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Associação entre transtornos mentais comuns e obesidade centralSouza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade central é um fator de risco para o diabetes e as doenças cardiovasculares. O estudo da sua associação com os transtornos mentais comuns pode ajudar a entender melhor a epidemia de obesidade que acontece no Brasil, e a relação entre saúde mental e doenças crônicas. Objetivo: Investigar a associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central em uma coorte ocupacional- ELSA-Brasil. Métodos: Para a avaliação do transtorno mental comum (TMC) foi aplicado o questionário CIS-R em 15102 participantes entre 35 e 74 anos. A circunferência da cintura foi aferida junto com outras medidas antropométricas. Variáveis demográficas e comportamentais também foram coletadas através de questionários. Resultados: O transtorno mental comum mostrou associação com obesidade central (RP = 1,30; IC95% 1,25-1,36), e mesmo quando ajustada para sexo, idade, raça/cor da pele e centro de investigação ELSA, continuou significativa a associação (RP = 1,21; IC95% 1,16-1,27). Os transtornos específicos depressão (RP = 1,24, IC95% 1,14-1,34), ansiedade (RP = 1,18, IC95% 1,12-1,24) e misto de ansiedade e depressão (RP = 1,12; IC95% 1,06-1,18) também se mostraram associados, inclusive quando ajustados para as mesmas covariáveis. Conclusão: Participantes com transtorno mental comum e com os diagnósticos específicos de depressão e ansiedade apresentam maior prevalência de obesidade central comparados com os que não apresentam transtornos mentais. / Background: Central obesity is a risk factor for diabetes and cardiovascular disease, and the study of its association with common mental disorders can help understand the obesity epidemic in Brazil, and the relationship between mental health and chronic diseases. Objective: To investigate the association between common mental disorders and central obesity in an occupational cohort ELSA-Brasil. Methods: Waist circumference, among other anthropometric measures, was obtained, and the CIS-R questionnaire was applied in 15102 participants between 35 and 74 years old. Demographic and behavioral variables were also obtained. Results: Common mental disorder was significantly associated with central obesity in crude analysis (PR = 1,30, CI95%: 1,25-1,36), and when adjusted for gender, age, skin color and center study (PR = 1,21, CI95%: 1,16 – 1,27). The specific mental disorders depression and anxiety were also associated. Conclusion: Participants with common mental disorder, and with specific diagnoses of depression and anxiety, report a higher prevalence of central obesity than people without a mental disorder.
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Reabilitação profissional e saúde mental: O caminho de volta do trabalhador reabilitadoSousa, Valéria Morais da Silveira 14 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-14 / Mental and behavioral disorders (MBD) have been appointed these days as the third main cause of work removal. Part of removed workers are sent from INSS to the Professional Rehabilitation (PR) program, wich is called Reabilita, managed by this autarchy, wich, using its own methodology, aims to provide to the disabled beneficiaries (parcial or totally) the indicated means to re-entry in work Market. This study had as objective to analyze the work return experiences of rehabilitated workers who were removed due to MBD. The theoretical contribution has been solidified in the legislation that protects the professional rehabilitation actions at INSS, with the conception of health inspired in canguilhemian epistemology and in Dejours perspective. About the methods, it is a qualitative research and it had the participation of four rehabilitated workers with MBD from a city of Paraíba State. For the collect of data, it was used a sociodemografic questionary and a semistructured interview script. For data analysis the adopted perspective was the thematic content analysis. The results showed that the experiences of the workers are permeated of uncertainties about the PR unfoldings and low expectations with regard its resolution, wich means that they do not assign their work activity to PR, and the disarticulation between the company and INSS showed itself as a particular relevance aspect. The assignmented meanings to work were, mostly, related to subsistence. The pathogenic suffering experiences were sinalized in the interviews in the forms of a lack of recognition and a lack of cooperation, while the lack of the disease was showed as predominant in the assigned meanings to health by the participants. In the universe of PR, the mental health is still at the margin in the routing mechanisms to work re-entry. Considering it, it is essential that intervention measures be created, in Reabilita methodology, that contemplate the particularities of each worker with MBD. / Os Transtornos Mentais e Comportamentais (TMC) têm sido apontados atualmente como a terceira principal causa de afastamento do trabalho. Parte dos trabalhadores afastados são encaminhados pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ao programa de Reabilitação Profissional (RP) denominado Reabilita, gerenciado por esta autarquia, que através de metodologia própria visa proporcionar aos beneficiários incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, os meios indicados para o reingresso no mercado de trabalho. O presente estudo teve como objetivo analisar as vivências do retorno ao trabalho de trabalhadores reabilitados que tiveram por motivo do afastamento os TMC. O aporte teórico ancorou-se na legislação que ampara as ações de reabilitação profissional no INSS, na concepção de saúde inspirada na epistemologia canguilhemiana e na perspectiva de Dejours. Quanto ao método, tratou-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e contou com a participação de quatro trabalhadores reabilitados com TMC de uma cidade do estado da Paraíba. Para a coleta dos dados, foram utilizados um questionário sociodemográfico e um roteiro de entrevista semiestruturada. Para a análise dos dados, a perspectiva adotada foi a análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que as vivências dos trabalhadores são permeadas por incertezas com relação aos desdobramentos do processo de RP e baixa expectativa no que diz respeito à sua resolutividade, ou seja, não atribuíram à RP seu retorno à atividade laboral, e a desarticulação entre empresa e INSS apresentou-se como um aspecto de particular relevância. Os significados atribuídos ao trabalho foram, predominantemente, relacionados à subsistência. As vivências de sofrimento patogênico foram sinalizadas nas entrevistas sob as formas de falta de reconhecimento e falta de cooperação, enquanto a ausência de doença pareceu predominante nos significados atribuídos à saúde pelos participantes. No universo da RP, a saúde mental ainda se encontra à margem nos mecanismos de encaminhamento para o retorno ao trabalho. Nesse sentido, é essencial que sejam criadas medidas de intervenção, no interior da metodologia do Reabilita, que visem às particularidades de cada trabalhador com TMC.
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Tabagismo e transtorno mental comum na população de São Paulo - SP: um estudo a partir do inquérito de saúde no município de São Paulo (ISA-CAPITAL) / Smoking and common mental distress in the population of São Paulo SP: a study from the São Paulo Municipality Health Inquery (ISA-Capital).Danuta Medeiros 30 June 2010 (has links)
Introdução. Existem evidências comprovadas de uma estreita associação entre tabagismo e presença concomitante de transtornos psiquiátricos. A nicotina é uma droga estimulante, que faz com que o cérebro libere uma grande variedade de neurotransmissores, os quais podem propiciar ao fumante uma sensação prazerosa. Acredita-se que o ato de fumar possa afastar momentaneamente alguma situação estressante, distraindo o indivíduo de seus problemas. O conhecimento de fatores psicológicos e psiquiátricos associados ao tabagismo é importante para intervir no cuidado a estes indivíduos. Objetivo. Analisar a associação entre Tabagismo e Transtorno Mental Comum (TMC) na população com 16 anos e mais do município de São Paulo. Metodologia. Os dados foram obtidos através do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital, realizado em 2003. Utilizando o módulo survey do pacote estatístico Stata 10, foi feita uma caracterização da prevalência de tabagismo e de TMC na população com idade igual ou superior a 16 anos. Para a análise da associação entre tabagismo e TMC utilizou-se o modelo de regressão de Poisson, por apresentar como medida de efeito a razão de prevalência, permitindo interpretações mais precisas. Resultados. A associação estatisticamente significativa entre tabagismo e TMC não foi encontrada na população geral, entretanto na análise univariada tal associação foi positiva para as mulheres (RP: 1,58; IC95 por cento: 1,06-2,37). Na análise múltipla a variável TMC perdeu significância estatística, não permanecendo no modelo final. Discussão. Historicamente, o contexto social positivo criado pela publicidade das indústrias tabageiras foi, muitas vezes, idealizador do comportamento de fumar. Além disso, sintomas da síndrome de abstinência da nicotina, como a ansiedade e a irritabilidade, podem contribuir para a manutenção do fumo. As campanhas anti-tabagistas têm contribuído para uma significativa mudança de paradigma, onde o tabagismo, de um comportamento elegante e charmoso, tem sido visto como um comportamento indesejável. Ainda assim, é alta a prevalência de tabagismo na população, independentemente do conhecimento do dano físico ou psicológico que causa. Considerações finais. As características psicológicas individuais são determinantes na iniciação e manutenção da dependência ao tabaco, e por isso o conhecimento da saúde mental/emocional dos tabagistas faz-se necessário na criação de programas de saúde voltados ao cuidado desses. / Introducion. There is proven evidence of a close association between somoking and concomitant presence of mental distress. Nicotine is a stimulant drug that causes the brain to release a wide range of neurotransmitters that may render the smoker a pleasant sensation. It is believed that the act of smoking may momentarily steer away a stressful situation distracting the individual from his problems. Knowledge on psychological and psychiatric factors associated to smoking is important for the intervention on behalf of the care for these individuals. Objective. Analysing the associaion between smoking and Common Mental Distress in the 16 year old and over population of São Paulo municipality. Method. Data were obtained though the São Paulo Health Inquiry Capital, carried out in 2003. The Stata 10 statistical package survey mode was used for the characterization of smoking and Common Mental Disorder (CMD) aged 16 and over. For the analysis of the association between smoking and CMD the Poisson regression model was used once it presents as effect measure the prevalence ratio, which allowed more precise interpretation. Result. A statistically significant association between smoking and CMD in the general population was not found but such association was positive with the univariate analysis for women (PR: 1.58; CI95 per cent: 1.06-2.37). With the multivariate analysis the CMD variable lost significant stastistic association, being discarded in the final model. Discussion. Historically, the positive social context concocted by the publicity campaigns of the smoking industries has been, at times, the idealisation tool for smoking behavior. Furthermore, nicotine absence syndorme symptoms such as anxiety and irritability may contibute to the maintenance of somoking. The anti-smoking campaigns have contributed to significative change of the paradigm, where smoking once depicted as elegant and charming has been seen as na undesirable behavior. Yet, the smoking prevalence is high in the population, irrespective of the kmowledge of physical or psychlogical harm it causes. Final Considerations. Individual psychologial characteristics are determinant of initiation and maintenance or tobacco dependence, and for this reason the knowledge on the mental/emotional health of smokers is deemed necessaty in the devising of health programs geared to their care
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Perfil sociodemográfico, estilo de vida, condições de saúde e transtorno mental comum de trabalhadores de uma penitenciária feminina do estado de São Paulo / Sociodemographic profile, lifestyle, health conditions and common mental disorder of the staff of a female prison in São Paulo stateSilva, Heloísa Maris Martins, 1980- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Sílvia Maria Santiago, Celene Aparecida Ferrari Audi / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:54:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O presente trabalho tem como principal objetivo descrever o perfil dos trabalhadores de uma penitenciária feminina do estado de São Paulo de forma a conhecer suas necessidades e desenvolver ações de promoção à saúde e prevenção de doenças. Para atingir este objetivo serão abordadas características sociodemográficas, estilo de vida, condições de saúde e transtorno mental comum. Trata-se de um estudo descritivo transversal que faz parte do Projeto Atenção Integral à Saúde da Mulher no Cárcere e dos Servidores da Penitenciária Feminina de Campinas ¿ SP, desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-UNICAMP). Os dados foram obtidos através de questionário. O hábito de fumar, o consumo de bebidas alcoólicas e o transtorno mental comum foram avaliados a partir da aplicação de instrumentos validados que são respectivamente, Teste de Fagerström, AUDIT e SQR 20. Foram entrevistados 127 servidores envolvidos tanto na área administrativa quanto na área de segurança. A maioria dos trabalhadores é do sexo feminino (57,9%), a média de idade foi 41,3 anos (DP 10,2). Vivem em união conjugal 63,5% dos entrevistados e 75,4% tem filhos. Quanto à escolaridade, 50% dos servidores já cursou ou está cursando o curso superior. Foi encontrado que 63,5% trabalham na área de segurança, carga horária média de 38,6 horas por semana (DP=5,1), tempo de trabalho nesta unidade prisional de 10 anos ou mais em 48,7% dos casos, sendo que 68,2% tem renda de até 4 salários mínimos.Não foi encontrada prevalência de doenças crônicas estatisticamente diferente da população geral e de outros estudos. O transtorno mental comum foi encontrado em 15.2% da amostra / Abstract: This research was designed to describe the profile of the staff of a female prison in São Paulo State to subsidize actions of health promotion and disease prevention. Designed as a cross-sectional study, it is part of the project "Atenção Integral á Saúde da Mulher no Cárcere e dos Servidores da Penitenciária Feminina de Campinas-SP" and it investigates sociodemographic characteristics, lifestyle, health conditions and commom mental disorder. Data was collected through a questionnaire. Smoking cigarettes, alcohol use and common mental disorder were investigated using validated questionnaires: Fagesrström Test, AUDIT and SRQ20, respectively. There were interviewed 127 workers involved in administrative or security areas. The majority of the staff is female (57.9%), the mean age is 41.3 years (SD= 10,2). 63,5% of the interviewed workers live with a partner and 75.4% have children. Coming to education, 50% have reached or are enrolled in a graduate course. We found that 63,5% of the workers are in the security area, the mean weekly workload is 38.6 hours (SD=5.1), presenting a mean time of work in this prison of 10 or more years in 48.3% of the cases and 68.2% of the workers have a salary under 4 times the minimum wage valid in the country. There were no significantly statistical differences neither between the population in study and the general population nor between the population in study and other studies in this field. Mental common disorder was found in 15.2% of the sample / Mestrado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Mestra em Saúde Coletiva
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Vnímání trestné činnosti pacienty nařízené ochranné léčby / Perception of criminal activities by patients of Ordered protective treatmentNichtová, Andrea January 2015 (has links)
Mental disorder and criminal activity is always a current topic because of high promotion of offences in the media which enhances its stigmatization. The aim of the work was mapping of patient's view of his criminal activities. We described criminal proceedings with mentally ill offender and measures of protection. We addressed to chosen aspects of perceiving of criminal activities - motivation, attribution of guilt, self-image and punishment. We described mental disorders in psychiatric protective treatment and their forensic significance. We used the qualitative analysis of semi-structured interview, method called pie of guilt, medical records and forensic expert testimony. The sample consisted of 16 patients of psychiatric protective treatment in Psychiatric hospital Bohnice, Praha, Czech republic. Collected data are various and they account for the heterogenity of research group. The main work result is a support for opinion that not only mental disorder, but also many other factors such as personality, substance abuse or poor impulse control, are responsible for the origin of offence and that patients are conscious of it and they don't interpret it only within the frame of mental disorder. The work highlights on the using of many ego mechanisms of defense to cope with feelings of guilt and...
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[en] BETWEEN DISCOURSE AND PRACTICE: A STUDY ON THE GUARANTEE OF THE RIGHT OF CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH MENTAL DISABILITIES AND/OR MENTAL DISORDERS TO LIVE IN THE CONTEXT OF THE FAMILY / [pt] ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA: UM ESTUDO SOBRE A GARANTIA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA MENTAL E/OU TRANSTORNO MENTALALINE DEUS DA SILVA LEITE 13 December 2011 (has links)
[pt] O presente estudo objetivou analisar de que modo vêm se efetivando as legislações e as políticas públicas voltadas à garantia do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes com deficiência mental e/ou transtorno mental. Durante muito tempo estas crianças e estes adolescentes ficaram fora do foco de preocupações das políticas públicas. Esquecidos em instituições de cunho asilar, comumente ligados à rede filantrópica, ou mesmo escondidos no seio de suas famílias, o fato é que crianças e adolescentes com deficiência e/ou transtorno mental ficaram fadados a uma certa invisibilidade, o que reforçou o desconhecimento que ainda recai sobre eles. Hoje vivemos um novo momento da história no que se refere aos modos de se conceber e agir o cuidado de crianças e adolescentes, que se amparam na Doutrina da Proteção Integral, preconizada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Depreendem-se daí as diretrizes de centralidade da família, de excepcionalidade das medidas de acolhimento institucional e de co-responsabilidade entre Estado, sociedade e família no que se refere ao cuidado de crianças e adolescentes. No entanto, se ao nível do discurso, há um consenso de que a família é o lugar ideal onde crianças e adolescentes devem ser criados, educados e protegidos, na prática o que se observa é um descompasso entre a importância atribuída ao papel da família e a falta de condições mínimas para que esta possa oferecer aos seus filhos uma vida digna, sobretudo nos casos em que as condições econômicas das famílias são precárias. O cenário de desassistência às famílias se exacerba quando nos referimos à especificidade de crianças e adolescentes que têm deficiência e/ou transtorno mental, e que, por isso, apresentam demandas diferenciadas de cuidados e tratamentos. Na presente dissertação foram analisadas 36 entrevistas realizadas com profissionais referenciados a instituições públicas e privadas, que de algum
modo estão envolvidas no cuidado de crianças e adolescentes com deficiência mental e/ou transtorno mental. Estas entrevistas, vale salientar, integram o conjunto de materiais produzidos por duas pesquisas realizadas pelo CIESPI – Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância, em convênio com a PUC-Rio – entre os anos de 2006 e 2010 e que ainda não haviam sido exaustivamente analisados. Os resultados apontaram para o fato de que, embora tenham ocorrido progressos importantes nos últimos tempos, ainda há muito que se avançar no sentido de garantir a plena efetivação do direito de crianças e adolescentes com deficiência mental e/ou transtorno mental à convivência familiar. / [en] This study focused on the analysis of the implementation of the laws and public policies aimed at guaranteeing the right of children and adolescents with mental disabilities and/or mental disorders to live in the context of the family. For too long these children and adolescents remained excluded from public policy concerns. Forgotten in closed institutions, often run by the philanthropic sector, or even hidden in the bosom of their families, the fact is that children and adolescents with mental disabilities and / or mental disorders were doomed to a certain invisibility, which reinforced the lack of knowledge that still exists about them. At present, Brazil goes through a new moment in history when it comes to ways of conceiving children and adolescents as well as providing care for them, based on the Doctrine of Full Protection, as recommended by the Statute of the Child and the Adolescent. These changes have favored the emergence of a set of guidelines focusing on three aspects: the family setting as central for child development; residential care as an exceptional measure, and the co-responsibility between state, society and the family for the care of children and adolescents. However, if on the level of discourse, there is a consensus that the family setting is the place where children and adolescents should be raised, educated and protected, in practice what is observed is a mismatch between the importance given to the role of family and lack of minimum conditions to enable it to offer their children a decent life, particularly when these families are poor. The scenario of lack of support to families is exacerbated for those whose children have mental disabilities and / or mental disorders, and consequently need special care and treatment. In this dissertation were analyzed 36 interviews carried out with professionals who work for public and private organizations and are involved in the care of children and adolescents with mental disabilities and / or mental disorder. These interviews were conducted as part of two studies carried out by CIESPI - International Center for Research and Policy on Childhood, in association with PUC-Rio - between the years 2006 and 2010. The results pointed out to the conclusion that, although there have been important advances in recent years, much remains to be done in order to ensure the full realization of these children and adolescents’ rights to remain in their family setting.
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Le passage à l'âge adulte des jeunes souffrant de troubles psychiques : enjeux d'autonomisation dans la prise en charge du handicap psychique entre dépendance et engagement des jeunes usagers/patients / The passage to adulthood for young people who are affected with mental disorders : issus of empowerment in the management of psychic handicap between dependance and involment of young users/patientsParron, Audrey 09 December 2011 (has links)
La jeunesse est communément considérée comme une période de transition d’une situation de dépendance familiale à une situation d’autonomie et qui se réalise selon différentes étapes de décohabitation familiale, d’indépendance financière par l’emploi et par la création de sa propre cellule familiale.Cette thèse a l’ambition de décrire des passages à l’âge adulte de jeunes souffrant de troubles psychiques. Dans un contexte où les parcours individuels sont de plus en plus marqués par une exigence d’autonomie, ce temps particulier du parcours de vie est un moment critique où les tensions liées aux relations de dépendance propres à l’enfance d’un côté et au travail de gestion collective de la maladie de l’autre se heurtent aux difficultés d’avoir accès à l’activité salariale et à l’indépendance financière. Avec une approche qualitative et longitudinale, l’objectif de cette recherche est de comprendre la construction collective de ce passage dans une situation de troubles et/ou de handicap psychique à travers ses enjeux individuels (empowerment, expérience et gestion des troubles, participation sociale et accès aux ressources, définition d’un projet), relationnels (travail collectif de gestion de la trajectoire de la maladie, travail de care, travail d’accompagnement) et institutionnels (définition du handicap psychique, dispositifs d’accompagnement, autonomie comme règle institutionnelle, place des usagers/patients dans les différents services psychiatriques, sanitaires, médico-sociaux, judiciaires ou sociaux). / Youth is commonly considered as a period of transition, from a situation of dependence upon one’s family to a situation of autonomy. This takes place according to several steps: leaving the family’s nest, acquiring financial independence through employment and creating one’s own familial unit.This thesis aims at describing the passages according to which young people with mental disorders move onto adulthood. On top of the individual and collective ordeal that is becoming an adult exists another difficulty, which is no less shared: dealing with mental disorders. In a context in which the demand for autonomy and self-fulfilment increasingly influences individual paths, the passage to adulthood is a critical step. On the one hand are the tensions resulting from relations of dependence that are inherent to childhood, and on the other hand is the collective effort to manage the disability. These run up against the challenges of the access to a compensated activity and, thus, financial independence.The objective of this research is to understand the collective construction of this passage in a situation of mental disorder or disability while taking into account what is at stake at different levels. First the individual level: empowerment, experiencing and dealing with the disorders, getting involved in society and accessing facilities, defining a project. Then the relational level: collective management of the disease’s evolution, care and support. Finally the institutional level: defining mental disorders, support facilities, autonomy established as an institutional rule, the patients’/ users’ status in the psychiatric, sanitarian, medico-social, judicial and social facilities.
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Associação entre transtornos mentais comuns e obesidade centralSouza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade central é um fator de risco para o diabetes e as doenças cardiovasculares. O estudo da sua associação com os transtornos mentais comuns pode ajudar a entender melhor a epidemia de obesidade que acontece no Brasil, e a relação entre saúde mental e doenças crônicas. Objetivo: Investigar a associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central em uma coorte ocupacional- ELSA-Brasil. Métodos: Para a avaliação do transtorno mental comum (TMC) foi aplicado o questionário CIS-R em 15102 participantes entre 35 e 74 anos. A circunferência da cintura foi aferida junto com outras medidas antropométricas. Variáveis demográficas e comportamentais também foram coletadas através de questionários. Resultados: O transtorno mental comum mostrou associação com obesidade central (RP = 1,30; IC95% 1,25-1,36), e mesmo quando ajustada para sexo, idade, raça/cor da pele e centro de investigação ELSA, continuou significativa a associação (RP = 1,21; IC95% 1,16-1,27). Os transtornos específicos depressão (RP = 1,24, IC95% 1,14-1,34), ansiedade (RP = 1,18, IC95% 1,12-1,24) e misto de ansiedade e depressão (RP = 1,12; IC95% 1,06-1,18) também se mostraram associados, inclusive quando ajustados para as mesmas covariáveis. Conclusão: Participantes com transtorno mental comum e com os diagnósticos específicos de depressão e ansiedade apresentam maior prevalência de obesidade central comparados com os que não apresentam transtornos mentais. / Background: Central obesity is a risk factor for diabetes and cardiovascular disease, and the study of its association with common mental disorders can help understand the obesity epidemic in Brazil, and the relationship between mental health and chronic diseases. Objective: To investigate the association between common mental disorders and central obesity in an occupational cohort ELSA-Brasil. Methods: Waist circumference, among other anthropometric measures, was obtained, and the CIS-R questionnaire was applied in 15102 participants between 35 and 74 years old. Demographic and behavioral variables were also obtained. Results: Common mental disorder was significantly associated with central obesity in crude analysis (PR = 1,30, CI95%: 1,25-1,36), and when adjusted for gender, age, skin color and center study (PR = 1,21, CI95%: 1,16 – 1,27). The specific mental disorders depression and anxiety were also associated. Conclusion: Participants with common mental disorder, and with specific diagnoses of depression and anxiety, report a higher prevalence of central obesity than people without a mental disorder.
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Transtorno mental comum em familiares cuidadores de pacientes com demênciaDuarte, Evelise Saia Rodolpho January 2018 (has links)
Orientador: Alessandro Ferrari Jacinto / Resumo: Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que está associado ao aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas, como as demências. As demências desafiam não somente os pacientes, mas também seus cuidadores. Em geral, cuidar de idosos é uma responsabilidade que pertence à esfera familiar. Como consequência, familiares cuidadores estão em maior risco de adoecimento mental, resultando em depressão, sobrecarga, sintomas ansiosos e transtorno mental comum. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência de TMC em familiares cuidadores de pacientes idosos com diagnóstico de demência rotineiramente acompanhados nos ambulatórios de geriatria do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. Métodos: Neste estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu os instrumentos de avaliação utilizados foram: Self Reporting Questionnaire, Hospital Anxiety and Depression Scale, Zarit Burden Interview, Mini Exame do Estado Mental para cuidadores com 65 anos ou mais, além de questionário para coleta de dados sociodemográficos. A variável de desfecho foi “com transtorno mental comum”, definida como pontuação ≥ 7 no Self Reporting Questionnaire. As variáveis explanatórias foram de natureza sociodemográfica e clínica do cuidador. Resultados: A amostra foi composta por 90 cuidadores; 83 (92,2%) era do sexo feminino, 51 (56,7%) casada, 60 (66,7%) filho (a) e 62 (68,6%) possuíam algu... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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A COST CONTROL MODEL FOR INPATIENT MEDICATIONS AMONG ADULTS WITH MENTAL AND BEHAVIORAL HEALTH DISORDERSLi, Huanan 01 January 2019 (has links)
Pharmaceutical expenditures are an important part of the entire hospital operating budget, and inpatient pharmaceuticals denote one of the highest costs in hospital care. Predictions for medication budgets based on the types of patients have been largely undertaken in medical hospitals and not psychiatric facilities. According to several previous studies, gender, age, diagnosis, comorbidity and length of stay (LOS) affect the general inpatient treatment expenditures. However, whether or not the impact of these factors differs in psychiatric hospitals remains to be investigated. To that end, the current study examines medication costs for mental and behavioral health disorder as well as the primary chronic diseases commonly comorbid with mental and behavioral health disorders that suggest formulary management control might be helpful. Multiple regression models were developed to determine the leading drivers associated with the growing inpatient hospital medication costs among patients admitted to an acute psychiatric hospital. We also analyzed LOS using a Poisson model in order to determine whether it is a proxy for psychiatric inpatient medication costs.
Our finding selected 51 medications (14% of the 364 total medications consumed 90% of the total medication cost) under A category (AV, AE, and AN) and B category (BV, BE, and BN) in order to develop a medication list (MUC, medication under control) that suggested cost control measures based on cost and clinical criticality could be important. This study demonstrated that comorbidity, principal and secondary diagnoses, LOS, and MUC are associated with higher inpatient medication costs than other factors, including age, gender, insurance type, and month admitted. Our study also observed that the principal ICD-10-CM codes F10 (Alcohol related disorders) is associated with high inpatient medication cost. Secondary diagnosis related groups (DRGs) 203 (Bronchitis & asthma), 192 (Chronic obstructive pulmonary disease, COPD), 201 (pneumothorax), 639 (Diabetes), 642 (Inborn and other disorders of metabolism), 645 (Endocrine disorders), 641 (Nutritional & miscellaneous metabolic disorders), 690 (Kidney & urinary tract infections), 675 (Other kidney & urinary tract procedures), 699 (Other kidney & urinary tract diagnoses), and 700 (Other kidney and urinary tract diagnoses), 305 (Hypertension), 310 (Cardiac arrhythmia & conduction disorders), 303 (Atherosclerosis), 293 (Heart failure & shock), and 316 (Other circulatory system diagnoses) were found to be associated with higher inpatient medication costs. In addition, LOS can be used as an indicator (proxy) for inpatient medication cost when patients present with a secondary DRG 639 (diabetes) and 690 (kidney & urinary tract infections) in an acute psychiatric hospital.
Viewed collectively, this study would enable executives of acute psychiatric hospitals to identify the most important factors that are associated with high inpatient medication costs, thereby assisting in the development of the hospital pharmaceutical budget using a novel and scientific approach.
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