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Perfis endócrinos peri-ovulatórios influenciam o transporte, metabolismo e disponibilidade de aminoácidos no lúmen uterino de vacas de corte durante o diestro inicial / Pre-ovulatory endocrine profiles influence endometrial amino acids transport, metabolism and availability in the uterine lumen during early diestrus in beef cows

França, Moana Rodrigues 16 December 2016 (has links)
Em vacas de corte, folículos pré-ovulatórios (FPO) maiores, maiores concentrações de estradiol (E2) no proestro/estro e progesterona (P4) no diestro favorecem o crescimento do concepto e a fertilidade. Porém, os mecanismos mediados pelos esteroides femininos que influenciam a receptividade uterina ao embrião precisam ser esclarecidos. Os aminoácidos (AA) são componentes das secreções uterinas que são cruciais para a sobrevivência do embrião antes da implantação. A hipótese deste trabalho é que o tamanho do FPO e as concentrações de E2 e P4 modulam a abundância de transcritos relacionados ao transporte e metabolismo de AA no endométrio e afetam a concentração luminal de AA. Para isso, o crescimento folicular de vacas Nelore foi manipulado com o objetivo de formar dois grupos: FPO grande e CL grande (FG-CLG) e FPO pequeno e CL pequeno (FP-CLP). No Dia 4 (D4; Exp 1) e Dia 7 (D7; Exp 2) após a injeção de GnRH para indução da ovulação, foram coletados tecido endometrial e lavado uterino post-mortem. A abundância de transcritos foi avaliada por qRT-PCR e as concentrações de AA nos lavados foram quantificadas por HPLC. No Exp 1, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D4 foram 15,70mm±0,43 vs. 11,31mm±0,23 (p<0,01), 2,44pg/ml±0,19 vs. 0,65pg/ml (p<0,01) e 1,40ng/ml±0,23 vs. 0,80ng/ml±0,10 (p<0,01) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No Exp 2, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D7 foram 13,18mm±0,44 vs. 10,63mm±0,30 (p<0,01), 2,30pg/ml±0,57 vs. 0,50pg/ml±0,13 (p<0,01) e 3,68ng/ml±0,38 vs. 2,49ng/ml±0,43 (p=0,04) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No D4 a abundância de SLC1A4, SLC38A1, SLC6A6, SLC7A4 e SLCY e no D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A8, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 e DDO foi maior no endométrio dos animais do grupo FG-CLG (p<0,05). No D4, maiores concentrações de taurina, alanina e ácido α-aminobutírico foram observadas no grupo FP-CLP (p<0,05). Em contraste, menores concentrações de valina e cistationina foram encontradas nos lavados uterinos do D7 dos animais do grupo FP-CLP (p<0,05). No D4, os animais do grupo FG-CLG, associado a maior fertilidade, apresentaram menor quantidade de AA nas secreções uterinas, porém, a abundância dos transportadores de AA foi compatível com maior transporte em comparação aos animais do grupo FP-CLP. Esses resultados sugerem que antes do embrião se mover do oviduto ao útero, o transporte e metabolismo dos AA prioriza a preparação das células endometriais para receber o embrião e não o acúmulo nas secreções uterinas. Porém, no D7, quando o embrião está em contato direto com as secreções uterinas, os genes relacionados ao transporte de AA no endométrio e a concentração de AA no histotrofo são estimulados nas vacas do grupo FG-CLG. Portanto o metabolismo e transporte de AA no sentido das células endometriais ou das secreções uterinas pode ser um mecanismo importante para a receptividade materna. / In beef cattle, a large size of the pre-ovulatory follicle (POF) and resulting elevated proestrus/estrus estradiol (E2) and diestrus progesterone (P4) concentrations positively affect conceptus growth and fertility. However, sex-steroid-mediated mechanisms that influence uterine receptivity to the embryo need to be elucidated. Amino acids are important components of maternally-derived secretions that are crucial for embryo survival before implantation. The hypothesis is that the size of the POF, E2 and P4 concentrations modulate endometrial abundance of solute carrier proteins (SLC) transcripts related to AA transport and metabolism and subsequently affect lumenal amino acids concentrations. Therefore, follicle growth of Nelore cows was manipulated to produce two experimental groups: large POF and CL (LF-LCL group) and small POF and CL (SF-SCL group). On Day 4 (D4; Experiment 1) and Day 7 (D7; Experiment 2) post GnRH injection to induce ovulation, endometrial tissue and uterine washings were collected post-mortem. Transcript abundance was evaluated by qRT-PCR and amino acid concentrations were quantified in washings by HPLC. On Experiment 1, POF size, plasma E2 concentration on D-1, and plasma concentration of P4 on D4 were 15.70mm±0.43 vs. 11.31mm±0.23 (p<0.01), 2.44pg/ml±0.19 vs. 0.65pg/ml (p<0.01) and 1.40ng/ml±0.23 vs. 0.80ng/ml±0.10 (p<0.01) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. For Experiment 2, POF size, plasma E2 concentration on D-1 and plasma P4 concentration on D7 were 13.18mm±0.44 vs. 10.63mm±0.30 (p<0.01), 2.30pg/ml±0.57 vs. 0.50pg/ml±0.13 (p<0.01) and 3.68ng/ml±0.38 vs. 2.49ng/ml±0.43 (p=0.04) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. On D4, abundance of SLC6A6, SLC7A4, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7 and SLCY and on D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A7, SLC7A8, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 and DDO was greater in the endometrium of cows from the LF-LCL group (p<0.05). On D4, higher concentrations of taurine, alanine and α-aminobutiric acid were observed in SF-SCL (p<0.05). In contrast, lower concentrations of valine and cystathionine were quantified in D7 uterine washings from SF-SCL cows (p<0.05). On D4, animals from LF-LCL group, associated with greater fertility, presented less amino acid content in uterine secretion but abundance of transporters was compatible to greater transport in comparison to animals from SF-SCL group. This suggests that before embryo moves from oviduct to uterus, amino acids transport and metabolism pathways prioritizes endometrium cells preparation for receiving the embryo but not accumulation in uterine secretions. However, on D7, when the embryo is in direct contact with uterine secretions, genes related to amino acids transport in endometrium and amino acids concentration in histotroph are up-regulated in LF-LCL cows. The latter insights indicate that amino acids metabolism and transport, towards endometrial cells or uterine secretions, might be mechanisms contributing to maternal receptivity.
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Biosusceptometria de corrente alternada para avaliação da contratilidade uterina em ratas prenhes

Simões, Luís Gustavo de Oliveira. January 2019 (has links)
Orientador: José Ricardo de Arruda MIranda / Resumo: A contração uterina é um processo fisiológico espontâneo com impacto direto no ciclo menstrual/estral e na gestação. Disfunções na atividade uterina estão relacionadas com infertilidade, abortos e partos prematuros, sendo este último a maior causa de mortalidade e morbidade infantil no mundo. Sendo assim, se faz necessário o desenvolvimento de metodologias in vivo para monitorar o processo mecânico uterino. O objetivo deste trabalho foi aplicar a técnica de Biosusceptometria de Corrente Alternada para avaliação in vivo da atividade mecânica uterina em ratas prenhes. Foram utilizadas 40 ratas fêmeas Wistar prenhes com idade entre 10 e 15 semanas e com peso médio de 250 g. Através da Biosusceptometria de Corrente Alternada, 18 animais foram utilizados para avaliação da contratilidade uterina durante a prenhez e 8 foram usadas para avaliação da atividade uterina frente à ação da ocitocina. Na primeira etapa foi realizada uma cirurgia de fixação do marcador magnético em três posições da serosa uterina: próximo ao ovário; na região média entre o ovário e a cérvice; e próximo à cérvice. A atividade uterina foi monitorada nos dias 0, 7, 14, 20 e 21 de prenhez para cada posição do marcador. Na segunda etapa, foi realizado o implante do marcador magnético somente próximo à cérvice, e a atividade foi avaliada antes e depois da administração de ocitocina no dia 20 de prenhez. Os resultados obtidos foram perfis de contração para cada situação proposta, os quais apresentaram contrações ba... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Uterine contraction is a spontaneous physiologic process with direct impact on menstrual/estrous cycle and pregnancy. Uterine activity dysfunction are related with infertility, abortion and premature birth, in which the last is the major cause of childish mortality and morbidity in the world. Therefore, in vivo methods to assess the mechanical process of the uterus under real physiologic condition remains necessary to be developed. The aim of this study was to apply Alternate Current Biosusceptometry to assess in vivo mechanical uterine activity of pregnant rats. Forty Wistar female pregnant rats with 10 to 15 weeks age and weighing 250 g were used. Through Alternate Current Biosusceptometry, 30 animals were used for uterine contraction analysis during pregnancy and 10 were used to evaluate uterine contractility due to oxytocin action. On the first part, an implant surgery was performed to fix the magnetic marker on uterus serous at three different position: near ovary; middle distance between ovary and cervix, and near cervix. Uterine peristalsis were measured at days 0, 7, 14, 20 and 21 of pregnancy. On the second part, magnetic marker was implanted only on near cervix and uterine activity was evaluated before and after the oxytocin administration on day 20 of pregnancy. Contraction profiles were obtained as results to each proposed analysis, in which presented high frequency and low frequency basal contraction and intense contractions. During pregnancy evolution, was obser... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo comparativo entre ressecção e eletrocoagulação endometrial em paciebtes com sangramento uterino anormal /

Elias, Leonardo Vieira. January 2014 (has links)
Orientador: Rogério Dias / Coorientador: Daniel Spadoto Dias / Banca: Nilton José Leite / Banca: Reginaldo Guedes Coelho Lopes / Resumo: Objetivo do estudo. Comparar os resultados entre duas técnicas de ablação endometrial de primeira geração. Tipo de estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico (Canadian Task Force II-2). Local do estudo. Hospital público terciário, centro universitário de ensino. Pacientes e métodos. Durante o período de outubro de 2011 a setembro de 2013, 73 pacientes com história de sangramento uterino anormal (SUA) e resposta insatisfatória ao tratamento clínico por um período mínimo de 12 meses, foram randomizadas e submetidas à ablação endometrial por ressecção com eletrodo monopolar em alça "U" seguida de eletrocoagulação com rollerball no grupo A (36 pacientes) e eletrocoagulação apenas com rollerball no grupo B (37 pacientes). As mulheres foram acompanhadas por período médio de 359 dias (280;751) e 370 dias (305;766), respectivamente. Intervenções. As pacientes foram submetidas à ablação endometrial conforme a técnica de cada grupo. Avaliações nos tempos 30, 90, 180 e 360 dias foram realizadas através de protocolo de pesquisa, que procurou avaliar o padrão de sangramento, sintomas associados, índice de falha e taxa de satisfação. Resultados. Os grupos foram clínico-epidemiologicamente homogêneos (P ≥ 0,05). O tempo cirúrgico e o volume utilizado do meio distensor foram menores nas pacientes do grupo B [média de 48,5 (±12,0) vs. 31,9 (±5,6) minutos; P < 0,001 e 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0,01]. Observou-se uma considerável melhora no quadro clínico após ablação endometrial, em ambos os grupos, com redução do número de dias de sangramento (P < 0,01), assim como do número de absorventes utilizados no dia de maior fluxo (P < 0,01) e durante todo o período menstrual (P < 0,01). Houve também menor incidência de infecção do sítio cirúrgico no grupo B (30,5% vs. 8,1%; P < 0,05). A taxa de histerectomia observada no estudo foi de 9,6%, decorrente de ... / Abstract: Purpose of the study. Compare the results of two techniques of endometrial ablation first generation. Type of study. Prospective, longitudinal and analytical study (Canadian Task Force II-2). The study site. Tertiary public hospital, university teaching center. Patients and methods. During the period October 2011 to September 2013, 73 patients with a history of abnormal uterine bleeding (AUB) and poor response to medical treatment for a minimum period of 12 months, were randomized and underwent endometrial ablation with monopolar resection electrode handle "U" followed by rollerball electrocoagulation with the group a (36 patients) with rollerball electrocoagulation only in group B (37 patients). The women were followed for an average period of 359 days (280;751) and 370 days (305;766), respectively. Interventions. The patients were submitted to endometrial ablation technique according to each group. Ratings at 30, 90, 180 and 360 days were accomplished through research protocol, which sought to assess the pattern of bleeding, associated symptoms, failure rate and satisfaction rate. Results. The groups were homogeneous clinical and epidemiologically (P ≥ 0.05). Surgical time and the volume of distension medium used were lower in group B patients [mean of 48.5 (±12.0) vs. 31.9 (±5.6) minutes; P < 0.001 and 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0.01]. There was a significant improvement in clinical symptoms after endometrial ablation in both groups, reducing the number of bleeding days (P < 0.01), as well as the number of pads used on the day of the flow rate (P < 0.01) and throughout the menstrual cycle (P < 0.01). There was also a lower incidence of surgical site infection in group B (30.5% vs. 8.1%; P < 0.05). The hysterectomy rate observed in the study was 9.6%, due to technical difficulties and intraoperative hemorrhage, persistence of SUA, development of incapacitating dysmenorrhea and / or pelvic pain ... / Mestre
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Perfis endócrinos peri-ovulatórios influenciam o transporte, metabolismo e disponibilidade de aminoácidos no lúmen uterino de vacas de corte durante o diestro inicial / Pre-ovulatory endocrine profiles influence endometrial amino acids transport, metabolism and availability in the uterine lumen during early diestrus in beef cows

Moana Rodrigues França 16 December 2016 (has links)
Em vacas de corte, folículos pré-ovulatórios (FPO) maiores, maiores concentrações de estradiol (E2) no proestro/estro e progesterona (P4) no diestro favorecem o crescimento do concepto e a fertilidade. Porém, os mecanismos mediados pelos esteroides femininos que influenciam a receptividade uterina ao embrião precisam ser esclarecidos. Os aminoácidos (AA) são componentes das secreções uterinas que são cruciais para a sobrevivência do embrião antes da implantação. A hipótese deste trabalho é que o tamanho do FPO e as concentrações de E2 e P4 modulam a abundância de transcritos relacionados ao transporte e metabolismo de AA no endométrio e afetam a concentração luminal de AA. Para isso, o crescimento folicular de vacas Nelore foi manipulado com o objetivo de formar dois grupos: FPO grande e CL grande (FG-CLG) e FPO pequeno e CL pequeno (FP-CLP). No Dia 4 (D4; Exp 1) e Dia 7 (D7; Exp 2) após a injeção de GnRH para indução da ovulação, foram coletados tecido endometrial e lavado uterino post-mortem. A abundância de transcritos foi avaliada por qRT-PCR e as concentrações de AA nos lavados foram quantificadas por HPLC. No Exp 1, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D4 foram 15,70mm&#177;0,43 vs. 11,31mm&#177;0,23 (p&lt;0,01), 2,44pg/ml&#177;0,19 vs. 0,65pg/ml (p&lt;0,01) e 1,40ng/ml&#177;0,23 vs. 0,80ng/ml&#177;0,10 (p&lt;0,01) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No Exp 2, o tamanho do FPO, concentrações plasmáticas de E2 no D-1 e de P4 no D7 foram 13,18mm&#177;0,44 vs. 10,63mm&#177;0,30 (p&lt;0,01), 2,30pg/ml&#177;0,57 vs. 0,50pg/ml&#177;0,13 (p&lt;0,01) e 3,68ng/ml&#177;0,38 vs. 2,49ng/ml&#177;0,43 (p=0,04) para os grupos FG-CLG vs. FP-CLP, respectivamente. No D4 a abundância de SLC1A4, SLC38A1, SLC6A6, SLC7A4 e SLCY e no D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A8, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 e DDO foi maior no endométrio dos animais do grupo FG-CLG (p&lt;0,05). No D4, maiores concentrações de taurina, alanina e ácido &#945;-aminobutírico foram observadas no grupo FP-CLP (p&lt;0,05). Em contraste, menores concentrações de valina e cistationina foram encontradas nos lavados uterinos do D7 dos animais do grupo FP-CLP (p&lt;0,05). No D4, os animais do grupo FG-CLG, associado a maior fertilidade, apresentaram menor quantidade de AA nas secreções uterinas, porém, a abundância dos transportadores de AA foi compatível com maior transporte em comparação aos animais do grupo FP-CLP. Esses resultados sugerem que antes do embrião se mover do oviduto ao útero, o transporte e metabolismo dos AA prioriza a preparação das células endometriais para receber o embrião e não o acúmulo nas secreções uterinas. Porém, no D7, quando o embrião está em contato direto com as secreções uterinas, os genes relacionados ao transporte de AA no endométrio e a concentração de AA no histotrofo são estimulados nas vacas do grupo FG-CLG. Portanto o metabolismo e transporte de AA no sentido das células endometriais ou das secreções uterinas pode ser um mecanismo importante para a receptividade materna. / In beef cattle, a large size of the pre-ovulatory follicle (POF) and resulting elevated proestrus/estrus estradiol (E2) and diestrus progesterone (P4) concentrations positively affect conceptus growth and fertility. However, sex-steroid-mediated mechanisms that influence uterine receptivity to the embryo need to be elucidated. Amino acids are important components of maternally-derived secretions that are crucial for embryo survival before implantation. The hypothesis is that the size of the POF, E2 and P4 concentrations modulate endometrial abundance of solute carrier proteins (SLC) transcripts related to AA transport and metabolism and subsequently affect lumenal amino acids concentrations. Therefore, follicle growth of Nelore cows was manipulated to produce two experimental groups: large POF and CL (LF-LCL group) and small POF and CL (SF-SCL group). On Day 4 (D4; Experiment 1) and Day 7 (D7; Experiment 2) post GnRH injection to induce ovulation, endometrial tissue and uterine washings were collected post-mortem. Transcript abundance was evaluated by qRT-PCR and amino acid concentrations were quantified in washings by HPLC. On Experiment 1, POF size, plasma E2 concentration on D-1, and plasma concentration of P4 on D4 were 15.70mm&#177;0.43 vs. 11.31mm&#177;0.23 (p&lt;0.01), 2.44pg/ml&#177;0.19 vs. 0.65pg/ml (p&lt;0.01) and 1.40ng/ml&#177;0.23 vs. 0.80ng/ml&#177;0.10 (p&lt;0.01) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. For Experiment 2, POF size, plasma E2 concentration on D-1 and plasma P4 concentration on D7 were 13.18mm&#177;0.44 vs. 10.63mm&#177;0.30 (p&lt;0.01), 2.30pg/ml&#177;0.57 vs. 0.50pg/ml&#177;0.13 (p&lt;0.01) and 3.68ng/ml&#177;0.38 vs. 2.49ng/ml&#177;0.43 (p=0.04) for the LF-LCL vs. SF-SCL groups, respectively. On D4, abundance of SLC6A6, SLC7A4, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7 and SLCY and on D7, SLC1A4, SLC6A1, SLC6A14, SLC7A4, SLC7A7, SLC7A8, SLC17A5, SLC38A1, SLC38A7, SLC43A2 and DDO was greater in the endometrium of cows from the LF-LCL group (p&lt;0.05). On D4, higher concentrations of taurine, alanine and &#945;-aminobutiric acid were observed in SF-SCL (p&lt;0.05). In contrast, lower concentrations of valine and cystathionine were quantified in D7 uterine washings from SF-SCL cows (p&lt;0.05). On D4, animals from LF-LCL group, associated with greater fertility, presented less amino acid content in uterine secretion but abundance of transporters was compatible to greater transport in comparison to animals from SF-SCL group. This suggests that before embryo moves from oviduct to uterus, amino acids transport and metabolism pathways prioritizes endometrium cells preparation for receiving the embryo but not accumulation in uterine secretions. However, on D7, when the embryo is in direct contact with uterine secretions, genes related to amino acids transport in endometrium and amino acids concentration in histotroph are up-regulated in LF-LCL cows. The latter insights indicate that amino acids metabolism and transport, towards endometrial cells or uterine secretions, might be mechanisms contributing to maternal receptivity.
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Estudo comparativo entre ressecção e eletrocoagulação endometrial em paciebtes com sangramento uterino anormal / Comparative study of endometrial resection and eletrocoagulation in patients with abnormal uterine bleeding

Elias, Leonardo Vieira [UNESP] 10 October 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-10-10Bitstream added on 2015-05-14T16:59:16Z : No. of bitstreams: 1 000825160.pdf: 709651 bytes, checksum: 51e908d6fe4712ab7da7bea551017d14 (MD5) / Objetivo do estudo. Comparar os resultados entre duas técnicas de ablação endometrial de primeira geração. Tipo de estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico (Canadian Task Force II-2). Local do estudo. Hospital público terciário, centro universitário de ensino. Pacientes e métodos. Durante o período de outubro de 2011 a setembro de 2013, 73 pacientes com história de sangramento uterino anormal (SUA) e resposta insatisfatória ao tratamento clínico por um período mínimo de 12 meses, foram randomizadas e submetidas à ablação endometrial por ressecção com eletrodo monopolar em alça U seguida de eletrocoagulação com rollerball no grupo A (36 pacientes) e eletrocoagulação apenas com rollerball no grupo B (37 pacientes). As mulheres foram acompanhadas por período médio de 359 dias (280;751) e 370 dias (305;766), respectivamente. Intervenções. As pacientes foram submetidas à ablação endometrial conforme a técnica de cada grupo. Avaliações nos tempos 30, 90, 180 e 360 dias foram realizadas através de protocolo de pesquisa, que procurou avaliar o padrão de sangramento, sintomas associados, índice de falha e taxa de satisfação. Resultados. Os grupos foram clínico-epidemiologicamente homogêneos (P ≥ 0,05). O tempo cirúrgico e o volume utilizado do meio distensor foram menores nas pacientes do grupo B [média de 48,5 (±12,0) vs. 31,9 (±5,6) minutos; P < 0,001 e 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0,01]. Observou-se uma considerável melhora no quadro clínico após ablação endometrial, em ambos os grupos, com redução do número de dias de sangramento (P < 0,01), assim como do número de absorventes utilizados no dia de maior fluxo (P < 0,01) e durante todo o período menstrual (P < 0,01). Houve também menor incidência de infecção do sítio cirúrgico no grupo B (30,5% vs. 8,1%; P < 0,05). A taxa de histerectomia observada no estudo foi de 9,6%, decorrente de ... / Purpose of the study. Compare the results of two techniques of endometrial ablation first generation. Type of study. Prospective, longitudinal and analytical study (Canadian Task Force II-2). The study site. Tertiary public hospital, university teaching center. Patients and methods. During the period October 2011 to September 2013, 73 patients with a history of abnormal uterine bleeding (AUB) and poor response to medical treatment for a minimum period of 12 months, were randomized and underwent endometrial ablation with monopolar resection electrode handle U followed by rollerball electrocoagulation with the group a (36 patients) with rollerball electrocoagulation only in group B (37 patients). The women were followed for an average period of 359 days (280;751) and 370 days (305;766), respectively. Interventions. The patients were submitted to endometrial ablation technique according to each group. Ratings at 30, 90, 180 and 360 days were accomplished through research protocol, which sought to assess the pattern of bleeding, associated symptoms, failure rate and satisfaction rate. Results. The groups were homogeneous clinical and epidemiologically (P ≥ 0.05). Surgical time and the volume of distension medium used were lower in group B patients [mean of 48.5 (±12.0) vs. 31.9 (±5.6) minutes; P < 0.001 and 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0.01]. There was a significant improvement in clinical symptoms after endometrial ablation in both groups, reducing the number of bleeding days (P < 0.01), as well as the number of pads used on the day of the flow rate (P < 0.01) and throughout the menstrual cycle (P < 0.01). There was also a lower incidence of surgical site infection in group B (30.5% vs. 8.1%; P < 0.05). The hysterectomy rate observed in the study was 9.6%, due to technical difficulties and intraoperative hemorrhage, persistence of SUA, development of incapacitating dysmenorrhea and / or pelvic pain ...
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Técnica ultra-sonográfica de injeção intra-uterina para transferência de embriões em eqüinos / Ultrasound-guided intra-uterine injection technique for embryo transfer in mares

Silva, Luciano Andrade 20 August 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 758192 bytes, checksum: 7d08ae26d20f3239be31bb31bc6ab288 (MD5) Previous issue date: 2003-08-20 / Embryo transfer (ET) in mares has been performed by transcervical or surgical methods. Pregnancy rates resulting from the transcervical method are more variable; however this is the more routine ET technique used nowadays. The surgical method has resulted in higher and less variable pregnancy rates. Although, this technique is much more invasive than the transcervical method and it demands a surgical environment and specialized personnel. In 1998, GASTAL et al. developed a transvaginal ultrasound-guided intra-uterine injection (IUI) technique and suggested it as a possible method for ET in mares. This technique would likely avoid cervical manipulation, one of the disadvantages of the transcervical ET technique. The objective of this study was to evaluate the efficiency of the IUI technique as an alternative method to the transcervical technique for ET in mares. In addition, dynamics of the uterus, corpus luteum, and embryonic vesicle were also studied. A real-time ultrasound scanner, equipped with a 5.0 MHz sector-array convex transducer, placed in a plastic extension for transvaginal procedures, a plastic epidural catheter (1.05 x 0.6 x 1000 mm), and a 16-ga needle (56 cm) were used. Immediately prior to ET, mares were sedated using detomidine (1 mg, i.v.). The right uterine horn was positioned transrectally against the vaginal wall over the transducer face. The needle with the catheter was introduced through the needle-guide of the transducer extension and inserted into the uterine lumen. The position of the catheter was verified by ultrasound and the embryo was placed into the uterus. Pregnancy diagnosis was done by ultrasound on Day 15. In Experiment 1, 33 IUI of 0.9% sterile saline (20 mL) were performed in 15 cyclic mares. The success of injection, indicated by the presence of fluid within the uterine lumen, was confirmed by transrectal ultrasonography. In Experiment 2, 77 embryos were transferred on Day 7 (Day 0 = ovulation) by IUI (n=39) or transcervical method (n=38). In Experiment 3, 31 embryos were transferred on Day 7 by IUI (n=16) or transcervical method (n=15). The control group consisted of inseminated mares (n=16) which were subjected to the same protocol of data collection as the ET groups. In Experiment 1, the operator successfully deposited saline into the uterus in 97% (32/33) of the IUI procedures. The overall embryo recovery rate in Experiments 2 and 3 was 71.8% (122/170). In Experiment 2, the pregnancy rates resulting from IUI (76.9%) and transcervical (78.9%) ET techniques were not different (P>0.05). In Experiment 3, the pregnancy rates obtained from IUI (75.0%, 12/16), transcervical (73.3%, 11/15), and control (68.7%, 11/16) groups were similar. On Day 7, mares treated by transcervical ET displayed increased (P<0.0001) uterine contractility from 5 to 60 min following the procedure compared to the other groups. No changes in uterine contractility were observed between control and IUI treated mares. No differences in uterine tone or echotexture were detected among groups. From Days 6 to 16 there were no differences in daily uterine contractility, tone, and echotexture between ET treated and control mares. In addition, similar luteal lifespan was observed among treatments. Patterns of transuterine embryonic vesicle mobility and the day of embryo fixation were not different among groups. Results of the present study suggest that the ultrasound-guided IUI ET technique may be a suitable alternative to the traditional transcervical method of ET in mares. In addition, the IUI ET technique may be a valuable tool for future studies involving ET in other species. / Embriões eqüinos têm sido comumente transferidos por dois métodos: transcervical ou cirúrgico. As taxas de prenhez originadas pelo primeiro oscilam bastante, embora seja de mais fácil aplicação. O método cirúrgico tem originado taxas de prenhez mais elevadas e mais homogêneas. No entanto, é mais oneroso por demandar condições e pessoal especializados. Em 1998, GASTAL et al. desenvolveram uma técnica ultra-sonográfica de injeção intra-uterina (IIU) em eqüinos e a sugeriram como método alternativo para transferência de embriões (TE), pois evitaria algumas desvantagens da técnica transcervical advindas da manipulação cervical. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da técnica ultra-sonográfica de IIU como método alternativo de TE em eqüinos, comparando-a com a técnica transcervical (TC), assim como estudar a dinâmica uterina, do corpo lúteo e da vesícula embrionária. Para as injeções intra-uterinas foram utilizados transdutor setorial de 5 MHz, agulha de 16-ga e cateter colocados em uma extensão plástica para procedimentos transvaginais. A extensão foi introduzida na vagina e o operador tracionou o corno uterino contra a parede vaginal via transretal, posicionando-o frente à face do transdutor transvaginal. A IIU foi realizada quando o operador visualizou a ponta da agulha, do cateter e movimentos de vai-e-vem do cateter no lúmen uterino, por ultrasonografia. As TE foram realizadas no Dia 7 (Dia 0 = ovulação). Diagnósticos de gestação foram realizados no Dia 15, por ultrasonografia transretal. No Experimento 1, 33 IIU foram realizadas com 20 mL de solução estéril de NaCL a 0,9%. A eficiência da técnica foi verificada por pesquisa de fluido uterino imediatamente após as injeções, por meio de exame ultra-sonográfico transretal. No Experimento 2, 77 embriões foram transferidos por IIU (n=39) ou via TC (n=38), em duas estações reprodutivas. No Experimento 3, três grupos foram estudados: TE por IIU, TE via TC e Controle. O grupo Controle foi formado com éguas previamente inseminadas e submetidas ao mesmo protocolo de coleta de dados dos grupos de TE. No Experimento 1, obteve-se taxa de sucesso de 97% (32/33) na deposição de solução salina no lúmen uterino por IIU. Adicionalmente, verificou-se que os parâmetros ultrasonográficos de visualização da ponta da agulha, da ponta do cateter, dos movimentos de vai-e-vem e da ejeção de fluido, foram fundamentais na avaliação da eficiência da técnica de IIU. A taxa de recuperação embrionária total nas duas estações foi de 71,8% (122/170). No Experimento 2, as taxas de prenhez obtidas pelas técnicas de TE por IIU (76,9%; 30/39) e TE via TC (78,9%; 30/38), não diferiram (P>0,05). No Experimento 3, as taxas de prenhez das técnicas de TE por IIU (75,0%; 12/16), TE via TC (73,3%; 11/15) e do grupo Controle (68,7%; 11/16) foram similares (P>0,05). Nas TE por IIU e no grupo Controle não foram detectadas alterações na contratilidade uterina no Dia 7. No entanto, efeito estimulatório na contratilidade uterina foi detectado entre 5 a 60 minutos após TE via TC (P<0,0001). Não foram detectadas diferenças entre tônus e ecotextura uterina no Dia 7 entre as técnicas de TE e o grupo Controle. Entre os Dias 6 e 16 as éguas receptoras de embriões e do grupo Controle apresentaram o mesmo padrão diário de tônus e ecotextura uterina. Não foram detectadas alterações na vida média do corpo lúteo entre os grupos estudados. Os padrões de mobilidade da vesícula embrionária e o dia de fixação da mesma foram similares entre os grupos. Os resultados do presente estudo indicam que a técnica ultra-sonográfica de IIU é um método alternativo de TE, originando taxas de prenhez similares ao método transcervical. Esta pode ser uma opção valiosa para éguas com histórico de dificuldade de transposição cervical durante o procedimento de inovulação. Além disso, esta técnica poderá colaborar para estudos futuros de utilização de TE em outras espécies de animais domésticos e silvestres.
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Efeitos de compostos orgânicos de selênio sobre o desenvolvimento intra-uterino da prole de ratas wistar / Effects of organoselenium compounds on the intrauterine development of wistar rats progeny

Weis, Simone Nardin 03 December 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Selenium (Se) is an essential trace element for man and is known for its role in regulating growth and development of the fetus and newborn. It is well known that Se deficiency is related to miscarriages and pre-term deliveries. However, it is established that Se compounds, depending of dose, can be highly toxic to several species of animals. The organoselenium compounds, diphenyl diselenide [(PhSe)2] and 3 3- ditrifluoromethyldiphenyl diselenide [(F3CPhSe)2] were the target of this study since they present important pharmacological properties. Therefore, it is necessary to dtudy the effects of these compounds on the embryofetal development. The purpose of the present study was to evaluate the effects of (PhSe)2 and (F3CPhSe)2 administration during the organogenesis period of intrauterine development of Wistar rats. Dams were subcutaneously exposed to (PhSe)2 (1.5, 3.0 or 6.0 mg/kg) or only vehicle (canola oil), from days 6 to 15 of gestation (Article). External and internal fetal examination was performed at gestational day 20. No mortality was observed in fetuses or dams at any (PhSe)2 treatment. A decrease in maternal body weight gain (corrected) was found in all (PhSe)2 groups and also an increase in the liver relative weight were observed in these dams, indicating maternal toxicity. Exposure to (PhSe)2 produced significant changes in fetal body weight and biometry. Furthermore, we verify an increase in the incidence of skeletal alterations of fetuses of all (PhSe)2 doses tested, however, these alterations were considered variations that are generally reversible and is unlikely to adversely affect survival or health. (PhSe)2 was capable to cause some morphological modifications on placentas such as vascular congestion, an increase in leucocyte infiltration and phagocytosis. These effects might have contributed with adverse reproductive outcomes observed in the progeny. In the second work presented in this dissertation (Manuscript), pregnant rats were given, via intragastric intubation, 1, 5 or 10 mg/kg of (F3CPhSe)2 or vehicle (canola oil), from days 6 to 15 of gestation. The parameters evaluated were the same of the first study. Administration of 5 and 10 mg/kg of (F3CPhSe)2 decreased maternal weight gain during pregnancy and this was accompanied by a reduced food consumption in the higher dose. Furthermore, there was an increase in liver absolute and relative weight of dams given the higher dose. These data confirm the liver as the primary target organ for Se compounds exposition. Differently from (PhSe)2 exposure, (F3CPhSe)2 administration did not alter fetal body weight and biometry. However, the compound caused embryolethality in the higher dose tested. This effect seems to be all or none since it led to totally resorption of some litters and the others were not affected by the compound. In this dose level, it was also observed a number of skeletal variations that, equally to (PhSe)2 study, seems unlikely represent survival risks. The placentas morphological analysis revealed that exposure to (F3CPhSe)2 was able to alter placental morphology. On the basis of results mentioned above, we conclude that maternal exposure to (PhSe)2 and (F3CPhSe)2 did not cause externally visible malformations but they were able to increase fetuses skeletal alterations incidence, without affecting fetuses survival. Organoselenium compounds also alter placental morphology that could contribute with adverse reproductive outcomes observed on the progeny. / O selênio (Se) é um elemento traço essencial para humanos e desempenha importante função no crescimento e desenvolvimento de fetos e recém-nascidos. Sabese que a deficiência desse elemento pode ocasionar abortos e nascimentos prematuros. Entretanto, os compostos de Se, dependendo da dose, podem ser tóxicos para diversas espécies de animais. Os compostos orgânicos de selênio, disseleneto de difenila [(ØSe)2] e disseleneto de 3'3-ditrifluormetildifenila [(F3CØSe)2], foram os alvos deste estudo, visto que possuem importantes propriedades farmacológicas. Com isso, faz-se necessário o estudo dos efeitos destes compostos sobre o desenvolvimento embriofetal. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de (ØSe)2 e (F3CØSe)2 durante o período da organogênese do desenvolvimento intra-uterino de ratas Wistar. No primeiro trabalho, as ratas prenhas foram expostas ao (ØSe)2 (1,5; 3,0 ou 6,0 mg/kg) ou ao seu veículo (óleo de canola) via injeção subcutânea, do 6º ao 15º dia de gestação (Artigo). No 20° dia de gestação foi realizada uma laparotomia para a retirada dos fetos e a observação do aparecimento de malformações morfológicas externas e esqueléticas. Não foram observadas mortes maternas e fetais nos grupos expostos ao (ØSe)2. A exposição causou uma diminuição do ganho de peso corporal materno (corrigido) nas duas maiores doses testadas, além de um aumento no peso relativo do fígado destas ratas, indicando que o composto causou toxicidade materna. A exposição ao ( Se)2 alterou significativamente os parâmetros de desenvolvimento avaliados (peso e medidas corporais fetais). Além disso, verificou-se um aumentou de incidência de alterações na ossificação do esqueleto desses fetos, em todas as doses avaliadas, porém, estas alterações são consideradas variações que são geralmente reversíveis e parecem não apresentar riscos à vida. Observou-se também que as placentas das ratas que foram expostas ao (ØSe)2 apresentavam alterações na morfologia, tais como, congestão vascular, aumento da infiltração leucocitária e uma intensa atividade fagocítica. Estes efeitos parecem ter contribuído para os efeitos adversos encontrados nas proles analisadas. No segundo trabalho apresentado nesta dissertação, as ratas prenhas foram expostas ao (F3CØSe)2 (1; 5 ou 10 mg/kg) ou ao seu veículo (óleo de canola) através de entubação gástrica, do 6º ao 15º dia de gestação (Manuscrito). Foram avaliados os mesmos parâmetros do primeiro trabalho. A administração das doses de 5 e 10 mg/kg de (F3CØSe)2 causou uma diminuição de ganho de peso corporal materno, acompanhada de uma diminuição de consumo de alimento na maior dose administrada. Além disso, as ratas que receberam a maior dose do composto tiveram um aumento do peso do fígado (absoluto e relativo). Estes dados confirmam que o fígado é o órgão alvo da exposição a compostos de Se. Diferentemente da exposição ao (ØSe)2, a administração de (F3CØSe)2 não alterou o peso e as medidas corporais fetais. Entretanto, o composto causou embrioletalidade na maior dose testada. Este efeito parece ser do tipo tudo-ounada, uma vez que levou à reabsorção total de metade das ninhadas estudadas, sendo que a outra metade não foi afetada pelo composto. Nesta dose também foram observadas variações esqueléticas, que igualmente ao estudo com (ØSe)2 parecem não apresentar riscos à vida. A análise morfológica das placentas também revelou que a exposição ao (F3CØSe)2 foi capaz de alterar de forma significativa a morfologia da placenta. Portanto, com base nos resultados encontrados, concluímos que a exposição materna ao (ØSe)2 e ao (F3CØSe)2 não provocou o aparecimento de malformações externas visíveis, porém, aumentou a incidência de alterações esqueléticas nos fetos, alterações essas que não afetam a sobrevivência dos mesmos. A exposição aos organocalcogênios também modificou a morfologia das placentas o que pode ter contribuído para o atraso no desenvolvimento intra-uterino observado nas proles.
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Avaliação da eletroestimulação nervosa transcutânea para alívio da dor de contração uterina pós-parto durante a amamentação: ensaio clínico randomizado / Assessment of transcutaneous electrical nerve stimulation to relieve the painful postpartum uterine contractions during breastfeeding: a randomized clinical trial

Sousa, Ligia de 20 October 2011 (has links)
Durante a amamentação ocorre a liberação de ocitocina para a ejeção do leite, que desencadeia a contração uterina, associada a processo doloroso. A Eletroestimulação Nervosa Trânscutânea (TENS) é um recurso fisioterapêutico que tem como função o alívio da dor. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade da TENS para alívio de dor de contração uterina durante a amamentação em multíparas após o parto vaginal. Como objetivo específico visou mensurar e caracterizar a dor de contração uterina e identificar queixas álgicas durante a amamentação. Trata-se de um estudo clínico controlado e randomizado, composto por 32 multíparas após o parto vaginal, durante a amamentação. O estudo foi desenvolvido dentro dos padrões éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. O estudo foi realizado em uma maternidade no interior do estado de São Paulo. As participantes foram alocadas de maneira aleatória, no alojamento conjunto. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo experimental (GE) que recebeu a aplicação de TENS convencional e o grupo controle (GC). Para o GE os eletrodos da TENS convencional foram posicionados na região paravertebral (T10-L1 e S2- S4), programado para gerar frequência de 80Hz, duração de pulso de 100?s e amplitude ajustada para produzir sensação forte e tolerável. O aparelho foi aplicado por 40 minutos. As puérperas foram avaliadas pela Escala de Categoria Numérica (NRS) e pela Intensidade de Dor Presente (PPI), em duas mamadas, correspondentes a primeira e segunda avaliação. Durante a primeira avaliação as puérperas foram questionadas quanto as características da dor e a presença de outras queixas dolorosas. Na segunda avaliação, o GE recebeu a TENS convencional durante a amamentação e o GC foi apenas acompanhado pelo mesmo período. Após a retirada da TENS do GE e acompanhamento do GC, as mulheres foram questionadas novamente em relação ao nível de dor. Ao final, as puérperas do GE responderam sobre a satisfação do tratamento e desconforto da corrente. Foi realizada análise descritiva para apresentação dos dados e análise comparativa entre os grupos, por meio de teste nãoparamétrico, com nível de significância p<=0,05. A dor de contração uterina apresentou as seguintes características: profunda, localizada em região de baixo ventre e ritmada. O início e diminuição da dor associaram-se com o início e término da sucção, respectivamente. As queixas dolorosas associadas foram dor nas mamas, na região perineal, nos membros superiores e inferiores, na região cervical e na coluna. O PPI indicou que as maiorias das participantes tiveram dor avaliada como moderada e o nível de dor pela NRS foi de 5,53. Na análise intragrupo o GE apresentou redução significativa da dor pela NRS (p<0,0001) após o uso da TENS. O GC também mostrou redução significativa da dor entre a primeira e segunda avaliação (p=0,04). Na análise intergrupo, o GE teve redução significativa da dor pelo PPI (p<0,001) e pela NRS (p<0,01) quando comparado ao GC. As puérperas que utilizaram a TENS relataram estar muito satisfeitas ou satisfeitas com o recurso, utilizariam a técnica em puerpério futuro e não sentiram desconforto causado pela corrente da TENS convencional. A intervenção não causou nenhum tipo de efeitos adversos e colaterais no GE. A TENS convencional foi eficaz no alívio de dor de contração uterina após o parto e durante a amamentação, podendo ser método de escolha para alívio deste tipo de dor. / During breastfeeding occurs the release of oxytocin for milk ejection, that cause uterine contractions associated with painful process. The transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a physical therapy resource, which aims to pain relief. The main objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS to relief of painful uterine contraction during lactation in multiparous after vaginal delivery. The specific objectives were to measure and characterize the uterine contraction pain and identify pain complaints during breastfeeding. This is a randomized, controlled clinical study, formed by 32 multiparous after vaginal delivery, during breastfeeding. The study was conducted with ethical standards and was approved by the Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto - USP. The study was accomplished in a maternity hospital in the state of São Paulo. The participants were placed randomly. The participants were divided in two groups, the experimental group (EG) received the application of conventional TENS and the control group (CG). For EG, the electrodes were placed in the paravertebral region (T10-L1 and S2-S4), programmed to generate frequency of 80Hz, pulse duration of 100?s and intensity adjusted to cause strong feeling and tolerable. The device was applied for 40 minutes. The women were evaluated by Category Numeric Scale (NRS) and Present Pain Intensity (PPI), in two feedings, corresponding to the first and second evaluation. During the first assessment women were asked about pain characteristics and the presence of other pain complaints. In the second evaluation, EG received conventional TENS during breastfeeding and the CG were only accompanied by the same period. After remove the conventional TENS of the EG and monitoring the CG, the women were asked again in relation to the level of pain. In the end, the participants of the EG responded about treatment satisfaction and discomfort of the current. Descriptive analysis was performed for the presentation of data and comparative analysis between the groups, using non-parametric test, with significance level p <= 0.05. The painful uterine contraction had the following characteristics: deep, located in a lower abdomen and rhythmic. The onset and decreased pain associated with the start and end suction, respectively. The pain complaints were breast pain, perineal, in upper extremity, lower extremity, neck and spine. The PPI indicated that the most participants were assessed as moderate pain and pain level was 5.53 for the NRS. In the EG intragroup analysis showed a significant reduction of pain by the NRS (p <0.0001) after use of TENS. The GC also showed significant reduction in pain between the first and second evaluation (p = 0.04). In the intergroup analysis, the EG had significant reduction in pain by the PPI (p <0.001) and the NRS (p <0.01) when compared to CG. The women who used TENS reported being very satisfied or satisfied with the resource, using the technique in future puerperium and felt no discomfort caused by the current of conventional TENS. The intervention did not cause any adverse effects and side effects in EG. The conventional TENS was effective in relieving of uterine contraction pain after delivery and during breastfeeding, may be the method of choice for this type of pain relief.
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Caracterização morfológica de células-tronco mesenquimais de sangue umbilical e de tecido adiposo coletado por via intraabdominal e uterina em ovinos / Morphologic characterization of mesenchymal stem cells from umbilical cord blood and adipose tissue collected trough intraabdominal and uterine in sheep

Fadel, Leandro 29 June 2009 (has links)
As células-tronco mesenquimais (MSCs) são células estromais não-hematopoiéticas que possuem capacidade de diferenciação, sendo capazes, de diferenciar em diversos tecidos. As MSCs residem em vários tecidos vêm sido isoladas de diferentes tecidos, tais como cartilagem, tendão, tecido adiposo, do vaso e sangue umbilical, além de tecidos fetais . O isolamento e caracterização das populações mesenquimais no modelo ovino se faz importante, visto que ele é usado em ensaios pré-clínicos ortopédicos . Nesse estudo foram utilizados 5 amostras de sangue de cordão umbilical e 5 amostras de tecido adiposo peri-renal, provenientes de 10 ovinos fêmeas adultas. As coletas foram realizadas através de cirurgia para que o material coletado fosse o mais asséptico possível. Essas amostras foram submetidas a diferentes protocolos de isolamento, com a finalidade de se testar o mais eficiente. Somente um protocolo de cada tecido mostrou-se eficiente no isolamento da MSCs, porém nenhuma dessas amostras manteve-se viável após a primeira passagem. / Mesenchymal stem cells (MSCs) are non hematopoietic stromal cells that are able to differentiate through several tissues . MCSs home in several tissues and are being isolated from different tissues, such cartilage, tendon, adipose tissue, vessels and umbilical blood, and also from fetal tissues . The isolation and characterization of mesenchymal cells in sheep are important, because it is used in orthopedic pre-clinical trials . In this study were used 5 samples of umbilical blood and 5 samples of perirenal adipose tissue from 10 female sheep. All the samples were obtained through surgery, to harvest aseptic samples. These samples were tested in different protocols to evaluate the more efficient. Just one protocol from each source showed significant results in isolation, although none of the samples survived trough the first passage.
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Ablação endometrial com ácido tricloroacético em ratas: estudo histomorfométrico e histológico / Endometrial ablation using trichloroacetic acid in rat model: histomorphometric and histologic evaluation

Cocuzza, Mariana Amora 15 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O Sangramento Uterino Disfuncional (SUD) é uma das causas mais prevalentes de sangramento uterino, estando relacionado a variações hormonais, independente de causas orgânicas. A ablação endometrial é uma das opções terapêuticas, porém está associada à necessidade de treinamento específico e apresenta alto custo. Este estudo tem como objetivo desenvolver modelo de ablação endometrial em ratas adultas. Além disso, avaliar os efeitos histológicos e histomorfométricos causados pelo ácido tricloroacético no útero desses animais, bem como a regeneração endometrial e o retorno do ciclo estral. MÉTODOS: 30 ratas fêmeas adultas foram divididas em dois grupos. Todos os animais foram submetidos à injeção intra-uterina de SF 0,9% em um corno uterino e de ácido tricloroacético (ATA) no corno contralateral. O primeiro grupo, constituído de 15 ratas, foi sacrificado após 1 dia da injeção e tiveram os úteros removidos (Grupo 1). O segundo grupo, constituído de 15 ratas, foi sacrificado após voltar a apresentar um ciclo estral normal, quando foram submetidos à coleta de esfregaços vaginais e eutanasiados em fase de diestro, o que ocorreu cerca de 20 a 30 dias após o procedimento (Grupo 2). As espessuras do epitélio superficial e do estroma endometrial, o número de glândulas endometriais por campo e a espessura miometrial foram comparadas entre os cornos uterinos de cada animal do Grupo 1. As mesmas comparações foram realizadas entre os cornos dos animais do Grupo 2. Por fim, foi avaliada a regeneração endometrial nos Grupos 1 e 2. RESULTADOS: Todos os animais apresentaram recuperação satisfatória do procedimento, não havendo sinais de toxicidade aguda associada ao uso de ATA. No grupo 1, as medianas da espessura do epitélio superficial do endométrio (ATA 0mm vs. Controle 0,05mm,p=0,0001), da espessura do estroma endometrial (ATA 0,325mm vs. Controle 0,525mm, p=0,0006), do número de glândulas (ATA 4,5 vs. Controle 6,5, p=0,0012) e da espessura miometrial (ATA 0,25mm vs. Controle 0,35mm, p=0,009) foram significativamente inferior no corno que recebeu a injeção de ATA. No Grupo 2, quatro animais (27%) morreram na segunda semana após o procedimento e, em seis animais (40%), o material obtido não pode ser avaliado devido à intensa destruição tecidual. Nos cinco animais restantes (33%) a mediana da espessura do epitélio superficial do endométrio (ATA 0,0mm vs. Controle 0,05mm, p<0,004), da espessura do estroma endometrial (ATA 0,325mm vs. Controle 0,725mm, p=0,011), do número de glândulas (ATA 3 vs. Controle 6,5, p=0,011) e da espessura miometrial (ATA 0,35mm vs. Controle 0,5mm, p=0,024), foram significativamente inferior no corno submetido à injeção de ATA. Quanto à mediana da espessura do epitélio superficial do endométrio (Grupo 1 0mm vs. Grupo 2 0mm, p=1) e à mediana da espessura do estroma endometrial (Grupo 1 0,325mm vs. Grupo 2 0,325mm, p=0,857), não houve diferenças significantes entre os cornos uterinos submetidos à injeção de ATA. A mediana do número de glândulas após a injeção de ATA foi superior no Grupo 1 em comparação ao Grupo 2 (p=0,003). CONCLUSÃO: O estudo permitiu o desenvolvimento de um modelo experimental viável de ablação de endométrio em ratas adultas. As alterações histológicas e histomorfométricas encontradas nos cornos uterinos mostraram que o ácido tricloroacético é um potente agente na destruição química endometrial. Não houve regeneração endometrial após retorno ao ciclo estral. / INTRODUCTION: Dysfunctional uterine bleeding is one of the most prevalent causes of uterine bleeding and it is related to hormonal variations without organic causes. Endometrial ablation is a therapeutic option but the methods are frequently expensive and dependent of high cost technologies. The objective of the present study is to develop an animal model of endometrial ablation in adults female rats. In addition, to evaluated the histological and histomorphometric effects after trichloroacetic acid (TCA) exposure into uterine cavity. METHODS: A total of thirty female adult rats were divided in two groups of 15 rats each. All animals were submitted to injection of 0,3 ml of TCA 90% in one uterine horn and the same amount of saline solution 0,9% (control) in the other. Group 1 was sacrificed in the following day of the procedure, whereas group 2 was sacrificed in phase of diestrous after recovery of normal estral cycle identified by vaginal smears, approximately 20 to 30 days after the procedure. Superficial epithelia of the endometrium, estromal thickness, number of endometrial glands as well as of myometrium thickness were assessed and compared between the uterine horns of the same rats of group 1. The same evaluation was performed in group 2. Also, endometrial regeneration was evaluated comparing histological alterations in the uterine horn that was injected with TCA in group 1 and 2. RESULTS: All animals recovered satisfactorily from the procedure. In group 1, superficial epithelia of the endometrium (TCA 0,0mm vs 0,05 mm control, p=0,0001), estromal thickness (TCA 0,325mm vs 0,525 mm Control, p=0,009), number of endometrial glands (TCA 4,5mm vs 6,5 mm control, p=0,001) and mean myometrial thickness (TCA 0,25mm vs 0,35 mm Control, p=0,0006) presented a significant difference between the horns showing endometrial destruction on TCA uterine horn. In group 2, four rats (27%) died in the second week after the initial procedure and six rats (40%) had no viable material to be analyzed due to extent tissue destruction. The rest of the group (33%) showed a mean superficial epithelia of the endometrium (TCA 0,0mm vs 0.05 mm control, p<0,004), mean estromal thickness (TCA 0,325mm vs 0,725 mm Control, p=0,011), mean number of endometrial glands (TCA 3 vs 6,5 control, p=0,011) and mean myometrial thickness (TCA 0,35mm vs 0.5 mm Control, p=0,024) significant different between horns showing endometrial destruction on TCA uterine horn. There was no significant difference in the mean superficial epithelia of the endometrium (group 1 0mm vs. group 2 0mm, p=1) and mean estromal thickness (group 1 0,325mm vs. group 2 0,325mm, p=0,857) between TCA uterine horn from both groups. However, number of endometrial glands (4,5mm in group 1 vs 3 mm in group 2, p=0,003) was higher in group 1. CONCLUSION: The study developed a valid model for endometrial ablation in adult females rats. The histological and histomorphometric effects observed in the uterine horns showed that the trichloroacetic acid is a potent agent for endometrial ablation in rat model. In the current model no endometrial regeneration was observed after recovery of normal estral cycle.

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