• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 217
  • 129
  • 78
  • 25
  • 18
  • 14
  • 8
  • 8
  • 4
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 581
  • 581
  • 581
  • 205
  • 129
  • 83
  • 76
  • 75
  • 69
  • 62
  • 50
  • 49
  • 49
  • 47
  • 47
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
421

Comparação da aptidão cardiorrespiratória de diabéticos do tipo I e indivíduos saudáveis: revisão sistemática com metanálise / Comparison of cardiorespiratory fitness of type I diabetics and healthy subjects: Systematic review with meta-analysis / Comparación de la aptitud cardiorrespiratoria de diabéticos del tipo I e individuos sanos: revisión sistemática con metanálisis

Pinezi Junior, Ademar 10 August 2017 (has links)
Submitted by Miriam Lucas (miriam.lucas@unioeste.br) on 2018-04-18T18:37:58Z No. of bitstreams: 2 Ademar_Pinezi_Junior_2017.pdf: 1033239 bytes, checksum: 0103a19bd2d8bc4841a13bdd0b2a747a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T18:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Ademar_Pinezi_Junior_2017.pdf: 1033239 bytes, checksum: 0103a19bd2d8bc4841a13bdd0b2a747a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-10 / CONTEXT: There is evidence that cardiorespiratory fitness is reduced in young people with type 1 diabetes mellitus (DM1) compared to healthy individuals and others showing that the DM1 group presented cardiorespiratory fitness superior to the control group. There is a need for a systematic and updated presentation of the results in relation to the comparison of the cardiorespiratory fitness of individuals with DM1 and healthy individuals. OBJECTIVES: The objective of this study was to analyze current information on the comparisons of cardiorespiratory fitness of children and adolescents, adults and athletes with DM1 and healthy individuals. METHODS: We performed a systematic review with a meta-analysis based on the Cochrane Collaboration recommendations, and the MEDLINE studies via PubMed, LILACS, SciELO, until June 2017, in addition to the manual search with the proposed theme. The included studies were clinical or cross-sectional studies that assessed as the main or secondary endpoint the cardiorespiratory fitness of people with DM1, without reported health complications, comparing with a group of healthy paired individuals on gender, age and anthropometric data. RESULTS: The first part of the systematic review with children and adolescents was composed of 8 studies, totaling 317 elements in the DM1 group and 274 samples in the control group, aged between 9 and 20 years. In general, the cardiorespiratory fitness of the group of children and adolescents with DM1 was lower than the healthy group (SMD = -0.56, 95% CI = -0.88, -0.24, P = 0.004). Already in the second part of the systematic review with adults and adult athletes was composed of 13 studies, totaling 245 samples in the DM1 group and 240 in the control group, aged between 18 and 50 years. The adult cardiorespiratory fitness of the DM1 group was lower than the group of healthy individuals (MD = -3.51, 95% CI = -6.32, -0.69, P = 0.01). In adult athletes with DM1, no difference in cardiorespiratory fitness was found between groups (MD = -2.18, 95% CI = -5.46, 1.11, P = 0.19). CONCLUSION: Children, adolescents and adults with DM1 presented lower cardiorespiratory fitness than healthy individuals matched in age, gender and anthropometric data. Already in adult athletes with DM1, there was no statistically significant difference with the control group. / CONTEXTO: Hay evidencias que la aptitud cardiorrespiratoria es reducida en jóvenes con DM1 comparado con individuos sanos y otras mostrando que el grupo con DM1 presentó la aptitud cardiorrespiratoria superior al grupo control. Existe la necesidad de presentación de manera sistemática y actualizada de los resultados en relación a la comparación de la aptitud cardiorrespiratoria de individuos con DM1 y personas sanas. OBJETIVOS: El objetivo del trabajo fue analizar información actual sobre las comparaciones de la aptitud cardiorrespiratoria de niños y adolescentes, adultos y atletas con DM1 e individuos sanos. MÉTODO: Se realizó una revisión sistemática con metanálisis basadas en las recomendaciones de la Colaboración Cochrane, y los estudios provenientes del MEDLINE vía PubMed, LILACS, SciELO, hasta junio de 2017, además de la búsqueda manual con el tema propuesto. Los estudios incluidos fueron estudios clínicos o cruzados que evaluaron como objetivo principal o secundario, la aptitud cardiorrespiratoria de personas con DM1, sin complicaciones de salud relatadas, comparando con un grupo de individuos sanos pareados en género, edad y datos antropométricos. RESULTADOS: La primera parte de la revisión sistemática con niños y adolescentes y fue compuesta por 8 estudios, totalizando 317 muestras en el grupo DM1 y 274 muestras en el grupo control, edad entre 9 a 20 años. En general, la aptitud cardiorrespiratoria del grupo de niños y adolescentes con DM1 fue inferior al grupo de individuos sanos (SMD = -0,56, 95% CI = -0,88, -0,24, P = 0,004). En la segunda parte de la revisión sistemática con adultos y adultos atletas se compuso de 13 estudios, totalizando 245 muestras en el grupo con DM1 y 240 en el grupo control, edad entre 18 y 50 años. La aptitud cardiorrespiratoria de adultos del grupo con DM1 fue inferior al grupo de individuos sanos (MD = -3,51, 95% CI = -6,32, -0,69, P = 0,01). En adultos atletas con DM1, no se encontró diferencia en la aptitud cardiorrespiratoria entre los grupos (MD = -2,18, 95% CI = -5,46, 1,11, P = 0,19). CONCLUSIÓN: Niños, adolescentes y adultos con DM1 presentaron la aptitud cardiorrespiratoria menor que individuos sanos pareados en edad, género y datos antropométricos. En adultos atletas con DM1, no hubo diferencia estadística significativa con el grupo control. / CONTEXTO: Há evidências que a aptidão cardiorrespiratória é reduzida em jovens com Diabetes Melitus do tipo 1 (DM1) comparado com indivíduos saudáveis e outras mostrando que o grupo com DM1 apresentou a aptidão cardiorrespiratória superior ao grupo controle. Existe a necessidade de apresentação de maneira sistematizada e atualizada dos resultados em relação a comparação da aptidão cardiorrespiratória de indivíduos com DM1 e pessoas saudáveis. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi de analisar informações atuais das comparações da aptidão cardiorrespiratória de crianças e adolescentes, adultos e atletas com DM1 e indivíduos saudáveis. MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise baseadas nas recomendações da Colaboração Cochrane, e os estudos provenientes do MEDLINE via PubMed, LILACS, SciELO, até junho de 2017, além da busca manual com o tema proposto. Os estudos incluídos foram estudos clínicos ou cruzados que avaliaram como objetivo principal ou secundário, a aptidão cardiorrespiratória de pessoas com DM1, sem complicações de saúde relatadas, comparando com um grupo de indivíduos saudáveis pareados em sexo, idade e dados antropométricos. RESULTADOS: A primeira parte da revisão sistemática com crianças e adolescentes e foi composta por 8 estudos, totalizando 317 elementos no grupo DM1 e 274 no grupo controle, idade entre 9 a 20 anos. No geral a aptidão cardiorrespiratória do grupo de crianças e adolescentes com DM1 foi inferior ao grupo de indivíduos saudáveis (SMD = -0,56; 95% CI = -0,88, -0,24; P = 0,004). Já na segunda parte da revisão sistemática com adultos e adultos atletas foi composta por 13 estudos, totalizando 245 amostras no grupo com DM1 e 240 no grupo controle, idade entre 18 e 50 anos. A aptidão cardiorrespiratória de adultos do grupo com DM1 foi inferior ao grupo de indivíduos saudáveis (MD = -3,51; 95% CI = -6,32, -0,69; P = 0,01). Em adultos atletas com DM1, não foi encontrada diferença na aptidão cardiorrespiratória entre os grupos (MD = -2,18; 95% CI = -5,46, 1,11; P = 0,19). CONCLUSÃO: Crianças, adolescentes e adultos com DM1 apresentaram a aptidão cardiorrespiratória menor do que indivíduos saudáveis pareados em idade, gênero e dados antropométricos. Já em adultos atletas com DM1, não houve diferença estatisticamente significativa com o grupo controle.
422

Estudo pioneiro do impacto da qualidade de vida em pacientes diabéticos submetidos ao transplante de medula óssea / Pioneering study of the impact on quality of life in diabetic patients submitted to bone marrow transplantation.

Amanda Ferraz Salomé Silva 02 July 2008 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Existem dois tipos de diabetes: diabetes mellitus tipo 1 e diabetes mellitus tipo 2. As conseqüências do DM, a longo prazo, incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. O Transplante de Medula Óssea (TMO), na sua modalidade autóloga, é um procedimento utilizado no tratamento de doenças auto-imunes como o diabetes mellitus tipo 1, alternativa experimental ao tratamento convencional (insulinoterapia). Este procedimento, porém, é constituído por fases potencialmente estressoras para o paciente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida e ajustamento psicológico de pacientes com diabetes tipo 1 que se submeteram ao TMO. As avaliações ocorreram em dois momentos distintos: admissão do paciente (pré-TMO) e retorno ambulatorial de cem dias após o transplante (pós-TMO). A população foi composta por 14 pacientes, sendo 10 homens e quatro mulheres, com idades entre 14 e 31 anos. Todos ficaram internados na enfermaria da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (UTMO-HCRP-USP) entre os meses de outubro de 2005 e dezembro de 2006. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados consistiram em entrevista semi-estruturada, questionário específico pós-TMO, ISSL, HAD, SF-36 e Escala Específica de Funcionalidade do TMO - FACT-BMT. Os instrumentos foram aplicados individualmente na Enfermaria (pré-TMO) e no Ambulatório da UTMO (pós-TMO). A aplicação foi dividida em duas ou mais sessões, conforme a necessidade. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra e literalmente. Os instrumentos aplicados foram analisados de acordo com as recomendações específicas de cada técnica e a entrevista foi analisada qualitativamente, por meio da análise de conteúdo. Os resultados obtidos demonstraram que a qualidade de vida no pós-TMO apresentou valores superiores ao pré, principalmente no que diz respeito aos aspectos físicos, vitalidade e saúde mental, que se mostraram comprometidos nas avaliações pré-transplante e preservados na avaliação posterior. Acompanhando a tendência de melhora na condição clínica dos pacientes, o ajustamento psicológico também se mostrou mais preservado, com destaque para diminuição de quadros instalados de estresse. Observou-se melhora significativa dos pacientes submetidos ao transplante 100 dias após o procedimento, tanto nos domínios da qualidade de vida, como no padrão adaptativo. Os resultados obtidos são relevantes para a confirmação do TMO como proposta promissora em relação à terapêutica tradicional no panorama do tratamento do diabetes mellitus tipo 1, contribuindo para a melhora de indicadores psicossociais. / The diabetes mellitus (DM) is a multiple etiology\'s syndrome caused by lack of insulin and/or inability of insulin perform adequately its effects. There are two diabetes types: type 1 and type 2 diabetes mellitus. The consequences of DM in long term include dysfunction and failure of various organs, especially kidneys, eyes, nerves, heart and blood vessels. Bone Marrow Transplantation (BMT), in autologous modality, is a procedure used to treat autoimmune diseases such as type 1 diabetes mellitus, experimental alternative to conventional treatment (insulin therapy). This procedure, however, consists in potential stressful phases for patient. This study aimed to assess the quality of life and Psychological adjustment of diabetes patients who decided to undergo BMT. The assessments were made at two distinct times: patient\'s admission and outpatient return one hundred days after the transplantation. The sample consisted of 14 patients, 10 men and four women, aged betweem 14 and 31 years. All of them were hospitalized at the nursing ward of the Bone Marrow Transplantation Unit (UTMO) at the University of São Paulo at Ribeirão Preto Hospital das Clínicas between October 2005 and December 2006. The instrument used for data collection was semi-structured interview, Post-BMT Recovery Interview, ISSL, HAD, SF-36 and Functional Assessment Cancer Therapy - Bone Marrow Transplantation (FACT-BMT). The instruments were applied individually in the nursing ward (pre-BMT) and ambulatory of UTMO (post-BMT). The application was divided into two or more sessions, as needed. The interviews were audio recorded and transcribed completely and literally. The instruments were scored according to the recommendations established by the specific literature for each technique and a qualitative approach was used for analysis of interviews, i.e. content analysis. The obtained results demonstrated that the quality of life escores post-TMO were higher than before, with significant differences for Physical Aspects, Vitality and Mental Health,which were committed in the pre-transplant evaluations and preserved in subsequent evaluation. Following the trend of improvement in clinical condition of patients, the psychological adjustment was preserved, with emphasis on reduction of clinical conditions installed of stress. There was significant improvement of patients undergoing transplant one hundred days after the transplantation, in quality of life domains and adaptation model. These results are relevant to confirm BMT as a promising proposal in relation to traditional therapy for treating type 1 diabetes, contributing to the improvement of psychosocial indicators.
423

Análise imunoendocrinológica da administração de inibidor de DPP-4 no diabetes mellitus tipo 1 experimental / Immunoendocrinological analyses after administration of dipeptidyl-peptidase-4 inhibitor on experimental type 1 diabetes

Mariana Rodrigues Davanso 18 May 2012 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição seletiva de células pancreáticas produtoras de insulina. Existem diversas formas de tratamento do DM1, tais como administração de insulina, imunossupressores, transplantes de pâncreas ou de ilhotas pancreáticas, porém todos se mostram ineficientes em algum aspecto. Recentemente, uma nova classe de medicamentos, os inibidores da enzima dipeptidil peptidase 4 (iDPP-4), demonstrou eficiência terapêutica e segurança no tratamento de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 devido ao aumento do hormônio peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1, do inglês glucagon-like peptide-1). Além disso, o uso de inibidores de DPP-4 em modelos experimentais de DM1 demonstrou proteção das células pancreáticas contra apoptose, estimulação de neogênese de ilhotas pancreáticas e melhora do controle homeostático da glicose. Esse presente projeto teve como objetivo avaliar o perfil imunológico e endocrinológico da administração do inibidor de DPP-4 (MK0431) em DM1 experimental quimicamente induzido por estreptozotocina em camundongos C57Bl/6. Os animais diabéticos foram tratados com ração controle ou ração contendo inibidor de DPP-4 (4g MK0431/Kg de ração) ad libitum durante 30 e 90 dias. Durante o tratamento os animais tiveram glicemia, peso e teste de tolerância oral à glicose avaliados. Ao final do tratamento, os animais foram eutanasiados e o sangue, baço, timo, linfonodos pancreáticos e pâncreas foram coletados. Após 30 dias de tratamento com inibidor, foi observado um aumento do hormônio GLP-1 no soro, além de um padrão imunológico favorável. Dentre os mecanismos imunológicos, foi possível observar um aumento de células T reguladoras (CD4+CD25+Foxp3+) no baço e uma diminuição da citocina IFN- no homogenato pancreático. Após 90 dias de tratamento com inibidor, também foi detectado um aumento de insulina e GLP-1 séricos e uma diminuição nos níveis glicêmicos dos animais tratados. Observou-se uma redução no padrão inflamatório no microambiente pancreático, caracterizado pela diminuição das citocinas TNF- e IFN- no homogenato pancreático e por uma redução da freqüência de macrófagos CD11b+ nos linfonodos pancreáticos. Os resultados obtidos neste projeto contribuíram para validar a eficácia terapêutica da administração de inibidor de DPP-4 no tratamento do DM1 experimental, bem como os mecanismos imunológicos e endocrinológicos envolvidos. Sem a ocorrência de efeitos tóxicos relevantes, o uso de inibidores de DPP-4 pode se tornar uma alternativa terapêutica para o tratamento do DM1 em humanos, que constitui uma doença crônica associada à baixa qualidade de vida em longo prazo e necessidade de tratamento de alto custo. / Davanso, M.R. Immunoendocrinological analyses after administration of dipeptidyl-peptidase-4 inhibitor on experimental type 1 diabetes. 2012. 105p. Thesis (Masters Degree) School of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. Type 1 Diabetes Mellitus (DM1) is an autoimmune disease characterized by the selective destruction of the insulin-producing pancreatic cells. Several forms of treatment for DM1 are current known such as insulin administration, immunosuppressors, pancreas or pancreatic islets transplantation, however, they all are inefficient in some aspect. Recently, a new class of drugs, the dipeptidyl-peptidase-4 inhibitors (iDPP-4) showed therapeutic efficacy and safety in the treatment with type 2 diabetes mellitus patients due to an increase in the glucagon-like peptide-1 (GLP-1). In addition, the use of DPP-4 inhibitors in experimental models of DM1 has demonstrated a protection of pancreatic cells against apoptosis, stimulation of pancreatic islets neogenesis and improvement in the glucose homeostatic control. This project evaluated the immunological and endocrinological profile of the DPP-4 (MK0431) inhibitor administration in experimental chemically induced DM1 by streptozotocin in C57BI/6 mice. The diabetic animals were treated with either a normal chow diet or diet containing DPP-4 inhibitor (4g MK0431/Kg of diet) ad libitum during 30 and 90 days. During the treatment the animals were evaluated regarding glycemia, weight, and oral glucose tolerance test. At the end of the treatment, the animals were killed and the blood, spleen, thymus, pancreatic lymph nodes and pancreas were collected. After 30 days of treatment with inhibitor, it was observed an increase in the hormone GLP-1 in the serum, besides a favorable immunological pattern. Among the immunologic mechanisms, it was possible to observe an increase in the regulator T cells (CD4+CD25+Foxp3+) of the spleen and a decrease in the cytokine IFN- in the pancreatic homogenate. After 90 days of treatment with inhibitor, it was also noticed an increase in the insulin and serum GLP-1 levels as well as a decrease in the glycemic levels in the treated animals. It was observed a reduction in the inflammatory pattern in the pancreatic microenvironment characterized by a decrease in the cytokines TNF- and IFN- in the pancreatic homogenate and by a reduction in the frequency of CD11b+ macrophages in the pancreatic lymph nodes. The results obtained in this project contributed to validate the therapeutic efficacy of the DPP-4 inhibitor administration in the treatment of experimental DM1, as well as the immunological and endocrinological mechanisms involved. Without the occurrence of relevant toxic effects, the use of DPP-4 inhibitors may become a therapeutic alternative for the treatment of DM1 in humans, which constitutes a chronic disease associated to low life quality and need for high cost treatment.
424

Identificação de cascatas gênicas com base na modulação transcricional de células sanguíneas mononucleares periféricas de pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 / Identification of gene cascades based on the transcriptional modulation of peripheral blood mononuclear cells from type 1 diabetes mellitus patients.

Thais Cristine Arns 15 March 2013 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune crônica, durante a qual as células beta pancreáticas, responsáveis pela secreção de insulina, são seletivamente destruídas. O desenvolvimento desta doença é uma consequência da predisposição genética combinada a fatores ambientais largamente desconhecidos e eventos estocásticos. Neste trabalho foi proposta a comparação da expressão gênica transcricional em grande escala (transcriptoma) entre amostras de pacientes de DM1 e controles, obtidas a partir de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs). As alterações resultantes na expressão gênica causada pela doença podem ser amostradas em PBMCs, uma vez que as células imunes efetoras estão presumivelmente em equilíbrio com a população celular circulante. A fim de identificar alterações na expressão gênica, foram utilizados métodos analíticos como a tecnologia de microarrays e o cálculo do coeficiente de correlação de Pearson, sendo possível observar aumento ou diminuição na expressão gênica e também a magnitude desta mudança. Além disso, foi realizada análise de grupos gênicos (gene sets ou GSA), método baseado na significância de conjuntos gênicos pré-definidos, ao invés de genes individuais. Este procedimento é mais adequado para análise de uma doença poligênica, tal como o DM1. A análise de GSA possibilitou a seleção de genes envolvidos, por exemplo, nas seguintes vias: cascata de I-kappaB kinase/NF-kappaB, regulação da via de sinalização do receptor de TGF-ß, regulação da cascata de JAK-STAT e via de sinalização mediada por citocinas e quimiocinas, das quais podem ser identificados marcadores transcricionais. A análise imparcial do transcriptoma de PBMCs permitiu a identificação de gene sets e genes associados ao DM1, seu perfil de expressão preferencial em tipos celulares do sistema imune e seus padrões de modulação. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a chronic autoimmune disease, in which the pancreatic beta cells responsible for secretion of insulin are selectively destroyed. The development of this disease is a result of genetic predisposition combined with largely unknown environmental factors and stochastic events. In this work it was proposed to compare the large scale transcriptional gene expression (transcriptome) between samples obtained from T1DM patients and healthy controls, obtained from peripheral blood mononuclear cells (PBMCs). The resulting changes in gene expression caused by the disease can be sampled in PBMCs, as immune effector cells are presumably in equilibrium with the circulating cell population. In order to identify changes in gene expression, we used analytical methods such as microarray technology and calculating the Pearson correlation coefficient, where it was possible to observe increases or decreases in gene expression and also the magnitude of change. Furthermore, we performed a gene set analysis (GSA) method based on the significance of predefined gene sets instead of individual genes. This procedure is more suitable for analyzing a polygenic disease such as T1DM. GSA analysis enabled the selection of genes involved for example, in the following pathways: I-kappaB kinase/NF-kappaB cascade, regulation of TGF-ß receptor signaling pathway, regulation of JAK-STAT cascade and cytokine and chemokine mediated signaling pathway, from which transcriptional markers can be identified. An unbiased transcriptome analysis of PBMCs allowed the identification of gene sets and genes associated with T1DM, its preferential expression profile in cell types of the immune system and its modulation patterns.
425

Reconstituição imunológica após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla / Immune reconstitution after autologous hematopoietic stem cell transplantation in type 1 diabetes and multiple sclerosis patients.

Lucas Coelho Marliére Arruda 16 August 2013 (has links)
Ensaios clinicos tem demonstrado que a imunossupressao em altas doses (IAD) seguida de transplante autologo de celulas tronco hematopoeticas (TACTH) e capaz de suprimir a atividade inflamatoria em pacientes com doencas autoimunes (DAIs) e induzir remissoes clinicas prolongadas nesses pacientes, porem os mecanismos de acao do TACTH ainda nao estao bem esclarecidos. O racional dessa terapia baseia-se na eliminacao das celulas autorreativas pela IAD e na reconstituicao de um sistema imunologico novo e tolerante apos o transplante a partir dos precursores hematopoeticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reconstituicao imunologica em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1, N=21) e pacientes com esclerose multipla (EM, N=37) sequencialmente apos o TACTH, e correlacionar os dados imunologicos com a resposta clinica dos pacientes ao transplante. Os pacientes com EM e DM1 foram divididos em dois grupos com base na resposta clinica apos o transplante: respondedores (EM-R; N=22) e nao-respondedores (EM-NR; N=15); livres de insulina por periodo maior ou igual a 3 anos (DM13 anos; N=11) e livres de insulina por periodo menor que 3 anos (DM1<3 anos; n=10); e acompanhados clinica e imunofenotipicamente por seis anos. Em relacao ao periodo pre-transplante, todos os grupos de pacientes com DM1 e EM apresentaram: 1, diminuicao do numero absoluto de celulas T CD3+ praticamente em todos os periodos pos-transplante avaliados, indicando uma intensa linfopenia decorrente da IAD; 2, aumento acentuado do numero de linfocitos T CD8+ e a diminuicao dos linfocitos T CD4+, resultando na inversao da razao CD4:CD8 durante todo o seguimento pos-transplante avaliado; 3, aumento significativo no primeiro ano apos o transplante das subpopulacoes de celulas T CD8+ de memoria central CD27+CD45RO+ e memoria efetora CD27- CD45RO+; 4, normalizacao dos numeros de linfocitos T CD4+ e CD8+ naive CD27+CD45RO- somente cinco anos apos o transplante, enquanto o numero de celulas T CD4+CD45RA+CD31+ recem- emigrantes do timo manteve-se abaixo dos valores pre-transplante durante todo o periodo avaliado, demonstrando que durante os seis anos de seguimento apos a IAD/TACTH predominaram mecanismos timo-independentes de reconstituicao imunologica; 5, normalizacao dos numeros de linfocitos B CD19+ entre dois a tres meses pos-transplante. O grupo de pacientes com DM1 que obteve melhor resposta clinica apos o tratamento com IAD/TACTH (DM13anos) apresentou, em comparacao ao periodo pre-transplante, numero diminuido de celulas T CD3+ (linfopenia) em varios periodos pos-transplante, numero aumentado de celulas T CD8+CD28- supressoras no primeiro ano pos-transplante principalmente, numero diminuido de celulas T CD4+ de memoria efetora nos periodos 2 a 9 meses pos-transplante e numero aumentado de celulas T reguladoras CD4+CD25hiFOXP3+ pos-transplante. O grupo de pacientes com EM com melhor resposta clinica apos o tratamento com IAD/TACTH (EM-R) apresentou, em comparacao ao periodo pre-transplante, numero diminuido de celulas T CD3+ (linfopenia) em varios periodos pos-transplante e numeros aumentados de celulas T reguladoras CD4+CD25hiFOXP3+ e CD8+CD28- supressoras nos primeiros tres anos pos-transplante. Vale ressaltar que os pacientes com DM1 e EM que apresentaram melhor resposta clinica permaneceram linfopenicos por maiores periodos de tempo apos o transplante. Desse modo, esse estudo revelou que a resposta terapeutica dos pacientes com DM1 e EM ao TACTH depende de uma linfopenia persistente, alem do aumento de celulas T reguladoras e supressoras e diminuicao de celulas T CD4+ de memoria apos o transplante. / Clinical trials have shown that high-dose immunosuppression (HDI) followed by autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is able to suppress the inflammatory activity in patients with autoimmune diseases (AID) and induce prolonged clinical remissions in these patients, but the mechanisms of action of AHSCT are still not well understood. The rationale of this therapy is based on the elimination of autoreactive cells by HDI and on the reconstitution of a new tolerant immune system after transplantation from hematopoietic precursors. The aim of this study was to evaluate the immune reconstitution in patients with type 1 diabetes mellitus (T1D, N=21) and patients with multiple sclerosis (MS, N=37) sequentially after the AHSCT, and correlate the immunological data with the clinical response of these patients to the transplant. Patients with MS and T1D were divided into two groups based on clinical response following transplantation: response (MS-R, N=22) and non-response (MS-NR, N=15); insulin-free for a period longer or equal to 3 years (T1D3 years, n=11) and insulin-free for less than 3 years (T1D<3 years, n=10); and accompanied clinical and immunophenotypically by six years. Regarding the pre-transplant period, all groups of patients with T1D and MS showed: 1, decreased absolute number of CD3+ T cells in virtually all post-transplant periods evaluated, indicating an intense lymphopenia resulting from HDI; 2, sharp increase in the number of CD8+ T lymphocytes and decreased CD4+ T lymphocytes, resulting in inversion of CD4:CD8 ratio throughout the follow-up post-transplant evaluation; 3, a significant increase, in the first year after transplantation, of CD8+ T central memory CD27+CD45RO+ and effector memory CD27-CD45O+ cell subpopulations; 4, normalization of CD4+ and CD8+ T naive CD27+CD45RO- lymphocytes numbers only five years after transplantation, whereas the number of CD4+CD45RA+CD31+ T cells newly emigrants from the thymus remained below the values pre- transplant during the study period, showing that during the six years of follow-up after the HDI/AHSCT mechanisms thymus-independent immune reconstitution were predominant; 5, normalization of CD19+ B lymphocytes numbers in two to three months post-transplant. The group of patients with DM1 that had the best clinical response after treatment with IAD/AHSCT (T1D 3years) showed, in comparison with the pre-transplant period, decreased number of CD3+ T cells (lymphopenia) at various times after transplantation, increased CD8+CD28- suppressor T cells numbers in the first year post-transplant, decreased number of CD4+ effector memory in periods of 2 and 9 months post-transplant and increased number of CD4+CD25hiFOXP3+ regulatory T cells after transplantation. The group of MS patients with better clinical response after treatment with IAD/AHSCT (MS-R) showed, in comparison to the pre-transplant period, decreased number of CD3+ T cells (lymphopenia) at various times after transplantation and increased numbers of CD4+CD25hiFOXP3+ regulatory Tcell and CD8+CD28- suppressor in the first three years post- transplant. It is noteworthy that patients with T1D and MS which showed better clinical response remained lymphopenic for longer periods of time after transplantation. Thus, this study revealed that the therapeutic response of patients with T1D and MS depend on a AHSCT to persistent lymphopenia, and increased regulatory and suppressor T cells and decreased number of CD4+ effector memory after transplantation.
426

Efeito do treinamento de força e suplementação da dieta com leucina no tecido adiposo de ratos com diabetes mellitus tipo 1 / Effect of resistance training and diet supplementation with leucine in the adipose tissue of type 1 diabetic rats.

Henrique Quintas Teixeira Ribeiro 22 June 2016 (has links)
A diabetes mellitus (DM) é considerada uma das principais epidemias mundiais deste século, sendo responsável direta ou indiretamente pelo óbito de 123 mil diabéticos no Brasil em 2010. Na diabetes mellitus do tipo 1 (DM1), que corresponde a 5-10% dos casos, há ausência ou um relativo déficit de insulina circulante, acarretando aumento na glicemia e em produtos glicosilados, que por sua vez, podem estar relacionados à perda de visão e doenças cardiovasculares. Além disso, a marcante perda de tecido adiposo verificada na DM1 também pode acarretar hipercolesterolemia e esteatose hepática, além de possivelmente contribuir para a inflamação crônica característica da doença. Neste contexto, o objetivo principal do presente estudo foi examinar o efeito do treinamento de força e suplementação da dieta com leucina no tecido adiposo de ratos portadores de diabetes mellitus tipo 1. Para a realização do estudo, ratos Wistar machos foram aleatoriamente distribuídos em quatros grupos: i) Grupo DA (controle) (n=8) - sem treinamento (sedentário) e suplementado com uma mistura de aminoácidos não-essenciais (água ad libitum); ii) Grupo DL (n=8) - sem treinamento (sedentário) e suplementado com leucina (água ad libitum); iii) Grupo DTA (n=8) - com treinamento de força e suplementado com uma mistura de aminoácidos não-essenciais (água ad libitum); iv) Grupo DTL (n = 8) - com treinamento de força e suplementado com leucina (água ad libitum). Após 12 semanas de intervenção, os animais foram eutanasiados. Foram avaliados os seguintes parâmetros: lactato, tolerância à glicose, sensibilidade à insulina, consumo semanal de ração e água, evolução semanal do peso total dos animais, peso total do tecido adiposo e dos diferentes coxins; no soro: triacilglicerol (TAG), lipoproteína de alta densidade (HDL), colesterol total, TNF-&#945;, IL-6, IL-10, IL-1&#946;, leptina, adiponectina e insulina; no tecido adiposo retroperitoneal: expressão gênica de mTOR, Akt, 4E-BP, eif4E, p70s6k, PPARy, LPL, leptina, adiponectina e CEBP-&#945;; concentração total de TNF-&#945;, IL-6, IL-10, e IL-1&#946;. A tolerância à glicose, o consumo de ração e água, a concentração total do TAB e do TARP, assim como a expressão gênica de mTOR, 4E-BP1, eif4E, p70S6k, PPAR&#947; e CEBP-&#945; encontraram-se melhorados nos grupos DL, DTA e DTL em comparação ao grupo DA; e as concentrações de HDL, colesterol total, IL-10 e adiponectina no soro, bem como a expressão gênica de adiponectina e a concentração total de IL-10 no TARP apresentaram-se aumentadas somente nos grupos DTA e DTL quando comparados ao grupo DA. Como conclusão, ambas intervenções foram capazes de atenuar as alterações fisiológicas verificadas na DM1, dentre eles as perdas excessivas do TAB. No entanto, por servir de estímulo para uma maior síntese de citocinas e hormônios antiinflamatórios por parte TAB, o treinamento de força foi o principal responsável pela redução da inflamação sistêmica dos animais. / Diabetes mellitus (DM) is considered one of the most important world epidemics of this century, being responsible directly or indirectly for the death of 123000 diabetics in Brazil in 2010. In type 1 diabetes (DM1), which corresponds to 5-10% of cases, there is absence or relative deficit of circulating insulin, leading to an increased glycemia and glycosilated products, which might be related to loss of vision and cardiovascular diseases. Furthermore, the marked loss of white adipose tissue (WAT) associated with DM1 might induce liver steatosis and hypercholesterolemia, besides possibly contributing to an increased chronic systemic inflammation. In this context, the main objective of the present study was examine the effect of resistance training and supplementation with leucine in the adipose tissue of type 1 diabetic rats. To conduct this study, Wistar male rats were randomly distributed in 4 groups: i) DA group (control of the experiment) (n=8) - without RT and supplemented with a mixture containing non-essential amino acids (water ad libitum); ii) DL group - without RT and supplemented with leucine (water ad libitum); iii) DTA group (n=8) - with RT and supplemented with a mixture containing non-essential amino acids (water ad libitum); iv) DTL group - with RT and supplemented with leucine (water ad libitum). After 12 weeks of intervention, animals were euthanized. The following parameters were analyzed: blood lactate, glucose tolerance, insulin sensitivity, weekly consumption of chow and water, evolution of total weight, WAT total weight and depots; concentration of triacylglycerol, high density lipoprotein, total cholesterol, TNF-&#945;, IL-6, IL-10, IL-1&#946;, adiponectin, leptin and insulin in the serum; gene expression of mTOR, 4E-BP1, eif4E, p70S6k, PPAR&#947;, CEBP-&#945;, LPL, leptin and adiponectin; in addition to the concentration of TNF-&#945;, IL-6, IL-10, and IL- 1&#946; in the retroperitoneal adipose tissue. Glucose tolerance, weekly consumption of chow and water, WAT and RPAT total weight, such as gene expression of mTOR, Akt, 4E-BP1, eif4E, p70S6k, PPAR&#947; and CEBP-&#945; were improved in DL, DTA and DTL groups in comparison with DA group; and the concentrations of HDL, total cholesterol, IL-10 and adiponectin in the serum, as well as gene expression of adiponectin and total concentration of IL-10 in the serum were increased only in DTA and DTL groups when compared to DA group. In conclusion, both interventions were capable of improving some DM1 physiological alterations, including the excessive loss of WAT. However, because resistance training stimulates an increased synthesis of antiinflammatory cytokines and hormones by WAT, this intervention might be the main responsible by the reduction of systemic inflammation of the animals.
427

Perfis de Expressão Gênica e Possíveis Interações entre microRNAs e mRNAs em Diabetes Mellitus Tipo 1 com Enfoque em Resposta ao Estresse Oxidativo e Reparo do DNA / Gene Expression Profiles and Possible Interactions between microRNAs and mRNAs in Type 1 Diabetes Mellitus, Focusing on Response to Oxidative Stress and DNA Repair

Paula Takahashi 23 March 2015 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) resulta de um ataque autoimune contra as células pancreáticas, extinguindo a produção de insulina e levando à hiperglicemia. Evidências indicam uma associação entre o estresse oxidativo (que pode causar danos no DNA) e o DM1, sendo que apenas alguns trabalhos da literatura relataram a expressão de genes relacionados à respostas ao estresse oxidativo e reparo do DNA em DM1. Ainda, os microRNAs (reguladores pós-transcricionais da expressão gênica) estão envolvidos em vários processos biológicos e condições patológicas, mas informação sobre a expressão dos microRNAs em DM1 ainda é escassa. A fim de proporcionar um melhor entendimento sobre as vias de regulação de genes participantes de processos biológicos relevantes para o DM1, o presente estudo consistiu em analisar os perfis de expressão gênica (método de microarranjos) de microRNAs e de mRNAs (bem como de algumas proteínas) provenientes de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs, do inglês peripheral blood mononuclear cells) de pacientes DM1 (n=19) em comparação com indivíduos sadios não diabéticos (n=11), dando maior enfoque a genes associados à resposta ao estresse oxidativo e reparo do DNA. Os resultados de expressão obtidos pelo método de microarranjos apontaram 44 microRNAs diferencialmente expressos (35 induzidos e nove reprimidos) nos pacientes DM1 e esses microRNAs apresentaram grande especificidade ao estratificar pacientes DM1 dos controles, incluindo hsa-miR-101, hsa-miR148a, hsa-miR-27b e hsa-miR-424, cujos dados de expressão foram confirmados por qRT-PCR. A análise funcional dos genes-alvo dos microRNAs, tanto dos induzidos quanto dos reprimidos, apontou 22 e 12 vias KEGG significativamente enriquecidas, respectivamente, incluindo vias relacionadas ao câncer. Com relação à análise de expressão de mRNAS, 277 genes diferencialmente expressos foram identificados nos pacientes DM1, sendo que 52% deles são potenciais alvos dos microRNAs diferencialmente expressos nos pacientes DM1. Dentre esses alvos foram encontrados genes candidatos ao desenvolvimento da doença, assim como genes implicados nos processos biológicos resposta ao estresse oxidativo e reparo do DNA, como UCP3, PTGS2, ATF3, FOSB, DUSP1 e TNFAIP3, cujos dados de expressão foram confirmados por qRT-PCR. Já a análise de grupos gênicos identificou 49 e 55 grupos gênicos significativamente expressos e enriquecidos em pacientes DM1, respectivamente, destacando-se vias relacionadas à sinalização apoptótica, resposta ao hidroperóxido, reparo do DNA por recombinação homóloga e resposta ao estresse do retículo endoplasmático. Quanto aos dados de expressão proteica (western blotting), PTGS2 e ATF3 não apresentaram níveis de expressão detectáveis em nenhum dos dois grupos estudados, enquanto que para DUSP1 não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos, apesar de os três genes se apresentarem induzidos em pacientes DM1. Os resultados do ensaio do gene repórter da luciferase demonstraram a ocorrência da interação entre hsa-miR-148a e DUSP1 em meio celular. Essa evidência aliada aos dados de western blotting, sugerem a possibilidade de hsa-miR-148a atuar na repressão traducional de DUSP1. Em conjunto, os resultados do presente estudo indicaram perfis distintos de expressão de microRNAs e mRNAs em PBMCs de pacientes DM1 comparados a indivíduos sadios, sendo que adicionalmente, dados inéditos relacionados à interação microRNAs-mRNAs em DM1 foram obtidos, principalmente associados à resposta ao estresse oxidativo e reparo do DNA, sugerindo um distúrbio na rede microRNA-alvo em pacientes DM1. / Type 1 Diabetes Mellitus (T1DM) results from an autoimmune attack against the pancreatic cells, ceasing insulin production, which causes hyperglycemia. Although associations between oxidative stress, which can cause DNA damage, and T1DM have been demonstrated, only a few studies have reported differential expression of genes associated with response to oxidative stress and DNA repair in T1DM patients. Moreover, microRNAs (post-transcriptional regulators of gene expression) are implicated in many biological processes and pathological conditions; however, only scarce information is available in the literature concerning the expression of microRNAs in T1DM. In order to better understand the regulatory pathways involved in biological processes that are relevant to T1DM, we aimed to investigate the microRNA and mRNA transcriptional expression profiles by microarray analysis (as well as expression of selected proteins) in peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) from T1DM patients (n=19) compared with healthy non-diabetic individuals (n=11), emphasizing genes related to response to oxidative stress and DNA repair. Microarray expression results indicated 44 differentially expressed microRNAs (35 up- and nine down-regulated) in T1DM patients, with those microRNAs possessing a discriminatory power to clearly stratify the patients from the controls, including hsa-miR-101, hsa-miR148a, hsa-miR-27b, and hsa-miR-424, whose expression data were confirmed by qRT-PCR. Functional annotation analysis performed on the predicted targets of the differentially expressed microRNAs pointed 22 and 12 annotated KEGG pathways for the overexpressed and repressed microRNAs, respectively, many of them related to cancer. Regarding mRNA microarray results, we detected 277 differentially expressed genes in T1DM patients, with 52% of them being potential targets of the differentially expressed microRNAs in T1DM patients. Among these targets, we identified candidate genes for T1DM as well as genes involved in the biological processes response to oxidative stress and DNA repair, such as UCP3, PTGS2, ATF3, FOSB, DUSP1 and TNFAIP3, whose expression data were confirmed by qRT-PCR. Furthermore, out of the 49 and 55 significantly expressed/enriched gene sets in T1DM patients, respectively, five pathways related to apoptotic signaling, response to hydroperoxide, DNA repair via homologous recombination, and response to endoplasmic reticulum stress were of interest for the present work. Concerning protein expression results (western blotting), PTGS2 and ATF3 expression was not detected for either the patient or the control group, while significant difference in DUSP1 expression was not observed between the two groups, although the corresponding mRNAs of those genes were found induced. Regarding the luciferase assay, our results demonstrated that the interaction between hsa-miR-148a and DUSP1 occurs in the cellular milieu. Therefore, these findings together with those western blotting results suggest that hsa-miR-148a could play a role in DUSP1 translational repression. Altogether, our results indicate distinctive microRNA and mRNA expression profiles in PBMCs from T1DM patients relative to healthy non-diabetic individuals. Furthermore, we have provided novel data regarding microRNA-mRNA interactions in T1DM, in particular involving genes associated with response to oxidative stress and DNA repair, suggesting a perturbation in the microRNA-target network in T1DM patients.
428

Vias de regulação da expressão gênica promíscua no timo envolve Aire e microRNAs / Regulatory pathways of promiscuous gene expression in the thymus involves Aire and microRNAs

Ernna Hérida Domingues de Oliveira 13 December 2013 (has links)
O timo é um orgão linfóide primário, no qual ocorre a indução da tolerância imunológica central aos antígenos do próprio que são expressos pelos tecidos periféricos (PTAs). A medula tímica é formada por células tímicas medulares epiteliais (mTECs) que expressam centenas desses PTAs que representam virtualmente todos os órgãos e tecidos do corpo. Esse fenômeno foi denominado de expressão gênica promíscua (PGE) a qual é parcialmente regulada pelo modulador da transcrição Autoimmune regulator (Aire). Os precursores de células T oriundos da medula óssea migram para o timo (agora são denominados de timócitos) e na medula desse órgão, passam pela seleção negativa mediada pelas mTECs. As células sobreviventes evoluem para células T maduras e funcionais que migram para a periferia com capacidade de reconhecimento das moléculas de MHC e tolerantes aos PTAs. Além de controlar a transcrição de genes PTAs, Aire também controla a expressão de microRNAs (miRNAs), relacionados com a integridade e funcionalidade do microambiente tímico. A seleção negativa no timo é um processo essencial para a manutenção da autotolerância imunológica e o desbalanço desse processo está associado com o desenvolvimento de doenças autoimunes como, por exemplo, o diabetes mellitus do tipo 1 (DM1).Tendo em vista essas premissas, nosso trabalho se fundamentou em duas hipóteses: 1) Variações na expressão do gene Aire podem perturbar a expressão de genes PTAs e miRNAs no timo, causando alterações na PGE, 2) A expressão balanceada de genes como Aire e/ou PTAs nas mTECs, é fundamental para a integridade da tolerância central. O desbalanço na expressão desses genes, está associado com a emergência do diabetes mellitus tipo 1 no camundongo. Para testar nossa primeira hipótese efetuamos o silenciamento de Aire (Aire knockdown) por meio de eletrotransfeção de RNA interferente (siRNA) anti-Aire in vivo no timo de camundongos BALB/c. Análises do transcriptoma (mRNAs) e miRNoma (miRNAs) das mTECs, revelaram que silenciamento parcial e transitório de Aire foi suficiente para afetar a expressão de PTAs Aire dependentes bem como a de miRNAs. Redes de interação miRNA-mRNA, revelaram que o controle pós-transcricional da PGE também é afetado pelo silenciamento de Aire. Os resultados encontrados revelam que Aire e miRNAs podem formar uma via essencial durante a indução da tolerância central. Para testar nossa segunda hipótese comparamos o transcriptoma de mTECs de camundongos BALB/c (linhagem não-autoimune) com mTECs de camundongos non-obese diabetic NOD (modelo animal utilizado nos estudos de DM1 autoimune). Nossos resultados revelaram que a expressão transcricional de autoantígenos relacionados ao DM1 está desbalanceada em camundongos NOD já numa fase precoce, quando esses animais ainda não apresentavam a doença clínica (fase pré-diabética). Inesperadamente, os níveis transcrionais de Aire apresentaram-se equivalentes no timo dessas duas linhagens, porém os níveis da proteína AIRE estavam reduzidos no timo da linhagem NOD. Esses resultados sugerem a participação de algum mecanismo de atenuação póstrascricional de Aire nessa linhagem provavelmente envolvendo atuação de miRNAs. Isso poderia explicar o desbalanço de PTAs Aire-dependentes e a repressão autoantígenos relacionados ao DM1. Concluímos que nossos resultados, além de abrir novas perspectivas para pesquisas nesta área, contribuem com melhor compreensão dos mecanismos moleculares desencadeados por Aire e por miRNAs no controle da expressão de autoantígenos no timo o que é importante para a tolerância imunológica central. / The thymus is a primary lymphoid organ, in which occurs in the induction of central immune tolerance to self peripheral tissue antigens (PTAs). The thymic medulla is formed by medullary thymic epithelial cells (mTECs) expressing hundreds of such PTAs representing virtually all organs and tissues of the body. This phenomenon has been termed promiscuous gene expression (PGE), which is partially regulated by the Autoimmune regulator (Aire) gene. The T cell precursors derived from the bone marrow migrate to the thymus (now termed thymocytes). A part of these thymocytes are eliminated by negative selection mediated mTEC cells. The surviving cells to evolve and functional mature T cells that migrate to the periphery and are capable of recognizing MHC molecules and are tolerant to PTAs. In addition to controlling the transcription of PTA genes, Aire also controls the expression of microRNAs (miRNAs). The negative selection in the thymus is a process essential to the maintenance of immunologic self-tolerance and imbalance of this process is associated with the development of autoimmune diseases such as type 1 diabetes mellitus (DM1) . Given these assumptions, our work was based on two hypothesis: 1) Changes in the expression of the Aire gene can disrupt the expression of PTA genes and miRNAs in the thymus, causing changes in PGE, 2) The balanced expression of Aire / or PTA genes in mTECs is fundamental for central tolerance. The imbalance in the expression of these genes is associated with the emergence of type 1 diabetes in mice. To test our first hypothesis we made Aire silencing (Aire knockdown) through electrotransfection of anti - Aire interfering RNA (siRNA) in vivo in the thymus of BALB/c mice. Analysis of the transcriptome (mRNAs) and miRNome (miRNAs) of mTECs revealed that partial and transient silencing of Aire was enough to affect the expression of Aire - dependent PTAs as well as miRNAs. miRNA -mRNA interaction networks revealed that the posttranscriptional control of PGE is also affected by the silencing of Aire. The results show that Aire and can form an miRNA pathway essential for the induction of central tolerance. To test our second hypothesis we compared the transcriptome of mTECs of BALB/c mice (non-autoimmune strain) with mTECs from non - obese diabetic NOD (animal model used in studies of autoimmune DM1) . Our results indicate that the transcriptional expression of DM1-related autoantigens are unbalanced in NOD mice in an very early stage, when these animals have not had clinical disease (pre-diabetic period). Unexpectedly, the transcriptional levels of Aire in the thymus was equivalent in these two strains, but the AIRE protein levels were reduced in thymus of NOD strain. These results suggest that some mechanism of post-transcriptional attenuation of Aire is acting in this lineage probably involving action of miRNAs . This could explain the imbalance of Aire - dependent PTAs and repression autoantigens related to DM1. Our results open perspectives for research in this area, contributing to better understanding the molecular mechanisms triggered by Aire and miRNAs in control of the expression of autoantigens in the thymus, which is important for the central immune tolerance.
429

Ketoacidosis at diagnosis of type 1 diabetes in children under 15 years of age

Hekkala, A. (Anne) 07 June 2016 (has links)
Abstract The aim of this work was to evaluate the frequency of diabetic ketoacidosis (DKA) in children &#60;15 years of age at the time of diagnosis of type 1 diabetes (T1D) at Oulu University Hospital over a period of 33 years (1982−2014) and throughout Finland in 2002−2005. The aim was to assess the effect of certain host characteristics (age at diagnosis, family history of T1D, T1D-associated HLA risk genotypes and participation in T1D prediction and prevention trials) on the frequency on DKA. A further aim was to assess temporal changes in the frequency of DKA. The overall frequency of diabetic ketoacidosis at the diagnosis of T1D in children &#60;15 years was low both at Oulu University Hospital and over the whole country. A decrease in the frequency of DKA was observed at the university hospital during the years 1982−2001, but it then seemed to stabilize at just under 20.0%. The frequency in the whole of Finland during the period 2002−2005 was similar, i.e. 19.4%. The frequency of DKA at diagnosis in very young children (&#60;2 years of age) at Oulu University Hospital decreased markedly during the period in question, being 50.0% in 1982−1991, 39.1% in 1992−2001 and 17.1% in 2002−2014 (p=0.021), and a similar decrease was seen in children &#60;5 years (32.1% in 1982−1991, 17.7% in 1992−2001 and 13.0% in 2002−2014, p=0.007). The children aged 10−14.9 years at diagnosis, however, had an increased risk of DKA over the whole period studied here, and more attention should definitely be paid to this group in the future to reduce its DKA frequency. In the analysis of the data based on all children in Finland diagnosed with T1D in 2002−2005 the risk of DKA at diagnosis was lower in those with a first-degree relative affected by T1D. The children carrying a higher HLA-conferred risk of T1D had DKA less frequently at the manifestation of the disease. Prospective studies based on screening for HLA-DQB1-associated genetic susceptibility to T1D from cord blood and subsequent regular clinical, immunological and metabolic follow-up have been going on in Oulu University Hospital since 1995, and the children taking part have been found to have a reduced frequency of DKA (5%) at diagnosis. Genetic screening without follow-up did not prevent DKA at disease presentation. / Tiivistelmä Väitöstyön tarkoituksena oli tutkia diabeettisen ketoasidoosin (DKA) esiintymistä alle 15–vuotiailla lapsilla tyypin 1 diabeteksen toteamisvaiheessa Oulun yliopistollisessa sairaalassa vuosina 1982–2014 ja koko Suomessa vuosina 2002–2005. Tavoitteena oli selvittää tiettyjen lapsen erityispiirteiden (ikä diagnoosihetkellä, perheen diabeteshistoria, diabetekseen liittyvien HLA riskigenotyyppien esiintyminen ja osallistuminen prospektiivisiin tyypin 1 diabeteksen seurantatutkimuksiin) vaikutusta ketoasidoosin esiintymiseen. Lisäksi tärkeänä tavoitteena oli tutkia mahdollisia ajallisia muutoksia ketoasidoosin esiintymisessä. Kaikkiaan ketoasidoosin esiintyminen oli matala alle 15–vuotiailla lapsilla tyypin 1 diabeteksen diagnoosihetkellä Oulun yliopistollisessa sairaalassa tutkimusjakson aikana. Ketoasidoosin esiintymisessä nähtiin vähenemistä kahden ensimmäisen 10–vuotisjakson aikana (1982–1991 ja 1992–2001), minkä jälkeen sen esiintyminen vakiintui alle 20 %:n tasolle. Koko Suomessa ketoasidoosin kokonaisesiintyvyys vuosina 2002–2005 oli 19,4 % mikä vastasi Oulun yliopistollisessa sairaalassa havaittua esiintyvyyttä. Pienillä, alle 2–vuotiailla lapsilla ketoasidoosin esiintyminen diabeteksen toteamisvaiheessa väheni huomattavasti tutkimusjakson aikana Oulun yliopistollisessa sairaalassa ollen 50,0 % 1982–2001, 39,1 % 1992–2001 ja 17,1 % 2002–2014 (p=0,021). Samanlainen laskeva suunta havaittiin tuona ajanjaksona myös alle 5–vuotiailla lapsilla (32,1 % 1982–1991, 17,7 % 1992–2001 ja 13,0 % 2002–2014, p=0,007). Sen sijaan ketoasidoosiriski pysyi huomattavan korkeana yli 10–vuotiailla lapsilla koko tutkimusjakson ajan. Tulevaisuudessa on tärkeä kiinnittää erityishuomio tähän ikäluokkaan ketoasidoosin vähentämiseksi. Analysoitaessa kaikkia Suomessa 2002–2005 tyypin 1 diabetekseen sairastuneita lapsia, havaittiin lapsilla, joilla oli ensimmäisen asteen tyypin 1 diabetesta sairastava sukulainen (vanhemmat, sisarukset), ketoasidoosiriski matalammaksi. Lisäksi niillä lapsilla, joilla oli korkeaan sairastumisriskiin liittyvä HLA–genotyyppi, oli ketoasidoosin esiintyminen vähäisempää tyypin 1 diabeteksen diagnoosihetkellä. Prospektiivinen tyypin 1 diabeteksen kehittymistä selvittävä seurantatutkimus aloitettiin Oulussa 1995. Tutkimuksessa lapsen napaverinäytteestä analysoidaan perinnöllinen diabetesalttius ja riskiryhmiä seurataan säännöllisesti. Seurantatutkimukseen osallistuneiden lasten ketoasidoosiriski diabeteksen diagnoosihetkellä oli vähentynyt taudin toteamishetkellä (5,0 %). Pelkkä geneettiseen seulontatutkimukseen osallistuminen ei kuitenkaan suojannut lasta ketoasidoosilta.
430

The cross-talk between endoplasmatic reticulum stress and cytokines in pancreatic beta cell inflammation and apoptosis

Miani, MICHELA 05 September 2013 (has links)
La prévalence de l’obésité et du diabète de type 1 (DT1) s’accroit dans le monde à une vitesse alarmante. L’augmentation du poids corporel, de la quantité d’acides gras libres (AGL) circulant et de la résistance à l’insuline peut induire un stress du réticulum endoplasmique (RE) dans les cellules beta du pancréas, ce qui pourrait favoriser l’inflammation. Afin de tester cette hypothèse, nous avons exposé des cellules beta à un léger stress chronique du RE induit par de l’acide ciclopiazonique (ACP) ou l’AGL palmitate et les avons ensuite traitées avec une faible dose d’interleukine 1β (IL-1β) ou de facteur de nécrose tumorale (TNF-α). L’addition d’IL- 1β, mais pas de TNF-α, a conduit à l’augmentation de la production de marqueurs pro-inflammatoires et de chimiokines. Cette différence de résultat en fonction de l’exposition à l’IL-1β ou au TNF-α peut-être au moins partiellement expliquée par un usage différentiel du complexe de la kinase IκB (IKK) et de la voie du facteur nucléaire κ-B (NF-κB), menant à terme à une activation plus élevée par l’IL-1β en comparaison à TNF-α. L’analyse des branches de la réponse de la protéine dépliée impliquées a révélé que la voie de l’Inositol-requiring enzyme 1 (IRE1) / X-box binding protein 1 spliced (XBP1s) est le médiateur clé dans le couplage avec la réponse inflammatoire déclenchée par l’IL-1β. En effet, le knockdown d’IRE1 ou de XBP1 a permis d’éviter l’exacerbation de l’activité du promoteur NF-κB et l’expression des gènes cibles de NF-κB. Les mécanismes impliqués dans la régulation XBP1-dépendante de la réponse pro-inflammatoire sont partiellement dépendant de la modulation de la Forkhead box O1 (FoxO1). Le stress du RE et l’IL-1β participent aussi à un autre évènement crucial dans le développement du DT1, à savoir la mort progressive des cellules beta, qui est également exacerbée par la combinaison ACP + IL-1β. Contrairement à l’inflammation, la voie IRE1/XBP1 n’est pas impliquée dans l’apoptose cellulaire induite par la combinaison d’ACP et d’IL-1β. Dans ce contexte, nous suggérons que le devenir de la cellule est décidé par la balance entre les protéines Bcl-2 anti-apoptotiques et pro-apoptotiques. Ainsi, nous avons montré que le gène A1 associé à Bcl-2 (A1) est négativement régulé par le stress du RE tandis que l’IL-1β active la protéine BH3-only Bim, aboutissant à une apoptose accrue des cellules beta. En conclusion, nos données suggèrent que le stress du RE est un facteur sensibilisation pour l’induction de l’inflammation des ilots pancréatiques et de l’apoptose des cellules beta. Ceci pourrait fournir une explication mécanistique à l’augmentation parallèle observée de l’obésité infantile et de la fréquence du DT1.\ / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished

Page generated in 0.0934 seconds