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Conflitos éticos no gerenciamento em enfermagem: da percepção à tomada de decisão / Ethical conflicts in Nursing Management: from perception to the decision taking

Farias, Deborah Elaine Caristo Santiago de 04 September 2015 (has links)
Introdução: Os conflitos éticos na saúde, geralmente, ocorrem entre os atores envolvidos na ação assistencial. Essa ação, no entanto, é realizada em estruturas organizacionais, sofrendo implicações desse ambiente. Dependendo da organização do trabalho e das metas institucionais pode haver maior ou menor intensidade dessas interferências. Assim, não raro os enfermeiros atuantes no gerenciamento se deparam com situações que apresentam problemas éticos nessa área. Objetivos: Identificar conflitos éticos na percepção de enfermeiros com vivência no gerenciamento de Serviços de Enfermagem hospitalar e analisar como os enfermeiros com vivência no gerenciamento em enfermagem tomam decisões frente a conflitos éticos. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados do primeiro objetivo, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram entrevistados 20 enfermeiros, com vivência profissional na área gerencial hospitalar, constituindo uma amostra intencional, através da técnica bola de neve\" (snow ball). As entrevistas gravadas foram realizadas através de uma pergunta norteadora: Conte-me a respeito de conflitos éticos que tenha vivido na sua atuação gerencial. A coleta de dados do segundo objetivo foi realizada através da técnica de grupo focal, sendo utilizado um caso fictício (caso-conflito), contendo uma situação gerencial hipotética para o debate sobre a decisão. No caso-conflito os dois valores éticos situaram-se nos cursos de ação extremos: prestar assistência de enfermagem segura e atender ordem institucional de redução de quadro de pessoal para viabilizar a sobrevivência financeira do hospital. Os discursos foram analisados segundo a análise de conteúdo proposta por Bardin, balizados pelo referencial metodológico-conceitual do procedimento da Teoria de Deliberação Moral de Diego Gracia. Resultados: Emergiram inicialmente três categorias: igualdade na distribuição da carga de trabalho; autonomia profissional nas decisões gerenciais e justiça e prudência nas decisões gerenciais. Evidenciou-se que os conflitos éticos no gerenciamento em enfermagem decorreram da percepção dos valores confrontados, presentes no problema ético. Os conflitos éticos materializam-se na gestão de recursos em saúde, nas relações de poder no ambiente de trabalho, nas relações interpessoais, na organização do trabalho e nas determinações da política institucional, como partes da conjuntura que constitui a assistência ao paciente, visando à proteção e manutenção de sua dignidade. Na decisão realizada coletivamente, em geral, os cursos de ação tendenciaram para o curso médio, considerados prudentes, indicando conciliar os valores em conflito do caso, ordem e cuidado. Entretanto, mesmo com tendência para o espaço da prudência, a maioria das argumentações dos cursos de ação, se situou privilegiando a preservação do cuidado de enfermagem. Conclusão: Os enfermeiros-gerentes, diante de fatos impositivos das determinações organizacionais, elegem a assistência de enfermagem como prioridade, mas tentam uma conciliação das partes. A prudência, como resultado do debate colegiado dos enfermeiros, revela a necessidade de investimentos em espaços grupais de discussão (bio)ética e na capacitação dos profissionais, expandido os diálogos éticos, inclusive interinstitucionalmente. Vislumbra-se um terreno fértil a ser explorado, que possibilite debates e deliberação sobre os problemas éticos que afligem os enfermeiros, contribuindo para amenizar momentos de angustia e, até, de sofrimento moral presentes nos conflitos de valores desses profissionais / Introduction: The ethical conflicts in health, generally, occur between the actors involved in care action. This action, however, is performed in organizational structures, suffering implications of this environment. Depending on work organization and institutional goals there may be greater or lesser intensity of these interference. So often the nurses working in management are faced with situations that present ethical problems in this area. Objectives: Identifying ethical conflicts in the perception of nurses with experience in hospital Nursing Services management and analyzing how nurses with experience in nursing management take decisions before the ethical conflicts. Method: This is an exploratory, descriptive study of qualitative approach. For collecting the data of the first objective, after the Research Ethics Committee approval, 20 nurses, with professional experience in hospital management area were interviewed, constituting an intentional sample, through \"snowball\" technique. Recorded interviews were conducted by a guiding question: \"Tell me about ethical conflicts that you have lived in your managerial acting.\" The data collection of the second objective was performed through the focus group technique, and used a fictitious case (case-conflict), containing a hypothetical managerial situation to the debate on the decision. In the case-conflict both ethical values stood in extreme \"courses of action\": provide safe nursing care and meet institutional order for staff reduction to enable the financial survival of the hospital. The speeches were analyzed according to content analysis proposed by Bardin, marked by methodological and conceptual framework of the Moral Deliberation Theory procedure of Diego Gracia. Results: First emerged three categories: equal in the distribution of the workload; professional autonomy in management decisions and justice and prudence in management decisions. It was evident that the ethical conflicts in nursing management resulted from the perception of values confronted, present in ethical problem. Ethical conflicts materialize in health resource management, in power relations in the workplace, in interpersonal relationships, work organization and in the determinations of institutional policy, as part of the environment that is patient care, aimed at protecting and maintaining its dignity. In the collectively held decision, in general, courses of action lean toward the middle course, considered prudent, indicating reconcile the conflicting values of the case, order and care. However, even with a tendency for the space of prudence, most of the arguments of \"courses of action\", stood favoring the preservation of nursing care. Conclusion: Nurses-managers, before impositions facts of organizational determinations, elect nursing care as a priority, but try a reconciliation of the parties. Prudence, as a result of collegiate debate of nurses, reveals the need for investment in group spaces for (bio)ethics discussion and professional training, expanded the ethical dialogue, including inter-institutionally. It glimpses a \"breeding ground\" to be exploited, which allow debates and deliberation on the ethical problems that afflict nurses, contributing to soften moments of anguish and even of moral suffering present in value conflicts of these professionals
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Aspectos da comunicação terapêutica na interação da enfermeira com o usuário na atenção básica: um estudo na rede do município de Itajubá / Aspects of therapeutic communication in nurse\'s interaction with the user in the basic care: a study on the network of the city of Itajubá

Jerusa Gomes Vasconcellos Haddad 13 December 2011 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, de natureza compreensiva que objetivou compreender os aspectos comunicacionais da interação enfermeiro-usuário na atenção básica, com a finalidade de discuti-los a partir do referencial da comunicação terapêutica, distinguindo seus elementos na prática do enfermeiro neste nível de atenção. Para a coleta de dados, utilizou-se um roteiro elaborado para a observação da comunicação terapêutica nos atendimentos de enfermagem. Para triar as unidades que seriam observadas, aplicou-se o Inventário de Problemas Éticos na Atenção Básica (IPE-APS). Foram incluídas as unidades onde as enfermeiras reconheceram mais (E1) e menos (E3) problemas éticos no domínio da relação com o usuário. Como um tipo de controle, foi incluída a unidade (E2) onde a enfermeira percebeu um equilíbrio em relação ao número e frequência dos problemas. Foram observados dois atendimentos em cada unidade. Após os atendimentos, as enfermeiras responderam a uma pergunta aberta. O estudo permitiu concluir que em E3 a enfermeira manteve uma tendência à comunicação terapêutica e a enfermeira em E2 distanciou-se dela. A enfermeira em E1 aproximou-se da comunicação terapêutica em um atendimento e no outro se distanciou dela. Os resultados mostram que as enfermeiras entrevistadas não pensam e não percebem, na sua prática, como a comunicação com o usuário ocorre e acreditam que a comunicação é algo que ocorre naturalmente, no entanto, reconhecem a importância da comunicação na relação enfermeiro-usuário na atenção básica. E ainda, que a comunicação não requer técnica ou fundamentação científica, porém reconhece suas limitações. / This is a comprehensive study which aimed to understand communicational aspects of patient-nurse relationship and to identify the elements of therapeutic communication in primary care nursing practice. We used structured observation and semi-structured interviews for collecting data. To select the services and the nurses for observation, we applied an inventory of ethical problems in primary care (IPE-APS) and included those with more (E1) and less (E3) ethical issues. As control we included a service whit an equilibrium in the results of IPE-APS (E2). For each nurse included, we observed the communication into two nursing care actions. After observation, we asked the nurses their opinion about the communication in the action they had just performed. The results pointed out that E3-nurse kept a tendency for a therapeutic communication and E2-nurse was the most distant of it. E1-nurse was nearer of therapeutic communication in one of the actions and distant in the other. The nurses do not realize the actual importance of communication in their daily practice and believe that, as it is part of human relations, it occurs naturally. They affirm that communication does not require technical or scientific basis. The study concluded that it is necessary to do have education actions on communication in primary care nursing.
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Enfermeiros que trabalham em UTI : enfrentamento de conflitos e prestação de uma assistência ética

Oliveira, Jussiely Cunha 17 January 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: Vivenciar conflitos éticos é uma situação constante entre os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, que possui maior contato na prestação de cuidados. Para tanto, torna-se fundamental o desenvolvimento das qualidades técnicas e humanas dos profissionais de enfermagem, principalmente quando associadas à prestação dos cuidados. Objetivo: Conhecer como são atendidos os princípios éticos na prestação dos cuidados pelos enfermeiros na UTI; identificar os principais conflitos éticos vivenciados pelos enfermeiros no cotidiano; conhecer se a formação acadêmica os preparou para enfrentar os conflitos éticos da prática profissional e identificar situações que favorecem ou desfavorecem para que os enfermeiros desenvolvam uma assistência que priorize os cuidados de forma ética. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e qualitativa, utilizando-se observação não participante e entrevista semi-estruturada, realizadas em um hospital público e um filantrópico, ambos de grande porte, na cidade de Aracaju/SE, com amostra composta por 14 enfermeiros. Resultados e Discussão: As observações e entrevistas foram analisadas e expressas em núcleos de sentido que, por sua vez, foram agrupados nas categorias: justiça, beneficência, não maleficência e autonomia. Percebeu-se constantes conflitos, envolvendo o desempenho das funções dos enfermeiros, a interação com as equipes de enfermagem e multiprofissional, bem como com os pacientes e familiares. Nas entrevistas, muitos dos relatos de conflitos relatados pelos enfermeiros como prejudiciais para o desenvolvimento de uma assistência ética, foram vistos nas observações sendo cometidos pelos próprios enfermeiros que relataram tal fato. Dentre estes os mais citados foram: descompromisso com a carga horária contratual, negligência, imprudência e relação interprofissional/interpessoal prejudicada. No que diz respeito ao preparo da formação acadêmica, os enfermeiros relataram que a graduação contribuiu para torná-los aptos a desenvolver uma assistência ética, porém não foi suficiente para que eles soubessem lidar com os conflitos da prática. Conclusões: O presente estudo salienta a necessidade dos enfermeiros em refletirem sobre suas atitudes na prática profissional a fim de prezar para que a existência de conflitos não interfira na prestação de uma assistência adequada aos pacientes.
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Reconfigurando o sofrimento moral na enfermagem: uma visão foucaultiana / Reshaping moral distress in nursing: a foucaultian view / Reconfiguración del sufrimiento moral en Enfermería: una visión foucaultiana

Barlem, Edison Luiz Devos January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2012. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-12-04T15:48:31Z No. of bitstreams: 1 edison.pdf: 2504393 bytes, checksum: 49191b8cfb3e24e091b366e1e22f0bfa (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-12-06T03:18:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 edison.pdf: 2504393 bytes, checksum: 49191b8cfb3e24e091b366e1e22f0bfa (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-06T03:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 edison.pdf: 2504393 bytes, checksum: 49191b8cfb3e24e091b366e1e22f0bfa (MD5) Previous issue date: 2012 / Sofrimento moral pode ser entendido como dor ou angústia que pode afetar a mente, o corpo ou as relações interpessoais no ambiente de trabalho, em resposta a situações nas quais a pessoa reconhece sua responsabilidade moral diante dos conflitos, faz um julgamento moral sobre a conduta correta, porém sente-se impotente para executá-la por constrangimentos, forças opositivas, reconhecendo como inadequada sua participação moral. Partindo do contexto atual da enfermagem brasileira, mediante utilização do referencial teórico-filosófico foucaultiano, foi defendida a seguinte tese: os trabalhadores de enfermagem vivenciam situações que lhes provocam sofrimento moral e adotam estratégias de resistência para o seu enfrentamento. Foram objetivos deste estudo: elaborar e validar um instrumento que permita analisar a frequência e intensidade de sofrimento moral em trabalhadores de enfermagem, contemplando elementos do seu cotidiano profissional; conhecer as estratégias de resistência adotadas pelos trabalhadores de enfermagem, diante de situações de enfrentamento do sofrimento moral, numa perspectiva ética. O estudo foi desenvolvido em duas etapas, uma quantitativa e outra qualitativa. Na etapa quantitativa, a amostra constituiu-se de 247 profissionais das equipes de enfermagem de dois hospitais do sul do Brasil, um público e um filantrópico, aplicando-se a adaptação de um instrumento para verificar as situações que conduzem ao sofrimento moral. A análise obedeceu a três etapas: 1) análises descritivas; 2) análises de variância; 3) análises de regressão. Os resultados demonstram que o instrumento aplicado é válido e fidedigno, apresentando os requisitos necessários quanto a validade fatorial e consistência interna para ser utilizada em profissionais de enfermagem. Foram validados cinco constructos relacionados ao sofrimento moral, assim denominados: falta de competência na equipe de trabalho; desrespeito à autonomia do paciente; condições de trabalho insuficientes;negação do papel da enfermagem como advogada do paciente na terminalidade; negação do papel da enfermagem como advogada do paciente. Identificou-se que a percepção de situações que conduzem ao sofrimento moral é intensificada em enfermeiros; em trabalhadores de enfermagem que atuam em instituições com maior abertura ao diálogo, que realizam reuniões de equipe, atuantes em unidades de atendimento SUS, com menores jornadas de trabalho e maior número de trabalhadores por pacientes. Na etapa qualitativa, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com quinze profissionais de enfermagem de uma unidade de clínica médica do hospital público, escolhidos intencionalmente. Mediante Análise Textual Discursiva, foram construídas duas categorias: 1) negação de si e do outro – em que se percebe que os trabalhadores de enfermagem podem executar ações que se pautam predominantemente por imobilismo e conformismo, evitando enfrentamentos de quem representa o poder nas situações vivenciadas que lhes provocam sofrimento moral; 2) possibilidade de cuidado de si e do outro – em que os trabalhadores de enfermagem diante de situações que lhes provocam sofrimento moral exercem poder e resistência, seja com ações individuais, seja 10 coletivas. A enfermagem necessita ultrapassar as dimensões de imobilismo que, por vezes, se encontra, buscando formas concretas de modificação dos ambientes de trabalho resultantes do exercício de relações de poder e resistência, numa perspectiva ética e de relações construídas no coletivo. / Moral distress may be understood as pain or despair affecting mind, body or interpersonal relationships in the workplace, as a response to situations where in the face of conflicts one acknowledges his moral responsibility, makes a moral judgment on the correct approach but feels unable to carry it out, due to embarrassments and oppositional forces, so recognizing his moral participation as inadequate. From the Brazilian nursing current context and using Foucault’s theoretic and philosophical reference frame, the following thesis has been defended: nursing personnel experience situations leading the moral distress and to deal with this they adopt resistance strategies. This study aimed: to develop and validate an instrument to analyze the frequency and intensity of moral distress in nursing, considering factors of their professional routine; to understand on an ethical perspective, the resistance strategies adopted by the nursing staff, while facing situations of moral distress. The study was conducted in the quantitative and the qualitative stage. In the quantitative one, the sample consisted of 247 professionals from the nursing staff of two hospitals in southern Brazil, a public and a philanthropist, introducing an adapted instrument to ascertain situations leading to moral distress. The analysis followed three steps: 1) descriptive analysis, 2) analyzes of variance, 3) regression analysis. Results show that the instrument used is valid and reliable, thus meeting the factorial validity and internal consistency requirements, to be used on nursing professionals. Five constructs related to moral distress were validated: lack of competence in the work team; disregard for patient autonomy, inadequate working conditions, denial of the nursing role as patient’s lawyer in end-of-life situations; denial of the nursing role as the patient’s lawyer. It was found that the perception of situations leading to moral distress is enhanced in nursing specialists; nursing staff working in institutions with greater openness to dialogue, which carry out team meetings, working at SUS (unified healthcare system) attendance units, with lower working hours and greater number of workers per patient. In the qualitative stage, semi-structured interviews were conducted with fifteen intentionally chosen nursing professionals, from an internal medicine unit of a public hospital. Through Textual Discourse Analysis, two categories were established: 1) denial of self and other – where we realized that, in situations leading to moral distress, nursing staff may carry out actions characterized mainly by inertia and conformism, avoiding confrontation with those in power; 2) ability to care for oneself and for others - in which, nursing staff in situations leading to moral distress, exercise power and strength, either through individual or collective actions. Nursing needs to overcome such levels of immobility, seeking practical methods to change work environments resulting from power and resistance exert, on an ethical and collective based relationships perspective. / Sufrimiento moral puede ser entendido como el dolor o la angustia que puede afectar la mente, el cuerpo o las relaciones interpersonales en el ambiente de trabajo, en respuesta a situaciones en las cuales la persona reconoce su responsabilidad moral frente a los conflictos, haz un juicio moral sobre la conducta correcta, pero se siente impotente para ejecutarlo por constreñimientos, fuerzas de oposición, reconociendo como inadecuada su participación moral. Basado en el contexto actual de enfermería brasileña, a través de la utilización del referencial teórico-filosófico foucaultiano, fue defendida la siguiente tesis: los trabajadores de enfermería viven situaciones que le provocan sufrimiento moral y adoptan estrategias de resistencia para su enfrentamiento. Fue objetivo de este estudio: desarrollar y validar un instrumento para analizar la frecuencia y la intensidad del sufrimiento en trabajadores de enfermería, que comprende los elementos de su cotidiano profesional; conocer las estrategias de resistencia adoptadas por los trabajadores de enfermería, frente a situaciones de enfrentamiento del sufrimiento moral, en una perspectiva ética. El estudio fue desarrollado en dos etapas, una cuantitativa y otra cualitativa. En la fase cuantitativa, la muestra se constituyo de 247 profesionales de equipos de enfermería en dos hospitales del sur de Brasil, un hospital público y otro filantrópico, se aplicó la adaptación de un instrumento para comprobar las situaciones que llevan al sufrimiento moral. El análisis siguió tres etapas:1) análisis descriptivos; 2) análisis de la varianza; 3) análisis de regresión. Los resultados revelan que el instrumento utilizado es válido y fiable, presentando los requisitos necesarios cuanto la validad factorial y consistencia interna para ser utilizada en profesionales de enfermería. Se validaron cinco construcciones relacionadas al sufrimiento moral, así denominadas: falta de competencia en el equipo de trabajo; desprecio por la autonomía del paciente; condiciones de trabajo inadecuadas; negación del papel del enfermero como abogado del paciente. Se ha identificado que la percepción de situaciones que conducen al sufrimiento moral se intensifica en enfermeros; en trabajadores de enfermería que trabajan en instituciones con mayor apertura al dialogo, que realizan reuniones de equipo, actuantes en unidades de cuidado SUS, con menos horas de trabajo y un mayor número de trabajadores por pacientes. En la etapa cualitativa, fueron realizadas encuestas semi-estructuradas con quince profesionales de enfermería de una unidad de clínica médica del hospital público, elegido intencionalmente. A través de análisis textual discursiva, se construyeron dos categorías: 1) negación del yo y del otro – en que se percibe que los trabajadores de enfermería pueden ejecutar acciones que rigen principalmente por la inercia y el conformismo, evitando choques de quien representa el poder en las situaciones vividas que le causan sufrimiento moral, 2) posibilidad de cuidar de sí y del otro – en que los trabajadores de enfermería frente a situaciones que les causan sufrimiento moral ejercen poder y resistencia, sea con acciones individuales, sea colectivas. La enfermería necesita transponer las dimensiones de la inmovilidad que, por veces, se encuentra buscando 13 formas concretas de modificación en el ambiente de trabajo resultantes del ejercicio de las relaciones de poder y resistencia, desde una perspectiva ética y de relaciones construidas en el colectivo.
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Conflitos éticos no gerenciamento em enfermagem: da percepção à tomada de decisão / Ethical conflicts in Nursing Management: from perception to the decision taking

Deborah Elaine Caristo Santiago de Farias 04 September 2015 (has links)
Introdução: Os conflitos éticos na saúde, geralmente, ocorrem entre os atores envolvidos na ação assistencial. Essa ação, no entanto, é realizada em estruturas organizacionais, sofrendo implicações desse ambiente. Dependendo da organização do trabalho e das metas institucionais pode haver maior ou menor intensidade dessas interferências. Assim, não raro os enfermeiros atuantes no gerenciamento se deparam com situações que apresentam problemas éticos nessa área. Objetivos: Identificar conflitos éticos na percepção de enfermeiros com vivência no gerenciamento de Serviços de Enfermagem hospitalar e analisar como os enfermeiros com vivência no gerenciamento em enfermagem tomam decisões frente a conflitos éticos. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados do primeiro objetivo, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram entrevistados 20 enfermeiros, com vivência profissional na área gerencial hospitalar, constituindo uma amostra intencional, através da técnica bola de neve\" (snow ball). As entrevistas gravadas foram realizadas através de uma pergunta norteadora: Conte-me a respeito de conflitos éticos que tenha vivido na sua atuação gerencial. A coleta de dados do segundo objetivo foi realizada através da técnica de grupo focal, sendo utilizado um caso fictício (caso-conflito), contendo uma situação gerencial hipotética para o debate sobre a decisão. No caso-conflito os dois valores éticos situaram-se nos cursos de ação extremos: prestar assistência de enfermagem segura e atender ordem institucional de redução de quadro de pessoal para viabilizar a sobrevivência financeira do hospital. Os discursos foram analisados segundo a análise de conteúdo proposta por Bardin, balizados pelo referencial metodológico-conceitual do procedimento da Teoria de Deliberação Moral de Diego Gracia. Resultados: Emergiram inicialmente três categorias: igualdade na distribuição da carga de trabalho; autonomia profissional nas decisões gerenciais e justiça e prudência nas decisões gerenciais. Evidenciou-se que os conflitos éticos no gerenciamento em enfermagem decorreram da percepção dos valores confrontados, presentes no problema ético. Os conflitos éticos materializam-se na gestão de recursos em saúde, nas relações de poder no ambiente de trabalho, nas relações interpessoais, na organização do trabalho e nas determinações da política institucional, como partes da conjuntura que constitui a assistência ao paciente, visando à proteção e manutenção de sua dignidade. Na decisão realizada coletivamente, em geral, os cursos de ação tendenciaram para o curso médio, considerados prudentes, indicando conciliar os valores em conflito do caso, ordem e cuidado. Entretanto, mesmo com tendência para o espaço da prudência, a maioria das argumentações dos cursos de ação, se situou privilegiando a preservação do cuidado de enfermagem. Conclusão: Os enfermeiros-gerentes, diante de fatos impositivos das determinações organizacionais, elegem a assistência de enfermagem como prioridade, mas tentam uma conciliação das partes. A prudência, como resultado do debate colegiado dos enfermeiros, revela a necessidade de investimentos em espaços grupais de discussão (bio)ética e na capacitação dos profissionais, expandido os diálogos éticos, inclusive interinstitucionalmente. Vislumbra-se um terreno fértil a ser explorado, que possibilite debates e deliberação sobre os problemas éticos que afligem os enfermeiros, contribuindo para amenizar momentos de angustia e, até, de sofrimento moral presentes nos conflitos de valores desses profissionais / Introduction: The ethical conflicts in health, generally, occur between the actors involved in care action. This action, however, is performed in organizational structures, suffering implications of this environment. Depending on work organization and institutional goals there may be greater or lesser intensity of these interference. So often the nurses working in management are faced with situations that present ethical problems in this area. Objectives: Identifying ethical conflicts in the perception of nurses with experience in hospital Nursing Services management and analyzing how nurses with experience in nursing management take decisions before the ethical conflicts. Method: This is an exploratory, descriptive study of qualitative approach. For collecting the data of the first objective, after the Research Ethics Committee approval, 20 nurses, with professional experience in hospital management area were interviewed, constituting an intentional sample, through \"snowball\" technique. Recorded interviews were conducted by a guiding question: \"Tell me about ethical conflicts that you have lived in your managerial acting.\" The data collection of the second objective was performed through the focus group technique, and used a fictitious case (case-conflict), containing a hypothetical managerial situation to the debate on the decision. In the case-conflict both ethical values stood in extreme \"courses of action\": provide safe nursing care and meet institutional order for staff reduction to enable the financial survival of the hospital. The speeches were analyzed according to content analysis proposed by Bardin, marked by methodological and conceptual framework of the Moral Deliberation Theory procedure of Diego Gracia. Results: First emerged three categories: equal in the distribution of the workload; professional autonomy in management decisions and justice and prudence in management decisions. It was evident that the ethical conflicts in nursing management resulted from the perception of values confronted, present in ethical problem. Ethical conflicts materialize in health resource management, in power relations in the workplace, in interpersonal relationships, work organization and in the determinations of institutional policy, as part of the environment that is patient care, aimed at protecting and maintaining its dignity. In the collectively held decision, in general, courses of action lean toward the middle course, considered prudent, indicating reconcile the conflicting values of the case, order and care. However, even with a tendency for the space of prudence, most of the arguments of \"courses of action\", stood favoring the preservation of nursing care. Conclusion: Nurses-managers, before impositions facts of organizational determinations, elect nursing care as a priority, but try a reconciliation of the parties. Prudence, as a result of collegiate debate of nurses, reveals the need for investment in group spaces for (bio)ethics discussion and professional training, expanded the ethical dialogue, including inter-institutionally. It glimpses a \"breeding ground\" to be exploited, which allow debates and deliberation on the ethical problems that afflict nurses, contributing to soften moments of anguish and even of moral suffering present in value conflicts of these professionals
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Formação de recursos humanos em saúde : o ensino da ética e a prática profissional / TRAINING OF HUMAN RESOURCES IN HEALTH: teaching ethics and professional practice.

Batista, Anne Aires Vieira 21 March 2011 (has links)
This study aimed at getting acquainted with the opinions of physicians and nurses regarding the teaching of Ethics as a response to the needs of professional practice, indentifying ethical conflicts within these professional's practice and getting to know both unfavorable and favorable conditions to the maintenance of ethical affairs within the workplace. The survey was carried out in the city of Aracaju, State of Sergipe and the units of observation were health institutions of the same city. The study sample was simple-random and had nurses and physicians of these health institutions as its respondents. The results showed that the teaching of Ethics in medical and nursing schools is not consistent with the reality experienced by these professionals and the interconnections between theory and practice, as well as the restrictive approach to a particular term or subject and not as a fix element throughout the entire course, is inexistent. Therefore, the respondents which have been experiencing different kinds of ethical conflicts in their workplace routine such as: Inappropriate behaviors towards patients, negligence, inaccuracy, troubled multiprofessional affairs, have been enduring the task of assisting the patients under inappropriate working conditions. They have trouble in making proper decisions since their training process lacked support. Besides ethical conflicts, the workers also reported some unfavorable conditions for the maintenance of ethical relationships in the workplace, such as inappropriate workplace condition and remuneration, hierarchical conflicts, both inappropriate personal and professional practices, the lack of technical ability combined with the ignorance on the ethic code and their careers legislation, among other matters. Therefore, in the light of the demands experienced by physicians and nurses in their working routine, it is reiterated the need for boosting the teaching of Ethics through more dynamic methodologies, interconnected to professional practice situations, as well as becoming a theme for debate throughout the entire undergraduate course. Through this perspective, the training critical, reflexive, ethical and social responsible professionals is definitely a possibility to be believed. / O presente estudo pretendeu conhecer a percepção de médicos e enfermeiros sobre o ensino da ética como resposta às necessidades da prática, identificar situações de conflitos éticos na prática destes profissionais e conhecer as condições desfavoráveis e favoráveis para a manutenção das relações éticas no ambiente de trabalho. A pesquisa foi realizada na cidade de Aracaju-SE, sendo as unidades de observação as instituições de saúde desta. A amostra foi casual simples e foi composta por médicos e enfermeiros lotados nas respectivas instituições de saúde. Através dos resultados obtidos, percebeu-se que o ensino da ética nos cursos de graduação em medicina e enfermagem não é condizente com a realidade vivida por esses profissionais, faltando a correlação entre a teoria e a prática, com abordagem restrita a um período ou a uma disciplina específica, sem permear por todo o curso. Com isto, os respondentes que vivenciam diversos conflitos éticos em seu cotidiano de trabalho tais como: a atitude profissional inadequada com o paciente, a negligência, a imperícia, as relações multiprofissionais conflituosas, submetem a prestar assistência em condições inadequadas de trabalho, entre outros, têm dificuldade em tomar decisões adequadas, visto que não tiveram o devido respaldo no processo de formação. Além dos conflitos éticos, os profissionais também referiram algumas condições desfavoráveis para a manutenção das relações éticas no ambiente de trabalho, entre elas foram destacadas as condições de trabalho e remuneração inadequadas, os conflitos hierárquicos, a prática profissional e pessoal inadequada, o despreparo e a inabilidade técnica associados ao desconhecimento do código de ética e da legislação das respectivas profissões, dentre outros. Assim sendo, diante das demandas vivenciadas no cotidiano dos médicos e enfermeiros, reafirma-se a necessidade de valorizar o ensino da ética através de metodologias mais dinâmicas, correlacionadas com as situações da prática profissional, sendo discutida durante todo o curso de graduação. Através disto, acredita-se na possibilidade de formar profissionais críticos, reflexivos, com maior responsabilidade ética e social.
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A privacidade dos pacientes e as ações dos enfermeiros no contexto da internação hospitalar

Soares, Narciso Vieira January 2010 (has links)
A privacidade é um direito individual que contempla situações relacionadas à proteção da intimidade dos sujeitos, respeito à dignidade, limitação de acesso ao corpo, aos objetos íntimos, aos relacionamentos familiares e sociais e a enfermagem tem como desafio a reflexão ética sobre a responsabilidade e compromisso de suas ações, nesse âmbito. O objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar situações relativas à privacidade do paciente no cotidiano da enfermagem hospitalar e as ações dos enfermeiros nesse contexto, tendo-se como objetivos específicos: identificar a percepção de pacientes de uma unidade de internação sobre aspectos relacionados à sua privacidade no hospital; descrever condições do ambiente hospitalar relacionadas à privacidade dos pacientes internados; destacar ações da equipe de enfermagem que repercutem na privacidade dos pacientes; discutir e propor encaminhamentos acerca da prática gerencial do enfermeiro sobre as questões apontadas. O estudo caracteriza-se como qualitativo, do tipo exploratório-descritivo. A pesquisa ocorreu em um hospital de ensino do Estado do Rio Grande do Sul, mediante três técnicas de coleta de dados, no período entre outubro de 2008 e janeiro de 2009. Em um primeiro momento, coletaram-se informações por meio de entrevistas com doze pacientes internados em uma unidade de clínica médica e mediante observação simples da ambiência desse local. Posteriormente, foram realizados cinco encontros de grupo focal com dez enfermeiros gerentes de equipe. Os dados foram submetidos à análise temática, resultando nas categorias: exposição do corpo – de si e dos outros; postura inadequada da equipe de enfermagem; e acesso indevido ao prontuário do paciente. Os dados obtidos mediante entrevistas e observação do ambiente apontaram para situações do cotidiano que sugerem a ocorrência da violação do espaço pessoal e do corpo do paciente, por vezes sem justificativa aparente. A experiência de exposição do corpo de si e a postura inadequada de profissionais da equipe de enfermagem, na visão dos pacientes, constituem-se em condições geradoras de ansiedade, constrangimento e estresse, condição que repercute em sua saúde e bem estar. As falas deixaram transparecer a pouca expectativa de alguns pacientes sobre a privacidade no cuidado recebido na instituição. Os pacientes relacionaram privacidade à competência técnica e ao conhecimento dos profissionais sobre os procedimentos que realizam, associando idéias como prestatividade e gentileza no tratamento. Nos debates do grupo focal, os enfermeiros aludiram à inadequação do ambiente físico, à deficiência de recursos humanos e materiais e à falta de tempo como fatores que dificultam o planejamento e implementação de estratégias para a preservação da privacidade do paciente, no ambiente hospitalar. As atividades cotidianas dos enfermeiros gerentes de equipe centramse prioritariamente na competência técnico-burocrática, com ênfase na coordenação, supervisão e controle, assim como na previsão e provisão de recursos para as ações de cuidado. Os dados ilustram situações em que se percebe o agir profissional com ênfase na racionalidade técnica, pois a equipe se circunscreve no cumprimento de normas e rotinas, em detrimento de quesitos igualmente importantes que perpassam as relações com o paciente. Assim, outras dimensões que remetem à ética do cuidado tais como a subjetividade, a sensibilidade, a comunicação e o desenvolvimento da cidadania não vêm sendo priorizadas. Os enfermeiros assinalaram a necessidade de incluir abordagens sobre privacidade nos programas de educação continuada como uma possibilidade de mudança de postura em relação a essa temática. A ética do cuidado implica em exercício de reflexão e de autocrítica sobre o fazer cotidiano, adotando-se uma postura de estranhamento, inconformidade e de ruptura com as práticas que possam resultar em transgressão aos princípios éticos, de desrespeito aos direitos do paciente. No grupo focal com os enfermeiros gerentes de equipe foi elaborado um documento contendo estratégias viáveis para serem implementadas na instituição, no sentido de resguardar a privacidade do paciente naquele cenário. Assim, defendeu-se que haja maior proteção do prontuário do paciente, assegurando acesso exclusivo de profissionais diretamente envolvidos no cuidado e outras medidas que, embora elementares, podem representar um diferencial no resguardo da privacidade como o uso de biombos e manter fechada a porta do quarto durante a higiene pessoal, punções, curativos e outros procedimentos à beira do leito. Também foi ponderado acerca da necessidade de restringir acessos diversos ao paciente, preservando-o do contato indevido e/ou indesejado com pessoas alheias ao cuidado. Houve ênfase à capacitação e sensibilização das equipes de atendimento, incorporando temáticas desta natureza nos programas de educação permanente desenvolvidos na instituição. / Privacy is an individual right that takes into account situations involving protection of the subjects’ intimacy, in a dignified manner, limiting access to the body, to intimate objects, to family and social relations. Nurses are challenged to think ethically about the responsibility and commitment of their actions in this sphere. The study in general aimed at analyzing situations involving the patient’s privacy in the daily work of hospital nursing and nurses’ actions in this context. The specific objectives were: to identify the patients’ perception in a hospital ward, regarding aspects related to their privacy in hospital; to describe the conditions of the hospital environment involving the privacy of the hospitalized patients; to highlight the actions of the nursing staff which have repercussions on the patient’s privacy; to discuss and propose things to be done about the managerial practice of nurses regarding the issues mentioned. The study is characterized as qualitative, and exploratory-descriptive. It was performed at a teaching hospital in the State of Rio Grande do Sul using three data collection techniques, between October 2008 and January 2009. Initially, information was collected by interviews with twelve inpatients in a clinical medicine ward and by simple observation of the atmosphere in the ward. Later, five focus group meetings were held with ten nursing staff managers. The data were analyzed thematically, and the result was the following categories: exposure of the body – one’s own and that of others; inappropriate attitude of the nursing staff; and looking at the patient’s records without an appropriate reason. The data obtained in these interviews and observing the environment point to situations of daily life that suggest that the personal space and body of the patient have been violated, sometimes without any apparent justification. The experience of exposing one’s body and the inappropriate attitude of nursing staff professionals, from the patients’ perspective, are conditions that generate anxiety, embarrassment and stress, a condition that has repercussions on their health and wellbeing. The things they say show the lack of expectation among the patients regarding privacy in the care received at the institution. The patients related privacy to technical competence and to the professionals’ knowledge about the procedures they perform, associating ideas such as helpfulness and kindness in the treatment. In the focus group discussions, nurses referred to the inadequate physical environment, lack of human resources and materials, and lack of time as factors that make it difficult to plan and implement strategies to preserve the patients’ privacy in the hospital environment. The priority of daily activities of the nursing staff managers focuses mainly on the technical-bureaucratic competence, emphasizing coordination, supervision and control, as well as on forecasting and providing resources for care actions. The data illustrate situations in which acting professionally is perceived as emphasizing technical rationality, since the staff limits itself to complying with rules and routines, to the detriment of equally important aspects that permeate relations with the patient. Thus, no priority has been given to other dimensions which concern the ethics of care, such as subjectivity, sensitivity, communication and the development of citizenship. Nurses point to the need for including approaches to privacy in the continued education programs as a possibility of changing attitudes about this topic. The ethics of care implies exercising reflection and self-criticism concerning daily work, adopting an attitude of taking a fresh look non-conformity and breaking with practices that may lead to infringing the ethical principles and disrespecting the patient’s rights. In the focus group with the nursing staff managers a document was written containing feasible strategies to be implemented at the institution, to protect the patient’s privacy in that environment. Thus it was advocated that the patient’s records be better protected, ensuring that only the professionals directly involved in their care will be able to look at them, and other measures which, although elementary, may make a difference in protecting privacy, such as using screens and keeping the room door closed while performing personal hygiene, punctures, dressings and other bedside procedures. Thought was also given to the need to restrict to limit access to the patient preserving him from undue and/or undesired contact with people who have nothing to do with his care. Training and sensitization of the care staff was emphasized, as well as the inclusion of such topics in the permanent education programs carried out at the institution. / La privacidad es un derecho individual que contempla situaciones relacionadas a la protección de la intimidad de los sujetos, respeto a la dignidad, limitación de acceso al cuerpo, a los objetos íntimos, a las relaciones familiares y sociales y la enfermería tiene como desafío la reflexión ética sobre la responsabilidad y compromiso de sus acciones, en ese ámbito. El objetivo general de la investigación consistió en analizar situaciones relativas a la privacidad del paciente en el cotidiano de la enfermería hospitalario y las acciones de los enfermeros en ese contexto, se teniendo como objetivos específicos: identificar la percepción de pacientes de una unidad de ingreso sobre aspectos relacionados a su privacidad en el hospital; describir condiciones del ambiente hospitalario relacionadas a la privacidad de los pacientes internados; destacar acciones del equipo de enfermería que repercuten en la privacidad de los pacientes; discutir y proponer encaminamientos acerca de la práctica gerencial del enfermero sobre las cuestiones apuntadas. El estudio se caracteriza como cualitativo, del tipo exploratoriodescriptivo. La investigación ocurrió en un hospital de enseñanza del Estado de Rio Grande do Sul, mediante tres técnicas de colecta de dados, en el periodo entre octubre de 2008 y enero de 2009. En un primer momento, se habían colectado informaciones mediante entrevistas con doce pacientes internados en una unidad de clínica médica y mediante observación simple del ambiente de ese local. Posteriormente, habían sido realizados cinco encuentros de grupo focal con diez enfermeros gerentes de equipo. Los dados habían sido sometidos al análisis temático, resultando en las categorías: exposición del cuerpo – de sí y de los otros; postura inadecuada del equipo de enfermería; y acceso indebido al prontuario del paciente. Los datos obtenidos mediante entrevistas y observación del ambiente apuntaron para situaciones del cotidiano que sugieren la ocurrencia de la violación del espacio personal y del cuerpo del paciente, por veces sin justificante aparente. La experiencia de exposición del cuerpo de sí y la postura inadecuada de profesionales del equipo de enfermería, en la visión de los pacientes, se constituyen en condiciones generadoras de ansiedad, constreñimiento y estrés, condición que repercute en su salud y bien estar. Las hablas dejaron traslucir poca expectativa de algunos pacientes sobre la privacidad en el cuidado recibido en la institución. Los pacientes relacionaron privacidad a la competencia técnica y al conocimiento de los profesionales sobre los procedimientos que realizan, asociando ideas como utilidad y gentileza en el tratamiento. En los debates del grupo focal, los enfermeros aludieron a la inadecuación del ambiente físico, a la deficiencia de recursos humanos y materiales y a la falta de tiempo como factores que dificultan la planificación e implementación de estrategias para la preservación de la privacidad del paciente, en el ambiente hospitalario. Las actividades cotidianas de los enfermeros gerentes de equipo se centran prioritariamente en la competencia técnico-burocrática, con énfasis en la coordinación, supervisión y control, así como en la previsión y provisión de recursos para las acciones de cuidado. Los dados ilustran situaciones en que se percibe el actuar profesional con énfasis en la racionalidad técnica, pues la plantilla se circunscribe en el cumplimiento de normas y rutinas, en detrimento de especialidades igualmente importantes que impregnan las relaciones con el paciente. Así, otras dimensiones que remiten a la ética del cuidado tales como la subjetividad, la sensibilidad, la comunicación y lo desarrollo de la ciudadanía no vienen siendo priorizadas. Los enfermeros habían señalado la necesidad de incluir abordajes sobre privacidad en los programas de educación continuada como una posibilidad de mudanza de postura en relación a esa temática. La ética del cuidado implica en ejercicio de reflexión y de autocrítica sobre el hacer cotidiano, se adoptando una postura de extrañamiento, inconformidad y de ruptura con las prácticas que puedan resultar en transgresión a los principios éticos, de falta de respeto a los derechos del paciente. En el grupo focal con los enfermeros gerentes de equipo fue elaborado un documento contiendo estrategias viables para que sean implementadas en la institución, en el sentido de resguardar la privacidad del paciente en aquel escenario. Así, se defendió que haya mayor protección del prontuario del paciente, asegurando acceso exclusivo de profesionales directamente envueltos en el cuidado y otras medidas que, aunque elementales, pueden representar un diferencial en el resguardo de la privacidad como el uso de biombos y mantener cerrada la puerta de la habitación durante la higiene personal, punzones, curativos y otros procedimientos a la orilla del lecho. También fue ponderado acerca de la necesidad de restringir accesos diversos al paciente, preservándolo del contacto indebido y/o indeseado con personas ajenas al cuidado. Hubo énfasis a la capacitación y sensibilización de los equipos de atención, incorporando temáticas de esta naturaleza en los programas de educación permanente desarrollados en la instituición.
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A privacidade dos pacientes e as ações dos enfermeiros no contexto da internação hospitalar

Soares, Narciso Vieira January 2010 (has links)
A privacidade é um direito individual que contempla situações relacionadas à proteção da intimidade dos sujeitos, respeito à dignidade, limitação de acesso ao corpo, aos objetos íntimos, aos relacionamentos familiares e sociais e a enfermagem tem como desafio a reflexão ética sobre a responsabilidade e compromisso de suas ações, nesse âmbito. O objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar situações relativas à privacidade do paciente no cotidiano da enfermagem hospitalar e as ações dos enfermeiros nesse contexto, tendo-se como objetivos específicos: identificar a percepção de pacientes de uma unidade de internação sobre aspectos relacionados à sua privacidade no hospital; descrever condições do ambiente hospitalar relacionadas à privacidade dos pacientes internados; destacar ações da equipe de enfermagem que repercutem na privacidade dos pacientes; discutir e propor encaminhamentos acerca da prática gerencial do enfermeiro sobre as questões apontadas. O estudo caracteriza-se como qualitativo, do tipo exploratório-descritivo. A pesquisa ocorreu em um hospital de ensino do Estado do Rio Grande do Sul, mediante três técnicas de coleta de dados, no período entre outubro de 2008 e janeiro de 2009. Em um primeiro momento, coletaram-se informações por meio de entrevistas com doze pacientes internados em uma unidade de clínica médica e mediante observação simples da ambiência desse local. Posteriormente, foram realizados cinco encontros de grupo focal com dez enfermeiros gerentes de equipe. Os dados foram submetidos à análise temática, resultando nas categorias: exposição do corpo – de si e dos outros; postura inadequada da equipe de enfermagem; e acesso indevido ao prontuário do paciente. Os dados obtidos mediante entrevistas e observação do ambiente apontaram para situações do cotidiano que sugerem a ocorrência da violação do espaço pessoal e do corpo do paciente, por vezes sem justificativa aparente. A experiência de exposição do corpo de si e a postura inadequada de profissionais da equipe de enfermagem, na visão dos pacientes, constituem-se em condições geradoras de ansiedade, constrangimento e estresse, condição que repercute em sua saúde e bem estar. As falas deixaram transparecer a pouca expectativa de alguns pacientes sobre a privacidade no cuidado recebido na instituição. Os pacientes relacionaram privacidade à competência técnica e ao conhecimento dos profissionais sobre os procedimentos que realizam, associando idéias como prestatividade e gentileza no tratamento. Nos debates do grupo focal, os enfermeiros aludiram à inadequação do ambiente físico, à deficiência de recursos humanos e materiais e à falta de tempo como fatores que dificultam o planejamento e implementação de estratégias para a preservação da privacidade do paciente, no ambiente hospitalar. As atividades cotidianas dos enfermeiros gerentes de equipe centramse prioritariamente na competência técnico-burocrática, com ênfase na coordenação, supervisão e controle, assim como na previsão e provisão de recursos para as ações de cuidado. Os dados ilustram situações em que se percebe o agir profissional com ênfase na racionalidade técnica, pois a equipe se circunscreve no cumprimento de normas e rotinas, em detrimento de quesitos igualmente importantes que perpassam as relações com o paciente. Assim, outras dimensões que remetem à ética do cuidado tais como a subjetividade, a sensibilidade, a comunicação e o desenvolvimento da cidadania não vêm sendo priorizadas. Os enfermeiros assinalaram a necessidade de incluir abordagens sobre privacidade nos programas de educação continuada como uma possibilidade de mudança de postura em relação a essa temática. A ética do cuidado implica em exercício de reflexão e de autocrítica sobre o fazer cotidiano, adotando-se uma postura de estranhamento, inconformidade e de ruptura com as práticas que possam resultar em transgressão aos princípios éticos, de desrespeito aos direitos do paciente. No grupo focal com os enfermeiros gerentes de equipe foi elaborado um documento contendo estratégias viáveis para serem implementadas na instituição, no sentido de resguardar a privacidade do paciente naquele cenário. Assim, defendeu-se que haja maior proteção do prontuário do paciente, assegurando acesso exclusivo de profissionais diretamente envolvidos no cuidado e outras medidas que, embora elementares, podem representar um diferencial no resguardo da privacidade como o uso de biombos e manter fechada a porta do quarto durante a higiene pessoal, punções, curativos e outros procedimentos à beira do leito. Também foi ponderado acerca da necessidade de restringir acessos diversos ao paciente, preservando-o do contato indevido e/ou indesejado com pessoas alheias ao cuidado. Houve ênfase à capacitação e sensibilização das equipes de atendimento, incorporando temáticas desta natureza nos programas de educação permanente desenvolvidos na instituição. / Privacy is an individual right that takes into account situations involving protection of the subjects’ intimacy, in a dignified manner, limiting access to the body, to intimate objects, to family and social relations. Nurses are challenged to think ethically about the responsibility and commitment of their actions in this sphere. The study in general aimed at analyzing situations involving the patient’s privacy in the daily work of hospital nursing and nurses’ actions in this context. The specific objectives were: to identify the patients’ perception in a hospital ward, regarding aspects related to their privacy in hospital; to describe the conditions of the hospital environment involving the privacy of the hospitalized patients; to highlight the actions of the nursing staff which have repercussions on the patient’s privacy; to discuss and propose things to be done about the managerial practice of nurses regarding the issues mentioned. The study is characterized as qualitative, and exploratory-descriptive. It was performed at a teaching hospital in the State of Rio Grande do Sul using three data collection techniques, between October 2008 and January 2009. Initially, information was collected by interviews with twelve inpatients in a clinical medicine ward and by simple observation of the atmosphere in the ward. Later, five focus group meetings were held with ten nursing staff managers. The data were analyzed thematically, and the result was the following categories: exposure of the body – one’s own and that of others; inappropriate attitude of the nursing staff; and looking at the patient’s records without an appropriate reason. The data obtained in these interviews and observing the environment point to situations of daily life that suggest that the personal space and body of the patient have been violated, sometimes without any apparent justification. The experience of exposing one’s body and the inappropriate attitude of nursing staff professionals, from the patients’ perspective, are conditions that generate anxiety, embarrassment and stress, a condition that has repercussions on their health and wellbeing. The things they say show the lack of expectation among the patients regarding privacy in the care received at the institution. The patients related privacy to technical competence and to the professionals’ knowledge about the procedures they perform, associating ideas such as helpfulness and kindness in the treatment. In the focus group discussions, nurses referred to the inadequate physical environment, lack of human resources and materials, and lack of time as factors that make it difficult to plan and implement strategies to preserve the patients’ privacy in the hospital environment. The priority of daily activities of the nursing staff managers focuses mainly on the technical-bureaucratic competence, emphasizing coordination, supervision and control, as well as on forecasting and providing resources for care actions. The data illustrate situations in which acting professionally is perceived as emphasizing technical rationality, since the staff limits itself to complying with rules and routines, to the detriment of equally important aspects that permeate relations with the patient. Thus, no priority has been given to other dimensions which concern the ethics of care, such as subjectivity, sensitivity, communication and the development of citizenship. Nurses point to the need for including approaches to privacy in the continued education programs as a possibility of changing attitudes about this topic. The ethics of care implies exercising reflection and self-criticism concerning daily work, adopting an attitude of taking a fresh look non-conformity and breaking with practices that may lead to infringing the ethical principles and disrespecting the patient’s rights. In the focus group with the nursing staff managers a document was written containing feasible strategies to be implemented at the institution, to protect the patient’s privacy in that environment. Thus it was advocated that the patient’s records be better protected, ensuring that only the professionals directly involved in their care will be able to look at them, and other measures which, although elementary, may make a difference in protecting privacy, such as using screens and keeping the room door closed while performing personal hygiene, punctures, dressings and other bedside procedures. Thought was also given to the need to restrict to limit access to the patient preserving him from undue and/or undesired contact with people who have nothing to do with his care. Training and sensitization of the care staff was emphasized, as well as the inclusion of such topics in the permanent education programs carried out at the institution. / La privacidad es un derecho individual que contempla situaciones relacionadas a la protección de la intimidad de los sujetos, respeto a la dignidad, limitación de acceso al cuerpo, a los objetos íntimos, a las relaciones familiares y sociales y la enfermería tiene como desafío la reflexión ética sobre la responsabilidad y compromiso de sus acciones, en ese ámbito. El objetivo general de la investigación consistió en analizar situaciones relativas a la privacidad del paciente en el cotidiano de la enfermería hospitalario y las acciones de los enfermeros en ese contexto, se teniendo como objetivos específicos: identificar la percepción de pacientes de una unidad de ingreso sobre aspectos relacionados a su privacidad en el hospital; describir condiciones del ambiente hospitalario relacionadas a la privacidad de los pacientes internados; destacar acciones del equipo de enfermería que repercuten en la privacidad de los pacientes; discutir y proponer encaminamientos acerca de la práctica gerencial del enfermero sobre las cuestiones apuntadas. El estudio se caracteriza como cualitativo, del tipo exploratoriodescriptivo. La investigación ocurrió en un hospital de enseñanza del Estado de Rio Grande do Sul, mediante tres técnicas de colecta de dados, en el periodo entre octubre de 2008 y enero de 2009. En un primer momento, se habían colectado informaciones mediante entrevistas con doce pacientes internados en una unidad de clínica médica y mediante observación simple del ambiente de ese local. Posteriormente, habían sido realizados cinco encuentros de grupo focal con diez enfermeros gerentes de equipo. Los dados habían sido sometidos al análisis temático, resultando en las categorías: exposición del cuerpo – de sí y de los otros; postura inadecuada del equipo de enfermería; y acceso indebido al prontuario del paciente. Los datos obtenidos mediante entrevistas y observación del ambiente apuntaron para situaciones del cotidiano que sugieren la ocurrencia de la violación del espacio personal y del cuerpo del paciente, por veces sin justificante aparente. La experiencia de exposición del cuerpo de sí y la postura inadecuada de profesionales del equipo de enfermería, en la visión de los pacientes, se constituyen en condiciones generadoras de ansiedad, constreñimiento y estrés, condición que repercute en su salud y bien estar. Las hablas dejaron traslucir poca expectativa de algunos pacientes sobre la privacidad en el cuidado recibido en la institución. Los pacientes relacionaron privacidad a la competencia técnica y al conocimiento de los profesionales sobre los procedimientos que realizan, asociando ideas como utilidad y gentileza en el tratamiento. En los debates del grupo focal, los enfermeros aludieron a la inadecuación del ambiente físico, a la deficiencia de recursos humanos y materiales y a la falta de tiempo como factores que dificultan la planificación e implementación de estrategias para la preservación de la privacidad del paciente, en el ambiente hospitalario. Las actividades cotidianas de los enfermeros gerentes de equipo se centran prioritariamente en la competencia técnico-burocrática, con énfasis en la coordinación, supervisión y control, así como en la previsión y provisión de recursos para las acciones de cuidado. Los dados ilustran situaciones en que se percibe el actuar profesional con énfasis en la racionalidad técnica, pues la plantilla se circunscribe en el cumplimiento de normas y rutinas, en detrimento de especialidades igualmente importantes que impregnan las relaciones con el paciente. Así, otras dimensiones que remiten a la ética del cuidado tales como la subjetividad, la sensibilidad, la comunicación y lo desarrollo de la ciudadanía no vienen siendo priorizadas. Los enfermeros habían señalado la necesidad de incluir abordajes sobre privacidad en los programas de educación continuada como una posibilidad de mudanza de postura en relación a esa temática. La ética del cuidado implica en ejercicio de reflexión y de autocrítica sobre el hacer cotidiano, se adoptando una postura de extrañamiento, inconformidad y de ruptura con las prácticas que puedan resultar en transgresión a los principios éticos, de falta de respeto a los derechos del paciente. En el grupo focal con los enfermeros gerentes de equipo fue elaborado un documento contiendo estrategias viables para que sean implementadas en la institución, en el sentido de resguardar la privacidad del paciente en aquel escenario. Así, se defendió que haya mayor protección del prontuario del paciente, asegurando acceso exclusivo de profesionales directamente envueltos en el cuidado y otras medidas que, aunque elementales, pueden representar un diferencial en el resguardo de la privacidad como el uso de biombos y mantener cerrada la puerta de la habitación durante la higiene personal, punzones, curativos y otros procedimientos a la orilla del lecho. También fue ponderado acerca de la necesidad de restringir accesos diversos al paciente, preservándolo del contacto indebido y/o indeseado con personas ajenas al cuidado. Hubo énfasis a la capacitación y sensibilización de los equipos de atención, incorporando temáticas de esta naturaleza en los programas de educación permanente desarrollados en la instituición.
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A privacidade dos pacientes e as ações dos enfermeiros no contexto da internação hospitalar

Soares, Narciso Vieira January 2010 (has links)
A privacidade é um direito individual que contempla situações relacionadas à proteção da intimidade dos sujeitos, respeito à dignidade, limitação de acesso ao corpo, aos objetos íntimos, aos relacionamentos familiares e sociais e a enfermagem tem como desafio a reflexão ética sobre a responsabilidade e compromisso de suas ações, nesse âmbito. O objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar situações relativas à privacidade do paciente no cotidiano da enfermagem hospitalar e as ações dos enfermeiros nesse contexto, tendo-se como objetivos específicos: identificar a percepção de pacientes de uma unidade de internação sobre aspectos relacionados à sua privacidade no hospital; descrever condições do ambiente hospitalar relacionadas à privacidade dos pacientes internados; destacar ações da equipe de enfermagem que repercutem na privacidade dos pacientes; discutir e propor encaminhamentos acerca da prática gerencial do enfermeiro sobre as questões apontadas. O estudo caracteriza-se como qualitativo, do tipo exploratório-descritivo. A pesquisa ocorreu em um hospital de ensino do Estado do Rio Grande do Sul, mediante três técnicas de coleta de dados, no período entre outubro de 2008 e janeiro de 2009. Em um primeiro momento, coletaram-se informações por meio de entrevistas com doze pacientes internados em uma unidade de clínica médica e mediante observação simples da ambiência desse local. Posteriormente, foram realizados cinco encontros de grupo focal com dez enfermeiros gerentes de equipe. Os dados foram submetidos à análise temática, resultando nas categorias: exposição do corpo – de si e dos outros; postura inadequada da equipe de enfermagem; e acesso indevido ao prontuário do paciente. Os dados obtidos mediante entrevistas e observação do ambiente apontaram para situações do cotidiano que sugerem a ocorrência da violação do espaço pessoal e do corpo do paciente, por vezes sem justificativa aparente. A experiência de exposição do corpo de si e a postura inadequada de profissionais da equipe de enfermagem, na visão dos pacientes, constituem-se em condições geradoras de ansiedade, constrangimento e estresse, condição que repercute em sua saúde e bem estar. As falas deixaram transparecer a pouca expectativa de alguns pacientes sobre a privacidade no cuidado recebido na instituição. Os pacientes relacionaram privacidade à competência técnica e ao conhecimento dos profissionais sobre os procedimentos que realizam, associando idéias como prestatividade e gentileza no tratamento. Nos debates do grupo focal, os enfermeiros aludiram à inadequação do ambiente físico, à deficiência de recursos humanos e materiais e à falta de tempo como fatores que dificultam o planejamento e implementação de estratégias para a preservação da privacidade do paciente, no ambiente hospitalar. As atividades cotidianas dos enfermeiros gerentes de equipe centramse prioritariamente na competência técnico-burocrática, com ênfase na coordenação, supervisão e controle, assim como na previsão e provisão de recursos para as ações de cuidado. Os dados ilustram situações em que se percebe o agir profissional com ênfase na racionalidade técnica, pois a equipe se circunscreve no cumprimento de normas e rotinas, em detrimento de quesitos igualmente importantes que perpassam as relações com o paciente. Assim, outras dimensões que remetem à ética do cuidado tais como a subjetividade, a sensibilidade, a comunicação e o desenvolvimento da cidadania não vêm sendo priorizadas. Os enfermeiros assinalaram a necessidade de incluir abordagens sobre privacidade nos programas de educação continuada como uma possibilidade de mudança de postura em relação a essa temática. A ética do cuidado implica em exercício de reflexão e de autocrítica sobre o fazer cotidiano, adotando-se uma postura de estranhamento, inconformidade e de ruptura com as práticas que possam resultar em transgressão aos princípios éticos, de desrespeito aos direitos do paciente. No grupo focal com os enfermeiros gerentes de equipe foi elaborado um documento contendo estratégias viáveis para serem implementadas na instituição, no sentido de resguardar a privacidade do paciente naquele cenário. Assim, defendeu-se que haja maior proteção do prontuário do paciente, assegurando acesso exclusivo de profissionais diretamente envolvidos no cuidado e outras medidas que, embora elementares, podem representar um diferencial no resguardo da privacidade como o uso de biombos e manter fechada a porta do quarto durante a higiene pessoal, punções, curativos e outros procedimentos à beira do leito. Também foi ponderado acerca da necessidade de restringir acessos diversos ao paciente, preservando-o do contato indevido e/ou indesejado com pessoas alheias ao cuidado. Houve ênfase à capacitação e sensibilização das equipes de atendimento, incorporando temáticas desta natureza nos programas de educação permanente desenvolvidos na instituição. / Privacy is an individual right that takes into account situations involving protection of the subjects’ intimacy, in a dignified manner, limiting access to the body, to intimate objects, to family and social relations. Nurses are challenged to think ethically about the responsibility and commitment of their actions in this sphere. The study in general aimed at analyzing situations involving the patient’s privacy in the daily work of hospital nursing and nurses’ actions in this context. The specific objectives were: to identify the patients’ perception in a hospital ward, regarding aspects related to their privacy in hospital; to describe the conditions of the hospital environment involving the privacy of the hospitalized patients; to highlight the actions of the nursing staff which have repercussions on the patient’s privacy; to discuss and propose things to be done about the managerial practice of nurses regarding the issues mentioned. The study is characterized as qualitative, and exploratory-descriptive. It was performed at a teaching hospital in the State of Rio Grande do Sul using three data collection techniques, between October 2008 and January 2009. Initially, information was collected by interviews with twelve inpatients in a clinical medicine ward and by simple observation of the atmosphere in the ward. Later, five focus group meetings were held with ten nursing staff managers. The data were analyzed thematically, and the result was the following categories: exposure of the body – one’s own and that of others; inappropriate attitude of the nursing staff; and looking at the patient’s records without an appropriate reason. The data obtained in these interviews and observing the environment point to situations of daily life that suggest that the personal space and body of the patient have been violated, sometimes without any apparent justification. The experience of exposing one’s body and the inappropriate attitude of nursing staff professionals, from the patients’ perspective, are conditions that generate anxiety, embarrassment and stress, a condition that has repercussions on their health and wellbeing. The things they say show the lack of expectation among the patients regarding privacy in the care received at the institution. The patients related privacy to technical competence and to the professionals’ knowledge about the procedures they perform, associating ideas such as helpfulness and kindness in the treatment. In the focus group discussions, nurses referred to the inadequate physical environment, lack of human resources and materials, and lack of time as factors that make it difficult to plan and implement strategies to preserve the patients’ privacy in the hospital environment. The priority of daily activities of the nursing staff managers focuses mainly on the technical-bureaucratic competence, emphasizing coordination, supervision and control, as well as on forecasting and providing resources for care actions. The data illustrate situations in which acting professionally is perceived as emphasizing technical rationality, since the staff limits itself to complying with rules and routines, to the detriment of equally important aspects that permeate relations with the patient. Thus, no priority has been given to other dimensions which concern the ethics of care, such as subjectivity, sensitivity, communication and the development of citizenship. Nurses point to the need for including approaches to privacy in the continued education programs as a possibility of changing attitudes about this topic. The ethics of care implies exercising reflection and self-criticism concerning daily work, adopting an attitude of taking a fresh look non-conformity and breaking with practices that may lead to infringing the ethical principles and disrespecting the patient’s rights. In the focus group with the nursing staff managers a document was written containing feasible strategies to be implemented at the institution, to protect the patient’s privacy in that environment. Thus it was advocated that the patient’s records be better protected, ensuring that only the professionals directly involved in their care will be able to look at them, and other measures which, although elementary, may make a difference in protecting privacy, such as using screens and keeping the room door closed while performing personal hygiene, punctures, dressings and other bedside procedures. Thought was also given to the need to restrict to limit access to the patient preserving him from undue and/or undesired contact with people who have nothing to do with his care. Training and sensitization of the care staff was emphasized, as well as the inclusion of such topics in the permanent education programs carried out at the institution. / La privacidad es un derecho individual que contempla situaciones relacionadas a la protección de la intimidad de los sujetos, respeto a la dignidad, limitación de acceso al cuerpo, a los objetos íntimos, a las relaciones familiares y sociales y la enfermería tiene como desafío la reflexión ética sobre la responsabilidad y compromiso de sus acciones, en ese ámbito. El objetivo general de la investigación consistió en analizar situaciones relativas a la privacidad del paciente en el cotidiano de la enfermería hospitalario y las acciones de los enfermeros en ese contexto, se teniendo como objetivos específicos: identificar la percepción de pacientes de una unidad de ingreso sobre aspectos relacionados a su privacidad en el hospital; describir condiciones del ambiente hospitalario relacionadas a la privacidad de los pacientes internados; destacar acciones del equipo de enfermería que repercuten en la privacidad de los pacientes; discutir y proponer encaminamientos acerca de la práctica gerencial del enfermero sobre las cuestiones apuntadas. El estudio se caracteriza como cualitativo, del tipo exploratoriodescriptivo. La investigación ocurrió en un hospital de enseñanza del Estado de Rio Grande do Sul, mediante tres técnicas de colecta de dados, en el periodo entre octubre de 2008 y enero de 2009. En un primer momento, se habían colectado informaciones mediante entrevistas con doce pacientes internados en una unidad de clínica médica y mediante observación simple del ambiente de ese local. Posteriormente, habían sido realizados cinco encuentros de grupo focal con diez enfermeros gerentes de equipo. Los dados habían sido sometidos al análisis temático, resultando en las categorías: exposición del cuerpo – de sí y de los otros; postura inadecuada del equipo de enfermería; y acceso indebido al prontuario del paciente. Los datos obtenidos mediante entrevistas y observación del ambiente apuntaron para situaciones del cotidiano que sugieren la ocurrencia de la violación del espacio personal y del cuerpo del paciente, por veces sin justificante aparente. La experiencia de exposición del cuerpo de sí y la postura inadecuada de profesionales del equipo de enfermería, en la visión de los pacientes, se constituyen en condiciones generadoras de ansiedad, constreñimiento y estrés, condición que repercute en su salud y bien estar. Las hablas dejaron traslucir poca expectativa de algunos pacientes sobre la privacidad en el cuidado recibido en la institución. Los pacientes relacionaron privacidad a la competencia técnica y al conocimiento de los profesionales sobre los procedimientos que realizan, asociando ideas como utilidad y gentileza en el tratamiento. En los debates del grupo focal, los enfermeros aludieron a la inadecuación del ambiente físico, a la deficiencia de recursos humanos y materiales y a la falta de tiempo como factores que dificultan la planificación e implementación de estrategias para la preservación de la privacidad del paciente, en el ambiente hospitalario. Las actividades cotidianas de los enfermeros gerentes de equipo se centran prioritariamente en la competencia técnico-burocrática, con énfasis en la coordinación, supervisión y control, así como en la previsión y provisión de recursos para las acciones de cuidado. Los dados ilustran situaciones en que se percibe el actuar profesional con énfasis en la racionalidad técnica, pues la plantilla se circunscribe en el cumplimiento de normas y rutinas, en detrimento de especialidades igualmente importantes que impregnan las relaciones con el paciente. Así, otras dimensiones que remiten a la ética del cuidado tales como la subjetividad, la sensibilidad, la comunicación y lo desarrollo de la ciudadanía no vienen siendo priorizadas. Los enfermeros habían señalado la necesidad de incluir abordajes sobre privacidad en los programas de educación continuada como una posibilidad de mudanza de postura en relación a esa temática. La ética del cuidado implica en ejercicio de reflexión y de autocrítica sobre el hacer cotidiano, se adoptando una postura de extrañamiento, inconformidad y de ruptura con las prácticas que puedan resultar en transgresión a los principios éticos, de falta de respeto a los derechos del paciente. En el grupo focal con los enfermeros gerentes de equipo fue elaborado un documento contiendo estrategias viables para que sean implementadas en la institución, en el sentido de resguardar la privacidad del paciente en aquel escenario. Así, se defendió que haya mayor protección del prontuario del paciente, asegurando acceso exclusivo de profesionales directamente envueltos en el cuidado y otras medidas que, aunque elementales, pueden representar un diferencial en el resguardo de la privacidad como el uso de biombos y mantener cerrada la puerta de la habitación durante la higiene personal, punzones, curativos y otros procedimientos a la orilla del lecho. También fue ponderado acerca de la necesidad de restringir accesos diversos al paciente, preservándolo del contacto indebido y/o indeseado con personas ajenas al cuidado. Hubo énfasis a la capacitación y sensibilización de los equipos de atención, incorporando temáticas de esta naturaleza en los programas de educación permanente desarrollados en la instituición.
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Enfermeiras construindo estratégias para implementação das ações em saúde

Fernandes, Jeanice de Freitas January 2003 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2003. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-08-23T18:35:05Z No. of bitstreams: 1 jeanice.pdf: 860960 bytes, checksum: ee2d3af4c1f32ada059fc341dd6276ed (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-11-06T23:34:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 jeanice.pdf: 860960 bytes, checksum: ee2d3af4c1f32ada059fc341dd6276ed (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-06T23:34:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 jeanice.pdf: 860960 bytes, checksum: ee2d3af4c1f32ada059fc341dd6276ed (MD5) Previous issue date: 2003 / Enfermeiras confrontam-se, no cotidiano, com situações das quais podem discordar, o que pode estar relacionado a seus valores, crenças, saberes, assumindo posturas de aceitação e/ou de resistência. Especificamente na área de saúde coletiva, enfermeiras podem estabelecer relações de poder com o gestor municipal de saúde, com a comunidade ou, ainda, com a própria equipe de enfermagem e com os demais profissionais de saúde. A partir da concepção foucaultiana de poder, procurou-se conhecer as estratégias construídas por enfermeiras no enfrentamento de dificuldades vivenciadas na implementação das ações em saúde. Nesta pesquisa, de caráter qualitativo, a coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas, com oito enfermeiras que atuam no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) ou Programa de Saúde da Família (PSF), em municípios de abrangência da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) do Rio Grande do Sul. As entrevistas enfocaram as dificuldades vivenciadas pela enfermeira com o gestor municipal de saúde, a equipe de saúde e a comunidade para a implementação das ações em saúde; e as estratégias construídas para enfrentar tais dificuldades. A partir da análise dos dados, quatro categorias foram construídas: - Reunião de equipe como estratégia de organização do trabalho: pela possibilidade da enfermeira expressar-se, resistir, lutar, afrontar e reagir diante de dificuldades vivenciadas ao implementar as ações em saúde, sendo uma prática essencial para este processo. Pela sua relevância, a enfermeira luta e resiste para garanti-la como uma prática efetiva no seu ambiente de trabalho; - Prática dialógica como estratégia de cuidado de si e dos outros: favorece que as enfermeiras conquistem estrutura física adequada, recursos materiais e humanos necessários para implementar as atividades, bem como reajustes salariais, de modo a reconhecerem maior valorização pelo trabalho realizado; - A legislação como instrumento de construção de espaços de resistência: utilizado, pelas enfermeiras, como recurso de argumentação e de construção de espaços de resistência, o que favorece a luta por melhorias na sua prática profissional, refletindo, conseqüentemente, na implementação das ações em saúde e; - A comunidade exercendo poder na implementação das ações em saúde: mediante a busca de comprometimento da própria comunidade com o seu processo de saúde e a implementação das ações em saúde, como expressão de sua cidadania. / Nurses daily face situations where they can disagree and be related to their values, beliefs and knowledge, assuming attitudes of approval and/or resistance. Specially on collective health area, nurses can establish power relations among the city headmaster of health, the community, the nursing group itself and other health professionals. Based on the Foucaultian conception of power, the strategies built for nurses facing difficulties on the health actions implementations were found out. In this qualitative research, data were collected through semi-structured interviews with eight nurses working in the Health Community Agents Program (PACS) or Family Health Program(PSF), in cities within the 6th Health Regional Coordination (CRS) of Rio Grande do Sul. The interviews focused the (a) difficulties faced by nurses with the City headmaster of health, the health group and the community to the implementation of health actions; and (b) the strategies built to face such difficulties. We identified four different categories: (1) group meeting as one work organization strategy: when nurses can express, resist, fight, affront and react in front of difficulties faced to implement the health actions, being an essential practice for this process; (2) dialogical practice as one strategy of care for himself/herself and for the others: support the nurses to achieve a suitable physical structure, human and material necessary resources to implement their activities, salary readjustments as well, in order to recognize valorization for their work done; (3) legislation as one instrument to resistance space construction: used by nurses as a resource to argue and construct spaces of resistance, that supports their fight for improvements on his/her professional practice, reflecting consequently the implementation of health actions; and (4) the community exercising power on the health actions implementation: by searching the commitments of the community with its process of health and the implementation of health actions as expression of its citizenship. / Enfermeras confrontanse, diariamente, con situaciones que ellas pueden discrepar, lo que puede relacionarse a sus valores, las creencias, el conocimiento, asegurando actitudes de aprobación y/o resistencia. Especialmente en el área de salud colectiva, enfermeras pueden establecer relaciones de poder con el director municipal de salud, con la comunidad o con el grupo de enfermeros y otros profesionales de salud. Basado en la concepción del foucaultiana de poder, se investigaron las estrategias construidas por enfermeras que enfrentan las dificultades en las aplicaciones de acciones de salud. En esta investigación, de rasgo cualitativo, la colección de los datos se hizo a través de entrevistas parcialmente estructuradas, con ocho enfermeras que trabajan en el Programa de Agentes de la Comunidad para la Salud (PACS)o el Programa de Salud Familiar (PSF), en ciudades que pertenecen a la 6ª. Coordinación Regional de Salud (CRS) de Río Grande Sur. Las entrevistas enfocaron (a) las dificultades enfrentadas por las enfermeras con el director municipal de salud, el grupo de salud y la comunidad para la implementación de acciones de salud; y (b) las estrategias construidas para desafiar tales dificultades. Con el análisis de los datos, se construyeron cuatro clases: (1) reunión de grupo como estrategia de organización de trabajo: con la posibilidad de la enfermera de expresar, resístir, luchar, afrentar y reaccionar delante de las dificultades enfrentadas a implementar las acciones en salud, mientras siendo una práctica esencial a este proceso; (2) practica Dialogical como estrategia de cuidado para si mismo y para los otros: apoye a las enfermeras para lograr una estructura física conveniente, recursos humanos y materiales necesarios a implementar las actividades, aún los reajustes del sueldo para reconocer una mayor valorización para el trabajo; (3) la legislación como el instrumento construcción de espacios de resistencia: usado por enfermeras, como un recurso para defender y construir espacios de resistencia que apoya la lucha por las mejoras en la práctica profesional, por consiguiente, en la implementación de acciones en salud y; (4) la comunidad ejerciendo poder en la implementación de las acciones en salud: investigando los compromisos de la comunidad con su proceso de salud y la implementación de acciones en salud, como la expresión de su ciudadanía.

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