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"Prevalência de hipertensão arterial sistêmica em pacientes submetidos a tratamento odontológico na FOUSP" / Prevalence of the arteriAl hypertension in patients submitted to the dentistry treatment at the FOUSP.

Ximenes, Priscila Mara Olivieri 08 July 2005 (has links)
O cirurgião dentista comumente em sua prática clínica se vê diante de pacientes sistemicamente comprometidos. Entre esses pacientes encontramos o grupo dos hipertensos que merecem especial atenção pelo profissional, devido às possíveis alterações psicossomáticas que podem vir a acontecer durante um atendimento odontológico. O presente estudo teve como objetivo estabelecer a prevalência e suas implicações em pacientes hipertensos em uma amostra de 424 pacientes sob tratamento na FO-USP. Com os resultados da amostra, quase 1/3 da população analisada era hipertensa, confirmando a alta prevalência da patologia na amostragem estudada. Os fatores de risco que mais influenciaram na presença de hipertensão observados nesta pesquisa foram o diabetes e o sedentarismo, elucidando o quão é necessário correlacionar a história médica e os hábitos do paciente para chegar a um diagnóstico diferencial. Já 10,53% dos pacientes hipertensos não eram cientes sobre sua condição sistêmica e, um grande número daqueles que já eram cientes, todavia apresentavam-se descompensados, confirmando a importância e a necessidade do cirurgião dentista aferir a pressão arterial de seus pacientes em clínica rotineiramente. Enfim, uma completa anamnese, acompanhada de exames complementares, como mensurações da pressão arterial, garante um tratamento odontológico seguro e efetivo. / The dentist commonly takes care of patients with systemic diseases in its routine clinic. Among these patients we find the group of the hypertensives that deserve special attention for the professional, whom had possible psychosomatic alterations that can come to happen during an odontology attendance. The present study had the objective to establish the prevalence and its implications among hypertensives in a sample of 424 patients under treatment in the FOUSP. As a result of the sample, almost 1/3 of the analyzed population was hypertensive, confirming the high prevalence of the pathology in the studied sampling. The risk factors that had increased the appearance of hypertension observed in this research were diabettes and the sedentary life, elucidating how is necessary to correlate medical history and the habits of the patient to establish a distinguishing diagnosis. In addition, 10.53% of the hypertensive patients did not know about their systemic condition and a great number of the patients that had already known, were not medicated, confirming the importance and the necessity of the dentist to survey the arterial pressure of its patients in clinic routinely. Therefore, complete anamnesis, followed by complementary examinations such as measurement of the arterial pressure, guarantees a safe and effective odontology treatment.
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Estudo da ocorrência da hepatite C no ambulatório de hepatites virais do Hospital das Clínicas da FMRP-USP / Study of the Occurrence of Hepatitis C in the Ambulatory of Viral Hepatitis of the Clinics Hospital of The School of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo.

Soares, Raquel Mancini de Moraes 21 September 2012 (has links)
Foram estudados 151 doadores de sangue encaminhados pelo Hemocentro de Ribeirão Preto ao Ambulatório de Hepatites do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em função de terem apresentado resultados foram positivos para hepatite C nos testes de triagem pré-doação, entre 2001 e 2010. Todos tiveram confirmação diagnóstica mediante uso de técnicas de biologia molecular. No momento de chegada ao Hospital foram entrevistados por uma assistente social ligada ao Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, com o objetivo de caracterizá-los segundo variáveis sociodemográficas, estudar fatores de risco presentes e genótipos encontrados. Houve predominância de indivíduos do sexo masculino, com baixos níveis de escolaridade e de estratos sociais menos favorecidos, com idade mediana de 36 anos. Observou-se uma tendência decrescente de infectados ao longo dos anos estudados. O genótipo mais prevalente foi o 1 com percentual de 68,8%, seguido do genótipo 3 (27,0%). Os potenciais fatores de risco mais prevalentes foram história pregressa de hospitalização sem e com cirurgia, multiplicidade de parceiros sexuais no passado, convivência com usuários de drogas, contato com sangue em atendimentos a terceiros, múltiplos parceiros sexuais no presente e contato domiciliar com casos de hepatite. Também com elevadas frequências foram observados os seguintes fatores: antecedente de transfusão sanguínea, uso coletivo de escova de dentes, história de contato sexual com usuários de drogas, frequência a creches na infância e tatuagem. Uso passado de drogas injetáveis e compartilhamento de seringas e agulhas foram relatados por 15,2% e 9,9%, respectivamente. Conclui-se que deve ter ocorrido omissão de inúmeros fatores de risco por ocasião da triagem clínica, possivelmente indicativo do desejo de se utilizar o Banco de Sangue como controle da situação sorológica por parte de parte dos doadores. / 151 blood donators were analyzed sent from the Hemocenter of Ribeirão Preto to the Hepatitis Clinic of the University Hospital of the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, because these individuals had presented positive results for Hepatitis C in the screening tests for pre-donation, taken between 2001 and 2010. All of them had diagnosis confirmation through the use of molecular biology techniques. At the moment of arrival in the hospital, they were interviewed by a Social Assistant from the Hospital Nucleus of Epidemiology, in order to characterize them according to socio-demographic variables, to study risk factors that might be present, and genotypes found. The predominance was of male individuals, with low school levels, and coming from a less favored social stratum, with a median age of 36 years. There was a decreasing tendency of infected individuals along the years of study. The most prevailing genotype was type 1 with a percentage of 68.8%, followed by the genotype 3 (27.0%). The most prevailing potential risk factors were previous history of hospitalization with and without surgery, multiplicity of sexual partners in the past, acquaintance with drug user, contact with blood on dealing with to third parties, multiple current sexual partners and home contact with hepatitis cases. The following factors were also observed with high frequency: antecedent of blood transfusion, collective use of tooth brush, history of sexual contact with drug users, attendance to day care clinics in childhood and tattoos. Past use of injectable drugs and syringe and needle sharing were reported by 15.2% and 9.9%, respectively. The conclusion was that there must have been the omission of a number of risk factors at the time of the clinical screening, possibly indicating the desire of using the Blood Bank to make control of the serological status by some of the donators
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Prevalência de feridas agudas e crônicas e fatores associados em pacientes de hospitais públicos em Manaus-AM / The prevalence of acute and chronic wounds and associated factors in public hospitals in Manaus-AM

Galvão, Nariani Souza 29 November 2016 (has links)
Introdução: As feridas agudas e crônicas provocam alterações físicas, psíquicas, sociais e econômicas para o indivíduo e família. Embora bem estabelecidos os dados epidemiológicos sobre essas lesões no contexto internacional, ainda são incipientes no Brasil, principalmente na Região Amazônica. Objetivo: Identificar e analisar a prevalência e fatores demográficos e clínicos associados à ocorrência de algumas feridas agudas e crônicas (Lesão por Fricção LF, Dermatite Associada à Incontinência DAI, Ferida Operatória Complicada FOC, Lesão por Pressão LP e Úlcera Diabética - UD) em pacientes hospitalizados. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico, observacional, transversal, analítico e descritivo, realizado em sete hospitais da cidade de Manaus. Os dados foram coletados por meio de consulta aos prontuários, entrevistas com os pacientes ou responsáveis legais e exame físico de todos os pacientes internados, durante o período de março a junho de 2015. As lesões encontradas foram avaliadas utilizando-se os seguintes instrumentos: Sistema de Classificação STAR - Lesão por Fricção para as LF; Incontinence Associated Dermatitis Intervention Tool (IAD-IT) para DAI; Pressure Ulcer Scale for Healing PUSH pernas, para FOC, Pressure Ulcer Scale for Healing PUSH UP para LP e Classificação de Wagner para as UD. Ademais, instrumento para levantamento dos dados sociodemográficos e clínicos e a Escala de Braden também foram empregados. Os dados foram analisados por meio de: teste Qui-quadrado ou exato de Fisher para as variáveis categóricas e teste t para as numéricas. Modelo de árvore de decisão com o algoritmo Classification and Regression Tree (CART) foi utilizado para identificação dos fatores associados à presença das feridas, de maneira simultânea e isolada. Resultados: A amostra (n=775) foi predominantemente do sexo masculino (457/ 58,9%), com média de idade de 60,4 anos (DP=18,7) raça parda (240/30,9%); situação conjugal com companheiro (413/53,2%) e ensino fundamental (403/52,0%). Cento e setenta e oito pacientes apresentaram lesões durante a coleta de dados, acarretando prevalência pontual global de 23%. Com média de 1,1 ferida (DP=0,4) por paciente, predominaram as LP (n=80/ 10,3%), seguidas de UD (n=66/ 8,5%). Os demais tipos de feridas mostraram prevalências de 2,7% (n=21) para FOC; 0,9% (n=7) para LF e 0,5% (n=4) para DAI. A maior ocorrência das lesões quanto às regiões corporais foram o dorso da mão E para a LF; região dos grandes lábios para DAI; perna E para FOC; região sacra para LP e: planta do pé E para UD. O CART mostrou Diabetes Mellitus, uso de anticoagulante, presença de rigidez, escore de Braden sem risco (>18), presença de curativo e de hematoma como os fatores associados à presença de todas as feridas, de forma simultânea, repetindo-se algumas dessas condições para LP e UD. Conclusão: O estudo, inédito na região amazônica, possibilitou um diagnóstico mais acurado da epidemiologia de algumas das mais importantes e prevalentes feridas agudas e crônicas, em pacientes hospitalizados, como a LF (0,9%), DAI (0,5%), FOC (2,7%), LP (10,3%) e UD (8,5%). Com prevalências pontuais inferiores à maioria dos resultados de estudos nacionais e internacionais, o estudo suscita a necessidade de mais investigações na região, particularmente estudos de incidência, mesmo que a maioria dos fatores associados constatados nos pacientes hospitalizados amazonenses esteja também presente na literatura. / Introduction: Acute and chronic wounds provoke physical, psychological, social and economic changes for individuals and their families. While, in an international context, epidemiological data regarding these wounds and lesions is well established, it is still in an incipient stage in Brazil, particularly in the Amazon Basin Region. Objective: To identify and analyze the prevalence and demographic and clinical factors associated with the occurence of several acute and chronic wounds (frictional lesions - frictional keratosis, incontinence-associated dermatitis - IAD, post-operative wound complications, pressure sores and diabetic ulcers) in hospitalized patients. Methods: This is an observational, transverse, analytical and descriptive epidemiological study conducted in seven hospitals in the city of Manaus. The data was collected by consulting hospital records, interviews with patients or legal guardians and physical examinations of all hospitalized patients, during the period from March through June 2015. The lesions found were evaluated using the following instruments: Classification System STAR -- Frictional Lesion for frictional lesions; Incontinence Associated Dermititis Intervention Tool (IAD-IT) for IAD; Pressure Ulcer Scale for Healing - PUSH UP for pressure sores and Wagner Classification for diabetic ulcers. Moreover, an instrument for socio-demographic and clinical data collection and the Braden Scale were also employed. The data was analyzed by way of the Chi-squared distribution test or T-Test for numerical ones. The decisionmaking tree model using the Classification and Regression Tree (CART) algorithm was utilized in the identification of factors associated with the presence of lesions, simultaneously and in isolation. Results: The study sample (n=775) was predominantly of the male sex (457 / 58,9%) with an average age of 60.4 years (DP=18.7) mulatto (240/30.9%); marital situation with spouse (413/53.2 %) and elementary school complete (403/52.0%). One hundred and seventy-eight patients presented lesions during the datacollection period, leading to an overall point prevalence of 23%. With an average of 1.1 lesions (DP=0.4) per patient, pressure sores predominated (n=80/10.3%), followed by diabetic ulcers (n=66/8.5%). The remaining types of lesions showed a prevalence of 2.7% (n=21) for post-operative wound complications; 0.9% (n=7) for frictional lesions and 0.5% (n=4) for incontinence associated dermititis (IAD). The primary occurence of lesions to particular parts of the body were frictional lesions to the back of the left hand; incontinence associated dermititis lesions to the region of the outer labia; post-operative wound complications to the left leg; pressure sores to the sacrum; and diabetic ulcers to the sole of the left foot. CART showed Diabetes Mellitus, the use of anticoagulants, the presence of rigidness, the Braden score without risk (>18), the presence of bandages and bruises as factors simultaneously associated with the presence of lesions, repeating some of these conditions for pressure sores and diabetic ulcers. Conclusion: The study, unprecedented in the Amazon Basin region, made a more accurate epidemiological diagnosis possible of some of the most important and prevalent acute and chronic lesions in hospitalized patients, such as frictional lesions (0.9%), IAD (0.5%), post-operative wound complications (2.7%), pressore sores (10.3%) and diabetic ulcers (8.5%). With point prevalences inferior to the majority of national and international studies, despite the fact that the majority of the associated factors found in hospitalized Amazonian patients are the same as those present in a review of the literature, this study evokes the need for more investigation throughout the region,.particularly incidence studies.
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Prevalência de hipertensão arterial em adventistas do sétimo dia da cidade de São Paulo e do interior paulista / Prevalence of Arterial Hypertension among Seventh-Day Adventists in São Paulo City and the state interior

Silva, Leilane Bagno Eleuterio da 01 July 2011 (has links)
Introdução Hábitos e estilos de vida inadequados podem contribuir para a hipertensão arterial. Para os Adventistas, a religião preconiza hábitos de vida saudáveis. O objetivo principal desse estudo foi avaliar a prevalência da hipertensão nos Adventistas, comparando a cidade de São Paulo com o interior paulista. Casuística e Métodos Foram estudados 264 Adventistas com avaliação de dados biopsicosocioeconômicos, religiosidade e antropométricos. A pressão foi medida com aparelho automático validado. A religiosidade foi avaliada pelo questionário DUKE DUREL; apoio social pela Escala de Apoio Social e a presença de transtornos mentais comuns pelo Self-Report Questionnaire. Foi adotado nível de significância de p<0,05. Resultados A maioria dos participantes era do sexo feminino, com sobrepeso/obesidade, elevado apoio social e religiosidade, ausência de transtornos mentais comuns e idade 41,17±15,27 anos. Não houve referência de tabagismo e etilismo. Os Adventistas da capital foram diferentes (p<0,05) aos do interior, respectivamente, quanto a: escolaridade superior (62% vs 36,6%); ocupação, ter vínculo empregatício (44%) vs autônomos (40,9%); renda familiar (8,39±6,20 vs 4,59±4,75 salários mínimos) e individual (4,54±5,34 vs 6,35±48 salários mínimos); casal responsável pela renda familiar (35% vs 39,6%); ser vegetariano (11% vs 3%); pressão arterial (115,38±16,52/68,74±8,94 vs 123,66±19,62/74,88±11,85 mmHg); etnia branca (65% vs 81,1%); casados (53% vs 68,9%); menor apoio social no domínio material (15,7±5,41 vs 16,9±4,32) e lembrar da última vez que mediu a pressão (65% vs 48,8%). A prevalência total de hipertensão foi 22,7%, sendo maior no interior do que na capital (27,4% vs 15%) e os hipertensos da capital estavam mais controlados (53,3% vs 35,6%). A análise multivariada indicou associação da presença de hipertensão arterial (OR Odds ratio) com: a) ser vegetariano (OR 0,051), b) escolaridade lê/escreve (OR 3,938) e 1º grau (OR 5,317) vs ensino superior, c) lembrar da última vez que mediu a pressão (OR 2,725), d) ser aposentado (OR 8,846) vs ter vínculo empregatício, e) casal responsável pela renda familiar (OR 0,422) vs participante único responsável. Os hipertensos da capital foram diferentes (p<0,05) em relação ao interior, respectivamente, quanto a: renda individual (8,90±9,76 vs 1,85±2,06 salários mínimos) e familiar (9,60±9,93 vs 3,37±2,27 salários mínimos); participante responsável pela renda familiar (60% vs 33,3%); faltar à consulta médica por esquecimento (100% vs 20%); pressão diastólica (79,26±10,73 vs 86,07±10,66 mmHg); ocupação (46,6% com vínculo empregatício vs 33,3% do lar); saber que tratar pressão alta evita problemas renais (60% vs 55,6%), derrame (80% vs 97,8%) e impotência sexual (26,7% vs 55,6%); referir diabetes (33,3% vs 11,1%) e colesterol elevado (46,7% vs 48,9%) e saber que tratamento da pressão alta inclui parar de fumar (69,2% vs 93,9%) e reduzir o sal da alimentação (84,6% vs 100%). O controle da pressão se associou com: idade (OR 1,063) e ser totalmente verdade a afirmativa as minhas crenças religiosas estão por trás de toda a minha maneira de viver (OR 5,763) quando comparado aos que afirmaram em geral é verdade. Conclusão: A prevalência de hipertensão nos Adventistas foi abaixo que a média dos estudos nacionais, sendo menor na capital do que no interior paulista, possivelmente em decorrência de melhor condição socioeconômica e hábitos de vida saudáveis. / Introduction Inadequate habits and lifestyles can contribute to arterial hypertension. For Adventists, religion recommends healthy life habits. The main goal of this study was to assess the prevalence of hypertension in Adventists, comparing São Paulo City with the state interior. Sample and Methods 264 Adventists were studied, considering bio-psychosocioeconomic, religious and anthropometric data. Pressure was measured using a validated automatic device. Religiousness was assessed using the DUKE DUREL questionnaire; social support through the Social Support Scale and the presence of common mental disorders through the Self-Report Questionnaire. Significance was set at p<0.05. Results Most participants were women, suffering from overweight/obesity, with high social support and religiosity levels, absence of common mental disorders and age 41.17±15.27 years. No reference was made to smoking and drinking habits. Adventists from the capital differed (p<0.05) from the interior, respectively, regarding: higher education (62% vs 36,6%); occupation, employment contract (44%) vs autonomous (40,9%); family income (8.39±6.20 vs 4.59±4.75 minimum wages) and individual (4.54±5.34 vs 6.35±48 minimum wages); couple responsible for family income (35% vs 39.6%); being a vegetarian (11% vs 3%); arterial pressure (115.38±16.52/68.74±8.94 vs 123.66±19.62/74.88±11.85 mmHg); white ethnic origin (65% vs 81.1%); married (53% vs 68.9%); less material social support (15.7±5.41 vs 16.9±4.32) and remembering the last pressure measurement (65% vs 48.8%). Total hypertension prevalence was 22.7%, with higher levels in the interior than in the capital (27.4% vs 15%) and hypertensive patients from the capital were more controlled (53.3% vs 35.6%). Multivariate analysis indicated that hypertension was associated (OR Odds ratio) with: a) being a vegetarian (OR 0.051), b) education level reads/writes (OR 3.938) and first year of secondary education (OR 5.317) vs higher education, c) remembering the last pressure measurement (OR 2.725), d) being retired (OR 8.846) vs having a job contract, e) couple responsible for family income (OR 0.422) vs participant sole responsible. The later differed (p<0.05) from interior patients, respectively, regarding: individual (8.90±9.76 vs 1.85±2.06 minimum wages) and family income (9.60±9.93 vs 3.37±2.27 minimum wages); participant responsible for family income (60% vs 33.3%); forgetting to attend a medical appointment (100% vs 20%); diastolic pressure (79.26±10.73 vs 86.07±10.66 mmHg); occupation (46.6% with an employment contract vs 33.3% housewives); knowing that treating high blood pressure avoids kidney problems (60% vs 55.6%), stroke (80% vs 97.8%) and sexual impotence (26.7% vs 55.6%); referred diabetes (33.3% vs 11.1%) and high cholesterol (46.7% vs 48.9%), and know that treating high blood pressure include smoke cessation (69,2% vs 93,9%) and reduce salt (84,6% vs 100%). Pressure control was associated with: age (OR 1.063) and when the assertion my religious beliefs underlie my entire way of living is considered completely true (OR 5.763) in comparison with those who asserted generally true. Conclusion: The prevalence of arterial hypertension among Adventists remained below mean levels in Brazilian studies, and was lower in the state capital than in the interior of São Paulo State, possibly due to a better socioeconomic condition and healthier life habits.
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Prevalência da hipertensão arterial, avaliada pela medida casual e monitorização residencial da pressão arterial, em comunidades adventistas do sétimo dia no sudoeste paulista / Arterial hypertension prevalence, assessed through casual measurement and home blood pressure monitoring, in Seventh Day Adventist communities in Southeastern São Paulo

Silva, Stael Silvana Bagno Eleuterio da 25 September 2012 (has links)
Introdução A hipertensão arterial é influenciada por hábitos e estilos de vida e populações específicas como os Adventistas o Sétimo Dia são orientados a incorporar em suas práticas religiosas, hábitos e estilos de vida saudáveis. O objetivo principal desse estudo foi comparar a prevalência da hipertensão arterial em comunidades Adventistas do Sétimo Dia com comunidade não Adventista. Casuística e Métodos O estudo foi realizado na região sudoeste do estado de São Paulo com 547 pessoas (304 Adventistas e 243 não Adventistas). A pressão arterial foi medida com aparelho automático validado e de acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. A religiosidade foi avaliada pela Escala de Duke-DUREL; hábitos alimentares identificados pelo Questionário de Frequência Alimentar; apoio social pela escala de apoio social; consumo de bebida alcoólica pelo Alcohol Use Disorders Identification Test AUDIT e transtornos mentais comuns pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). Foi adotado nível de significância de p<0,05. Resultados A maioria era do sexo feminino, idade de 41,5 anos, etnia branca. A prevalência de hipertensão foi menor nos Adventistas (p<0,05, 25,6% vs 35,4%). Os Adventistas foram diferentes (p<0,05) dos não Adventistas, respectivamente, em relação a: escolaridade média (39,8% vs 36,9%), ocupação autônoma (33,6% vs 14,8%), com companheiro(a) (72,4% vs 64,2%), casa própria (66,1% vs 65%), renda individual entre um e três salários mínimos (97% vs 90,9%), homens com menor índice de massa corporal (25,03±3,09 Kg/m2 vs 26,97±4,8 kg/m2) e menor circunferência abdominal (90,53±11,63 cm vs 97,19±12,69 cm), mais indivíduos ovolactovegetarianos e vegetarianos (20% vs 0,8%), não fumantes (85,5% vs 67,4%), maior tempo de abandono do tabagismo (14 anos vs 7 anos), praticantes de atividades físicas regulares (47,2% vs 25,8%), abstêmios de bebida alcoólica (100% vs 52,4%). No conhecimento sobre hipertensão os Adventistas se diferiram (p<0,05) dos não Adventistas, respectivamente, por: saberem menos que o tratamento da pressão alta pode evitar infarto (15,4% vs 12%) e problemas renais (58,2% vs 50,9%), reconhecerem que o exercício físico é importante para o controle da pressão (96,1% vs 89,3%), que jovens podem ter pressão alta (84,5% vs 77,8%), que é possível fazer alguma coisa para evitar a pressão alta (90,1% vs 83,1%), entretanto, reconhecem menos o papel da hereditariedade na hipertensão (59,9% vs 71,6%) e os valores de hipertensão (76,3% vs 86,4%). Pelo SRQ20 as mulheres Adventistas referiram mais sintomas que os homens Adventistas (p<0,05, 25% vs 15,3%). Os Adventistas mostraram níveis mais elevados em todas as dimensões da religiosidade e do apoio social (87 pontos vs 83 pontos). Na alimentação os Adventistas foram diferentes (p<0,05) dos não Adventistas, respectivamente, por: consumirem mais frutas e hortaliças (56,3% vs 39%); menos refrigerante e suco artificial (33,2% vs 19,9%) e menos carne com gordura visível (72,7% vs 39,8%). Os hipertensos Adventistas foram estatisticamente diferentes dos hipertensos não Adventistas, respectivamente, em relação a: escolaridade média (36,8% vs 15,5%); autônomos e do lar (30,8% e 30,8% vs 15,1% e 19,8%); alimentação vegetariana/ovolactovegetariana (19,2% vs 0%); prática de atividade física (49,4% vs 18,8%); tabagismo (0% vs 15,1%); etilismo (0% vs 39,2%), hipertensão referida (74,4% vs 84,3%); uso de medicamento anti-hipertensivo (58,3% vs 66,2%); acredita que a pressão alta tem cura (57,7% vs 32,6%), não acarreta problema renal (71,4% vs 51,3%) e não tem influência da hereditariedade (84,9% vs 66,7%); ausência de diabetes (91% vs 77,9%); usa outros tratamentos para hipertensão (51,8% vs 27,3%); e deixa de tomar remédio por conta própria (50% vs 29%). Em relação à presença de transtornos mentais comuns os hipertensos Adventistas referiram menos (p<0,05): ideia de acabar com a vida, sentir-se sem préstimo ou inútil, sentir-se incapaz de desempenhar um papel útil na vida, ter dificuldade no serviço e sentir-se cansado o tempo todo. Na avaliação da religiosidade e de apoio social os hipertensos Adventistas apresentaram níveis mais elevados. Não houve diferença no controle da pressão arterial entre os hipertensos Adventistas (44,8%) e hipertensos não adventista (58,9%), porém, os hipertensos não Adventistas controlados sabiam há mais tempo ser hipertensos (p<0,05, 5 anos vs 3 anos). Os Adventistas apresentaram maior controle pela MRPA quando comparado à medida casual (77,1% vs 44,8%). O efeito do avental branco esteve presente em 12% dos Adventistas, a hipertensão do avental branco em 24,2% e a hipertensão mascarada em 12%. Conclusão: A hipertensão foi menos prevalente entre os Adventistas, o que pode estar relacionado a hábitos e estilos de vida um pouco mais saudáveis apregoados pela religião, embora os índices encontrados estejam bem próximos aos dados de muitos estudos de base populacional. O fenômeno do avental branco encontrou-se bem próximo do estimado na população geral. / Introduction Habits and lifestyles influence arterial hypertension and specific populations like the Seventh Day Adventists receive orientations to incorporate healthy habits and lifestyles into their religious practices. The main aim of this study was to compare the prevalence of arterial hypertension in Seventh Day Adventist communities with a non-Adventist community. Sample and Methods The study was developed in the Southwest of São Paulo State, Brazil, and involved 547 people (304 Adventists and 243 non-Adventists). An automatic validated device was used for blood pressure measurements, in accordance with the VI Brazilian Hypertension Guidelines. The Duke-DUREL Scale was used to assess religiosity; food habits were identified through the Food Frequency Questionnaire; social support through the social support scale; alcoholic beverage consumption through the Alcohol Use Disorders Identification Test AUDIT and common mental disorders through the Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). Significance was set at p<0.05. Results Most participants were female, age 41.5 years, white ethnic origin. Hypertension prevalence levels were lower among Adventists (p<0.05, 25.6% vs. 35.4%). Differences between Adventists and non-Adventists were found (p<0.05), respectively, with regard to: mean education level (39.8% vs. 36.9%), self-employed occupation (33.6% vs. 14.8%), with a partner (72.4% vs. 64.2%), own house (66.1% vs. 65%), individual income between one and three minimum wages (97% vs. 90.9%), men with a lower body mass index (25.03±3.09 Kg/m2 vs. 26.97±4.8 kg/m2) and lower waist circumference (90.53±11.63 cm vs. 97.19±12.69 cm), more ovo-lacto vegetarian and vegetarian individuals (20% vs. 0.8%), non-smokers (85.5% vs. 67.4%), longer time since giving up smoking (14 years vs. 7 years), physical exercise (47.2% vs. 25.8%), teetotal (100% vs. 52.4%). Concerning knowledge about hypertension, differences between Adventists and non-Adventists were found (p<0.05), respectively, with regard to: know less that high blood pressure treatment can avoid stroke (15.4% vs. 12%) and renal problems (58.2% vs. 50.9%), acknowledge that physical exercise is important for pressure control (96.1% vs. 89.3%), that young people can have high blood pressure (84.5% vs. 77.8%), that something can be done to avoid high pressure (90.1% vs. 83.1%), but acknowledge less the role of hereditariness in hypertension (59.9% vs. 71.6%) and hypertension levels (76.3% vs. 86.4%). According to the SRQ20, Adventist women referred more symptoms than Adventist men (p<0.05, 25% vs. 15.3%). The Adventists showed higher scores in all religiosity and social support dimensions (87 points vs. 83 points). Regarding diet, the Adventists differed (p<0.05) from non-Adventists, respectively, with regard to: higher consumption of fruit and vegetables (56.3% vs. 39%); less soda and industrial juice (33.2% vs. 19.9%) and less meat with visible fat (72.7% vs. 39.8%). Statistically significant differences between Adventist hypertensive and non-Adventist hypertensive patients were found, respectively, with regard to: mean education level (36.8% vs. 15.5%); self-employed and housewives (30.8% and 30.8% vs. 15.1% and 19.8%); vegetarian/ovo-lacto vegetarian diet (19.2% vs. 0%); physical exercise (49.4% vs. 18.8%); smoking (0% vs. 15.1%); alcohol consumption (0% vs. 39.2%), referred hypertension (74.4% vs. 84.3%); anti-hypertensive medication use (58.3% vs. 66.2%); believes that high pressure is curable (57.7% vs. 32.6%), does not cause renal problems (71.4% vs. 51.3%) and that there is no hereditary influence (84.9% vs. 66.7%); absence of diabetes (91% vs. 77.9%); uses other hypertension treatments (51.8% vs. 27.3%); and stops taking medication on his/her own account (50% vs. 29%). As for the presence of common mental disorders, less references (p<0.05) were found among Adventist hypertensive patients for: idea to end ones life, feeling helpless or useless, feeling incapable of playing a useful role in life, having difficulty at work and feeling tired the whole time. In the assessment of religiosity and social support, Adventist hypertensive patients showed higher scores. No differences were found in blood pressure control between Adventist hypertensive (44.8%) and non-Adventist hypertensive patients (58.9%), but controlled non-Adventists hypertensive had been aware of the diagnosis longer (p<0.05, 5 years vs. 3 years). Adventists showed higher levels of control according to HBPM in comparison with casual measures (77.1% vs. 44.8%). The white-coat effect was present in 12% of Adventist patients, white-coat hypertension in 24.2% and masked hypertension in 12%. Conclusion: Hypertension prevalence levels were lower among Adventists, which can be related to the somewhat healthier habits and lifestyles this religion defends, although the rates found are quite close to data in many population-based studies. Rates for the white-coat phenomenon were very close to general population estimates.
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Avaliação da prevalência de desgaste dentário em pacientes portadores de transtornos alimentares / Evaluation of prevalence of tooth wear in patients with eating disorders

Araújo, Juliana Julianelli de 29 August 2007 (has links)
Os transtornos alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar à caquexia ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. Corresponde aos diagnósticos de Anorexia Nervosa (AN), Bulimia Nervosa (BN) e o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP). Este estudo objetivou avaliar a prevalência e a severidade de desgaste dentário de pacientes atendidos pelo GRATA (Grupo de Assistência aos Transtornos Alimentares) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP (HCFMRP - USP). A amostra foi composta por 30 pacientes com transtornos alimentares atendidos no GRATA. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário com perguntas estruturadas dividido em duas etapas: a primeira contendo informações relacionadas à identificação dos pacientes; a segunda parte para identificar hábitos presentes na rotina diária dos pacientes, abrangendo questões sobre cuidados com higiene bucal, hábitos bucais e alimentares, a fim de detectar as associações com os diferentes graus de desgaste dentário, utilizando o índice IDD adaptado. Procedeu-se a análise estatística por meio de freqüências absolutas e relativas. O teste de Mann Whitney (p<0,05) foi utilizado para amostras independentes. Verificou-se neste estudo que todos os pacientes portadores de transtornos alimentares apresentaram algum grau de desgaste dentário, sendo que a superfície dentária mais acometida foi à superfície oclusal/incisal com uma severidade de desgaste dentário em dentina correspondendo a 66,7%. Com relação à superfície vestibular observou-se que 13,3% apresentaram desgaste dentário grau 4. Na superfície lingual apresentou uma prevalência de desgaste dentário com comprometimento pulpar de 13,4%. O fator ranger e apertar os dentes apresentou-se uma associação significativa com o desgaste dentário na superfície oclusal (p= 0,02 e p= 0,01 respectivamente). Assim, concluiu-se que pacientes portadores de transtornos alimentares podem apresentar desgaste dentário em diferentes graus. O cirurgião-dentista pode contribuir no diagnóstico, na prevenção e no tratamento de alterações dentárias, proporcionando benefícios à saúde bucal e geral destes pacientes. / Eating disorders are defined as deviations in eating habits that may lead to cachexy or obesity, besides other physical problems and inabilities. It corresponds to diagnoses of Anorexia, Bulimia and Binge Eating Disorder. This study evaluated the prevalence and severity of tooth wear in patients assisted at GRATA (Group of Assistance to Eating Disorders) of the Clinics Hospital of Ribeirão Preto Medical School - USP (HCFMRP-USP). The sample included 30 patients with eating disorders assisted at GRATA. Data were collected with aid of a questionnaire containing structured questions, divided into two sections; the first contained information related to patient identification, and the second aimed to identify habits in the daily routine of patients, including questions on oral hygiene, oral and feeding habits, to investigate the association with different degrees of tooth wear, using the adapted tooth wear index (TWI). The results were statistically analyzed by absolute and relative frequencies. The Mann Whitney test for independent samples was applied (p<0.05). All patients with eating disorders in this study presented some degree of tooth wear; the occlusal/incisal tooth aspect was the most affected, with severity of tooth wear in dentine corresponding to 66.7%. Concerning the buccal aspect, 13.3% exhibited some tooth wear degree 4. The lingual surface presented prevalence of tooth wear with pulp involvement of 13.4%. The habit of tooth clenching and grinding had significant association with tooth wear on the occlusal aspect (p=0.02 and p=0.01, respectively). Thus, it was concluded that patients with eating disorders may present tooth wear of different degrees. The dentist may contribute with diagnosis, prevention and treatment of tooth alterations, providing benefits to the oral and general health of these patients.
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Indicadores de risco associados à prevalência de erosão dentária em pré-escolares no Município de Diadema, São Paulo / Risk indicators associated to the prevalence of dental erosion in preschool children in Diadema, São Paulo

Murakami, Christiana 04 December 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência, a distribuição e o grau de acometimento das lesões de erosão dentária em crianças de 36 a 59 meses de idade no município de Diadema, São Paulo. Em posse desses dados, também se objetivou investigar os indicadores de risco socioeconômicos, ambientais, nutricionais, comportamentais e de características da criança associados à prevalência de erosão dentária. Cirurgiões dentistas treinados e calibrados (Kappa interexaminadores = 0,77 para erosão e 0,83 para cárie) examinaram 967 crianças em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Diadema durante a primeira etapa da Campanha Nacional de Multivacinação Infantil em Junho de 2008. Para avaliar a erosão dentária, utilizou-se o índice de O\'Brien (1994) modificado, para as lesões de cárie dentária o índice de Knutson (1944) e para o estado nutricional o padrão de referência da OMS (WHO Child Growth Standards, 2006). A ocorrência de fatores associados foi investigada por meio de um questionário elaborado especificamente para esta pesquisa, com base na literatura. Análises de regressão logística univariada e múltipla com modelo hierárquico (p<0,05) foram realizadas. A prevalência de erosão dentária foi de 51,6%, sendo a maioria das lesões encontradas em esmalte (82,5%). As lesões erosivas foram mais prevalentes em incisivos superiores do que em molares inferiores e houve uma tendência de bilateralidade no padrão de acometimento. O modelo logístico hierárquico final revelou associação significativa entre a prevalência de erosão dentária e as variáveis comportamentais de consumo de refrigerantes duas vezes ao dia (OR = 0,78; IC 95%: 0,43-1,40; p= 0,043) e três ou mais vezes ao dia (OR=1,74; IC 95%; 1,02-2,99; p=0,023), consumo de sucos nos últimos dois dias prévios ao estudo (OR=1,55; IC95%; 1,11-2,16; p=0,009) e a presença de refluxo gastroesofágico relatado (OR=2,06; IC95%; 1,24-3,41; p=0,005). Dentre as variáveis relacionadas com as características da criança apenas o aumento da idade foi significativo (OR=1,48; IC95%; 1,15- 1,92; p=0,003). Não houve associação significativa entre a prevalência de erosão dentária e variáveis socioeconômicas, ambientais e o estado nutricional. Portanto, pode-se inferir que, nesta população, a prevalência de erosão dentária foi alta e estava associada à ingestão frequente de bebidas ácidas, à presença de refluxo gastroesofágico relatado e à idade da criança. / The aim of the present study was to assess the prevalence, distribution and severity of erosive lesions in a sample of 36 to 59-month-old children in the city of Diadema, São Paulo. Moreover, the association between dental erosion prevalence and socioeconomic, environmental, nutritional, behavioral, and child characteristics variables was investigated. Trained and calibrated dentists (interexaminer Kappa = 0.77 for dental erosion and interexaminer Kappa = 0.83 for dental caries) examined 967 children in the Basic Health Units (BHU) of the city of Diadema during the first stage of the National Childrens Vaccination Day in 2008. Dental erosion, dental caries and nutritional status were assessed through the use of a modified version of the OBrien (1994) index, Knutson (1944) index, and the WHO Child Growth Standards (2006), respectively. Variables associated to the prevalence of dental erosion were investigated using a questionnaire that was specifically developed for the present research, based on the literature. Statistical analysis was conducted through univariate and multivariate regressions based on a hierarchical model (p<0.05). Dental erosion prevalence was of 51.6% and most of the erosive lesions observed were confined to the enamel (82,5%). Erosive lesions were more prevalent in the upper incisors than in lower molars and a symmetrical pattern of distribution was noted. The final hierarchical logistic model revealed a significant association between dental erosion prevalence and the consumption of soft drinks twice (OR = 0.78; CI 95%: 0.43-1.40; p= 0.043) or three or more (OR=1.74; CI 95%; 1.02-2.99; p=0.023) times a day, juice intake on the last two days before the study (OR=1.55; CI 95%; 1.11-2.16; p=0.009), the presence of frequent reported gastroesophageal reflux (OR=2.06; CI 95%; 1.24-3.41; p=0.005) and increasing age (OR=1.48; CI 95%; 1.15-1.92; p=0.003). No statistically significant associations were found between dental erosion prevalence and socioeconomic, environmental or nutritional variables. In conclusion, a high prevalence of dental erosion was found in this population of preschool children, which was associated with frequent consumption of acidic beverages, frequent episodes of reported gastroesophageal reflux, and an increase in age.
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Prevalência da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) em gestantes infectadas ou não pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tipo 1 em Ribeirão Preto, SP / Prevalence of human papillomavirus (HPV) infection among pregnant women infected or not with human immunodeficiency virus (HIV) type 1 in Ribeirão Preto, SP

Jalil, Emilia Moreira 03 December 2007 (has links)
A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a doença sexualmente transmissível mais freqüente em todo o mundo, representando importante problema de saúde pública devido à sua alta prevalência e transmissibilidade. Estima-se que cerca de 75% da população sexualmente ativa entre em contato com um ou mais tipos de HPV durante sua vida, com prevalência mais elevada entre mulheres jovens. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) está associada a elevadas prevalências da infecção pelo HPV. A literatura acerca da infecção pelo HPV em gestantes é escassa e controversa. O objetivo do trabalho foi identificar a prevalência da infecção pelo HPV em gestantes e identificar a possível influência da infecção pelo HIV-1 nesta prevalência. Foi realizada amostragem de pacientes do Ambulatório de Pré-natal do Setor de Moléstias Infecto-contagiosas e do Pré-natal de Baixo Risco do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Todas as pacientes foram informadas sobre o estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletados lavados cérvico-vaginais, que foram submetidos à extração do DNA utilizando a técnica de salting out. Realizou-se a detecção do HPV nas amostras de DNA através da técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR), e as amostras positivas para o HPV foram testadas para os tipos 6, 11, 16 e 18. Foram arroladas ao todo 97 pacientes, sendo 44 portadoras do HIV e 53 sem esta infecção. Do total de pacientes avaliadas, 66 foram positivas para o HPV. A prevalência para a infecção pelo HPV foi de 79,5% e 58,5% nas pacientes portadoras ou não do HIV, respectivamente. A infecção pelo HIV aumentou o risco de ser portadora do HPV, principalmente do tipo oncogênico. Contagem de linfócitos T CD4+ abaixo de 200 células/mm3 e carga viral do HIV maior que 10000 cópias aumentaram o risco de infecção pelo HPV. Este estudo mostrou haver maior prevalência da infecção pelo HPV em grávidas portadoras do HIV, permitindo inferir que a infecção por esse retrovírus seja um fator de risco significativo para o aumento da infecção pelo HPV em gestantes. / Genital infection with human papillomavirus (HPV) is considered to be the most frequent sexually transmitted disease around the world, representing an important public health problem due to its high prevalence and transmissibility. It is estimated that 75% of the sexually active population gets in contact with one or more HPV types during their lives, with higher prevalence among younger women. Epidemiologic studies have demonstrated that human immunodeficiency virus (HIV) infection is associated with a high prevalence of HPV infection. The literature about HPV infection during pregnancy is scarce and controversial. The aim of this study was to estimate the prevalence of HPV infection in pregnant women and identify the possible influence of HIV-1 infection on this prevalence. Patients were selected from the Prenatal Outpatient Clinic of the Infectious Diseases Sector and from the Low-risk Prenatal Outpatient Clinic of the Obstetrics and Gynecology Department of the University Hospital, Medical School of Ribeirão Preto, São Paulo University. All patients were informed about the study and signed an informed consent term. Cervical-vaginal washes were collected and submitted to DNA extraction by the salting-out technique. HPV was detected in the DNA samples by the polymerase chain reaction (PCR) technique and the HPV-positive samples were tested for types 6, 11, 16 and 18. Ninety-seven patients were included in the study, 44 of them being HIV-positive and 53 HIV-negative. Of the patients evaluated, 66 were positive for HPV. The prevalence of HPV infection was 79.5% and 58.5% in HIV-positive and -negative women, respectively. HIV infection increased the risk of harboring HPV, mainly oncogenic types. A CD4+ T-cell count below 200 cells/mm3 and HIV viral load above 10000 copies/mL increased the risk of HPV infection. This study showed a higher prevalence of HPV infection in HIV-positive pregnant women, suggesting that this retrovirus infection is a significant risk factor for the increase of HPV infection in pregnant women.
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Anemia nutricional em crianças menores de 5 anos do município de São Paulo: papel da dieta na determinação de sua prevalência / Nutritional anemia in children under 5 years of age in the city of São Paulo: role of diet in determining its prevalence

Sichieri, Rosely 01 June 1987 (has links)
A relação entre anemia nutricional e dieta foi estudada em uma amostra probabilística de 307 crianças menores de 60 meses, moradoras no Município de São Paulo. A ingestão de alimentos foi avaliada pelo método recordatório de 24 horas, através de entrevistas com as mães das crianças. Calculou-se, para cada refeição, a quantidade diária de ferro ingerido e a quantidade de ferro absorvido, levando-se em conta a participação de ferro heme e ferro não-heme nas refeições, bem como a presença de fatores facilitadores da absorção do ferro: carnes e vitamina C. A existência de anemia foi avaliada através da determinação da concentração de hemoglobina pelo método da cianometahemoglobina. Para classificação da anemia utilizou-se o padrão OMS. Alta prevalência de anemia foi encontrada entre todas as idades. Entre as crianças de 6 a 24 meses a prevalência de anemia foi de 57 por cento e, nas faixas etárias acima de 24 meses, 26 por cento . Entre as crianças menores de 6 meses, 31 por cento apresentaram valores de concentração de hemoglobina inferiores a 10,5 mg/dl. Nestas crianças estimou-se o valor da concentração de hemoglobina, baseado no peso ao nascer. Comparações entre os valores observados e os valores teóricos calculados sugerem que, fatores relacionados com perdas de ferro pelo organismo, podem estar associados à ocorrência de anemia, neste grupo de idade. Associação entre a prevalência de anemia e renda per capita da família foi observada somente entre as crianças de 6 a 24 meses, o que indica que a renda familiar é um fator de risco para anemia nesta faixa etária. Ainda nesta faixa etária, somente a quantidade de ferro absorvível mostrou associação com a renda per capita, da família. Identificou-se um baixo consumo de ferro em todas as idades, sendo que, somente 10 por cento das crianças apresentaram ingestões diárias maior do que l0 mg. Discute-se que alterações nas práticas alimentares, nos útimos dez anos, têm reduzido o consumo de ferro. Observou-se associação entre anemia e ingestão de ferro total e ferro absorvível nas crianças de 6 a 24 meses, enquanto que, o consumo de calorias e vitamina C, não mostrou associação com anemia, em nenhuma faixa etária estudada. Discute-se que o consumo de ferro total e, especialmente, o ferro absorvível, são importantes indicadores do risco de anemia, entre as crianças de 6 a 24 meses. São sugeridas alterações nos Serviços de Saúde com vistas ao combate. / A cross-sectional study of anemia and dietary intake in 307 chi1dren, under the age of five, is reported. The survey took place between 1984-1985 in São Paulo, a city in the south of BraziL. The data were collected on a probably sample. Food intake was assessed by an interview with the mother using a twenty-four hour dietary recall method. The iron intake was calculate for each meal including iron heme and iron nonheme consuption. In addition,the quantity of factors facilitating iron absorptions were analyzed, in order to provide an objective estimate of daily iron abssorption. The children were assessed for anemia by determination of henoblobin concentration, in finger stick samples, using a cyanmethemoglobin method. A classification of anemia was made using who standards. High prevalences of anemia were found among all age groups, especially among the 6 to 24 month olds, ranging from 57 per cent in this group to 26 per cent in older chi1dren. In children under 6 months of age, 31 per cent demonstrate hemoglobin concentration values under 10,5 mg/d1. In order to determine if this frequency of low hemoglobin value in children under 6 months reflected only differences in birthweight, a theoretic hemoglobin value based on buthweight was calculate. Comparisons between calculated value and measured value suggested that factors associated with iron loss, could be related to anemia occuring in these younger children. Association between prevalence of anemia and per capita family income was observed only among children 6 to 24 months old. This indicated that income was a risk factor for disease in this youger group. Only estimate daily iron absorption was associated with per capita family income in children aged 6 to 24 months, of low income families, children of all ages had low daily iron intakes. Only l0 per cent showed intakes greater than 10 mg. Changes in diet pattern in last 10 years were stressed. We found an association between anemia and dietary intake of iron and daily iron absorption among children 6 to 24 months. Calories and vitamin C intake did not show an association with anemia in all age groups studied. The most important risk factor for anemia in 6 to 24 month old children is daily iron absorption. Changes in Health Services are sugested to reduce the prevalence of nutricional anemia.
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Estudo retrospectivo de tumores odontogênicos em dois centros de estudo no Brasil e três no México

Lawall, Melaine de Almeida 04 May 2009 (has links)
Os tumores odontogênicos compõem um grupo de lesões incomuns, porém interessantes, que se forma a partir dos tecidos que dão origem aos dentes. Esses tumores vêm sendo estudados há décadas por patologistas e cirurgiões que buscam entender seus mecanismos de formação e desenvolvimento, assim como desenvolver técnicas adequadas de tratamento. Inúmeras foram as tentativas realizadas até hoje para classificar esses tumores odontogênicos, sendo a última a nova Classificação de Tumores Odontogênicos da Organização Mundial da Saúde, publicada em 2005. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo determinar a prevalência dos tumores odontogênicos diagnosticados nos Serviços de Anatomia Patológica das Faculdades de Odontologia de Bauru (USP) e de Araçatuba (UNESP) no Brasil, e das Faculdades de Odontologia da UNAM, da UAM-X e do Laboratório privado Peribact no México, compará-las e definir um perfil da ocorrência desses tumores nessas instituições e países seguindo essa nova classificação. Todos os casos diagnosticados como tumores e cistos odontogênicos passíveis de reanálise diagnóstica foram selecionados dos arquivos dessas instituições. Os dados demográficos e os aspectos clínicos de cada lesão foram obtidos a partir dos laudos e das fichas de requisição de exame anatomopatológico e as lâminas examinadas por um avaliador. Os resultados demonstraram que a inclusão do queratocisto no grupo de tumores provocou uma alteração significante na prevalência dessas lesões. O tumor odontogênico queratocístico foi a lesão mais prevalente, seguida pelo odontoma, ameloblastoma e mixoma no Brasil e no México. Quanto aos dados demográficos e localização, nossos achados corroboram com aqueles descritos na maior parte dos trabalhos realizados em todo o mundo, com diferenças pontuais em países como a China. Entretanto, a falta de maiores conhecimentos biomoleculares e genéticos dificulta a compreensão dessas diferenças. / Odontogenic tumors constitute a group of uncommon and particularly interesting lesions, arising from the odontogenic tissues. These tumors have been studied for decades by pathologists and surgeons seeking understand the mechanisms of formation and development, and trying to develop appropriate techniques of treatment. Many were the attempts made so far to classify these odontogenic tumors, the most recent being the new classification of odontogenic tumor of the World Health Organization, published in 2005. Therefore, this study aimed to determine the prevalence of odontogenic tumors diagnosed in five centers of diagnostic pathology: Laboratory of Oral Pathology, Faculty of Dentistry of Bauru USP; Laboratory of Oral Pathology, Faculty of Dentistry of Araçatuba UNESP, in Brazil; and Department of Oral Pathology, Faculty of Dentistry UNAM; Laboratory of Oral Pathology, Faculty of Dentistry of UAM-Xochimilco and Peribact Laboratory, a private laboratory of oral pathology, in Mexico; compare them and develop a profile of the occurrence of these tumors in these institutions and countries, following this new classification. All cases diagnosed as odontogenic cysts and tumors were selected for diagnostic review. The demographic and clinical features were obtained from the records when available. The cases were re-evaluated, and the diagnosis in each case was confirmed or modified when necessary. The results showed that the inclusion of keratocyst in the group of tumors caused a significant change in the prevalence of these lesions. The keratocyst odontogenic tumor was the most prevalent lesion, followed by odontoma, ameloblastoma and myxoma in Brazil and Mexico. Our findings corroborate with those reported arround the world, with occasional differences in countries, such as China. However, the lack of molecular and genetic knowledge precludes a better comprehension of these differences.

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