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Sentidos fluidos: uma abordagem semiótica dos videoclipes de Chris Cunningham

LIMA, Fábio Ferreira de 18 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:27:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fabio Fereira de Lima.pdf: 3018079 bytes, checksum: ff52e57d6978369654d719b49a88a710 (MD5) Previous issue date: 2006-05-18 / Os vídeos da cultura de massa são importantes meios para a compreensão de um ambiente cultural contemporâneo, capazes de revelarem significados dos costumes e valores sociais. Dentro dos vários gêneros existentes, o videoclipe é um modelo de grande disseminação na sociedade, contendo uma tipologia irregular. A escolha desses formatos prende-se a fatores propriamente relacionados à investigação de fenômenos sígnicos híbridos de grande visibilidade. Encontra-se numa abordagem do objeto inserida no contexto dos processos contemporâneos de produção de imagens visuais e busca-se nesse objeto, a realização de exames, reconhecimentos das suas signagens videográficas. Então, o propósito da presente dissertação é de, através dos discursos sonoro, textual e imagético, procurar identificar traços do fenômeno de natureza sonoro-visual e as suas marcas sígnicas nos segmentos dos videoclipes cuja estruturação semiótica esteja comprometida com o processo de desconstrução videográfica, a partir do contexto de criação do diretor e videasta Chris Cunningham. As análises incluem os seguintes trabalhos: Come to Daddy, para Aphex Twin; Afrika Shox, para Leftfield e All is Full of Love, para Björk. O referencial teórico-metodológico de pesquisa adotado foi o semiótico, estabelecido por pontos de contato entre as categorias sintáticas, semânticas e pragmáticas desenvolvidas por Charles W. Morris, além de conceitos de Charles S. Pierce. Acrescentam-se aí, os métodos analíticos de Siegfried Maser, estudos de Daniel Bougnoux, Rudolf Arnheim, Arlindo Machado, Raymond Bellour, Jacques Aumont e outros, que sustentam a apreciação realizada. Na decomposição analítica foram levantados os elementos constituintes dos videoclipes, descritos em pormenores, operação que remonta as combinações sintáticas das idéias materializadas nesses signos. A partir da sintaxe são alcançados os aspectos semânticos e posteriormente, estende-se o contexto pragmático. Os estudos foram dispostos também em forma de tabela, contendo gráficos e dados mensurativos, servindo para fixar com exatidão referências das algumas discussões teóricas realizadas. É incluído também um exame da metodologia utilizada, a partir desses resultados e elementos identificados, no resgate dos conceitos semióticos de Charles W. Morris. Por fim, são observadas algumas questões da produção de sentidos, dessas associações em vista à obtenção de objetivos específicos, onde essas atividades possam ser recontextualizadas dentro da cultura visual.
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Nomadismo sensÃvel: estÃtica do videoclipe e tensionamentos em Stonemilker e Black lake

Julio Pio Monteiro 00 September 2017 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa investiga como o videoclipe se estabelece como um gÃnero audiovisual hÃbrido que transita nos diversos dispositivos de exibiÃÃo e fruiÃÃo da imagem, sob o espectro das teorias modernas sobre arte e imagem e dos estudos do videoclipe dentro do seu contexto midÃtico - o universo de discursos e imagens que determinam seu posicionamento histÃrico na produÃÃo cultural. Para tal, colocamos em diÃlogo dois videoclipes da cantora BjÃrk â Black Lakeâ e â Stonemilkerâ . A partir disso, mapearemos quais elementos constit uem a imagem midiÃtica de BjÃrk e que implicaÃÃes esta tem na constituiÃÃo estÃtica das obras estudadas e no trÃnsito do gÃnero entre televisÃo, ciberespaÃo e o espaÃo museolÃgico. Tais reflexÃes se articulam com os estudos sobre territÃrios e nomadismo de Gilles Deleuze e Felix Guattari (2002); sobre histÃria da arte, da imagem e da cultura de Aby Warburg (2015) e sobre a sensorialidade dentro da imagem em movimento de Laura U. Marks (2000); alÃm das teorias sobre televisÃo e anÃlise midiÃtica dos videocli pes de Thiago Soares (2009), Andrew Goodwin (1992) e Arlindo Machado (2000). / This research investigates how the music video establishes itself as an hybrid audiovisual genre which moves between in a sort of imageâs exhibition and fruition devices, under the spectrum of modern theories about art and imagens and the videoclipe studies in their mediatic context â the universe of discourses and imagens that determine their historial place in the cultural production. For such proposition, we put in dialogue two music videos from the singer BjÃrk â Black Lakeâ and â Stonemilkerâ. From that, weâll map wich elements constitute the mediatic image of BjÃrk and what sort of implications it has in the aesthetic con stitution of the analised works, and the transit of the genre between television, cyberspace and museum spaces. That reflections articulate with the studies about territories and nomadism from Gilles Deleuze and Felix Guattari (2002); Warburg (2015) art, i magem and culture history studies and the moving image sensory in Laura U. Marks (2000); the television studies and mediatic analysis of the music videos proposed by Thiago Soares (2009), Andrew Goodwin (1992) and Arlindo Machado (2000).
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A era MTV: an?lise da est?tica de videoclipe (1984- 2009)

Trevisan, Michele Kapp 06 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 432693.pdf: 5743036 bytes, checksum: d5250abd04119c4468d5245d3ffcff02 (MD5) Previous issue date: 2011-06-06 / Uma das mais importantes evolu??es registradas no reino da cena musical de massas foi o aparecimento do fen?meno videoclipe. Trata-se de um formato audiovisual que modificou a maneira de ver a musica. Por?m, foi a emissora Music Television, criada na d?cada de 80, que deu a este a devida import?ncia, tornando-se referencia de uma est?tica. Assim, o presente trabalho objetiva analisar a est?tica de videoclipe durante a era MTV, a partir da observa??o dos v?deos premiados nas principais categorias do evento criado pela emissora, o Video Music Awards, desde 1984, sua primeira edi??o. Para tanto, ser? apresentado primeiramente um capitulo introdut?rio englobando defini??es do formato videoclipe e do contexto no qual se insere. Em seguida, ser?o abordadas tr?s das principais obras dentro da literatura especializada (KAPLAN, 1989; GOODWIN, 1992; SOARES, 2004) que demonstram alguns recortes j? indicados nas pesquisas sobre a videom?sica, a fim de orientar as an?lises. Para discutir os videoclipes, Kaplan (1987) se vale de conceitos que circundam o sujeito hist?rico, teorias contempor?neas sobre o cinema, est?tica dos v?deos, ideologias existentes nos clipes, quest?es do endere?amento, do g?nero e dos diferentes olhares existentes nesse formato. J? Goodwin (1992), pr?ximo contribuinte, trata da videom?sica, propondo uma interdisciplinaridade em uma an?lise institucional hist?rico/econ?mica, em uma an?lise textual baseada em estudos sobre filme e televis?o e em uma an?lise do que ele chama de musicologia (no que se refere ?s formas populares musicais contempor?neas). Soares (2004) busca demonstrar variados aspectos sobre a videom?sica, como os constituintes de sua linguagem, primeiras experi?ncias na associa??o entre m?sica e imagem, passa por abordagens mais estruturais, notando que o clipe abarca em sua estrutura no??es de conflito na montagem, e categoriza o videoclipe a partir de tr?s concep??es: o hibridismo, a transtemporalidade e o neobarroco. Apresenta-se tamb?m um levantamento hist?rico onde ser?o apontadas as formas anteriores que deram origem ao formato da videomusica, tal qual se apresenta na era MTV. A partir de uma elei??o de crit?rios de observa??o, tomando como base subs?dios encontrados na literatura especializada, foi proposta uma configura??o de an?lise da amostra. Descobriu-se que existem tr?s tipos dominantes que representam a est?tica de videoclipe, durante a era MTV (1984 a 2009). Por fim, retomando o mote norteador do estudo, suscita-se um questionamento a cerca da rela??o de tal est?tica com o conceito de Kitsch.
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Chris Cunningham: corpo e dejeto no vídeo contemporâneo

Andrade, Sueli Chaves 17 February 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-02-22T11:43:54Z No. of bitstreams: 1 Sueli Chaves Andrade.pdf: 3112531 bytes, checksum: 7f54bec4f70c3790a30a9b1667d7b223 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-22T11:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sueli Chaves Andrade.pdf: 3112531 bytes, checksum: 7f54bec4f70c3790a30a9b1667d7b223 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Chris Cunningham is the main subject in this thesis. Cunningham was one of the most influential and creative music video directors in the 90’s and early 2000’s. Visible throughout his art is the theme of the body and its innards - an important and wide discussion in contemporary culture studies. The hypothesis of this text is that the music video is one of the main audiovisual narratives of postmodern culture from the aspect of new aesthetics and artistic experiments. Cunningham adds original marks to the characteristics that constitute contemporary art, especially the one that has placed the body under interrogation and also the art object as waste. The contemporary art discussion in this thesis is inspired by psychanalysts Jacques-Allan Miller and Gerard Wajcman and the positioning of the object, and a new gaze at it is provided by Didi-Huberman. Concerning the role of the body in this setting, Santaella brings a contribution on it as an art support, besides presenting much of the specific problems of the body in culture. Raymond Bellour, Philippe Dubois and Arlindo Machado with their discussions around film and video allow the insertion of the music video as a language with its own characteristics and history, as the theorists Andrew Goodwin, E. Ann Kaplan and Carol Vernallis point out. The Lacanian theory provides a formal way to analyze and discuss the body from an instinctive perspective that drives the subject in the contemporary world. In order to prove this assertion and the hypothesis of this thesis, three semiotic-psychoanalytic analyses were done on the following works: All is Full of Love (1999), Flex (2000) and Rubber Johnny (2005) / Chris Cunningham é o objeto de investigação desta tese. Trata-se de um autor reconhecido de videoclipes e narrativas audiovisuais contemporâneas das décadas de 1990 e 2000. Seus trabalhos são permeados por uma temática de suma importância e ampla discussão no campo de estudos da cultura contemporânea: o tema do corpo e suas estranhezas. A hipótese que se coloca é a de que o videoclipe é um dos principais formatos narrativos audiovisuais do pós-moderno, sob o aspecto da produção de novas estéticas e experimentações artísticas. Tendo isso em vista, a obra de Cunningham acrescenta marcas originais às características próprias da arte contemporânea, especialmente aquela que vem colocando o corpo sob interrogação e o objeto enquanto dejeto. No que diz respeito aos debates que envolvem a arte contemporânea, há uma escuta daquilo que os psicanalistas Jacques-Allan Miller e Gerard Wajcman têm a dizer sobre o lugar do objeto, bem como sobre uma nova forma de olhá-lo, tal qual propõe Didi-Huberman. A respeito do papel do corpo neste mesmo cenário, Santaella traz uma contribuição sobre o mesmo como suporte da arte, além de apresentar as problemáticas específicas do corpo na cultura. Raymond Bellour, Philippe Dubois e Arlindo Machado aprofundam a discussão sobre cinema e vídeo, o que permite a inserção do videoclipe como uma linguagem com características e história próprias, conforme apontam os teóricos Andrew Goodwin, E. Ann Kaplan e Carol Vernallis. Toma-se, então, a perspectiva psicanalítica de orientação lacaniana para observar o corpo para além de sua função como suporte na arte: o das pulsões que tomam conta do sujeito no universo contemporâneo. De modo a comprovar tal afirmação e a hipótese desta tese, três análises de cunho semiótico-psicanalítico abordam os trabalhos: All is Full of Love (1999), Flex (2000) e Rubber Johnny (2005)
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Videoclipes interativos online: a poética nos trabalhos de Vincent Morisset

Munduruca, Rafael Matrone 13 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-19T12:02:48Z No. of bitstreams: 1 Rafael Matrone Munduruca.pdf: 3257676 bytes, checksum: c29b51867b247271b6158b0bf8443328 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T12:02:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rafael Matrone Munduruca.pdf: 3257676 bytes, checksum: c29b51867b247271b6158b0bf8443328 (MD5) Previous issue date: 2017-03-13 / By questioning the place of online interactive music video in digital culture, this research develops from a narrative about the scenarios that favored the invention of the music video, going through the stories of pre-cinema and cinema. After the emergence of the video, hybrid element that constitutes dialogue with several languages, and the development of the so-called video art, the music video establishes itself as one of the possibilities of music enjoyment. His place in television and on the internet is then presented in relation to the transformations of digital culture. From the convergence of the media, the viewer becomes an increasingly active participant, leading the investigation to questions related to the interaction mediated by technological devices, the performance of the users and the interactive narratives. From this perspective, and from the existing critical fortune, the four online interactive works created by Vincent Morisset for Arcade Fire are analyzed. Which are: Neon Bible, Black Mirror, Sprawl II (mountains beyond mountains) e Just a Reflektor / Ao questionar o lugar dos videoclipes interativos online na cultura digital, esta pesquisa se desenvolve a partir de uma narrativa sobre os cenários que favoreceram a invenção do videoclipe, percorrendo as histórias dos pré-cinemas e do cinema. Após o surgimento do vídeo, elemento híbrido que constitui diálogo com diversas linguagens, e o desenvolvimento da chamada videoarte, o videoclipe se estabelece como uma das possibilidades de fruição da música. Seu lugar na televisão e na internet é, então, apresentado em relação às transformações da cultura digital. A partir da convergência das mídias, o espectador se transforma em um participante cada vez mais ativo, apontando a investigação para questões relativas a interação mediada por dispositivos tecnológicos, a atuação performática dos usuários e as narrativas interativas. Sob essa perspectiva, e a partir da fortuna crítica existente, são analisados os quatro trabalhos interativos online criados por Vincent Morisset para o Arcade Fire. São eles: Neon Bible, Black Mirror, Sprawl II (mountains beyond mountains) e Just a Reflektor
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O efeito de narração no videoclipe

Recioli, Marcel 10 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:11:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcel Recioli.pdf: 4864012 bytes, checksum: 4fe43049a90084dd880171c6512d3549 (MD5) Previous issue date: 2011-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Machado (1988) enuncia que nos últimos vinte e cinco anos o videoclipe tornou-se uma nova forma de expressão dentro do universo do vídeo, sendo considerado o gênero por excelência da terceira fase da televisão. Ele cresceu e continua crescendo em ambições, a ponto de ser considerado um dos raros espaços profícuos à vazão de atitudes experimentais, inauguradas com o cinema de vanguarda dos anos 1920, o cinema experimental dos anos 1950-60 e a videoarte dos anos 1960-70. Entretanto, ainda são poucos os pesquisadores que se dedicam ao estudo deste audiovisual e a pergunta sobre quais são os elementos constitutivos da linguagem específica do videoclipe ainda está sem resposta. Essa linguagem e metodologias próprias de pesquisa ainda estão em nível de formação. Com isso encontramos grande parte das pesquisas arraigadas ao modo de interpretar típicos do vídeo e do cinema. O videoclipe, em sua maioria, foge do modelo narrativo clássico, o que se nota na maioria deles é um efeito de narração , termo apresentado por Zunzunegui (1987) para descrever uma pseudonarrativa . O objetivo central desta pesquisa foi fazer uma análise deste efeito para avançarmos na compreensão da linguagem específica do videoclipe. Para isso, foram analisados três videoclipes, o critério de escolha das obras foi sua importância na historiografia videoclíptica. Foi usado o método de análise semiótica desenvolvida por Santaella (2002; 2008) e com os dados desenvolvemos o raciocínio com o modo de proceder de Machado (1988; 1997; 2001)
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Chris Cunningham: autoria em videoclipe

Andrade, Sueli Chaves 26 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:18:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SUELI CHAVES ANDRADE.pdf: 1899038 bytes, checksum: caec769991464b555c1e9cedd9bc20dc (MD5) Previous issue date: 2009-10-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The work from the video artist Chris Cunningham is the main theme of this research. The several audiovisual productions of this director include video installations, advertising and mainly music videos. There are two reasons for the choice of this object. The first one is related to the contemporary themes of Cunningham´s projects such as cyborg and freak bodies in the context of the post-human issue. The second reason is the possibility of placing the British as author in the audiovisual field. The music videos All Is Full Of Love (1999) and Rubber Johnny (2005) are the selected works for analysis of this research. The theoretical references over which this investigation is supported are related to the issues of authorship, post-cinema images and post-human body. Around the authorship discussion this research can be placed on debates proposed by the traditional French journal Cahiers du Cinéma during 1950s and the machine-artist relationship proposed by Vilém Flusser in Towards a Philosophy of Photography. To discuss the music video the selected authors are Arlindo Machado, E. Ann Kaplan and the pop culture experts Andrew Goodwin and Simon Fritch. Besides there are also the theorists Raymond Bellour (1997) who provides a place to the video and Philippe Dubois (2004) who suggests to think of it as a state and not as a product since it´s intimately tied to the device for which it has been designed. The approach to the body theme is based on works from Lucia Santaella, Paula Sibilia and Ieda Tucherman / O trabalho do videomaker Chris Cunningham é o tema principal dessa dissertação. A variedade de produções audiovisuais desse diretor engloba videoinstalações, publicidade e principalmente videoclipes. A escolha desse objeto dá-se por duas razões. A primeira pela contemporaneidade dos temas abordados nos projetos de Cunningham, como a temática dos corpos ciborgue e freak no contexto de discussão do pós-humano. Já a segunda razão é a possibilidade de situar o britânico como autor no campo audiovisual. Os videoclipes All Is Full Of Love (1999) e Rubber Johnny (2005) são as obras selecionadas para estudo analítico nesta pesquisa. As referências teóricas que embasam este trabalho estão ligadas ao tema da autoria, das imagens pós-cinemas e corpo pós-humano. No campo da discussão acerca de autoria, o trabalho situa-se nos debates propostos pelo tradicional periódico francês Cahiers du Cinema na década de 1950 e relação artista-máquina proposta por Vilém Flusser em Filosofia da Caixa Preta. Para se dissertar sobre o videoclipe, os autores selecionados são Arlindo Machado, E. Ann Kaplan e a dupla especialista em cultura pop Andrew Goodwin e Simon Fritch, além do teórico Raymond Bellour (1997), que dá lugar ao vídeo, e Philippe Dubois (2004) que sugere pensá-lo como estado e não como produto, na medida em que está intimamente atrelado ao dispositivo para o qual foi concebido. A abordagem do tema corpo respalda-se em textos das autoras Lúcia Santaella, Paula Sibilia e Ieda Tucherman
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Videoclipe: a canção para os olhos

Santos, Bianca Rodrigues dos 20 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:46:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bianca Rodrigues dos Santos.pdf: 912851 bytes, checksum: 3a73fc4f8e721621c7704a7a734b8387 (MD5) Previous issue date: 2009-08-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / With the invention and popularization of the television, the radio has partly lost its space. However, the song, defined in this work as the junction of lyrics and music, has continued to be part of people s lives, as it is nowadays. This way, every country has its national anthem and every urban tribe appreciates one different kind of song, which contributes fundamentally for the identity s construction of this specific group. Therefore, there has been the need of a language that joined the song, which is sonorous, with the image, in other words, an audiovisual language. In the 1980 s appears a new language: the video clip. Despite being limited by the length of the song, this new language presents a great creative capacity and its directors have, at hand, the most recent technological resources from the current digital era. The video clip is part of the cultural industry and it can be considered a modern language. Thereby, this essay s objective is to analyze, from a corpus made of three Brazilian video clips from the 1990 s, how the video clip (re)constructs the song. The analyses will be done under different aspects: in Segue o seco , interpreted by Marisa Monte, there is the Brazilian northeastern theme; in Amor I love you , from the same singer, there is the dialogue with the plot of O Primo Basílio; and in Seus Passos , interpreted by the band Skank, the dialogue with the surrealism. / Com o advento e popularização da televisão, o rádio perdeu parte de seu espaço. Entretanto a canção, definida neste trabalho como a soma de letra e música, tem continuado a fazer parte da vida de todas as pessoas. Assim, todo país tem seu hino nacional e toda tribo urbana aprecia um tipo de canção diferente, o que contribui, de maneira fundamental, para a construção da identidade desse determinado grupo. Ao longo o tempo, houve a necessidade de uma linguagem que unisse a canção, que é sonora, com a imagem, ou seja, uma linguagem audiovisual. Surge, então, a partir da década de 80 do século XX, o videoclipe. Apesar de delimitada pelo tempo da canção, essa nova linguagem apresenta uma grande capacidade criativa e seus diretores têm em mãos os mais recentes recursos provenientes da era digital na qual vivemos. O videoclipe faz parte da indústria cultural e pode ser considerado como uma linguagem moderna. Este trabalho tem como objetivo analisar, a partir de um corpus composto por três videoclipes nacionais da década de 90, como o videoclipe (re)constrói a canção. As análises são realizadas sob diferentes aspectos: em Segue o seco , interpretada por Marisa Monte, há a temática da seca nordestina; em Amor I love you , da mesma intérprete, o diálogo com a obra O Primo Basílio; e em Seus Passos , interpretada pela banda Skank, o diálogo com o surrealismo.
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A fabricação do ídolo pop: a análise textual de videoclipes e a construção da imagem de Madonna

Barreto, Rodrigo Ribeiro 20 April 2011 (has links)
Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2011-04-20T13:23:47Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Ribeiro Barreto.pdf: 2107299 bytes, checksum: 3e73fdeda94b4f5c2446eddf572b2e4e (MD5) / Made available in DSpace on 2011-04-20T13:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Ribeiro Barreto.pdf: 2107299 bytes, checksum: 3e73fdeda94b4f5c2446eddf572b2e4e (MD5) / A trajetória videográfica de Madonna, iniciada há mais de 20 anos, confunde-se com o próprio desenvolvimento do videoclipe, cuja consolidação aconteceu também a partir dos anos 1980. Desde então, a contínua popularidade da artista deu a ela e a seus colaboradores respaldo para executar inovações tanto estilísticas quanto temáticas neste formato. A artista adotou os clipes como mais um desdobramento de seu trabalho artístico e como ferramenta para a construção ou a fabricação de sua imagem pública. Esta dissertação foi guiada pelo propósito de analisar videoclipes, considerando-os como obras expressivas passíveis de serem compreendidas tanto em abordagens voltadas para o deslindamento de sua organização interna quanto no seu funcionamento como instrumentos efetivos no processo de construção de imagem de Madonna. O trabalho apresenta o resultado da aplicação de uma metodologia de análise sobre um corpus de 18 (dezoito) clipes representativos do percurso videográfico da artista. Foram incluídas obras correspondentes a canções de todos os álbuns da cantora e, desse modo, de todas as suas fases criativas. Esta abordagem analítica textual foi desenvolvida e aplicada no grupo de pesquisa Laboratório de Análise Fílmica, coordenado pelo Prof. Wilson Gomes, e procurou identificar: a) os elementos primordialmente manipulados em cada obra, b) os modos de organização interna destes elementos e c) os tipos de efeitos programados na obra e por ela suscitados. Com base na familiaridade conquistada no contato com toda a videografia de Madonna e de posse dos resultados da abordagem individualizada dos videoclipes selecionados, foi avaliada a recorrência de certos elementos – temáticos, cênicos, imagéticos, musicais, narrativos e coreográficos – de uma obra para a outra, procurando identificar a relação destes achados com diferentes conceitos ou pressuposições que nortearam e norteiam as impressões a respeito de Madonna. A imagem da artista está associada à versatilidade, ao amplo controle criativo do seu trabalho, à verve polêmica e à habilidade de reinventar-se através de apropriações diversas, assunção de diferentes personae artísticas e os mais variados arquétipos.
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Imagem-Música em vídeos para web

Conter, Marcelo Bergamin January 2012 (has links)
A presente dissertação propõe-se a investigar os modos com que a música sobrecodifica a linguagem audiovisual em vídeos para a web, criando novos processos de significação e complexificando a virtualidade musical (compreendida aqui como a totalidade irrepresentável de imagens que a expressam). O site YouTube se estabelece como um lócus privilegiado para tal estudo, pois nele encontra-se uma quantidade significativa de vídeos musicais em que a música se manifesta em todos os elementos audiovisuais, interferindo nos processos de composição audiovisual (tanto na trilha visual quanto na sonora). O que pode deste encontro derivar são atualizações e potencialidades do virtual da música, manifestadas como imagemmúsica. Os vídeos que constituem o corpus são organizados em quatro categorias mais recorrentes, ordenados de acordo com a proximidade que têm com a linguagem do videoclipe, o que permite perceber como, progressivamente, nos vídeos para web, está ocorrendo um processo de autonomização da imagem-música: mashup audiovisual; sampling audiovisual; spoof de shreds; auto-tunning. Essas práticas já estavam contidas, em potência, em audiovisuais anteriores, no cinema, na televisão, na videoarte, no videoclipe – e também nas práticas da música eletrônica –, mas somente na web elas conseguiram se manifestar a pleno. Como referencial teórico para compor o modo como será observado o fenômeno, utilizar-seão as teorias do filósofo Henri Bergson para compreender a virtualidade da música; de Gilles Deleuze, para entender os processos de significação que a sobrecodificação da música exerce sobre o audiovisual, e como ela movimenta suas estruturas através de tal processo; de Nicklas Luhmann, para compor um ponto de observação para os vídeos musicais para web diferente do que tradicionalmente se dirige ao videoclipe televisivo; e de Vilém Flusser, para compreender a natureza das imagens técnicas. Conclui-se que os vídeos para web estudados efetivamente se apartam da lógica do videoclipe televisivo, parte por não dialogarem com a lógica da indústria fonográfica, parte porque a música é resultado da montagem, e não o contrário, como ocorre normalmente em videoclipes; além disso, evidencia-se que a música é capaz de imprimir algo de si nos audiovisuais estudados, e que está ocorrendo uma tendência para a diluição da distinção entre arte figurativa e música: através desses vídeos, mostra-se possível a produção de música imaginativa, derivada da reciclagem de material audiovisual disponível na web. / The present dissertation proposes to investigate how music over-codifies the audiovisual language of web videos, creating new signification processes and complexifying the musical virtuality (here understood as the unrepresentable totality of images that express it). YouTube’s website is established as a privileged locus for such study because it contains a significant amount of music videos in which music manifests itself in every audiovisual element, interfering in the audiovisual composing process (both in the visual and the sound tracks), which is edited according to musical rules. What may come from this encounter are updates and potentialities from the music’s virtual, manifested in the form of what will be here understood as image-music. The videos that compose the work's corpus are organized in four categories that are defined according to videoclip's language proximity: audiovisual mash up, audiovisual sampling, shreds spoofs, and auto-tuning. This procedure allows us to perceive how, progressively, in web videos, an empowerment of music-image is occurring. These practices were already contained, potentially, in previous audiovisuals, like cinema, television, video art and video clips – and also on electronic music practices –, but only in the web they managed to be fully manifested. Different theories will be presented and utilized as theoretical references, like those of French philosopher Henri Bergson, which will be used to comprehend music’s virtuality; works from Gilles Deleuze, will be utilized to aid our understanding of the signification processes that music’s over-codification performs on audiovisual, and how its structure is altered by it through this process; from Nicklas Luhmann's theories will provide a different point of view, on web music videos; and Vilém Flusser’s works will be employed to understand the nature of the technical image. We conclude that the web videos analyzed effectively move away from the logic of television music video, first, because they do not dialogue with the recording industry’s logic; second, because the songs created result from editing and not the other way around, as often occurs in video clips; third, it becomes clear that music is able to print something out of itself on the studied videos, there is an ongoing tendency for the dilution of the distinction between figurative art and music; throughout these videos, the production of imaginative music becomes possible, created from the recycling of audiovisual material available on the web.

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