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Avaliação dos níveis séricos de vitamina D e hormônio para tireoidiano em pacientes cirróticosSilva, Mariana Costa January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2015-03-18T20:56:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Introdução: Níveis mais baixos de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] têm sido observados em pacientes cirróticos e foram relacionados à maior gravidade da doença e pior prognóstico. No entanto, a maioria dos estudos prévios incluiu uma grande proporção de pacientes com doença hepática muito avançada, sem o adequado controle para outras variáveis que podem se associar aos níveis de vitamina D. Objetivos: Investigar a prevalência de hipovitaminose D em portadores de cirrose hepática acompanhados ambulatorialmente e investigar a associação entre baixos níveis de vitamina D com parâmetros clínicos, nutricionais, laboratoriais e de avaliação do eixo cálcio-PTH-vitamina D.Material e Métodos: Estudo transversal que incluiu pacientes cirróticos ambulatoriais. Os níveis séricos de 25(OH)D e PTH foram determinados por quimioluminescência. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, laboratorial e nutricional. Análises bivariada e multivariada foram realizadas para investigação de fatores associados a níveis de vitamina D abaixo do tercil inferior.Resultados: Foram incluídos 133 pacientes com média de idade de 53,93 ± 12,13 anos, 72,2% homens, 67,7% Child-Pugh A. Os níveis de 25(OH)D foram menores que 30 ng/mL em 69,9% e menores que 20 ng/mL em 14,3% da amostra. Níveis de 25(OH)D abaixo do tercil inferior (<24 ng/mL) se associaram de forma independente a maiores valores da prega tricipital (OR 1,041, IC95% 1,003 ? 1,081, P = 0,034) e a cor de pele não-branca (OR 4,056, IC95% 1,005 ? 16,369, P = 0,049). A 25(OH)D não se associou às variáveis relacionadas à gravidade da doença hepática. PTH acima de 65 pg/mL foi encontrado em 24,6% dos pacientes, sem associação com 25(OH)D ou gravidade da doença hepática.Conclusões: Nesta amostra de pacientes cirróticos com função hepática relativamente preservada a prevalência de hipovitaminose D foi elevada e esteve associada à adiposidade e cor de pele não-branca, mas não à gravidade da doença hepática. <br> / Abstract : Introduction: Lower levels of 25-hidroxyvitamin D [25(OH)D] have been observed in cirrhotic patients and were related to disease severity and worse prognosis. However, most previous studies included a large proportion of patients with very advanced liver disease, without an adequate control for other variables that may be associated with the levels of vitamin D. Objectives: To investigate the prevalence of hypovitaminosis D in outpatients with liver cirrhosis and the association between low vitamin D levels with clinical, nutritional, and laboratory variables, including evaluation of calcium-PTH-vitamin D axis. Material and methods: This cross-sectional study included cirrhotic outpatients. The serum levels of 25(OH)D and PTH were determined by chemiluminescence. Patients underwent clinical, laboratory and nutritional evaluation. Bivariate and multivariate analyses were performed to determine factors associated with 25(OH)D levels below the lowest tertile. Results: One hundred and thirty-three patients with a mean age of 53.93 ± 12.13 years were included in the study. Male gender was observed in 72.2% of the subjects and 67.7% were classified as Child-Pugh A. The levels of 25(OH)D were less than 30 ng/mL in 69.9% and less than 20 ng/mL in 14.3% of the sample. Levels of 25(OH)D below the lowest tertile (< 24 ng/mL) were independently associated with higher values of triceps skinfold (OR 1.041, 95% CI 1.003 to 1.081, P = 0.034) and with non-white skin color (OR 4.056, 95% CI 1.005 to 16.369, P = 0.049). The 25(OH)D levels were not associated with variables related to the severity of liver disease. PTH above 65 pg/mL was found in 24.6% of patients without association with 25(OH)D levels or severity of liver disease. Conclusions: In this sample of cirrhotic patients with relatively preserved hepatic function, the prevalence of hypovitaminosis D was high and was associated with adiposity and non-white skin color, but not with the severity of liver disease.
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Deficiência de vitamina a no binômio mãe-filho e distribuição intraplacentário de retinol / Vitamin deficiency the in the binomial mother-son and distribution retinol placentalCoelho, Cláudia Saunders de Paiva January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O presente estudo investigou a deficiência de vitamina A (DVA) entre 262 puérperas e recém-nascidos atendidos em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro, por meio dos indicadores bioquímico (retinol sérico) e funcional (cegueira noturna - XN). Também foi estudada a distribuição de retinol nas placentas das puérperas. Empregou-se a dosagem espectrofotométrica para determinação dos níveis de retinol séricos e nas placentas. Adotou-se, como ponto de corte para a DVA, retinol sérico menor ou igual a 1,05 µmol/l. Na avaliação funcional, diagnosticou-se a XN gestacional através de entrevista elaborada com base na proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e verificou-se que 17,9 por cento das mulheres eram acometidas. Tal sintoma ocular mostrou-se independente das características sociodemográficas, da paridade, do intervalo intergestacional e da presença de intercorrências durante a gestação. A sensibilidade e especificidade da entrevista padronizada para o diagnóstico da XN, calculadas segundo o indicador bioquímico, foram respectivamente 34 por cento e 87,2 oir cento. Na avaliação da distribuição intraplacentária de retinol, realizada em 234 amostras de placentas, de 39 puérperas, verificou-se que, apesar das diferenças observadas nos teores de retinol das amostras, a variação intratecidual não invalidou o uso de qualquer porção do órgão para ser representativa dos níveis de retinol da placenta. Os achados relacionados com a XN sugerem que apesar da baixa sensibilidade, a entrevista pode ser empregada na triagem das mulheres que necessitam de maior investigação do estado nutricional de vitamina A. A alta especificidade do teste reforça o seu uso como estratégia a ser incorporada na rotina da assistência pré-natal, permitindo a detecção de gestantes com DVA. Diante dos achados, pode-se concluir que a carência em questão é um problema significativo entre as puérperas e seus recém-nascidos e que a sua investigação deve ser incorporada às rotinas de assistência pré-natal. Os achados em relação à distribuição intraplacentária de retinol representam um avanço para as pesquisas que pretendam incorporar coleta de amostras e dosagem da vitamina A na placenta em suas análises. Este método pode contribuir para o aumento do arsenal de marcadores de estado subclínico da DVA, permitindo ações mais precoces de combate aos problemas nutricionais no grupo materno-infantil.
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Avaliação das concentrações de vitamina D associadas a polimorfismos em genes ligados a resposta imune durante a tuberculose pulmonar ativaRocha, Márcia Andrade da January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-06 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro,RJ, Brasil / A tuberculose (TB) é uma doença multifatorial, onde fatores genéticos do hospedeiro e do Mycobacterium tuberculosis (Mtb), bem como ambientais estão envolvidos. Assim, entre outros fatores, a predisposição genética para desenvolvimento da TB vem sendo estudada. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar se os marcadores genéticos e funcionais ligados aos genes do receptor de vitamina D (VDR) (TaqI, FokI, BsmI e ApaI), proteína transportadora da vitamina D (VDBP ou Gc-globulin) (HaeIII e StyI) IFNG+874T/A e NOS2A-954G/C, bem como, níveis séricos de vitamina D em pacientes com TB pulmonar ativa e controles saudáveis (HC), estão associados com a susceptibilidade a TB. Para tanto, polimorfismos dos genes que codificam componentes da via de vitamina D foram testados. Neste estudo avaliamos se polimorfismos dos genes que codificam o receptor da vitamina D (VDR) e Gc-globulin e os níveis séricos de 25(OH)D estariam associados com o desenvolvimento da TB. Foram incluídos 158 pacientes com tuberculose e 148 indivíduos sadios
A análise das concentrações de 25(OH)D foi estratificada por níveis de vitamina D e comparados com os genótipos e haplótipos. Em negros, o alelo F (p=0,03, OR=3,26) de FokI demonstrou um papel protetor para TB. De maneira similar, foi observada uma forte associação com resistência à TB nos carreadores do genótipo bb (p=0,01; OR=2,43) e do alelo b (p=0,04; OR=1,39) de BsmI. O fator de proteção foi mantido, em indivíduos não brancos, onde o genótipo bb (p=0.003; OR=0.21) e o alelo b (p=0.007; OR=1.89) foram associados a resistência à TB. Em indivíduos do grupo HC que apresentavam níveis séricos normais de 25(OH)D o genótipo bb em associação com o grupo Gc1-1 de DBP, teve a freqüência aumentada em 3 vezes quando comparamos a pacientes (p=0.009; OR=3.09) e HC. O haplótipo tfBA foi associado com adoecimento (p=0.03; OR=0.24) quando pacientes apresentavam os níveis de vitamina dentro da faixa de normalidade
Foram analisados polimorfismos dos genes de IFNG+874T/A e NOS2A-954G/C e foram incluídos 172 pacientes com TB pulmonar ativa e 179 indivíduos saudáveis. Não foi possível demonstrar associação com a susceptibilidade à TB entre pacientes e HC e o subgrupo de saudáveis PPD positivo (TB latente) em relação aos polimorfismos dos genes IFNG+874T/A e NOS2-954G/C, bem como demonstrar que estes genótipos estariam associados a produção/secreção de nitrito e nitrato. Os resultados descritos fornecem evidencias da associação entre os SNPs de VDR e Gc-globulin e os níveis séricos de 25(OH)D, com possíveis fatores de proteção contra a TB e também de suscetibilidade na população brasileira / Tuberculosis (TB) is genetically heterogeneous. Among other factors, genetic predisposition to developing TB has been studied. Thus, this study aimed to assess the genetic markers and functional genes linked to, vitamin D receptor (VDR) (TaqI, FokI, BsmI e ApaI) and protein carrier of vitamin D (VDBP ou Gc-globulin) (HaeIII e StyI) IFNG+874T/A and NOS2A-954G/C as well as, vitamin D serum concentration in patients with active pulmonary TB and healthy controls (HC), are associated with the immunopathogenesis of TB. Polymorphisms of genes encoding components of the pathway of vitamin D were tested. We evaluated whether polymorphisms of genes encoding VDR and Gc-globuin and serum of 25(OH)D are associated with the development of TB. The study includes 158 TB patients and 148 HC. The analysis of 25(OH)D concentrations was stratified by Vitamin D (VD) levels and genotypes and haplotypes were compared. In black Brazilian F allele (p=0.03, OR=3.26) of FokI showed to be a protective factor for TB. Similarly, the bb genotype (p=0.01; OR=2.43) and b allele (p=0.04; OR=1.39) were strongly associated with tuberculosis protection. On the other hand when the analysis were stratified by ethnicity the bb genotype (p= 0.003; OR=0.21) and b allele (p=0.007; OR=1.89) were linked with tuberculosis susceptibility in non-white Brazilian subjects. HC subjects with normal levels of 25(OH)D showed three-fold more frequency of bb genotype than tuberculosis patients (p = 0.009; OR=3.09) in a dependent way of Gc1-1 group. tfBA haplotype was associated with tuberculosis susceptibility (p=0.03; OR=0.24) when both group present normal levels of 25(OH)D. Were analyzed polymorphisms of genes of IFNG+874T/A and NOS2A-954G/C and we included 172 patients with active pulmonary TB and 179 HC. It was not possible to demonstrate any association with susceptibility to TB among patients and HC and the subgroup of HC TST positive (latent TB) in relation to polymorphisms of genes IFNG+874T/A and NOS2A-954G/C and the production of nitrite and nitrate. The results described provide evidence of the association between VDR SNPs and Gc-globulin and serum of 25(OH)D how possible protective factors against TB and also susceptibility in Brazilian population.
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Deficiência de vitamina D em indivíduos HIV-positivos expostos ou não a esquemas antirretroviraisum estudo transversalSilva, Guilherme Almeida Rosa da January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A deficiência de vitamina D é uma condição subdiagnosticada e geralmente não aventada como alvo de investigação laboratorial por parte dos clínicos. Estima-se que em torno de 36% dos adultos saudáveis e 57% dos pacientes internados apresentem algum grau de deficiência de vitamina D. A prevalência elevada desta deficiência deve-se aos polimorfismos dos genes implicados na resposta à vitamina D, baixa exposição solar, interações medicamentosas e aspectos nutricionais. A aplicação das pesquisas relacionadas à vitamina D e AIDS se baseia em possíveis usos na redução da transmissibilidade, redução da progressão clínica, interações medicamentosas, redução na incidência de infecções, neoplasias, doenças autoimunes e queda da mortalidade geral. Este estudo visa obter a prevalência da deficiência de vitamina D entre em pacientes com diagnóstico de infecção pelo HIV acompanhados em um grande ambulatório de referência no município do Rio de Janeiro, avaliar a associação do uso de antirretrovirais e deficiência de vitamina D, associação entre a contagem de linfócitos TCD4+ e a deficiência de vitamina D, associação entre a carga viral plasmática do HIV e a deficiência de vitamina D e realizar a análise estatística dos dados utilizando técnicas descritivas e exploratórias. Dos pacientes estudados, um total de 91 (72,8%) apresentou deficiência de vitamina D, definida por concentração plasmática inferior a 32 ng/dL
O grupo foi classificado categoricamente em deficiência grave, com valores inferiores a 10 ng/dL (5 indivíduos), deficiência moderada, entre 10-19 ± (36 indivíduos), deficiência leve, 20-31 ng/dL (50 indivíduos) e suficiência, maiores ou iguais a 32 ng/dL (34 indivíduos). Não foi encontrada associação entre as concentrações plasmáticas de vitamina D e as variáveis idade, sexo, tempo de diagnóstico, tempo de uso de terapia antirretroviral, carga viral plasmática do HIV e esquema antirretroviral atual. Através de regressão linear, foi encontrada uma tendência de associação entre a concentração plasmática de vitamina D e a contagem de linfócitos T CD4+ de maneira inversamente proporcional (R2 = 0,029; p = 0,058). Houve correlação estatisticamente significativa entre o tempo acumulado de uso de efavirenz e a concentração plasmática de vitamina D de forma inversamente proporcional (R² = 0,071 e p = 0,03). Quando utilizado o teste T para comparação entre médias entre os usuários de TARV (VDmédia = 25,91 + 12,226) e os virgens de tratamento (VDmédia = 29,71 + 12,141), não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p = 0,2). Este estudo sugere que a deficiência de vitamina D entre os pacientes com a infecção pelo HIV pode estar associada ao tempo acumulado de uso de efavirenz / The
vitamin D deficiency is an
underdiagnosed condition and generally not
investigat
ed
by the clinical laboratory. It is estimated that around 36 % of
healthy adults and 57 % of hospitalized patients in the U.S. have some degree
of vitamin D
defiency
. The high prevalence of this
conditi
on
is due to
polymorphisms of genes involved in the response to vitamin D, low sun
exposure, drug interactions
,
and nutritional
aspects.
The application of research
related to vitamin D and AIDS is based on possible uses
:
reduc
tion in
transmission,
reduct
ion in clinical progression, drug interactions,
reduced
incidence of infections,
malignancies,
autoimmune diseases
,
and decreased
overall
mortality.
This study aims to determine the prevalence of vitamin D
deficiency among patients diagnosed w
ith HIV infec
tion followed at a
great
reference outpatient clini
c in the city of Rio de Janeiro
,
assess the association
between use of antiretroviral drugs and vitamin D deficiency
,
association
between CD4 + lymphocyte count and vita
min D
, between plasma HIV vira
l
load
and vitamin D deficiency,
and perform statistical analysis of the data using
descriptive and exploratory
techniques.
Of the patients studied,
a total of 91
(
72.8 %) had
vitamin D defiency
, defined as plasma concentration below 32 ng /
dL.
The group was ra
ted categorically in severe d
efiency
with less
than 10 ng /
dL (5 subjects),
moderate
d
efiency , between 10
-
19 ± (36 subjects
) , mi
ld
d
efiency, 20
-
31 ng / dL (50 individuals
)
,
and sufficiency
,
greater than or equal
to
32 ng / dL (34 individuals
) . No assoc
iation was found between plasma
concentrations of vitamin D and the variables
age,
sex,
time since diagnosis
,
duration of use of antiretroviral
therapy, plasma HIV viral load
,
and
current
antiretroviral regimen
.
Using l
inear regression, a trend for associa
tion was found
between the plasma concentration of vitamin D and T CD4 + lymphocytes
in a
inversely
proportional manner
(R2 = 0.029, p = 0.058). There was a statistically
significant correlation between the cumulative usage time
of
efavirenz
and
plasma con
centrations of vitamin D
in a
inversely proportional
manner
(R ² =
0.071 and p = 0.03).
When used the T test to compare means between HAART
users (12,226 + VDmédia = 25.91) and naïve (VDmédia = 29.71 + 12.141), no
statistically significant difference
was f
ound
(p = 0.2
)
.
This study suggests that
vitamin D deficiency among patients with
HIV infection
may be
associated
to the
accumulated time
use
of efavirenz
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Associação entre níveis séricos de vitamina D, estilo de vida e pressão arterial em pacientes com diabete melito tipo 2 e hipertensão arterial sistêmicaMoreira, Juliano Soares Rabello January 2017 (has links)
Introdução e Objetivos: Valores séricos de vitamina D têm sido inversamente associados com índice de massa corporal (IMC) e pressão arterial (PA) na população em geral. Sendo a obesidade um fator de risco para hipovitaminose D e, considerando o fato de a maior parte dos pacientes com diabete melito (DM) tipo 2 serem obesos e hipertensos, o objetivo deste estudo foi avaliar a deficiência de vitamina D com parâmetros nutricionais, metabólicos e níveis de pressão arterial nessa população. Métodos: Neste estudo transversal, pacientes ambulatoriais hipertensos com DM tipo 2 realizaram avaliação clínica, nutricional e laboratorial. PA foi avaliada por medidas em consultório (Omron HEM-705CP) e Monitorização Ambulatorial de 24 horas (MAPA; Spacelabs®). Atividade física foi avaliada por contagem diária de passos (Pedômetro-Yamax Digi-Walker®), composição corporal por Densitometria por emissão de raios X de dupla energia (DXA Lunar Prodigy®) e dieta por questionário alimentar de frequência. Resultados: Um total de 116 pacientes com idade média de 65,0±8,9 anos, 43% masculino, com IMC 30,3±4,1kg/m², duração do DM 11,5 (5-19) anos, HbA1c 7,2 (6,5-8,3)%, e PA de consultório 150,7±20,9/83,5±11,0mmHg foram incluídos. A 25(OH)D média foi 21,0 (16,0-26,9)ng/ml e 43% dos pacientes foram considerados deficientes [25(OH)D<20 ng/ml]. Na MAPA, pacientes deficientes mostraram maior PA sistólica em 24h (135,7±10,2 vs. 130,2±13,3mmHg; P=0,016) e em vigilia (138,1±11,3 vs. 132,8±13,4mmHg; P=0,026) comparado aos não deficientes. Menor contagem de passos [4350,0 (2647,8-6598,0) vs. 6390,6 (4706,9-8081,1)passos/dia], menor cálcio urinário em 24 horas [47,0 (32,0-141,2) vs. 89,5 (67,7-152,5)mEq] e maior massa de gordura (30,8±8,2 vs. 27,2±6,6Kg) ocorreram em deficientes quando comparado aos não deficientes. Consumo de leite (35,6 vs. 64,4%; P=0,009) e peixe (31,2 vs. 68,8%; P<0,001) foi menor em pacientes com do que sem deficiência de vitamina D. Em análise multivariada, ajustada para massa de gordura e coleta dos dados no inverno, <5000 passos/dia (OR=3,30; IC95% 1,34-8,12), não consumo de leite e peixe (OR=6,56; IC95% 2,52-17,17) e ambos número <5000 passos/dia e não consumo de leite/peixe (OR=7,24; IC95% 2,19-23,90) permaneceram associados com deficiência de vitamina D. Conclusão: Deficiência de vitamina D é altamente prevalente em pacientes hipertensos e com DM tipo 2 e foi associada com elevada PA sistólica (MAPA), pouca atividade física e ausência de consumo de peixe e leite na dieta.
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Efeitos da suplementação de vitamina A nos parâmetros redox e resposta inflamatória de ratos Wistar treinadosPetiz, Lyvia Lintzmaier January 2017 (has links)
A vitamina A (VA), uma vitamina lipossolúvel obtida na dieta, exerce um papel fundamental em vários processos fisiológicos e metabólicos, como a transcrição genética e a resposta imune. É armazenada no fígado, e frequentemente utilizada como antioxidante. A ingestão de suplementos é uma prática comum para a prevenção do estresse oxidativo, especialmente um estresse induzido por exercício. Dependendo da carga, a sinergia entre exercício, equilíbrio redox e sistema imunológico pode ser prejudicial, e é possível usar a suplementação como estratégia para a prevenção de lesões. Neste estudo, investigamos o papel da suplementação de VA nos parâmetros redox e resposta inflamatória do soro, músculo esquelético e fígado de ratos Wistar adultos treinados. Durante oito semanas, os animais foram submetidos a um treino de natação 5x por semana e ingestão diária de 450 equivalentes de retinol. A VA comprometeu a capacidade antioxidante total do soro adquirida pelo exercício, sem alteração nos níveis de IL-1β e TNF-α. No músculo esquelético, a VA causou peroxidação lipídica e dano proteico sem interferir na atividade das enzimas antioxidantes; no entanto, a VA diminuiu o imunoconteúdo de SOD1 e SOD2. Além disso, a VA diminuiu o imunoconteúdo da citocina anti-inflamatório IL-10 e da chaperona HSP70, duas proteínas importantes no processo de adaptações ao exercício e prevenção de danos teciduais. No fígado, a VA também causou dano lipídico e proteico, além de inibir o aumento da expressão de HSP70. O exercício sozinho aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, e a VA inibiu esse aumento. Ainda assim, as citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α apresentaram níveis mais baixos e a anti-inflamatória IL-10 aumentou no grupo exercitado e suplementado com VA. Ambos os grupos exercitados apresentaram níveis mais baixos do imunoconteúdo do receptor RAGE, mostrando que a VA não afetou esse fator. Em conclusão, no músculo esquelético, a suplementação de VA causou dano oxidativo e atenuou algumas importantes adaptações positivas adquiridas com o exercício; no entanto, apesar de a VA ter causado danos oxidativos no fígado, exerceu efeitos protetores liberando mediadores pró-inflamatórios. Portanto, a suplementação com VA parece ser prejudicial para o músculo esquelético, o tecido mais recrutado durante o treino, sem prejuízo para o local onde ocorre seu armazenamento e metabolismo, o fígado. / Vitamin A (VA), a fat-soluble vitamin obtained in daily diet, exerts a fundamental role in several physiological and metabolic processes, such as gene transcription, and the immune response. It is stored in the liver, and usually applied as an antioxidant. Supplement intake is a common practice for oxidative stress prevention, especially an exercise-induced stress. Depending on the working load, exercise, redox balance, and immune system synergy can be harmful, and supplementation can be applied as a strategy for injury prevention. In this study, we investigated the role of VA supplementation on redox and immune responses in the serum, skeletal muscle and liver of adult Wistar trained rats. Over eight weeks, animals were submitted to swimming exercise training 5x/week and a VA daily intake of 450 retinol equivalents/day. VA impaired the total serum antioxidant capacity acquired by exercise, with no change in IL-1β and TNF-α levels. In skeletal muscle, VA caused lipid peroxidation and protein damage without differences in antioxidant enzyme activities; however, immunocontent analysis showed that expression of SOD1 was downregulated, and upregulation of SOD2 induced by exercise was blunted by VA. Furthermore, VA decreased anti-inflammatory IL-10 and HSP70 immunocontent, important factors for positive exercise adaptations and tissue damage prevention. In the liver, VA also caused lipid and protein damage, in addition to inhibiting the increase of HSP70 expression. Exercise alone increased the activity of antioxidant enzymes, and VA inhibited this improvement. Still, pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α showed lower levels and anti-inflammatory IL-10 was increased in the exercised group supplemented with VA. Both exercised groups had lower levels of the receptor RAGE immunocontent, showing that VA did not affect this factor. In conclusion, VA caused oxidative damage and blunted some important positive adaptations acquired with exercise in the skeletal muscle; however, even though VA caused oxidative damage in the liver, it exerted protective effects by releasing pro-inflammatory mediators. Therefore, VA supplementation appears to be detrimental to skeletal muscle, the most recruited tissue during exercise training, without harm for its storage and metabolism site, the liver.
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Efeito da co-exposição materna ao metilmercurio e ao palmitato de retinol durante a gestação e lactação sobre a toxicidade em filhotes em modelo de ratos WistarEspitia-Pérez, Pedro Juan January 2018 (has links)
Atualmente a biodisponibilidade de doses baixas de metilmercurio (MeHg) pelo consumo de peixe é muito generalizada. Por outro lado, a vitamina A (VitA) é um nutriente essencial com uma alta presença entre os consumidores globais na dieta normal, alimentos processados e suplementos. O MeHg e um conhecido neurotóxico, mesmo em doses baixas, com a capacidade de afetar diversos órgãos e produzir efeitos deletérios na saúde, especialmente em mulheres gravidas, onde pode desencadear alterações sistêmicas e no neurodesenvolvimento após o nascimento. Adicionalmente, nosso laboratório demostrou com sucesso em modelos animais, os efeitos pró-oxidantes e alterações comportamentais produzidos pela suplementação com VitA em doses consideradas seguras. No entanto, apesar de serem conhecidos os efeitos biológicos do MeHg e da VitA de forma individual, nenhum estudo da literatura avaliou seus efeitos combinados. Então, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos de uma dose baixa e ambientalmente relevante de MeHg coadministrada com uma dose de suplementação de VitA em ratas gestantes e lactantes sobre o comportamento e tecidos das mães e seus filhotes. Trinta ratas Wistar gravidas (entre 7 e 8 por grupo) foram suplementadas oralmente com azeite mineral (controle), MeHg (0,5 mg/Kg/dia) e palmitato de retinol (7500 μg RAE/Kg/dia) individualmente ou em combinação, desde o início da gestação (GD 0) até o desmame dos filhotes (DPN 21). Nem as mães nem os filhotes apresentaram alterações morfológicas, sistêmicas, toxicológicas ou metabólicas provocadas pelo tratamento de co-exposição MeHg-VitA No entanto, foram encontradas modulações de atividades enzimáticas nas enzimas glutationa- dependentes em forma tecido-específica, assim como efeitos deletérios/benéficos em termos da peroxidação lipídica. Por último, o tratamento MeHg-VitA foi capaz de alterar o processo de aprendizado associativo na etapa neonatal, sem modular o neurodesenvolvimento dos filhotes. Além disso, não produziu alterações comportamentais em idades posteriores, mas afetou a resposta de aprendizado de maneira sexo-dependente. Em conclusão, o tratamento MeHg-VitA sob nosso paradigma de exposição pode modular reações nocivas/benéficas em termos da toxicidade tanto em mães como filhotes, dependendo do tecido estudado, e produzir efeitos in vivo em combinação (MeHg+VitA) completamente diferentes dos efeitos individuais dos compostos. Nossos resultados no modelo animal mostram a importância do cuidado na alimentação de gestantes e lactantes para evitar alterações na saúde da futura criança pelo consumo inadvertido destes compostos em combinação. As respostas pró-oxidantes podem levar a efeitos a nível celular. Além disso, recomendamos mais trabalhos sobre metabolitos ativos do palmitato de retinol que podem ter efeitos benéficos durante casos de intoxicação com MeHg em doses baixas, especialmente no sistema nervoso. As implicações epidemiológicas de nossos resultados ainda são desconhecidas, por tanto são requeridos mais estudos epidemiológicos de seguimento e hábitos alimentares nas populações materna e infantil ao nível mundial. / Actually, low-dose methylmercury (MeHg) bioavailability through fish consumption is ubiquitous. In contrast, vitamin A (VitA) is an essential nutrient with a high presence among global consumers in the regular diet, processed foods, and supplements. MeHg is a well-known neurotoxin, even at low doses, capable of affecting other organs and produce deleterious effects on health, especially in pregnant women, where it can unleash systemic and neurodevelopmental alterations after birth. Additionally, our lab successfully demonstrated, in an animal model, pro-oxidant effects and behavioral disturbances produced by VitA supplementation at doses considered as safe. However, although individual biological effects of the previous compounds are well known, no study in literature evaluated their effects in combination. Thus, the aim of the present work was to investigate the effects of an environmentally relevant low-dose of MeHg co-administered with a supplementation dose of VitA in pregnant and lactating rats on maternal and offspring behavior and tissues. Thirty Wistar female pregnant rats were orally supplemented with mineral oil (control), MeHg (0,5 mg/Kg/day) and retinyl palmitate (7500 μg RAE/Kg/day) either individually or in combination from the beginning of gestation (GD 0) until weaning (DPN 21). Neither dams nor their offspring presented morphological, systemic, toxicological or metabolic disturbances caused by co-exposition treatment MeHg-VitA. But, showed tissue-specific modulations of enzymatic activities in glutathione-dependent enzymes, and deleterious/beneficial effects regarding lipid peroxidation Finally, MeHg-VitA treatment was able to alter associative learning in neonatal stage, with no modulation of pup´s neurodevelopment. Also, it did not produce behavioral alterations at later age, however, affected learning response in a sex-dependent manner. In conclusion, MeHg-VitA treatment under our exposure paradigm can modulate harmful/beneficial reactions in terms of toxicity either for dams and their offspring depending of the studied tissue, and produce in vivo effects in combination (MeHg+VitA) completely differents from individual effects of the compounds. Our results in animal model shows the importance regarding the care in food consumption in pregnant and lactating, to avoid health disturbances in the future infant due to unadverted consumption of these compounds in combination. Pro-oxidant responses can lead to effects at cellular level. Furthermore, we recommend more studies regarding active metabolites of retinyl palmitate which can have beneficial effects during cases of low-dose MeHg intoxication, especially in the nervous system. Epidemiological implications of our results are still unknown, for that more follow-up and food habits epidemiologic studies are required among maternal and infant populations worldwide.
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Estudo dos efeitos da suplementação com palmitato de retinol sobre parâmetros comportamentais e de estresse oxidativo no encéfalo de ratos de meia-idade e avaliação do β-caroteno como uma alternativa nutriterapêutiaSchnorr, Carlos Eduardo January 2015 (has links)
A saúde mental dos adultos mais velhos é uma prioridade para a saúde pública devido a sua vulnerabilidade aos transtornos mentais. Pelo menos em parte, essa vulnerabilidade tem sido atribuída às diversas mudanças que ocorrem no cérebro durante o envelhecimento. Sabe-se também que algumas destas mudanças podem aumentar a vulnerabilidade do cérebro ao estresse oxidativo, um importante fator fisiopatológico em diversos transtornos mentais. Por sua vez, sabe-se que inúmeros fatores podem induzir estresse oxidativo no cérebro, incluindo o consumo de micronutrientes em quantidades inadequadas. Embora a vitamina A seja um micronutriente essencial para a manutenção da homeostase no cérebro, nesta tese demonstramos que a suplementação crônica com palmitato de retinol para ratos durante a meia-idade induz um estado emocional alterado e estresse oxidativo no encéfalo. Além disso, demonstramos que a suplementação com B-caroteno pode ser uma alternativa mais segura ao palmitato de retinol, induzindo modulações antioxidantes no plasma sem exercer efeitos pró-oxidantes no encéfalo de ratos. / The mental health of older adults is a priority for public health because of their vulnerability to mental disorders. At least in part, this vulnerability has been attributed to the various changes that occur in the brain during aging. It is also known that some of these changes may increase the vulnerability of the brain to oxidative stress, an important pathophysiological factor in many mental disorders. In turn, it is known that many factors can induce oxidative stress in the brain, including the intake of micronutrients in inadequate quantities. Although Vitamin A is an essential micronutrient for the maintenance of homeostasis in the brain, this thesis demonstrated that the chronic supplementation with retinyl palmitate to rats during middle age induces an altered emotional state and oxidative stress in the brain. Furthermore, we have demonstrated that suplementation with B-carotene may be a safer alternative to retinol palmitate, inducing antioxidant modulations in plasma without exerting prooxidant effects in the brain of rats.
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Prevalência de hipovitaminose D em portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 e sua relação com controle glicêmico e fatores de risco cardiovascularRolim, Maria Creusa de Albuquerque Lins January 2015 (has links)
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Dissertação_Med_ Maria Creusa de Albuquerque Lins Rolim.pdf: 1870249 bytes, checksum: 8fcca5abf69a7236fa7e8c27c17003f5 (MD5) / CNPq; CAPES / Título: PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE D EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 E SUA RELAÇÃO COM CONTROLE GLICÊMICO E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR Objetivos: 1) Identificar a prevalência de hipovitaminose D em portadores de DM2; 2) Correlacionar 25(OH)D com variáveis representativas do controle glicêmico e risco cardiovascular; 3) Identificar preditores de hipovitaminose D. Métodos: Estudo de corte transversal com pacientes consecutivos atendidos no ambulatório de endocrinologia do HUPES entre outubro 2012 e novembro 2013. Hipovitaminose D foi definida como 25(OH)D < 30 ng/mL, dosado por quimioluminescência. Resultados: Avaliamos 119 pacientes com diagnóstico de DM2 há 14,6 ± 8,3 anos, idade média 58,7 ± 10,4 anos. A maioria era de mulheres (70,6%), não brancos (89,9%), hipertensos (77,3%) e dislipidêmicos (76,5%). Insulina (72,3%) e metformina (76,5%) foram as drogas mais usadas para tratar DM2. A média de IMC 27,8 ± 4,6 kg/m² e 74,8% apresentavam excesso de peso. A média de HbA1C foi de 9,2 ± 2,1% e valores acima de 7,0% foi verificada em 70,6% da amostra. A despeito do uso de hipolipemiantes por mais de 2/3 da amostra, elevações de colesterol total (CT), LDL-c e triglicerídeos (TG) estiveram presentes em 32,4%, 51,4% e 23,4%, respectivamente. A prevalência de hipovitaminose D foi 62%. Preditores independentes de hipovitaminose D foram sexo feminino (RC 3,10 p=0,024), dislipidemia (RC 6,50 p=0,001) e obesidade (RC 2,55 p=0,072). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram significativamente com: IMC (r=-0,199 p=0,040), HbA1C (r=-0,217 p=0,029), CT (r=-0,395 p=0,000), LDL-c (r=-0,320 p=0,001), TG (r=-0,336 p=0,000) e microalbuminúria (r=-0,235 p=0,020). Na regressão linear múltipla, apenas CT (β=-0,363 p=0,000) e IMC (β=-0,207 p=0,036) permaneceram associados aos níveis de 25(OH)D. Conclusões: A prevalência de hipovitaminose D em portadores de DM2 foi elevada, semelhante à de regiões não tropicais. Sexo feminino, dislipidemia e obesidade foram preditores de hipovitaminose D. Baixos níveis de 25(OH)D se correlacionaram com níveis elevados de IMC e de CT. Futuros estudos são necessários para avaliar se a reposição de vitamina D contribuiria para melhorar estes parâmetros.
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Determinantes socioambientais das concentrações séricas de vitamina D em gestantesSantos, Marcos pereira 07 March 2014 (has links)
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Dissertação_Nut_ Marcos Pereira-Santos.pdf: 1152724 bytes, checksum: 006be99fac27c8381113b9ecb60e3141 (MD5) / Concentrações séricas deficientes de vitamina D (25OHD) durante a gestação são associadas com condições adversas a saúde materna. Neste sentido, este estudo tem como objetivo analisar as concentrações séricas de vitamina D e identificar os fatores de socioambientais associados a deficiência de vitamina D em gestantes. Para tanto, realizou-se estudo transversal com amostra de 190 gestantes residentes na cidade de Santo Antônio de Jesus-Bahia- Brasil. Foi aplicado questionário contento informações socioambientais, de estilo de vida e biológicas e realizado coleta sanguínea para determinação das concentrações séricas de 25(OH)D. O teste T student e regressão de Poisson foram utilizados para análise dos dados. A média das concentrações de 25(OH)D foi de 78.66 (32,11) nmol/l. Observou-se que 14,21% e 44,74% das gestantes apresentavam deficiência e insuficiente de 25(OH)D, respetivamente. As maiores concentrações desta vitamina foram observadas durante a primavera/verão (89.46, DP: 36.06 nmol/l) e as menores no inverno (66.08-DP: 25.93 nmol/l). Condições elevadas de renda e de escolaridade foram estatisticamente significantes com deficiência de vitamina D. Além disso, gestantes que deslocavam-se para o trabalho com meios automobilísticos apresentaram chance de deficiência de vitamina D em 180% em comparação com aquelas não deficientes; observou-se também que a estação do ano inverno aumentou em 160% a prevalência dessa deficiência. Observou-se também associação estatisticamente significante para as variáveis exposição de apenas mãos e rosto ao sol e estado civil não casado com a deficiência de vitamina D. Estes resultados evidenciam a necessidade de avaliação das concentrações de vitamina D durante a gestação, bem como a necessidade de orientação sobre adequada exposição solar, visto que estação do ano inverno e hábitos de estilo de vida se associam com a deficiência de vitamina D. Estudos longitudinais sobre vitamina D em gestantes brasileiras são necessários para substanciar o conhecimento atual e fornecer subsídios para a prevenção da insuficiência/ deficiência de vitamina D na gestação.
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