se justificável a utilização da técnica de espectroscopia de fluorescência induzida pelo laser, na tentativa de se avaliar a correlação entre os seus achados e o grau de lesão histológica renal experimental, uma vez que se trata de um método objetivo, não invasivo, rápido e em tempo real que, futuramente, pode ser aplicada nos transplantes renais em humanos. Objetivos: Avaliar a correlação entre os dados da espectroscopia de fluorescência induzida pelo laser e alterações histológicas na isquemia e reperfusão renal em ratos, e se existe diferença significativa na leitura da espectroscopia entre os polos superior, inferior e o terço médio. Materiais e Métodos: Foram utilizados 33 ratos (Rattus norvegicus) machos adultos da linhagem Wistar que, depois de anestesiados, tiveram seus rins esquerdos abordados. Inicialmente os rins foram submetidos à detecção da espectroscopia de fluorescência dos pólos superiores, inferiores e terços médios. As excitações foram geradas por lasers com comprimentos de onda de 408, 442 e 532 nm. Em seguida os pedículos renais esquerdos foram dissecados, isolados e clampeados com auxílio de mini-pinça vascular. Então, os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos isquêmicos de 30, 60 e 120 minutos de isquemia quente. Em cada um dos grupos, os rins foram novamente analisados pela espectroscopia de fluorescência, bem como após 5 minutos de reperfusão, utilizando novamente feixes excitatórios com os mesmos comprimentos de onda, nas mesmas regiões renais. Posteriormente os rins esquerdos foram coletados e enviados para estudo histológico. Resultados: O tempo de isquemia mostrou forte influência com a graduação histológica. Com 30 minutos de isquemia, nenhum comprimento de onda (408, 442 e 532 nm) apresentou correlação com a graduação histológica (p = 0,81; p = 0,11; p = 0,21, respectivamente). Com 60 minutos de isquemia, o laser de excitação de 532 nm (na fase de reperfusão) apresentou coeficiente de correlação negativa significativa (r = - 0,61) com a graduação histológica. Na isquemia de 120 minutos, o laser com 442 nm de comprimento de onda (na fase de reperfusão) mostrou o coeficiente de correlação negativa significativa (r = - 0,73) com a graduação histológica. O terço médio renal apresentou média estatística superior à dos polos (p < 0,001) na leitura da espectroscopia de fluorescência. Conclusões: Há correlação entre os dados da espectroscopia de fluorescência induzida pelo laser e as alterações histológicas na isquemia renal em ratos, sendo necessário, durante a investigação, analisar apenas o terço médio renal. / Introduction: Renal transplantation is widely recognized as the best form of treatment for patients who require renal replacement therapy. Often, the transplant team is faced with a difficult question, if organs from deceased marginal donors or non-heart beating donors are able to be transplanted. It is difficult to quantify the intensity of damage caused by ischemia in the graft to be used, especially if the donor had hemodynamic instability with a significant decrease of the tissue perfusion and an increased of the risk of diminishing the graft function which could affect adversely its survival. Thus it is justified to use the technique of laser-induced fluorescence spectroscopy, to assess the correlations between its results and the histological grade in experimental renal injury, since it is an objective, non-invasive, fast and in real-time analysis, which can be applied, in the future, in human kidney transplants. Objectives: To evaluate the correlation between the data of laser-induced fluorescence spectroscopy and histological changes in kidney ischemia and reperfusion in rats, and if there are significant differences of reading between the upper and lower poles and the middle area of such kidneys. Materials and Methods: We used 33 adults male rats (Rattus norvegicus) of Wistar strain, which after anesthetized, had their left kidney addressed. Initially such kidneys were submitted to detection of the fluorescence spectroscopy of the upper pole, lower pole and the middle area. Excitations were generated by lasers having wavelengths of 408, 442 and 532 nm. Then the left renal pedicles were dissected, isolated and clamped. Then the animals were randomized into three ischemic groups of 30, 60 and 120 minutes. In each group, the kidneys were analyzed by fluorescence spectroscopy for the second time, and again after 5 minutes of reperfusion, using excitatory beam with same wavelength, at the poles (upper and lower) and the middle area of the kidneys. Later, the left kidney were collected and sent for histological examination. Results: The ischemia time showed a strong influence on the histological grade. With 30 minutes of ischemia, no wavelength (408, 442 and 532 nm) was correlated with the histological lesions (p = 0.81, p = 0.11, p = 0.21, respectively). With 60 minutes of ischemia, the laser excitation of 532 nm (in the reperfusion phase) showed a significant negative correlation coefficient (r = - 0.61) with the histological grading. In 120 minutes of ischemia, laser with 442 nm wavelength (in the reperfusion phase) showed a significant negative correlation coefficient (r = - 0.73) with the histological grade. The middle area of the kidneys showed a higher average statistically (p< 0,001) than the poles in the reading of fluorescence spectroscopy. Conclusions: There is a strong correlation between the data of laser-induced fluorescence spectroscopy and the histological changes in rats renal ischemia, being necessary, during the investigation, to analyze only the middle area of the kidneys.
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Relação entre estresse e padrões de “coping” e aderência medicamentosa no transplante renal

Brito, Daniela Cristina Sampaio de 09 August 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-27T17:32:57Z No. of bitstreams: 1 danielacristinasampaiodebrito.pdf: 2183947 bytes, checksum: e75fd5f1014a855778baa41aa118c503 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-28T12:51:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 danielacristinasampaiodebrito.pdf: 2183947 bytes, checksum: e75fd5f1014a855778baa41aa118c503 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T12:51:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danielacristinasampaiodebrito.pdf: 2183947 bytes, checksum: e75fd5f1014a855778baa41aa118c503 (MD5) Previous issue date: 2012-08-09 / A Doença Renal Crônica é um grave problema de saúde pública. Os tratamentos disponíveis não são curativos, mas sim substitutivos, sendo o transplante renal a modalidade que traz melhor qualidade de vida e maior sobrevida ao paciente. A aderência à terapia imunossupressora constitui-se ponto fundamental para os resultados do transplante. Aderência pode ser definida como o nível de coincidência entre o comportamento do paciente e as orientações dos profissionais de saúde. É influenciada por vários fatores, dentre eles os relacionados com o comportamento do paciente que são muito pouco estudados. O estresse e os padrões de enfrentamento ou coping fazem parte desse grupo. Acredita-se que o transplante, mesmo constituindo-se como a melhor terapêutica, acarreta diferentes fontes de estresse ao paciente. Coping é definido como as respostas cognitivas e comportamentais emitidas pelo indivíduo, para lidar com a situação desencadeadora do estresse, com o objetivo de reduzi-lo, amenizá-lo ou evitá-lo. Respostas eficazes resultam um ajustamento positivo ao estresse e minimizam o impacto deste na saúde mental e física do paciente. Intervenções sobre os estressores mais frequentes, assim como nos padrões de coping, podem contribuir para a manutenção da saúde mental geral do paciente transplantado, levando, consequentemente, a um processo adequado de aderência ao tratamento imunossupressor. Este estudo teve como objetivo geral avaliar a relação entre o estresse e os padrões de coping com a aderência ao tratamento imunossupressor após o transplante. Procuramos ainda identificar os principais ganhos/desafios percebidos pelos pacientes transplantados e as variáveis sociodemográficas/clínicas associadas ao estresse. Foi desenvolvido estudo transversal de caso controle, em que foram avaliados 25 pacientes transplantados renais previamente classificados como aderentes e 25 não aderentes, acompanhados no ambulatório do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia. Como critérios de inclusão foram considerados: aceitação prévia em participar do estudo, idade mínima de 18 anos e ter mais de um ano de enxerto funcionante. O grau de aderência ao tratamento foi medido pelo instrumento adaptado e validado The Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale. O estresse e os padrões de coping foram avaliados pelo Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas, respectivamente. Uma entrevista semiestruturada foi conduzida com o objetivo de detectar os principais ganhos e situações estressoras relacionados ao transplante renal. A análise de frequência foi utilizada para avaliar as variáveis qualitativas e categóricas. As fases do estresse foram agrupadas em menos avançadas (alerta e resistência) e mais avançadas (quase exaustão e exaustão). Também agrupamos as categorias de coping em ativo e paliativo para análise. Os testes t de Student, Mann-Whitney, Qui-quadrado ou Teste de Fisher e regressão logística foram usados para comparar os grupos aderentes e não aderentes. As diferenças foram consideradas significativas quando p≤0,05. A média de idade da nossa população foi de 44 ± 12,8 anos e a mediana de tempo de pós transplante de 71,8 (12-230) meses. O estresse foi prevalente em 50% da amostra. As categorias “Medo” e “Medicação” foram as questões mais estressantes. A não aderência foi associada às fases mais avançadas do estresse (OR 4,7, IC: 0,99-22,51, p < 0,05) e ao coping paliativo (OR 3,4, IC: 1,02-11,47, p < 0,05). O estresse foi significativamente associado ao sexo feminino (p=0,04), presença de comorbidades (p = 0,04) e coping não focalizado no problema (p < 0,0001). Concluímos que a presença de estresse, especialmente nas suas fases mais avançadas e os padrões de coping paliativo são associados com a não aderência à medicação imunossupressora após o transplante renal. Estes resultados reforçam que os aspectos psicológicos têm implicação na compreensão e manuseio de pacientes não aderentes após transplante. / Chronic Renal Failure is a serious public health problem. The available treatments are not curative, but rather substitutes and renal transplantation is the modality that brings better quality of life and longer survival. Adherence to immunosuppressant therapy constitutes a fundamental issue for the results of transplantation. Adherence can be defined as the degree of agreement between the patient's behavior and the health professionals’ recommendations. It is influenced by many factors, including those related to the patient's behaviors that are very poorly studied. Stress and coping patterns are part of this group. It is believed that the transplantation, even being the best therapeutic option, results in different kinds of stress to the patient. The term coping is used to identify the cognitive and behavioral responses issued by the individual to deal with the situation precipitating stress, aiming to reduce, mitigate or avoid it. Effective responses result a positive adjustment to stress, minimizing the impact of the mental and physical health of the patient. Intreventions on the most stressful situations and on coping patterns may contribute to the maintenance of general mental health of transplant recipients, leading consequently to an appropriate process of adherence to immunosuppressive treatment. This study aimed to evaluate the relationship between stress and the types of stress coping responses, with adherence to immunosuppressive treatment after the kidney transplantation. We also identified the benefits/challenges perceived by transplant patients and sociodemographic/clinical data associated with stress. We conducted a cross-sectional case-control study, involving 25 previously classified as adherent and 25 non adherent transplant patients, treated as outpatients from Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia. As inclusion criteria, were considered a minimum age of 18 years and have more than one year of functioning graft. The degree of adherence to treatment was measured by adapted and validated instrument The Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale. The stress and stress coping response were assessed by the Lipp Stress Symptom Inventory for Adults and the Ways of Coping Scale, respectively. A semi structured interview was conducted in order to detect major stressful events related to the transplantation. Frequency analysis was used to evaluate the qualitative and categories variables. T Test, Mann-Whitney, Chi-square or Fisher's Test and logistic regression were used to compare adherent and nonadherent groups. Differences are considered significant when p ≤ 0.05. The mean age of our population was 44 ± 12.8ys and the median of post-transplant time was 71.8 (12-230) months. Stress was prevalent in 50%. The categories of “Fear” and “Medication” were the most stressful concerns. Non-adherence was significantly associated with more advanced stress phases (OR 4.7, IC: 0.99-22.51, p < 0.05) and palliative coping (OR 3.4, IC: 1.02-11.47, p < 0.05). The stress was significantly associated with female gender (p = 0.04), presence of comorbidities (p = 0.04) and responses not directed to problem solving coping (p < 0.0001). We conclude that the presence of stress and the non active coping patterns are associated with non adherence of immunosuppressive after renal transplantation. These results highlight the psychological events have implications for the understanding and management of non-adherent transplant patients.
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Relação entre o perfil de expressão de genes envolvidos na farmacodinâmica de imunossupressores e de microRNAs reguladores, com a resposta terapêutica em transplantados renais / Relationship between the expression profile of genes involved on immunosuppressants pharmacodynamics, and regulatory microRNAs with therapeutic response in renal transplant.

Vivian Bonezi 02 July 2015 (has links)
Introdução: Os imunossupressores das classes inibidores da calcineurina (tacrolimo) e da rapamicina (sirolimo) requerem controle terapêutico por apresentarem grande variabilidade farmacocinética que tem sido atribuída a fatores genéticos, entre outros. Poucos estudos avaliaram a expressão de genes alvo de imunossupressores e sua relação com a resposta terapêutica. Objetivo: Estudar a relação entre o perfil de expressão de genes alvos de tacrolimo e sirolimo e de microRNAs reguladores e a resposta à imunossupressores utilizados na profilaxia de rejeição ao transplante renal. Métodos: Participaram deste estudo 37 indivíduos submetidos ao transplante renal, no Hospital do Rim e Hipertensão da UNIFESP, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos e de qualquer etnia. Os pacientes foram tratados com esquema imunossupressor contendo tacrolimo, micofenolato de sódio e prednisona até o 3º mês quando foram randomizados para manter a terapia inicial (grupo TAC) ou para a conversão para sirolimo (grupo SRL). Os pacientes com disfunção renal ou suspeita de rejeição, no 3º mês, seguiram o tratamento inicial e foram avaliados em separado (grupo TACex). Os parâmetros de função renal e concentração sanguínea dos fármacos foram utilizados para monitoramento da terapia. A expressão de mRNA de MTOR, PPP3CA, PPP3CB, FKBP1A, FKBP1B e FKBP5, em leucócitos do sangue periférico, foi analisada por PCR em tempo real; e a expressão de miR-99a, miR-100, miR-145, miR-30a, miR-10b e miR-103a foi avaliada por PCR Array. Resultados: No primeiro mês de tratamento, a expressão diferencial de mRNA de MTOR, PPP3CA e FKBP1B diminuiu em relação ao pré-transplante (pre-Tx) (p<0,05). Esse efeito se manteve, no 3º mês, para MTOR e PPP3CA (p<0,05). A expressão diferencial de PPP3CB, FKBP1A e FKBP5 não foi alterada pelos tratamentos (p>0,05). No 6º mês, os grupos TAC, TACex e SRL apresentaram perfil de expressão diferencial de mRNA similar à do pre-Tx (p>0,05). No 3º mês, foram encontradas correlações positivas entre a expressão relativa de PPP3CB e creatinina sérica (r=0,49, p=0,04), e entre a expressão de FKBP1A e ureia (r=0,49, p=0,04), HDL colesterol (r= 0,53; p=0,02) e triglicérides (r=0,68, p=0,003) no soro. O perfil de expressão relativa de mRNA não se correlacionou com a concentração sanguínea de tacrolimo (p>0,05). Houve redução na expressão diferencial de miR-99a, no 3º mês, comparado com o pre-Tx (p<0,05) e a dos outros miRNAs não foi alterada. Não foi observada correlação entre o perfil de expressão relativo de miRNAs e mRNAs alvo, no 3º mês (p>0,05). Conclusão: A expressão diferencial de mRNA de MTOR, PPP3CA e FKBP1B e de miR-99a que tem como alvo o mRNA de MTOR, em leucócitos do sangue periférico, é modulada pelo tratamento imunossupressor a base de tacrolimo. A expressão diferencial de genes da via da calcineurina e do mTOR é sugestiva de sua potencial aplicação no monitoramento da terapia a base de tacrolimo. / Background: Immunosuppressive classes like calcineurin inhibitors (tacrolimus) and rapamycin (sirolimus) require therapeutic control because they have great pharmacokinetic variability that has been attributed to genetic factors, among others. Few studies have evaluated the expression of immunosuppressive target genes and their relation to therapeutic response. Objective: To study the relationship between the gene expression profile of tacrolimus and sirolimus targets and regulatory microRNAs with the response to immunosuppressive agents used in the prophylaxis of renal transplant rejection. Methods: This study included 37 patients undergoing kidney transplantation at the Hospital do Rim e Hipertensao/UNIFESP, age over 18 year old, both gender and any ethnicity. Patients were treated with an immunosuppressive regimen containing tacrolimus, mycophenolate sodium and prednisone during 3 months, when they were randomized to maintain the initial therapy (TAC group) or to convert to sirolimus (SRL group). Patients with renal dysfunction or signals of rejection in the 3rd month followed the initial treatment and were evaluated separately (TACex group). Parameters of renal function and blood concentration of immunosuppressive drugs were used to monitor therapy. The mRNA expression of MTOR, PPP3CA, PPP3CB, FKBP1A, FKBP1B and FKBP5 in peripheral blood leukocytes was analyzed by real-time PCR; and the expression of miR-99a, miR-100, miR-145, miR-30a, miR-10b and miR-103a was evaluated by PCR array. Results: In the first month of treatment, the differential mRNA expression of MTOR, PPP3CA and FKBP1B decreased relative to pre-transplant (pre-Tx) (p <0.05). This effect was maintained up to 3 month to MTOR and PPP3CA (p <0.05). The differential expression of PPP3CB, FKBP1A and FKBP5 was not affected by treatments (p> 0.05). On the 6th month, the TAC groups, TACex and SRL showed differential expression profile of mRNA similar to the pre-Tx (p> 0.05). On the 3rd month, positive correlations were found between the relative expression PPP3CB and serum creatinine (r =0.49, p =0.04) and between the expression of FKBP1A and urea (r=0.49, p=0.04), HDL cholesterol (r=0.53; p=0.02) and triglycerides (r = 0.68, p = 0.003) in serum. The relative mRNA expression profile was not correlated with tacrolimus blood concentrations (p> 0.05). There was a reduction in the differential expression of miR-99a, on the 3rd month, compared to the pre-Tx (p <0.05) and the other miRNAs has not changed. There was no correlation between the expression profile of miRNAs and mRNAs on target, on the 3rd month (p> 0.05). Conclusions: The differential expression of mRNA of MTOR, PPP3CA and FKBP1B and miR-99a which targets MTOR mRNA in peripheral blood leukocytes, is modulated by the immunosuppressant tacrolimus treatment base. The differential expression of genes of the calcineurin and mTOR is suggestive of their potential application in monitoring therapy tacrolimus base.
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Avaliação de mudanças em estado nutricional e composição corporal no desenvolvimento de diabetes mellitus após o transplante renal / Evaluation of changes in nutritional status and body composition in the development of diabetes mellitus after renal transplantation

Barretto, Laura Pereira 08 May 2019 (has links)
A sobrevida dos pacientes após o transplante renal tem aumentado gradualmente devido à melhoria em técnicas cirúrgicas e ao conhecimento das drogas imunossupressoras. É bem conhecido na literatura que esses pacientes ganham significante quantidade de peso durante o primeiro ano pós-transplante, o que contribui para o desenvolvimento de diabetes mellitus após o transplante (DMPT), doenças cardiovasculares (DCV) e outras comorbidades, que levam a desfechos menos favoráveis para o enxerto renal nesses indivíduos. O presente estudo teve por objetivo avaliar de forma prospectiva mudanças no perfil do estado nutricional e composição corporal em pacientes que se tornaram diabéticos após 1 ano do transplante renal. Caracterizou-se por um estudo de coorte observacional prospectivo, realizado no Hospital das Clínicas da FMRP-USP com pacientes recém-transplantados em três momentos: primeira consulta após a alta hospitalar (T0), quando completou 6 meses após o transplante (T1) e quando completou 1 ano do transplante (T2). Foram avaliados dados de composição corporal (por bioimpedância multifrequencial por Espectroscopia - BIS), antropometria, ingestão alimentar (recordatório de 24 horas), exames bioquímicos e dados clínicos de rotina (prontuários dos pacientes). Quarenta e dois pacientes foram incluídos no estudo e classificados em três grupos de acordo com desenvolvimento ou não de diabetes, assim como já ser diabético prévio ao estudo: pacientes que desenvolveram DMPT (8); pacientes que já eram diabéticos prévio ao transplante (10) e pacientes que não desenvolveram diabetes (21). Os pacientes de todos os grupos apresentaram ganho de peso, aumento do índice de massa corporal (IMC), aumento da circunferência abdominal (CA), aumento da gordura corporal (inclusive visceral) e aumento da obesidade um ano após o transplante. Os pacientes do grupo DMPT já iniciaram o estudo com esses parâmetros maiores que os pacientes SEM DM, e mantiveram essa diferença durante todas as avaliações; além disso, apresentaram um aumentonesses índices até a segunda avaliação (T1), estando dentro do tempo médio de desenvolvimento de DMPT (4,12 ± 3,59 meses) nesse estudo. Maiores concentrações de tacrolimo (FK) foi identificado nos pacientes do grupo DMPT na primeira avaliação em comparação aos outros grupos. Pode-se concluir que ocorrem mudanças na composição corporal após um ano do transplante renal, devido à restauração das funções básicas do rim e da qualidade de vida desses pacientes. Todavia, instauram-se novas anormalidades metabólicas, decorrentes do uso da terapia imunossupressora e dos novos hábitos alimentares, os quais podem estar relacionados ao maior risco de desenvolvimento de DMPT, eventos cardiovasculares, evidenciados com frequência nesta população / Patients\' survival after kidney transplantation has gradually increased due to improvement in surgical techniques and knowledge of immunosuppressive drugs. It is well known in the literature that these patients gain a significant amount of weight during the first year after transplantation, which contributes to the development of diabetes mellitus after transplantation (DMPT), cardiovascular diseases (CVD) and other comorbidities, leading to less favorable for the renal graft in these individuals. The present study aimed to prospectively evaluate changes in the nutritional status and body composition profile in patients who became diabetic after 1 year of kidney transplantation. It was characterized by a prospective observational cohort study, performed at the Hospital das Clínicas of FMRP-USP with patients who had undergone transplantation in three moments: first visit after hospital discharge (T0), when completed 6 months after transplantation (T1) and when completed 1 year of transplantation (T2). Body composition data (multifrequency bioimpedance by spectroscopy - BIS), anthropometry, food intake (24 hour recall), biochemical tests and routine clinical data (patient charts) were evaluated. Forty-two patients were included in the study and classified into three groups according to whether or not they developed diabetes, as well as being diabetic prior to the study: patients who developed DMPT (8); patients who were diabetic prior to transplantation (10) and patients who did not develop diabetes (21). Patients from all groups presented weight gain, increased body mass index (BMI), increased waist circumference (CA), increased body fat (including visceral fat) and increased obesity one year after transplantation. Patients in the DMPT group already started the study with these parameters larger than the patients without DM, and maintained this difference during all the evaluations; in addition, they showed an increase in these indices until the second evaluation (T1), being within the mean time of development of DMPT (4.12 ± 3.59 months) in that study. Higher concentrations of tacrolimus (FK) wereidentified in patients in the DMPT group in the first evaluation compared to the other groups. It can be concluded that changes in body composition occur after one year of renal transplantation due to the restoration of basic kidney functions and the quality of life of these patients. However, new metabolic abnormalities, resulting from the use of immunosuppressive therapy and new eating habits, have been established, which may be related to the higher risk of developing DMPT, cardiovascular events, which are frequently observed in this population
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Análise da doença óssea após o transplante renal estável: elevada prevalência de doença mista / Bone status after second year of stable graft function: a mixed bone disease

Neves, Carolina Lara 19 September 2007 (has links)
Introdução: Os corticosteróides e a persistência do hiperparatiroidismo são os principais fatores envolvidos na perda de massa óssea de pacientes ao longo do primeiro ano de transplante renal (TR).Os estudos no TR tardio são muito contraditórios,uma vez que as populações avaliadas foram heterogêneas.Os resultados revelaram diminuição da formação e aumento da reabsorção óssea além de defeito na mineralização. Objetivos: 1) Avaliar o metabolismo mineral e o tecido ósseo após o segundo ano de transplante renal em pacientes com boa função do enxerto e sem fatores de risco para a perda de massa óssea. 2) Determinar os possíveis fatores determinantes da massa e remodelação óssea. 3) Estudar a atividade funcional dos osteoblastos in vitro. Métodos: Avaliamos 27 pacientes transplantados renais com idade entre 18 a 50 anos (36,4 + 8,9 anos) boa função do enxerto (clearance de creatinina > 50ml/min), recebendo o mesmo esquema imunossupressor desde o início do TR e doses mínimas de corticosteróides. Todos apresentavam função gonadal normal. Excluímos os pacientes submetidos a paratiroidectomia, que receberam tratamento prévio com cálcio, vitamina D ou bisfosfonato. Os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, laboratorial, densitometria óssea (DO) e biópsia óssea da crista ilíaca. Foi realizado cultura de células de osteoblastos, obtidos da biópsia óssea, e analisada a taxa de proliferação celular e expressão de fosfatase alcalina. Resultados: A hipercalcemia esteve presente em 40% dos pacientes, hipofosfatemia em 26% e 15% apresentavam acidose metabólica. Nos pacientes em uso de tacrolimus (FK) os níveis de fósforo sérico foram significativamente inferiores aos do grupo ciclosporina (CSA) (p=0.019). Os níveis de PTH estavam adequados para a função renal na maioria dos pacientes, entretanto 30% tinham níveis superiores a 65 pg/ml. Os níveis de osteoprotegerina (OPG) (85%) e deoxipiridinolina (DPD) (95%) estavam elevados na maioria dos pacientes Quanto aos valores de 25(OH) D (25,4 ± 8,7 ng/ml) os mesmos encontravam-se reduzidos em 63% dos pacientes. Não houve perda óssea significativa pela análise do score Z lombar (-0,9 ± 1,5) e do femur (-0,8 ± 1,1), porém em 26% dos pacientes diagnosticamos osteoporose pela densitometria. A média do volume ósseo estava dentro da normalidade, porém, 30% dos pacientes apresentavam redução do BV/TV. Nossos pacientes tinham aumento da separação e diminuição do número das trabéculas ósseas, além de aumento das superfícies osteóide, osteoblástica, de reabsorção e osteoclástica. Em cerca de 60% dos pacientes observamos diminuição da taxa de formação óssea e em 85% deles da superfície mineralizante. Retardo na mineralização óssea foi observado em 46% dos pacientes. Insuficiência de 25(OH) D cursou com defeito de mineralização em todos os pacientes. Os osteoblastos em cultura apresentaram elevada taxa de proliferação apesar da diminuída expressão de fosfatase alcalina. A proliferação celular foi maior no grupo FK que CSA (p=0,0007). O PTH foi o determinante independente do fósforo sérico (p=0,042), DMO lombar (0,044) e volume osteóide (p=0,001). Conclusões: Após dois anos de transplante renal estável no qual, os principais fatores de risco para perda de massa óssea, foram afastados nenhum paciente apresentava tecido ósseo normal. Encontramos, predominantemente, diminuição da formação, aumento da reabsorção óssea e defeito de mineralização caracterizando a presença de doença mista. Esses achados se devem provavelmente à hipofosfatemia, persistência do hiperparatiroidismo, insuficiência de 25(OH) D e a ação de drogas imunossupressoras / We evaluated bone mineral metabolism and histology from twenty seven late kidney transplanted patients, as well as osteoblastic activity in vitro obtained from bone biopsies. Patients were young, with stable graft function, in use of minimal immunosuppressive drugs doses and without known risk factors for bone loss. Hypercalcemia was found in 40%, whereas 26% had hypophosphatemia, 30% hyperparathyroidism and 63% 25-OH vitamin D insuficiency. Bone volume was decreased in 30% of them with elevated bone resorption in the majority, low bone formation in 60% and mineralization defect in 46%. Osteoblastic cells on culture expressed less alkaline phosphatase despite high proliferation rate. After a high restrictive selection of the patients, they still presented mixed bone diseased. These findings are probably related to immunosuppressive drugs, persistence of hyperparathyroidism and 25-OH vitamin D insuficiency
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Análise de marcadores celulares e moleculares de imunorregulação em biópsias de aloenxerto renal / Analysis of immunoregulation cellular and molecular markers in renal allograft biopsies

Moreno, Carina Nilsen 20 June 2013 (has links)
O transplante renal é atualmente o tratamento de escolha para pacientes com doença renal crônica em estágio 5, devido aos seus melhores resultados na morbimortalidade e melhor qualidade de vida dos pacientes, quando comparado com o tratamento dialítico. No entanto, apesar desses resultados positivos, a sobrevida dos enxertos renais em longo prazo não se modificou. As principais causas de falências tardias do transplante renal são as alterações crônicas do enxerto, caracterizadas por componentes de rejeição crônica e efeitos nefrotóxicos relacionados aos inibidores da calcineurina. O desenvolvimento de estratégias visando modular o sistema imunológico, interferindo no balanço entre mecanismos efetores e reguladores, capazes de induzir a aceitação do órgão (tolerância) seria a melhor alternativa para este cenário. No entanto, os mecanismos imunológicos envolvidos no processo da imunorregulação são pouco compreendidos, o que dificulta a identificação de casos tolerantes e a definição de estratégias para a sua modulação. Dentre as possíveis moléculas envolvidas no processo de imunomodulação, destacam-se a Forkhead Box P3 (FOXp3), marcador de células reguladoras e a enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO), reconhecida recentemente como tendo função central na tolerância materno-fetal. No presente estudo, foram utilizadas técnicas de imunohistoquímica para identificar linfócitos T efetores (CD3+), FOXp3 e IDO em biópsias de aloenxerto renal e correlacionar sua expressão com a evolução clínica do enxerto 12 meses após a biópsia. A relação entre células reguladoras e efetoras foi avaliada pelas relações FOXp3/CD3 e IDO/CD3. Devido à limitação do reconhecimento e do diagnóstico de casos de tolerância, só foi possível analisar a expressão destes marcadores em 1 único caso de paciente tolerante. Por outro lado, o estudo do perfil da expressão destes marcadores em outras situações clínicas deve contribuir para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos. Neste contexto, no presente estudo foram analisadas 63 biópsias de enxerto renal em diferentes situações clínicas: enxerto Sem Rejeição (SemRA; n=13), Rejeição Aguda (RA; n=21) e lesões crônicas (LC; n=29) além de 1 caso de paciente com diagnóstico clínico de tolerância operacional (Tolerante; n=1). Este paciente evoluiu com disfunção do enxerto, reiniciou terapia dialítica com a descontinuação do tratamento imunossupressor e após 2 anos em programa de hemodiálise, recuperou a função do enxerto, sendo, então, submetido a biópsia do enxerto renal. As biópsias incluídas foram subdivididas de acordo com a Classificação de Banff-09. As rejeições agudas mediadas por linfócitos T foram classificadas em RA-Banff I (n=15) e RA-Banff II (n=6). Os casos com Lesões Crônicas também foram subdivididos de acordo com a Classificação de Banff-09 em Fibrose intersticial/Atrofia tubular (FIAT; n=15) e Rejeição Crônica Ativa (RCA; n=14). RESULTADOS: analisado isoladamente, o caso Tolerante apresentou um número expressivo de células CD3+ (814 cel/mm2) e FOXp3+ (100,9 cel/mm2), assim como elevada relação FOXp3/CD3 (12,4x102).No entanto, apresentou uma baixa expressão de IDO (0,41% área marcada).Nos casos do grupo RA o número de células CD3+. foi significativamente maior que em LC e SemRA (973±127 cel/mm2; 242±43 cel/mm2 e 0,7 ± 0,4 cel/mm2, respectivamente; p<0,001 vs LC e p<0,0001 vs SemRA). Células CD3+ foram detectadas em todos os compartimentos estudados: interstício, túbulos, vasos, e glomérulos no grupo RA e no grupo LC. Comparando os grupos, houve predomínio de células CD3+ no interstício (p<0,0001) do grupo RA. Na subanálise segundo a Classificação de Banff-09, não houve diferença entres os subgrupos de RA na análise de células CD3+ por compartimentos. Por outro lado, na análise do grupo LC, no subgrupo RCA foram detectadas significativamente mais células CD3+ que em FIAT no interstício (322±66 cel/mm2 vs 145±32 cel/mm2; p<0,05) e nos túbulos (30,7±10 cel/mm2 vs 6±2 cel/mm2; p<0,05). O número de células FOXp3+ foi significativamente maior nos casos do grupo RA (43±10 cel/mm2) comparado com LC e SemRA (20±4 cel/mm2 e 0,1±0,1 cel/mm2, respectivamente; p<0,05 vs LC e p<0,0001 vs SemRA). Na distribuição por compartimentos, tanto em RA quanto em LC houve a predominância de células FOXp3+ no interstício, porém não houve diferença estatística entre os 2 grupos. Na análise de células FOXp3+ por compartimentos do grupo LC segundo a Classificação de Banff-09, não houve diferença entres os subgrupos. A relação FOXp3/CD3 foi significativamente maior no grupo LC que no RA (17±5 vs 5±1; p<0,05). Na análise do grupo LC, a relação FOXp3/CD3 foi significativamente maior em FIAT que em RCA (25±8 vs 8±2; p<0,05). A análise da expressão de IDO não revelou diferença na comparação dos grupos SemRA, RA e LC. Não houve diferença também na expressão de IDO, tanto entre os grupos Banff I e Banff II, quanto entre os grupos FIAT e RCA. A relação IDO/CD3, foi significativamente maior no grupo LC do que no grupo RA (18±6 vs 3±1; p<0,05). Apesar da presença de células FOXp3+ ter sido maior nos casos com diagnóstico de rejeição aguda como descrito na literatura, não houve correlação da sua expressão com uma maior função do enxerto na análise de 12 meses após a biópsia, nem com a sobrevida do enxerto em 12 meses. Nos casos com diagnóstico de lesões crônicas, a maior relação FOXp3/CD3 se correlacionou negativamente com a função do enxerto 12 meses após a biópsia. A expressão de IDO também não se correlacionou com uma melhor função, nem com a sobrevida do enxerto na análise em 12 meses após a biópsia. A análise dos resultados apresentados sugere o envolvimento dos marcadores estudados na resposta inflamatória ocasionada pelo aloreconhecimento, uma vez que estão presentes em cenários imunológicos distintos, aparentemente, mediando o dano tecidual no microambiente do aloenxerto. No entanto, não há dados o suficiente para apontar para um papel das células FOXp3+ e da IDO no desenvolvimento de tolerância ao aloenxerto no presente estudo. Concluindo, ainda não está claro o quanto a presença de Tregs e IDO limitam os processos de rejeição/cronificação ou participam desses processos, sendo sua presença ainda controversa / Currently, kidney transplantation is choice therapy for patients with chronic kidney disease in stage 5, due to their good results in morbidity and improved quality of life compared with dialysis treatment. However, despite these positive results, renal grafts survival in the long term has not changed. The major cause of failures in long-term in kidney transplant are chronic graft changes, characterized by chronic rejection and components related to the nephrotoxic effects of calcineurin inhibitors. The development of strategies to modulate the immune system interfering with the balance between regulatory and effector mechanisms, capable of inducing organ acceptance (tolerance), would be the excellent alternative in this scenario. However, the immunological mechanisms involved in the immunoregulation are poorly understood, hindering to identify cases tolerant as well as developing strategies for their modulation. Within the possible molecules involved in immunomodulation, stand out the Forkhead Box P3 (FOXp3), a marker of regulatory cells, and the enzyme indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO), recently recognized by their role in maternal-fetal tolerance. In this present study, we used immunohistochemical techniques to identify T lymphocytes (CD3+), FOXp3 and IDO in renal allograft biopsies and to correlate its expression with graft function 12 months after the biopsy procedure. The relationship between regulatory and effector cells was analysed by FOXp3/CD3 and IDO/CD3 ratios. Due to limited recognition and diagnosis of tolerance cases, only was possible to analyze the expression of these markers in one single case of tolerant patient. On the other hand, the study of the expression of these markers in other clinical situations, should contribute to a better understanding of the mechanisms involved. In this context, the present study analyzed 63 renal allograft biopsies in different clinical situations: no graft rejection (NR, n = 13), acute rejection (AR, n = 21) and chronic injury (CI, n = 29). In addition, one patient with clinical operational tolerance diagnosis (tolerant, n = 1) was analyzed. This patient developed graft dysfunction, restarted dialysis discontinuation of immunosuppressive treatment. After 2 years on dialysis therapy, recovered graft function and then was submitted to renal allograft biopsy. The biopsies included in this study were subdivided according to the Banff-09 classification. The acute rejection mediated by T lymphocytes was classified in Banff I (n = 15) and Banff II (n = 6). Cases that showed chronic injury were also subdivided according to the Banff-09 classification in Interstitial Fibrosis/Tubular Atrophy (IFTA, n = 15) and Chronic Rejection (CR, n = 14). Results: Analyzed separately, the tolerant case showed an expressive number of CD3+ cells (814 cells/mm2) and FOXp3+ cells (100.9 cells/mm2). Also, expressive FOXp3/CD3+ ratio (12,4x102) and low IDO expression (0.41% area).In AR group the number of CD3+ cells was significantly higher compared with CI and NR groups (973 ± 127 cells/mm2; 242 ± 43 cells/mm2 and 0.7 ± 0.4, cells/mm2, respectively; p<0.001 vs CI and p <0.0001 vs NR). In AR and CI groups CD3+ cells were detected in all compartments studied: interstitium, tubules, vessels and glomeruli. Comparing the groups, there was a predominance of CD3+ cells in the interstitium (p<0.0001) of AR group. No difference was observed between Banff I and Banff II subgroups analysis of CD3+ in the compartments. On the other hand, in the CR subgroup analysis was detected in significantly higher of CD3+ cells in the interstitium compared with IFTA (322 ± 66 cells/mm2 vs. 145 ± 32 cells/mm2, p<0.05) and in tubules (30,7±10 cells/mm2 vs. 6±2 cells/mm2, respectively; p<0.05). The number of FOXp3+ cells was significantly higher in the AR group (43±10 cells/mm2) compared with CI and NR (20±4 cells/mm2 and 0.1±0.1 cells/mm2, respectively; p<0,05 vs CI and p<0,0001 vs NR). The distribution of compartments, both AR and in CI predominated FOXp3+ cells in the interstitium, but there was no statistical difference between the 2 groups. In the FOXp3+ cells analysis, CI do not showed difference between subgroups in the compartments. The relationship FOXp3/CD3 was significantly higher in AR group compared in the CI group (17 ± 5 vs. 5 ± 1; p<0.05). In the CI group analysis, FOXp3/CD3 ratio was significantly higher in IFTA compared with CR (25±8 vs 8±2; p<0.05). IDO expression analysis shows no difference when compared NR, AR and CI groups. No difference in IDO expression analysis in Banff I compared with Banff II, and IFTA compared with CR was observed. The relationship of IDO/CD3, was significantly higher in the CI group when compared with AR group (18±6 vs 3±1, p<0.05). Despite the presence of FOXp3+ cells was higher in cases with a diagnosis of acute rejection as described in the literature, there was no correlation of its expression with improved graft function in the 12 months analysis after the biopsy procedure, as well as with graft survival in 12 months. In cases with a diagnosis of chronic injuries, FOXp3/CD3 ratio was negatively correlated with graft function 12 months after the biopsy procedure. The analysis of these results led us to speculate about the involvement of these markers in the inflammatory response, mediating the tissue damage in the microenvironment of the graft, once it is immunological distinct scenarios, however, in this study, there is no enough data to point to a role in development of tolerance. In conclusion, it is unclear how the presence of Tregs and IDO limit the allograft rejection/chronicity or participate in this process, and their presence is still controversial
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Avaliação do metabolismo mineral do doador de rim em vida / Evaluation of mineral metabolism in living kidney donor

Ferreira, Gustavo Fernandes 22 September 2014 (has links)
Introdução: Doador de rim em vida é uma importante fonte de órgão para os pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). Os doadores experimentam uma redução abrupta da taxa de filtração glomerular (TFG) e adaptações ao metabolismo mineral demandam estudos nesta população. Nós avaliamos prospectivamente esta adaptação em doadores de rim em vida. Métodos: Entre janeiro de 2010 a agosto de 2011, no hospital das Clínicas de São Paulo e na Universidade de Miami, realizamos a avaliação prospectiva do metabolismo mineral e da função renal por 1 ano em 74 doadores de rim em vida. Medimos a taxa de filtração glomerular (TFG), fósforo (Pi), cálcio (Ca), paratohormônio (PTH), fibroblast Growth Factor 23 (FGF23) e a fração de excreção do fósforo (FePO4) no pré-operatório e nos dias 1, 2, 14, 180 e 360 do pós-operatório. Resultados: Observamos uma redução, aproximadamente, de 40% da TFG nos dois primeiros dias após a cirurgia. No décimo quarto dia após a nefrectomia, observamos o início da recuperação da TFG, chegando ao máximo da recuperação com 1 ano, quando se atingiu 68,6% da função renal se comparado com o dia anterior a doação (75,3 ml/min/1,73m2, p < 0,001). O cálcio sérico apresentou seu nadir no dia 1 (7,99 mg/dL; p < 0,01) e o Pi sérico atingiu seu nadir no dia 2 (2,61 mg/dL; p < 0,01). Já no dia 14, os valores de Ca e Pi retornaram aos valores basais tendo o fósforo evoluído novamente com valores inferiores ao basal no último dia de seguimento (3,36mg/dL; p < 0,001). FGF23 e PTH apresentaram elevação no D1 (111,0144,6 percentil 25-75: 16-63 RU/ml 64,9 30,3pg/mL; p < 0,01). Os valores de FGF23 se mantiveram elevados até o final do estudo enquanto que o PTH retornou aos valores de base no segundo dia e, a partir de então, manteve sem diferença do valores basais até o último dia de estudo. FePO4 elevou de 11,45,2% para 15,28,1% entre o pré-operatório e D365 (p < 0,01). Conclusão: A nefrectomia para doação de rim em 74 pacientes saudáveis elevou os valores de FGF23 durante todo o estudo juntamente com a FePO4. O fósforo, cálcio e PTH séricos apresentaram queda nos seus valores na primeira semana após a nefrectomia, e, com duas semanas após a cirurgia, retornaram aos valores basais mantendo-se estáveis até o final do estudo / Introduction: Living kidney donors (LKDs) experience an abrupt decline in glomerular filtration rate (GFR). Mineral metabolism adaptations in early CKD are still debated and not well studied in LKDs. We prospectively studied acute and long term mineral metabolism adaptation of LKDs. Materials and Methods: We measured renal function and mineral metabolites longitudinally for 1 year (days (D) 1, 2, 14, 180, & 365 post-operatively) in 74 healthy individuals who underwent kidney live donation. Results: eGFR (MDRD) decreased to 59% of its baseline on day 2 and started to increase at day 3, to its maximum at day 360 (75.3±15.6 ml/min/1.73m2, p < 0.01) wile FGF23 increased from 60.6 (25th-75th percentile 19-81 RU/mL) at baseline to 111.0±144.6 (p < 0.01) on day 1 and keep higher than baseline throwout the study. PTH rose maximally on day 1 (64.9 ± 30.3pg/ml) and returned to its base line on D2 and did not change after that. Total serum Calcium levels decreased from 9,40±0,48 mg/dL to a nadir of 7.99±0,51 mg/dL on day 1 (p < 0.001). Serum Phosphate levels reached their nadir on day 2 (2.61±0,52 mg/dL; p < 0.01). At D14 total calcium and phosphate levels had returned to baseline, but phosphate levels returned down on D360 (3.36±0,52 mg/dL; p < 0.001). Phosphate excretion fraction (FePO4) increased from base line (11.4±5.2%) up to 15.2±8.1% until D360 (p < 0.001). Conclusions: Abrupt reduction in eGFR induces physiological increases in FGF23 and PTH, and decreases in serum Ca and Pi in the first week. The changes in FGF23 and Pi urinary fractional excretion of Pi remain modestly yet significantly different from baseline throughout the first year after nephrectomy. Wile Ca, PTH and Pi serum levels are not significantly different from the baseline
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Estudo das células Natural Killer (NK) em biópsias de transplante renal com diagnóstico de rejeição aguda C4d positiva ou negativa / Study of Natural Killer cells (NK) in renal transplant biopsies with positive or negative C4d acute rejection.

Santos, Daniela Cristina dos 26 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo do estudo foi avaliar o perfil de marcadores imuno-histoquímicos relacionados às células NK em biópsias de aloenxertos renais com diagnóstico anatomopatológico de rejeição aguda (mediadas por células T ou anticorpos) e estabelecer relações desses marcadores com parâmetros morfológicos de lesão à microcirculação e sobrevida do enxerto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo histórico que revisou 74 biópsias realizadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, de pacientes com rejeição aguda mediada por células T (n=36), rejeição aguda mediada por anticorpos com expressão positiva (n=19) ou negativa (n=19) para o marcador C4d, juntamente com levantamento de dados clínicos e laboratoriais pertinentes ao estudo. Foram realizadas reações imuno-histoquímicas, para os marcadores CD56, CD57, CD16, CD68, CD3, CD8 e CD4 com ênfase para os marcadores CD56 e CD16. Foi feita análise das células positivas em toda a cortical da biópsia nos compartimento intersticial, glomerular e vascular. Testes estatísticos foram aplicados conforme os pressupostos definidos no objetivo da pesquisa. RESULTADOS: No compartimento intersticial, células CD56+ (P = 0,004) e CD57+ (P < 0,001) foram expressas em maior quantidade em biópsias negativas para dosagem sérica de anticorpos específicos anti-doador (DSA) com diagnóstico de rejeição aguda mediada por células T. CD56 intersticial foi associado estatisticamente com presença de glomerulite (g >= 1) (P = 0,02) e ausência / leve capilarite peritubular (ptc <= 1) (P = 0,003). Células intersticiais positivas para o marcador CD56 com média superior a 0,56 céls/mm2 tiveram uma pior sobrevida do enxerto renal (P = 0,028). Biópsias com contagem inferior ou igual a 0,56 cél/mm2 tiveram associação estatisticamente significante para ausência ou leve capilarite peritubular (P = 0,012) e com contagem superior a 0,56 céls/mm2, foram associadas à presença de glomerulite (P = 0,002). Foi observado maior número de células positivas para o marcador CD16 no compartimento glomerular em biópsias positivas para dosagem sérica de DSA com diagnóstico de rejeição aguda mediada por anticorpos (P = 0,03) e em biópsias com presença de glomerulite (P = 0,009). Presença de maior número de células CD16+ no compartimento intersticial associou-se com capilarite peritubular (P = 0,0001). CONCLUSÕES: Maior expressão de células CD56 positivas no compartimento intersticial das biópsias foi significantemente associada com escores relacionados à lesão na microcirculação, especialmente glomerulite, com rejeição aguda mediada por células T e pior sobrevida do enxerto renal. Células CD16 positivas, no compartimento glomerular foram associadas com rejeição aguda mediada por anticorpos e glomerulite. As variações na expressão dos marcadores de células NK nos diferentes compartimentos da biópsia renal podem sugerir presença de envolvimento das células NK em diferentes vias do sistema imune nas rejeições agudas de aloenxertos renais / INTRODUCTION: The aim of this study was to investigate the immunohistochemical profile of markers related to NK cells from renal allograft biopsies with morphological diagnosis of acute rejection (T-cells or antibodies mediated rejection) and to study associations of those markers with types of rejection, microcirculation injury morphological parameters and graft survival. METHODOLOGY: Historical retrospective study that reviewed 74 biopsies performed between January 2009 and December 2012 in patients with acute T-cell-mediated rejection (n=36) and acute antibody-mediated rejection with (n=19) or without evident C4d deposition (n=19). The study was performed with relevant clinical and laboratory data. Immunohistochemical reactions were performed for CD56, CD57, CD16, CD68, CD3, CD8 and CD4 markers with highlights for CD56 and CD16. Counting of positive cells throughout cortical biopsy was performed in glomerular, interstitial and vascular compartments. Statistical tests were applied according to assumptions set out the goal of the study.RESULTS: DSA-negative biopsies-from patients with acute T-cell mediated rejection (aTCMR) had an increased expression of CD56+ and CD57+ cells (P = 0.004 and P < 0.001) in the interstitial compartment in comparison with donor-specific antibodies ( DSA)-positive biopsies from patients acute antibody-mediated rejection with and without C4d deposition. Interstitial CD56+ cells had an increased expression for presence of glomerulitis (g >= 1) (P = 0.02) and peritubular capillaritis (ptc >= 2) (P = 0.003). Interstitial CD56 + cells with mean superior to 0.56cells/mm2 had worse allograft survival (P = 0.028). CD56+ cells in the interstitial compartment with mean inferior or equal to 0.56cells/mm2 associated with absence or mild peritubular capillaritis (P = 0.012) and mean superior to 0.56cells/mm2 was associated with presence of glomerulitis (P = 0.002). CD16+ cells was increased in the glomerular compartment in DSA-positive biopsies (P = 0.03) and in the presence of glomerulitis (P = 0.009). Interstitial CD16+ cells associated with peritubular capillaritis (P = 0.0001).CONCLUSION: CD56+ cell infiltrates in the interstitial compartment were significantly associated with microcirculation injury scores, especially glomerulitis, acute T-cell mediated rejection and clinical outcomes. CD16+ cell infiltrates in glomerular compartment was associated with acute antibody-mediated rejection and glomerulitis. Our findings showed variations in expression of NK cells markers in renal biopsy different compartments which might suggest the involvement of NK cells in different immune system pathways in acute renal allograft rejection

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