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Processo de socialização da violência na infância e na adolescência : entre práticas e sofrimentos de violência em casa, na rua e na escola

Cunha, Lucas de Lima e January 2011 (has links)
A presente dissertação teve como objetivo principal compreender o processo de socialização da violência durante a infância e a adolescência. Para isso analisamos as possíveis relações existentes entre práticas e sofrimentos de violências físicas e psicológicas vivenciadas em casa, na rua e na escola em uma população de crianças e adolescentes encaminhados para um serviço público de saúde voltado para o atendimento de casos envolvendo situações de violência na infância e na adolescência. A metodologia do trabalho foi de natureza quantitativa e os dados foram coletados através de questionários fechados cujas perguntas abordavam a percepção e avaliação das crianças e adolescentes em relação às “quantidades” de violências experimentadas por elas naqueles três espaços sociais. Posteriormente, foi feita a análise estatística dos dados. Esta dissertação gira em torno de três eixos temáticos: 1) o processo de socialização; 2) o fenômeno social da violência e; 3) infância e a adolescência. Para tanto, o trabalho ficou estruturado da seguinte forma: num primeiro momento discorremos acerca da ideia de indivíduos e sociedade no pensamento sociológico e o lugar ocupado pelas crianças durante o desenvolvimento desse pensamento; discutimos também as dimensões biopsicossociais que ajudam a entender como são constituídos os indivíduos e a importância da infância nesta construção, bem como os impactos gerados através de situações de violência durante esse período de vida; na terceira parte descrevemos como ocorre o processo de socialização e quais seus principais aspectos e mecanismos de manutenção; na quarta parte apresentamos o recente campo da Sociologia da Infância e como ela possibilitou a revisão das teorias sociológicas acerca da socialização e do lugar ocupado pelas crianças na sociedade; por fim, discutimos o fenômeno social da violência na infância e adolescência e suas principais manifestações durante essas fases de vida. Ao todo foram questionados 42 crianças e adolescentes do sexo masculino, entre 9 e 14 anos de idade. A média de idade da amostra ficou no período de transição entre a infância e adolescência (11,4 anos; DP = +1,8 anos). Entre outros, encontramos uma média maior de violências sofridas que praticadas. Em relação aos tipos, as violências psicológicas são mais frequentes quando sofridas e as violências físicas as mais frequentes quando praticadas. A escola apareceu como o espaço social onde em média mais as violências são sofridas e praticadas. Ademais, encontramos uma complexa relação entre os sofrimentos e práticas de violências, físicas e psicológicas, que perpassa a casa e a escola. Descobrimos também que existe uma forte e significativa correlação entre sofrimentos e práticas de violências (= 0,403; p < 0,001) e que a primeira explica aproximadamente ¼ da segunda (r= 0,484; r2 = 0,235; p < 0,01). Ao especificar segundo os tipos de violências, vimos que a violência psicológica sofrida tem um forte impacto sobre a violência física praticada (r = 0,672; r2 = 0,451; p < 0,001). Por fim, o pequeno número da população amostral foi um dos principais fatores que impossibilitaram uma generalização mais assertiva a respeito do fenômeno estudado por nós. / This dissertation aimed to understand the process of socialization of violence during childhood and adolescence. To analyze this possible relationship between practices and suffering physical and psychological violence experienced at home, on the street and at school, in a population of children and adolescents referred to a public health service dedicated to the care of cases involving situations of violence in this age group. The research involves three main areas: 1) the socialization process, 2) the social phenomenon of violence, and 3) childhood and adolescence in the face of these events. The research was structured as follows: at first we argue about the idea of individuals and society in sociological thought and the role played by children during the development of this thought; we also discussed the biopsychosocial dimensions that help to understand how are constituted the individuals and the importance of childhood in this construction, as well as the impacts generated by situations of violence during this period of life; the third part describes how the socialization process occurs and what its main aspects and mechanisms of maintaining; the fourth part presents the recent sociology of childhood and how she allowed a review of sociological theories about socialization and the place occupied by children in society, and finally we discuss the social phenomenon of violence in childhood and adolescence and its main manifestations during these phases of life. The method of this study was quantitative and the data were collected through questionnaires using closed questions which addressed the perception and evaluation of children and adolescents in relation to the "amounts" of violence experienced by them in those three social spaces. The data were treated statistically. Altogether 42 male children and adolescents, between 9 and 14 years old, were questioned. The average age of the sample was in the transition period between childhood and adolescence (11.4 years, SD = +1.8 years). Among other results, we found a higher average suffered than committed violence. In terms of types, psychological violence is more frequent when suffered and physical violence, the most frequent when committed. The school appeared as a social space where, on average, more violence is experienced and practiced. Moreover, we find a complex relationship between the practices and suffering of violence, physical and psychological, that permeates the home and school. We also found that there is a strong and significant correlation between suffering and one quarter of the violence (r = 0.484, r2 = 0.235, p <0.01). When one specify according the types of violence, we have seen that suffering psychological violence has a strong impact on practiced physical violence (r = 0.672, r2 = 0.451, p <0.001).
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Significados da maternidade para mulheres que vivenciaram a violência obstétrica

Ribeiro, Patrícia Brito 30 March 2017 (has links)
Submitted by Patrícia Ribeiro (patriciabrito.r@gmail.com) on 2017-06-01T03:51:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertação versão final.pdf: 1547456 bytes, checksum: 3d0d37a8d8e7dd290bddc21c22005903 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-21T11:52:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação versão final.pdf: 1547456 bytes, checksum: 3d0d37a8d8e7dd290bddc21c22005903 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T11:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação versão final.pdf: 1547456 bytes, checksum: 3d0d37a8d8e7dd290bddc21c22005903 (MD5) / A violência obstétrica é uma forma de violência de gênero, entendida como ações realizadas pelos profissionais de saúde, sejam elas físicas ou verbais, que anulam a autonomia da mulher nas decisões sobre o seu corpo e seu processo reprodutivo, através de uma assistência desumanizadora, do abuso da medicalização e da patologização dos processos naturais. No contexto de uma atenção obstétrica marcada por atos de violência, cabe uma reflexão sobre as emoções e as particularidades de cada vítima. A partir da perspectiva semiótica da Psicologia Cultural este estudo tem como objetivo geral compreender como as mulheres que vivenciaram a violência obstétrica constroem os significados da maternidade. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo e exploratório, que utilizou como delineamento o estudo de casos múltiplos. Participaram do estudo quatro mulheres com idades de 28 a 34 anos, escolaridade da alfabetização ao ensino superior incompleto. Residentes e naturais da cidade do Salvador, três das participantes vivenciaram a experiência do parto em instituições públicas de Salvador e apenas uma participante experienciou o parto em uma instituição pública na cidade de São Paulo. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram uma ficha de dados sociodemográficos e uma entrevista narrativa sobre violência obstétrica. Os dados foram analisados na perspectiva categorial baseada em conteúdo. Os resultados mostraram narrativas contrastantes e foram apresentados em duas subseções: (a) narrativas marcadas pela presença do discurso de violência obstétrica e (b) narrativas marcadas pela ausência do discurso de violência obstétrica. Os resultados, de modo geral, mostraram que todas as participantes foram afetadas pela violência obstétrica. Apesar de terem vivenciado a experiência de violência obstétrica de formas distintas, todas as participantes utilizaram o apoio familiar e a crença religiosa para lidar com a experiência do parto. Em relação as condições de emergência semiótica, os resultados sugerem que a tensão e a ambivalência parecem não ser constantes, pressupõe-se que flutuam entre período de baixa, média e alta tensão e ambivalência. A experiência da violência obstétrica contribuiu para emergência de novos significados da maternidade como força e plenitude. / Obstetric violence is a form of gender violence, understood as actions carried out by health professionals, whether physical or verbal, that annul the autonomy of women in decisions about their body and their reproductive process, through dehumanizing assistance, Abuse of medicalization and the pathologization of natural processes. In the context of obstetric attention marked by acts of violence, it is necessary to reflect on the emotions and particularities of each victim. From the semiotic perspective of Cultural Psychology this study has the general objective to understand how women who have experienced obstetric violence construct the meanings of motherhood. This is a qualitative and exploratory study, which used as a study the multiple case study. Four women aged 28 to 34 years, literacy level in incomplete higher education participated in the study. Residents and natives of the city of Salvador, three of the participants experienced the experience of childbirth in public institutions in Salvador and only one participant experienced delivery in a public institution in the city of São Paulo. The instruments used in the research were a socio-demographic data sheet and a narrative interview on obstetric violence. Data were analyzed from a content-based categorical perspective. The results showed conflicting narratives and were presented in two subsections: (a) narratives marked by the presence of obstetric violence discourse and (b) narratives marked by the absence of obstetric violence discourse. The results, in general, showed that all participants were affected by obstetric violence. Although they experienced the experience of obstetric violence in different ways, all participants used family support and religious belief to deal with the experience of childbirth. Regarding the conditions of semiotic emergence, the results suggest that tension and ambivalence do not seem to be constant, they are assumed to fluctuate between low, medium and high voltage periods and ambivalence. The experience of obstetric violence contributed to the emergence of new meanings of motherhood as strength and fullness.
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Violência sexual e a formação de educadores: uma proposta de intervenção

Santos, Rita de Cássia Ferreira dos [UNESP] 25 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-25Bitstream added on 2014-06-13T19:53:46Z : No. of bitstreams: 1 santos_rcf_me_prud.pdf: 1371140 bytes, checksum: 032ba40d75eba474cd19bfd508326a97 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo encontra-se vinculado à linha de pesquisa intitulada “Processos formativos, diferenças e valores” do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP, Campus de Presidente Prudente. Diversos estudos mostram que a escola seria um dos locais privilegiados para que ocorra a detecção e intervenção em casos de violência sexual, levando em consideração o extenso período de tempo em crianças e adolescentes passam nessa instituição. Sabemos que os profissionais da escola tem o dever legal e .ético em notificar às autoridades competentes casos suspeitos ou confirmados de abuso e exploração sexual. Entretanto, as escolas e os professores aparecem em números reduzidos enquanto agentes denunciantes e uma das explicações para esta baixa taxa de denúncias seria a falta de formação sobre o tema durante a formação inicial de educadores. Sendo a violência sexual infanto-juvenil um tema que é alvo de discussão por diversos segmentos sociais, que tem como objetivo comum a proteção dessa população, voltamos nossas preocupações para o universo de informações que possíveis futuros professores tem acerca da referida temática. A presente pesquisa teve como objetivo verificar o conhecimento de alunos dos penúltimos anos dos cursos de licenciatura da FCT/ UNESP sobre o tema violência sexual contra crianças e adolescentes e aplicar um programa de intervenção junto aos licenciandos, visando uma formação profissional sobre a temática, cujos conhecimentos foram avaliados anterior e posteriormente à capacitação... / This study is connected to the research line “Formative processes, differences and values” at the Graduate Studies in Education at UNESP, Campus of Presidente Prudente. Many researches has shown that schools are the best place for detecting and intervention in cases of sexual violence, taking into account the extended period of time children and youth spend in such an institution. However, the school professionals are the less group of people that use to report cases of sexual abuse and exploitation and it happens due the lack of information they have about this issue, since they have no discussion about it in the undergraduate studies. Sexual violence has been a very important issue for many group of professionals, concerned with the prevention of this phenomenon, so our interest is to identify the level of information of future teachers about this issue. This research aimed to: verify the knowledge of penultimate year students of undergraduate studies in courses of teacher training at UNESP, Campus of Presidente Prudente about sexual violence and to carry out with them an intervention program aiming to a professional training in regard sexual violence. The students’ knowledge was evaluated through the use of pre and post test. The research was divided into two phases. In the first one... (Complete abstract click electronic access below)
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Comunicação e educação

Czizewski, Claiton César 11 December 2012 (has links)
Resumo: A pesquisa investiga como o dramaturgo Manoel Carlos buscou uma abordagem socioeducativa para inserir a temática da violência na telenovela Mulheres Apaixonadas (Rede Globo, 2003). Por meio da análise de conteúdo de cenas da obra de ficção, examinou-se como elementos puramente ficcionais se misturaram a informações e dados da realidade social em três tramas do programa televisivo: a história sobre violência contra a mulher, protagonizada pela professora de educação física Raquel; o caso de maus tratos aos idosos, praticados pela jovem Dóris contra seus avós, Flora e Leopoldo; e a história de violência urbana que vitimou a balconista Fernanda. A análise se centrou em cinco categorias temáticas: construção dramática; informatividade da abordagem temática; diálogo com a realidade; naturalidade e repercussão na mídia. Esta última aferiu a dimensão social alcançada pela abordagem da violência na telenovela em questão em três revistas nacionais semanais. Em seu conjunto, as categorias serviram à verificação da hipótese de que a abordagem de temas de interesse público faz da telenovela um espaço de debate social cuja possibilidade socioeducativa é potencializada por elementos da linguagem do gênero televisivo, como a familiaridade, a naturalidade e o apelo emocional. Os resultados atestam a função pedagógica desses elementos, mas relativiza a capacidade de debate social em virtude da pouca repercussão midiática alcançada pela telenovela em veículos da grande imprensa nacional.
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Processo de socialização da violência na infância e na adolescência : entre práticas e sofrimentos de violência em casa, na rua e na escola

Cunha, Lucas de Lima e January 2011 (has links)
A presente dissertação teve como objetivo principal compreender o processo de socialização da violência durante a infância e a adolescência. Para isso analisamos as possíveis relações existentes entre práticas e sofrimentos de violências físicas e psicológicas vivenciadas em casa, na rua e na escola em uma população de crianças e adolescentes encaminhados para um serviço público de saúde voltado para o atendimento de casos envolvendo situações de violência na infância e na adolescência. A metodologia do trabalho foi de natureza quantitativa e os dados foram coletados através de questionários fechados cujas perguntas abordavam a percepção e avaliação das crianças e adolescentes em relação às “quantidades” de violências experimentadas por elas naqueles três espaços sociais. Posteriormente, foi feita a análise estatística dos dados. Esta dissertação gira em torno de três eixos temáticos: 1) o processo de socialização; 2) o fenômeno social da violência e; 3) infância e a adolescência. Para tanto, o trabalho ficou estruturado da seguinte forma: num primeiro momento discorremos acerca da ideia de indivíduos e sociedade no pensamento sociológico e o lugar ocupado pelas crianças durante o desenvolvimento desse pensamento; discutimos também as dimensões biopsicossociais que ajudam a entender como são constituídos os indivíduos e a importância da infância nesta construção, bem como os impactos gerados através de situações de violência durante esse período de vida; na terceira parte descrevemos como ocorre o processo de socialização e quais seus principais aspectos e mecanismos de manutenção; na quarta parte apresentamos o recente campo da Sociologia da Infância e como ela possibilitou a revisão das teorias sociológicas acerca da socialização e do lugar ocupado pelas crianças na sociedade; por fim, discutimos o fenômeno social da violência na infância e adolescência e suas principais manifestações durante essas fases de vida. Ao todo foram questionados 42 crianças e adolescentes do sexo masculino, entre 9 e 14 anos de idade. A média de idade da amostra ficou no período de transição entre a infância e adolescência (11,4 anos; DP = +1,8 anos). Entre outros, encontramos uma média maior de violências sofridas que praticadas. Em relação aos tipos, as violências psicológicas são mais frequentes quando sofridas e as violências físicas as mais frequentes quando praticadas. A escola apareceu como o espaço social onde em média mais as violências são sofridas e praticadas. Ademais, encontramos uma complexa relação entre os sofrimentos e práticas de violências, físicas e psicológicas, que perpassa a casa e a escola. Descobrimos também que existe uma forte e significativa correlação entre sofrimentos e práticas de violências (= 0,403; p < 0,001) e que a primeira explica aproximadamente ¼ da segunda (r= 0,484; r2 = 0,235; p < 0,01). Ao especificar segundo os tipos de violências, vimos que a violência psicológica sofrida tem um forte impacto sobre a violência física praticada (r = 0,672; r2 = 0,451; p < 0,001). Por fim, o pequeno número da população amostral foi um dos principais fatores que impossibilitaram uma generalização mais assertiva a respeito do fenômeno estudado por nós. / This dissertation aimed to understand the process of socialization of violence during childhood and adolescence. To analyze this possible relationship between practices and suffering physical and psychological violence experienced at home, on the street and at school, in a population of children and adolescents referred to a public health service dedicated to the care of cases involving situations of violence in this age group. The research involves three main areas: 1) the socialization process, 2) the social phenomenon of violence, and 3) childhood and adolescence in the face of these events. The research was structured as follows: at first we argue about the idea of individuals and society in sociological thought and the role played by children during the development of this thought; we also discussed the biopsychosocial dimensions that help to understand how are constituted the individuals and the importance of childhood in this construction, as well as the impacts generated by situations of violence during this period of life; the third part describes how the socialization process occurs and what its main aspects and mechanisms of maintaining; the fourth part presents the recent sociology of childhood and how she allowed a review of sociological theories about socialization and the place occupied by children in society, and finally we discuss the social phenomenon of violence in childhood and adolescence and its main manifestations during these phases of life. The method of this study was quantitative and the data were collected through questionnaires using closed questions which addressed the perception and evaluation of children and adolescents in relation to the "amounts" of violence experienced by them in those three social spaces. The data were treated statistically. Altogether 42 male children and adolescents, between 9 and 14 years old, were questioned. The average age of the sample was in the transition period between childhood and adolescence (11.4 years, SD = +1.8 years). Among other results, we found a higher average suffered than committed violence. In terms of types, psychological violence is more frequent when suffered and physical violence, the most frequent when committed. The school appeared as a social space where, on average, more violence is experienced and practiced. Moreover, we find a complex relationship between the practices and suffering of violence, physical and psychological, that permeates the home and school. We also found that there is a strong and significant correlation between suffering and one quarter of the violence (r = 0.484, r2 = 0.235, p <0.01). When one specify according the types of violence, we have seen that suffering psychological violence has a strong impact on practiced physical violence (r = 0.672, r2 = 0.451, p <0.001).
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Violência doméstica contra crianças e adolescentes na região metropolitana de Fortaleza / Domestic violence against children and adolescents in the metropolitan area of Fortaleza

Helena Maria Barbosa Carvalho 05 May 2010 (has links)
Introdução O reconhecimento da violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil se deu no fim da década de 80, com o estabelecimento do ECA, que tornou obrigatória a notificação, mesmo dos casos suspeitos, numa medida de proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes. Ainda que tenha sua magnitude desconhecida, é apontada como um fenômeno crescente em todo o mundo e seu conhecimento encontra-se em processo de construção. Em função das graves conseqüências que acarreta às vítimas e às suas famílias, seu estudo se justifica, no intuito de dar visibilidade ao tema, a partir dos casos atendidos no Instituto Médico Legal de Fortaleza. Objetivos - Analisar as características da violência doméstica contra crianças e adolescentes atendidos no Instituto Médico Legal (IML) de Fortaleza, visando contribuir para a formulação de políticas públicas de enfrentamento deste problema na população estudada, a partir de estratégias apropriadas de prevenção e controle. Métodos - Estudo descritivo, transversal, com método quantitativo. A população foi constituída por 343 crianças e adolescentes residentes na Região Metropolitana de Fortaleza e atendidos no IML de Fortaleza, no período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2008. Para obtenção dos dados foram utilizados a guia policial e o instrumento próprio da pesquisa. Resultados Dentre as vítimas de violência doméstica contra crianças e adolescentes, observou-se predominância do sexo feminino (235 68,5 por cento) e da faixa etária de 10 a 14 anos. As vítimas moravam, sobretudo, com os pais (166 48,4 por cento), no município de Fortaleza (234 68,2 por cento), em famílias de renda per capita inferior a quatrocentos reais (276 80,4 por cento), cujo principal agressor foi o pai (109 31,8 por cento) e notificante, a mãe (166 48,4 por cento). Os principais tipos de violência doméstica detectados foram: violência física (172 50,1 por cento) e sexual (167 48,7 por cento). Na violência física verificou-se distribuição harmônica quanto ao sexo da vítima (masculino: 77 44,8 por cento; feminino: 95 55,2 por cento), faixa etária predominante de 10 a 14 anos para os homens (27 35,0 por cento) e 15 a 19 anos para as mulheres (38 40,0 por cento), com predomínio de famílias nucleares (94 54,6 por cento), renda per capita inferior a quatrocentos reais (139 80,8 por cento), sendo o pai (58 33,7 por cento) e a mãe (55 31,9 por cento) os principais agressores. Evidenciou-se frequência elevada de habitualidade (137 79,7 por cento), laudo pericial positivo em todos os casos, a maioria das lesões foi leve (168 97,7 por cento), segmento corporal mais atingido foram membros (72 41,8 por cento) e o principal notificante foi a mãe (72 41,0 por cento). A violência sexual revelou supremacia de vítimas do sexo feminino (137 82,0 por cento), faixa etária predominante de 10 a 14 anos (70 51,1 por cento), com percentual elevado de famílias nucleares (71 42,5 por cento) e com padrasto (60 35,9 por cento), renda per capita inferior a quatrocentos reais (133 79,6 por cento), sendo padrasto (54 32,3 por cento) e pai (50 30,0 por cento) os principais agressores. Evidenciou-se frequência elevada de habitualidade (106 63,5 por cento), laudo pericial negativo na maioria dos casos (144 86,2 por cento) e a mãe foi o principal agente notificante (92 55,0 por cento). Conclusões os dados mostram que a violência doméstica contra crianças e adolescentes evidenciada no IML permite para dar mais visibilidade ao fenômeno, contribuindo para a elaboração de políticas públicas de prevenção e de atendimento às vítimas e suas famílias, visando à diminuição dessa problemática / Introduction - The recognition of domestic violence against children and adolescents in Brazil was in the late 80\'s with the establishment of the ECA, which has obliged to report even suspected cases, a measure of protection to the rights of children and adolescents. Although its magnitude was unknown, is identified as a growing phenomenon around the world and their knowledge is under construction. Because of the serious consequences that entails for victims and their families, their study is warranted in order to give visibility to the issue, from the cases treated at the Forensic Institute in Fortaleza. Objectives - To analyze the characteristics of domestic violence against children and adolescents treated at the Institute of Forensic Medicine (IML) of Fortaleza, in order to contribute to the formulation of public policies to face this problem in the population studied, as appropriate strategies for prevention and control. Methods - Cross-sectional study with quantitative method. The study population consisted of 343 children and adolescents living in the metropolitan area of Fortaleza and served in the IML of Fortaleza in the period from July 1 to December 31, 2008. To obtain the data were used to guide police and the instrument\'s own research. Results - Among the victims of domestic violence against children and adolescents, there was a predominance of females (235 - 68.5 per cent) and aged 10 to 14 years. The victims lived, especially with parents (166 - 48.4 per cent), in Fortaleza (234 - 68.2 per cent) in families of per capita income of less than four hundred reais (276 - 80.4 per cent), the main aggressor was the father (109 - 31.8 per cent) and notifying, the mother (166 - 48.4 per cent). The main types of domestic violence identified were: physical violence (172 - 50.1 per cent) and sexual (167 - 48.7 per cent). Physical violence occurred harmonic distribution by sex of victim (male: 77 - 44.8 per cent, female: 95 - 55.2 per cent), predominant age group of 10 to 14 years for men (27 - 35.0 per cent) and 15 to 19 years for women (38 - 40.0 per cent), with a predominance of nuclear families (94 - 54.6 per cent), per capita income of less than four hundred reais (139 - 80.8 per cent), and father (58 - 33.7 per cent) and mother (55 - 31.9 per cent) the main aggressors. It was observed high frequency of habituation (137 - 79.7 per cent), expert report positive in all cases, most injuries were mild (168 - 97.7 per cent), body part most affected were members (72 41.8 per cent) and the main notifying was the mother (72 - 41.0 per cent). Sexual violence revealed the supremacy of female victims (137 - 82.0 per cent), predominant age group of 10 to 14 years (70 - 51.1 per cent), with a high percentage of nuclear families (71 - 42.5 per cent) and stepfather (60 - 35.9 per cent), per capita income of less than four hundred reais (133 - 79.6 per cent) and stepfather (54 - 32.3 per cent) and father (50 - 30.0 per cent) the main aggressors. It was observed high frequency of habituation (106 - 63.5 per cent), expert report negative in most cases (144 - 86.2 per cent) and the mother was the principal agent notifying (92 - 55.0 per cent). Conclusions - the data show that domestic violence against children and adolescents demonstrated in the IML allows for the visibility of the phenomenon, contributing to the development of public policies to prevent and care for victims and their families in order to reduce this problem
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Processo de socialização da violência na infância e na adolescência : entre práticas e sofrimentos de violência em casa, na rua e na escola

Cunha, Lucas de Lima e January 2011 (has links)
A presente dissertação teve como objetivo principal compreender o processo de socialização da violência durante a infância e a adolescência. Para isso analisamos as possíveis relações existentes entre práticas e sofrimentos de violências físicas e psicológicas vivenciadas em casa, na rua e na escola em uma população de crianças e adolescentes encaminhados para um serviço público de saúde voltado para o atendimento de casos envolvendo situações de violência na infância e na adolescência. A metodologia do trabalho foi de natureza quantitativa e os dados foram coletados através de questionários fechados cujas perguntas abordavam a percepção e avaliação das crianças e adolescentes em relação às “quantidades” de violências experimentadas por elas naqueles três espaços sociais. Posteriormente, foi feita a análise estatística dos dados. Esta dissertação gira em torno de três eixos temáticos: 1) o processo de socialização; 2) o fenômeno social da violência e; 3) infância e a adolescência. Para tanto, o trabalho ficou estruturado da seguinte forma: num primeiro momento discorremos acerca da ideia de indivíduos e sociedade no pensamento sociológico e o lugar ocupado pelas crianças durante o desenvolvimento desse pensamento; discutimos também as dimensões biopsicossociais que ajudam a entender como são constituídos os indivíduos e a importância da infância nesta construção, bem como os impactos gerados através de situações de violência durante esse período de vida; na terceira parte descrevemos como ocorre o processo de socialização e quais seus principais aspectos e mecanismos de manutenção; na quarta parte apresentamos o recente campo da Sociologia da Infância e como ela possibilitou a revisão das teorias sociológicas acerca da socialização e do lugar ocupado pelas crianças na sociedade; por fim, discutimos o fenômeno social da violência na infância e adolescência e suas principais manifestações durante essas fases de vida. Ao todo foram questionados 42 crianças e adolescentes do sexo masculino, entre 9 e 14 anos de idade. A média de idade da amostra ficou no período de transição entre a infância e adolescência (11,4 anos; DP = +1,8 anos). Entre outros, encontramos uma média maior de violências sofridas que praticadas. Em relação aos tipos, as violências psicológicas são mais frequentes quando sofridas e as violências físicas as mais frequentes quando praticadas. A escola apareceu como o espaço social onde em média mais as violências são sofridas e praticadas. Ademais, encontramos uma complexa relação entre os sofrimentos e práticas de violências, físicas e psicológicas, que perpassa a casa e a escola. Descobrimos também que existe uma forte e significativa correlação entre sofrimentos e práticas de violências (= 0,403; p < 0,001) e que a primeira explica aproximadamente ¼ da segunda (r= 0,484; r2 = 0,235; p < 0,01). Ao especificar segundo os tipos de violências, vimos que a violência psicológica sofrida tem um forte impacto sobre a violência física praticada (r = 0,672; r2 = 0,451; p < 0,001). Por fim, o pequeno número da população amostral foi um dos principais fatores que impossibilitaram uma generalização mais assertiva a respeito do fenômeno estudado por nós. / This dissertation aimed to understand the process of socialization of violence during childhood and adolescence. To analyze this possible relationship between practices and suffering physical and psychological violence experienced at home, on the street and at school, in a population of children and adolescents referred to a public health service dedicated to the care of cases involving situations of violence in this age group. The research involves three main areas: 1) the socialization process, 2) the social phenomenon of violence, and 3) childhood and adolescence in the face of these events. The research was structured as follows: at first we argue about the idea of individuals and society in sociological thought and the role played by children during the development of this thought; we also discussed the biopsychosocial dimensions that help to understand how are constituted the individuals and the importance of childhood in this construction, as well as the impacts generated by situations of violence during this period of life; the third part describes how the socialization process occurs and what its main aspects and mechanisms of maintaining; the fourth part presents the recent sociology of childhood and how she allowed a review of sociological theories about socialization and the place occupied by children in society, and finally we discuss the social phenomenon of violence in childhood and adolescence and its main manifestations during these phases of life. The method of this study was quantitative and the data were collected through questionnaires using closed questions which addressed the perception and evaluation of children and adolescents in relation to the "amounts" of violence experienced by them in those three social spaces. The data were treated statistically. Altogether 42 male children and adolescents, between 9 and 14 years old, were questioned. The average age of the sample was in the transition period between childhood and adolescence (11.4 years, SD = +1.8 years). Among other results, we found a higher average suffered than committed violence. In terms of types, psychological violence is more frequent when suffered and physical violence, the most frequent when committed. The school appeared as a social space where, on average, more violence is experienced and practiced. Moreover, we find a complex relationship between the practices and suffering of violence, physical and psychological, that permeates the home and school. We also found that there is a strong and significant correlation between suffering and one quarter of the violence (r = 0.484, r2 = 0.235, p <0.01). When one specify according the types of violence, we have seen that suffering psychological violence has a strong impact on practiced physical violence (r = 0.672, r2 = 0.451, p <0.001).
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O homem como vítima da violência por sua parceira íntima no município de Juiz de Fora-MG

Cezario, Ana Claudia Ferreira 11 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-23T14:53:33Z No. of bitstreams: 1 anaclaudiaferreiracezario.pdf: 1505910 bytes, checksum: 07c2c43b54d13874e6c19a8abe7ef2da (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T14:57:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 anaclaudiaferreiracezario.pdf: 1505910 bytes, checksum: 07c2c43b54d13874e6c19a8abe7ef2da (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T14:57:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 anaclaudiaferreiracezario.pdf: 1505910 bytes, checksum: 07c2c43b54d13874e6c19a8abe7ef2da (MD5) Previous issue date: 2014-02-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A violência entre parceiros íntimos (VPI) é um fenômeno social e um problema de saúde pública. Entretanto, na maioria dos casos, esta é abordada apresentando apenas a mulher como vítima e homem como seu respectivo agressor. Assim a presente pesquisa teve como objetivo levantar e identificar dados em relação à VPI contra o homem, perpetrada por suas parceiras, no município de Juiz de Fora – MG. Foram utilizados dados qualitativos através de entrevistas semiestruturadas autoaplicadas em 40 profissionais e estagiários da psicologia e serviço social e transcrições de entrevistas individuais com 8 homens vítimas de suas parceiras. Para análise utilizou-se a estatística descritiva e a Análise de Conteúdo de Bardin (2011). Dos resultados encontrados 95.0% dos profissionais e estagiários informaram acreditar na possibilidade do homem ser vítima da VPI e 37.5% afirmaram já terem atendido homens nesta situação. Quanto aos homens vítimas de suas parceiras íntimas, a violência psicológica, o controle do comportamento e a violência física foram as categorias mais apontadas em relação à agressão sofrida. Através deste estudo, percebe-se a existência da VPI contra o homem no município de Juiz de Fora – MG e a necessidade de novos estudos que possam identificar e levantar mais dados quanto a este tipo de específico de violência. / The intimate partner violence (IPV) is a social phenomenon and a public health problem. However, in the most of cases, the violence is discussed only considering the women as victims and men as her respective aggressor. Thus this research aims to investigate and collect information about the intimate partner violence against man perpetrated by his partners in Juiz de Fora. We used qualitative data through self applied semi-structured interviews with 40 professionals and trainees of psychology and social work and singles interviews, recorded and transcribed with 8 male victims of IPV. For analysis, we used descriptive statistics and content analysis of Bardin (2011). Of the founded results 95.0% of professionals and trainees said has believed in the possibility of man to be a victim of IPV and 37.5% affirmed had already attended men in this situation. In relation to men who were victims of their partners, psychological violence, controlling behavior and physical violence were most frequently categories which have been mentioned relative to suffered aggression. Through this study, we notice the existence of IPV against men in the city of Juiz de Fora - MG and the necessity of new studies that should be identify more information on this specific type of violence.
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Violencia de género en México = una aproximación a partir de la ENDIREH-2006 = Violência contra a mulher - México : uma aproximação a partir da ENDIREH-2006 / Violência contra a mulher - México : uma aproximação a partir da ENDIREH-2006 / Gender violence in Mexico : an approach from the ENDIREH-2006

Aparicio López, María del Rosario, 1975- 05 October 2013 (has links)
Orientadores: Joice Melo Vieira, Maria Coleta Ferreira Albino de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AparicioLopez_MariadelRosario_M.pdf: 1221818 bytes, checksum: 72d8ffc8ed01491bdf36c1f5d77ac24d (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Essa dissertação tem o objetivo de refletir sobre a violência de gênero no México por meio da Encuesta Nacional sobre las Dinámicas de las Relaciones en los Hogares 2006 (ENDIREH-2006). A análise desse fenômeno será realizada a partir de três eixos: 1) descrição das características sociodemográficas e socioeconômicas das mulheres casadas e unidas que vivenciaram violência física ao lado dos seus cônjuges; 2) análise dos episódios de violência física mais comuns entre os casais mexicanos e os possíveis fatores associados à violência física; 3) análise das dinâmicas conjugais através dos motivos que causam raiva nos casais e suas possíveis reações / Abstract: This dissertation reflects on gender violence in Mexico through the Encuesta Nacional sobre la Dinámica de las Relaciones en los Hogares, edition 2006 (ENDIREH-2006). The analysis of this phenomenon will be from three aspects: through a description of the sociodemographic and socioeconomic married women who lived physical violence by their husbands or spouses; presenting episodes of physical violence more common among Mexican couples and the associated factors for physical life and, finally, discusses marital dynamics through the reasons that cause anger in couples and their possible reactions / Mestrado / Demografia / Mestra em Demografia
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"Violência perpetrada por companheiros íntimos às mulheres em Celaya-México" / Violence perpetrated by intimate partners against women in Celaya-Mexico

Casique, Leticia Casique 02 September 2004 (has links)
A mulher tem sido vítima de violência por parte de seu companheiro e se sabe que esta repercute em sua saúde. Ao realizar práticas de enfermagem em comunidades detectou-se o fenômeno de violência assim como uma atitude de submissão e abnegação da mulher. Estas situações motivaram a presente investigação. Os objetivos deste estudo foram: 1-descrever o perfil da mulher que procura atendimento no CENAVI por sofrer violência de seu parceiro íntimo e 2- identificar a violência física, psicológica e social entre estas mulheres e sua relação com sua auto-estima. Foram entrevistadas 300 mulheres, vítimas de violência, que procuraram o CENAVI-Centro de Atenção a Vítimas de Violência Intra-familiar, de novembro de 2003 a abril de 2004. Utilizou-se 2 instrumentos para a coleta de dados: o QIVM- Questionário para a Identificação da violência na Mulher e a Escala de Auto-estima de Janis e Field. O projeto foi aprovado pelo Comitê da Bioética em Celaya/México. A coleta de dados foi realizada no CENAVI- México, com o Consentimento Livre e Esclarecido das mulheres. As entrevistas duraram entre 25 a 30 minutos O perfil sócio-demográfico indica uma amostra de 300 mulheres entre 16 a 65 anos, sendo 66% casadas e 75% assinalou estar com o mesmo parceiro. A escolaridade esteve distribuída em todos os níveis e 88% são católicas. Para identificar a freqüência dos três tipos de violência, assim como o nível da auto-estima, adotou-se como regra geral a mediana, estabelecendo que os valores abaixo desta, representam a presença da violência e baixos níveis de auto-estima. Calculou-se os valores teóricos e os valores observados dos tipos de violência, assim como da auto-estima. Utilizou-se o Teste de Spearman para determinar a existência e relação entre as variáveis (violência física, psicológica e social e auto-estima) e os resultados indicam que existe correlação. Utilizou-se a análise de regressão multivariada entre as variáveis do estudo. A partir dos resultados destas análises comparou-se o tempo de convivência, com os 3 tipos de violência. Comparou-se os valores teóricos com os valores observados para identificar a existência de alguma relação entre a auto-estima da mulher maltratada e a violência sofrida por pessoas de sua convivência (mãe da mulher maltratada e pai do parceiro como um homem que agride). Os dados indicam que ao maior tempo de convivência com o parceiro corresponde a maior violência sofrida pela mulher, ou seja, que a violência tende a aumentar com o tempo de convivência. Além disso, os resultados obtidos das questões "sua mãe é (foi) maltratada por seu pai? e "o pai de seu parceiro é (foi) um homem agressor?, mostraram que há maior violência registrada nestas questões relacionadas com mais baixos níveis de auto-estima. Verificou-se que nas famílias mexicanas existe violência, segundo a literatura assim como nos resultados do presente estudo; entretanto, as mulheres preferem omitir o que acontece para manter a integridade da família, tão valorizada socialmente. As ações de enfermagem podem ocorrer nos três níveis de atenção para ajudar a mulher, vítima de violência. Recomenda-se que a enfermeira realize trabalhos interdisciplinares e através da inter-relação terapêutica ofereça os cuidados que ajudem a mulher, vítima de violência. / Women have been victims of violence by their partner, with acknowledged repercussions on their health. The realization of nursing practices in communities revealed the violence phenomenon, as well as the women’s attitude of submission and abnegation. These situations served as a motive to carry out this research. This study aimed to: 1-describe the profile of women seeking care at CENAVI-Intrafamily Violence Victim Care Center, who suffer violence from their intimate partner and 2-identify the physical, psychological and social violence against these women and its relation with their self-esteem. We interviewed 300 women who were victims of violence and turned to CENAVI between November 2003 and April 2004. 2 instruments were used for data collection: the QIVM- Questionnaire for the Identification of Violence in Women and Janis and Field Self-Esteem Scale. The project was approved by the Bioethics Committee in Celaya/Mexico. Data were collected at CENAVI- Mexico with the women’s free and informed consent. Interviews took between 25 and 30 minutes. The sociodemographic profile discloses a sample of 300 women between 16 and 65 years, 66% of whom were married. 75% marked that they were with the same partner. There were women from all educational levels and 88% were catholic. We adopted the mean value as a general rule to identify the frequency of the three kinds of violence and the level of self-esteem, with values below mean value representing the presence of violence and low levels of self-esteem, and calculated the theoretical and observed values of violence types and self-esteem. Spearman’s test was used to determine the existence and relation between the variables (physical, psychological and social violence and self-esteem) and the results indicate their correlation. We used multivariate regression analysis of the study variables. On the basis of the results of these analyses, we compared how long these women had lived together with their partners with the 3 kinds of violence. The theoretical values were compared with the observed values in order to identify whether the mistreated women’s self-esteem is somehow related to violence suffered by somebody they live with (mistreated woman’s mother and partner’s father as a mistreating man). Data point out that the longer the women live together with their partner, the greater the violence they suffer. Moreover, the results for the questions "is (was) your mother mistreated by your father?" and "is (was) the father of your partner an aggressor?", revealed that greater violence is registered in these questions, related to lower levels of self-esteem. We observed the existence of violence in these Mexican families, according to literature as well as the study results; however, the women prefer to omit what happens to maintain family integrity, which is highly valued by society. Nursing actions can occur at the three care levels. We recommend that nurses work in an interdisciplinary way and, through the therapeutic interrelation, offer the care that helps women who are victims of violence.

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