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[pt] CONVERSAS EXPLORATÓRIAS SOBRE O PODER DE VETO NO ESPAÇO ESCOLAR: COCONSTRUÇÃO DE CAMINHOS PARA UMA APRENDIZAGEM DIALÓGICA / [en] EXPLORATORY CONVERSATIONS ABOUT THE POWER OF VETO IN THE SCHOOL SPACE: COCONSTRUCTION OF PATHS FOR DIALOGIC LEARNINGPATRICIA GRAEFF VIANA L RIBEIRO 10 May 2022 (has links)
[pt] A presente pesquisa tem como objetivo a busca de entendimentos sobre o poder
de veto no contexto escolar e os caminhos que os praticantes do processo de ensinoaprendizagem podem construir para uma aprendizagem dialógica. Ancorada na
abordagem da Prática Exploratória, entendo alunos e professores como praticantes
do processo de ensino-aprendizagem (ALLWRIGHT e HANKS, 2009), uma vez
que ambos possuem um papel importante no processo. Algumas perguntas são
centrais para guiar meu olhar nesse estudo: Que poder de veto é esse? Por quem ele
é praticado? Por que e de que maneira? Quais são as consequências desse poder
para os alunos e os professores? Como trabalhar diante do poder de veto? O trabalho
alinha-se à concepção de discurso que evidencia o uso da linguagem como prática
social. Assim, é na relação entre discurso e sociedade que analisei o poder de veto
praticado e sofrido pelos participantes do processo de ensino-aprendizagem, sejam
eles alunos ou professores, dentre outros (MOITA LOPES, 2003). Entendendo que
os praticantes possuem a capacidade de agirem como construtores de seu próprio
processo de aprendizagem (MILLER, CUNHA e ALLWRIGHT, 2020), é essencial
estimular conversas exploratórias entre alunos e professores. A pesquisa ocorreu
em uma escola pública do estado do Rio de Janeiro onde atuei como professora de
língua portuguesa em turmas de ensino médio. Os dados foram gerados a partir de
conversas exploratórias com alunos e professores participantes sobre suas
experiências em relação ao poder de veto. As conversas foram gravadas em áudio
para posterior transcrição conforme as convenções referentes ao modelo Jefferson
de Conversação (LODER, 2008). Além de suas contribuições teóricometodológicas, este estudo poderá, sobretudo, estimular a capacidade do
protagonismo dos alunos assim como sua atitude investigativa a respeito das
questões que são relevantes para eles. / [en] This research aims to seek understandings about the power of veto in the school
context and the paths that practitioners of the teaching-learning process can build
for dialogic learning. Aligned with the Exploratory Practice approach, I understand
students and teachers as practitioners of the teaching-learning process
(ALLWRIGHT and HANKS, 2009), since both play important roles in the process.
Some questions are central to guide my study: What is the power of veto? Who is
it practiced by? Why and in what way? What are the consequences of this power
for students and teachers? How are we to work in the face of power of veto? The
research is aligned with the concept of discourse that highlights the use of language
as social practice. Thus, it is in the relationship between discourse and society that
I analyzed the power of veto practiced and suffered by participants in the teachinglearning process, whether they are students or teachers, among others (MOITA
LOPES, 2003). Understanding that students have the ability to act as builders of
their own learning process (MILLER, CUNHA e ALLWRIGHT, 2020), it is
essential to engage students and teachers in order to seek understandings about coconstruction paths for dialogic learning. The research took place in a public school
in the state of Rio de Janeiro where I acted as a Portuguese language teacher in high
school classes. Data were generated by engaging in exploratory conversations with
participating students and teachers about their experiences in relation to the power
of veto. The conversations were audio-recorded for later transcription according to
the conventions referring to the Jefferson Conversation model (LODER, 2008). In
addition to its theoretical-methodological contributions, this study will be able,
above all, to stimulate the students capacity as protagonists as well as their
investigative attitude regarding the issues that are relevant to them.
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[pt] A CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DE EMOÇÕES E CRENÇAS EM CONVERSAS EXPLORATÓRIAS / [en] THE DISCURSIVE CONSTRUCTION OF EMOTIONS AND BELIEFS IN EXPLORATORY CONVERSATIONSANNA CAROLINA JARDIM GERBASI 30 October 2023 (has links)
[pt] A partir das experiências de sala de aula como docente durante a Pandemia de COVID-19, muitos desafios e frustrações no que diz respeito à relação professor-aluno foram encontrados. Lecionar se tornou uma tarefa solitária, uma vez que havia pouca participação dos alunos e o princípio da amorosidade (Freire, 1996), tão prezado nas aulas, teve escasso retorno. Assim, esta dissertação tem como objetivo gerar entendimentos em relação às afetividades e crenças que emergem nas construções discursivas com o co-pesquisador, Rogério. Para isso, apoio-me nos estudos das emoções (Zembylas, 2003; 2015; Le Breton, 2009), avaliações (Linde, 1997) e crenças (Barcelos, 2006; 2007) à luz dos princípios éticos-críticos-reflexivos da Prática Exploratória (Miller et al, 2008; Allright; Hanks, 2009). O presente estudo se insere em uma abordagem qualitativa-interpretativista (Lincoln; Guba, 2006) e alinha-se ao paradigma da pesquisa do praticante (Allright; Hanks, 2006), uma vez que os entendimentos foram construídos colaborativamente sobre nossas crenças e afetos. Além disso, este estudo também se configura como autoetnográfico (Bochner; Ellis; Jones, 2016). Os excertos analisados foram construídos em conversas exploratórias (Dias et al, 2021), gravadas e transcritas conforme convenções baseadas na Análise da Conversação (Bastos; Biar, 2015). Os entendimentos parciais sugerem a grande relevância das relações afetivas para o processo de ensino-aprendizado dos participantes. É possível perceber que para os colaboradores uma prática pedagógica, baseada em amor (hooks, 2021), confiança, carinho, responsabilidade e diálogo (Freire, 2021) são fundamentais para criar uma atmosfera propícia para o aprendizado. / [en] Based on classroom experiences as an instructor during the COVID-19 pandemic, many challenges and frustrations regarding the teacher-student relationship were encountered. Teaching became a solitary task, as there was little student participation, and the principle of amorosidade (Freire, 1996), highly valued in classes, had scarce response. Thus, this dissertation aims to generate understandings regarding the affections and beliefs that emerge in the discursive constructions with my student-collaborator. To achieve this, I draw upon studies of emotions (Zembylas, 2003; 2015; Le Breton, 2009), evaluations (Linde, 1997), and beliefs (Barcelos, 2006; 2007) in light of the ethical-critical-reflexive principles of Exploratory Practice (Miller et al., 2008; Allwright; Hanks, 2009). This study is framed within a qualitative-interpretivist approach (Lincoln; GUBA, 2006) and aligns with the practitioner research paradigm (Allwright; Hanks, 2009), as the understandings were collaboratively constructed based on our beliefs and affections. Furthermore, this study also takes on an autoethnographic nature (Bochner; Ellis, Jones, 2016). The analyzed excerpts were constructed in exploratory conversations (Dias et al., 2021), recorded, and transcribed following conventions based on Conversation Analysis (Bastos; Biar, 2015). Partial understandings suggest the significant relevance of affective relationships for the teaching-learning process of the participants. It is possible to perceive that, for the collaborators, a pedagogical practice based on love (hooks, 2021), trust, care, responsibility, and dialogue (Freire, 2021) are essential to create an atmosphere conducive to learning.
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[en] TEACHERS NARRATIVES AND DISCURSIVELY CO-CONSTRUCTED IDENTITIES IN A CONTINUING EDUCATION COURSE UNDER THE LIGHT OF EXPLORATORY PRACTICE / [pt] NARRATIVAS DE PROFESSORAS E IDENTIDADES COCONSTRUÍDAS DISCURSIVAMENTE EM UM CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA NORTEADO PELA PRÁTICA EXPLORATÓRIAGYSELE DA SILVA COLOMBO GOMES 14 May 2015 (has links)
[pt] A presente tese aborda a questão das identidades coconstruídas nas práticas narrativas de professoras participantes de um curso de formação continuada oferecido por uma IES (Instituto de Ensino Superior) privada de um município do Estado do Rio de Janeiro. O foco desta investigação encontra-se na busca de entendimentos (ALLWRIGHT, 1991; 2001; 2003; GIEVE; MILLER, 2006) sobre as práticas narrativas das professoras em formação continuada, sobre o que acontece enquanto narram suas histórias, sobre a questão acerca de ser professor de inglês em nossa sociedade nos dias atuais e sobre a permanência das professoras participantes no magistério. Os dados aqui apresentados advêm de atividades reflexivas com potencial exploratório, ou seja, ARPE (MORAES BEZERRA, 2007), realizadas ao longo do segundo semestre de 2010, que, posteriormente, foram analisados qualitativamente em perspectiva micro à luz dos estudos das narrativas orais (LABOV, 1972; LABOV; WALETSKY, 1967; BASTOS, 2004; 2005; 2006) e das histórias de vida (LINDE, 1993), sob forte influência de pressupostos teóricos da Sociolinguística Interacional (TANNEN; WALLAT, 2002; GOFFMAN, [1981] 2002), e dos estudos das identidades (HALL, 2001), particularmente os que consideram a prática narrativa um lugar privilegiado de construção e análise das identidades sociais (MOITA LOPES, 2001). É relevante destacar que o conceito de histórias de vida adotado neste trabalho, como narrativas ou unidades sociais, contadas aos pedaços ao longo da vida de cada indivíduo e que vão além de uma simples junção de fatos, assim como a relação de causalidade para a promoção de coerência das histórias, estão em conformidade com os estudos de Linde (1993). Nessa perspectiva, é possível observar que, em interação, as participantes desta investigação constroem narrativas que permitem a emersão de temas e traços de personalidade que, coerentemente, justificam suas escolhas profissionais e sua permanência no magistério. Os resultados alcançados ou os entendimentos gerados, em consonância com os princípios da Prática Exploratória, lançam luz à corroboração da ideia da fluidez e da multiplicidade identitária das professoras participantes, além de trazerem à tona seus alinhamentos diante do cenário atual e do posicionamento sociodiscursivo dessas profissionais que permanecem no exercício do magistério em nosso país. Os encaminhamentos desta pesquisa apontam para o exercício da reflexão com o objetivo de gerar entendimentos a fim de promover qualidade de vida, não apenas em salas de aula, mas também em todas as instâncias profissionais do magistério. / [en] The present thesis analyzes the topic of co-constructed identities in the narrative practices of teachers who participated in a continuing education course offered by a private higher education institution in a city in the state of Rio de Janeiro. The focus of this investigation lies in the search for understandings (ALLWRIGHT, 1991; 2001; 2003; GIEVE; MILLER, 2006) about the narrative practices of teachers under continuing education, about what happens while these teachers narrate their stories, about being a teacher of English in our society these days and about the permanence of the participant teachers in their profession. The data presented here come from potential exploratory reflective activities, i.e., PERA (MORAES BEZERRA, 2007), performed throughout the second semester of 2010, which were later qualitatively analyzed in micro perspective in the light of the studies of oral narratives (LABOV, 1972; LABOV; WALETSKY, 1967; BASTOS, 2004; 2005; 2006) and life stories (LINDE, 1993), under the strong influence of the theories of Interactional Sociolinguistics (TANNEN; WALLAT, 2002; GOFFMAN, [1981] 2002), and the studies of identities (HALL, 2001), particularly the ones which consider the narrative practice as a privileged place for the construction and analysis of social identities (MOITA LOPES, 2001). It is relevant to highlight the fact that the concept of life stories adopted in this work, as narratives or social units, shared in parts throughout each person’s life and which go beyond a simple juncture of facts, as well as the relation of causality to promote coherence in the stories, are in conformity with the studies of Linde (1993). From this perspective, it is possible to observe that, while interacting, the participants of this investigation construct narratives, which allow the emersion of themes, and personality traits that coherently justify their professional choices and their permanence in their profession. The results achieved or the generated understandings, in consonance with the principles of Exploratory Practice, shed light on the strengthening of the idea of identity fluidity and multiplicity of participant teachers, besides bringing up their footings in the present scenario and the social discourse of those teachers who remain in their profession in our country. The development of this research points to the practice of reflection aiming at generating understandings to promote quality of life, not only in classrooms, but also in all instances of teaching.
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[en] WHO AM I? WHO WERE WE?: (THE STORY OF) A RESEARCH ON TEACHER IDENTITIES / [pt] QUEM SOU EU? QUEM ÉRAMOS NÓS?: (A HISTÓRIA DE) UMA PESQUISA SOBRE IDENTIDADES DE PROFESSORESBRUNO DE MATOS REIS 04 February 2014 (has links)
[pt] Neste trabalho, narro a história de uma pesquisa sobre identidades emergentes em uma interação entre professores de inglês da rede municipal do Rio de Janeiro. Enquanto comentam cenas do filme francês Entre os Muros da Escola (2008), esses profissionais trocam experiências e estabelecem relações entre seu cotidiano nas escolas e a ficção cinematográfica. Aqui, lançando um olhar sobre questões de identidades, procuro tanto entender as relações que se estabelecem entre o dia-a-dia dos professores e a(s) narrativa(s) do filme quanto analisar – problematizando – minha influência enquanto pesquisador-participante no surgimento, manutenção ou recusa das histórias e tópicos propostos. Desse modo, realizo não só uma análise de dados como também uma reflexão sobre meu desenvolvimento como pesquisador. A fim de refletir sobre a concepção do estudo e minha participação no trabalho, sigo em uma jornada da Pesquisa Educacional com Base nas Artes (Telles, 1998, 2006) até a Prática Exploratória (Allwright e Hanks, 2009). Para dar conta da complexidade da interação, sirvo-me de construtos teóricos da Sociolinguística Interacional e de diferentes contribuições teóricas no campo do estudo das narrativas. A pesquisa, de natureza qualitativa e interpretativa, tem seus dados formados por excertos da interação em que se dão comentários e discussões a respeito de cenas e/ou personagens do filme. No que tange às construções identitárias, a análise dos dados indica, por parte de todos os participantes, uma tentativa de projetar-se como profissionais competentes, engajados e dispostos a resistir a quaisquer dificuldades que se apresentem na realização de seu trabalho. Nesse sentido, a ênfase nos percalços que se observa na interação comumente se associa a alguma forma de autoelogio. Queixar-se, no contexto analisado, é caminho para valorizar o esforço, para construir-se como aquele que, apesar de tudo e todos, insiste em realizar um bom trabalho. A partir de impasses teórico-metodológicos surgidos no decorrer deste trabalho, reflito criticamente sobre a construção e desenvolvimento da pesquisa, o que me
leva a perceber e explorar diálogos entre a Pesquisa Educacional com Base nas Artes e a Prática Exploratória – experiência que, como procuro registrar reflexivamente, tem contribuições significativas para meu amadurecimento como pesquisador. / [en] In this work, I tell the story of a research on emerging identities in an interaction among English teachers of municipal schools in Rio de Janeiro. While talking about scenes from the French movie The Class (2008), these teachers exchange experiences and establish connections between their everyday life at schools and the fiction the film portrays. Taking identity matters into consideration, I seek both to understand the relations established between the teachers’ reality and the movie’s narrative(s) and to analyze – by problematizing – my influence as a participant researcher on the emergence, maintenance or refusal of the stories and topics proposed. Doing so, not only do I analyze the data, but I also reflect on my development as a researcher. In order to ponder about the study design and about my participation in the process, I go on a journey from Arts Based Educational Research (Telles, 1998, 2006) to Exploratory Practice (Allwright and Hanks, 2009). To cope with the interactional complexity, I make use of theoretical constructs from Interactional Sociolinguistics and of some theoretical contributions from the field of narrative studies. The data of this qualitative and interpretative research is formed by excerpts from the interaction in which commentaries and discussions about the movie scenes and/or characters take place. Regarding identity constructions, the analysis indicates that all participants try to project themselves as competent professionals who are willing to resist any difficulties that may arise in carrying out their work. In this sense, the emphasis on the mishaps perceived in the interaction is commonly associated with some type of self-praise. In the analyzed context, complaining is a way of valuing the effort, of constructing oneself as the one who, despite everything and everyone, insists on doing a good job. Starting from theoretical and methodological dilemmas encountered in the course of this work, I reflect on the construction and development of this research, which leads me to notice and explore dialogic relations between Arts Based Educational Research and
Exploratory Practice – an experience that, as I reflexively try to document, contributes to my development as a researcher.
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[en] TEACHING, LEARNING AND RESEARCHING: TEACHER AND LEARNERS WORKING TO UNDERSTAND CLASSROOM INTERACTION. / [pt] ENSINANDO, APRENDENDO E PESQUISANDO: PROFESSORA E ALUNOS TRABALHANDO PELO ENTENDIMENTO DA INTERAÇÃO EM SALA DE AULACLARISSE GUEDES DE SENA 18 July 2008 (has links)
[pt] Esta pesquisa em sala de aula, orientada pelos princípios da
Prática Exploratória (Allwright, 2003), se caracteriza como
trabalho-para-entendimento. Constitui-se em um trabalho
conjunto da professora-pesquisadora e seus alunos de
uma turma de inglês como língua estrangeira, na busca de
entendimentos quanto à interação em sala de aula. A
investigação se realizou através de atividades
pedagógicas com potencial exploratório e discussões. O
material discursivo gerado foi analisado à luz de teorias
que tratam das características de cada tópico.
Para a análise, foram utilizados os seguintes conceitos: a)
discurso e dialogismo (Bakhtin, 2003); b) crença e
pensamento reflexivo (Dewey, 1959; 1979); e c)
sistema de crenças (Richards, 1998; Richards & Lockhart,
1994; Barcelos, 2004). O trabalho-para-entendimento buscou
alcançar maiores entendimentos de todos os participantes
quanto às suas crenças, discursos e ações relacionados ao
processo de ensino-aprendizagem, visando a qualidade de vida
do grupo. Os entendimentos alcançados pela
professora-pesquisadora mostram que o discurso dos alunos
reflete os princípios do ensino como transmissão de
conhecimento, apesar de suas ações estarem em conformidade
com a abordagem construtivista. Foi também notado que o
discurso dos estudantes se tornava mais compatível com suas
ações quando era baseado nas suas próprias experiências como
alunos. A reflexão gerada neste trabalho, orientado pelos
princípios da Prática Exploratória, levou a
professora-pesquisadora e seus alunos a ficarem mais
conscientes da complexidade da interação em sala de aula e
de suas responsabilidades no processo de ensino-aprendizagem. / [en] This classroom research, following the principles of
Exploratory Practice (Allwright, 2003), is conceptualized as
work for understanding. It is a collective work of a
teacher-researcher and her students in an English as a
foreign language class, looking for understandings about
classroom interaction. The investigation was developed
through the use of potentially exploitable pedagogic
activities and discussions. The discursive material
generated was analysed with the help of theories that deal
with the characteristics presented in each topic. For the
analysis, the following concepts were used: a) discourse and
dialogism (Bakhtin, 2003); b)beliefs and reflexive thinking
(Dewey, 1959; 1979); and c) belief systems (Richards, 1998;
Richards & Lockhart, 1994; Barcelos, 2004). The work for
understanding intended to reach participants` deeper
understandings about their beliefs, discourses and actions
related to the teaching-learning process, aiming at
the group`s quality of life. The understandings reached by
the teacher-researcher show that the students` discourse
reflects the principles of knowledgetransmission
instruction, whereas their actions are related to the
constructivist approach. It was also noted that the
students` discourse was more compatible with their actions
when it was based on their own experiences as students. The
reflection generated in this research, oriented by the
principles of Exploratory Practice, enhanced the teacher and
her learners` awareness of the complexity of classroom
interaction and of their responsibilities in the
teaching-learning process.
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[en] HOW MANY THREADS TO WEAVE A REFLECTION? NARRATIVE AND ARGUMENTATION IN THE LOOM OF INTERACTION / [pt] COM QUANTOS FIOS SE TECE UMA REFLEXÃO? NARRATIVAS E ARGUMENTAÇÕES NO TEAR DA INTERAÇÃOISABEL CRISTINA RANGEL MORAES BEZERRA 31 August 2007 (has links)
[pt] A reflexão profissional, para ser significativa, deve
estar intrinsecamente ligada
aos porquês dos envolvidos, segundo o viés proposto pela
Prática Exploratória. Assim,
esta tese traz sua colaboração para a área de formação
continuada de professores de
língua estrangeira ao focalizar o processo de co-
construção de conhecimentos e de
reflexão docente desenvolvido em um curso de idiomas no
qual envolvi-me em uma
consultoria exploratória com alguns colegas. A utilização
dos princípios da Prática
Exploratória para a condução do processo de reflexão
eminentemente discursivo de fazer
sentido da vida em sala de aula (e fora dela) permitiu que
o mesmo priorizasse a
qualidade de vida, o envolvimento e a busca da união de
todos, o desenvolvimento
mútuo, ainda que fosse possível mapear momentos de embate
e de negociação de
significados conflitantes. Ressalto que esse processo de
trabalhar para entender tornouse
híbrido na medida em que a pesquisa se fazia presente,
envolvendo também os colegas.
Dessa forma, a configuração discursiva das reuniões
reflexivas ensejou discussões de
nossas crenças, momentos de construção identitária, dentre
outras questões, na medida
em que tentávamos, enquanto grupo, fazer sentido da nossa
prática docente. Sublinho
que, neste trabalho, tomo o discurso em sua centralidade
nos processos de negociação de
entendimentos sobre quem somos e sobre o mundo social onde
as práticas discursivas se
configuram e, particularmente, para a construção
discursiva da reflexão. Considerando o
formato de nossos encontros - uma reunião para estudos e
reflexão - narrativas e
argumentações eram tecidas no tear da interação em
conseqüência do uso de Atividades
de Reflexão com Potencial Exploratório para darem início
aos questionamentos.
Portanto, a análise micro-discursiva que faço das
interações tomam estes dois elementos
como categorias fundamentais de análise para responder às
questões ou puzzles que
encaminham meu olhar de pesquisadora-consultora.
Finalmente, ressalto ainda neste
trabalho o olhar analítico não apenas à ação discursiva
dos colegas, mas à minha também,
especialmente no tocante à ação de consultora. Acredito
que direcionar o foco de análise
para minha ação discursiva contribui para a construção de
um espaço no campo
epistemológico da reflexão profissional voltado à reflexão
do consultor sobre seu fazer
profissional. / [en] According to the Exploratory Practice Principles, for
professional reflection to be
meaningful, it must be deeply related to the puzzling
questions formulated by those
involved in the process. Therefore, this thesis makes its
contribution to the area of EFL
in-service teacher education as it focuses on the process
of co-construction of knowledge
and professional reflection developed with some colleagues
in a language course where I
got involved in an exploratory consultancy activity. Using
the principles of Exploratory
Practice to carry out this inherently discursive
reflection process of making sense of life
in the classroom (and outside of it) allowed us to
prioritize quality of life, everybody´s
involvement and union, and mutual development - even
though it was possible to spot
moments of conflicting meaning negotiation. I emphasize
that the process of working to
understand became hybrid inasmuch as the academic research
side was also present and
involved my colleagues as well. Hence, the discursive
configuration of our reflective
sessions brought about discussion of our teaching and
learning beliefs, identity
construction moments, just to name a few issues, while we
tried to make sense of our own
teaching practice. Discourse is a central issue in this
thesis in the meaning negotiation
processes concerning who we are, the social world where
discursive practices come to be,
particularly, the discursive construction of reflection.
Within the format of our reflective
study sessions, narratives and argumentations were woven
in the loom of interaction via
Reflective Activities with Exploratory Potential to work
for deeper understandings of our
puzzles. Thus, the micro-discursive analysis of the face-
to-face interactions took these
two elements to respond to the questions or puzzles that
led my research-consultant look.
Finally, I also want to highlight that, in this thesis, I
did not only direct my attention to
my colleagues´ discursive action, but also to mine,
especially in the consultant role. I
believe that turning the focus to my discursive action has
added to the construction of a
space in the epistemological field that is devoted to
professional consultant reflection on
his/her own professional practice.
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[en] DOING, BEING ACADEMIC SUPERVISION?: EXPLORING THE BACKSTAGE OF A COMMUNITY OF PRACTICE / [pt] AFINAL, O QUE FAZEM AS SUPERVISORAS ACADÊMICAS?: EXPLORANDO OS BASTIDORES DE UMA COMUNIDADE DE PRÁTICAELISA ANDREA VILAS BOAS BORGES 18 October 2007 (has links)
[pt] Esta pesquisa tem por objetivo buscar entendimentos sobre
a interação
dentro do contexto profissional no qual estou inserida: a
equipe de supervisoras
acadêmicas de uma instituição de ensino de inglês como
língua estrangeira. À luz
dos princípios da Prática Exploratória (Allwright, 2001),
monitorei atividades nas
quais nos engajamos nos bastidores de nossa prática
diária, assumindo o papel de
pesquisadora praticante inserida no contexto de pesquisa.
Os dados foram gerados
a partir de CIPEs - Conversas Informais com Potencial
Exploratório (Azevedo,
2005), notas de campo e gravações em áudio de reuniões
planejadas, conversas
informais e da interação diária entre as supervisoras
dentro dos cubículos do
Departamento Acadêmico. A análise dos dados, com base em
conceitos advindos
da Sociolingüística Interacional, permitiu-me identificar
no curso desses
diferentes momentos de interação do grupo como se dão:
construção de
conhecimento e credibilidade profissional, tomadas de
decisões e resoluções de
problemas, e a construção da identidade do grupo. Ao
promover o envolvimento
do grupo nessa busca por entendimentos, este estudo
acrescentou uma nova
dimensão ao nosso fazer supervisão no dia-a-dia: um olhar
exploratório sobre
nossas experiências de participação e não-participação em
diferentes comunidades
de prática (Wenger,1998) dentro da instituição. / [en] This study aims at searching for understandings of the
interaction in the
professional context I belong to: the team of academic
supervisors in an EFL
school. Following the principles of Exploratory Practice
(Allwright, 2001), I
monitored activities in which we engaged in the backstage
of our daily practice,
adopting the role of a practitioner researcher. Data was
generated through
potentially exploitable informal conversations (Azevedo,
2005), field notes, and
audio recordings of scheduled meetings, informal meetings
and the daily
interaction inside the supervisors´ room. Data analysis,
based on concepts of
Interactional Sociolinguistics, allowed me to identify, in
the supervisors´
discourse, how we construct professional knowledge and
credibility, make
decisions and resolve problems and construct our group
identity. By involving the
group in this search for understanding, this study has
added a new dimension to
our daily practice in supervision: an exploratory look at
our experiences of
participation and non-participation in different
communities of practice
(Wenger,1998) inside the school.
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[en] WILL YOU BE OUR TEACHER NEXT YEAR? WORKING TO UNDERSTAND THE SENSE OF PLEASURE AND SUCCESS SHARED BY ENGLISH LANGUAGE LEARNERS AND THEIR TEACHER / [pt] VOCÊ VAI SER NOSSA PROFESSORA NO ANO QUE VEM? TRABALHANDO PARA ENTENDER A SENSAÇÃO DE PRAZER E SUCESSO VIVENCIADA POR ALUNOS DE LÍNGUA INGLESA E SUA PROFESSORADENISE MEDEIROS DE AZEVEDO 06 October 2005 (has links)
[pt] Nesta pesquisa interpretativista procuro entender, como
professorapesquisadora,
como é construída a sensação de prazer e sucesso vivenciada
por
mim e por um grupo de alunos em nossas aulas de inglês como
língua estrangeira,
ministradas em um curso livre no Rio de Janeiro, Brasil.
Dentro do paradigma da
Prática Exploratória (Allwright, 2001, 2002), envolvemo-
nos, professora e alunos,
em atividades pedagógicas com potencial exploratório,
refletindo sobre nossas
crenças a respeito do processo de ensino-aprendizagem de
línguas estrangeiras e
sobre nossas vivências em sala de aula. A análise do
material discursivo gerado
permitiu tematizar minhas crenças, as crenças dos meus
alunos e a congruência
entre estes sistemas de crenças. Esta busca pelo
entendimento se apóia
teoricamente nas diferentes dimensões da sala de aula
(Prabhu, 1992) e no
conceito de comunidade de prática (Wenger, 1998). Destaco o
social (Allwright,
2002, 2003), o interpessoal (Stevick, 1998, 1999), o afeto
(Arnold, 1999), o
lingüístico (Halliday, 1973) e o pedagógico (Richards &
Rodgers, 1972). Minhas
interpretações, como professora-pesquisadora, mostram que a
sensação de prazer
e sucesso vivenciada na minha/nossa sala de aula está
relacionada ao afeto e ao
questionamento sobre o que nela acontece. Entendo que o
afeto positivo, a
motivação, o clima de segurança, a negociação de tarefas e
a reflexão sobre estes
aspectos contribuem para tornar os alunos responsáveis pelo
seu aprendizado e
para criar uma atmosfera facilitadora de aprendizagem e de
convivência em uma
comunidade de prática exploratória. / [en] This ethnographic research resulted from my interest, as an
exploratory
teacher, in searching for deeper understandings of the
sense of pleasure and
success, which I share with a group of learners, about our
EFL classes held in a
private language institute in Rio de Janeiro, Brazil.
Working within Exploratory
Practice (Allwright, 2001, 2002), my learners and myself
engaged in a variety of
potentially exploitable pedagogic activities to reflect on
our beliefs about the EFL
teaching/learning process and on our classroom lives.
Content analysis of the data
allowed me to organize thematically my teacher beliefs, my
learners´ beliefs and
the convergence between these belief systems.
Theoretically, I support this search
for understanding on the different dimensions of a
classroom (Prabhu, 1992) and
on the concept of communities of practice (Wenger, 1998). I
highlight five aspects
of classroom life: the social (Allwright, 2002, 2003), the
interpersonal (Stevick,
1998, 1999), the affective (Arnold, 1999), the linguistic
(Halliday, 1973) and the
pedagogic (Richards & Rodgers, 1972). As an exploratory
practitioner, I interpret
the sense of pleasure and success I share with my learners
as being related to
affect and to our constant puzzlement about what happens in
our classroom. I
understand that positive affect, motivation, safe classroom
atmosphere, task
negotiation and a reflective attitude towards these aspects
contribute to make
learners responsible for their learning and to create an
atmosphere which enhances
and facilitates learning and living in an exploratory
practice community.
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[en] DICTIONARY USE AND PRE-READING ACTIVITIES: PRACTICE, ANALYSIS AND REFLECTION IN THE FOREIGN LANGUAGE CLASSROOM / [pt] O USO DO DICIONÁRIO E AS ATIVIDADES DE PRÉ-LEITURA: PRÁTICA E ANÁLISE EXPLORATÓRIAS EM SALA DE AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRABEATRIZ DOS SANTOS MACHADO 05 April 2004 (has links)
[pt] O objetivo deste estudo é apresentar os resultados de uma
pesquisa etnográfica na área de Lingüística Aplicada, onde
propomos investigar, com o apoio da Prática Exploratória
(Allwright & Bailey, 1991) questões relacionadas ao uso do
dicionário bilíngüe e à atividade de pré-leitura no
aprendizado do léxico desconhecido em aulas de língua
estrangeira. A análise buscou embasamento nos pressupostos
de Grabe & Stoller, 2002; Coracini, 1995; Carter &
McCarthy, 1988; Kleiman, 1989 e Kato, 1985. O corpus é
composto por aulas de inglês numa turma de sete alunos
adultos de nível básico, de uma grande empresa. Foram
gravadas e transcritas quatro aulas com diferentes
atividades de leitura, propostas pela professora-
pesquisadora. Questionários e entrevistas foram respondidos
pelos alunos. Os resultados da pesquisa mostram que o
dicionário bilíngüe é considerado, pelos alunos, de forma
diferenciada, sendo representado e usado de maneiras
diversas no contexto analisado; a atividade de pré-leitura
é vista como complemento importante na sala de aula,
ativando o conhecimento lingüístico e de mundo dos alunos,
durante o processo de leitura. A reflexão da
professorapesquisadora sobre a sua prática pedagógica e
discursiva em sala de aula levou-a a confirmar e reformular
algumas de suas crenças sobre atividades de leitura, bem
como identificar outros fatores que interferem nas aulas,
tais como concepções e experiências anteriores dos alunos
sobre seu processo de aprendizagem de uma língua
estrangeira. / [en] The purpose of this study is to present the results of an
etnographic research in the area of Applied Linguistics,
which investigates, with the support of Exploratory
Practice (Allwright & Bailey, 1991), issues related to the
use of bilingual dictionaries and pre-reading activities in
the acquisition of unknown vocabulary in a foreign
language. The theoretical background for the analysis was
based on Grabe & Stoller, 2002; Coracini, 1995; Carter &
McCarthy, 1988; Kleiman, 1989 and Kato, 1985. The corpus
includes English as a foreign language lessons in a class
of seven basic level adult students from a big company in
Rio de Janeiro. Four lessons with different reading
activities and proposed by the teacherresearcher were
recorded and trascribed. Questionnaires and interviews were
answered by the students. The results of this research show
that the bilingual dictionary is used and considered, by
the students, in different ways in this context; the pre-
reading activity is considered as an important complement
in the language classroom, activating students´ linguistic
and world knowledge, during the reading process. The
teacher-researcher´s reflection about her pedagogic and
discursive practice in the classroom led her to confirm and
to reformulate some of her beliefs towards reading
activities, as well as to identify other factors that
influence her classes, such as students´ individual
conceptions and their previous experiences in relation to
the foreign language learning process.
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[en] EXPLORATORY PRACTICE AS A PHILOSOPHY OF LIFE: A CASE STUDY / [pt] PRÁTICA EXPLORATÓRIA COMO FILOSOFIA DE VIDA: UM ESTUDO DE CASOVANESSA FLORENTINO MARCONDES DOS REIS 08 August 2013 (has links)
[pt] Motivada pelos relatos da professora Walewska Braga e de seus alunos nos
encontros do grupo da Prática Exploratória, decidi aprofundar meu entendimento
sobre as ideias centrais da Prática Exploratória (Allwright e Hanks, 2009) e sobre
como a professora consegue usar seus princípios e proposições para nortear sua
vida profissional e pessoal. Para isso, foram realizados dois encontros com a
professora Walewska: primeiro uma entrevista, transcrita e lida por ambas as
participantes, e após uma conversa sobre a entrevista anterior, que também foi
transcrita. Houve também a participação da autora desta dissertação em aulas
ministradas pela professora, com a co-construção de um diário dessas aulas, e
trocas de e-mails entre ambas durante esse período. A microanálise de trechos
selecionados da entrevista e da conversa foi realizada com base (a) no modelo de
tomada de turnos de Sacks, Schegloff e Jefferson (1974), (b) no conceito de
sobreposições cooperativas (Tannen (2010), e (c) da análise da narrativa como
estratégia de envolvimento (Tannen, 1984); e foi complementada com a reflexão
sobre trechos selecionados dos e-mails e do diário. A análise teve como foco o
meu processo de convencimento sobre a viabilidade da Prática Exploratória, que é
uma filosofia de ensino-aprendizagem que busca estimular o pensamento críticoreflexivo,
na medida em que integra o questionamento e o trabalho pedagógico,
através de atividades pedagógicas com potencial exploratório (APPE). Nesse
processo, a Prática Exploratória integra as pessoas nesse trabalho e na criação de
espaços para refletir sobre as relações entre colegas e sobre a relação entre os alunos e o professor. Com isso, espera-se que tornem-se cada vez mais autônomos
e reflexivos, ao mesmo tempo em que continuam se desenvolvendo
linguisticamente, através de comportamentos que incentivem o pensamento crítico, ao mesmo tempo que possibilitam que o professor cumpra o conteúdo
programático estipulado pelo colégio e pelo governo. Através de uma reflexão
analítica sobre as identidades projetadas por Walewska, juntamente com a
dinâmica de tomada de turnos, sobreposições cooperativas, e análise da narrativa
como estratégia de envolvimento, aliados aos Princípios e Proposições da Prática
Exploratória, busquei melhor compreender a sala de aula exploratória de
Walewska Braga, e como essa professora incorporava a Prática Exploratória em
todos os aspectos da sua vida em sala de aula e fora dela. A minha busca por um
melhor entendimento da Prática Exploratória como um modo de viver as
experiências do cotidiano, como uma filosofia de vida, resultou no presente
trabalho, que também se constituiu na realização de uma Atividade Pedagógica de
Potencial Exploratório. / [en] Motivated by the various accounts given by teacher Walewska Braga and
her students in the meetings of the Exploratory Practice group, I decided to
deepen my understanding about the main ideas of Exploratory Practice (Allwright
and Hanks, 2009) and about how this teacher manages to use its Principles and
Propositions as guidance for her personal professional life. For that purpose, two
meetings were held: first an interview, transcribed and read by both participants,
and afterwards a conversation about the previous interview, which was also
transcribed. The author of this dissertation participated in classes given by the
teacher, wrote a journal of these classes, and exchanged e-mails with the teacher
during this period. The micro analysis of the selected passages of the interview
was done based on (a) the turn-taking model proposed by Sacks, Schegloff e
Jefferson (1974), (b) the concept of cooperative overlap (Tannen, 2010), and (c)
the analysis of narrative as involvement strategies (Tannen, 1984); and was
complemented with my reflection over excerpts selected from the e-mails and the
journal. The focus of the analysis was my process of gradual understanding and
growing conviction about the viability of the Exploratory Practice, which is a
teaching-learning philosophy that aims to stimulate critical-reflexive participation
by integrating questioning and pedagogic work, through Potentially Exploitable
Pedagogical Activities (PEPAs). In this process, Exploratory Practice integrates
people in this work and in the creation of opportunities to reflect about the
relationships between teacher and students as co-practitioners. With Exploratory
Practice, teachers and students are expected to become increasingly more
independent and reflexive, as they continue to develop linguistically, through
actions that prompt critical thinking, while enabling the teacher to carry out the
curriculum designed by the school or the government. Through an analytical reflection about the identities projected by Walewska Braga, together with the
dynamics of turn-taking, cooperative overlap and the analysis of narratives as
involvement strategies, together with the Principles and Propositions of the
Exploratory Practice, I looked for a better comprehension of Walewska’s
exploratory classroom, and how she incorporated Exploratory Practice in all
aspects of her life in and outside school. My search for a better understanding of
Exploratory Practice as a way of dealing with life, as a philosophy of life, resulted
in this paper, which also turned out to be a Potentially Exploitable Pedagogical Activity.
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