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[fr] MARCHER EM AVANT ET FAIRE MARCHE ARRIÈRE: DES LIMITES DE LÍNTERPRETATION À LA VALORISATION DU VÉCU DANS L´EXPÉRIENCE ANALYTIQUE / [pt] AVANÇANDO PARA TRÁS: A PRESENÇA DO LEGADO DE FERENCZI NAS TEORIAS DE WINNICOTT E LACANPERLA KLAUTAU DE ARAUJO PIMENTEL 16 July 2007 (has links)
[pt] O objetivo desta tese é o de sugerir a inclusão de Lacan -
mais
precisamente, da última parte de seu ensino - na tradição
ferencziana, junto com
a figura de Winnicott, cuja filiação ao psicanalista
húngaro já é reconhecida por
boa parte da comunidade psicanalítica. O pano de fundo
desta investigação são
os desafios impostos pelos quadros psicopatológicos que
conduzem o fazer
analítico aos limites do interpretável. Para sustentar a
tese que norteia este
trabalho, primeiramente será abordada a valorização,
efetuada por Ferenczi
durante a década de 1920, do vivido no seio da experiência
analítica -
movimento que o levou à exploração das fases mais precoces
do
desenvolvimento humano. Em seguida, será examinado o modo
como Winnicott
(desde sempre) e Lacan (tardiamente) tematizaram os
primórdios da vida
psíquica e a dimensão pré-discursiva da experiência
subjetiva. Por último, será
discutida como a valorização do âmbito da experiência não
organizada
lingüisticamente repercute nas formulações clínicas destes
dois herdeiros. Ao
final deste percurso pretende-se evidenciar a proximidade
entre a clínica do
holding e a clínica da nodulação, e a presença nelas do
legado ferencziano. / [fr] L’objectif de cette thèse est de suggérer l’inclusion de Lacan – plus
précisément, de la dernière partie de son enseignement – dans la tradition
ferenczienne, à côté de la figure de Winnicott, dont la filiation au psychanalyste
hongrois est déjà reconnue par une grande partie de la communauté
psychanalytique. L’arrière-fond de cette investigation, ce sont les défis posés par
les cadres psychopathologiques qui poussent le faire analytique aux limites de ce
qui peut être interprété. Pour soutenir la thèse qui est le nord de ce travail, on va
traiter premièrement de la valorisation, effectuée par Ferenczi aux cours des
années 1920, de ce qui a été vécu au sein de l’expérience psychanalytique –
mouvement qui l a conduit à l’exploration des phases plus précoces du
développement humain. Ensuite, on va examiner comment Winnicott (depuis
toujours) et Lacan (plus tard) ont thématisé la vie psychique primordiale et la
dimension pré-discursive de l’expérience subjective. Finalement, on va discuter
comment la valorisation du cadre de l’expérience non-organisée linguistiquement
se fait-il l´écho des formulations cliniques de ces deux héritiers. Au bout de ce
parcours, on a l’intention d´exhiber la proximité entre la clinique du holding et la
clinique de la nodulation, et encore la présence en eux de l´héritage ferenczien.
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O testemunho de Maryan: limites e possibilidades na expressão do trauma / The testimony of Maryan: limits and possibilities in the expression of traumaOsmo, Alan 24 August 2016 (has links)
Este trabalho tem como objeto os desenhos do pintor Maryan S. Maryan, que foram produzidos na ocasião de seu tratamento psicanalítico. Maryan foi um pintor da segunda metade do século XX, de origem judia polonesa. Ele era um adolescente quando aconteceu a ocupação nazista da Polônia em 1939. Maryan passou por diversos campos de concentração e acabou sendo o único membro de sua família que sobreviveu. Em 1971, o pintor buscou um tratamento psicanalítico, mas, diante de sua grande dificuldade em falar, seu analista sugeriu que ele desenhasse para se expressar. Maryan preencheu ao todo nove cadernos durante um ano de tratamento psicanalítico. Seus desenhos são um material muito rico que pode ser explorado de distintas formas. Uma delas é vê-los como um poderoso testemunho relacionado às terríveis experiências traumáticas pelas quais o pintor passou em sua vida. A expressão desse tipo de violência tem grande complexidade, tendo em vista que sua lembrança é bastante dolorosa. A proposta deste trabalho é um olhar interdisciplinar para os desenhos de Maryan, que articula concepções da psicanálise, reflexões teóricas desenvolvidas a respeito do testemunho, e também textos literários da chamada literatura de testemunho. A psicanálise tem contribuições teóricas para esse debate, por exemplo, por meio da ideia de trauma. Entretanto, esse conceito, por vezes, traz problemas para se pensar violências como as que passaram sujeitos que sobreviveram a um genocídio, como Maryan. Neste trabalho, a escolha teórica é por desenvolver a ideia de trauma a partir da obra de Sándor Ferenczi, autor que permite uma compreensão em que é enfatizada uma dimensão social. O segundo momento de sua concepção de trauma, que é comumente chamado de desmentido, diz respeito a uma reação inadequada do meio quando um sujeito tenta se expressar sobre uma situação de violência. Outra contribuição interessante de Ferenczi é a ideia de identificação com o agressor, que permite uma compreensão para a complexa dinâmica que envolve vítima e agressor em situações de violência. Nicolas Abraham e Maria Torok são autores que fizeram desdobramentos interessantes ao pensamento de Ferenczi, através das ideias de cripta e de fantasma. Além desses conceitos psicanalíticos, são utilizadas, para a reflexão dos desenhos de Maryan, discussões em torno da ideia de testemunho, desenvolvidas em um campo interdisciplinar, por autores como Márcio Seligmann-Silva, Shoshana Felman, Dori Laub, Annette Wieviorka, entre outros. Foram utilizados, também, textos literários da chamada de literatura de testemunho de autores como Primo Levi, Imre Kertész e Ruth Klüger. Esses autores são, como Maryan, sobreviventes do Holocausto, que, através de seus livros, relatam as experiências terríveis que viveram / This work has as object the drawings of Maryan S. Maryan, which were produced on the occasion of his psychoanalytic treatment. Maryan was a painter of the second half of twentieth century, of Polish Jewish origin. He was a teenager at the time of the Nazi occupation of Poland, in 1939. Maryan went through several concentration camps and ended up being the only member of his family who survived. In 1971, the painter sought psychoanalytic treatment, but, due to his great difficulty in speaking, his analyst suggested him to draw to express himself. Maryan filled a total of nine sketchbooks during one year of psychoanalytic treatment. His drawings are a very rich material that can be researched in distinct ways. One of them is to see them as a powerful testimony related to the terrible traumatic experiences which the painter went through during his life. The expression of such violence has a great complexity, given that its remembrance is quite painful. The purpose of this work is an interdisciplinary look at Maryans drawings, which articulates concepts of psychoanalysis, theoretical reflections about the testimony, and also literary texts of the called testimonial literature. Psychoanalysis has theoretical contributions to this debate, for example, through the idea of trauma. However, this concept sometimes brings problems when thinking about violent experiences as those endured by subjects who survived genocide, as Maryan. In this work, the theoretical choice is to develop the idea of trauma from the writings of Sándor Ferenczi, an author that allows an understanding in which a social dimension is emphasized. The second moment of his conception of trauma, that is commonly called denial, concerns an inadequate reaction of the environment when a subject tries to express a situation of violence. Another interesting contribution of Ferenczi is the idea of identification with the aggressor, which allows an understanding of the complex dynamics involving victim and aggressor in situations of violence. Nicolas Abraham and Maria Torok are authors who have made interesting developments to Ferenczis thought, through the ideas of crypt and phantom. For the reflection on Maryans drawings, in addition to these psychoanalytic concepts, are also used discussions around the idea of testimony developed in an interdisciplinary field by authors such as Márcio Seligmann-Silva, Shoshana Felman, Dori Laub, Annette Wieviorka, among others. Also literary texts of the called testimonial literature were used, from authors such as Primo Levi, Imre Kertész and Ruth Klüger. As Maryan, these authors were also Holocaust survivors, who reported through their books the terrible experiences that they lived
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Autenticidade: o psicanalista entre Ferenczi e Lacan / Authenticity: the psychoanalyst between Ferenczi and LacanVitorello, Daniel Migliani 10 April 2015 (has links)
Trata-se de uma pesquisa que aborda o psicanalista na relação com o seu ser. Uma vez que a psicanálise não é um mero conjunto de técnicas aprendidas e aplicadas, a dificuldade do seu ofício se torna complexa e singular e, sobretudo, ao psicanalista, coloca-se o problema da sua presença. Dessa forma, Freud logo percebeu a própria influência que os processos psíquicos do analista produziam em uma análise, de modo que, para ele, seria necessário que o analista se encontrasse em uma determinada posição subjetiva. Posição que seria, dentre outras coisas, o efeito de uma análise pessoal. Esta, para ele, deveria servir para o ser do analista desaparecer, isto é, opacidade e assepsia psíquica. E como uma espécie de posição oficial para se referir à posição do analista, ergueu-se o princípio de abstinência e seus correlatos: neutralidade e frieza. A partir daí, pode-se sustentar que a maioria das recomendações técnicas freudianas estava pautada na tentativa de corrigir ou impedir a inevitável contaminação da sua posição pelo seu ser. Todavia, não há escolha, pois a princípio, o espaço analítico engloba inevitavelmente dois seres, ainda que, a cada um, seja designado ocupar uma posição. Por sua vez, a comunidade analítica encontrou dois grandes destinos paradigmáticos para o analista na relação com o seu ser. Por um lado, operar via contratransferência e, por outro, via desejo do analista. No entanto, como metodologia, procurou-se no atravessamento de paradigmas, as condições para abordar o tema por outras perspectivas e a partir de outras noções. Entendeu-se ser necessário dar um passo para trás. Pode-se perceber que Sándor Ferenczi, precursor da contratransferência, experimentou a psicanálise tentando render uma autenticidade para a relação analítica. Por sua vez, apesar de Jacques Lacan ter enveredado por um caminho diverso para ele a contratransferência designa os efeitos da transferência que atingem o desejo do analista , igualmente à Ferenczi, pode-se sustentar que ele também buscava uma autenticidade no analista. Dessa forma, notou-se que um com o outro ou contra o outro, juntos não deixaram de questionar a autenticidade do e no analista e o seu papel determinante no tratamento. Ambos são as referências teóricas dessa pesquisa. Portanto, para aquém das multiplicidades e polissemias do arranjo psicanalítico, o objetivo principal desta tese é discutir que a própria clínica psicanalítica constituída pelo seu método, sua técnica e sua teoria que lhes são próprias pode encontrar na noção de autenticidade, uma medida possível das suas vias para se pensar a irredutível tensão entre a posição do analista e o seu ser. Dessa forma, foi possível perceber que a referida noção pode se converter em uma condição para o analista, bem como, em um importante operador clínico enquanto perspectiva favorável para os efeitos do trabalho analítico / This research focuses the analyst in the relationship with his being. Since psychoanalysis is not a simple set of learned and applied techniques, the difficulty of their craft becomes complex and unique and especially to the psychoanalyst, we pose the problem of their presence. Thus, Freud realized the very influence that the psychics process of the analyst could produce in an analysis, so that, for him, it would be necessary that the analyst found himself in a particular subject position. Position that would be, among others, the effect of a personal analysis. This, for him, should serve to the analysts being disappear, ie, opacity and psychic asepsis. And as a kind of official position to refer to the analyst\'s position, it was raised the principle of abstinence and its correlates: neutrality and coldness. From there, it can be argued that most of Freud\'s technical recommendations was guided in an attempt to correct or prevent the inevitable contamination of his position by his being. However, there is no choice, because first of all, the analytic space includes inevitably two beings, even though to witch one is designated to occupy a position. In turn, the analytical community founded two great paradigmatic destinations for the analyst in the relationship with his being. On the one hand, operate via countertransference and on the other, via the analyst\'s desire. However, as a methodology, it was searched by the crossing of paradigms, the conditions to approache the subject by other perspectives and from other notions. It was considered necessary to take a step back. One can see that Sándor Ferenczi, precursor of countertransference, experienced psychoanalysis trying to give an authenticity to the analytic relationship. On the other hand, although Jacques Lacan has gone in a different path - for him the countertransference designates the transferences effects that reach the analyst\'s desire like Ferenczi, we can argue that he also searches an authenticity in the analyst. Thus, it was noted that this one with or against the other one, together they did not stopped to question the authenticity of and in the analyst and its decisive role in the treatment. Both authors are the theoretical references of this research. So, before the multiplicities and polysemies of the psychoanalytic arrangement, the main objective of this thesis is to discuss that the psychoanalytic clinic itself - formed by his own method, technique and theory - can find in the notion of authenticity, a possible measure of their paths to think about the irreducible tension between the position of the analyst and his being. Thus, it was possible to realize that this concept may become a condition for the analysts position as well an important clinical operator while a favorable perspective for the effects of the analytic work
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A empatia em Freud e em Ferenczi: em busca de uma ferramenta para a clínica psicanalítica / Empathy in Freud and Ferenczi: in search of a tool for the psychoanalytic clinicVieira, Bartholomeu de Aguiar 30 June 2017 (has links)
Este trabalho tem como objeto a compreensão do lugar da empatia na técnica psicanalítica. Acompanhando a discussão realizada por Freud e por Ferenczi a respeito desse tema, originado de um debate sobre o ocultismo foi possível observar como, apesar de não receber destaque nas recomendações técnicas dos anos 1915 e não fazer parte do hall clássico da teoria da técnica a empatia veio a se tornar um assunto importante a ambos os autores e presente de inúmeras formas sutis dentro de suas recomendações. Assim, a partir de uma primeira questão referente a forma como cada um dos autores compreendia o papel da empatia, lançou-se a hipótese de que a prerrogativa da empatia, já estava presente desde o começo da prática clínica, vindo em seguida a se tornar um fenômeno produtor de uma ética balizada na elasticidade e na modificação do dispositivo interpretativo, fundamentalmente submetida ao tato. Pretendeu-se com a inquietação a respeito de qual deveria ser seu lugar, atribui-lo a categoria operacional de uma ferramenta norteadora da conduta clínica. A estratégia adotada para analisar os elementos que se evidenciaram através do levantamento bibliográfico de diversos textos dos autores, assim como de sua correspondência pessoal foi a de matizar suas posturas, evitando dicotomizações superficiais. Encontrou-se como um resultado da investigação um lugar de manejo para a empatia através de uma prática voltada à circulação de afetos e submetida a autorização, convicção e ao tato. Contudo, apesar de o fundamental da experiência empática ser o compartilhar afetivo, percebe-se como a implicação do analista é um elemento complexo e trabalhado de forma diferente pelos autores. Portanto, estando de posse da opinião de uma filiação paradoxal entre Freud e Ferenczi, procurou-se integrar as intenções clínicas de Ferenczi para conceituar um tipo de conduta com a transferência afinada a uma ética da empatia; uma nova técnica de perspectivas estéticas / The understanding of empathy\'s role in psychoanytical techinique is the object if this essay. Following the discussion undertaken by Freud and Ferenczi, which originated from a debate on ocultism, it was posible to observe that the subject became paramount for both authors and subtly present in their recommendations, albeit not warranting any highlight in 1915\'s technical recommendations nor being part of technical theory. Therefore, arising from the initial inquiry of how each author understood the role of empathy, a hypothesis was created on empathy as a phenomenon creator of an ethics based on elasticity and alteration of the interpretative mechanism, fundamentally submitted to tact, even though empathy existed ever since the beginning of clinical practice. The intent was to use the uncertainty as to where it\'s place should be and allocate it in the functional/operational category of a tool to guide clinical conduct. The strategy adopted to analyze the elements which became evident during the research of several written works from the authors, as well as personal correspondence, was to qualify their positions, avoiding superficial dichotomy. This investigation resulted in the discovery of a place of drive for empathy through a practice open to the circulation of affections and submitted to authorization, conviction and tact. However, despite exchange of affection being the cornerstone of the empatic experience, one realizes how the implication of the analist is a complex subject, developed differently by the authors. Therefore, with the opinion that the membership of Freud and Ferenczi is paradoxical, one strived to integrate Ferenczi\'s clinical intentions to conceive a type of conduction with transfer in sync with an ethics of empathy, a new technique of aesthetical perspectives
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Uma experiência de escuta de familiares vítimas da letalidade policial na cidade de São Paulo / Hearing indirect victims of police killings in São Paulo: trauma, criminal justice and the criminal subjectionLagatta, Pedro 13 June 2017 (has links)
Este é um estudo qualitativo sobre o sofrimento psíquico de familiares de mortos pela polícia militar em situações conhecidas como resistência seguida de morte, desenvol-vido a partir da uma experiência de escuta de duas famílias, cujos filhos ou irmãos fo-ram mortos no município de São Paulo. A partir de um método de coleta de dados inspi-rado na psicanálise de Sandor Ferenczi e em sua teoria do trauma, para quem o não re-conhecimento da violência e do sujeito em sua singularidade são centrais para a experi-ência traumática, discute-se como a relação entre esses sujeitos e o sistema de justiça criminal é determinante para a compreensão das consequências psíquicas dessas mortes. São componentes dessa relação tanto o tratamento com o qual os operadores do direito conferem a esses familiares (discriminatório, via de regra), bem como as decisões ope-radas por esse sistema, cujo aspecto principal é operar uma série de negações nega-se o homicídio, nega-se a vítima e seu sofrimento que foram aproximadas nesse estudo ao desmentido de Ferenczi. Discute-se como a sujeição criminal, ou criminalização de determinados sujeitos sociais, é a lógica que subjaz tanto as mortes perpetradas pela polícia, como a forma como os familiares dos mortos serão tratados pelo sistema de justiça criminal: são eles mesmos tornados criminais. Esses familiares se veem tão des-protegidos, tão desrespeitados em seus direitos mais fundamentais, quanto aqueles que efetivamente morreram pelas mãos das forças de segurança. Uma abordagem psicológi-ca dessas mortes revela que uma ampla gama de atores para além da polícia desempe-nham um papel fundamental no sofrimento psíquico que tais mortes produzem / This is a qualitative study of the traumatic experiences of indirect victims of police kill-ings in situations described as resistance followed by death in the city of Sao Paulo. Two families exposed to these violent deaths were interviewed following a method in-spired by the theory of trauma developed by Sandor Ferenczi, who defines the center of the traumatic experience as the social denial of violence suffered. This study argues that the relationship between the victims and the criminal justice system is crucial to under-standing the harmful psychological consequences of these experiences. Both the dis-criminatory treatment to which these individuals are subjected by law enforcement of-ficers and criminal justice authorities, and the decisions made by the criminal justice system are relevant components of this relationship. It discusses how the logic by which the criminal justice system responds to the claims and needs of indirect victims could be approximated to the logic that underlies the legitimization of the homicides committed by the police forces in Brazil -- criminal subjection --, which, in turn, can be related to Ferenczi´s theory of trauma. Considered just as criminals as their dead relatives, the indirect victims find themselves unprotected by the criminal justice system and forced to bear witness to the violation of their most fundamental rights, resulting in long lasting suffering. A psychological approach to the homicides committed by police reveals a wide range of actors outside of the police forces also responsible for the damages caused by these deaths
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O sentido da amizade em Ferenczi: uma contribuição à clínica psiquiátrica / The meaning of friendship in Ferenczi: a contribution to the psychoanalytic practiceLuiz Ricardo Prado de Oliveira 25 February 2005 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta tese examina o possível sentido atribuído por Ferenczi à amizade. São feitas considerações sobre o mesmo, a partir de um exame de relações pessoais de Ferenczi com alguns de seus pares, e no contexto de sua obra. A importância de uma reflexão sobre a amizade, sobretudo no campo psicanalítico da atualidade, se deve a uma preocupação sobre em relação ais desafios gerados no âmbito da clínica psicanalítica contemporânea. Considera-se que a liberdade dominante na cultura contemporânea contribui para a formação de
subjetividades bastante resistentes à aceitação das condições mediante as quais a terapia psicanalítica costuma se desenvolver, ou seja, pela via da comunicação verbal. Por outro lado, a redução do senso de responsabilidade e da função crítica implicadas em escolhas e decisões, e observadas na contemporaneidade, se constituem em fatores adversos à situação analítica. Um dos aspectos da resistência então verificada deriva de uma formação egóica que pode ser caracterizada como tão plástica quanto rígida, cujo funcionamento opera de acordo com circunstâncias, e em função de os indivíduos não serem, na contemporaneidade, na verdade tão livres quanto a princípio se espera. Ferenczi, divergindo em parte de Freud, concede um maior destaque à importância dos afetos nas relações interpessoais, notadamente no âmbito terapêutico, de forma que enfatiza, por exemplo, a importância terapêutica da regressão e da
contratransferência, para se lograr o equilíbrio da economia psíquica do analisado. Então, desde um destaque dado à implicação do afeto amizade em experimentações técnicas realizadas e nas considerações propostas por Ferenczi, esta tese situa o afeto amizade, experimentado pelo analista junto ao analisando, como uma variante importante na condução da cura analítica. Como suporte desta tematização, se recorre à Filosofia, no intuito de recensear alguns dos sentidos historicamente atribuído à amizade. O principal suporte
bibliográfico utilizado é uma trilogia dedicada a este tema, pulicada por Francisco Ortega, em que aquele é investigado desde a Antiguidade até a Contemporaneidade. Outros filósofos, aos quais este autor recorre, são Derrida e Foucault. Assim, conclui-se ser recomendável que o analista não se mantenha alheio às condições culturais e aos valores que influem nos processos de subjetivação, nem tampouco distanciado do que envolve o sofrimento de seu
analisando, não se furtando, portanto, a apresentar-se, em certa medida, como um artigo. Compreende-se, então, que é preciso que o analista se implique cada vez mais no processo analítico, apresentando-se também como uma amigo, à medida que esta postura possa se revelar terapêutica. / This thesis looks into the possible meaning ascribed by Ferenczi to friendship. Considerations are made starting from an exam of Ferenczis personal relationships with his peers, and in his work. The importance of a reflection on friendship, especially in the present-day analytic field, comes from a concern with the challenges created in the scope of the contemporaneous psychoanalytic practice. The author regards the liberalism prevailing in contemporaneous culture as contributing to the shaping of subjectivities that are fairly resistant to the acceptance of conditions by means of which psychoanalytic therapy usually develops, namely, through verbal communication. On the other hand, decrease in sense of responsibility and in critical thought nowadays, implicit in choices and decision-making, appears as an
adverse circumstance to the analytical situation. One of the aspects of resistance arises from ego formation which we can characterize as both, plastic and rigid, the functioning of which works according to circumstances, since individuals are not, truly, as free as one is led to
expect in the present times. Ferenczi, dissenting partially from Freud, gives prominence to the importance of affection in interpersonal relationships, notably in the therapeutic sphere, so that he emphasizes the importance of regression and countertransference in the analytical
process, in order to achieve a point of equilibrium on the patients psychic economy. Therefore, starting from the importance given to the implications of friendship in Ferenczis technical experiments and in the considerations he made, this thesis places it as an important
variant in conducting analytical treatment. As a support to this theme, the author resorts to Philosophy, to get a broader of the view the meanings historically attributed to friendship. The main bibliographical support for this conclusion is a trilogy published by Franscisco Ortega, in which is explored this theme, from Antiquity to contemporaneity. Other philosophers, from whom this author has gathered insights, are Derrida and Foucault. As a conclusion, it is advisable that the analyst takes into consideration the cultural background and ethical values influencing the patients process of subjectivation, and refrains from
remaining oblivious to the suffering of the patient; in fact, the analyst should not abstain from showing himself as a friend of the patient, to a certain degree. With this, it is understood that analyst must involve himself more and more in the analytical process, also coming forward as a friend, provided it would be therapeutic.
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[en] THE NOTION OF TRAUMA IN PSYCHOANALYSIS / [pt] A NOÇÃO DE TRAUMA EM PSICANÁLISEANA BEATRIZ FAVERO 14 April 2009 (has links)
[pt] Este estudo analisa as contribuições de Sigmund Freud, Sándor Ferenczi
e Jacques Lacan sobre o trauma em psicanálise, destacando as principais
características de cada abordagem teórica. A concepção de trauma sofre
mudanças nas diversas fases da construção teórica freudiana e suas diferentes
acepções são discutidas desde a neurotica até a última teoria de angústia
(Freud, 1926 [1925]), como também em Moisés e o monoteísmo (Freud, 1939
[1934-1938]). Em Ferenczi, há dois enfoques: no primeiro, os traumas são
estruturantes, necessários, inevitáveis ou filogenéticos; no segundo, as situações
traumáticas colocam em risco o projeto identificatório do sujeito. Nesta última
acepção, o trauma depende de uma falha na relação entre o sujeito e o outro.
Valorizando a alteridade na constituição do trauma, Ferenczi se mantém fiel ao
que sua clínica lhe revelava: o trauma é fundamentalmente o resultado de uma
ação de um outro sobre aquele que é traumatizado. Já em Lacan o trauma é
entendido como a entrada do sujeito no mundo simbólico; ele não é um acidente
na vida do falante, mas constitutivo da subjetividade. Assim, neste trabalho, é
examinado a partir da relação que Lacan estabelece entre as noções de trauma
e significante, bem como pela idéia de trauma como encontro com o Real. / [en] This study analyzes the contributions of Sigmund Freud, Sándor Ferenczi and Jacques Lacan to the concept of trauma in Psychoanalysis, highlighting the main theoretical frameworks in each approach. The concept of trauma has undergone different changes in the various phases of the theoretical Freudian conception, and its diverse meanings have been discussed since the first seduction theory up to the latest theory of anguish (Freud, 1926 [1925]), as well as in Moses and the monotheism (Freud, 1939 [1934-1938]). In Ferenczi, there are two approaches: in the first one, the traumas are of a structuring nature, which means they are either needed, inevitable or philogenetic; in the second one the traumatic situations put the identification project of the subject at risk. In that last approach, the trauma depends on a failure of the relation between the subject and the other. By valuing the alterity in the constitution of trauma, Ferenczi is faithful to what his clinics has revealed: trauma is basically the result of an action of the other upon the one who has been traumatised. In Lacan, on the other hand, the trauma is understood as the entry of the subject into the symbolic world; it is not an accident in the speaking person s life, but rather it is constitutive of their identity. Therefore, trauma in the present study is examined at the light of the relationship established by Lacan between the notions of trauma and signifier, and it also is permeated by the idea of trauma as an encounter with the Real.
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O sentido da amizade em Ferenczi: uma contribuição à clínica psiquiátrica / The meaning of friendship in Ferenczi: a contribution to the psychoanalytic practiceLuiz Ricardo Prado de Oliveira 25 February 2005 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta tese examina o possível sentido atribuído por Ferenczi à amizade. São feitas considerações sobre o mesmo, a partir de um exame de relações pessoais de Ferenczi com alguns de seus pares, e no contexto de sua obra. A importância de uma reflexão sobre a amizade, sobretudo no campo psicanalítico da atualidade, se deve a uma preocupação sobre em relação ais desafios gerados no âmbito da clínica psicanalítica contemporânea. Considera-se que a liberdade dominante na cultura contemporânea contribui para a formação de
subjetividades bastante resistentes à aceitação das condições mediante as quais a terapia psicanalítica costuma se desenvolver, ou seja, pela via da comunicação verbal. Por outro lado, a redução do senso de responsabilidade e da função crítica implicadas em escolhas e decisões, e observadas na contemporaneidade, se constituem em fatores adversos à situação analítica. Um dos aspectos da resistência então verificada deriva de uma formação egóica que pode ser caracterizada como tão plástica quanto rígida, cujo funcionamento opera de acordo com circunstâncias, e em função de os indivíduos não serem, na contemporaneidade, na verdade tão livres quanto a princípio se espera. Ferenczi, divergindo em parte de Freud, concede um maior destaque à importância dos afetos nas relações interpessoais, notadamente no âmbito terapêutico, de forma que enfatiza, por exemplo, a importância terapêutica da regressão e da
contratransferência, para se lograr o equilíbrio da economia psíquica do analisado. Então, desde um destaque dado à implicação do afeto amizade em experimentações técnicas realizadas e nas considerações propostas por Ferenczi, esta tese situa o afeto amizade, experimentado pelo analista junto ao analisando, como uma variante importante na condução da cura analítica. Como suporte desta tematização, se recorre à Filosofia, no intuito de recensear alguns dos sentidos historicamente atribuído à amizade. O principal suporte
bibliográfico utilizado é uma trilogia dedicada a este tema, pulicada por Francisco Ortega, em que aquele é investigado desde a Antiguidade até a Contemporaneidade. Outros filósofos, aos quais este autor recorre, são Derrida e Foucault. Assim, conclui-se ser recomendável que o analista não se mantenha alheio às condições culturais e aos valores que influem nos processos de subjetivação, nem tampouco distanciado do que envolve o sofrimento de seu
analisando, não se furtando, portanto, a apresentar-se, em certa medida, como um artigo. Compreende-se, então, que é preciso que o analista se implique cada vez mais no processo analítico, apresentando-se também como uma amigo, à medida que esta postura possa se revelar terapêutica. / This thesis looks into the possible meaning ascribed by Ferenczi to friendship. Considerations are made starting from an exam of Ferenczis personal relationships with his peers, and in his work. The importance of a reflection on friendship, especially in the present-day analytic field, comes from a concern with the challenges created in the scope of the contemporaneous psychoanalytic practice. The author regards the liberalism prevailing in contemporaneous culture as contributing to the shaping of subjectivities that are fairly resistant to the acceptance of conditions by means of which psychoanalytic therapy usually develops, namely, through verbal communication. On the other hand, decrease in sense of responsibility and in critical thought nowadays, implicit in choices and decision-making, appears as an
adverse circumstance to the analytical situation. One of the aspects of resistance arises from ego formation which we can characterize as both, plastic and rigid, the functioning of which works according to circumstances, since individuals are not, truly, as free as one is led to
expect in the present times. Ferenczi, dissenting partially from Freud, gives prominence to the importance of affection in interpersonal relationships, notably in the therapeutic sphere, so that he emphasizes the importance of regression and countertransference in the analytical
process, in order to achieve a point of equilibrium on the patients psychic economy. Therefore, starting from the importance given to the implications of friendship in Ferenczis technical experiments and in the considerations he made, this thesis places it as an important
variant in conducting analytical treatment. As a support to this theme, the author resorts to Philosophy, to get a broader of the view the meanings historically attributed to friendship. The main bibliographical support for this conclusion is a trilogy published by Franscisco Ortega, in which is explored this theme, from Antiquity to contemporaneity. Other philosophers, from whom this author has gathered insights, are Derrida and Foucault. As a conclusion, it is advisable that the analyst takes into consideration the cultural background and ethical values influencing the patients process of subjectivation, and refrains from
remaining oblivious to the suffering of the patient; in fact, the analyst should not abstain from showing himself as a friend of the patient, to a certain degree. With this, it is understood that analyst must involve himself more and more in the analytical process, also coming forward as a friend, provided it would be therapeutic.
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A empatia em Freud e em Ferenczi: em busca de uma ferramenta para a clínica psicanalítica / Empathy in Freud and Ferenczi: in search of a tool for the psychoanalytic clinicBartholomeu de Aguiar Vieira 30 June 2017 (has links)
Este trabalho tem como objeto a compreensão do lugar da empatia na técnica psicanalítica. Acompanhando a discussão realizada por Freud e por Ferenczi a respeito desse tema, originado de um debate sobre o ocultismo foi possível observar como, apesar de não receber destaque nas recomendações técnicas dos anos 1915 e não fazer parte do hall clássico da teoria da técnica a empatia veio a se tornar um assunto importante a ambos os autores e presente de inúmeras formas sutis dentro de suas recomendações. Assim, a partir de uma primeira questão referente a forma como cada um dos autores compreendia o papel da empatia, lançou-se a hipótese de que a prerrogativa da empatia, já estava presente desde o começo da prática clínica, vindo em seguida a se tornar um fenômeno produtor de uma ética balizada na elasticidade e na modificação do dispositivo interpretativo, fundamentalmente submetida ao tato. Pretendeu-se com a inquietação a respeito de qual deveria ser seu lugar, atribui-lo a categoria operacional de uma ferramenta norteadora da conduta clínica. A estratégia adotada para analisar os elementos que se evidenciaram através do levantamento bibliográfico de diversos textos dos autores, assim como de sua correspondência pessoal foi a de matizar suas posturas, evitando dicotomizações superficiais. Encontrou-se como um resultado da investigação um lugar de manejo para a empatia através de uma prática voltada à circulação de afetos e submetida a autorização, convicção e ao tato. Contudo, apesar de o fundamental da experiência empática ser o compartilhar afetivo, percebe-se como a implicação do analista é um elemento complexo e trabalhado de forma diferente pelos autores. Portanto, estando de posse da opinião de uma filiação paradoxal entre Freud e Ferenczi, procurou-se integrar as intenções clínicas de Ferenczi para conceituar um tipo de conduta com a transferência afinada a uma ética da empatia; uma nova técnica de perspectivas estéticas / The understanding of empathy\'s role in psychoanytical techinique is the object if this essay. Following the discussion undertaken by Freud and Ferenczi, which originated from a debate on ocultism, it was posible to observe that the subject became paramount for both authors and subtly present in their recommendations, albeit not warranting any highlight in 1915\'s technical recommendations nor being part of technical theory. Therefore, arising from the initial inquiry of how each author understood the role of empathy, a hypothesis was created on empathy as a phenomenon creator of an ethics based on elasticity and alteration of the interpretative mechanism, fundamentally submitted to tact, even though empathy existed ever since the beginning of clinical practice. The intent was to use the uncertainty as to where it\'s place should be and allocate it in the functional/operational category of a tool to guide clinical conduct. The strategy adopted to analyze the elements which became evident during the research of several written works from the authors, as well as personal correspondence, was to qualify their positions, avoiding superficial dichotomy. This investigation resulted in the discovery of a place of drive for empathy through a practice open to the circulation of affections and submitted to authorization, conviction and tact. However, despite exchange of affection being the cornerstone of the empatic experience, one realizes how the implication of the analist is a complex subject, developed differently by the authors. Therefore, with the opinion that the membership of Freud and Ferenczi is paradoxical, one strived to integrate Ferenczi\'s clinical intentions to conceive a type of conduction with transfer in sync with an ethics of empathy, a new technique of aesthetical perspectives
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Autenticidade: o psicanalista entre Ferenczi e Lacan / Authenticity: the psychoanalyst between Ferenczi and LacanDaniel Migliani Vitorello 10 April 2015 (has links)
Trata-se de uma pesquisa que aborda o psicanalista na relação com o seu ser. Uma vez que a psicanálise não é um mero conjunto de técnicas aprendidas e aplicadas, a dificuldade do seu ofício se torna complexa e singular e, sobretudo, ao psicanalista, coloca-se o problema da sua presença. Dessa forma, Freud logo percebeu a própria influência que os processos psíquicos do analista produziam em uma análise, de modo que, para ele, seria necessário que o analista se encontrasse em uma determinada posição subjetiva. Posição que seria, dentre outras coisas, o efeito de uma análise pessoal. Esta, para ele, deveria servir para o ser do analista desaparecer, isto é, opacidade e assepsia psíquica. E como uma espécie de posição oficial para se referir à posição do analista, ergueu-se o princípio de abstinência e seus correlatos: neutralidade e frieza. A partir daí, pode-se sustentar que a maioria das recomendações técnicas freudianas estava pautada na tentativa de corrigir ou impedir a inevitável contaminação da sua posição pelo seu ser. Todavia, não há escolha, pois a princípio, o espaço analítico engloba inevitavelmente dois seres, ainda que, a cada um, seja designado ocupar uma posição. Por sua vez, a comunidade analítica encontrou dois grandes destinos paradigmáticos para o analista na relação com o seu ser. Por um lado, operar via contratransferência e, por outro, via desejo do analista. No entanto, como metodologia, procurou-se no atravessamento de paradigmas, as condições para abordar o tema por outras perspectivas e a partir de outras noções. Entendeu-se ser necessário dar um passo para trás. Pode-se perceber que Sándor Ferenczi, precursor da contratransferência, experimentou a psicanálise tentando render uma autenticidade para a relação analítica. Por sua vez, apesar de Jacques Lacan ter enveredado por um caminho diverso para ele a contratransferência designa os efeitos da transferência que atingem o desejo do analista , igualmente à Ferenczi, pode-se sustentar que ele também buscava uma autenticidade no analista. Dessa forma, notou-se que um com o outro ou contra o outro, juntos não deixaram de questionar a autenticidade do e no analista e o seu papel determinante no tratamento. Ambos são as referências teóricas dessa pesquisa. Portanto, para aquém das multiplicidades e polissemias do arranjo psicanalítico, o objetivo principal desta tese é discutir que a própria clínica psicanalítica constituída pelo seu método, sua técnica e sua teoria que lhes são próprias pode encontrar na noção de autenticidade, uma medida possível das suas vias para se pensar a irredutível tensão entre a posição do analista e o seu ser. Dessa forma, foi possível perceber que a referida noção pode se converter em uma condição para o analista, bem como, em um importante operador clínico enquanto perspectiva favorável para os efeitos do trabalho analítico / This research focuses the analyst in the relationship with his being. Since psychoanalysis is not a simple set of learned and applied techniques, the difficulty of their craft becomes complex and unique and especially to the psychoanalyst, we pose the problem of their presence. Thus, Freud realized the very influence that the psychics process of the analyst could produce in an analysis, so that, for him, it would be necessary that the analyst found himself in a particular subject position. Position that would be, among others, the effect of a personal analysis. This, for him, should serve to the analysts being disappear, ie, opacity and psychic asepsis. And as a kind of official position to refer to the analyst\'s position, it was raised the principle of abstinence and its correlates: neutrality and coldness. From there, it can be argued that most of Freud\'s technical recommendations was guided in an attempt to correct or prevent the inevitable contamination of his position by his being. However, there is no choice, because first of all, the analytic space includes inevitably two beings, even though to witch one is designated to occupy a position. In turn, the analytical community founded two great paradigmatic destinations for the analyst in the relationship with his being. On the one hand, operate via countertransference and on the other, via the analyst\'s desire. However, as a methodology, it was searched by the crossing of paradigms, the conditions to approache the subject by other perspectives and from other notions. It was considered necessary to take a step back. One can see that Sándor Ferenczi, precursor of countertransference, experienced psychoanalysis trying to give an authenticity to the analytic relationship. On the other hand, although Jacques Lacan has gone in a different path - for him the countertransference designates the transferences effects that reach the analyst\'s desire like Ferenczi, we can argue that he also searches an authenticity in the analyst. Thus, it was noted that this one with or against the other one, together they did not stopped to question the authenticity of and in the analyst and its decisive role in the treatment. Both authors are the theoretical references of this research. So, before the multiplicities and polysemies of the psychoanalytic arrangement, the main objective of this thesis is to discuss that the psychoanalytic clinic itself - formed by his own method, technique and theory - can find in the notion of authenticity, a possible measure of their paths to think about the irreducible tension between the position of the analyst and his being. Thus, it was possible to realize that this concept may become a condition for the analysts position as well an important clinical operator while a favorable perspective for the effects of the analytic work
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