• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 21
  • 16
  • 4
  • 4
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 50
  • 40
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

O cheiro da terra e o som dos ancestrais - A liderança política de Tránsito Amaguaña e Susana Baca / El olor de la tierra y el sonido de los ancestros: la lideranza política de Tránsito Amaguaña y Susana Baca

Angelova, Keti Krasimirova 27 October 2017 (has links)
A construção dos Estados Latinoamericanos contou com a valorização e hegemonia de um padrão cultural e invisibilizou a contribuição e diversidades culturais dos povos que viviam no continente no momento da conquista. As contribuições culturais, linguísticas e económicas das populações africanas que chegaram na condição de escravizados também são parte das culturas que constituíram América. Na presente pesquisa, de caráter qualitativo, o recorte do objeto de estudo conta com dois estudos de caso, as vivências e lideranças políticas: uma mulher indígena do Equador e uma mulher afrodescendente do Peru. No primeiro caso buscamos refletir sobre os valores presentes na cosmovisão andina e como as comunidades atuais manifestam e dão continuidade à temporalidade e prática cultural ancestral, em especial através do exemplo da trajetória político-social da líder indígena equatoriana Tránsito Amaguaña, mais conhecida como Mama Tránsito, da étnia kayambi, perto do vulcão Cayambe. No caso dos afrodescendentes da costa peruana, buscamos evidenciar como as comunidades se organizaram e reconstruíram o seu território simbólico, afetivo e material, historicamente desenraizado, e qual é a contribuição da cantora popular Susana Baca nesta luta. Estas culturas e, em particular a contribuição feminina, apresentam conhecimentos saberes e técnicas cujas riquezas socioambientais podem ser de particular importância para as necessidades ambientais na atualidade. / La construcción de los Estados Latinoamericanos se aportó en la valorización y hegemonía de un padrón cultural y ocultó la contribución y diversidades culturales de los pueblos que vivían en el continente en el momento de la conquista. Las contribuciones culturales, lingüísticas e económicas de las poblaciones africanas que llegaran en la condición de esclavitud también son parte de las culturas fundantes de América. En la presente investigación, de carácter cualitativo, el recorte del objeto de estudio aporta dos estudios de caso: las vivencias y trayectorias políticas: de una mujer indígena de Ecuador y una mujer afrodescendiente de Perú. En el primer caso buscamos refletir acerca de los valores presentes en la cosmovisión andina e como las comunidades actuales manifiestan y siguen viviendo su temporalidad ancestral, en especial en el caso de la trayectoria político-social de la líder kayambi, indígena e ecuatoriana Tránsito Amaguaña, de Pesillo, cerca del volcán Cayambe. En el caso de los afrodescendientes de la costa peruana, buscamos evidenciar como las comunidades se organizaran y reconstruyeron su territorio simbólico, afectivo y material, históricamente desenraizado por la esclavitud, y cual es la contribución de la cantora popular Susana Baca en esta lucha. Estas culturas y, en particular la contribución femenina, aportan conocimientos, saberes y técnicas cuyas riquezas socio ambientales pueden ser de particular importancia para las necesidades ambientales actuales.
12

Los nuevos paradigmas de desarrollo en América Latina. El Sumak Kawsay en Ecuador

Carpio Benalcázar, Jaime Patricio 05 February 2016 (has links)
El desarrollo representa una de las categorías sociales y políticas con mayor resiliencia tanto en el plano teórico como de aplicación en las sociedades y a escala global, tanto que con variantes de contexto histórico, sigue vigente, pese a las críticas y maquillajes de diversa índole. Vamos a entender a lo largo de este trabajo, por “desarrollo convencional” al proceso que surge de una matriz sustentada en la colonialidad, donde unos actores irrumpen sobre otros y se arrogan la misión de orientarlos por una vía previamente diseñada por ellos mismo, dando origen a la modernidad capitalista y a la colonialidad del ser, del poder y del saber (en términos de la escuela de la modernidad-colonialidad). A esta matriz se acoplan las teorías del crecimiento económico y de la modernización-desarrollo, dando como resultado un concepto claramente político y funcional a la reproducción de las asimetrías globales, con epicentro en los países industriales hegemónicos como Estados Unidos y los países de Europa Occidental. Desde muchos ámbitos se han generado críticas al desarrollo convencional, nutriéndolo de nuevos elementos con la pretensión de superar sus falencias. El desarrollo humano, sostenible, local, los objetivos de la ONU en sus dos versiones –del milenio y sostenible ahora- entre los más relevantes, representan importantes contribuciones en esa búsqueda; la negación del desarrollo en las teorías del decrecimiento fundamentalmente por la contradicción entre un planeta finito y un modelo de producción-consumo infinito, dan pautas para el ocaso de esta noción universalizante. Desde la periferia del mundo, desde pueblos y nacionalidades resurge la filosofía ancestral del Sumak Kawsay andino-amazónico y propone la recuperación de las relaciones primordiales entre los humanos y la naturaleza. El Buen Vivir, se construye de todo este proceso de crítica y alternativas al desarrollo. Es un sistema dinámico y complejo en plena creatividad y elaboración. Abarca subsistemas como las Pluri-diversidades, Eco-armonías, Soberanías y otras Economías, con sus respectivas dimensiones como el Estado Plurinacional, los derechos de la Naturaleza, la Democracia participativa entre otras. Enfrenta también bifurcaciones y lucha de sentidos, pero representa uno de los esfuerzos más relevantes por definir derroteros civilizatorios alternativos para las sociedades del siglo XXI.
13

Ecuador's Buen Vivir: A Lasting Development Paradigm Shift?

January 2014 (has links)
acase@tulane.edu
14

Comunidades remanescentes de quilombos, bem viver e a política de desenvolvimento territorial rural na zona sul do Rio Grande do Sul

Del Ré, Mégui Fernanda January 2014 (has links)
O desenvolvimento, como qualquer noção construída pela sociedade, carrega em si aspectos próprios de cada período histórico. Desde seu aparecimento, este conceito se caracteriza por um conjunto de ações que visa implantar determinado modo de vida em localidades específicas. Em meados dos anos 1940, a ideia de que países ricos deveriam prestar auxílio a países pobres, no sentido de incrementar sua produção industrial e níveis econômicos, proporcionando-lhes um estilo de vida semelhante ao seu, começou a ser difundida globalmente. Com o passar do tempo, porém, muitas premissas destas intervenções passaram a ser questionadas, principalmente no que tange ao incentivo de exploração do meio ambiente para fins industriais, pela negligencia a aspectos sociais e culturais próprios a diferentes povos e pela supremacia concedida a categorias estritamente econômicas. A partir de então, concepções como desenvolvimento sustentável, etnodesenvolvimento, desenvolvimento local, entre outras, começaram a surgir, no intuito de adaptar as ações a novas demandas sociais. É neste contexto que surge a abordagem de cunho territorial que, principalmente a partir de 2003, começa a marcar presença significativa na elaboração de políticas públicas brasileiras, notadamente no que se refere à busca pela erradicação da pobreza e ao desenvolvimento rural. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário constituiu-se, assim, como um marco que inaugurou uma nova forma de conceber as intervenções estatais. Esta instância é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, caracterizado por uma série de projetos inovadores, no sentido de que procuram abarcar populações antes negligenciadas pelo Estado, como as comunidades quilombolas. Partindo do pressuposto de que mesmo as abordagens mais recentes do desenvolvimento buscam ancorar determinadas maneiras de viver, este trabalho objetivou comparar o conteúdo das iniciativas de desenvolvimento territorial rural com os modos de vida de três comunidades quilombolas situadas no território Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul. Com o amparo do uso do buen vivir/bem viver, conceito forjado por antropólogos juntamente com comunidades tradicionais andinas, procurou-se destacar as noções sociais mais caras aos grupos estudados e compará-las com as concepções que embasam as ações atualmente postas em prática pelas políticas de desenvolvimento territorial rural. Após três meses de vivências e experiências nos Quilombos, foi possível vislumbrar uma concepção de bem viver própria às comunidades, caracterizada por dimensões que não possuem o desenvolvimento como eixo explicativo norteador, o que pôde ser teoricamente abarcado pelo pós-desenvolvimento. A comparação entre esta forma particular de viver e o que vem sendo proposto pelas ações do desenvolvimento – ainda fortemente baseadas em aspectos produtivos e econômicos, apesar das inovações - mostrou-se permeada por contrastes. / The development, as any notion constructed by society, carries with it specific aspects of each historical period. Since its appearance, this concept is characterized by a set of actions that aims to deploy certain way of life in specific locations. In the mid-1940s, the idea that rich countries should provide aid to poor countries in order to increase its industrial production and economic levels, providing them with a particular lifestyle, began to be disseminated globally. Over time, however, many assumptions of these interventions became criticized, especially in regard to encouraging exploitation of the environment for industrial purposes, by neglecting social and cultural aspects of different people and to grant supremacy to strictly economic categories. Since then, concepts such as sustainable development, ethno-development, local development, among others, began to emerge in order to adapt the actions to new social demands. Is in this context that emerge the territorial approach that, especially from 2003, starts dialing significant presence in the development of Brazilian public policies, notably as regards the quest for poverty eradication and rural development. The creation of the Department of Territorial Development under the Ministry of Agrarian Development was constituted, as well, as a landmark that inaugurated a new way of conceiving social interventions. This instance is responsible for the actions of the Program for Sustainable Development of Rural Territories, characterized by a number of innovative projects, in the sense that cover people before neglected by the State, such as quilombolas communities. Assuming that even the most recent development approaches seek to anchor certain ways of living, this study aimed to compare the contents of rural territorial development initiatives with the lifestyles of three quilombolas communities located in the south zone of Rio Grande do Sul. With the support of the use of buen vivir / living well, wrought by anthropologists along with traditional Andean communities, the concept sought to highlight the most important social dimensions to the groups and compare them with the notions that underlie the actions currently implemented by the rural territorial development policies. After three months of experiences in the Quilombos, it was possible to discern a particular conception of the living well in the three groups, characterized by dimensions that don’t have development as a guiding explanatory axis, which could be spanned theoretically by the post-development. The comparison between this particular way of life and what has been proposed by the actions of development - still based on productive and economic aspects, despite innovations - proved to be permeated by contrasts.
15

Comunidades remanescentes de quilombos, bem viver e a política de desenvolvimento territorial rural na zona sul do Rio Grande do Sul

Del Ré, Mégui Fernanda January 2014 (has links)
O desenvolvimento, como qualquer noção construída pela sociedade, carrega em si aspectos próprios de cada período histórico. Desde seu aparecimento, este conceito se caracteriza por um conjunto de ações que visa implantar determinado modo de vida em localidades específicas. Em meados dos anos 1940, a ideia de que países ricos deveriam prestar auxílio a países pobres, no sentido de incrementar sua produção industrial e níveis econômicos, proporcionando-lhes um estilo de vida semelhante ao seu, começou a ser difundida globalmente. Com o passar do tempo, porém, muitas premissas destas intervenções passaram a ser questionadas, principalmente no que tange ao incentivo de exploração do meio ambiente para fins industriais, pela negligencia a aspectos sociais e culturais próprios a diferentes povos e pela supremacia concedida a categorias estritamente econômicas. A partir de então, concepções como desenvolvimento sustentável, etnodesenvolvimento, desenvolvimento local, entre outras, começaram a surgir, no intuito de adaptar as ações a novas demandas sociais. É neste contexto que surge a abordagem de cunho territorial que, principalmente a partir de 2003, começa a marcar presença significativa na elaboração de políticas públicas brasileiras, notadamente no que se refere à busca pela erradicação da pobreza e ao desenvolvimento rural. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário constituiu-se, assim, como um marco que inaugurou uma nova forma de conceber as intervenções estatais. Esta instância é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, caracterizado por uma série de projetos inovadores, no sentido de que procuram abarcar populações antes negligenciadas pelo Estado, como as comunidades quilombolas. Partindo do pressuposto de que mesmo as abordagens mais recentes do desenvolvimento buscam ancorar determinadas maneiras de viver, este trabalho objetivou comparar o conteúdo das iniciativas de desenvolvimento territorial rural com os modos de vida de três comunidades quilombolas situadas no território Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul. Com o amparo do uso do buen vivir/bem viver, conceito forjado por antropólogos juntamente com comunidades tradicionais andinas, procurou-se destacar as noções sociais mais caras aos grupos estudados e compará-las com as concepções que embasam as ações atualmente postas em prática pelas políticas de desenvolvimento territorial rural. Após três meses de vivências e experiências nos Quilombos, foi possível vislumbrar uma concepção de bem viver própria às comunidades, caracterizada por dimensões que não possuem o desenvolvimento como eixo explicativo norteador, o que pôde ser teoricamente abarcado pelo pós-desenvolvimento. A comparação entre esta forma particular de viver e o que vem sendo proposto pelas ações do desenvolvimento – ainda fortemente baseadas em aspectos produtivos e econômicos, apesar das inovações - mostrou-se permeada por contrastes. / The development, as any notion constructed by society, carries with it specific aspects of each historical period. Since its appearance, this concept is characterized by a set of actions that aims to deploy certain way of life in specific locations. In the mid-1940s, the idea that rich countries should provide aid to poor countries in order to increase its industrial production and economic levels, providing them with a particular lifestyle, began to be disseminated globally. Over time, however, many assumptions of these interventions became criticized, especially in regard to encouraging exploitation of the environment for industrial purposes, by neglecting social and cultural aspects of different people and to grant supremacy to strictly economic categories. Since then, concepts such as sustainable development, ethno-development, local development, among others, began to emerge in order to adapt the actions to new social demands. Is in this context that emerge the territorial approach that, especially from 2003, starts dialing significant presence in the development of Brazilian public policies, notably as regards the quest for poverty eradication and rural development. The creation of the Department of Territorial Development under the Ministry of Agrarian Development was constituted, as well, as a landmark that inaugurated a new way of conceiving social interventions. This instance is responsible for the actions of the Program for Sustainable Development of Rural Territories, characterized by a number of innovative projects, in the sense that cover people before neglected by the State, such as quilombolas communities. Assuming that even the most recent development approaches seek to anchor certain ways of living, this study aimed to compare the contents of rural territorial development initiatives with the lifestyles of three quilombolas communities located in the south zone of Rio Grande do Sul. With the support of the use of buen vivir / living well, wrought by anthropologists along with traditional Andean communities, the concept sought to highlight the most important social dimensions to the groups and compare them with the notions that underlie the actions currently implemented by the rural territorial development policies. After three months of experiences in the Quilombos, it was possible to discern a particular conception of the living well in the three groups, characterized by dimensions that don’t have development as a guiding explanatory axis, which could be spanned theoretically by the post-development. The comparison between this particular way of life and what has been proposed by the actions of development - still based on productive and economic aspects, despite innovations - proved to be permeated by contrasts.
16

Reasons for living in young adults: Validation of the RFL-YA / Razones para vivir en jóvenes adultos: validación del RFL-YA

Cassaretto, Mónica, Martínez, Patricia 25 September 2017 (has links)
The study analyses the psychometric properties of the Reasons for Living Inventory for Young Adults (RFL-YA) in a group of 368 university students from Lima, Peru, from both sexes and whose ages fluctuate between 16 and 30 years of age. The instruments used were the RFL-YA (Gutiérrez et al., 2002), Antonovsky’s Sense of Coherence Scale (SOC) (1993) and Hert’s Hope Scale (Arnau, Martínez, Niño de Guzmán, Herth & Yoshiyuki, 2010) in order to determine the convergent validity of the RFL-YA. Results show elevated reliability indexes. A 0.93 coefficient for the whole test and a 0.83 and 0.92 for each of the areas of the test. The factorial structure is adequate, and all 5 factors were reproduced with a 63.74% of explained variance. The correlation between the Sense of Coherence Scale and the Hope Scale resulted positive, high and significant, thus confirming the validity and reliability of the inventory for similar populations. / Se analizan las propiedades psicométricas del Inventario Razones para Vivir, versión para jóvenes adultos (RFL-YA) en 368 estudiantes universitarios de Lima, Perú, de ambos sexos, cuyas edades oscilan entre los 16 y 30 años. Se aplicó el RFL-YA de Gutiérrez et al. (2002), además de la Escala de Sentido de Coherencia (SOC) de Antonovsky (1993) y la Escala de Esperanza de Herth (Arnau, Martínez, Niño de Guzmán, Herth & Yoshiyuki, 2010) para determinar la validez convergente de la escala. Los resultados mostraron elevados índices de confiabilidad. Un coeficiente de 0.93 para la prueba total y coeficientes entre 0.83 y 0.92 para cada una de las áreas de la prueba. La estructura factorial resultó adecuada, se reprodujeron los 5 factores con un 63.74% de varianza explicada. La correlación con las escalas de Sentido de Coherencia y Esperanza resultaron positivas, altas y significativas, con lo que se confirma la validez y confiabilidad del inventario para poblaciones similares a las del presente estudio.
17

Comunidades remanescentes de quilombos, bem viver e a política de desenvolvimento territorial rural na zona sul do Rio Grande do Sul

Del Ré, Mégui Fernanda January 2014 (has links)
O desenvolvimento, como qualquer noção construída pela sociedade, carrega em si aspectos próprios de cada período histórico. Desde seu aparecimento, este conceito se caracteriza por um conjunto de ações que visa implantar determinado modo de vida em localidades específicas. Em meados dos anos 1940, a ideia de que países ricos deveriam prestar auxílio a países pobres, no sentido de incrementar sua produção industrial e níveis econômicos, proporcionando-lhes um estilo de vida semelhante ao seu, começou a ser difundida globalmente. Com o passar do tempo, porém, muitas premissas destas intervenções passaram a ser questionadas, principalmente no que tange ao incentivo de exploração do meio ambiente para fins industriais, pela negligencia a aspectos sociais e culturais próprios a diferentes povos e pela supremacia concedida a categorias estritamente econômicas. A partir de então, concepções como desenvolvimento sustentável, etnodesenvolvimento, desenvolvimento local, entre outras, começaram a surgir, no intuito de adaptar as ações a novas demandas sociais. É neste contexto que surge a abordagem de cunho territorial que, principalmente a partir de 2003, começa a marcar presença significativa na elaboração de políticas públicas brasileiras, notadamente no que se refere à busca pela erradicação da pobreza e ao desenvolvimento rural. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário constituiu-se, assim, como um marco que inaugurou uma nova forma de conceber as intervenções estatais. Esta instância é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, caracterizado por uma série de projetos inovadores, no sentido de que procuram abarcar populações antes negligenciadas pelo Estado, como as comunidades quilombolas. Partindo do pressuposto de que mesmo as abordagens mais recentes do desenvolvimento buscam ancorar determinadas maneiras de viver, este trabalho objetivou comparar o conteúdo das iniciativas de desenvolvimento territorial rural com os modos de vida de três comunidades quilombolas situadas no território Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul. Com o amparo do uso do buen vivir/bem viver, conceito forjado por antropólogos juntamente com comunidades tradicionais andinas, procurou-se destacar as noções sociais mais caras aos grupos estudados e compará-las com as concepções que embasam as ações atualmente postas em prática pelas políticas de desenvolvimento territorial rural. Após três meses de vivências e experiências nos Quilombos, foi possível vislumbrar uma concepção de bem viver própria às comunidades, caracterizada por dimensões que não possuem o desenvolvimento como eixo explicativo norteador, o que pôde ser teoricamente abarcado pelo pós-desenvolvimento. A comparação entre esta forma particular de viver e o que vem sendo proposto pelas ações do desenvolvimento – ainda fortemente baseadas em aspectos produtivos e econômicos, apesar das inovações - mostrou-se permeada por contrastes. / The development, as any notion constructed by society, carries with it specific aspects of each historical period. Since its appearance, this concept is characterized by a set of actions that aims to deploy certain way of life in specific locations. In the mid-1940s, the idea that rich countries should provide aid to poor countries in order to increase its industrial production and economic levels, providing them with a particular lifestyle, began to be disseminated globally. Over time, however, many assumptions of these interventions became criticized, especially in regard to encouraging exploitation of the environment for industrial purposes, by neglecting social and cultural aspects of different people and to grant supremacy to strictly economic categories. Since then, concepts such as sustainable development, ethno-development, local development, among others, began to emerge in order to adapt the actions to new social demands. Is in this context that emerge the territorial approach that, especially from 2003, starts dialing significant presence in the development of Brazilian public policies, notably as regards the quest for poverty eradication and rural development. The creation of the Department of Territorial Development under the Ministry of Agrarian Development was constituted, as well, as a landmark that inaugurated a new way of conceiving social interventions. This instance is responsible for the actions of the Program for Sustainable Development of Rural Territories, characterized by a number of innovative projects, in the sense that cover people before neglected by the State, such as quilombolas communities. Assuming that even the most recent development approaches seek to anchor certain ways of living, this study aimed to compare the contents of rural territorial development initiatives with the lifestyles of three quilombolas communities located in the south zone of Rio Grande do Sul. With the support of the use of buen vivir / living well, wrought by anthropologists along with traditional Andean communities, the concept sought to highlight the most important social dimensions to the groups and compare them with the notions that underlie the actions currently implemented by the rural territorial development policies. After three months of experiences in the Quilombos, it was possible to discern a particular conception of the living well in the three groups, characterized by dimensions that don’t have development as a guiding explanatory axis, which could be spanned theoretically by the post-development. The comparison between this particular way of life and what has been proposed by the actions of development - still based on productive and economic aspects, despite innovations - proved to be permeated by contrasts.
18

La escuela como lugar de buen vivir: magia y traducción

Quiroz, Maria Milena 04 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-25T14:05:57Z No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T11:51:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T11:52:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-02T11:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) Previous issue date: 2016-03-04 / No presente trabalho, utilizaremos o conceito de “habitar” para pensar uma maneira particular de estar no mundo. Este modo de estar, supõe uma maneira diferente de experimentar o tempo e o espaço e um modo particular de estar presente na vida. Neste sentido, o conceito de habitar é fundamental para a nossa investigação e a partir dele nos perguntamos: Como habitar a escola hoje? Tal pergunta aparece no trabalho a partir da imagem de uma lembrança de infância a caminho da escola e abre a possibilidade para considerar a escola desde o Bem Viver, conceito ancestral andino que tende à convivência e ao equilíbrio do homem com a terra. Para abordar esta inquietude, primeiro aprofunda-se o desejo de vida nos espaços da escola. Segundo, expande-se a relação entre a vida, o tempo e as palavras, para compreender como a linguagem nos permite dizer sobre a vida, nomear a vida e o tempo que nos habita. Terceiro, desenvolve-se o conceito sobre o estar na terra, como existência, como condição de possibilidade, como cuidado da terra. Quarto, aprofunda-se o Bem Viver como conceito moderno pluricultural, para pensar, finalmente, a escola como um lugar de magia, de fecundidade e de tradução. Assim, o habitar, para este trabalho, está vinculado a outro modo de vida. Em vista disso, explora-se a alternativa de habitar a escola de uma maneira diferente ao modelo moderno conhecido e propõe-se abrir as perspectivas para estar nela e não apenas passar por ela. / En el presente trabajo utilizaremos el concepto de “habitar” para pensar un modo particular de estar en el mundo. Este modo de estar, supone una manera diferente de experimentar el tiempo y el espacio y una manera particular de estar presente en la vida. En este sentido, el concepto de habitar es central para nuestra indagación y a partir de él, nos interrogamos: ¿Cómo habitar la escuela hoy? Esta indagación aparece en el trabajo a través de una imagen de recuerdo de infancia camino a la escuela y abre la posibilidad a considerar la escuela desde el Buen Vivir, concepto ancestral andino que tiende a la convivencia y el equilibrio del hombre con la tierra. Para abordar tal inquietud, primero se explora el deseo de vida en los espacios escolares. Segundo, se amplía la relación entre vida, tiempo y palabras, en función de cómo el lenguaje nos permite decir la vida, nombrar la vida y el tiempo que nos habita. Tercero, se desarrolla el concepto de estar en la tierra, como existencia, como condición de posibilidad, como cuidado de la tierra. Cuarto, se profundiza el Buen Vivir como concepto moderno pluricultural, para pensar, finalmente, la escuela como espacio de magia, de fecundidad y de traducción. Así, el habitar, para este trabajo, está vinculado a otro modo de vivir. En vista de ello, se explora la alternativa del habitar la escuela de una forma diferente al modelo moderno conocido y se propone abrir las perspectivas a fin de estar en ella y no, simplemente, pasar por ella.
19

Desde la Amazonía peruana: aportes para la formación docente en la especialidad de educación inicial intercultural bilingüe

Trapnell, Lucy 10 April 2018 (has links)
From the Peruvian Amazon: Contributions for teacher training in intercultural bilingual early childhood educationThe promotion of universal access to early childhood education should be accompanied by a serious analysis and reflection on the impact it can have on the primary socialization of native children. In this context it is essential to guarantee the existence of teacher training programs conscious of the relation between apprenticeship and culture which offer their students inputs that allow them to value, complement and enrich the educational processes which occur at home and in community settings. This paper presents some core issues of two curricula developed by and for Amazonian indigenous peoples. Even though both guidelines have been designed in Amazonian contexts, and respond to the needs and demands of Amazonian indigenous organizations, the topics included in this document may be used as referents for the critical examination of the way in which early childhood teacher training in intercultural bilingual education is being approached in other contexts. / La política de universalización de la educación inicial debe ir acompañada de un serio análisis y reflexión sobre el impacto que puede tener en los procesos de socialización primaria de niños y niñas de pueblos originarios. En este contexto es indispensable garantizar la existencia de programas de formación docente conscientes de la relación entre cultura y aprendizaje que ofrezcan a sus estudiantes insumos para valorar, complementar y enriquecer la formación que se da en el hogar y en la comunidad. Este artículo presenta algunos temas medulares de dos lineamientos curriculares diseñados «desde y para pueblos indígenas Amazónicos».Si bien ambos lineamientos han sido pensados desde la Amazonía, y responden a las necesidades y demandas de organizaciones indígenas de esta región, los temas incluidos en este documento podrían ser utilizados como referentes para examinarla manera cómo se está abordando la formación de docentes en la especialidad de educación inicial intercultural bilingüe en otros contextos.
20

Factores socioeconómicos y culturales que explican el desarrollo comunitario en Ecuador. Incidencia de la cooperación internacional en comunidades de la parroquia de Cangahua, Cantón Cayambe, Provincia de Pichincha

García Serrano, Irma Galuth 29 November 2021 (has links)
La presente investigación tiene como objetivo identificar aquellos factores socioeconómicos y culturales, incluidos los aportes de la cooperación internacional, que influyen en el bienestar de las comunidades, para lo cual fue necesario indagar las percepciones que sobre el término “desarrollo” tiene un ser comunitario o (“achik runa”). En primer lugar, se expone la evolución de la construcción del Estado ecuatoriano hasta llegar a un Estado plurinacional e incluir el sumak kawsay/buen vivir en la Constitución como una manera de reivindicar los derechos de los pueblos indígenas. En el andamiaje teórico se pone en discusión las corrientes convencionales del desarrollo con otras alternativas posdesarrollistas como el propio desarrollo local y el sumak kawsay, como una forma de refutar la falsa universalidad del proceso de desarrollo. La metodología de la investigación se basa en un enfoque cuantitativo, cualitativo y comparativo que determina los factores que inciden en el desarrollo, se extrae las diferencias entre las variables y categorías que usa el estudio del desarrollo convencional y las dimensiones y variables construidas a partir de los principios del sumak kawsay. Para lo cual como un aporte al campo del estudio se propone la construcción de un “indicador sintético o compuesto” entendido desde la CEPAL como una representación simplificada que busca resumir un concepto multidimensional en función de una o más variables a fin de medir el desarrollo comunitario. El Índice del sumak kawsay construido con 4 dimensiones que son Comunidad, Familia, Chakra y Biodiversidad permite establecer que sus pobladores prefieren hablar de un sistema de vida armónico en equilibrio con la naturaleza y no de un modelo de desarrollo, la idea de desarrollo y subdesarrollo es inexistente en la cosmovisión indígena. Desde esta medición, los resultados arrojan que los factores determinantes del buen vivir por la dimensión comunidad son: el rol de la mujer, las vías de acceso a sus viviendas, la pertenencia a la agrupación social, el tipo de emprendimiento y el sentirse bien con respecto a su familia y su identidad cultural. Le sigue en importancia en la dimensión familia: los medios de transporte para llegar a su hogar, así como la provisión de servicios básicos y comunicacionales. En la tercera vinculada al medio ambiente y la biodiversidad valoran el lugar que viven, con el cuidado de la tierra, de los páramos de donde provienen las fuentes de agua. En la dimensión chakra los factores relevantes están relacionados con la siembra de sus cultivos, y el cuidado de sus animales los cuales utilizan para celebraciones, fiestas, ofrendas, donaciones y la producción agroecológica. A manera de conclusión se puede indicar que el sumak kawsay como alternativa frente al capitalismo enuncia la complementariedad y equilibrio que debe existir en la relación de hombres y mujeres con la biodiversidad, donde cada ser humano se debería sentir parte de la pachamama y verla como ser vital para su propia existencia. Finalmente, el estudio refleja que la contribución de la Cooperación Internacional es poco significativa en el territorio.

Page generated in 0.0629 seconds