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Efeitos de dois programas de treinamento combinado com mesmo volume e diferente frequência semanal nas adaptações cardiorrespiratórias, neuromusculares e funcionais em homens idosos

Conceição, Matheus de Oliveira January 2015 (has links)
O treinamento combinado tem sido uma estratégia amplamente utilizada para combater as alterações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento. No entanto, a manipulação de algumas variáveis desse tipo de treinamento pode otimizar os ganhos neuromusculares e cardiorrespiratórios nessa população. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do treinamento de força e do treinamento combinado realizado em dias alternados ou no mesmo dia sobre parâmetros neuromusculares, cardiorrespiratórios e funcionais em homens idosos. Trinta e três homens idosos (66±5 anos) foram divididos em três grupos: grupo força (GF: n=11); grupo combinado dias alternados (GCDA: n=11); grupo combinado mesmo dia (GCMD: n=11). O período de treinamento foi de 12 semanas com frequência de duas vezes (GF e GCMD) ou quatro (GCDA) vezes por semana. Como variáveis neuromusculares, avaliaram-se a força dinâmica máxima (1RM) dos extensores do joelho, a resistência muscular (RML) dos extensores do joelho (60% da carga de 1RM pré treinamento), a força isométrica máxima (CVM) dos extensores do joelho direito, a taxa máxima de produção de força (TMPF), a ativação muscular máxima dos músculos reto femoral (RF), vasto lateral (VL) e vasto medial (VM) e a economia neuromuscular (ativação muscular a 50% da CVM) dos músculos RF, VL e VM. Já as variáveis cardiorrespiratórias avaliadas foram o consumo de oxigênio de pico (VO2pico), consumo de oxigênio no primeiro (VLV1) e segundo (VLV2) limiar ventilatório, carga máxima (Wmax), carga no primeiro (WLV1) e segundo limiar (WLV2). Além disso, o VLV1, VLV2, WLV1 e WLV2 foram normalizados pelo VO2pico e pela Wmax, respectivamente (%VLV1, %VLV2, %WLV1 e %WLV2). Como variáveis funcionais, realizamos o teste de levantar e sentar, o teste 8-foot up and go test (8-ft) e o teste de sentar e levantar no chão (TSL). Para análise estatística utilizou-se o teste Generalized Estimating Equations (GEE), com teste post hoc de Bonferroni. O nível de significância adotado foi de α=0,05 e os dados foram processados no SPSS 20.0. Após o treinamento, todos os grupos obtiveram incrementos significativos para a força de 1RM, CVM, RML, ativação muscular máxima nos músculos RF, VL e VM e economia neuromuscular nos músculos RF e VL (p<0,05), sem haver diferença entre os grupos (p>0,05). Já para TMPF e para a economia neuromuscular do músculo VM não foram observadas melhoras após o treinamento em nenhum dos grupos (p>0,05). Quanto as variáveis cardiorrespiratórias, houve uma melhora significativa para todos os grupos (p<0,05) no VO2pico, VLV1, e VLV2, sem haver diferenças entre os grupos. Já para o %VLV1, %VLV2, Wmax, WLV1, WLV2, %WLV1 e %WLV2 não observamos diferenças significativas após o treinamento (p>0,05). Quanto aos parâmetros funcionais, houve uma melhora nos testes de levantar e sentar, 8-ft e TSL, para todos os grupos, sem haver diferenças entre os mesmos. Conclui-se que tanto o treinamento combinado realizado em dias alternados quanto o treinamento combinado realizado no mesmo dia, com uma periodização de 12 semanas, proporcionam ganhos neuromusculares e funcionais semelhantes aos obtidos com o treinamento de força isolado. / The combined training has been a strategy used to combat the physiological changes resulting from the aging process. However, the variables manipulation of combined training can optimize neuromuscular and cardiorespiratory gains in this population. The aim of this study was to compare the effects of strength training and combined training conducted on alternate days or conducted on the same day on the neuromuscular, cardiorespiratory and functional parameters in older men. Thirty three elderly men (66 ± 5 years) were divided into three groups: strength group (GF: n = 11); combined group on alternate days (GCDA: n = 11); combined group on the same day (GCMD: n = 11). The training period was 12 weeks with a frequency of twice (GF and GCMD) or four times (GCDA) per week. The neuromuscular parameters were the maximal dynamic strength of the knee extensors (1RM), endurance muscle (EM) of knee extensors (at 60% of 1RM pre training), maximal isometric force (MIF) of the right knee extensors, rate of force development (RDF) of right knee extensors, maximal muscle activation of rectus femoris (RF), vastus lateralis (VL) and vastus madialis (VM) and neuromuscular economy (muscle activation at 50% of MIF) of RF, VL and VM. In addition, we evaluated cardiorespiratory parameters as well the peak oxygen uptake (VO2peak), ventilatoy thresholds (VT1 and VT2), maximum aerobic workload (Wmax) and workload at VT1 (WVT1) and VT2 (WVT2). Moreover, VT1, VT2, WVT1 and WVT2 were normalized by the VO2peak and Wmax (%VT1, %VT2, %WVT1 and %WVT2). Finally, functional parameters were 30-s chair stand test, 8-foot up and go test and Sitting-Rising Test (SRT). For statistical analysis used Generalized Estimating Equations (GEE), with post hoc Bonferroni test. The significance level was α = 0.05 (SPSS 20.0). After training, there was a significant improvement in 1RM, EM, MIF, muscle activation (RF, VL and VM) and neuromuscular economy (RF, VL) in all groups (p<0.05), with no difference between them (p>0.05). However, there were no modifications after training in RDF and neuromuscular economy (VM) for all groups (p>0,05). For the cardiorespiratory parameters, there were increases in VO2peak VT1 and VT2 in all groups (p<0.05), with no difference between them (p>0.05). But there were no modifications in the %VT1, %VT2, WVT1, WVT2, %WVT1, %WVT2 and Wmax (p>0,05). Finally, there were increases for all groups (p<0,05) in all functional parameters , with no differences between groups (p>0,05). We conclude that both the combined training conducted on alternate days as combined training held on the same day, provide neuromuscular and functional gains similar to those of isolated strength training.
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Comparação entre o dano muscular induzido por exercícios de força : multiarticular versus monoarticular

Pompermayer, Marcelo Gava January 2015 (has links)
A dor muscular após a realização de exercícios intensos tem sido objeto de investigações científicas desde o início do século XX. O primeiro tópico da revisão de literatura contextualiza historicamente o estudo envolvendo a dor muscular e revisita as evidências que levaram ao conhecimento de que a dor muscular tardia é resultado de dano à estrutura muscular, associado a contrações excêntricas. O dano muscular induzido por contrações excêntricas é largamente abordado na literatura, no entanto, recentemente alguns estudos passaram a utilizar exercícios convencionais do treinamento de força para induzir dano muscular e estudar a manifestação e a recuperação de marcadores indiretos de dano muscular. Uma das principais variáveis do treino de força é a seleção dos exercícios, que podem ser divididos em multiarticulares e monoarticulares. O segundo tópico da revisão de literatura trata da definição desses tipos de exercícios e dos estudos que investigaram as diferenças entre eles. Foi constatado que não há consenso na literatura sobre o dano muscular após a execução de exercícios de força multiarticulares e monoarticulares. Portanto, o objetivo do estudo foi comparar o dano muscular induzido por um exercício multiarticular versus monoarticular em indivíduos destreinados. Vinte e quatro sujeitos saudáveis e destreinados foram divididos em dois grupos aleatoriamente: grupo multi (n=12), que realizou o exercício multiarticular Puxada pela Frente e grupo mono (n=12), que realizou o exercício monoarticular Rosca Scott. O protocolo de exercício consistiu de quatro séries de 10 repetições a 80% de uma repetição máxima (1RM). Os flexores do cotovelo foram avaliados nos momentos pré, 0, 24, 48, 72 e 96 h após o protocolo de exercício através do decréscimo na produção de força (CIVM), da dor muscular tardia (DMT) por palpação do braço e extensão do cotovelo, da espessura muscular (EM), do grau de ecogenicidade (ECO) dos músculos Braquial e Bíceps Braquial e da concentração plasmática de creatina cinase (CK). Todos os marcadores apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo comparado com o pré. Houve diferença significativa entre os grupos apenas na DMT por palpação (DMT-p) em 24 e 48 h e na CK em 24 e 96 h. O grupo mono apresentou maior DMT-p, enquanto o grupo multi apresentou maior CK. Nenhum dos outros marcadores indireto de dano muscular apresentou diferença significativa entre os grupos. Houve variabilidade nas respostas ao dano muscular devido à responsividade dos sujeitos. Quando separados em responsivos (R) e não-responsivos (NR), grupos mais homogêneos foram formados, porém resultados semelhantes foram encontrados, exceto no ECO, o qual, nos NR, apresentou redução nos valores, o que não corrobora com o comportamento reportado na literatura para essa variável. Os achados sugerem que, em indivíduos destreinados, não há diferença no dano muscular induzido por exercícios de força multiarticulares e monoarticulares. / Muscle soreness after intense exercise has been investigated since the early twentieth century. The first topic of the literature review historically contextualizes the study of muscle soreness and revisits evidences that shed light on the fact that muscle soreness is a consequence of damage to muscle structure, associated with eccentric contractions. Eccentric-induced muscle damage is largely studied and reported on the literature. However studies recently began to use conventional strength training exercises to induce muscle damage and account for the manifestation and recovery of indirect markers of muscle damage. A major intervenient variable in strength training is exercise selection, which can be defined as multiple and single-joint exercises (MJ and SJ, respectively). The second topic of the literature review deals with these different exercise types and the investigation carried out in this field. It was found that there is no consensus concerning muscle damage after MJ and SJ exercises. Therefore, the aim of the study was to compare MJ and SJ exercises on muscle damage in untrained subjects. Twenty four healthy and untrained subjects were randomly assigned to one of two groups: MJ group (n=12), which performed a Front Pull-Down and SJ group (n=12), which performed an elbow flexion with a Scott bench. Exercise protocol consisted of four sets of 10 repetitions at 80% of one repetition maximum (1RM). Elbow flexors were evaluated at pre, 0, 24, 48, 72 and 96 h post-exercise through reduction in muscular force (CIVM), muscle soreness (DMT) by palpation and by elbow extension, muscle thickness (EM), echo intensity (ECO) of brachialis and bíceps brachii and plasma creatine kinase activity (CK). All markers of damage presented significant differences across time compared to pre-exercise. There was a statistically significant difference between groups in DMT by palpation (DMT-p) at 24 and 48 h and in CK at 24 and 96 h. SJ group presented larger DMT-p while MJ group presented higher CK. Neither of the other indirect markers of muscle damage showed stastistical differences between groups. A marked variability was demonstrated in muscle damage responses due to subjects’ responsiveness. When splitted in responders (R) and non-responders (NR), more homogenous groups were formed, yet similar trends were found, except for ECO, where a reduction in values were evident in NR, which do not corroborate with the literature. The findings of the present study suggest that there are no differences in muscle damage induced by MJ and SJ exercises in untrained individuals.
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Efeitos da manipulação da ordem dos tipos de exercício durante o treinamento concorrente nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias em homens idosos

Cadore, Eduardo Lusa January 2012 (has links)
O objetivo da presente tese foi investigar os efeitos da ordem das modalidades de treino de força e aeróbico nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias ao treinamento concorrente em idosos. Vinte seis homens idosos saudáveis (64,7 ± 4,1 anos) foram distribuídos em 2 grupos de treino concorrente: treino de força executado antes do treino aeróbico (GFA, n=13), e treino aeróbico executado antes do treino de força (GAF, n = 13). Os indivíduos treinaram 12 semanas, 3 vezes por semana executando os dois tipos de treinamento na mesma sessão. A espessura muscular (EM) de membros superiores (músculos do quadríceps) e inferiores (flexores do cotovelo) foram mensuradas com a técnica de ultrasonografia. Foram avaliados a força de membros superiores (flexores do cotovelo) e inferiores (extensores do joelho) com o teste de uma repetição máxima (1RM), o pico de torque isométrico (PTiso) dos extensores e flexores do joelho, e a taxa de produção de força (TPF) dos extensores do joelho em um dinamômetro isocinético. Além disso, a tensão específica foi avaliada através do quociente entre os valores de 1RM/2 e o somatório dos valores de EM do quadríceps. A atividade neuromuscular máxima e a economia neuromuscular (valores root mean square obtidos a 50% do PTiso normalizados pela atividade neuromuscular máxima) dos músculos vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) foram avaliadas com eletromiografia (EMG) de superfície. O consumo de oxigênio de pico (VO2pico), a potência máxima (Wmáx), os limiares ventilatórios absolutos (LV1 e LV2) e relativos (LV1% e LV2%) e as potências nos limiares (WLV1 e WLV2) foram avaliadas em um teste incremental em ciclo ergômetro. Ambos os grupos aumentaram os valores de 1RM e a tensão específica de membros inferiores (P<0,001), mas os aumentos foram maiores no grupo GFA do que em GAF [(35,1 ± 12,8 vs. 21,9 ± 10,6%, respectivamente, P<0,01) e (27,5 ± 12,7 vs. 15,2 ± 10,3%, respectivamente P<0,02)]. Ambos os grupos aumentaram os valores de 1RM de membros superiores (P<0,001), o PTiso dos flexores e extensores do joelho (P<0,001), TPF dos extensores do joelho (P<0,05), a EM dos extensores do joelho e flexores do cotovelo (P<0,001), a atividade neuromuscular máxima do VL e RF (P<0,01 a 0,05) e a economia neuromuscular do VL (P<0,001), sem diferenças entre os grupos. A economia neuromuscular do RF melhorou somente em GFA (P<0,01) e esse aumento foi maior (P<0,05) que em GAF. Houve aumento no VO2pico (P<0,001), na Wmáx, (P<0,001) e na WLV2 (P<0,001) em GAF e GFA, sem diferenças entre os grupos. Somente o grupo GFA aumentou a WLV1 (P<0,05). Não houve modificações nos valores de LV1, LV2, LV1% e LV2% nos grupos. A execução do treinamento concorrente com o treino de força realizado antes do treino aeróbico resulta em maiores ganhos na força máxima e economia neuromuscular dos membros inferiores, bem como resulta em maiores ganhos na potência do primeiro limiar ventilatório. / The aim of this study was investigate the effects of different intra-session exercise orders in the neuromuscular and cardiorespiratory adaptations induced by concurrent training in elderly. Twenty-six healthy elderly men (64.7 ± 4.1 years), were placed into two concurrent training groups: strength prior to (GFA, n=13) or after (GAF, n=13) endurance training. Subjects trained strength and endurance training during 12 weeks, three times per week performing both exercise types in the same training session. Upper and lower body muscle thickness (MT) were determined by ultrasonography. Upper (elbow flexors) and lower body (knee extensors) one maximum repetition test (1RM), lower-body isometric peak torque (PTiso) and rate of force development (RFD) of knee extensors were evaluated as strength parameters. In addition, the specific tension was evaluated by the quotient between knee extensors 1RM/2 and the quadríceps femoris MT. Lower-body maximal electromyographic activity and the neuromuscular economy (root mean square values at 50% of pre training PTiso normalized by maxima neuromuscular activity) of vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) muscles were determined by surface electromyography. The peak oxygen uptake (VO2peak), maximum aerobic workload (Wmáx), absolute (VT1 and VT2) and relative (VT1% and VT2%) ventilatory thresholds, as well as workloads at VT1 and VT2 (WVT1 and WVT2) were evaluated during a maximal incremental test on a cycle ergometer. Both GFA and GAF increased the lower-body 1RM and specific tension, but the increases observed in the GFA were greater than GAF [(35.1 ± 12.8 vs. 21.9 ± 10.6%, respectively, P<0.01) and (27.5 ± 12.7 vs. 15.2 ± 10.3%, respectively, P<0.02)]. In addition, GFA and GAF increased upper-body 1RM, PTiso of knee extensors and flexors (P<0.001), RFD of knee extensors (P<0.05), MT of elbow flexors and knee extensors (P<0.001), maximal neuromuscular activity of VL and RF (P<0.01 to 0.05), and, neuromuscular economy of VL (P<0.001), with no differences between groups. The neuromuscular economy of RF was improved only in GFA (P<0.01) and this increase was greater that GAF (P<0.05). There were increases in the VO2peak (P<0.001), Wmáx (P<0.001) and WVT2 (P<0.001), with no difference between GFA and GAF. Only GFA increased the WVT1 (P<0.05). There were no modifications after training in the VT1, VT2, VT1%, and VT2%. Performing strength prior to endurance exercise during concurrent training resulted in greater maximal strength gains and neuromuscular economy of lower-body, as well as greater changes in the in the power at first ventilatory threshold.
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Adaptações neuromusculares e morfológicas de treinamentos de força realizados com amplitudes total e parcial de movimento

Silva, Bruna Gonçalves Cordeiro da January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as adaptações neuromusculares e morfológicas de treinamentos de força realizados com amplitudes parcial e total de movimento nos músculos flexores de cotovelo e extensores de joelho. Participaram do estudo 41 voluntários do sexo masculino destreinados em força (23,78 ± 3,27 anos), divididos em três grupos: PS-TI (Parcial Superior – Total Inferior; n=14), TS-PI (Total Superior – Parcial Inferior; n=16) e GC (Grupo Controle; n=11). O grupo PS-TI realizou o treinamento de flexão de cotovelo em amplitude parcial (40°- 90°) e de extensão de joelho em amplitude total (90° - 0°). O grupo TS-PI realizou o treinamento de flexão de cotovelo em amplitude total (0° - 120°) e de extensão de joelho em amplitude parcial (60° - 30°). Os sujeitos treinaram duas vezes por semana por um período de 12 semanas. O GC não realizou o treinamento. Antes e após o período de treinamento, os sujeitos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular dinâmica, resistência muscular, pico de torque isocinético, pico de torque isométrico em diferentes ângulos, ativação muscular dinâmica e isométrica em diferentes ângulos e hipertrofia muscular. Para a força muscular dinâmica, avaliada pelo teste de uma repetição máxima (1RM), o grupo TS-PI teve incrementos de 1RM de flexão de cotovelo (29,37%) maiores que PS-TI (18,42%) (p<0,001). Ainda, o grupo PS-TI teve incrementos de 1RM de extensão de joelho (25,69%) maiores que TS-PI (15,06%) (p=0,038). A resistência muscular, avaliada pelo teste de 60% de 1RM absoluto, mostrou, para a flexão de cotovelo e extensão de joelho, que o grupo que treinou em amplitude total realizou um número maior de repetições do que o que treinou em amplitude parcial o exercício avaliado. Não foram encontradas diferenças nos incrementos de picos de torque isocinético e isométrico em diferentes ângulos entre os grupos PS-TI e TS-PI na flexão de cotovelo e extensão de joelho. Não foram encontrados incrementos significativos de ativação muscular, avaliada durante os testes isocinéticos e isométricos em diferentes ângulos. Foram encontrados incrementos significativos de hipertrofia, avaliada pela espessura muscular, nos músculos flexores de cotovelo, sem diferença entre os grupos PS-TI e TS-PI. Quanto à espessura muscular nos extensores de joelho, o grupo PS-TI teve maiores incrementos quando comparado a TS-PI no somatório de todos os músculos extensores de joelho (6,74% vs. 5,02%) (p=0,001) e no somatório de três diferentes pontos avaliados no músculo vasto lateral (5,20% vs 3,37%) (p=0,033). Assim, todas as diferenças encontradas neste estudo foram a favor do treinamento em amplitude total de movimento, ainda que o grupo que treinou o exercício em amplitude parcial de movimento tenha treinado com cargas significativamente mais elevadas durante todo período de treinamento (PS-TI: 47,94% mais elevada na flexão de cotovelo; TS-PI: 61,32% mais elevada na extensão de joelho). Dessa forma, pode-se concluir que o treinamento de força em amplitude total de movimento causa melhores adaptações neuromusculares e morfológicas, sendo mais efetivo para incrementos de força, resistência e hipertrofia muscular de flexores de cotovelo e extensores de joelho em homens jovens. / The purpose of this investigation was to compare neural and morphological adaptations of a partial range of motion versus a full range of motion strength training in the elbow flexors and knee extensors. Forty-one untrained men (23.78 ± 3.27 years) were divided into three groups: PU-FL (Partial Upper – Full Lower; n=14), FU-PL (Full Upper – Partial Lower; n=16) and CG (Control Group; n=11). The PU-FL group during the training performed elbow flexion with partial range of motion (40° - 90°) and performed knee extension with full range of motion (90° - 0°). The FU-PL group during the training performed elbow flexion with full range of motion (0° - 120°) and performed knee extensor with partial range of motion (60° - 30°). The subjects trained two times per week during 12 weeks. The CG did not train. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to dynamic muscle strength, muscle endurance, isokinetic peak torque, isometric peak torque at different angles, dynamic and isometric (at different angles) muscle activation and muscle hypertrophy. For the dynamic muscle strength, evaluated by one repetition maximum (1RM) test, the increase in 1RM of the elbow flexion for the FU-PL group (29.37%) was greater than PU-FL group (18.42%) (p<0.001). Moreover, the increase in 1RM of the knee extension for the PU-FL group (25.69%) was greater than FU-PL (15.06%) (p=0.038). The muscle endurance, evaluated by 60% of 1RM test with absolute load in the elbow flexion and knee extension, showed the group that trained the exercise with full range of motion performed a greater number of repetitions than those trained the evaluated exercise with partial range of motion. No differences were observed between PU-FL and FU-PL groups for the increase for isokinetic or isometrics, at different angles, peaks torque in elbow flexion and knee extension. No significant findings were observed for muscle activation measured during isokinetic and isometrics tests. There were significant increases on muscle hypertrophy, evaluated by muscle thickness, of the elbow flexors, but no difference were observed between PU-FL and FU-PL groups. For the muscle thickness of the knee extensors, the increase for the PU-FL group was greater than FU-PL group at sum of all knee extensors muscles (6.74% vs. 5.02%) (p=0.001) and at sum of three different points evaluated in the vastus lateralis muscle (5.20% vs. 3.37%) (p=0.033). Thereby, all the differences found in this investigation were in favor of full range of motion training, despite the group that trained with partial range of motion have been used higher loads throughout the training period (PU-FL: 47.94% higher in elbow flexion; FU-PL: 61.32% higher in knee extension). Thus, we can conclude that strength training with full range of motion causes better neural and morphological adaptations, being more effective for increase in strength, endurance and muscle hypertrophy in the elbow flexors and knee extensors of the young men.
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Adaptações neuromusculares de extensores de joelho ao treinamento excêntrico em dinamômetro isocinético

Baroni, Bruno Manfredini January 2012 (has links)
O exercício excêntrico é utilizado como uma estratégia de treinamento de força em atletas e sujeitos saudáveis de diferentes faixas etárias. Esse tipo de exercício também é largamente difundido na área da reabilitação musculoesquelética, sendo o quadríceps femoral o músculo mais frequentemente investigado devido à sua relevância clínica. O tema dessa tese de Doutorado é a adaptação do sistema neuromuscular ao treinamento excêntrico de extensores de joelho. No Capítulo I, um estudo de revisão procurou descrever os diferentes métodos empregados pelos cientistas para o treinamento excêntrico de extensores de joelho, assim como avaliar as adaptações neurais, morfológicas e na produção de força muscular de sujeitos saudáveis. Após busca sistematizada nas bases de dados, 26 estudos foram incorporados ao nosso estudo de revisão. Os programas de treinamento excêntrico realizados em dinamômetro isocinético e em equipamentos isotônicos (leg-press e cadeira extensora de joelho) foram descritos e discutidos. Os resultados desses estudos indicam um efeito positivo do treinamento excêntrico sobre a força e a ativação muscular, especialmente em testes excêntricos, assim como uma significativa resposta hipertrófica. Porém, resultados conflitantes e lacunas identificadas na literatura incentivaram a realização de dois estudos originais para verificar: (1) o comportamento temporal das adaptações neurais e morfológicas ao treinamento excêntrico de extensores de joelho e suas contribuições para os ganhos de força (Capítulo II); e (2) as adaptações específicas de músculos sinergistas da extensão de joelho: reto femoral (RF) e vasto lateral (VL) (Capítulo III). Vinte homens saudáveis realizaram um período controle de quatro semanas sem treinamento, seguido por um programa de 12 semanas de treinamento excêntrico em dinamômetro isocinético. Avaliações de torque, eletromiografia e ultrassonografia de extensores de joelho foram realizadas a cada quatro semanas. Um maior ganho de força foi verificado nos testes excêntricos, seguido pelos testes isométricos e concêntricos. A ativação muscular nos testes excêntricos e isométricos aumentou após quatro e oito semanas de treinamento, respectivamente, ao passo que os testes concêntricos não apresentaram alteração da atividade eletromiográfica. Os valores de espessura muscular, área de secção transversa anatômica e comprimento de fascículo aumentaram após quatro e oito semanas de treinamento, mas não modificaram entre a oitava e a 12ª semana de intervenção. As adaptações na geometria fascicular dos músculos RF e VL foram semelhantes ao longo do programa de treinamento. Nossos achados sugerem que: (1) existe um forte efeito da especificidade do exercício excêntrico sobre os aumentos de força e ativação muscular; (2) os ganhos de força excêntrica e isométrica até a oitava semana de treinamento estão relacionados a adaptações neurais e morfológicas mensuráveis, enquanto outros mecanismos podem estar relacionados aos ganhos nas quatro últimas semanas de intervenção; (3) o ganho de força concêntrica não é afetado por adaptações neurais; (4) o treinamento excêntrico aumenta o comprimento, mas não o ângulo de penação fascicular; (5) as adaptações na arquitetura muscular podem ocorrer nas primeiras semanas de treinamento; e (6) apesar das diferenças estruturais e funcionais, RF e VL apresentam índices semelhantes de adaptação. / Eccentric exercise is used as a strategy for strength training in athletes and healthy subjects with different ages. This type of exercise is also frequently used in musculoskeletal rehabilitation, and the quadriceps femoris is the most frequently investigated muscle due its clinical relevance. The theme of this PhD thesis is the adaptation of the neuromuscular system to knee extensor eccentric training. In Chapter I, a review study aimed at describing the different methods employed by scientists for knee extensor eccentric training, as well as for evaluating the neural, morphological and muscular strength adaptations in healthy subjects. After a systematized search in related data bases, 26 studies were incorporated to our review study. Eccentric training programs performed in isokinetic dynamometers and isotonic devices (leg-press and knee extension chair) were described and discussed. Results from these studies indicate a positive effect of eccentric training on muscle strength and activation, especially in eccentric tests, as well as a significant hypertrophic response. However, conflicting results and gaps observed in the literature encouraged us to perform two original studies to verify: (1) the time course of neural and morphological adaptations to knee extensor eccentric training and their contribution to strength gains (Chapter II); and (2) the specific adaptive responses from synergistic knee extensor muscles: rectus femoris (RF) and vastus lateralis (VL) (Chapter III). Twenty healthy men performed a four-week control period without training, followed by a 12-week eccentric training on an isokinetic dynamometer. Knee extensor evaluations of torque, electromyography and ultrasonography were made every four weeks. A higher strength increase was observed in eccentric tests, followed by isometric and concentric tests. Muscle activation in eccentric and isometric tests increased after four and eight weeks of training, respectively, while the concentric tests presented no change in the electromyographic activity. Muscle thickness, anatomical cross-sectional area and fascicle length values increased after four and eight weeks of training, but did not change between the eighth and twelfth intervention week. Adaptations in RF and VL fascicular geometry were similar throughout the training program. Our findings suggest that: (1) there is a strong specificity effect of eccentric exercise on increases in muscle strength and activation; (2) eccentric and isometric strength gains up to the eighth week of training are related to measurable neural and morphological adaptations, while other mechanisms may be related to strength increase in the last four weeks of intervention; (3) concentric strength gain is not affected by neural adaptations; (4) eccentric training increases fascicle length, but not pennation angle; (5) muscle architecture adaptations may occur in the first weeks of training; and (6) despite the structural and functional differences, RF and VL present similar adaptation levels.
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Desenvolvimento de força em crianças e jovens nas aulas de Educação Física

Braga, Fernando Cesar Camargo January 2007 (has links)
A força é das capacidades motoras a mais importante para o movimento. Visto que não há movimento em que a mesma não se faça presente. Desta forma, a força se torna importante para as atividades competitivas e recreativas. O que nos leva a sugerir que o desenvolvimento da força faça parte dos planejamentos das aulas de Educação Física. Portanto este estudo teve por objetivo verificar a eficácia de um programa de treinamento de força nas aulas de Educação Física em adolescentes do sexo masculino com idades variando entre 10 e 14 anos. E, também, o resultado do treinamento nas suas expressões de força máxima, força explosiva e força-resistência dos escolares. Participaram do estudo 230 alunos do sexo masculino (10 a 14 anos), após assinarem um termo de consentimento. O grupo experimental (GE=131) participou do programa de treinamento durante 12 semanas, duas vezes por semana. Os exercícios realizados eram pliométricos e calistênicos, sem uso de aparelhos. A execução dos exercícios se deu em forma de circuito. O tempo de treinamento era de 15 minutos durante as aulas de Educação Física. O grupo controle (GC=99) não participou das atividades especificas para o desenvolvimento da força, mas mantiveram as atividades normais das aulas de Educação Física. A força máxima, a força explosiva e a força de resistência foram avaliadas através dos testes de abdominal, salto em distância, arremesso de bola medicinal, dinamometria de mão e barra modificada. Para análise descritiva foram utilizadas a média e o desvio padrão. Às comparações intra-grupos, utilizou-se o teste t pareado e para as comparações inter-grupos, o teste U de Mann-Whitney. Para verificar o poder de observação utilizou-se o Teste Medidas Repetidas. O nível de significância adotado foi 5%. Para verificar a influência da maturação, utilizou-se a Análise de Medidas Repetidas, com covariância da maturação. O grupo experimental apresentou, em todos os testes analisados, aumentos significativos. Já o grupo controle apresentou, em alguns testes, aumentos na média, porém não de forma significativa. Na comparação dos valores inter-grupos observamos que em todos os testes analisados o grupo experimental apresentou aumentos maiores e significativos do que o grupo controle. Na análise de medidas repetidas co-variando a maturação verificou-se influência estatisticamente significativa em alguns testes e em algumas idades. Os resultados mostraram que, para esta amostra, o programa de treinamento de força foi eficaz para aumento das três expressões de força no grupo experimental. E que 12 semanas não foram suficientes para que o grupo controle mostrasse aumentos significativos nas três expressões de força. / Strength is of the coordenative capacities the most important for movement, once there is no movement in which it is not present. This way, strength becomes important for competitive and recreational activities. It takes us to suggest that strength development might be part of physical education plans. It said, this study aims to check how effective a strength training program in physical education classes for male teenagers, aging between 10 and 14 years old is. And also the results of the training in its expression of highest strength, explosive strength and resistant strength of students. 230 male students participated of the study (10 to 14 years old) after signing a consent term. The experimental term (GE=131) participated of the program during 12 weeks, twice a week. The exercises developed were “pliométrico” and “calestiano”, without the usage of appliances. The execution of the exercises was made as circuit. The duration of the training was of 15 minutes during the physical education classes. The control group (GC=99) did not participate of the specific activities strength development, but kept doing normal activites. The maximum strength, the explosive strength and the resistant strength were evaluated through abdominal tests, distance jump, medicinal ball throwing, hand “dinamometria” and modified bars. For descriptive analisis, the average and the pattern deviation were used. The comparisons within groups used the test t in pair and for the comparisons inter-groups the test U of Mann-Whitney. To check the power of observation, the Repetitive Measure Test was used. The level of significance adopted was of 5%. To check the influence of maturation the Repetitive Measure Analisis was used, with co-range of maturation. The experimental group presented in every test meaningful enhance. The control group presented in some tests enhance in the average but not in a meaningful way. In the comparison of the inter-group values, it was observed that in every analised test the experimental group presented greater and more meaningful enhance than the control group. In the analisis of repetitive measures, co-ranging, maturation, statistically meaningful influence was observed in some tests and in some ages. The results showed that for this sample the strength training program was effective for enhancing three expressions of strength in the experimental group. And that 12 weeks were not enough so that the control group could show meaningful enhance in the three expressions of strength.
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Comportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos sedentários, ativos e treinados / Behavior of the perceived exertion during different intensity in strength exercise in sedentary, active and trained adults

Tiggemann, Carlos Leandro January 2007 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar as relações entre a percepção de esforço (PE) e diferentes cargas em exercícios de força (EF), em sujeitos adultos sedentários, ativos e treinados. Trinta homens com idade entre 18 e 34 anos, foram divididos em três grupos experimentais (GE) de 10 sujeitos cada, sendo os mesmos classificados pelo seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios físicos: grupo de sedentários (GSE), grupo de treinados em força (GTF) e o grupo de fisicamente ativos (GAT). A avaliação da força máxima foi estabelecida através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos EF supino (SUP) e pressão de pernas (PP). Através da realização de séries de 12 repetições, diferentes cargas foram aplicadas até que os 4 índices de esforço percebido (IEP – 11, 13, 15 e 17 da Escala RPE de Borg) fossem determinados. O ritmo foi controlado (3 segundos para cada repetição), as cargas foram ocultas, os intervalos controlados (3 a 5 minutos), a ordem dos IEP randomizados, a PE localizada e determinada após a realização da série. Após identificada a carga correspondente à cada IEP, a mesma foi relativizada em percentuais pelo teste de 1RM correspondente (%1RM). A análise estatísitica foi realizada através da análise de variância com bloqueamento e pela correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05, com os dados processados no software SPSS v. 13. Os resultados indicaram altas (r = 0,826 a 0,922) e significativas (p < 0,05) correlações entre os IEP e o %1RM, conforme GE e EF. Um comportamento similar foi encontrado entre os EF. Maiores cargas estão relacionadas com maiores IEP, sendo diferenciado entre os GE. O GTF utiliza um maior %1RM em relação ao GSE, enquanto que o GAT, apresentou um comportamento intermediário em relação aos demais grupos. Menor variabilidade das respostas do %1RM é verificada nos IEP maiores. Desta forma, acreditamos que a utilização da percepção de esforço pode ser um instrumento confiável na mensuração da intensidade do treinamento de força. / The aim of this study was to verify the relationship between the perceived exertion (PE) and different intensity in strength exercise (SE), in sedentary, active and trained adults subjects. Thirty males with 18 and 34 years old, were matched in 3 experimental groups (EG) with 10 subjects in each group, classified for their recent description (12 months) of physical exercises activities: sedentary group (GSE), strength training group (GST) and the physically active group (GPA). The maximum strength was measured through the 1 repetition maximum test (1RM) on the bench press and leg press exercise. With the accomplishment of sets of 12 repetitions, different loads were applied until the 4 ratings of perceived exertion (Borg’s RPE Scale - 11, 13, 15 and 17 ratings) were determined. The rhythm was controlled (3 seconds for each repetition), the loads were blinded to subjects, the intervals were controlled (3 - 5 minutes), the order of the RPE and exercise were randomized, and the active muscular PE were assessed following each set. After determination of corresponding load to each RPE, it was related by percentages for the corresponding 1RM (%1RM). Statistical analysis was carried by analysis of variance with lock-in and for the correlation of Spearman, with significant level p < 0,05, processing wit SPSS v. 13 software. The results indicated high (r = 0,826 a 0,922) and significant (p < 0,05) correlation between RPE and %1RM, as EG and SE. Similar results were found between the SE. Higher loads are related with higher RPE, with different behavior between EG. The GST uses higher %1RM in relation to the GSE, while the GAT, presented an intermediate behavior related to the other groups. Lower variability of responses of %1RM is observed in higher RPE. Thus, we believe that utilization of perception exertion can be a trustworthy instrument in the measurements of intensity in strength training.
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O treinamento concorrente com séries simples nos parâmetros imunológico, virológico, cardiorrespiratório e muscular de indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1

Lazzarotto, Alexandre Ramos January 2007 (has links)
As investigações sobre exercício físico com indivíduos HIV positivo têm enfatizado fatores de estudo isolados como, por exemplo, o treinamento aeróbio ou muscular com séries múltiplas, evidenciando-se desta forma, lacunas no conhecimento sobre a associação destes fatores em vários desfechos. Sendo assim, desenvolveu-se um estudo com o objetivo de avaliar o treinamento concorrente com séries simples nos parâmetros imunológico, virológico, cardiorrespiratório e muscular dos indivíduos infectados pelo HIV-1. O estudo caracterizou-se um ensaio experimental não-controlado, com a participação, via consentimento informado, de 6 homens 1 mulher que faziam uso da TARV. As avaliações ocorreram antes da primeira sessão de treinamento na primeira semana e após o final da quarta, oitava e décima segunda semanas. O parâmetro imunológico foi avaliado pela técnica de citometria de fluxo no Sistema BD FACSCalibur, o virológico pelo teste HIV-1 RNA 3.0 (bDNA), o cardiorrespiratório através do protocolo de rampa e o muscular pelo teste de 15 repetições máximas nos exercícios voador, roldana alta, pressão de pernas, roscas bíceps e tríceps. Para avaliar a resistência do abdome realizou-se o teste que consistiu em executar o maior número possível de flexões de tronco em 1 minuto. O treinamento foi desenvolvido 3 vezes por semana (12 semanas: 36 sessões), observando-se um intervalo entre 24 e 48 horas nas sessões. Para a determinação da intensidade do treinamento aeróbio observou-se o consumo de oxigênio do participante obtido no Protocolo de rampa e se adequou posteriormente para uma intensidade constante no cicloergômetro, sendo monitorada pela freqüência cardíaca através do cardiotacômetro da marca Polar, modelo FS1. O treinamento aeróbio iniciou a 60% do pico de consumo de oxigênio (VO2pico), sendo realizado o incremento na quarta (75%) e oitava (85%) semanas e mantido em 85% até o final da décima segunda semana. O treinamento da resistência muscular foi desenvolvido em séries simples de 15 repetições para os exercícios voador, roldana alta, pressão de pernas, roscas bíceps e tríceps. O abdome foi treinado a uma intensidade de 50% do número máximo de repetições obtido no teste de flexão de tronco. O tratamento estatístico foi desenvolvido por procedimentos descritivos e o teste não-paramétrico T de Wilcoxon (p<0,05) no programa SPSS for Windows, versão 13.0. No parâmetro imunológico durante o treinamento, houve aumento do principal marcador da resposta imunológica: o número de linfócitos T CD4+ (p=0,0034). No parâmetro virológico ocorreu a diminuição da carga viral em 2 participantes (495 para 51 cópias/mm3 e 72 para indetectável-(<50 cópias/mm3) e 5 a mantiveram indetectável. No cardiorrespiratório houve o aumento nas variáveis VO2pico absoluto (p=0,028 ) e carga máxima de trabalho (Watt) no cicloergômetro (p=0,015). A carga de trabalho aumentou na função muscular de todos os exercícios avaliados: voador (p=0,018), roldana alta (p=0,017), pressão de pernas (p=0,018), roscas bíceps (p=0,016) e tríceps (p=0,017) e no número máximo de abdominais em 1 minuto (p=0,018). O treinamento concorrente com séries simples melhorou os parâmetros cardiorrespiratório e muscular e não causou efeitos deletérios ao imunológico e virológico dos participantes do estudo. / Investigation on physical exercising in HIV/AIDS subjects have been emphasizing isolated study factors, such as aerobic or muscular training with multiple sets; showing, thus, lacks in the knowledge about association of these factors in several outcomes. Therefore, a research aiming at assessing concurrent training with single sets in the immunological, virological, cardiorespiratory and muscular parameters of HIV-1 infected individuals was carried out. This non-controlled trial study had the participation, via informed consent, of 6 men and 1 woman who used HAART. Assessments occurred before the first training session on the first week and after the end of the fourth, eighth and twelfth weeks. The immunological parameter was assessed by the BD FACSCalicur flow cytometry technique, the virological assessment was performed by the HIV-1 RNA 3.0 (bDNA) test, the cardiorespiratory assessment was performed by the ramp protocol, and the muscular parameter was assessed by 15 maximum repetitions in peck deck, latissimus dorsi pull down, leg press, arm curl and elbow flexion. In order to assess abdominal resistance, a test consisting of performing the highest number of abdominal in one minute. Training was developed 3 times a week (12 weeks: 36 sessions), keeping an interval of 24 and 48 hours between sessions. In order to determine the intensity of aerobic training, the participant’s oxygen consumption obtained from the ramp protocol was observed and was later suited to a constant intensity in the cycloergometer, monitored by heart rate through a Polar cardiotacometer, FS1 model. Aerobic training started at 60% peak oxygen consumption (VO2peak), increasing on the fourth (75%) and eighth weeks (85%) and kept at 85% up to the end of the twelfth week. Resistance training was developed into single sets of 15 repetitions for peck deck, latissimus dorsi pull down, leg press, arm curl and elbow flexion. Abdomen was trained at 50% intensity of the maximum number of repetitions obtained in the abdominal test. Statistical analysis was developed through descriptive procedures and the non-parametric Wicoxon T test (p<0.05) on the SPSS software for Windows, version 13.0. In the immunological parameter, the main marker for immunological response increased during the training: the number of lymphocytes T CD4+ (p=0.0034). In the virological parameter, the viral load was reduced in 2 participants (495 for 51 copies/mL and 72 for undetectable-(<50 copies/mL) and 5 kept it undetectable. In the cardiorespiratory parameter, there was increase in the absolute VO2peak (p=0.028 ) and maximum work load (Watt) in the cycloergometer (p=0.015) variables. Work load increased in the muscular function of all exercises assessed: peck deck, (p=0.018), latissimus dorsi pull down (p=0.017), leg press (p=0.018), arm curl (p=0.016) and elbow flexion (p=0.017) and in the maximum number of abdominals in 1 minute (p=0,018). The study showed that concurrent training with single sets improved cardiorespiratory and muscular parameters and did not cause delete effects in immunological and virological ones.
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Alterações na força de resistência de equipamentos com o uso de tubos elásticos anexados à carga : efeitos do treinamento de força

Melo, Mônica de Oliveira January 2009 (has links)
Tem sido documentado que uma desvantagem do uso de pesos livres e máquinas de musculação é que há um efeito resultante da aceleração sobre a massa dos implementos usados durante a realização de exercícios dinâmicos. Como conseqüência, a carga externa assume valores ora acima, ora abaixo da carga escolhida durante a amplitude total de movimento (ADM). Apesar disso, há uma escassez de estudos que tenham definido a metodologia de aplicação dos materiais elásticos nos exercícios realizados em máquinas ou que tenham avaliado os efeitos crônicos do uso combinado de tubos elásticos (TEs) e máquinas, sobre parâmetros de força muscular. Desse modo, os objetivos do presente estudo foram desenvolver uma metodologia de implementação dos materiais elásticos às máquinas de musculação e comparar os efeitos crônicos do uso de exercício dinâmico adaptado com TEs com uso de exercícios dinâmico sem TEs, sobre os ganhos de força muscular. Dois estudos foram desenvolvidos. No primeiro estudo, com auxílio de sistema de dinamometria e cinemetria, testes preliminares foram realizados para definir a posição articular e a magnitude da resistência que o TE deveria fornecer para compensar a queda da carga externa durante a realização do exercício de extensão de joelho (EJ) em uma máquina de musculação. Foi determinado que os TEs deveriam oferecer resistência a partir de um ângulo correspondente a um terço do final da fase concêntrica. Ademais, um percentual de queda da carga externa em diferentes velocidades foi obtido e usado para escolher entre os TEs previamente calibrados o que melhor era capaz de compensar a queda da carga externa. No segundo estudo, 22 sujeitos, divididos em grupo com TEs anexados à máquina (CTE) e grupo sem TEs (STE), foram submetidos a um protocolo de treinamento progressivo com exercício de EJ realizado três vezes por semana, com duração de 14 semanas. Em três ocasiões distintas, os sujeitos foram submetidos a realização de teste de uma repetição máxima, teste de contração voluntária máxima isométrica em quatro posições articulares distintas, salto sem contramovimento (SSC) e teste de contração voluntária máxima isocinética. Foram consideradas como variáveis dependentes a força máxima isométrica (FMiso), a força máxima dinâmica isotônica (FMdin), o torque máximo isocinético (TMcin), a potência muscular e a altura do salto (avaliados por meio do SSC). Como variáveis independentes foram considerados os grupos (CTE e STE) e o tempo de treinamento. ANOVA de dois caminhos (grupo e tempo) com medidas repetidas no tempo foi usada pra verificar os efeitos principais e interações entre as variáveis. (α = 0,05). Como resultado, foi observado que o grupo CTE apresentou valores de força máxima isométrica no final da ADM cerca de 40% maiores quando comparado ao grupo STE. Entretanto, não foram observados efeitos principais ou interações nos demais parâmetros de força avaliados. Como aplicação prática, o uso de TEs combinados ao exercício de EJ na máquina avaliada pode ser útil quando o objetivo do treinamento é obter maiores ganhos de força isométrica na porção final da ADM ou ainda obter maior controle da carga escolhida durante uma maior porção do movimento dinâmico. / It has been documented that a disadvantage of the use free weights or exercise machines is that there is a resultant acceleration effect on the mass of the implement used during the dynamic exercises, which modifies the magnitude of the external load. The consequence of this is that the chosen load for the exercise may fluctuate above or below that intended load during the range of motion (ROM). However, there is a scarcity of studies that defined the methodology of application of elastic tubing (ET) in exercise machines or that verified the chronic effect of the use of ET and exercise machines on muscular strength parameters. Thus, the aims of the study were to develop a methodology of implementation to ET at exercises machines and to compare the effects of use of dynamic exercise adapted with ET with use of dynamic exercise without ET on the muscular strength during a strength training program. Two studies were performed. In the first study, using dynamometric and cinematic system, tests were performed earlier to define the magnitude of resistance which ET should offer so that compensates the decrease in the external load. As a result, it was determined that ET should offer resistance from the degree corresponding to third at the end of the concentric phase. Nevertheless, a percentage of decrease in the external load in relation to chosen load at different velocities was obtained and used to choose between the calibrated ET which one that was able to compensate the decrease in the external load. In the second study, twenty two subjects from both sexes, divided between into group with ET attached at machine (ETA) and group without ET attached to machine (WET) were submitted to the progressive training protocol using exercise of knee extension, performed 3 times per week, during 14 weeks. In three distinct situation (0, 7 and 14 weeks) the subjects was submitted to performing of the one repetition maximum, maximum voluntary contraction isometric at four different angles of knee flexion, vertical jump without a countermovement movement (SJ) and maximum voluntary contraction isokinetic. The dependent variables used in this present study were the maximal isometric strength, the maximal dynamic strength, the maximal torque isokinetic, the power strength and height of jump (available during the SJ). The independent variables were the group (ETA and WET) and the training time. ANOVA - two ways (group and time) with repeated measures in time was used to verify the main effects and interactions between the variables (α = 0.05). As a main result, it was observed that the group ETA presented values of maximal strength isometric in the end of the ROM about 40% greater when it was compare with the group STE. However, it was no found main effects or interactions between other parameters of strength. As the practical application, the combining elastic tubing with exercise of knee extension in a specific machine can be use when the goal of training program is obtain greater strength in the final portion of extension knee or obtain better control of the chosen load during greater portion of dynamic movement.
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Efeitos de diferentes volumes de treino de força nas adaptações neuromusculares de homens jovens destreinados

Ughini, Cristiano Cavedon January 2014 (has links)
O treinamento de força (TF) é o método mais efetivo para aumentar tanto a força como a massa muscular. Com o intuito de potencializar os efeitos deste treino, algumas variáveis agudas como a intensidade, o tempo de intervalo entre as sessões de treinamento, a seleção e ordem dos exercícios, bem como o volume de treinamento (VT) devem ser controladas. O VT, por sua vez, tem sido foco de diversos estudos objetivando verificar a efetividade de protocolos com um baixo volume (BV) de treinamento. Todavia, os achados na literatura sobre a influência do volume de TF nas adaptações neuromusculares demonstram resultados variados dependendo da musculatura analisada, verificando assim que cada grupo muscular responde de maneira diferente. Visto que a literatura não esclareceu os efeitos do VT no músculo peitoral maior, o presente estudo objetivou avaliar as respostas de 12 semanas de treinamento de baixo volume (BV) e alto volume (AV) nas adaptações neuromusculares do peitoral maior. A fim de realizar tal objetivo, 15 homens jovens, destreinados há pelo menos 3 meses em força, realizaram um BV e AV do exercício voador, utilizando para tal os lados dominante e não dominante, os quais foram randomizados de forma pareada. O modelo de periodização adotado foi linear, iniciando com 20-18 repetições máximas (RM) e finalizando com 10-8 RM. Mensurações de força, como a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e teste de uma repetição máxima (1RM), bem como eletromiografia (EMG) e espessura muscular (EM) das porções clavicular e esternocostal do peitoral maior foram realizadas pré e pós-treinamento. Os resultados demonstraram que houve um incremento significativo (p<0,05) em todas as variáveis após o período de treinamento para ambos os volumes de treino, todavia ao se comparar tais aumentos entre os volumes não foram observadas diferenças significativas (1RM = 44,8 ± 13,8% no grupo BV e de 41,4 ± 14,5% no grupo AV; EM clavicular = 17,3 ± 6,2% no grupo BV e 16,4 ± 5,4% no grupo AV, EM esternocostal = 20,7 ± 10,5% no grupo BV e 20,8 ± 8,9% no grupo AV; CIVM = 27,1 ± 10,6% no grupo BV e 31,0 ± 16,0% no grupo AV; EMG = 26,7 ± 10,0% no grupo BV e 27,5 ± 7,4% no grupo AV). Assim, os resultados acima indicam que o TF com BV é tão efetivo quanto um treinamento de AV para incrementos de adaptações neuromusculares do peitoral maior em homens destreinados após 12 semanas de intervenção. / The strength training (ST) is the most effective method to enhance strength and muscle mass. Intending to potentiate the ST effects, acute variables as intensity, interval rest between sets, exercise selection and order, as well as the training volume (TV) must be controlled. The TV has been focus of several studies that aim to evaluate the efficacy of protocols with low volume (LV). However the findings in the literature about the LV influence in neuromuscular factors show different results depending on the investigated muscles, demonstrating that each muscle group responds in different ways. Regarding that literature do not clarify the TV effects in pectoralis major muscle, the aim of this study was to evaluate the neuromuscular adaptations to 12 weeks of ST with LV or high volume (HV) in the pectoralis major. Fifteen untrained (3 months) men were randomly assigned to perform one or three sets of pec deck exercise. Paired randomization was made, having 7 subjects training with LV in dominant arm and other 8 subjects training with LV in the non dominant arm. The periodization model adopted was the linear model, starting with 18-20 maximal repetition (RM) and ending with 8-10RM. Mensuration of strength (MIVC and 1MR), electromyography (EMG) and muscle thickness (MT) of clavicular and sternocostal portions of pectoralis major were realized pre and post-training. The results show a significant increase in all variables after the training period for both groups, however when the results of both groups was compared, there were no significant differences (1RM = 44,8 ± 13,8% in LV group and 41,4 ± 14,5% in HV group; MT clavicular = 17,3 ± 6,2% in LV group and 16,4 ± 5,4% in HV group; MT sternocostal = 20,7 ± 10,5% in LV group and 20,8 ± 8,9% in HV group; MIVC = 27,1 ± 10,6% in LV group and 31,0 ± 16,0% in HV group; EMG = 26,7 ± 10,0% in LV group and 27,5 ± 7,4% in HV group). Therefore, the results seems to indicate that both training methodologies (HV and LV) are effective for enhance neuromuscular adaptations of major pectoralis of untrained men after 12 weeks of training.

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