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Efeitos do treinamento aeróbio, de força muscular e combinado no meio aquático em mulheres com síndrome metabólica : um ensaio clínico randomizado / Effects of aerobic training, muscle strength and combined in the aquatic environment in women with metabolic syndrome : a randomized clinical trial

Schoenell, Maira Cristina Wolf January 2017 (has links)
Pesquisas sobre diferentes modelos de treinamento no meio aquático já demonstraram seus efeitos benéficos em diferentes capacidades físicas, bem como para a população com doenças metabólicas. Entretanto, para sujeitos portadores de síndrome metabólica (SM) são escassos os estudos que investigaram qual modelo de treinamento no meio aquático poderia gerar melhoras físicas e metabólicas. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos neuromusculares e metabólicos de 12 semanas de treinamento aeróbio, treinamento de força e treinamento combinado no meio aquático em mulheres com SM. Foram selecionadas 51 mulheres, pós-menopáusicas, sedentárias e portadoras de SM que foram randomicamente divididas em três grupos de intervenção: hidro-aeróbica (HA; n=18; 63,77±5,03 anos), hidro-força (HF; n=16; 61,01±4,93 anos) e hidro-combinada (HC; n=17; 60,52±6,91). Uma sub-amostra participou de oito semanas sem prática de exercício físico para caracterizar um período controle. Os três grupos de intervenção realizaram duas sessões semanais de 60 minutos durante 12 semanas. Antes e após o período de treinamento foram realizadas análises sanguíneas, testes de força muscular, testes funcionais e questionário de qualidade de vida Para análise estatística foi utilizada o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) com post hoc de Bonferroni (α = 0,05). No período controle, nenhuma das variáveis avaliadas apresentou alteração significativa (p>0,05). Após o período de intervenção houve uma redução significativa da glicemia de jejum (HA: -7,6%; HF: -14,4%: HC: -14,0%), da pressão arterial sistólica (HA: -2,9%; HF: -8,5%: HC: -4,0%) e na contagem total dos fatores da SM (HA: -1,7%; HF: -6,7%: HC: -8,7%) sem diferença entre os grupos. Para a força muscular, houve um aumento significativo na força muscular dinâmica máxima de extensores de joelho (EJ) (HA: 29,6%; HF: 14,6%: HC: 26,7%) e flexores de cotovelo (FC) (HA: -0,1%; HF: 3,1%: HC: 7,4%), para a força resistente de EJ (HA: 25,2%; HF: 18,9%: HC: 23,8%) e FC (HA: 24,3%; HF: 16,6%: HC: 27,8%), para a contração isométrica voluntária máxima de EJ (HA: 11,0%; HF: 8,4%: HC: 26,4%), sem diferença entre os grupos de treinamento Para a atividade eletromiográfica (EMG) do reto femoral (RF) houve um aumento significativo apenas para o grupo HA (35,3%). A EMG de vasto lateral (VL) apresentou efeito significativo ao longo do tempo sem diferença entre os grupos (HA: 33,2%; HF: 40,4%: HC: 52,6%). Os testes funcionais apresentaram melhora significativa ao longo do tempo: Sentar e levantar (HA: 34,8%; HF: 29,0%: HC: 25,1%), Time-up-and-go (HA: -13,5%; HF: -11,8%: HC: -13,7%) sem diferença entre os grupos. A qualidade de vida apresentou aumento significativo no domínio físico (HA: 3,66%; HF: 3,88%: HC: 3,81%) sem diferença entre os grupos. Dessa forma, conclui-se que não houve diferenças expressivas entre os modelos de treinamento aeróbio, de força muscular ou combinado nas variáveis analisadas. Todos os treinamentos de hidroginástica foram eficientes para diminuir fatores da síndrome metabólica como a glicemia de jejum e a pressão arterial e para aumentar a força muscular dinâmica máxima, a força resistente e a força isométrica. Além disso, os treinamentos melhoraram a qualidade de vida e a capacidade funcional das mulheres. / Research about different training models in the aquatic environment has already demonstrated its beneficial effects on different physical capacities as well as for the population with metabolic diseases. However, for subjects with metabolic syndrome (MS) there are few studies that investigated which training model in the aquatic environment could generate physical and metabolic improvements. Thus, the aim of the present study was to compare the neuromuscular and metabolic effects of 12 weeks of aerobic training, strength training and combined training in the aquatic environment in women with MS. Fifty-one women, postmenopausal, sedentary and SM carriers were randomly divided into three intervention groups: hydro-aerobic (HA, n = 18, 63.77 ± 5.03 years), hydro-power (HP; N = 16, 61.01 ± 4.93 years) and hydro-combined (HC; n = 17; 60.52 ± 6.91). A subsample participated in eight weeks without physical exercise to characterize a control period. The three intervention groups performed two weekly sessions of 60 minutes for 12 weeks. Before and after the training period, blood tests, muscle strength tests, functional tests and a quality of life questionnaire were performed For statistical analysis, the Generalized Estimates Equations (GEE) model with Bonferroni post hoc (α = 0.05) was used. In the control period, none of the evaluated variables presented significant alteration (p> 0.005). After the intervention period there was a significant reduction of fasting blood glucose (HA: -7.6%, HP: -14.4%: HC: -14.0%), systolic blood pressure (HA: -2.9 HP: -8.5%: HC: -4.0%) and in the total counting of the factors of the SM (HA: -1.7%, HP: -6.7%: HC: -8.7% ) without difference between groups. For muscle strength, there was a significant increase in maximal dynamic muscle strength of knee extensors (KE) (HA: 29.6%, HP: 14.6%: HC: 26.7%) and elbow flexors (EF) (HA: -0.1%, HP: 3.1%: HC: 7.4%), for maximal repetitions of KE (HA: 25.2%, HP: 18.9%: H: 23.8% ) and EF (24.3%; HF: 16.6%: HC: 27.8%), for the maximum voluntary contraction of KE (HA: 11.0%, HP: 8.4% 26.4%), without difference between the training groups. For the electromyographic (EMG) activity of the rectus femoris (RF) there was a significant increase only for the HA group (35.3%). The vastus lateralis (LV) EMG showed significant effect over time with no difference between the groups (HA: 33.2%, HP: 40.4%: HC: 52.6%) The functional tests showed significant improvement over time: sitting and lifting (HA: 34.8%, HP: 29.0%: HC: 25.1%), Time-up-and-go (HA: 5%, HP: -11.8%: HC: -13.7%) without difference between groups. The quality of life showed a significant increase in the physical domain (HA: 3.66%, HP: 3.88%: HC: 3.81%) without difference between the groups. Thus, it was concluded that there were no significant differences between the aerobic training, muscle strength or combined models in the analyzed variables. All water-based training was efficient to decrease metabolic syndrome factors such as fasting blood glucose and blood pressure and to increase maximal dynamic muscle strength, endurance strength and isometric strength. In addition, training improved the quality of life and functional capacity of women.
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Efeitos do treinamento de força sobre a saúde vascular e sinalizadores inflamatórios em indivíduos idosos diabéticos do tipo 2

Rech, Anderson January 2017 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) é uma doença crônico-degenerativa em que o risco de morte por complicações vasculares é elevado. Em grande parte esse risco se deve à inflamação crônica de baixo grau, aceleração do processo de formação da placa aterosclerótica e diminuição da função vascular. O treinamento de força se mostra uma opção interessante de tratamento para esses pacientes, uma vez que o mesmo é capaz de alterar positivamente uma série de fatores associados a saúde do paciente com diabetes. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi verificar os efeitos de um programa de treinamento de força de 12 semanas sobre a saúde vascular e sinalizadores inflamatórios circulantes de indivíduos idosos com DM2. Trinta e nove indivíduos (17 mulheres e 22 homens) idosos com DM2 que se enquadravam nos critérios de inclusão foram selecionados para participar do estudo e, a partir de uma randomização, foram alocados em grupo intervenção(GI, n=18) e grupo controle ativo (GCA, n=21). O primeiro realizou três sessões semanais de treinamento de força durante o período de 12 semanas, enquanto o segundo realizou uma sessão semanal de alongamento de baixa intensidade. Foi avaliada a dilatação mediada por fluxo (DMF) e o diâmetro arterial basal (DAB) por ultrassonografia. Além disso, o perfil lipídico, glicemia, hemoglobina glicada e perfil inflamatório (TNF-α, interleucina 6, interleucina 1β, interleucina 10, proteína C reativa) dos pacientes foram verificados, antes e após o processo de intervenção. As comparações de médias foram realizadas a partir do princípio de intenção de tratar (ITT). Tais comparações foram obtidas a partir da equação de estimativa generalizada (GEE). Os efeitos principais foram avaliados através do pós hoc LSD.O grupo intervenção apresentou uma diminuição significativa no DAB ao final do estudo. O grupo controle apresentou reduções significativas de TNF-α. Ambos os grupos apresentaram reduções significativas na IL-1β e na razão TNF-α/IL-10, sem diferenças significativas entre os grupos. Não houve diferenças significativas para as variáveis de perfil lipídico e de controle glicêmico nos pacientes de ambos os grupos. O treinamento de força não foi capaz de promover adaptações significativas na função vascular de indivíduos idosos com DM2, porém parece modificar o DAB. Algumas importantes adaptações inflamatórias foram observadas no GCA, que pode ser devido ao grau de sedentarismo dos participantes. Sugere-se estudos de maior duração envolvendo semelhante intervenção, bem como um estudo aprimorado e aprofundado das variáveis de saúde vascular. / Type 2 diabetes mellitus (DM2) is a chronic-degenerative disease in which the risk of death from vascular complications is high. To a large extent, this risk is due to chronic low-grade inflammation, acceleration of the atherosclerotic plaque formation process, and decreased vascular function. Strength training is an interesting treatment option for these patients, since it is able to positively alter a number of factors associated with the health of patients with diabetes. Therefore, the objective of this study was to verify the effects of a 12-week strength training program on vascular health and circulatory inflammatory markers of elderly individuals with T2DM. Thirty-nine elderly individuals with DM2 who met the inclusion criteria were selected to participate in the study and, from one randomization, were allocated to the intervention group (GI, n = 18) and the active control group (GCA, n = 21). The first performed three weekly sessions of strength training during the 12-week period, while the second performed a weekly session of low-intensity stretching. Flow-mediated dilation (DMF) and basal arterial diameter (ABD) were evaluated by ultrasonography. In addition, the lipid profile, glycemia, glycated hemoglobin and inflammatory profile (TNF-α, interleukin 6, interleukin 1β, interleukin 10, C-reactive protein) were verified before and after the intervention process. Mean comparisons were performed using the intention to treat (ITT) principle. Such comparisons were obtained from the generalized estimation equation (GEE). The main effects were evaluated through the hoc LSD post. The intervention group showed a significant decrease in ABD at the end of the study. The control group showed significant reductions of TNF-α. Both groups showed significant reductions in IL-1β and in the TNF-α / IL-10 ratio, without significant differences between groups. There were no significant differences for the variables of lipid profile and glycemic control in the patients of both groups. Strength training was not able to promote significant adaptations in the vascular function of elderly individuals with T2DM, but it seems to modify DAB. Some important inflammatory adaptations were observed in GCA, which may be due to the degree of sedentarism of the participants. Longer-term studies involving such intervention are suggested, as well as an improved and in-depth study of vascular health variables.
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Efeitos de diferentes volumes de treino de força nas adaptações neuromusculares de homens jovens destreinados

Ughini, Cristiano Cavedon January 2014 (has links)
O treinamento de força (TF) é o método mais efetivo para aumentar tanto a força como a massa muscular. Com o intuito de potencializar os efeitos deste treino, algumas variáveis agudas como a intensidade, o tempo de intervalo entre as sessões de treinamento, a seleção e ordem dos exercícios, bem como o volume de treinamento (VT) devem ser controladas. O VT, por sua vez, tem sido foco de diversos estudos objetivando verificar a efetividade de protocolos com um baixo volume (BV) de treinamento. Todavia, os achados na literatura sobre a influência do volume de TF nas adaptações neuromusculares demonstram resultados variados dependendo da musculatura analisada, verificando assim que cada grupo muscular responde de maneira diferente. Visto que a literatura não esclareceu os efeitos do VT no músculo peitoral maior, o presente estudo objetivou avaliar as respostas de 12 semanas de treinamento de baixo volume (BV) e alto volume (AV) nas adaptações neuromusculares do peitoral maior. A fim de realizar tal objetivo, 15 homens jovens, destreinados há pelo menos 3 meses em força, realizaram um BV e AV do exercício voador, utilizando para tal os lados dominante e não dominante, os quais foram randomizados de forma pareada. O modelo de periodização adotado foi linear, iniciando com 20-18 repetições máximas (RM) e finalizando com 10-8 RM. Mensurações de força, como a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e teste de uma repetição máxima (1RM), bem como eletromiografia (EMG) e espessura muscular (EM) das porções clavicular e esternocostal do peitoral maior foram realizadas pré e pós-treinamento. Os resultados demonstraram que houve um incremento significativo (p<0,05) em todas as variáveis após o período de treinamento para ambos os volumes de treino, todavia ao se comparar tais aumentos entre os volumes não foram observadas diferenças significativas (1RM = 44,8 ± 13,8% no grupo BV e de 41,4 ± 14,5% no grupo AV; EM clavicular = 17,3 ± 6,2% no grupo BV e 16,4 ± 5,4% no grupo AV, EM esternocostal = 20,7 ± 10,5% no grupo BV e 20,8 ± 8,9% no grupo AV; CIVM = 27,1 ± 10,6% no grupo BV e 31,0 ± 16,0% no grupo AV; EMG = 26,7 ± 10,0% no grupo BV e 27,5 ± 7,4% no grupo AV). Assim, os resultados acima indicam que o TF com BV é tão efetivo quanto um treinamento de AV para incrementos de adaptações neuromusculares do peitoral maior em homens destreinados após 12 semanas de intervenção. / The strength training (ST) is the most effective method to enhance strength and muscle mass. Intending to potentiate the ST effects, acute variables as intensity, interval rest between sets, exercise selection and order, as well as the training volume (TV) must be controlled. The TV has been focus of several studies that aim to evaluate the efficacy of protocols with low volume (LV). However the findings in the literature about the LV influence in neuromuscular factors show different results depending on the investigated muscles, demonstrating that each muscle group responds in different ways. Regarding that literature do not clarify the TV effects in pectoralis major muscle, the aim of this study was to evaluate the neuromuscular adaptations to 12 weeks of ST with LV or high volume (HV) in the pectoralis major. Fifteen untrained (3 months) men were randomly assigned to perform one or three sets of pec deck exercise. Paired randomization was made, having 7 subjects training with LV in dominant arm and other 8 subjects training with LV in the non dominant arm. The periodization model adopted was the linear model, starting with 18-20 maximal repetition (RM) and ending with 8-10RM. Mensuration of strength (MIVC and 1MR), electromyography (EMG) and muscle thickness (MT) of clavicular and sternocostal portions of pectoralis major were realized pre and post-training. The results show a significant increase in all variables after the training period for both groups, however when the results of both groups was compared, there were no significant differences (1RM = 44,8 ± 13,8% in LV group and 41,4 ± 14,5% in HV group; MT clavicular = 17,3 ± 6,2% in LV group and 16,4 ± 5,4% in HV group; MT sternocostal = 20,7 ± 10,5% in LV group and 20,8 ± 8,9% in HV group; MIVC = 27,1 ± 10,6% in LV group and 31,0 ± 16,0% in HV group; EMG = 26,7 ± 10,0% in LV group and 27,5 ± 7,4% in HV group). Therefore, the results seems to indicate that both training methodologies (HV and LV) are effective for enhance neuromuscular adaptations of major pectoralis of untrained men after 12 weeks of training.
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Desenvolvimento de força em crianças e jovens nas aulas de Educação Física

Braga, Fernando Cesar Camargo January 2007 (has links)
A força é das capacidades motoras a mais importante para o movimento. Visto que não há movimento em que a mesma não se faça presente. Desta forma, a força se torna importante para as atividades competitivas e recreativas. O que nos leva a sugerir que o desenvolvimento da força faça parte dos planejamentos das aulas de Educação Física. Portanto este estudo teve por objetivo verificar a eficácia de um programa de treinamento de força nas aulas de Educação Física em adolescentes do sexo masculino com idades variando entre 10 e 14 anos. E, também, o resultado do treinamento nas suas expressões de força máxima, força explosiva e força-resistência dos escolares. Participaram do estudo 230 alunos do sexo masculino (10 a 14 anos), após assinarem um termo de consentimento. O grupo experimental (GE=131) participou do programa de treinamento durante 12 semanas, duas vezes por semana. Os exercícios realizados eram pliométricos e calistênicos, sem uso de aparelhos. A execução dos exercícios se deu em forma de circuito. O tempo de treinamento era de 15 minutos durante as aulas de Educação Física. O grupo controle (GC=99) não participou das atividades especificas para o desenvolvimento da força, mas mantiveram as atividades normais das aulas de Educação Física. A força máxima, a força explosiva e a força de resistência foram avaliadas através dos testes de abdominal, salto em distância, arremesso de bola medicinal, dinamometria de mão e barra modificada. Para análise descritiva foram utilizadas a média e o desvio padrão. Às comparações intra-grupos, utilizou-se o teste t pareado e para as comparações inter-grupos, o teste U de Mann-Whitney. Para verificar o poder de observação utilizou-se o Teste Medidas Repetidas. O nível de significância adotado foi 5%. Para verificar a influência da maturação, utilizou-se a Análise de Medidas Repetidas, com covariância da maturação. O grupo experimental apresentou, em todos os testes analisados, aumentos significativos. Já o grupo controle apresentou, em alguns testes, aumentos na média, porém não de forma significativa. Na comparação dos valores inter-grupos observamos que em todos os testes analisados o grupo experimental apresentou aumentos maiores e significativos do que o grupo controle. Na análise de medidas repetidas co-variando a maturação verificou-se influência estatisticamente significativa em alguns testes e em algumas idades. Os resultados mostraram que, para esta amostra, o programa de treinamento de força foi eficaz para aumento das três expressões de força no grupo experimental. E que 12 semanas não foram suficientes para que o grupo controle mostrasse aumentos significativos nas três expressões de força. / Strength is of the coordenative capacities the most important for movement, once there is no movement in which it is not present. This way, strength becomes important for competitive and recreational activities. It takes us to suggest that strength development might be part of physical education plans. It said, this study aims to check how effective a strength training program in physical education classes for male teenagers, aging between 10 and 14 years old is. And also the results of the training in its expression of highest strength, explosive strength and resistant strength of students. 230 male students participated of the study (10 to 14 years old) after signing a consent term. The experimental term (GE=131) participated of the program during 12 weeks, twice a week. The exercises developed were “pliométrico” and “calestiano”, without the usage of appliances. The execution of the exercises was made as circuit. The duration of the training was of 15 minutes during the physical education classes. The control group (GC=99) did not participate of the specific activities strength development, but kept doing normal activites. The maximum strength, the explosive strength and the resistant strength were evaluated through abdominal tests, distance jump, medicinal ball throwing, hand “dinamometria” and modified bars. For descriptive analisis, the average and the pattern deviation were used. The comparisons within groups used the test t in pair and for the comparisons inter-groups the test U of Mann-Whitney. To check the power of observation, the Repetitive Measure Test was used. The level of significance adopted was of 5%. To check the influence of maturation the Repetitive Measure Analisis was used, with co-range of maturation. The experimental group presented in every test meaningful enhance. The control group presented in some tests enhance in the average but not in a meaningful way. In the comparison of the inter-group values, it was observed that in every analised test the experimental group presented greater and more meaningful enhance than the control group. In the analisis of repetitive measures, co-ranging, maturation, statistically meaningful influence was observed in some tests and in some ages. The results showed that for this sample the strength training program was effective for enhancing three expressions of strength in the experimental group. And that 12 weeks were not enough so that the control group could show meaningful enhance in the three expressions of strength.
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Comportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos sedentários, ativos e treinados / Behavior of the perceived exertion during different intensity in strength exercise in sedentary, active and trained adults

Tiggemann, Carlos Leandro January 2007 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar as relações entre a percepção de esforço (PE) e diferentes cargas em exercícios de força (EF), em sujeitos adultos sedentários, ativos e treinados. Trinta homens com idade entre 18 e 34 anos, foram divididos em três grupos experimentais (GE) de 10 sujeitos cada, sendo os mesmos classificados pelo seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios físicos: grupo de sedentários (GSE), grupo de treinados em força (GTF) e o grupo de fisicamente ativos (GAT). A avaliação da força máxima foi estabelecida através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos EF supino (SUP) e pressão de pernas (PP). Através da realização de séries de 12 repetições, diferentes cargas foram aplicadas até que os 4 índices de esforço percebido (IEP – 11, 13, 15 e 17 da Escala RPE de Borg) fossem determinados. O ritmo foi controlado (3 segundos para cada repetição), as cargas foram ocultas, os intervalos controlados (3 a 5 minutos), a ordem dos IEP randomizados, a PE localizada e determinada após a realização da série. Após identificada a carga correspondente à cada IEP, a mesma foi relativizada em percentuais pelo teste de 1RM correspondente (%1RM). A análise estatísitica foi realizada através da análise de variância com bloqueamento e pela correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05, com os dados processados no software SPSS v. 13. Os resultados indicaram altas (r = 0,826 a 0,922) e significativas (p < 0,05) correlações entre os IEP e o %1RM, conforme GE e EF. Um comportamento similar foi encontrado entre os EF. Maiores cargas estão relacionadas com maiores IEP, sendo diferenciado entre os GE. O GTF utiliza um maior %1RM em relação ao GSE, enquanto que o GAT, apresentou um comportamento intermediário em relação aos demais grupos. Menor variabilidade das respostas do %1RM é verificada nos IEP maiores. Desta forma, acreditamos que a utilização da percepção de esforço pode ser um instrumento confiável na mensuração da intensidade do treinamento de força. / The aim of this study was to verify the relationship between the perceived exertion (PE) and different intensity in strength exercise (SE), in sedentary, active and trained adults subjects. Thirty males with 18 and 34 years old, were matched in 3 experimental groups (EG) with 10 subjects in each group, classified for their recent description (12 months) of physical exercises activities: sedentary group (GSE), strength training group (GST) and the physically active group (GPA). The maximum strength was measured through the 1 repetition maximum test (1RM) on the bench press and leg press exercise. With the accomplishment of sets of 12 repetitions, different loads were applied until the 4 ratings of perceived exertion (Borg’s RPE Scale - 11, 13, 15 and 17 ratings) were determined. The rhythm was controlled (3 seconds for each repetition), the loads were blinded to subjects, the intervals were controlled (3 - 5 minutes), the order of the RPE and exercise were randomized, and the active muscular PE were assessed following each set. After determination of corresponding load to each RPE, it was related by percentages for the corresponding 1RM (%1RM). Statistical analysis was carried by analysis of variance with lock-in and for the correlation of Spearman, with significant level p < 0,05, processing wit SPSS v. 13 software. The results indicated high (r = 0,826 a 0,922) and significant (p < 0,05) correlation between RPE and %1RM, as EG and SE. Similar results were found between the SE. Higher loads are related with higher RPE, with different behavior between EG. The GST uses higher %1RM in relation to the GSE, while the GAT, presented an intermediate behavior related to the other groups. Lower variability of responses of %1RM is observed in higher RPE. Thus, we believe that utilization of perception exertion can be a trustworthy instrument in the measurements of intensity in strength training.
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O treinamento concorrente com séries simples nos parâmetros imunológico, virológico, cardiorrespiratório e muscular de indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1

Lazzarotto, Alexandre Ramos January 2007 (has links)
As investigações sobre exercício físico com indivíduos HIV positivo têm enfatizado fatores de estudo isolados como, por exemplo, o treinamento aeróbio ou muscular com séries múltiplas, evidenciando-se desta forma, lacunas no conhecimento sobre a associação destes fatores em vários desfechos. Sendo assim, desenvolveu-se um estudo com o objetivo de avaliar o treinamento concorrente com séries simples nos parâmetros imunológico, virológico, cardiorrespiratório e muscular dos indivíduos infectados pelo HIV-1. O estudo caracterizou-se um ensaio experimental não-controlado, com a participação, via consentimento informado, de 6 homens 1 mulher que faziam uso da TARV. As avaliações ocorreram antes da primeira sessão de treinamento na primeira semana e após o final da quarta, oitava e décima segunda semanas. O parâmetro imunológico foi avaliado pela técnica de citometria de fluxo no Sistema BD FACSCalibur, o virológico pelo teste HIV-1 RNA 3.0 (bDNA), o cardiorrespiratório através do protocolo de rampa e o muscular pelo teste de 15 repetições máximas nos exercícios voador, roldana alta, pressão de pernas, roscas bíceps e tríceps. Para avaliar a resistência do abdome realizou-se o teste que consistiu em executar o maior número possível de flexões de tronco em 1 minuto. O treinamento foi desenvolvido 3 vezes por semana (12 semanas: 36 sessões), observando-se um intervalo entre 24 e 48 horas nas sessões. Para a determinação da intensidade do treinamento aeróbio observou-se o consumo de oxigênio do participante obtido no Protocolo de rampa e se adequou posteriormente para uma intensidade constante no cicloergômetro, sendo monitorada pela freqüência cardíaca através do cardiotacômetro da marca Polar, modelo FS1. O treinamento aeróbio iniciou a 60% do pico de consumo de oxigênio (VO2pico), sendo realizado o incremento na quarta (75%) e oitava (85%) semanas e mantido em 85% até o final da décima segunda semana. O treinamento da resistência muscular foi desenvolvido em séries simples de 15 repetições para os exercícios voador, roldana alta, pressão de pernas, roscas bíceps e tríceps. O abdome foi treinado a uma intensidade de 50% do número máximo de repetições obtido no teste de flexão de tronco. O tratamento estatístico foi desenvolvido por procedimentos descritivos e o teste não-paramétrico T de Wilcoxon (p<0,05) no programa SPSS for Windows, versão 13.0. No parâmetro imunológico durante o treinamento, houve aumento do principal marcador da resposta imunológica: o número de linfócitos T CD4+ (p=0,0034). No parâmetro virológico ocorreu a diminuição da carga viral em 2 participantes (495 para 51 cópias/mm3 e 72 para indetectável-(<50 cópias/mm3) e 5 a mantiveram indetectável. No cardiorrespiratório houve o aumento nas variáveis VO2pico absoluto (p=0,028 ) e carga máxima de trabalho (Watt) no cicloergômetro (p=0,015). A carga de trabalho aumentou na função muscular de todos os exercícios avaliados: voador (p=0,018), roldana alta (p=0,017), pressão de pernas (p=0,018), roscas bíceps (p=0,016) e tríceps (p=0,017) e no número máximo de abdominais em 1 minuto (p=0,018). O treinamento concorrente com séries simples melhorou os parâmetros cardiorrespiratório e muscular e não causou efeitos deletérios ao imunológico e virológico dos participantes do estudo. / Investigation on physical exercising in HIV/AIDS subjects have been emphasizing isolated study factors, such as aerobic or muscular training with multiple sets; showing, thus, lacks in the knowledge about association of these factors in several outcomes. Therefore, a research aiming at assessing concurrent training with single sets in the immunological, virological, cardiorespiratory and muscular parameters of HIV-1 infected individuals was carried out. This non-controlled trial study had the participation, via informed consent, of 6 men and 1 woman who used HAART. Assessments occurred before the first training session on the first week and after the end of the fourth, eighth and twelfth weeks. The immunological parameter was assessed by the BD FACSCalicur flow cytometry technique, the virological assessment was performed by the HIV-1 RNA 3.0 (bDNA) test, the cardiorespiratory assessment was performed by the ramp protocol, and the muscular parameter was assessed by 15 maximum repetitions in peck deck, latissimus dorsi pull down, leg press, arm curl and elbow flexion. In order to assess abdominal resistance, a test consisting of performing the highest number of abdominal in one minute. Training was developed 3 times a week (12 weeks: 36 sessions), keeping an interval of 24 and 48 hours between sessions. In order to determine the intensity of aerobic training, the participant’s oxygen consumption obtained from the ramp protocol was observed and was later suited to a constant intensity in the cycloergometer, monitored by heart rate through a Polar cardiotacometer, FS1 model. Aerobic training started at 60% peak oxygen consumption (VO2peak), increasing on the fourth (75%) and eighth weeks (85%) and kept at 85% up to the end of the twelfth week. Resistance training was developed into single sets of 15 repetitions for peck deck, latissimus dorsi pull down, leg press, arm curl and elbow flexion. Abdomen was trained at 50% intensity of the maximum number of repetitions obtained in the abdominal test. Statistical analysis was developed through descriptive procedures and the non-parametric Wicoxon T test (p<0.05) on the SPSS software for Windows, version 13.0. In the immunological parameter, the main marker for immunological response increased during the training: the number of lymphocytes T CD4+ (p=0.0034). In the virological parameter, the viral load was reduced in 2 participants (495 for 51 copies/mL and 72 for undetectable-(<50 copies/mL) and 5 kept it undetectable. In the cardiorespiratory parameter, there was increase in the absolute VO2peak (p=0.028 ) and maximum work load (Watt) in the cycloergometer (p=0.015) variables. Work load increased in the muscular function of all exercises assessed: peck deck, (p=0.018), latissimus dorsi pull down (p=0.017), leg press (p=0.018), arm curl (p=0.016) and elbow flexion (p=0.017) and in the maximum number of abdominals in 1 minute (p=0,018). The study showed that concurrent training with single sets improved cardiorespiratory and muscular parameters and did not cause delete effects in immunological and virological ones.
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Alterações na força de resistência de equipamentos com o uso de tubos elásticos anexados à carga : efeitos do treinamento de força

Melo, Mônica de Oliveira January 2009 (has links)
Tem sido documentado que uma desvantagem do uso de pesos livres e máquinas de musculação é que há um efeito resultante da aceleração sobre a massa dos implementos usados durante a realização de exercícios dinâmicos. Como conseqüência, a carga externa assume valores ora acima, ora abaixo da carga escolhida durante a amplitude total de movimento (ADM). Apesar disso, há uma escassez de estudos que tenham definido a metodologia de aplicação dos materiais elásticos nos exercícios realizados em máquinas ou que tenham avaliado os efeitos crônicos do uso combinado de tubos elásticos (TEs) e máquinas, sobre parâmetros de força muscular. Desse modo, os objetivos do presente estudo foram desenvolver uma metodologia de implementação dos materiais elásticos às máquinas de musculação e comparar os efeitos crônicos do uso de exercício dinâmico adaptado com TEs com uso de exercícios dinâmico sem TEs, sobre os ganhos de força muscular. Dois estudos foram desenvolvidos. No primeiro estudo, com auxílio de sistema de dinamometria e cinemetria, testes preliminares foram realizados para definir a posição articular e a magnitude da resistência que o TE deveria fornecer para compensar a queda da carga externa durante a realização do exercício de extensão de joelho (EJ) em uma máquina de musculação. Foi determinado que os TEs deveriam oferecer resistência a partir de um ângulo correspondente a um terço do final da fase concêntrica. Ademais, um percentual de queda da carga externa em diferentes velocidades foi obtido e usado para escolher entre os TEs previamente calibrados o que melhor era capaz de compensar a queda da carga externa. No segundo estudo, 22 sujeitos, divididos em grupo com TEs anexados à máquina (CTE) e grupo sem TEs (STE), foram submetidos a um protocolo de treinamento progressivo com exercício de EJ realizado três vezes por semana, com duração de 14 semanas. Em três ocasiões distintas, os sujeitos foram submetidos a realização de teste de uma repetição máxima, teste de contração voluntária máxima isométrica em quatro posições articulares distintas, salto sem contramovimento (SSC) e teste de contração voluntária máxima isocinética. Foram consideradas como variáveis dependentes a força máxima isométrica (FMiso), a força máxima dinâmica isotônica (FMdin), o torque máximo isocinético (TMcin), a potência muscular e a altura do salto (avaliados por meio do SSC). Como variáveis independentes foram considerados os grupos (CTE e STE) e o tempo de treinamento. ANOVA de dois caminhos (grupo e tempo) com medidas repetidas no tempo foi usada pra verificar os efeitos principais e interações entre as variáveis. (α = 0,05). Como resultado, foi observado que o grupo CTE apresentou valores de força máxima isométrica no final da ADM cerca de 40% maiores quando comparado ao grupo STE. Entretanto, não foram observados efeitos principais ou interações nos demais parâmetros de força avaliados. Como aplicação prática, o uso de TEs combinados ao exercício de EJ na máquina avaliada pode ser útil quando o objetivo do treinamento é obter maiores ganhos de força isométrica na porção final da ADM ou ainda obter maior controle da carga escolhida durante uma maior porção do movimento dinâmico. / It has been documented that a disadvantage of the use free weights or exercise machines is that there is a resultant acceleration effect on the mass of the implement used during the dynamic exercises, which modifies the magnitude of the external load. The consequence of this is that the chosen load for the exercise may fluctuate above or below that intended load during the range of motion (ROM). However, there is a scarcity of studies that defined the methodology of application of elastic tubing (ET) in exercise machines or that verified the chronic effect of the use of ET and exercise machines on muscular strength parameters. Thus, the aims of the study were to develop a methodology of implementation to ET at exercises machines and to compare the effects of use of dynamic exercise adapted with ET with use of dynamic exercise without ET on the muscular strength during a strength training program. Two studies were performed. In the first study, using dynamometric and cinematic system, tests were performed earlier to define the magnitude of resistance which ET should offer so that compensates the decrease in the external load. As a result, it was determined that ET should offer resistance from the degree corresponding to third at the end of the concentric phase. Nevertheless, a percentage of decrease in the external load in relation to chosen load at different velocities was obtained and used to choose between the calibrated ET which one that was able to compensate the decrease in the external load. In the second study, twenty two subjects from both sexes, divided between into group with ET attached at machine (ETA) and group without ET attached to machine (WET) were submitted to the progressive training protocol using exercise of knee extension, performed 3 times per week, during 14 weeks. In three distinct situation (0, 7 and 14 weeks) the subjects was submitted to performing of the one repetition maximum, maximum voluntary contraction isometric at four different angles of knee flexion, vertical jump without a countermovement movement (SJ) and maximum voluntary contraction isokinetic. The dependent variables used in this present study were the maximal isometric strength, the maximal dynamic strength, the maximal torque isokinetic, the power strength and height of jump (available during the SJ). The independent variables were the group (ETA and WET) and the training time. ANOVA - two ways (group and time) with repeated measures in time was used to verify the main effects and interactions between the variables (α = 0.05). As a main result, it was observed that the group ETA presented values of maximal strength isometric in the end of the ROM about 40% greater when it was compare with the group STE. However, it was no found main effects or interactions between other parameters of strength. As the practical application, the combining elastic tubing with exercise of knee extension in a specific machine can be use when the goal of training program is obtain greater strength in the final portion of extension knee or obtain better control of the chosen load during greater portion of dynamic movement.
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Predição da independência funcional baseada na força relativa em homens adultos com lesão medular traumática

Ribeiro Neto, Frederico 25 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-24T17:13:40Z No. of bitstreams: 1 2017_FredericoRibeiroNeto.pdf: 7211326 bytes, checksum: 7218c3e5a7355010affd8eda43acebc4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-25T21:23:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_FredericoRibeiroNeto.pdf: 7211326 bytes, checksum: 7218c3e5a7355010affd8eda43acebc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T21:23:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_FredericoRibeiroNeto.pdf: 7211326 bytes, checksum: 7218c3e5a7355010affd8eda43acebc4 (MD5) Previous issue date: 2017-08-25 / A independência funcional é um dos principais objetivos de um processo de reabilitação de indivíduos com lesão medular (LM) traumática e é influenciada, em proporções diferentes, por um grande número de variáveis. Algumas destas variáveis podem ser modificadas pela atuação de profissionais da saúde, enquanto outras, como idade e nível de lesão, por exemplo, apresentam alterações em virtude do tempo ou pela evolução do trauma. Dentre as variáveis passíveis de serem desenvolvidas e treinadas por exercícios físicos, a força muscular apresenta grande importância, pois interfere positivamente na independência funcional. No entanto, três aspectos ainda precisam ser melhor elucidados para o treinamento adequado dessa variável em um processo de reabilitação. Primeiramente, os estudos que verificaram a relevância da força muscular na independência funcional realizaram correlações e comparações diretas, não sendo possível estabelecer se a força muscular influencia a independência funcional dentro de um conjunto de variáveis preditoras. Outro aspecto a ser considerado nessas análises é a utilização de grupos musculares totalmente preservados nos testes de força de pessoas com paraplegia. Embora os resultados encontrados tenham evidenciado boas associações com a independência funcional, músculos parcialmente comprometidos apresentam grande relevância para a independência funcional. A musculatura de tronco apresenta comprometimento a depender do nível de LM e é fundamental para o equilíbrio postural e estabilização do corpo, necessários à produção de força em situações cotidianas. Em testes de força realizados nos músculos totalmente preservados, o tronco é estabilizado e a transferência dos resultados para as atividades diárias pode apresentar distorções. Por fim, é imprescindível quantificar a força muscular para se estabelecer metas concretas de reabilitação a serem alcançadas nos diversos níveis de LM. Esses três aspectos estão intrinsecamente relacionados aos principais objetivos dessa tese e, para atingi-los, foram conduzidos dois estudos prévios. O primeiro consistiu na elaboração de um protocolo de familiarização para o teste de força no dinamômetro isocinético em pessoas com LM. Neste, demonstrou-se que uma sessão composta por 2 séries com 10 repetições submáximas, em uma classificação de “2” de percepção de esforço, pode ser utilizada como protocolo padrão para a familiarização em um teste de força máxima em exercícios de cotovelo e ombro. O segundo estudo teve como intuito principal adaptar e validar um circuito de habilidades em cadeira de rodas para o Português-Brasileiro. Como não existe padrão ouro para avaliação de independência funcional, normalmente utilizam-se questionários, tais como o de medida de independência em LM (SCIM-III) e os circuitos de habilidade em cadeira de rodas. Assim, foram analisadas a validade de critério e de constructo para elaborar a versão brasileira do circuito adaptado de habilidades em cadeira de rodas (AMWC-Brasil). Com a instrumentação metodológica estabelecida, o objetivo dessa tese foi verificar a capacidade preditiva da força muscular relativa e absoluta na independência funcional e nas habilidades em cadeira de rodas em homens adultos com LM traumática. Foram avaliados 54 indivíduos com LM nos testes de força de ombro (em musculatura totalmente preservada) e de tronco (em musculatura com comprometimentos de força a depender do nível de LM). Para analisar a relação da força muscular com a independência funcional, além do pico de torque absoluto e relativo, foi utilizada a eficiência neuromuscular (ENM) que associa o recrutamento muscular (RMS, root mean square, em μV) com os valores de torque. Como essa variável não foi aplicada em pessoas com LM, recrutou-se um grupo controle de 27 indivíduos para comparação. As variáveis de força e outras preditoras de independência funcional foram inseridas na regressão multivariada stepwise para elaborar equações de regressão com três preditores, considerando os desfechos de independência funcional da SCIM-III e AMWC-Brasil. Dessa forma, foi possível detectar a influência de cada variável preditora nos desfechos de independência. Concluída essa análise, foram calculados pontos de corte com os valores de pico de torque que apresentaram maiores importância para independência funcional. Os testes de força conseguiram discriminar indivíduos com paraplegia alta, baixa e o grupo controle. Constatou-se que as forças relativas, dentre as variáveis de força, apresentaram melhor capacidade preditiva para independência funcional e habilidades em cadeira de rodas. Em seguida, foram estabelecidos pontos de corte de picos de torque relativos de forma que possam ser utilizados como referências na relação com a independência funcional e habilidade em cadeira de rodas. Os resultados ainda identificaram a importância da abdução de ombro nos desfechos estudados, sugerindo-se que o treinamento ocorra com uma compensação de musculaturas antagônicas, evitando desequilíbrios musculares e, assim, reduzindo a possibilidade de lesões nessa articulação. Por fim, a ENM apresentou baixa capacidade preditiva e não foi adequada para analisar as alterações de força e estímulo neural em diferentes níveis de LM. Sugere-se o uso da ENM em pesquisas longitudinais entre os mesmos níveis de LM ou comparando com grupos sem lesão. / Functional independence is one of the main objectives of a rehabilitation process of individuals with spinal cord injury (SCI) and it is influenced by a large number of variables in different proportions. Some of these variables can be modified by health professionals, while others, such as age and level of injury, for example, present changes due to the time or trauma evolution. Among the variables that can be developed and trained, muscle strength is very important, as it interferes positively with functional independence. However, three aspects still need to be better elucidated for the proper training of this variable in a rehabilitation process. First, studies that verified the relevance of muscle strength in functional independence performed direct correlations and comparisons, and it is not possible to establish if the muscle strength influences functional independence within a set of predictor variables. Another aspect to be considered in these analyzes is the use of fully preserved muscles in the strength tests of people with paraplegia. Although the results with preserved muscles showed good associations with functional independence, partially compromised muscles present great relevance for functional independence. Trunk musculature might present compromised functionality depending on the level of injury and it is fundamental for the postural balance and stabilization of the body, necessary for the production of force in daily situations. The trunk is stabilized during strength tests performed on fully preserved muscles and, transferring the results to daily life activities may presents misinterpretation. Finally, it is essential to quantify muscular strength in order to establish rehabilitation goals to be achieved at the different SCI levels. These three aspects are intrinsically related to the main objectives of this thesis and to reach them, two previous studies were conducted. The first one consisted of a familiarization protocol elaboration for strength test in the isokinetic dynamometer in people with SCI. It was demonstrated that a session composed of 2 sets with 10 submaximal repetitions and a perception of effort classified in "2", can be used as standard protocol for familiarization in a maximum strength test in elbow and shoulder exercises. The second study aimed to adapt and validate a wheelchair skills circuit for Brazilian-Portuguese. As there is no gold standard for functional independence assessment, questionnaires such as the Spinal Cord Independence Measure (SCIM-III) and wheelchair skill circuits, are usually used. Thus, the criterion and construct validity were analyzed to elaborate the Brazilian version of the Adapted Manual Wheelchair Circuit (AMWC-Brasil). With the methodological instrumentation established, the aim of this thesis was to verify the predictive capacity of relative and absolute muscle strength in functional independence and wheelchair skills in adult men with SCI. Fifty-four individuals with SCI were evaluated in the shoulder (fully preserved musculature) and trunk (compromised muscles according to SCI level) strength maximum tests. In order to analyze the relationship between muscular strength and functional independence, in addition to the absolute and relative peak torque, neuromuscular efficiency (NME) was used to associate muscle recruitment (RMS) with torque values. As this variable was not applied in people with SCI, a control group of 27 subjects was recruited for comparison. Strength variables and other predictors of functional independence were inserted into the multivariate stepwise regression to elaborate regression equations with three predictors, considering the functional independence outcomes of SCIM-III and AMWC-Brazil. In this way, it was possible to detect the influence of each predictor variable on independence outcomes. After this analysis, cut-off points were calculated with the peak torque values that presented the greatest importance for functional independence. The strength tests were able to discriminate individuals with high and low paraplegia and the control group. The relative forces of shoulder and trunk exercises were the strength variables with the best predictive capacity for functional independence and wheelchair skills. Then, cut-off points of relative peak torque were established so that they could be used as references for functional independence and wheelchair skills. The results also identified the importance of shoulder abduction in the studied outcomes, suggesting that training occurs with an offset of antagonistic muscles, avoiding muscular imbalance, therefore, reducing the possibility of injuries in this joint. Finally, NME presented low predictive capacity and it was not adequate to analyze the changes in strength and neural stimulus at different levels of SCI. It is suggested the use of NME in longitudinal investigations between the same SCI levels or to compare to groups without injury.
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Efeitos do treinamento físico sobre a plasticidade hipocampal no envelhecimento

Vivela, Thais Ceresér January 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / O envelhecimento está associado à diminuição da cognição e memória e ao aumento da suscetibilidade a doenças neurodegenerativas. Entre as medidas de promoção de saúde, o exercício físico é um dos principais responsáveis pela prevenção a morbidades, pela redução no risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e osteoporose. Além disso, o exercício físico é neuroprotetor; no entanto, a maioria dos estudos envolvem apenas os efeitos da modalidade de treinamento aeróbio em animais jovens. Os benefícios de outros protocolos de exercícios, como treinamento de força em animais idosos, permanecem desconhecidos. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do treinamento aeróbio e de força sobre a memória espacial e a plasticidade do hipocampo em ratos velhos. Foram utilizados ratos Wistar de 24 meses de idade que foram submetidos ao treinamento aeróbio ou de força durante 50 min de 3 a 4 dias por semana durante 8 semanas. A memória espacial e a sinalização neurotrófica e glutamatérgica no hipocampo de ratos idosos foram avaliadas após treinamento aeróbio ou de força. Tanto o treinamento aeróbio quanto o treinamento de força melhoraram a cognição durante o desempenho de uma tarefa de memória espacial. Notavelmente, a melhora da memória espacial foi acompanhada por um aumento nas proteínas de plasticidade sináptica no hipocampo após o treino, com algumas diferenças nas funções intracelulares dessas proteínas entre os 2 protocolos de exercício. Além disso, a sinalização neurotrófica (CREB, BDNF e receptor P75NTR) aumentou após o treinamento para ambos os protocolos de exercício, e o exercício aeróbio aumentou especificamente as proteínas glutamatérgicas (receptor NMDA e PSD-95). Observou-se também uma diminuição nos danos ao DNA após o treinamento aeróbio. Em contraste, o treinamento de força aumentou os níveis de PKC α e os fatores pró-inflamatórios TNF e IL-1. Em geral, os presentes resultados mostram que tanto o treinamento aeróbio quanto o treinamento de força melhoraram a memória espacial em ratos velhos através da indução de mecanismos moleculares distintos de neuroplasticidade. Nossos resultados estendem a ideia de que os protocolos de exercícios podem ser usados para melhorar a cognição durante o envelhecimento.
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Efeito do treinamento de força sobre a atividade de metaloprotease-2 no músculo esquelético e marcadores sistêmicos de inflamação em diferentes modelos experimentais

Prestes, Jonato 09 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2425.pdf: 1867201 bytes, checksum: 5e3f6810f116a13f8397936acba4c138 (MD5) Previous issue date: 2009-06-09 / Universidade Federal de Sao Carlos / As metaloproteases de matriz (MMPs) são cruciais para manutenção do tecido saudável. O objetivo deste estudo foi investigar a atividade da MMP-2 nos músculos gastrocnêmio, sóleo, tibial anterior (TA) e extensor longo dos dedos (EDL) após treinamento de força em ratas ovariectomizadas. Ratas Wistar adultas foram alocadas nos grupos: sedentário (Sed-Intacto); sedentário ovariectomizado (Sed-Ovx); sedentário pseudo-ovariectomizado (Sed-Pseudo); exercício agudo (AgudoEx-Intacto); exercício agudo ovariectomizado (AgudoEx-Ovx); treinamento de força (CrônicoEx-Intacto) e treinamento de força ovariectomizado (CrônicoEx-Ovx) (n= 10 por grupo). Foi utilizado um treinamento de força de 12 semanas no qual os animais escalaram uma escada vertical de 1,1-m com pesos presos as suas caudas. As sessões foram realizadas com intervalo de três dias, 4-9 escaladas e 8-12 movimentos dinâmicos por escalada. A atividade da MMP-2 foi analisada por zimografia. Houve uma maior atividade da MMP-2 nos grupos CrônicoEx-Intacto e CrônicoEx-Ovx e menor atividade no AgudoEx-Ovx comparado com o grupo Sed-Intacto no sóleo (p&#8804;0,05). Os grupos Sed-Ovx e CrônicoEx-Ovx apresentaram menor atividade da MMP-2 comparado com o grupo Sed-Intacto no TA. Houve maior atividade da MMP-2 no AgudoEx-Intacto e AgudoEx-Ovx comparado com Sed-Intacto e Sed-Ovx no TA, respectivamente (p&#8804;0,05). Nos músculos TA e EDL o treinamento aumentou a atividade da MMP-2 comparado com o grupo Sed-Intacto. Não foram observadas alterações estatisticamente significativas para o músculo gastrocnêmio. O treinamento de força aumenta a atividade da MMP-2 nos músculos sóleo, TA e EDL, o que pode ser importante para o remodelamento muscular. A ovariectomia reduz a atividade da MMP-2 no TA e EDL, possivelmente comprometendo a função muscular.

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