Spelling suggestions: "subject:"(deoria doo conhecimento)"" "subject:"(deoria ddo conhecimento)""
251 |
Proposta de modelo para estruturação do conhecimento / Proposal of a model for knowledge managementPeitl, Kellen Christina, 1979- 28 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Luiz Agostinho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecânica / Made available in DSpace on 2018-08-28T14:28:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Peitl_KellenChristina_M.pdf: 10453461 bytes, checksum: 6653e7a05fe79178b6f0177bbcec2a2a (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: A crescente demanda por prazos e preços menores e qualidade e velocidade de inovação maiores é que define o atual cenário altamente competitivo para as organizações. Para reagira a esse mercado e atende a essa demanda as organizações precisam ser ágeis, devem contar com uma equipe qualificada e utilizar esse recurso da maneira mais produtiva e eficiente possível. Cada colaborador é individualmente responsável pelo conhecimento gerado e disseminado entre os demais colaboradores e nesse sentido cabe às organizações estarem preparadas para lidar com o mais valioso recurso da gestão atualmente: o conhecimento. A informação é um dos recursos cuja gestão e aproveitamento contribuem diretamente no sucesso desejado pela organização que o detém. A proposta desse trabalho é: mostrar diferentes ferramentas de gestão do conhecimento e como cada uma está relacionada a cada fase do processo da Espiral do Conhecimento Inicialmente é apresentada uma revisão bibliográfica incluindo os temas conhecimento, gestão do conhecimento, competitividade e ferramentas de estruturação do conhecimento. Com essa base, é proposto um modelo de estruturação do conhecimento direcionado à competitividade. A aplicação do modelo inclui Metodologia de Foco visando correlacionar as estratégias organizacionais aos subatributos da Gestão do Conhecimento, as ferramentas atualmente utilizadas pelas organizações e o papel das organizações e seus gestores na criação de ambiente favoráveis a geração e disseminação do conhecimento. Por fim foi enviado um questionário a gestores de multinacionais e pesquisadores do tema Gestão do Conhecimento visando verificar a proposta deste trabalho com as práticas reais das organizações bem como com a visão dos pesquisadores / Abstract: The growing demand for shorter lead times and prices and higher quality and higher speed of innovation is what sets the current highly competitive scenario for organizations. To reacted to this market and meets this demand, organizations need to be agile, must have a qualified staff and use this feature as productively and efficiently as possible. Each employee is individually responsible for the knowledge generated and disseminated among the other employees and in that sense it is for the organizations are equipped to deal with the most valuable resource of the currently management: knowledge. Information is a resource whose management and exploitation contribute directly to the success desired by the organization that holds it. The purpose of this work is to show different management tools of knowledge management and how each of these tools is related to each phase of the Knowledge Spiral process. Initially this research presents a literature review including the themes about knowledge, knowledge management, competitiveness and knowledge structuring tools. With this base, a model of structured knowledge driven to competitiveness is proposed. The application of the model includes Focus Methodology aiming to correlate organizational strategies to sub attributes of knowledge management, the tools currently used by the organizations and the role of organizations and their managers in creating favorable environment for the generation and dissemination of knowledge. Finally a questionnaire was sent to multinational managers and researchers of the subject Knowledge Management in order to verify the purpose of this work with the actual practices of organizations as well as with the view of researchers / Mestrado / Materiais e Processos de Fabricação / Mestra em Engenharia Mecânica
|
252 |
[pt] DA ARTE (,) DA HISTÓRIA: A IMAGINAÇÃO COMO CRIAÇÃO E CONHECIMENTO / [en] OF THE ART (,) OF HISTORY: IMAGINATION AS CREATIVITY AND KNOWLEDGEMARIA EUGENIA GAY 10 June 2015 (has links)
[pt] Costuma-se relacionar o problema da imaginação com o tratamento do ficcional ou do artístico, mas esta associação não foi sempre assim. Além do campo da arte, a imaginação envolve também o campo das disciplinas humanas, como a história, a antropologia, a política e inclusive a teologia. Pela sua estreita ligação com processos ditos físicos, a imaginação também intervém nas classificações das capacidades e funções físicas do cérebro. A discussão sobre a imaginação gravita entre o conhecimento do homem como ser biológico e como ser moral, entre a exterioridade da percepção e a interioridade do pensamento e do sentimento, entre a sua condição terrena e seu pertencimento ao universo divino. A abordagem da disputa sobre a imaginação no longo século XVIII, isto é, aproximadamente desde a época de Gottfried Leibniz, em que se condensa uma discussão propriamente alemã, até a época de Hegel, em que a história se torna uma espécie de necessidade da razão, começa com um problema. Por um lado, ela é acometida como estratégia para compreender em um plano profundo as condições de possibilidade da formalização disciplinar da historiografia no contexto da formalização e especialização disciplinar generalizada de todos os saberes previamente contidos nos vocábulos de ciência ou filosofia. Por outro lado, essa discussão tem sido recuperada somente a través do seu sequestro por cada uma dessas disciplinas formalizadas, e incorporada como parte de uma memória disciplinar que oblitera a sua pluralidade e produtividade iniciais. Essa produtividade contém uma noção de conhecimento muito mais ampla do que aquela que é manejada hoje em dia pelas disciplinas humanas, e aparece como muito mais conveniente para os seus objetivos. Neste trabalho se entende que a amplitude da concepção de conhecimento que convém às humanidades reside na unidade fundamental de criação e conhecimento que se verifica no pensamento anterior à discussão alemã do século XVIIIXIX sobre a imaginação, e que os termos de criação e conhecimento se tornaram antitéticos somente partir e como produto dessa discussão. / [en] The problem of imagination is most commonly related to fictional or artistic concerns. This association, however, hasn t always been so evident. Apart from the field of art, imagination concerns the humanities, such as history, anthropology, politics and even theology. Due to its close bind to so called physical processes, imagination also intervenes in the classification of the capacities and functions of the brain. The debate over imagination thus gravitates somewhere between the knowledge of man as a biological body and as a moral being, between exterior perception and the interiority of thought and feelings, between man s earthly condition and its belonging to the divine universe. The analysis of the dispute over imagination during the long nineteenth century, that is, approximately from the times of Gottfried Leibniz, in which a properly German discussion is articulated, until Hegel s time, when history became some kind of necessity of reason, begins with a problem. For one thing it is pursued as a strategy to understand more deeply the conditions of possibility for the disciplinary formalization of historiography in the context of the generalized formalization of all knowledge previously contained in the terms science or philosophy. On the other hand, this dispute has been so far undertaken only through its kidnapping by each one of those individual formal disciplines and incorporated as part of a discipline memory which obliterates its original productivity and plurality. That productivity contains a much wider notion of knowledge than the one nowadays adopted by the humanities, and appears as a more convenient approach for their goals. This thesis works on the understanding that the generosity of the concept of knowledge that better suits the humanities lies in the fundamental unity of creation and knowledge that was overthrown during the eighteenth-nineteenth century German debate over imagination, which made the terms creation and knowledge antithetical concepts.
|
253 |
A crítica de David Hume ao ceticismo pirrônico na obra "Investigação sobre o entendimento humano" e a crítica contemporânea ao pirronismo de "Sexto empírico"ARAÚJO, Paulo Roberto Freitas 11 August 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-06T19:51:51Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-12T15:03:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T15:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-11 / Nosso objetivo com este trabalho é desenvolver uma exposição da crítica que David Hume lança contra os céticos pirrônicos na obra Investigação Sobre o Entendimento Humano, mostrando que se mantém de pé à luz da contemporânea compreensão que se tem do ceticismo esboçado por Sexto Empírico no Livro I das Hipotiposes Pirrônicas. Veremos por qual argumento Sexto defende, ao pirrônico, uma vida sem crenças. Então cotejamos o trabalho de Sexto com, principalmente, as conclusões do debate travado entre Michael Frede e Myles Burnyeat (interpretações urbana e rústica) sobre a possibilidade de o pirrônico ser coerente com seu pirronismo, i. é, o modus vivendi pirrônico sem crenças, endossando a posição de Burnyeat sobre sua inviabilidade. Apresentaremos, ainda, uma bibliografia virtual pela qual Hume poderia ter-se educado sobre Sexto e seu pirronismo, objeções apresentadas por Julia Annas à compreensão de Hume do ceticismo antigo e, finalmente, ponderaremos a posição de alguns comentadores que veem no ceticismo mitigado de Hume, antes de tudo, uma espécie de pirronismo. Munidos dessas análises, na medida em que o cerne da crítica de Hume é a suspensão total das crenças pelos pirrônicos, como assim também a inescapável natureza humana calcada no mecanismo instintivo do hábito ou costume como gerador de crenças relativas aos objetos empíricos de nossos raciocínios, então, não se pode negar a validade da crítica de Hume. / Our goal with this work is to develop a exposition of the David Hume’s criticism against the Pyrrhonean Skeptics in the work An Enquiry Concerning Human Understanding, showing that it stands in the light of the contemporary understanding of skepticism outlined by Sextus Empiricus in Book I of Outlines of Pyrrhonism. We will see by what argument Sextus argues, in the side of the pyrrhonist, a life without beliefs. Then, we compare the work of Sextus with, mainly, the debate’s conclusions between Michael Frede e Myles Burnyeat (urbane and rustic interpretations) concern the possibility of the pyrrhonist engage coherently in his Pyrrhonism, t. is, the Pyrrhonean modus vivendi without beliefs, endorsing the Burnyeat’s position about it infeasibility. We will present, furthermore, a virtual bibliography by which Hume could have educated himself concerning Sextus and his Pyrrhonism, objections presented by Julia Annas against the comprehension of Hume about ancient skepticism and, finally, we will ponder the position of some commentators who see in the mitigated skepticism of Hume, first of all, a sort of Pyrrhonism. Armed with this analyzes, to the extent that the core of Hume’s criticism is the total suspension of beliefs by the pyrrhonists, as well as the inescapable human nature grounded in the instinctive mechanism of habit or custom as the generator of beliefs concerning the empirical objects of our reasoning, then, one cannot deny the validity of Hume’s critique.
|
254 |
A leitura filosófica dos clássicos: Vico, a filosofia moderna e a instauração da filosofia da arteLizardo, Janaína Balbino 19 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation is the result of research work linked to the Graduate Program in Modern
and Contemporary Philosophy of the Federal University of Uberlandia, the work is embodied in
the Research Line "Social and Political Philosophy." The theme of the research was to
investigate the concept of wisdom in poetic magnum opus of Giambattista Vico (1668-1744).
The problem formulation of the research allowed a brief investigation of the philosophical
context in which the works of Vico caught the debate on the formation of civil society, but
especially the man who is. The Neapolitan philosopher runs through the history of philosophy
and aims to discover the true wisdom of the ancients from its method elucidated here. This
research topic is covered in the second chapter, which discusses Vico's arguments about the
wisdom of men in dark times and fabulous. The third chapter presents the method of
philosophical-philological of Vico, that based upon the concept of poetic wisdom examines the
wisdom of Homer, or the discovery of the true Homer. In short, the dissertation allows further
discussion of the philosophical assumptions of the history of nations that can be known with the
approach of fables, which were responsible for the preservation of the first human ideas born in
the world of gentility. / Esta dissertação é o resultado do trabalho de pesquisa vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Filosofia Moderna e Contemporânea da Universidade Federal de
Uberlândia; o trabalho está inscrito na Linha de Pesquisa Filosofia Social e Política .
O tema da pesquisa foi a investigação do conceito de sabedoria poética na obra magna
de Giambattista Vico (1668-1744). A formulação do problema da pesquisa permitiu
uma breve investigação sobre o contexto filosófico com o qual as obras de Vico
travaram o debate relativo à formação da sociedade civil, mas, sobretudo do homem que
a constitui. O filósofo napolitano percorre a história da filosofia e se propõe a descobrir
a verdadeira sabedoria dos antigos a partir do seu método aqui elucidado. Este tópico da
pesquisa é contemplado no segundo capítulo, onde se discute os argumentos de Vico a
respeito da sabedoria humana nos tempos obscuros e fabulosos. O terceiro capítulo
apresenta a aplicação do método de investigação filosófica-filológica de Vico, que
embasado no conceito de sabedoria poética analisa a sabedoria de Homero, ou, a
descoberta do verdadeiro Homero. Em suma, a dissertação permite o aprofundamento
da discussão dos pressupostos filosóficos da História das Nações que podem ser
conhecidos com a abordagem das fábulas, que foram responsáveis pela preservação das
primeiras idéias humanas nascidas no mundo da gentilidade. / Mestre em Filosofia
|
255 |
Teoria do conhecimento e educaÃÃo no pensamento de Jean-Jacques Rousseau / Theory of Knowledge and Education in the thought of Jean-Jacques RousseauManoel Jarbas Vasconcelos Carvalho 27 October 2017 (has links)
nÃo hà / O problema inicial que motivou a escrita deste trabalho surgiu da leitura de EmÃlio, de Rousseau. Nessa obra, foi possÃvel perceber a aÃÃo de diversos matizes teÃricos, como o racionalismo e o empirismo, atuando no desenvolvimento do plano educacional feito por Rousseau para o seu aluno imaginÃrio (o EmÃlio). A pergunta que conduziu essa curiosidade, desde entÃo, foi saber se existia uma teoria do conhecimento prÃpria ao pensamento de Rousseau e, se positiva a resposta, como ela estava ligada Ãs suas teorias da educaÃÃo. No conjunto de suas obras, descobriu-se a filiaÃÃo de Rousseau a autores como Descartes, Leibniz, Locke e Malebranche, como tambÃm a Condillac, Diderot, DâHolbach e HelvÃtius. à medida que se avanÃava na leitura da grande obra filosÃfica de Rousseau, percebeu-se uma teoria do conhecimento original, que aceita que pensamentos opostos convivam num mesmo espaÃo. A pedagogia de EmÃlio surgiu de uma miscelÃnea dessas teorias e de inÃmeras depuraÃÃes filosÃficas promovidas por Rousseau no interior do seu pensamento. O objetivo deste trabalho, portanto, à compreender a origem e o desenvolvimento da teoria do conhecimento de Rousseau, para, em seguida, entender como ele formulou suas teorias sobre educaÃÃo, principalmente no EmÃlio. O objeto desta pesquisa, alÃm da extensa bibliografia do pensador suÃÃo, concentrou-se na leitura e na anÃlise das principais obras dos filÃsofos acima mencionados. A metodologia empregada foi a da pesquisa documental comparativa, descritiva e crÃtica dos autores citados. O trabalho se divide em trÃs momentos: a primeira parte tem como intenÃÃo investigar os fundamentos da epistemologia rousseauniana atravÃs de suas influÃncias filosÃficas; a segunda parte prioriza as questÃes concernentes Ãs suas teorias da educaÃÃo; e a terceira e Ãltima parte procura investigar a ligaÃÃo entre teoria do conhecimento e educaÃÃo no interior do pensamento de Rousseau. / The initial problem which motivated the writing of this thesis arose from reading of Emile by Rousseau. In this work, it was possible to detect the influence of different theoretical approaches, such as rationalism and empiricism, inspiring the development of the educational plan designed by Rousseau for his imaginary student (Emile). The very core question of the present thesis regards to whether there was a theory of knowledge pertaining to Rousseauâs philosophical thinking and, if so, how it was related to his theories of education. In the set of his oeuvre, Rousseauâs affiliation to authors like Descartes, Leibniz, Locke and Malebranche, as well as Condillac, Diderot, DâHolbach and HelvÃtius was discovered. As the reading of the great philosophical work of Rousseau progressed, an original knowledge theory was discovered, of the kind which accepts the coexistence of opposite thoughts. Pedagogy, in the context of (the work) Emile, arose out of the miscellany of such theories and also for the intense philosophical maturing process on the core of Rousseauâs thinking. This study intended, therefore, to understand the origin and development of Rousseauâs theory of knowledge, and also to figure out how the philosopher formulated his theories on Education, especially in Emile. The object of this research, materialized through the extensive bibliography of the Swiss philosopher, was intensively read and analyzed. The methodology used was that of comparative, descriptive and critical documentary research of the mentioned authors. This research is divided into three sections: the first one intends to investigate the philosophical influence from different authors on the foundations of Rousseauâs epistemology; the second section addresses Rousseauâs theories of Education; the third and final part investigates the link between theory of knowledge and Education within Rousseauâs philosophical thought.
|
256 |
[fr] LNULLÉPICURISME ET LA VISION DE LNULLINVISIBLE: LES RELATIONS ENTRE LA PHYSIQUE ET LA THÉORIE DE LA CONNAISSANCE / [pt] O EPICURISMO E AS IMAGENS DO INVISÍVEL: AS RELAÇÕES ENTRE A FÍSICA E A TEORIA DO CONHECIMENTOROMULO SIQUEIRA BATISTA 19 March 2008 (has links)
[pt] Os problemas relacionados à legitimidade e alcance da
teoria do conhecimento epicurista têm provocado intensos
debates desde a Antigüidade. As
dificuldades em torno do tema podem ser aferidas pela
diversidade de
interpretações que, ainda hoje, ocupam as produções de
comentadores que se
dedicam ao estudo destes problemas. A pretensão de
identificar este kanon ao que
geralmente denominamos lógica não faz senão dificultar
nosso acesso ao sentido
conferido pelos epicuristas ao problema do conhecimento.
Propomos, no presente
trabalho, que uma exposição coerente do kanon epicurista
deve ser feita segundo
uma perspectiva que considere as teses fundamentais da
física e as aspirações
éticas que constituem o corpus da doutrina. Assim, o estado
fragmentado do
Todo, o acaso originário e o antifinalismo que caracterizam
o pensamento desta
filosofia são evocados na determinação dos procedimentos
segundo os quais o
pensamento opera em sua tarefa de determinar nossas
possibilidades de
conhecimento. / [fr] Les problèmes relatifs à la légitimité et à la portée de la théorie de la connaissance
épicurienne ont provoqué d’intenses débats dès l’antiquité. Témoigne des
difficultés autour du thème la diversité d interprétations qui, aujourd hui encore,
occupent les productions des commentateurs qui se consacrent à l étude de ces
problèmes. La prétention d’identifier ce kanon à ce que l’on nomme généralement
logique rend plus difficile encore notre accès au sens conféré par les épicuriens au
problème de la connaissance.
Nous proposons, dans ce travail, qu’une exposition cohérente du kanon épicurien
doit être faite dans une perspective qui tient compte des thèses fondamentales de
la physique et des aspirations éthiques que constituent le corpus de la doctrine.
Ainsi, l’état fragmenté du Tout, le hasard originaire et l’antifinalisme qui
caractérisent cette philosophie sont évoqués dans la détermination des procédés
selon lesquels la pensée opère dans le but de déterminer nos capacités de
connaissance.
|
257 |
A questão de Molyneux em Diderot / Molyneuxs question in DiderotAdell, Edna Amaral de Andrade 25 March 2011 (has links)
O objetivo principal da presente dissertação é mostrar a brilhante solução dada por Diderot à questão de Molyneux que foi proposta à Locke por Molyneux e tinha o seguinte enunciado: um cego de nascença que aprendeu a identificar uma esfera e um cubo pelo tato, quando curado e puder enxergar, poderá distinguir estes objetos apenas pela visão? Esta questão leva a discussões filosóficas a respeito de percepções táteis e visuais. Ampliando a abordagem do problema podemos questionar outros pontos, tais como: 1) O cego que recupera a visão pode transferir para o domínio visual o conhecimento adquirido pelo tato?; 2) Pode este homem perceber a tridimensionalidade do espaço?; 3) A percepção do espaço é inata ou adquirida? Diderot vai além desta investigação e questiona: 1) Como o cego recém-operado relataria suas novas sensações?; 2) Por esta investigação específica não seria possível descobrir como o indivíduo adquire seu conhecimento do mundo?; 3) Pode-se afirmar que a moral e a religião dependem da percepção?; 4) Existe alguma relação entre a percepção e a linguagem?; 5) No caso desta relação de fato existir, quais são suas implicações epistemológicas? As considerações de Diderot sobre o tema encontram-se na Carta sobre os cegos para o uso dos que veem (1749). Nesta obra, o filósofo francês mostra como as nossas ideias dependem dos nossos sentidos e conduz um estudo muito interessante sobre a origem do conhecimento e de que maneira a falta de um dos cinco sentidos modifica as noções adquiridas com relação aos conceitos de visão, moralidade e a existência de Deus. Diderot empenha-se em compreender como a abstração de certas percepções pode conduzir um indivíduo a determinados conceitos. Ele retoma várias vezes o problema de Molyneux para analisar como o cego de nascença pode representar o espaço e em todas suas afirmações encontra a solução no conhecimento da geometria. O texto possui três momentos fundamentais. No primeiro, Diderot interroga o cego de nascença Puiseaux e relata como esse cego vive em seu mundo e como ele define objetos dos quais não pode possuir nenhum conhecimento sensível devido à falta de visão. Na segunda parte do texto, Diderot descreve como o matemático Saunderson, cego desde um ano de idade, adquiriu conhecimentos pelo tato como se não fosse privado da visão. Em seguida, Diderot atribui a Saunderson, em um diálogo com o reverendo Holmes, um discurso no qual especula os conceitos de Deus, do bem e do mal em um indivíduo privado de um dos sentidos. Dessa forma, ele mostra como nossas ideias concernentes à existência de Deus e à moral não são absolutas e sim relativas à nossa condição física e à conformação de nossos órgãos. No terceiro momento da Carta, Diderot expõe o problema de Molyneux e reponde à questão, comparando suas considerações com as de Locke e Condillac. / The main objective of this thesis is to show the brilliant solution given by Diderot to Molyneuxs question which was proposed to Locke by Molyneux. It said: a born blind man who learnt to identify a globe and a cube by his touch, when having his sight restored and being able to see, will he be able to distinguish these objects just looking at them? This question leads to philosophical discussions regarding to tactile and visual perceptions. Extending the approach to the problem we can ask other points, such as: 1) Can the blind man who recovers his sight transfer to the visual domain the knowledge acquired by touch?; 2) Can this man perceive the three dimensions of the space?; 3) The perception of space is innate or acquired? Diderot goes further and asks: 1) How would the new-sighted man present his new sensations?; 2) Through this scientific investigation, could it not be possible to discover how an individual acquires his knowledge of the world? ; 3) Can one say that moral and religion depend on perception?; 4) Is there any relation between perception and language?; 5) If this relation really exists, what are its epistemological implications? Diderots accounts on the subject can be found in the Letter on the blind (1749). In this text, the French philosopher shows how our ideas depend on our senses and he guides a very interesting study on the origin of knowledge and how the lack of one of our five senses can modify the acquired notions regarding to the concepts of sight, morality and the existence of God. Diderot strives to understand how the abstraction of some perceptions can lead the individual to certain concepts. He retakes Molyenuxs problem many times to analyse how the born blind man can represent the space and in all his assertions he finds out the solution for the problem in geometry. The text has three fundamental moments. In the first one, Diderot questions the born blind Puiseaux and reports how that blind man lives in his world and how he defines objects of which he cannot have any sensible knowledge due to his lack of vision. In the second part of the text, Diderot describes how the mathematician Saunderson, blind since one year old, acquired knowledge by touch as he was not deprived of sight. After that, Diderot attributes to Saunderson, in a dialogue with Reverend Holmes, a speech in which he speculates the concepts of God, of good and evil in an individual deprived of one of the senses Thus, he demonstrates how our ideas related to the existence of God and to the moral are not absolute, but relative to our physical condition and to the conformation of our organs. In the third moment of the Letter, Diderot exposes Molyneuxs problem and answers to the question, comparing his considerations to Lockes and Condillacs.
|
258 |
[en] MATHEMATICS AND KNOWLEDGE IN THE PLATO S REPUBLIC / [pt] MATEMÁTICA E CONHECIMENTO NA REPÚBLICA DE PLATÃOALEXANDRE JORDAO BAPTISTA 18 June 2007 (has links)
[pt] A proximidade entre matemática e filosofia em Platão é
algo historicamente
estabelecido e que pode ser constatado desde o primeiro
contato com a sua obra e
com as linhas gerais de seu pensamento. Nesse sentido,
encontramos em alguns
dos seus principais Diálogos, particularmente em A
República, concepções sobre
a natureza da matemática relacionadas, sobretudo, à
metodologia matemática. Na
República Platão aborda criticamente aspectos referentes
ao método e ao status
epistemológico das disciplinas matemáticas em dois
momentos. O primeiro no
Livro VI, na célebre passagem da Linha Dividida (509d -
511e), e o segundo no
Livro VII, por ocasião da descrição do programa de estudos
preparatórios à
dialética (521c-534e) e, em ambos, considerando-se o que
Platão diz em outras
oportunidades, o teor da crítica platônica surpreende. Na
Linha, as disciplinas
matemáticas são descritas como formas de conhecimento
intermediárias entre a
opinião e a dialética, a única a merecer o título de
ciência legítima. No Livro VII
para ilustrar a distinção entre o conhecimento alcançado
pelas disciplinas
matemáticas, de um lado, e pela dialética, de outro, é
dito que apesar de apreender
alguma coisa da essência o matemático estaria para o
dialético como aquele que
dorme e sonha está para aquele que está acordado e vivendo
a realidade (533b -
534e). O objetivo desse trabalho, portanto, é investigar
por que Platão considera
as matemáticas ciências intermediárias e qual a noção de
conhecimento que
serve de critério para essa classificação. / [en] The proximity between mathematics and philosophy in Plato
is something
historically acknowledged and that can be verified from
the first contact with his
work and with the general lines of his thought. Thus, one
can find in some of his
main Dialogues, particularly in the Republic, conceptions
on the nature of
mathematics mainly related to the mathematical
methodology. In the Republic
Plato approaches critically aspects regarding the method
and the epistemological
status of the mathematical disciplines in two moments. The
first in Book VI, in the
famous fragment of the Divided Line (509d - 511e), and the
second in Book VII,
while describing the program of preparatory studies to
dialectics (521c-534e) and,
in both cases, considering what Plato says in other
fragments, the character of
Plato s criticism surprises. In the Line, the disciplines
of mathematics are
described as a way of knowledge in-between opinion and
dialectics, the last being
the only one entitled to be considered a legitimate
science. In Book VII, in order to
show the distinction between the knowledge reached by
mathematical disciplines,
on one side, and the dialectics, on another, it is stated
that despite learning some
of the essence, the mathematician is for the dialectical
as one who sleeps and
dreams is for those who are awake and living reality
itself (533b 534e).
Therefore, the aim of this work is to investigate why
Plato considers the
disciplines of mathematics in-between sciences and what
notion of knowledge
was used as the criteria for that classification.
|
259 |
Sobre a fundamenta??o do conhecimento : Fichte e a intui??o intelectualSantoro, Thiago Suman 02 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
411033.pdf: 1069058 bytes, checksum: 962ffcfd54a9867e9b758ac73c39d1a8 (MD5)
Previous issue date: 2009-04-02 / A presente tese investiga a id?ia de fundamenta??o ?ltima do conhecimento a partir do conceito de intui??o intelectual na obra de J. G. Fichte. O objetivo principal da investiga??o ? indicar em que medida esse conceito central ? doutrina-da-ci?ncia pode auxiliar na supera??o do impasse epist?mico que o conhecimento discursivo acarreta. Mais especificamente, trata-se de avaliar criticamente o problema do dualismo epist?mico gerado pela intencionalidade da consci?ncia, e o alcance da solu??o proposta por Fichte. Para tanto, primeiramente ser?o apresentadas tr?s obje??es ? id?ia de intui??o intelectual, bem como ? no??o de fundamenta??o ?ltima, tal como postuladas por Kant, Hegel e Hans Albert. A segunda parte do trabalho faz uma an?lise da posi??o de Fichte, e de poss?veis respostas suas a tais cr?ticas, tomando como texto base a Segunda Introdu??o ? Doutrina-da- Ci?ncia (1797/8). Pretende-se indicar com essa an?lise o papel fundamental que o conceito de intui??o intelectual desempenha no projeto fichtiano de fundamenta??o do saber. Por fim, na terceira parte do trabalho, pretende-se mostrar que a id?ia de intui??o intelectual est? intimamente vinculada ? id?ia de insufici?ncia da raz?o discursiva. Nessa se??o, realiza-se uma an?lise desse problema a partir do texto da Doutrina-da-Ci?ncia de 1804, tamb?m com o intuito de examinar uma poss?vel rela??o te?rica entre duas fases do pensamento de Fichte.
|
260 |
A rela??o entre sensa??o e percep??o na teoria do conhecimento emp?rico de Thomas Reid : uma an?lise do realismo direto em epistemologiaSouza, Miriam Elisabeth Mibielli dos Santos 15 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
414799.pdf: 393719 bytes, checksum: e09801b5cd51426472def038700b8bf1 (MD5)
Previous issue date: 2009-05-15 / O objetivo do presente trabalho ? estabelecer a rela??o entre sensa??o e percep??o na teoria do conhecimento emp?rico de Thomas Reid, efetuando uma an?lise do realismo direto em epistemologia. O tema ? abordado com base, principalmente, em duas de suas grandes obras, An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense e Essays on the Intellectual Powers of Man, mas sem deixar de apresentar as ideias de grandes fil?sofos contempor?neos, int?rpretes de Reid como John Greco, James van Cleve, entre outros. No primeiro momento, ressalta-se a cr?tica de Reid ? teoria das ideias, estabelecendo-se em seguida uma distin??o preliminar entre sensa??o e percep??o. A teoria da sensa??o e a teoria da percep??o s?o ent?o tratadas separadamente, conforme a metodologia adotada por Reid. Para finalizar, o ?ltimo cap?tulo trata do realismo direto de Thomas Reid, que, na teoria da percep??o, demonstra a capacidade que a mente possui de se conectar diretamente com o mundo, sem precisar de qualquer outro elemento, como a pr?pria "ideia".
|
Page generated in 0.0925 seconds