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Marcadores circulantes de morte celular por apoptose em dengueLimonta Velazquez, Daniel de Jesús January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Dengue é a doença viral transmitida por mosquitos de maior importância mundial e é, causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus (DENV-1,-2,-3,-4). É uma virose frequente em áreas tropicais e subtropicais e atualmente o Brasil notifica um número crescente de casos. Durante mais de 30 anos a dengue foi classificada em febre da dengue e febre hemorrágica da dengue. Porém, a OMS no ano 2009 propôs uma nova classificação: dengue com e sem sinais de alarme (DSSA e DCSA) e dengue grave (DG) no intuito de facilitar tanto o diagnóstico como o manejo do tratamento. A patogenia da dengue é multifatorial na qual se aceitam contribuições de fatores virais e do hospedeiro. Estudos sobre mecanismos da imunopatologia da dengue descreveram associações entre fenômenos descritos como “tempestade” de citocinas, hiperativação de células imunes, anticorpos e células T de reação cruzada entre diferentes sorotipos virais. Além disso, estudos vêm demonstrando a contribuição da apoptose na imunopatologia da dengue. Neste contexto, o objetivo do trabalho da tese foi avaliar o envolvimento de proteínas circulantes relacionadas a apoptose na patogênese da infecção pelos DENV. Para isso, 106 amostras foram obtidas de pacientes com suspeita clínica de infecção por DENV durante a epidemia de 2010 nos estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Para confirmação dos casos, cinco diferentes técnicas foram utilizadas: ELISA de captura de IgM, IgG anti-dengue, detecção da proteína viral NS1, isolamento viral e RT-PCR. Nesta casuística, 72 casos de dengue foram confirmados. A detecção de IgM anti-dengue confirmou um maior número de casos suspeitos. Os sorotipos encontrados foram DENV-1 e DENV-2. Baseado na nova classificação da OMS, tivemos 35 indivíduos com DSSA, 17 pacientes com DCSA e 15 indivíduos com DG. Contudo, a classificação tradicional da dengue diagnosticou apenas 5 casos com febre hemorrágica da dengue. Nos 67 pacientes da dengue foram dosados níveis plasmáticos de moléculas pró-apoptóticas (TNF-α, TRAIL, FasL) e anti-apoptótica (Survivina). Níveis aumentados de TNF-α, FasL e TRAIL foram encontrados nos pacientes com a forma DSSA quando comparados aos controles e pacientes graves (DG). Nossos resultados não indicaram correlações importantes entre os níveis de TNF-α e parâmetros associados à gravidade, mas, observamos correlações diretas entre FasL ou TRAIL com plaquetas e TRAIL com hematócrito. Todavia, o único caso fatal apresentou o maior nível plasmático de FasL. De forma interessante, TRAIL se correlacionou inversamente com a contagem dos linfócitos. Em relação à Survivina, os resultados indicaram que o grupo DCSA apresentou níveis diminuídos em comparação aos controles e pacientes graves e de forma interessante, Survivina se correlacionou diretamente com a contagem de leucócitos. Assim, o TRAIL seria indicador de bom prognóstico da doença, e TRAIL poderia estar envolvido com a maior susceptibilidade dos linfócitos à morte. Por outro lado, Survivina poderia estar participando da proliferação e/ou migração dos leucócitos. Até o presente, este é o primeiro trabalho abordando mediadores circulantes de apoptose segundo a nova classificação clínica da dengue. Mais pesquisas precisam ser realizadas para discernir a complexa interação entre moléculas pró e anti-apoptóticas e suas implicações na gravidade da dengue. / Dengue é a doença viral transmitida por mosquitos de maior importância mundial e é, causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus (DENV-1,-2,-3,-4). É uma virose frequente em áreas tropicais e subtropicais e atualmente o Brasil notifica um número crescente de casos. Durante mais de 30 anos a dengue foi classificada em febre da dengue e febre hemorrágica da dengue. Porém, a OMS no ano 2009 propôs uma nova classificação: dengue com e sem sinais de alarme (DSSA e DCSA) e dengue grave (DG) no intuito de facilitar tanto o diagnóstico como o manejo do tratamento. A patogenia da dengue é multifatorial na qual se aceitam contribuições de fatores virais e do hospedeiro. Estudos sobre mecanismos da imunopatologia da dengue descreveram associações entre fenômenos descritos como “tempestade” de citocinas, hiperativação de células imunes, anticorpos e células T de reação cruzada entre diferentes sorotipos virais. Além disso, estudos vêm demonstrando a contribuição da apoptose na imunopatologia da dengue. Neste contexto, o objetivo do trabalho da tese foi avaliar o envolvimento de proteínas circulantes relacionadas a apoptose na patogênese da infecção pelos DENV. Para isso, 106 amostras foram obtidas de pacientes com suspeita clínica de infecção por DENV durante a epidemia de 2010 nos estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Para confirmação dos casos, cinco diferentes técnicas foram utilizadas: ELISA de captura de IgM, IgG anti-dengue, detecção da proteína viral NS1, isolamento viral e RT-PCR. Nesta casuística, 72 casos de dengue foram confirmados. A detecção de IgM anti-dengue confirmou um maior número de casos suspeitos. Os sorotipos encontrados foram DENV-1 e DENV-2. Baseado na nova classificação da OMS, tivemos 35 indivíduos com DSSA, 17 pacientes com DCSA e 15 indivíduos com DG. Contudo, a classificação tradicional da dengue diagnosticou apenas 5 casos com febre hemorrágica da dengue. Nos 67 pacientes da dengue foram dosados níveis plasmáticos de moléculas pró-apoptóticas (TNF-α, TRAIL, FasL) e anti-apoptótica (Survivina). Níveis aumentados de TNF-α, FasL e TRAIL foram encontrados nos pacientes com a forma DSSA quando comparados aos controles e pacientes graves (DG). Nossos resultados não indicaram correlações importantes entre os níveis de TNF-α e parâmetros associados à gravidade, mas, observamos correlações diretas entre FasL ou TRAIL com plaquetas e TRAIL com hematócrito. Todavia, o único caso fatal apresentou o maior nível plasmático de FasL. De forma interessante, TRAIL se correlacionou inversamente com a contagem dos linfócitos. Em relação à Survivina, os resultados indicaram que o grupo DCSA apresentou níveis diminuídos em comparação aos controles e pacientes graves e de forma interessante, Survivina se correlacionou diretamente com a contagem de leucócitos. Assim, o TRAIL seria indicador de bom prognóstico da doença, e TRAIL poderia estar envolvido com a maior susceptibilidade dos linfócitos à morte. Por outro lado, Survivina poderia estar participando da proliferação e/ou migração dos leucócitos. Até o presente, este é o primeiro trabalho abordando mediadores circulantes de apoptose segundo a nova classificação clínica da dengue. Mais pesquisas precisam ser realizadas para discernir a complexa interação entre moléculas pró e anti-apoptóticas e suas implicações na gravidade da dengue.
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Marcadores inflamatórios no comprometimento cognitivo leve amnéstico : estudo caso-controleRizzi, Liara January 2014 (has links)
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma desordem neurodegenerativa e a forma mais comum de demência. Processos inflamatórios parecem desempenhar importante papel na fisiopatologia da DA. A neuroinflamação é caracterizada pela ativação da microglia e a liberação de citocinas inflamatórias, tais como IL-1β, IL-6 e TNF-α. Porém, não se sabe qual é a real contribuição destes marcadores inflamatórios no desenvolvimento da DA. Objetivos: A proposta deste estudo é avaliar a possível relação entre marcadores inflamatórios no liquido cefalorraquidiano de indivíduos com comprometimento cognitivo leve amnéstico (CCL-a), com 60 anos ou mais, e comparar com controles saudáveis da mesma faixa etária. Métodos: Foram examinadas as concentrações de IL-1β, IL-6 e TNF-α no líquido cefalorraquidiano de sujeitos com CCL-a e em controles pelo método ELISA. Diagnósticos de CCL-a foram baseados na anamnese e nos critérios de Petersen, corroborados pela escala CDR. Para avaliar a função cognitiva o teste de memória e reconhecimento de palavras do CERAD e o Teste do Relógio foram aplicados aos participantes. Para a avaliação de sintomas depressivos usou-se o GDS. Resultados: Este estudo demonstrou diminuição significativa nos níveis de IL-1β (13.735 vs 22.932 pg/mL; p <0.001) e TNF-α (1.913 vs 2.627 pg/mL; p: 0.002), mas não nos níveis da IL-6 (4.178 vs 5.689 pg/mL; p: 0.106), entre casos e controles. Indivíduos com IL-1β < 17 pg/mL possuem 7.2 (CI: 1.5-36; p: 0.016) mais chances de evoluírem à CCL-a. Além disso, houve correlação positiva entre IL-1β e a pontuação da lista de palavras do CERAD (rs: 0.299; p: 0.046). A análise de regressão linear mostrou que os níveis de IL-1β podem explicar 13.7% (β: 24.545; p: 0.012) da variância da pontuação do CERAD, o que sugere uma dependência linear direta. Conclusões: A neuroinflamação, mediada pela IL-1β e pelo TNF-α, provavelmente possui importante papel na prevenção de CCL-a. / Introduction: Alzheimer Disease (AD) is a neurodegenerative disorder and the most common form of dementia. Inflammatory processes may play a significant role at the pathophysiology of AD. Neuroinflammation is characterized by activation of microglia and the release of inflammatory cytokines, such as IL-1β, IL-6 and TNF-α. Although, it is unknown what is the real contribution of these inflammatory markers in the development of AD. Aims: The purpose of this study is to assess the possibly relationship between inflammatory markers in CSF of amnestic MCI subjects, with sixty years or older, and compare to aged healthy controls. Methods: We examined concentrations of IL-1β, IL-6 and TNF-α at CSF of amnestic MCI subjects and controls by ELISA. MCI diagnoses were based on anamnesis and Petersen criteria, corroborated by CDR. To assess the cognitive function the word list memory test and word recognition of CERAD and Clock Drawing Test were applied to subjects, and to evaluated depression symptoms the GDS was used. Results: This study demonstrated significant diminish in the levels of IL-1β (13.735 vs 22.932 pg/mL; p <0.001) and TNF-α (1.913 vs 2.627 pg/mL; p: 0.002), but not IL-6 (1.913 vs 2.627 pg/mL; p: 0.002), between cases and controls. Individuals with IL-1β < 17 pg/mL were at a 7.2 (CI: 1.5-36; p: 0.016) increased odds of aMCI. Furthermore, there was a positive correlation between IL-1β and the CERAD word list score (rs: 0.299; p: 0.046). The linear regression analysis showed that IL-1β levels can explain 13.7% (β: 24.545; p: 0.012) of the variance on this CERAD subscore, suggesting a direct linear dependence. Conclusion: Neuroinflamation mediated by IL-1β and TNF-α may play an important role in preventing aMCI.
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Efeitos da associação dos tratamentos de crioterapia e ultrassom terapêutico na reparação da lesão muscular de ratos wistar / Effects of the association of cryotherapy and therapeutic ultrasound in the repair of muscle injury of Wistar ratsKoike, Tatiana Emy [UNESP] 17 February 2016 (has links)
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Encadernaçao Mestrado UNESP- Tatiana Emy Koike.pdf: 1535953 bytes, checksum: 25ca75a268f1c6bf7d7ca80e833b9cbd (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-03-10T20:19:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Muscle injuries are often cause due to the practice of sports and recreational activities. Because of its high incidence, it is important to research the treatments that promote quality in the muscle and shorter repair process. To evaluate the effect of the combination of the therapeutic resources of Cryotherapy and Therapeutic Ultrasound in the treatment of muscle damage by impact. 55 Wistar rats was separate into groups, Acute Injury (AI), Injury (I), Cryotherapy (CR), Therapeutic Ultrasound (TU), Cryotherapy and Therapeutic Ultrasound (CRTU). All animals were anesthetize and muscle damage due to impact by the release of a load of 200 g at 30 cm. Then received treatments as allocated group and CR protocol using ice bag for 20 minutes and TU for five minutes with an intensity of 0.5W / cm2 and the frequency of 1MHz. Euthanasia was performed by intraperitoneal administration of overdose of Xylazine and Ketamine. The collection of the gastrocnemius muscle for the Body and Muscle mass analysis, histological analysis and fractal dimension of inflammation and collagen gene quantification of mRNA (TNF-α and TGF-β1). Data analysis was performed using SPSS for Windows 22. The Shapiro-Wilk test to verify the normality of the data was performed. When data showed normal, we used t test for paired samples test and one-way ANOVA followed by Tukey’s post-test. When it violated the normality of the data, followed by the Kruskal- Wallis test with Dunn’s post-test. For all analyzes was adopted the significance level of 5%. Among all groups, the CRTU lose less body and muscle mass, improved morphometry, besides presenting collagen reduction by DF compared to AI and CR (p <0.05). With regard to the inflammatory process CRTU group showed a significant reduction of DF in relation to the AI groups (p = 0.001), I (p = 0.001) and CR (p = 0.007), and TU reduced the DF significantly relative to AI groups (p = 0.001), I (p = 0.001) and CR (p = 0.036). The reduction of TNF-α was significant in TU group compared with AI groups (p = 0.008); I (p = 0.032) and CR (p = 0.046) and TGF- β1 in the CR group compared to AI (p = 0.001) and I (p = 0.006), in the TU group compared to AI (p = 0.049) and CRTU compared to AI (p = 0.023). The combination treatment was superior to the results presented by the isolated treatments in the muscle repair process. Observed by reducing the loss of body and muscle mass, improved histological appearance and reduction of collagen. / As lesões musculares são frequentemente ocasionadas em decorrência da prática de atividades esportivas e recreativas. Devido sua alta incidência, é importante pesquisar os tratamentos que promovam qualidade no processo de reparação muscular e menor duração. Avaliar o efeito da combinação dos recursos terapêuticos de Crioterapia e Ultrassom Terapêutico no tratamento de lesão muscular por impacto. 55 ratos wistar foram separados em Grupos Lesão Aguda (LA), Lesão (L), Crioterapia (CR), Ultrassom Terapêutico (US), Crioterapia e Ultrassom Terapêutico (CRUS). Todos os animais foram anestesiados e submetidos à lesão muscular por impacto pela liberação de uma carga de 200g a 30 cm de altura. Em seguida receberam os tratamentos conforme grupo alocado, sendo o protocolo de CR por meio de bolsa de gelo durante 20 minutos e o US durante cinco minutos com intensidade de 0,5W/cm2 e frequência de 1MHz. A eutanásia foi realizada por administração intraperitoneal de superdosagem de Xilazina e Ketamina, para subsequente coleta do músculo gastrocnêmio destinado às análises de massa Corporal e Muscular, análises Histológica e Dimensão Fractal do processo inflamatório e de colágeno, Quantificação gênica de RNAm (TNF-α e TGF-β1). A análise dos dados foi realizada utilizando o programa estatístico SPSS 22 for Windows. Foi realizado o teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados. Quando os dados apresentaram normalidade, foi utilizado teste T para amostras pareadas e teste de Anova one-way, seguido pelo pós-teste de Tukey. Quando violada a normalidade dos dados, seguiu-se com o teste de Kruskall-Wallis, com pós-teste de Dunn. Para todas as análises foi adotado o nível de significância de 5%. Dentre todos os grupos, o CRUS perdeu menos massa corporal e muscular, melhora da morfometria, além de apresentar redução de colágeno pela DF em comparação aos LA e CR (p < 0,05). Com relação ao processo inflamatório, grupo CRUS apresentou redução significante da DF em relação aos grupos LA (p = 0,001), L (p = 0,001) e CR (p = 0,007), e o US reduziu a DF significativamente em relação aos grupos LA (p = 0,001), L (p = 0,001) e CR (p = 0,036). A redução de TNF-α foi significante no grupo US comparado com grupos LA (p = 0,008); L (p = 0,032) e CR (p = 0,046), e TGF-β1 no grupo CR em comparação aos LA (p = 0,001) e L (p = 0,006), no grupo US em comparação ao LA (p = 0,049), e CRUS em comparação aos LA (p = 0,023). A associação de tratamentos foi superior aos resultados apresentados pelos tratamentos isolados no processo de reparação muscular. Observado pela redução da perda de massa corporal e muscular, melhora do aspecto histológico e redução de colágeno.
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Efeito do estresse perioperatório na função do eixo imunopineal de pacientes submetidas à histerectomia abdominalDias, Mirella de Oliveira Tatsch January 2010 (has links)
Introdução: a resposta neuro-endócrina metabólica perioperatória está associada ao estresse, fadiga, ansiedade e dor. No entanto, poucos estudos têm investigado a interação entre os sistemas neuro-imuno-endócrino com o estresse pré-operatório e a recuperação pós-cirúrgica. Um aspecto relevante nesta questão é o envolvimento do sistema neuroimuno- endócrino na relação entre estresse e dor pós-operatória. Objetivo: o presente estudo avaliou os níveis diurnos e noturnos da melatonina, do TNF e do cortisol em mulheres submetidas a histerectomia nos períodos pré e pós-operatórios com intuito de avaliar a regulação da síntese de melatonina pela glândula pineal por meio das vias da inflamação e neuroendócrina. Métodos e resultados: avaliou-se 12 pacientes submetidas a histerectomia abdominal. As amostras de sangue foram coletadas às 10h00 e 22h00, uma semana antes da hospitalização, no dia prévio à cirurgia, 1O e o 2O dias de pós-operatório e às 22h00 do dia da cirurgia. Na noite da cirurgia não houve níveis mensuráveis de melatonina noturna. Foram utilizados questionários para avaliar os níveis de estresse e dor e a relação da intensidade destes sintomas clínicos e o perfil bioquímico. Usando um modelo de Equação de Estimativa Generalizada [Generalized Estimating Equations (GEE)], evidenciou-se que os níveis séricos aumentados do TNF e do cortisol, bem como o estado de ansiedade elevado suprime a secreção da melatonina noturna. Para analisar a relação entre a secreção da melatonina ao longo do tempo e sua relação com cada um dos seguintes fatores: TNF, cortisol sérico matinal e estado de ansiedade, em primeiro lugar, estes fatores foram categorizados tendo como referencial os quartis. De acordo com cada ponto de corte as médias e os desvios padrões da melatonina noturna foram: TNF (alto > Q75=5.2 vs. baixo Q75 < 5.2 ng/mL) 57,35 + 40,85 vs 24,17 + 11,79 (P= 0.04); cortisol sérico matinal (alto > Q50=22.4 vs. baixo Q50 < 22.4 ng/mL) 33,29 + 6,29 vs 14,41 + 2,19 (P= 0.03) e ansiedade estado (alta > Q50=24 vs. baixa Q50 < 24 pontos no escore) 43,66 + 8,55 vs 31 + 6,46 (P= 0.03), respectivamente. Além disso, maiores níveis de dor pós-operatória na escala analógica visual (VAS), bem como maior ansiedade-traço se relacionaram com menores níveis de melatonina noturna perioperatória. Conclusão: os resultados deste trabalho reforçam a hipótese de que a glândula pineal desempenha um papel expressivo na reação ao estresse cirúrgico. A elevação dos níveis de TNF na fase pró-inflamatória, e do cortisol suprimem a produção da melatonina pela pineal, desligando o braço hormonal, o que permite a montagem da resposta de defesa. Considerando tais evidências, a reação que ocorre entre o TNF, o cortisol e a glândula pineal é essencial para permitir uma recuperação completa e eficiente no período pósoperatório. / Background: Neuro-endocrine metabolic response in the perioperative period is associated with distress, fatigue, anxiety, and acute postoperative pain. However, few researches have investigated the interaction between the neuroendocrine-immune system, preoperative stress, and post-surgical recovery. A relevant aspect in this equation is the involvement of the neuroendocrine-immune interaction in the relationship between preoperative stress and post-surgical pain. Objective: The present study followed the daytime and nighttime levels of melatonin, TNF an cortisol, in women that had undergone a histerechtomy from the pre-surgical to postsurgical periods out to study the regulation of melatonin synthesis by the pineal gland by airway inflammation and neuroendocrine. Methods and results: We evaluated 12 women who underwent an abdominal hysterectomy. Blood was collected, at 10h00 and 22h00, one week and one day before surgery; at the first and second days after surgery and at 22h00 on the day of surgery. On the night of surgery there was no melatonin surge. In addition questionnaires for evaluating stress and pain levels showed a correlation between personal information and biochemical profiles. Generalized Estimating Equations (GEE) revealed that high TNF and serum cortisol, as well high state-anxiety decrease the nocturnal melatonin surge. To analyze the relationship between the melatonin surge on time and its relationship with each one of the following factors, firstly, they were classified according to cutoff points using quartiles. The mean and standard deviation of nocturnal melatonin was TNF (high > Q75=5.2 vs. low Q75 < 5.2 ng/mL) 57.35+ 40.85 vs 24.17+ 11.79, (P=0.04); morning serum cortisol (high > Q50=22.4 vs. low Q50 < 22.4 ng/mL) 33.29+ 6.69 vs. 14.41+ 2.19, (P=0.03) and state-anxiety (high > Q50=24 vs. low Q50 < 24 points], 43.66+ 8.55 vs. 31+ 6.46, (P=0.03); respectively. Also, the increase of postoperative pain on visual analogue scale (VAS), as well as higher trait-anxiety was linked with lower nocturnal melatonin surge in perioperative period. Conclusion: the results support the hypothesis that the pineal gland plays a role in the progressive reaction to surgical stress. In the proinflammatory phase, TNF shutdown melatonin production and allows for the mounting of the defense response. Also, it is observed that the cortisol is a determinant in the regulation of nocturnal melatonin surge, together with the release of high amounts of TNF in the circulation, at the start of a defense response, suppressing the melatonin surge. Taking into account these evidences, it is possible to suppose that this orchestrated reaction between TNF, cortisol, and the pineal gland should be essential in allowing for a full and efficient postoperative recovery.
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A inibição central do TNF-α reduz a pressão arterial via inibição do tônus simpático em ratos com hipertensão renovascular / Central inhibition of tnf-α reduces blood pressure via inhibition of sympathetic tone in renovascular hypertensive rats.Galvão, Alynne Carvalho 20 June 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-05-04T11:01:13Z
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Previous issue date: 2016-06-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Over the years, evidence suggests a relationship between angiotensin II and
proinflammatory cytokines, such as TNF-α, in the pathogenesis of
cardiovascular diseases, including hypertension. Recently, the focus of new
studies has been to understand the central mechanisms involved in the
maintenance of events that trigger the increase in sympathetic activity in
hypertension. The aim of this study was to evaluate the effects of central
inhibition of TNF-α on blood pressure, sympathetic tone, baroreflex sensitivity
and oxidative stress in RVLM of rats with renovascular hypertension (2K1C). A
silver clip (internal diameter = 0.2 mm) was implanted in the right renal artery for
hypertension induction (for six weeks). The animals were divided in three
groups, Sham, 2K1C and 2K1C + PTX. This last group received central infusion
(in the lateral ventricle) of pentoxifylline (30 nmol/uL/h), a TNF-α inhibitor, by
osmotic minipumps for 14 days, four weeks after the silver clip implant. The
catheters were implanted in the abdominal aorta and caudal venus cava to
register the cardiovascular parameters and drug administration, respectively.
Phenylephrine (8 μg / kg, i.v.) and sodium nitroprusside (25 μg / kg, i.v.) were
administered to evaluate the baroreflex sensitivity, which was also evaluated by
the sequence method for spontaneous baroreflex (Cardioseries v.2.4.). An
indirect evaluation of autonomic modulation of vascular resistance was
performed by spectral analysis of the low-frequency component (LF) of systolic
blood pressure (SBP) (Cardioseries v.2.4.), while the vascular sympathetic tone
was evaluated by ganglionic blockade with hexamethonium (30 mg/kg, i.v.). For
superoxide accumulation measurements in the RVLM, was used the
dihydroethidium technique (DHE), expressed by relative fluorescence (arbitrary
units). The 2K1C group showed an increase in mean arterial pressure (MAP)
compared to the Sham group (171 ± 11 vs. 113 ± 5 mm Hg; n = 8, p <0.05).
Hypertensive animals showed a decrease in baroreflex sensitivity in relation to
normotensive animals in the analysis by Oxford method (-1.30 ± 0.10 vs. -2.59
± 0.17 bpm.mmHg−1; n = 8; p < 0.05) and by sequence method (0.58 ± 0.08 vs.
1.48 ± 0.04 ms/mmHg; n = 8; p<0.05). The evaluation of sympathetic vasomotor
activity by spectral analysis showed an increase of LF component in 2K1C
animals when compared to Sham group (9.16 ± 0.52 vs. .,32 ± 0.38 mmHg2; n
= 8; p<0.05). The increase was also observed in animals 2K1C when compared
to normotensive in relation to the variation in MAP after blockade with
hexamethonium (-60 ± 5 vs. -33 ± 2 ΔmmHg; n = 8; p < 0.05) and superoxide
accumulation in RVLM (18 ± 2 vs. 4 ± 1; n = 8; p < 0.05). When compared to
2K1C group that not received infusion of pentoxifylline (n=8), central inhibition
of TNF-α for 14 days in animals with renovascular hypertension (n=6) reduces
the mean arterial pressure (171 ± 11 vs. 131 ± 2 mmHg; p <0.05) and the
superoxide accumulation in RVLM (18 ± 2 vs. 8 ± 1; p < 0.05). Furthermore,animals of 2K1C+PTX group had an improve in baroreflex sensitivity and
reduced sympathetic tone when compared to 2K1C group (-34 ± 3 vs. -60 ± 5
ΔmmHg, n=8; p< 0.05). Additionally, spectral analysis of LF (PAS) showed that
the central inhibition of TNF-α decreased this component in 2K1C+PTX group
when compared to 2K1C (4.90 ± 0.66 vs. 9.16 ± 0.52 mmHg2; p < 0.05). Based
on our results, we suggest the involvement of TNF-α in the maintenance of
sympathetic vasomotor activity and oxidative stress in RVLM in renovascular
hypertension model (2K1C). / Ao longo dos anos, evidências sugerem uma relação entre a angiotensina II e
citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-α, na patogênese de doenças
cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial. Recentemente, o foco de
novos estudos tem sido compreender os mecanismos centrais envolvidos na
manutenção de eventos que desencadeiam o aumento da atividade simpática
durante a hipertensão. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da inibição
central do TNF-α sobre a pressão arterial, o tônus simpático, a sensibilidade do
barorreflexo e o estresse oxidativo no RVLM de ratos com hipertensão
renovascular (2R1C). Um clipe de prata (diâmetro interno = 0,2mm) foi
implantado na artéria renal direita para indução da hipertensão (por seis
semanas). Os animais foram divididos em três grupos, Sham, 2R1C e
2R1C+PTX. Este último grupo recebeu infusão central (no ventrículo lateral) de
pentoxifilina (30 nmol/uL/h), um inibidor do TNF-α, por minibombas osmóticas
durante 14 dias, quatro semanas após a implantação do clipe de prata.
Cateteres foram implantados na aorta abdominal e veia cava caudal de animais
de todos os grupos para o registro dos parâmetros cardiovasculares e
administração de drogas, respectivamente. Fenilefrina (8 μg/kg, i.v.) e
nitroprussiato de sódio (25 μg/kg, i.v.) foram administrados para avaliação da
sensibilidade do barorreflexo, o qual também foi avaliado por meio do método
de sequências para barorreflexo espontâneo (Cardioseries v.2.4). Uma
avaliação indireta da modulação autonômica da resistência vascular foi
realizada com análise espectral do componente simpático de baixa frequência
(LF) da pressão arterial sistólica (PAS) (CardioSeries v.2.4), enquanto o tônus
simpático vascular foi avaliado mediante o bloqueio ganglionar por
hexametônio (30 mg/kg, i.v). A medida do acúmulo de superóxido no RVLM
dos animais foi feita pela técnica do diidroetídio (DHE), e expressa pela
fluorescência relativa (unidades arbitrárias). O grupo 2R1C apresentou
aumento na pressão arterial média (PAM) em comparação ao grupo Sham (171
± 11 vs. 113 ± 5 mmHg; n= 8; p < 0,05). Os animais hipertensos apresentaram
diminuição na sensibilidade do barorreflexo em relação aos animais
normotensos na análise pelo método de Oxford (-1,30 ± 0,10 vs. -2,59 ± 0,17
bpm.mmHg−1; n = 8; p < 0,05) e pelo método de sequências (0.58 ± 0,08 vs.
1,48 ± 0,04 ms/mmHg; n = 8; p<0,05). Quanto a avaliação da atividade
vasomotora simpática por análise espectral, os animais 2R1C apresentaram
aumento do componente LF em relação ao grupo Sham (9,16 ± 0,52 vs. 3,32 ±
0,38 mmHg2; n = 8; p<0,05). O aumento também foi observado em animais
2R1C comparados aos normotensos em relação à variação da PAM após
bloqueio com hexametônio (-60 ± 5 vs. -33 ± 2 ΔmmHg; n = 8; p < 0,05) e ao
acúmulo de superóxido no RVLM (18 ± 2 vs. 4 ± 1; n = 8; p < 0,05). Quando
comparado ao grupo 2R1C que não recebeu infusão de pentoxifilina (n=8), a
inibição central do TNF-α por 14 dias em animais com hipertensão
renovascular (n=6) reduziu a pressão arterial média (171 ± 11 vs. 131 ± 2
mmHg; p <0,05) e o acúmulo de superóxido no RVLM (18 ± 2 vs. 8 ± 1; p <
0,05). Além disso, animais do grupo 2R1C+PTX apresentaram melhora na
sensibilidade do barorreflexo e redução do tônus simpático quando comparado
ao grupo 2R1C (-34 ± 3 vs. -60 ± 5 ΔmmHg, n=8; p< 0,05). Adicionalmente, a análise espectral do LF (PAS) mostrou que a inibição central do TNF-α reduziu
esse componente no grupo 2R1C+PTX em relação ao grupo 2R1C (4,90 ± 0,66
vs. 9,16 ± 0,52 mmHg2; p < 0,05). Baseado em nossos resultados, sugerimos o
envolvimento do TNF-α na manutenção da atividade vasomotora simpática e
no estresse oxidativo na região do RVLM no modelo de hipertensão
renovascular (2R1C).
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Avaliação da ação do hidróxido de cálcio sobre LPS de Pseudomonas aeruginosa por meio da liberação de óxido nítrico e TNF-'ALFA' em cultura de macrófagos peritoneais de camundongos /Queiróz, Celso Emanoel de Souza. January 2001 (has links)
Resumo: O autor avaliou a capacidade do hidróxido de cálcio em neutralizar o LPS de Pseudomonas aeruginosa, através de duas metodologias, a liberação de óxido nítrico e Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-a) em cultura de macrófagos peritoneais de camundondos. O autor concluiu que o LPS bacteriano é um potente estimulador da produção de NO e TNF-a e que o tratamento deste LPS com hidróxido de cálcio causa sua inativação. / Abstract: It was evaluated the calcium hydroxide in neutalysing "Pseudomonas aeruginosa"'s LPS. Two methodologies were used; NO and TNF-a liberation in macrophage's rat culture. It was concluded that Ca(OH)2 inhibitted TNF-a and NO liberation. / Orientador: Renato de Toledo Leonardo / Coorientador: Iracilda Zeponi Carlos / Banca: Fábio Luiz Camargo Villela Berbert / Banca: Caio César Randi Ferraz / Banca: Odilon Mattos Rasquin / Doutor
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Receptores de citocinas proinflamat?rias na pr?-ecl?mpsiaCastro, Patricia Ingrid Mac?do de 30 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-30 / A pr?-ecl?mpsia ? uma doen?a que afeta 3-8% das mulheres gr?vidas. Os fatores de risco para essa doen?a n?o s?o completamente compreendidos, mas incluem desregula??o da resposta imune oriundos de defeitos na placenta??o, fatores ambientais e gen?ticos. O presente estudo teve como objetivo investigar associa??o varia??o na quantidade de receptores de citocinas pr?-inflamat?rias (IL-1R, IL-6R e TNF-?R) estariam envolvidos com a pr?-ecl?mpsia. Receptores de citocinas (IL-1R2, TNF-?R1 e IL-6R) foram avaliados em c?lulas mononucleares das gr?vidas normotensas (controle n=11) e gr?vidas com pr?-ecl?mpsia (PE, n=24). Mulheres com pr?-eclampsia tinham peso mais elevado no in?cio da gravidez (p=0.0171). Foi observado uma diminui??o de mon?citos cl?ssicos, mas n?o de mon?citos intermedi?rios e n?o-cl?ssicos na pr?-ecl?mpsia. A frequ?ncia dos receptores de citocinas proinflamat?rias IL-1R2, TNF-?R IL-6R aderidos a membrana das subpopula??es de mon?citos (cl?ssicos, intermedi?rios e n?o cl?ssicos) e linf?citos (CD3+CD4+ e CD3+CD8+) estavam diminu?das em pacientes com pr?-ecl?mpsia, quando comparados com gr?vidas normais. A redu??o na quantidade de receptores de citocinas IL-1R2, TNF-?R1 e IL-6R em mon?ciots e linf?citos pode ser um fator mantenedor do estado inflamat?rio na pr?-eclampsia. / Preeclampsia is a disease specific of human pregnancy that affects 3-8% of pregnant women, and it is one of the three leading causes of maternal mortality and morbidity. The disease is characterized by hypertension and proteinuria after the 20th week of gestation. The risk factors for this disease are not completely understood but appear to include dysregulation of the immune response arising from defects in placentation, environmental and genetic factors. This study aimed to determine whether the variation in the amount of proinflammatory cytokine receptors IL-1R2, IL-6R and TNF-?R1 would be involved in preeclampsia. They were recruited women with preeclampsia (n=24) and women who evolved during pregnancy without changes in blood pressure (n=12) were recruited. Clinical and laboratory data were collected. The cytokine receptors (IL-1R2, TNF-?R1 and IL-6R) were assessed in mononuclear cells isolated from peripheral blood using flow cytometry (Control = 8; PE = 24). C-reactive protein (CRP) was determined by CRP ultrasensitive method (Control = 7; PE = 18) was performed using sera pregnant women. Women with preeclampsia had higher weight at the beginning of the pregnancy (p=0.0171) and lower gestational age at delivery (0.0008). Classical monocytes were decreased in preeclampsia but not intermediate or non-classical monocytes. The frequency of IL-1R2 pro inflammatory cytokine receptors is decreased in women with PE only in the subpopulation of non-classical monocytes (p = 0.0011). TNF-?R1 receptor and IL-6R, had a decreased frequency in the three subpopulations of monocyte (classic, intermediate and non-classical) when compared to women with normal pregnancy. An increase in IL-1R2 receptor in TCD4+ lymphocytes, but a decrease in TNF-receptor and IL-6R in women with preeclampsia were found. No differences in the frequency of those receptors in CD3+/CD8+ in preeclampsia. There was no difference in C-reactive protein in preeclampsia. The reduction in the amount of IL-1R2, TNF- ?R1 and IL-6R monocytes and lymphocytes can be involved in the regulation of inflammation observed in preeclampsia, contributing to disease.
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Marcadores inflamatórios no comprometimento cognitivo leve amnéstico : estudo caso-controleRizzi, Liara January 2014 (has links)
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma desordem neurodegenerativa e a forma mais comum de demência. Processos inflamatórios parecem desempenhar importante papel na fisiopatologia da DA. A neuroinflamação é caracterizada pela ativação da microglia e a liberação de citocinas inflamatórias, tais como IL-1β, IL-6 e TNF-α. Porém, não se sabe qual é a real contribuição destes marcadores inflamatórios no desenvolvimento da DA. Objetivos: A proposta deste estudo é avaliar a possível relação entre marcadores inflamatórios no liquido cefalorraquidiano de indivíduos com comprometimento cognitivo leve amnéstico (CCL-a), com 60 anos ou mais, e comparar com controles saudáveis da mesma faixa etária. Métodos: Foram examinadas as concentrações de IL-1β, IL-6 e TNF-α no líquido cefalorraquidiano de sujeitos com CCL-a e em controles pelo método ELISA. Diagnósticos de CCL-a foram baseados na anamnese e nos critérios de Petersen, corroborados pela escala CDR. Para avaliar a função cognitiva o teste de memória e reconhecimento de palavras do CERAD e o Teste do Relógio foram aplicados aos participantes. Para a avaliação de sintomas depressivos usou-se o GDS. Resultados: Este estudo demonstrou diminuição significativa nos níveis de IL-1β (13.735 vs 22.932 pg/mL; p <0.001) e TNF-α (1.913 vs 2.627 pg/mL; p: 0.002), mas não nos níveis da IL-6 (4.178 vs 5.689 pg/mL; p: 0.106), entre casos e controles. Indivíduos com IL-1β < 17 pg/mL possuem 7.2 (CI: 1.5-36; p: 0.016) mais chances de evoluírem à CCL-a. Além disso, houve correlação positiva entre IL-1β e a pontuação da lista de palavras do CERAD (rs: 0.299; p: 0.046). A análise de regressão linear mostrou que os níveis de IL-1β podem explicar 13.7% (β: 24.545; p: 0.012) da variância da pontuação do CERAD, o que sugere uma dependência linear direta. Conclusões: A neuroinflamação, mediada pela IL-1β e pelo TNF-α, provavelmente possui importante papel na prevenção de CCL-a. / Introduction: Alzheimer Disease (AD) is a neurodegenerative disorder and the most common form of dementia. Inflammatory processes may play a significant role at the pathophysiology of AD. Neuroinflammation is characterized by activation of microglia and the release of inflammatory cytokines, such as IL-1β, IL-6 and TNF-α. Although, it is unknown what is the real contribution of these inflammatory markers in the development of AD. Aims: The purpose of this study is to assess the possibly relationship between inflammatory markers in CSF of amnestic MCI subjects, with sixty years or older, and compare to aged healthy controls. Methods: We examined concentrations of IL-1β, IL-6 and TNF-α at CSF of amnestic MCI subjects and controls by ELISA. MCI diagnoses were based on anamnesis and Petersen criteria, corroborated by CDR. To assess the cognitive function the word list memory test and word recognition of CERAD and Clock Drawing Test were applied to subjects, and to evaluated depression symptoms the GDS was used. Results: This study demonstrated significant diminish in the levels of IL-1β (13.735 vs 22.932 pg/mL; p <0.001) and TNF-α (1.913 vs 2.627 pg/mL; p: 0.002), but not IL-6 (1.913 vs 2.627 pg/mL; p: 0.002), between cases and controls. Individuals with IL-1β < 17 pg/mL were at a 7.2 (CI: 1.5-36; p: 0.016) increased odds of aMCI. Furthermore, there was a positive correlation between IL-1β and the CERAD word list score (rs: 0.299; p: 0.046). The linear regression analysis showed that IL-1β levels can explain 13.7% (β: 24.545; p: 0.012) of the variance on this CERAD subscore, suggesting a direct linear dependence. Conclusion: Neuroinflamation mediated by IL-1β and TNF-α may play an important role in preventing aMCI.
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Validação da escala de pensamentos castróficos e associação do catastrofismo com marcadores biológicosSehn, Francislea Cristina January 2012 (has links)
Base teórica: A dor crônica decorre de alterações estruturais e funcionais mal adaptativas que influenciam a resposta ao estímulo ou que sustentam os processos de excitabilidade. Um dos sintomas que permeia grande número de pacientes com dor crônica é a catastrofização, cujas características são um conjunto de pensamentos negativos, deseperança e magnificação do sintoma ou condição. Este sintoma é mensurado por meio de uma escala de catastrofização usada em vários países. No entanto não dispomos deste instrumento validado para o português.Objetivos: Validar para o português do Brasil (B) a PCS e verificar suas propriedades psicométricas. Verificar a consistência interna, estrutura fatorial, e sua capacidade de discriminar pacientes com condições específicas de dor crônica como cefaleia tensional crônica (CTC) (International Headache Society) e fibromialgia de acordo com os critérios do American College of Rheumatology. Avaliar os possíveis mecanismos neurobiológicos correlacionados com o nível de sintomas catastróficos, através de dosagens de cortisol e TNF em uma amostra de pacientes com CTC. Métodos: 384 sujeitos com idades entre 18-79 anos com dor crônica de origem músculo-esquelética participaram deste estudo transversal. A versão da B-PCS foi aplicada, assim como a intensidade da dor, interferência da dor na capacidade funcional, no humor e um questionário sócio-demográfico. A capacidade discriminatória da B-PCS foi avaliada numa sub-amostra de pacientes com cefaléia tensional crônica (CTC) de acordo com os critérios da International Headache Society (n = 19), e em outro com diagnóstico de fibromialgia segundo os critérios do American College of Rheumatology (n = 50). Após a validação a B-PCS foi aplicada num grupo de pacientes com CTC. Foi avaliado o impacto da cefaleia usando o Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), coletadas amostras de cortisol salivar às 08:00; 16:00 e 22:00 e dosado o TNF sérico. Resultados: Observou-se boa consistência interna [valores α de Cronbach de 0,91 para o total da BR-PCS. Para os subdomínios 0,93 (desesperança), 0,88 (magnificação), 0,86 (ruminação)]. Os coeficientes de correlação item-total variaram 0,91-0,94. Análise fatorial confirmatória apoiou os três fatores de estrutura, com o índice de ajuste comparativo = 0,98, a raiz quadrada média do erro de aproximação = 0,09, e índice de ajuste normalizado = 0,98. Foram encontradas correlações significativas para a intensidade da dor, interferência da dor e humor do paciente (coeficientes de correlação variaram 0,48-0,66, P <0,01). Nas comparações entre grupo controle (pacientes com escores de dor na VAS igual ou inferior a 40 mm na maior parte do dia nos últimos seis meses), e pacientes com condições dolorosas específicas observou-se pontuações mais baixas de catastrofização no grupo controle. No grupo com CTC a relação entre a curva de cortisol salivar, obtida em três pontos do dia (08:00, 16:00 e 22:00 horas) e a catastrofização de acordo com os grupos de catastrofização ( escores B-PCS) estratificados em níveis alto e baixo (alto> Q75 = 42 ou baixo Q75 < 42 ), utilizou-se análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), com teste post hoc de Bonferroni. Pacientes com altos escores de catastrofismo apresentaram supressão da secreção de cortisol às 08:00 (p <0,05). Usando modelo multivariado de regressão linear, os fatores correlacionados positivamente com a variável dependente (escores da B-PCS) foram os fatores independentes: níveis séricos de TNF, pontuação no HIT6 e idade (p <0,05). O uso de antidepressivos reduziu em 21% o incremento nos escores da B-PCS. Conclusão: Nossos resultados suportam a validade e confiabilidade da B-PCS. A escala mostrou propriedades psicométricas satisfatórias. A estrutura de três fatores apresentou boas propriedades discriminatórias na comparação de pensamentos catastróficos de sujeitos controles, fibromiálgicos e CTC. A B-PCS mostrou-se instrumento com perfil satisfatório para uso em pesquisa e clínica no Brasil. Também, observamos que a catastrofização está correlacionada com o impacto da CTH, menor oscilação circadiana na secreção de cortisol salivar e níveis séricos de TNF. Isto sugere que o comportamento catastrófico possui substrato biológico que indica sua associação com o estresse crônico e resposta inflamatória. / Theoretical basis: Chronic pain is due to structural and functional changes that influence the maladaptive response to stimuli or processes that underlie excitability. One of the symptoms that permeates large number of patients with chronic pain is the catastrophizing, whose characteristics are a set of negative thoughts, holplessness and magnification of the symptom or condition. This symptom is measured through a catastrophizing scale used in several countries. However, we do not have this instrument for the Portuguese. Objectives: To validate the PCS for Brazil’s Portuguese (B) and verify its psychometric properties. Check the internal consistency, factor structure, and its ability to discriminate patients with specific conditions of chronic pain chronic such as chronic tension type headache (CTH) in accordance with International Headache Society and fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology. To evaluate the possible neurobiological mechanisms correlated with the level of catastrophic symptoms through Cortisol and TNF dosages in a sample of patients with CTH. Methods: 384 subjects aged 18-79 years with chronic musculoskeletal pain participated in this cross-sectional study. The version of the B-PCS was applied as well as pain intensity, pain interference in functional ability, mood and a socio-demographic questionnaire. The discriminatory capacity of B-PCS was assessed in a subsample of patients with chronic tension type headaches (CTH) in accordance with the criteria of the International Headache Society (n = 19), and another with a diagnosis of fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology (n = 50). After the validation the B-PCS was applied in a group of patients with CTH. The impact of headache were evaluated using the Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), salivary cortisol samples collected at 08:00, 16:00 and 22:00 and serum TNF. Results: There was good internal consistency [Cronbach's α values of 0.91 for the total PCS-BR. For subdomains 0.93 (holplessness), 0.88 (magnification), 0.86 (rumination)].The coefficients of item-total correlation ranged from .91 to .94. Confirmatory factor analysis supported the three factor structure, with the comparative fit index = 0.98, root mean square error of approximation = 0.09, standard setting and the index of = 0.98. Significant correlations were found for pain intensity, pain interference and mood of the patient (correlation coefficients ranged from .48 to .66, P <0.01). Comparisons between the control group (patients with VAS pain scores at or below 40 mm in most of the day in the last six months), and patients with specific pain conditions were observed lower catastrophizing scores in the control group. In the group with CTH the relationship between the salivary cortisol curve, obtained at three points of the day (08:00, 16:00 and 22:00 hours) and catastrophizing according catastrophizing groups (B-PCS scores) stratified into low and high level (high>Q75=42 or low Q75<42), we used analysis of variance for repeated measures (ANOVA) with Bonferroni post hoc test. Patients with high scores of catastrophism had suppression of cortisol secretion at 08:00 (p <0.05). Using a multivariate linear regression model, the factors positively correlated with the dependent variable (scores of B-PCS) were the independent factors: serum levels of TNF, HIT6 score and age (p <0.05). The use of antidepressants decreased by 21% the increase in scores of B-PCS. Conclusion: Our results support the validity and reliability of the B-PCS. The scale showed satisfactory psychometric properties. The three-factor structure showed good discriminatory properties in comparison to control subjects, fibromyalgia, and HSC catastrophic thoughts. The B-PCS showed to be an instrument with a profile suitable for use in research and clinical practice in Brazil. Also, we found that catastrophizing is correlated with the impact of CTH, lower circadian oscillation in the secretion of salivary cortisol and serum levels of TNF. This suggests that the catastrophic behavior has biological substrate indicating its association with chronic stress and inflammatory response.
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Efeito do estresse perioperatório na função do eixo imunopineal de pacientes submetidas à histerectomia abdominalDias, Mirella de Oliveira Tatsch January 2010 (has links)
Introdução: a resposta neuro-endócrina metabólica perioperatória está associada ao estresse, fadiga, ansiedade e dor. No entanto, poucos estudos têm investigado a interação entre os sistemas neuro-imuno-endócrino com o estresse pré-operatório e a recuperação pós-cirúrgica. Um aspecto relevante nesta questão é o envolvimento do sistema neuroimuno- endócrino na relação entre estresse e dor pós-operatória. Objetivo: o presente estudo avaliou os níveis diurnos e noturnos da melatonina, do TNF e do cortisol em mulheres submetidas a histerectomia nos períodos pré e pós-operatórios com intuito de avaliar a regulação da síntese de melatonina pela glândula pineal por meio das vias da inflamação e neuroendócrina. Métodos e resultados: avaliou-se 12 pacientes submetidas a histerectomia abdominal. As amostras de sangue foram coletadas às 10h00 e 22h00, uma semana antes da hospitalização, no dia prévio à cirurgia, 1O e o 2O dias de pós-operatório e às 22h00 do dia da cirurgia. Na noite da cirurgia não houve níveis mensuráveis de melatonina noturna. Foram utilizados questionários para avaliar os níveis de estresse e dor e a relação da intensidade destes sintomas clínicos e o perfil bioquímico. Usando um modelo de Equação de Estimativa Generalizada [Generalized Estimating Equations (GEE)], evidenciou-se que os níveis séricos aumentados do TNF e do cortisol, bem como o estado de ansiedade elevado suprime a secreção da melatonina noturna. Para analisar a relação entre a secreção da melatonina ao longo do tempo e sua relação com cada um dos seguintes fatores: TNF, cortisol sérico matinal e estado de ansiedade, em primeiro lugar, estes fatores foram categorizados tendo como referencial os quartis. De acordo com cada ponto de corte as médias e os desvios padrões da melatonina noturna foram: TNF (alto > Q75=5.2 vs. baixo Q75 < 5.2 ng/mL) 57,35 + 40,85 vs 24,17 + 11,79 (P= 0.04); cortisol sérico matinal (alto > Q50=22.4 vs. baixo Q50 < 22.4 ng/mL) 33,29 + 6,29 vs 14,41 + 2,19 (P= 0.03) e ansiedade estado (alta > Q50=24 vs. baixa Q50 < 24 pontos no escore) 43,66 + 8,55 vs 31 + 6,46 (P= 0.03), respectivamente. Além disso, maiores níveis de dor pós-operatória na escala analógica visual (VAS), bem como maior ansiedade-traço se relacionaram com menores níveis de melatonina noturna perioperatória. Conclusão: os resultados deste trabalho reforçam a hipótese de que a glândula pineal desempenha um papel expressivo na reação ao estresse cirúrgico. A elevação dos níveis de TNF na fase pró-inflamatória, e do cortisol suprimem a produção da melatonina pela pineal, desligando o braço hormonal, o que permite a montagem da resposta de defesa. Considerando tais evidências, a reação que ocorre entre o TNF, o cortisol e a glândula pineal é essencial para permitir uma recuperação completa e eficiente no período pósoperatório. / Background: Neuro-endocrine metabolic response in the perioperative period is associated with distress, fatigue, anxiety, and acute postoperative pain. However, few researches have investigated the interaction between the neuroendocrine-immune system, preoperative stress, and post-surgical recovery. A relevant aspect in this equation is the involvement of the neuroendocrine-immune interaction in the relationship between preoperative stress and post-surgical pain. Objective: The present study followed the daytime and nighttime levels of melatonin, TNF an cortisol, in women that had undergone a histerechtomy from the pre-surgical to postsurgical periods out to study the regulation of melatonin synthesis by the pineal gland by airway inflammation and neuroendocrine. Methods and results: We evaluated 12 women who underwent an abdominal hysterectomy. Blood was collected, at 10h00 and 22h00, one week and one day before surgery; at the first and second days after surgery and at 22h00 on the day of surgery. On the night of surgery there was no melatonin surge. In addition questionnaires for evaluating stress and pain levels showed a correlation between personal information and biochemical profiles. Generalized Estimating Equations (GEE) revealed that high TNF and serum cortisol, as well high state-anxiety decrease the nocturnal melatonin surge. To analyze the relationship between the melatonin surge on time and its relationship with each one of the following factors, firstly, they were classified according to cutoff points using quartiles. The mean and standard deviation of nocturnal melatonin was TNF (high > Q75=5.2 vs. low Q75 < 5.2 ng/mL) 57.35+ 40.85 vs 24.17+ 11.79, (P=0.04); morning serum cortisol (high > Q50=22.4 vs. low Q50 < 22.4 ng/mL) 33.29+ 6.69 vs. 14.41+ 2.19, (P=0.03) and state-anxiety (high > Q50=24 vs. low Q50 < 24 points], 43.66+ 8.55 vs. 31+ 6.46, (P=0.03); respectively. Also, the increase of postoperative pain on visual analogue scale (VAS), as well as higher trait-anxiety was linked with lower nocturnal melatonin surge in perioperative period. Conclusion: the results support the hypothesis that the pineal gland plays a role in the progressive reaction to surgical stress. In the proinflammatory phase, TNF shutdown melatonin production and allows for the mounting of the defense response. Also, it is observed that the cortisol is a determinant in the regulation of nocturnal melatonin surge, together with the release of high amounts of TNF in the circulation, at the start of a defense response, suppressing the melatonin surge. Taking into account these evidences, it is possible to suppose that this orchestrated reaction between TNF, cortisol, and the pineal gland should be essential in allowing for a full and efficient postoperative recovery.
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