• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • 3
  • Tagged with
  • 26
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A economia zapatista: retratos de uma insurreição autônoma / The zapatista economy: portraits of an autonomous insurrection

Sória, Liz Nátali 03 June 2019 (has links)
A luta por território realizada pelos camponeses, indígenas e demais trabalhadores do centro-sul do México, reunidos em torno da figura de Emiliano Zapata, foi um dos principais alicerces do processo histórico que ficou conhecido como revolução mexicana, a partir do final de 1910. Ao longo de seus primeiros passos, o zapatismo elaborou um posicionamento de autonomia em relação às disputas pelo poder central e realizou sua luta a partir de parâmetros próprios, sem esperar diretrizes construídas a partir do Estado. O presente estudo busca observar a autonomia do movimento zapatista conduzido pelos pueblos junto a seu Exército Libertador, com base em suas necessidades. A fim de compreender os parâmetros e alcances deste posicionamento autônomo, analisamos a prática do zapatismo na reorganização produtiva de seu território, a partir da expulsão dos hacendados produtores de açúcar que, historicamente, haviam roubado as terras pertencentes aos pueblos. Observamos a produção do zapatismo em torno de dois aspectos: a base e a restituição da economia milenar dos pueblos pautada no cultivo do milho e a relação do movimento com as formas de produção deixadas pelas haciendas de açúcar e ocupadas pelo zapatismo em prol de sua insurreição. Este trabalho se debruça, assim, sobre os limites e as potencialidades das ações realizadas pelo zapatismo no estado de Morelos e estados vizinhos, de 1911 ao início de 1916, que proporcionaram a possibilidade de uma nova forma de produzir a sobrevivência coletiva e a vida, em meio à resistência contra as forças que atacaram permanentemente a prática e o projeto dos insurgentes do centro-sul. / The struggle for territory held by peasants, indigenous and other workers of south-central Mexico, gathered around the figure of Emiliano Zapata, was one of the main foundations of the historical process that became known as the Mexican Revolution, from the end of 1910. Throughout its first steps, Zapatismo has produced a position of autonomy in relation to the dispute by the central power and conducted its struggle from its own parameters, without waiting for guidelines built by the State. The present study seeks to observe the autonomy of the Zapatista movement led by the pueblos next to their Liberating Army, based on their needs. In order to understand the parameters and scope of this autonomous positioning, we analyze the practice of Zapatismo in the productive reorganization of its territory, after the expulsion of the sugar-producing hacendados who, historically, had stolen the lands belonging to the pueblos. We observe the production of zapatismo around two aspects: the base and the restitution of the millenarian economy of the pueblos based on the corn cultivation and the relation of the movement with the forms of production left by the sugar haciendas and occupied by the zapatismo in favor of its insurrection. This work focuses, therefore, on the limits and potentialities of actions taken by the Zapatistas in the state of Morelos and neighboring states, from 1911 to early 1916, which provided the possibility of a new way of producing both collective survival and life, in the midst of resistance against the forces that permanently attacked the practice and project of the south-central insurgents.
2

Os movimentos sociais conectados - A voz Zapatista que ecoa na Internet / Los movimientos sociales conectados: la voz zapatista que hace eco en Internet.

Rosa, Iara Bethania Rial 26 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T19:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO IARA BETHANIA RIAL ROSA2.PDF: 2922459 bytes, checksum: 51c4e41e106602378564cfec994a449c (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Muchos movimientos sociales utilizan la Internet como una forma de comunicación y manifestación entre la sociedad civil externa y los propios militantes del movimiento. Cabe a los investigadores de las ciencias sociales demostrar y comprender como esa nueva forma de militancia o como algunos denominan cybermilitancia, ha ocurrido. La presente investigación intenta contribuir con esos estudios por medio de un enfoque específico: el enfoque sobre el Movimiento Zapatista, que en nuestra opinión, concentra en su núcleo teórico una serie de fenómenos posibilitados por la influencia que la Internet y los usuarios conectados promueven, fundamental para la comprensión de esa nueva situación. La interacción entre los usuarios y militantes del movimiento ocurre de forma peculiar dentro del Movimiento Social, una vez que los militantes nativos de Chiapas, no tuvieron acceso a Internet en su insurgencia, en 1994, pero que tuvieron sus voces replicadas por medio de los simpatizantes que divulgaban sus comunicados. A partir de eso, demonstrar las transformaciones ocurridas en el Movimiento Zapatista y las razones que hacen que personas, alrededor del mundo asumiesen como elemento identitário el Zapatismo que es la base principal de esta investigación, con ese intuito, analizamos el papel de los actores sociales conectados a Internet, elucidando su identidad, participación y buscando comprender el papel asumido por las redes sociales online en ese fenómeno. En ese sentido, presentamos una profundización teórica sobre los movimientos sociales y algunas categorías que los muevem, la sociedad en red, la Internet, los actores sociales y el cyberativismo, siempre enfatizando los caminos recorridos por el Zapatismo en la Internet. / Muitos Movimentos Sociais tem utilizado a Internet enquanto forma de comunicação e manifestação entre a sociedade civil externa e os próprios militantes do movimento. Cabe aos pesquisadores das ciências sociais demonstrarem e compreenderem como essa nova forma de militância ou como alguns denominam Ciber militância tem ocorrido. A presente pesquisa tenciona contribuir com esses estudos por meio de um olhar especifico: o olhar sobre o Movimento Zapatista, que em nossa opinião, concentra em seu bojo um leque de fenômenos possibilitados pela influência que a Internet e os usuários conectados promovem, fundamental para a compreensão dessa nova situação. A interação entre usuários e militantes do movimento ocorre de forma peculiar dentro do Movimento Social, uma vez que os militantes nativos de Chiapas não tiveram acesso a Internet em sua insurgência, em 1994, mas que tiveram suas vozes replicadas por meio dos simpatizantes que divulgavam seus comunicados. A partir disso, demonstrar as transformações ocorridas no Movimento Zapatista e as razões que fazem pessoas, ao redor do mundo assumirem como elemento identitário o Zapatismo é o cerne principal dessa investigação, nesse intuito, analisamos o papel dos atores sociais conectados a Internet, esclarecendo sua identidade, participação e buscando compreender o papel assumido pelas redes sociais online nesse fenômeno. Nesse sentido, apresentamos um aprofundamento teórico sobre os movimentos sociais e algumas categorias que os movem, a sociedade em rede, a Internet, os atores sociais e o ciberativismo, sempre enfatizando os caminhos percorridos pelo Zapatismo na Internet.
3

Para além do cachimbo de Magritte: messianismo e utopia na construção da figura do Subcomandante Marcos / Beyond Magritte\'s pipe: messianism and utopia in the construction of Subcomandante Marcos

Assis, Frederico Souza de Queiroz 10 September 2013 (has links)
O trabalho tem o objetivo central de identificar como se construiu historicamente a figura do Subcomandante Marcos, na esteira do processo de formação do movimento zapatista em Chiapas. Marcos, cuja identidade era ocultada por si mesmo (embora o governo mexicano tenha declarado publicamente, em 1995, que ele era o professor Rafael Sebastián Guillén Vicente), é o principal porta-voz do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e destaca-se como figura-símbolo do referido movimento. Diante disso, busca-se apresentar a importância chave do indivíduo para o movimento zapatista (no plano intelectual e político), bem como compreender como se deu a dissolução de sua própria individualidade no plano simbólico na medida em que Marcos pareceu encarnar o ideário revolucionário zapatista. A ênfase analítica, para tanto, recairá sobre os aspectos de messianismo inseridos nesse processo, assim como sobre os elementos que sinalizem em Marcos a representação da própria experiência utópica, para que então se compreenda as razões pela quais sua liderança pareceu ter uma dimensão sui generis. Tal análise, feita a partir do levantamento de fontes primárias e da revisão da literatura secundária, mostra-se necessária frente à constatação de que o zapatismo constituiu-se como um dos movimentos políticos mais relevantes da contemporaneidade. Assim, realizando um estudo sistemático desse conjunto de aspectos, busca-se articular os temas de modo pertinente, para que se compreenda, então, o significado histórico deste ator político contemporâneo. / This work aims to identify the historical construction of Subcomandante Marcos image, in the wake of the process of the construction of the Zapatista movement in Chiapas, Mexico. Marcos, whose real identity is hidden by himself (though the Mexican government publicly declared in 1995 that he is Professor Rafael Sebastián Guillén Vicente), is the main spokesperson of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN) and stands as a symbol-image of the movement. Therefore, the dissertation seeks to present this individuals key importance to the movement (in the intellectual and political spheres), as well as understanding the dissolution of his own individuality (in the symbolic sphere) as Marcos seems to incarnate the revolutionary ideas of Zapatismo itself. The analytical emphasis, therefore, is on the messianist aspects inserted in this process, as well as on the elements that demonstrate representations of his own utopian existence, in order to understand the reasons why his leadership seems to have a sui generis dimension. This analysis, based on a thorough survey of primary and secondary sources, is relevant because the Zapatistas have established themselves as one of the most relevant contemporary political and social movements. Thus, conducting a systematic study of these aspects, it seeks to understand the historical importance of Subcomandante Marcos within the context of the rise of the Zapatistas.
4

Sobre o significada da experiência de autogoverno zapatista / Sobre el significado de la experiencia zapatista de autogobierno

Cassio Cunha Soares 11 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social. / Si a la raíz de la tradición liberal consideramos que todo proceso moderno de soberanía política se basa en la tríada Población-Territorio-Gobierno, podríamos argumentar que los zapatistas estarían caminando rumbo a la subversión de este modelo por poner en cuestión y reinventar, por principios, la oposición formal entre gobierno y gobernados, y por no poseer una franja de territorios contiguos, por la fuerza de las circunstancias, bajo su absoluta "jurisdicción". Heredero de las luchas de liberación nacional de los años 1960, del marxismo maoísta y guevarista, del catolicismo progresista y del activismo indígena inter-comunitario, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) se hizo público después del levantamiento armado de 1994 en Chiapas, en el sureste de México, como una fuerza política capaz de expresar el aparecimiento sintomático de una nueva ola de movimientos sociales anti-sistémicos, cuyos discursos y prácticas se amparan en dimensiones no convencionales del uso del derecho y de la lucha política no-estatal, fortaleciendo una perspectiva de emancipación que encuentra anclaje normativa en el vínculo entre una cierta idea de la dignidad humana y la autonomía. Con esta tesis, elaborada a partir de las percepciones añejadas y desarrolladas in locus en el año 2008 en Chiapas, se busca analizar el significado del proyecto y de la experiencia zapatista de autogobierno, bien como sus consecuencias políticas y sociales para la crítica (y acción) democrática radical contemporánea, cultivando en el horizonte la movilización de un repertorio conceptual que promueva el diálogo entre las más recientes perspectivas decoloniales y teorías sociales y políticas de corte libertario. El ejercicio de interpretación de la experiencia zapatista de autogobierno implicará en la articulación de elementos puntuales y fragmentarios de la historia social de Chiapas y México en una visión sistémica y de larga-duración, que culminará en una descripción analítica de la estructura institucional rebelde y del autogobierno indígena centrado en la reorganización de las municipalidades zapatistas ocurrida con la formación de las regiones autónomas bautizados como "Caracoles" en 2003. Con esto se espera aportar con una reflexión sobre el significado de la democracia que pueda superar sus convencionales límites estadocêntricos en cuanto "régimen político", situándola en el interior del procesos históricos y sociales más amplios y representativos de una de las raíces del mundo moderno, mientras que al mismo tiempo le desborda. La democracia como autogobierno, en esta clave, emerge como una de las representaciones más radicales de la transmodernidad al configurarse al mismo tiempo como valor, ética pública, modelo de orden moral y sociabilidades, y por lo tanto, puede ser ubicada en distintos contextos, escalas y regiones de la vida social.
5

Para além do cachimbo de Magritte: messianismo e utopia na construção da figura do Subcomandante Marcos / Beyond Magritte\'s pipe: messianism and utopia in the construction of Subcomandante Marcos

Frederico Souza de Queiroz Assis 10 September 2013 (has links)
O trabalho tem o objetivo central de identificar como se construiu historicamente a figura do Subcomandante Marcos, na esteira do processo de formação do movimento zapatista em Chiapas. Marcos, cuja identidade era ocultada por si mesmo (embora o governo mexicano tenha declarado publicamente, em 1995, que ele era o professor Rafael Sebastián Guillén Vicente), é o principal porta-voz do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e destaca-se como figura-símbolo do referido movimento. Diante disso, busca-se apresentar a importância chave do indivíduo para o movimento zapatista (no plano intelectual e político), bem como compreender como se deu a dissolução de sua própria individualidade no plano simbólico na medida em que Marcos pareceu encarnar o ideário revolucionário zapatista. A ênfase analítica, para tanto, recairá sobre os aspectos de messianismo inseridos nesse processo, assim como sobre os elementos que sinalizem em Marcos a representação da própria experiência utópica, para que então se compreenda as razões pela quais sua liderança pareceu ter uma dimensão sui generis. Tal análise, feita a partir do levantamento de fontes primárias e da revisão da literatura secundária, mostra-se necessária frente à constatação de que o zapatismo constituiu-se como um dos movimentos políticos mais relevantes da contemporaneidade. Assim, realizando um estudo sistemático desse conjunto de aspectos, busca-se articular os temas de modo pertinente, para que se compreenda, então, o significado histórico deste ator político contemporâneo. / This work aims to identify the historical construction of Subcomandante Marcos image, in the wake of the process of the construction of the Zapatista movement in Chiapas, Mexico. Marcos, whose real identity is hidden by himself (though the Mexican government publicly declared in 1995 that he is Professor Rafael Sebastián Guillén Vicente), is the main spokesperson of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN) and stands as a symbol-image of the movement. Therefore, the dissertation seeks to present this individuals key importance to the movement (in the intellectual and political spheres), as well as understanding the dissolution of his own individuality (in the symbolic sphere) as Marcos seems to incarnate the revolutionary ideas of Zapatismo itself. The analytical emphasis, therefore, is on the messianist aspects inserted in this process, as well as on the elements that demonstrate representations of his own utopian existence, in order to understand the reasons why his leadership seems to have a sui generis dimension. This analysis, based on a thorough survey of primary and secondary sources, is relevant because the Zapatistas have established themselves as one of the most relevant contemporary political and social movements. Thus, conducting a systematic study of these aspects, it seeks to understand the historical importance of Subcomandante Marcos within the context of the rise of the Zapatistas.
6

Sobre o significada da experiência de autogoverno zapatista / Sobre el significado de la experiencia zapatista de autogobierno

Cassio Cunha Soares 11 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social. / Si a la raíz de la tradición liberal consideramos que todo proceso moderno de soberanía política se basa en la tríada Población-Territorio-Gobierno, podríamos argumentar que los zapatistas estarían caminando rumbo a la subversión de este modelo por poner en cuestión y reinventar, por principios, la oposición formal entre gobierno y gobernados, y por no poseer una franja de territorios contiguos, por la fuerza de las circunstancias, bajo su absoluta "jurisdicción". Heredero de las luchas de liberación nacional de los años 1960, del marxismo maoísta y guevarista, del catolicismo progresista y del activismo indígena inter-comunitario, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) se hizo público después del levantamiento armado de 1994 en Chiapas, en el sureste de México, como una fuerza política capaz de expresar el aparecimiento sintomático de una nueva ola de movimientos sociales anti-sistémicos, cuyos discursos y prácticas se amparan en dimensiones no convencionales del uso del derecho y de la lucha política no-estatal, fortaleciendo una perspectiva de emancipación que encuentra anclaje normativa en el vínculo entre una cierta idea de la dignidad humana y la autonomía. Con esta tesis, elaborada a partir de las percepciones añejadas y desarrolladas in locus en el año 2008 en Chiapas, se busca analizar el significado del proyecto y de la experiencia zapatista de autogobierno, bien como sus consecuencias políticas y sociales para la crítica (y acción) democrática radical contemporánea, cultivando en el horizonte la movilización de un repertorio conceptual que promueva el diálogo entre las más recientes perspectivas decoloniales y teorías sociales y políticas de corte libertario. El ejercicio de interpretación de la experiencia zapatista de autogobierno implicará en la articulación de elementos puntuales y fragmentarios de la historia social de Chiapas y México en una visión sistémica y de larga-duración, que culminará en una descripción analítica de la estructura institucional rebelde y del autogobierno indígena centrado en la reorganización de las municipalidades zapatistas ocurrida con la formación de las regiones autónomas bautizados como "Caracoles" en 2003. Con esto se espera aportar con una reflexión sobre el significado de la democracia que pueda superar sus convencionales límites estadocêntricos en cuanto "régimen político", situándola en el interior del procesos históricos y sociales más amplios y representativos de una de las raíces del mundo moderno, mientras que al mismo tiempo le desborda. La democracia como autogobierno, en esta clave, emerge como una de las representaciones más radicales de la transmodernidad al configurarse al mismo tiempo como valor, ética pública, modelo de orden moral y sociabilidades, y por lo tanto, puede ser ubicada en distintos contextos, escalas y regiones de la vida social.
7

O zapatismo e a geografia histórica das comunidades indígenas mesoamericanas: um estudo a partir do conceito de metabolismo geográfico / The zapatismo and the historical geography of mesoamerican indigenous communities: a study by the concept of geographical metabolism

Centelhas, João Paulo Rabello de Castro 07 March 2017 (has links)
O objeto geral desta pesquisa é o devir histórico-geográfico de largo espectro das sociedades mesoamericanas. Através dele se problematiza os fundamentos que animaram seu movimento de reprodução e formaram as condições objetivas de existência dos indígenas de Chiapas (México), onde o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) tem por excelência seu campo de atuação. A investigação se concentra sobre a tendência integrativa do trabalho social em escalas progressivamente mais amplas, correpondendo a diferentes metabolismos geográficos em que as comunidades ameríndias eram configuradas ou mesmo descaracterizadas enquanto tais sob o imperativo de relações societárias supra-comunitárias, hierarquizadas e regionais. Este processo, em sua face colonial, desmontou e reestruturou radicalmente as territorialidades das sociedades ameríndias, atomizando e reduzindo sua organização territorial em comunidades locais de pequeno porte, ao passo que as articulava sob a ordem colonial da superexploração do trabalho a nível intercontinental. Esta integração-fragmentadora da formação territorial do México colonial engendrou elaborações étnico-identitárias, tanto singulares (grupos étnicos), quanto gerais (indígena), que se constituíram mediante tal geografia política colonial, muitas vezes radicando sua condição campesina, comunitária e autóctone como fundamento de sua própria etnicidade. A questão que se apresenta é a interrogação sobre o desenvolvimento histórico-geográfico das sociedades ameríndias na sua importância quanto ao entendimento do atual embate político em que os grupos e as comunidades estão inseridos em toda América Latina. A emergência e a atuação do movimento zapatista aparece como um ator insurgente, que permitiu um amplo processo de recuperação de terras indígenas mediante o levante armado de 1994, mas desde então tem sofrido uma feroz e sofisticada campanha de contra-insurgência protagonizada pelo Estado mexicano e seus apoiadores privados (nacionais e internacionais). O modo de vida indígena-comunitário passa a ser resignificado no âmbito de uma valorização étnico-cultural de sua ancestralidade, mas ao mesmo tempo é atravessado por processos fragmentadores que tensionam as bases e os laços da vida social comunitária. O metabolismo geográfico do capital monopolista transnacional reinsere os territórios indígenas sob uma geografia política altamente complexa, em que as configurações territoriais assumem um papel imperativo na normatização e no controle das práticas sociais e políticas. Por consequência da estrutura do metabolismo contemporâneo, a racionalização global-regional das geografias locais resulta em um grave problema cognitivo à elaboração da luta pelos atores locais, seja no campo ou na cidade, implicando dramaticamente sobre as possibilidades estratégicas do agir político. Este objeto específico é investigado em função do desenvolvimento das práticas políticas do EZLN, sobretudo, nos termos possíveis da ação regional e supra-comunitária. / The general object of this research is the broad historical and geographical becoming of Mesoamerican indigenous communities. Through it we discuss the fundamentals that inspired its playback movement and the formation of the objective conditions of existence of Chiapas\'s indigenous people (Mexico), where the EZLN (Zapatista Army of National Liberation) has quintessential their actuation\'s field. The investigation focuses on the integrative tendency of social work progressively in larger scales, the different geographical metabolisms in the Native American communities, largely were necessarily integrated. This process, in its colonial face, dismounted and seriously restructured the territoriality of Mesoamerican societies, atomizing and reducing its territorial organization in small local communities, while they were articulated under the colonial order of the overexploitation of labor in a inter-continental level. This fragmentary integration of the territorial formation of colonial Mexico engendered ethnic-identitarian elaborations, both singular (ethnic groups) and general (indigenous), which were constituted by such colonial political geography, often rooted in its peasant, communitarian and autochthonous condition as a foundation of their own ethnicity. The question that arises is the inquiry about the historical-geographic development of Amerindian societies in their importance in understanding the current political clash in which groups and communities are inserted throughout Latin America. The emergence and performance of the Zapatista movement appears later in this scenario as an insurgent actor, who allowed a broad process of recovery of indigenous lands by the armed uprising of 1994, but since has undergone a fierce and sophisticated campaign of counterinsurgency led by the Mexican State and its private backers (national and international). The Indian-communal way of life becomes reframed within an ethno-cultural appreciation of their ancestry, but at the same time is crossed by fragmenting processes tensioning the foundations and ties of community social life. The geographical metabolism of transnational monopolist capital reinserts indigenous territories in a highly complex political geography, where territorial settings play an imperative role in the regulation and control of social and political practices. As a result of the structure of contemporary metabolism, global-regional rationalization of local geographies results in a serious \"cognitive problem\" to the subjects in general, generating dramatic implications for strategic possibilities of political action. This particular object is investigated with the development of the EZLN\'s political practices, particularly on the possible terms of regional and supra-community action.
8

O zapatismo e a geografia histórica das comunidades indígenas mesoamericanas: um estudo a partir do conceito de metabolismo geográfico / The zapatismo and the historical geography of mesoamerican indigenous communities: a study by the concept of geographical metabolism

João Paulo Rabello de Castro Centelhas 07 March 2017 (has links)
O objeto geral desta pesquisa é o devir histórico-geográfico de largo espectro das sociedades mesoamericanas. Através dele se problematiza os fundamentos que animaram seu movimento de reprodução e formaram as condições objetivas de existência dos indígenas de Chiapas (México), onde o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) tem por excelência seu campo de atuação. A investigação se concentra sobre a tendência integrativa do trabalho social em escalas progressivamente mais amplas, correpondendo a diferentes metabolismos geográficos em que as comunidades ameríndias eram configuradas ou mesmo descaracterizadas enquanto tais sob o imperativo de relações societárias supra-comunitárias, hierarquizadas e regionais. Este processo, em sua face colonial, desmontou e reestruturou radicalmente as territorialidades das sociedades ameríndias, atomizando e reduzindo sua organização territorial em comunidades locais de pequeno porte, ao passo que as articulava sob a ordem colonial da superexploração do trabalho a nível intercontinental. Esta integração-fragmentadora da formação territorial do México colonial engendrou elaborações étnico-identitárias, tanto singulares (grupos étnicos), quanto gerais (indígena), que se constituíram mediante tal geografia política colonial, muitas vezes radicando sua condição campesina, comunitária e autóctone como fundamento de sua própria etnicidade. A questão que se apresenta é a interrogação sobre o desenvolvimento histórico-geográfico das sociedades ameríndias na sua importância quanto ao entendimento do atual embate político em que os grupos e as comunidades estão inseridos em toda América Latina. A emergência e a atuação do movimento zapatista aparece como um ator insurgente, que permitiu um amplo processo de recuperação de terras indígenas mediante o levante armado de 1994, mas desde então tem sofrido uma feroz e sofisticada campanha de contra-insurgência protagonizada pelo Estado mexicano e seus apoiadores privados (nacionais e internacionais). O modo de vida indígena-comunitário passa a ser resignificado no âmbito de uma valorização étnico-cultural de sua ancestralidade, mas ao mesmo tempo é atravessado por processos fragmentadores que tensionam as bases e os laços da vida social comunitária. O metabolismo geográfico do capital monopolista transnacional reinsere os territórios indígenas sob uma geografia política altamente complexa, em que as configurações territoriais assumem um papel imperativo na normatização e no controle das práticas sociais e políticas. Por consequência da estrutura do metabolismo contemporâneo, a racionalização global-regional das geografias locais resulta em um grave problema cognitivo à elaboração da luta pelos atores locais, seja no campo ou na cidade, implicando dramaticamente sobre as possibilidades estratégicas do agir político. Este objeto específico é investigado em função do desenvolvimento das práticas políticas do EZLN, sobretudo, nos termos possíveis da ação regional e supra-comunitária. / The general object of this research is the broad historical and geographical becoming of Mesoamerican indigenous communities. Through it we discuss the fundamentals that inspired its playback movement and the formation of the objective conditions of existence of Chiapas\'s indigenous people (Mexico), where the EZLN (Zapatista Army of National Liberation) has quintessential their actuation\'s field. The investigation focuses on the integrative tendency of social work progressively in larger scales, the different geographical metabolisms in the Native American communities, largely were necessarily integrated. This process, in its colonial face, dismounted and seriously restructured the territoriality of Mesoamerican societies, atomizing and reducing its territorial organization in small local communities, while they were articulated under the colonial order of the overexploitation of labor in a inter-continental level. This fragmentary integration of the territorial formation of colonial Mexico engendered ethnic-identitarian elaborations, both singular (ethnic groups) and general (indigenous), which were constituted by such colonial political geography, often rooted in its peasant, communitarian and autochthonous condition as a foundation of their own ethnicity. The question that arises is the inquiry about the historical-geographic development of Amerindian societies in their importance in understanding the current political clash in which groups and communities are inserted throughout Latin America. The emergence and performance of the Zapatista movement appears later in this scenario as an insurgent actor, who allowed a broad process of recovery of indigenous lands by the armed uprising of 1994, but since has undergone a fierce and sophisticated campaign of counterinsurgency led by the Mexican State and its private backers (national and international). The Indian-communal way of life becomes reframed within an ethno-cultural appreciation of their ancestry, but at the same time is crossed by fragmenting processes tensioning the foundations and ties of community social life. The geographical metabolism of transnational monopolist capital reinserts indigenous territories in a highly complex political geography, where territorial settings play an imperative role in the regulation and control of social and political practices. As a result of the structure of contemporary metabolism, global-regional rationalization of local geographies results in a serious \"cognitive problem\" to the subjects in general, generating dramatic implications for strategic possibilities of political action. This particular object is investigated with the development of the EZLN\'s political practices, particularly on the possible terms of regional and supra-community action.
9

We Are from Before, Yes, but We Are New: Autonomy, Territory, and the Production of New Subjects of Self-government in Zapatismo

Kaufman, Mara Catherine January 2010 (has links)
<p>The 1994 Zapatista uprising in Chiapas, Mexico, created a rupture with a series of neoliberal policies implemented in Mexico and on a global scale over the last few decades of the 20th century. In a moment when alternatives to neoliberal global capitalism appeared to have disappeared from the world stage, the Zapatista Army for National Liberation (EZLN) initiated a movement and process that would have significance not only in Chiapas and for Mexico, but for many struggles and movements around the world that would come to identify with a kind of "alter-globalization" project. This dissertation examines the historical moment of neoliberal globalization, what the EZLN calls the "Fourth World War," the Zapatista initiative to construct an alternative political project, and the importance of this process of rupture and construction for our understanding of social organization, political participation, struggle and subjectivity.</p><p>Taking up theories of new forms of domination as dispersed forms of power operating through non- state institutions and a kind of participative subject in the public realm (following Raúl Zibechi and Stefano Harney), I argue that lines of antagonism can no longer be drawn between public and private, or state and non-state realms, but must be viewed as different strategies of subjectification, one as the subject-making of a form of governance, still but more subtly a form of domination, and one as a form of struggle for collective self-making. While both forms employ mechanisms and imaginaries of cooperation, the former cultivates subjective compatibility with an existing system while the latter I associate with the Zapatista concept and practice of autonomy. </p><p>Drawing on several years of fieldwork in Chiapas as well as the extensive theoretical work of the Zapatistas themselves, I trace the development of Zapatista autonomy as a concept and exercise of power and in its implementation as a system of self-government and provision of services through the construction of autonomous territory. This use and understanding of power has been both encouraged by and enabling of the autonomous judicial, health, education, communication and production systems in Zapatista territory. My argument here is that, beyond control over land, services, and the mode of production, territorial and political autonomy has permitted the Zapatistas to create an entire system of "new" social relations, an ecology of practices that create a mutually constructive relationship between (autonomous) system and (self-determined) subject in a cycle that continually widens and deepens the scope of what is possible for both. I then turn to an investigation of the Zapatista initiative to create a larger political project, and a more extensive and diverse collective subject of struggle, through the launching of the "Other Campaign" as a non-electoral anti-capitalist movement. If governance as a new form of domination performs the function of interpellating individuals into, using Stefano Harney's terms, a "class with interest" identifiable by its stakes in the system, I understand the Other Campaign to be a project to gather those "without interest," often considered expendable or dangerous to the system or "society" in general, into a "class beyond interest," a self-determined community engaged in a struggle not for a moment of liberation to be won but as the construction of emancipation as a way of life.</p> / Dissertation
10

Abaixo e à esquerda: uma análise histórico-social da práxis do exército zapatista de libertação nacional

Hilsenbeck Filho, Alexander Maximilian [UNESP] 26 April 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-04-26Bitstream added on 2014-06-13T20:11:09Z : No. of bitstreams: 1 hilsenbeckfilho_am_me_mar.pdf: 2192621 bytes, checksum: 68ad89a64f7ba3906ec24fd89e501c49 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Pretende-se estudar o Exército Zapatista de Libertação Nacional, movimento indígena político-social armado, que irrompe na cena pública em primeiro de janeiro de 1994, no sudeste do México, Chiapas. Através da apreensão analítica das causas e motivações destes insurgentes, bem como do desenvolvimento de seu processo de luta e do seu projeto político, relacionar suas inovações no quadro da conflitualidade social, com vistas a realizar um quadro analítico que possibilite apontar o papel ocupado pelo zapatismo na luta social, bem como as possíveis limitações e superações que estas experiências trazem consigo para o pensamento e para os movimentos sociais. / It is intended to analyze the Zapatista Army of National Liberation, an indigenous social-political army based movement that bursts into the public scene in January first, 1994, in the southeast of México, at Chiapas. Through the analytical apprehension of the causes and motivations of these rebels, as well as the development of its struggle process and its political project, to list its innovations in the frame of the social conflicts, intending to do an analysis that makes possible to point the part played by zapatismo in the social struggle, as well as the possible limitations and overcomings that these experiences bring within for the thought and the social movements.

Page generated in 0.1047 seconds