• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1599
  • 84
  • 34
  • 9
  • 8
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 1766
  • 1161
  • 909
  • 724
  • 212
  • 191
  • 176
  • 176
  • 161
  • 147
  • 124
  • 120
  • 111
  • 107
  • 104
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
431

Modulação do processo de cicatrização pelos ácidos oleico e linoleico. / Modulation of the wound healing by oleci and linoleic acids supplementation.

Hosana Gomes Rodrigues 26 August 2011 (has links)
O presente estudo teve como objetivo caracterizar o processo de cicatrização e investigar os efeitos da suplementação (gavagem) com OL e Li em estudos in vivo. Após anestesia, uma área de 10 mm2 de pele foi removida cirurgicamente da região dorsal dos animais. A suplementação com Li reduziu o tamanho das feridas no sétimo dia após a indução. Esse resultado foi acompanhado de aumento na produção de peróxido de hidrogênio (H2O2). O OL reduziu o conteúdo de H2O2 após 24 horas. Li acelerou a resposta migratória, aparecendo células inflamatórias uma hora após o ferimento. OL induziu ativação do fator de transcrição NF-<font face=\"Symbol\">kB e o Li ativou AP-1 após uma hora. Em 24 horas, ambos AGs inibiram o NF-<font face=\"Symbol\">kB e não alteraram o AP-1. Li elevou as concentrações de CINC-2<font face=\"Symbol\">a<font face=\"Symbol\">b e OL aumentou TNF-<font face=\"Symbol\">a, no homogenato, uma hora após a indução da ferida. Em 24 horas, ambos AGs reduziram a expressão e as concentrações de IL-1<font face=\"Symbol\">b, IL-6 e MIP-3<font face=\"Symbol\">a. A suplementação com OL e Li acelerou a fase inflamatória do processo de cicatrização. / This study aimed to characterize the healing process and to investigate the effects of supplementation (gavage) with OL and Li on the healing process through in vivo experiments. After anesthesia, an area of 10 mm2 of skin was surgically removed from the dorsum. Li reduced the size of the wounds on the seventh day after induction. This result was accompanied by increased production of hydrogen peroxide (H2O2). OL reduced the H2O2 content after 24 hours. Li accelerated the migratory response, since inflammatory cells were found one hour after the wound. OL activated the transcription factor NF-<font face=\"Symbol\">kB and Li increased the activation of AP-1 one hour after wound induction. Both fatty acids reduced the activation of NF-<font face=\"Symbol\">kB and did not alter AP-1 after 24 hours. Li raised the concentrations of CINC-2<font face=\"Symbol\">a<font face=\"Symbol\">b and OL increased TNF-<font face=\"Symbol\">a, in the homogenate, one hour after wound induction. In 24 hours, the FA reduced expression and concentrations of IL-1<font face=\"Symbol\">b, IL-6 and MIP-3<font face=\"Symbol\">a. Putting together, our results demonstrate that OL and Li accelerate the inflammatory phase of the wound healing.
432

Avaliação de micro e macroelementos, elementos tóxicos (Cd, Hg e Pb) e ácidos graxos, em peixes disponíveis comercialmente para consumo em Cananéia e Cubatão, Estado de São Paulo / ASSESSMENT OF MICRO, MACRO, TOXIC ELEMENTS (Cd, Hg, Pb) AND FATTY ACIDS PROFILE IN CONSUMED FISH COMMERCIALLY AVAILABLE IN CANANÉIA AND CUBATÃO, SÃO PAULO STAT

Michel Rodrigues da Silva Morales Curcho 23 March 2009 (has links)
Os peixes além de suas qualidades nutricionais podem também ser considerados como um dos mais significantes indicadores em sistemas aquáticos para a estimativa de níveis de poluição por metais tóxicos, porque eles bioacumulam esses metais, ocupam diferentes níveis tróficos e são de tamanhos e idades diferentes. Esse estudo pretendeu contribuir com dados importantes para o conhecimento dos constituintes nutricionais e tóxicos em músculos de pescados mais consumidos em duas regiões costeiras, Cananéia e Cubatão. De Cananéia, as espécies mais consumidas foram Micropogonias furnieri (Corvina), Macrodon ancylodon (Pescada), Centropomus undecimalis (Robalo Peba) e Mugil platanus (Tainha). De Cubatão, Micropogonias furnieri (Corvina), Macrodon ancylodon (Pescada), Menticirrhus americanus (Perna de moça), Sardella braziliensis (Sardinha) e Mugil liza (Tainha). Para a realização desse estudo foram desenvolvidas e validadas quanto à precisão e exatidão, metodologias analíticas por meio da análise de materiais de referências certificados. A determinação dos micronutrientes (Ca, Fe, K, Na, Se e Zn) e alguns elementos traço (As, Br, Co, Cr, Rb, etc) em pescados, foi feita por meio da técnica de Ativação Neutrônica (AAN). Utilizou-se a Espectrometria de Absorção Atômica com Geração de Vapor Frio (CVAAS) para a determinação de Hg e com atomização eletrotérmica (ETAAS), para os elementos Cd e Pb. Para essas amostras ainda foram realizadas Análise de Composição Centesimal de acordo com metodologias preconizadas pela AOAC e de Ácidos Graxos, por cromatografia gasosa. Com relação aos ácidos graxos da família -6, a Tainha apresentou os maiores teores (8,9%) e a Pescada, os menores teores (4,4%), das espécies de Cananéia. Analisando-se os resultados para o pool das espécies de Cananéia e Cubatão, verificou-se que a sardinha apresentou a maior percentagem de ácidos graxos ômega 3 (31,8%). Quanto aos teores de micronutrientes, houveram grandes variações de concentrações entre indivíduos da mesma espécie e entre as espécies. Aos resultados obtidos foi aplicada a análise discriminante, buscando identificar grupos de amostras de composição química similares, para os elementos determinados e os seus respectivos hábitos alimentares. A partir dos resultados obtidos, com relação ao risco populacional à exposição a elementos tóxicos, nesse caso As e Hg, as espécies Corvina e Pescada comercialmente disponíveis em Cananéia e, Corvina, Sardinha e Tainha comercialmente disponíveis em Cubatão, apresentaram os maiores valores para As, excedendo os limites propostos pela legislação brasileira para esse contaminante. Para Hg, todas as espécies analisadas não ultrapassaram os limites da legislação tanto para as espécies predadoras quanto para as não predadoras. Os resultados obtidos sugerem que a Corvina, é a mais indicada entre as espécies estudadas e pode ser usada como bioindicador de poluição por metais traço (As, Cd, Cr, Hg, Pb e Zn) em estuários, uma vez que bioacumula metais e permanece no estuário até alcançar a idade adulta sendo então, um bom indicador das condições da região costeira onde vive. / Aside from their nutritional importance, fish are considered one of the most important bioindicators in aquatic systems for the estimation of pollution levels by toxic metals. This is so, since fish can bioaccumulate these elements and they occupy different trophic levels and present different sizes and age. The purpose of the present study was to contribute with important data for the knowledge of nutritional and toxic constituents in muscles of the most consumed fish species from two coastal regions, Cananéia and Cubatão. Cananéia fish species analyzed were: Micropogonias furnieri (Corvina), Macrodon ancylodon (Pescada), Centropomus undecimalis (Robalo Peba) and Mugil platanus (Tainha). From Cubatão, Micropogonias furnieri (Corvina), Macrodon ancylodon (Pescada), Menticirrhus americanus (Perna de moça), Sardella braziliensis (Sardinha) and Mugil liza (Tainha). For this study, analytical methodologies were developed and validated, regarding precision and accuracy, by means of certified reference materials. Micronutrients (Ca, Fe, K, Na, Se e Zn) and some trace elements (As, Br, Co, Cr, Rb) in fish muscle were determined by means of neutron activation analysis (NAA). Cold Vapor Atomic Absorption Spectrometry (CV AAS) was used for total Hg determination and Electrothermal Atomic Absorption Spectrometry (ET AAS) for Cd and Pb determinations. Proximate Composition determinations according to AOAC methodologies and fatty acids profiles by gas chromatography were done in these muscle fish samples. Regarding fatty acids profile from the -6 family, Tainha species pool presented the highest values (8.9%) and Pescada species pool the lowest ones (4.4%) for Cananéia species. Fatty acids from the -3 family, Sardinha pool species presented the highest values (31.8%) for all especies analyzed. Regarding micronutrients content great concentration variations between individual of the same species and between different species were observed. Discriminate analysis was used for the values for micronutrient content for all fish species analyzed in order to identify samples of similar chemical composition and respective food habits. Concerning populational risk to toxic elements exposure, in this case As and Hg, it was possible to conclude that Corvina and Pescada from Cananeia and Corvina, Sardinha and Tainha from Cubatão presented the highest values for As exceeding the Brazilian legislation limits for this contaminant. For Hg, all the species analyzed did not exceed the Brazilian legislation limits for predatory and non predatory species. Results from this study also suggest that Corvina species can be used as a bioindicator since this species bioaccumulate metals and remains in the estuary until it reaches adulthood. Thus, Corvina can be considered as a good indicator of the conditions of the coastal region where it inhabits.
433

Validação e aplicação de método para determinação de metabólitos microalgais empregando cromatografia em fase gasosa / Validation and application method for microalgae metabolites determination using gas chromatography

Vendruscolo, Raquel Guidetti 23 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The study of metabolism through the metabolites determination is assuming great importance in biological scientific scene, once it allows the knowledge or even understanding of how and why they are modified by existing routes in biological matrices. Microalgae are unicellular organisms prokaryotes or eukaryotes with photosynthetic capacity, that presents relatively simple requirements for growth and high potential to technological interest products synthesis. Thus, the aim of this study was to develop a simultaneous extraction method of non-polar fraction (fatty acids) and polar (amino acids and organic acids) in microalgae intracellular content, employing gas chromatography (GC) as analytical analysis tool. The compounds were extracted by Bligh e Dyer method with reducing the volume organic solvents and different forms of agitation and/or cell disruption. The non-polar compounds were derivatizated by Hatman e Lago method. The derivatization of polar compounds was performed according to Oms-oliu and validated for microalgae biomass sample, considering selectivity, linearity, detection and quantification limits, precision and accuracy. Then, were analyzed two chlorophytes, Chlorella vulgaris and Scenedesmus obliquus and two cyanobacteria, Aphanothece microscopica Nägeli and Phormidium autumnale. Eleven fatty acids, ten amino acids and three organic acids were detected between the species. The succinic, malic and citric acids, important intermediates from tricarboxylic acid cycle (TCA), from which are formed microalgae products of interest. Among the amino acids, the glutamic acid was the major compound in all species. Excepting the S. obliquus, the microalgae showed fatty acid profile mostly with saturated carbon chain. Posteriorly, the organic acids, amino acids and fatty acids were characterized during growth of S. obliquus microalgae cultivated photosynthetically with constant lighting. The succinic acid showed constant concentrations after 120 h of cultivation, while malic and citric acids had a significantly higher concentration to 336 h. Excepting the alanine, glutamic acid and asparagine, which showed peak in 336 h, the highest concentrations of amino acids were observed between 120 and 288 h. The fatty acid profile showed significant change between analysis of 0 to 120 h. Firstly the cultivation was characterized by the high concentration of saturated FA and short and medium chain compounds. After 120 h was detected higher concentration of unsaturated AG and long-chain (≥ 20 carbons). In this regard, it was possible establish relationship between microalgae biosynthetic pathways. / O estudo do metabolismo, a partir da determinação de metabólitos, está assumindo elevada importância no cenário científico biológico, pois possibilita o conhecimento ou até mesmo o entendimento de como e porque são modificadas pelo meio as rotas existentes em matrizes biológicas. As microalgas são organismos unicelulares procariontes ou eucariontes com capacidade fotossintética, apresentam requisitos relativamente simples para o crescimento e elevado potencial para síntese de produtos de interesse tecnológico. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de extração simultânea da fração apolar (ácidos graxos) e polar (aminoácidos e ácidos orgânicos) do conteúdo intracelular de microalgas, empregando a cromatografia em fase gasosa (GC) como ferramenta analítica de análise. Os compostos foram extraídos pelo método de Bligh e Dyer com redução no volume de solventes orgânicos e diferentes formas de agitação e/ou ruptura celular. Os compostos apolares foram derivatizados segundo Hartman e Lago (1973). A derivatização dos compostos polares foi realizada de acordo com Oms-Oliu et al. (2011) e validada para a amostra biomassa microalgal quanto a seletividade, linearidade, limites de detecção e quantificação, precisão e exatidão. Então, foram analisadas duas clorofíceas, Chlorella vulgaris e Scenedesmus obliquus e duas cianobactérias, Aphanothece microscopica Nägeli e Phormidium autumnale. Foram detectados onze ácidos graxos, dez aminoácidos, e três ácidos orgânicos entre as espécies. Os ácidos succínico, málico e cítrico, importantes intermediários do ciclo do ácido tricarboxílico (TCA), a partir do qual são formados produtos microalgais de interesse. Dentre os aminoácidos, o ácido glutâmico foi o composto majoritário em todas espécies. Com exceção da S. obliquus, as microalgas apresentaram perfil de ácidos graxos (AG) majoritariamente de cadeia carbônica saturada. Posteriormente, foram caracterizados os ácidos orgânicos, os aminoácidos e os ácidos graxos ao longo do crescimento da microalga S. obliquus cultivada fotossinteticamente com iluminação constante. O ácido succínico apresentou concentrações constantes a partir das 120 h de cultivo, enquanto os ácidos málico e cítrico tiveram aumento significativo de concentração às 336 h. Com exceção da alanina, ácido glutâmico e asparagina que apresentaram ápice em 336 h, as maiores concentrações aminoácidos foram observadas entre 120 e 288 h. O perfil de ácidos graxos apresentou mudança significativa entre as análises de 0 e 120 h. Primeiramente o cultivo foi caracterizado pela elevada concentração de AG saturados e compostos de cadeia curta e média, a partir de 120 h foi detectado maior concentração de AG insaturados e de cadeia longa (≥ 20 carbonos). Em face disso, foi possível estabelecer relação entre vias biossintéticas das microalgas.
434

Suplementação oral com óleos de linho e peixe para o tratamento da ceratoconjuntivite seca em cães

Guberman, Úrsula Chaves. January 2015 (has links)
Orientador: Cláudia Valéria Seullner Brandão / Banca: Claudia Helena Pellizzon / Banca: Karina Preising Aptekmann / Resumo: A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma afecção de caráter inflamatório, comum em cães. O uso do ômega 3 e 6 no tratamento de humanos e coelhos com CCS tem sido pesquisado devido ao potencial efeito imunomodulador desses ácidos graxos, porém não há relatos do seu uso em cães com essa afecção. Objetivou-se avaliar o efeito dos óleos de linho e peixe, produtos ricos em ômega 3 e 6, administrados por via oral, na produção lacrimal e inflamação ocular de cães com CCS. Foram utilizados 45 cães, sendo 15 sem CCS, constituindo o grupo controle (GC), e 30 com CCS. Estes foram divididos de forma randomizada e cega em dois grupos: grupo tratado com óleo de linho (GL) e grupo tratado com óleo de peixe (GP); cada animal recebeu, por via oral, uma cápsula a cada 24 horas durante 60 dias, de acordo com o seu grupo. Exame clínico, teste lacrimal de Schirmer 1, teste de ruptura do filme lacrimal e teste de fluoresceína foram realizados antes do início do tratamento (M0) e aos 15 (M15), 30 (M30), 45 (M45) e 60 (M60) dias de tratamento. A citologia de impressão de superfície ocular foi realizada no M0, M30 e M60, enquanto a biópsia conjuntival para histopatologia foi obtida antes do tratamento e no momento final de avaliação. Houve diminuição significativa da hiperemia conjuntival nos cães de ambos os grupos tratados aos 60 dias. Na análise histopatológica, detectou-se diminuição da espessura epitelial no GL e GP, diminuição da queratinização no GL e diminuição do infiltrado de células inflamatórias no GP ao final do tratamento. Não houve diferença significativa nas demais avaliações. Conclui-se que os óleos de linho e peixe não aumentam a produção lacrimal até 60 dias do tratamento, porém melhoram a qualidade da superfície ocular. O óleo de peixe reduz o quadro inflamatório. Desta forma, o tratamento com óleo de linho ou peixe pode ser indicado como terapia adjuvante para cães com CCS / Abstract: The keratoconjunctivitis sicca (KCS) is inflammatory and a common disease in dogs. The use of omega 6 and 3 for treatment in humans and rabbits has been researched because of the potential immunomodulatory effect of these fatty acids, but there are no reports of its use in dogs with this condition. The aim of this study was to investigate the effect of linseed oil and fish oil, products rich in omega 3 and 6, administered orally on tear production and ocular inflammation in dogs with KCS. For this study we used 45 dogs: 15 without KCS, constituting the control group (CG) and 30 with KCS. A randomized, double-blind clinical study was performed in assigned to treatment orally with oil fish (FO) or linseed oil (LO), both once daily for 60 days. More 15 dogs with no KCS were evaluated for a control group (CG). Clinical examination of the eye, Schirmer tear tests I, tear film breakup time, fluorescein test were performed prior to treatment (M0) and at days 15 (M15), 30(M30), 45(M45) and 60(M60) after initiation of treatment. The impression cytology on ocular surface was performed at M0, M30 and M60. The conjunctival histopathological analysis was only performed prior to treatment and at day 60 after treatment. That was a significant decrease in conjunctival hyperemia in dogs of both treatments at day 60. The histopathological analysis revealed a decrease in the epithelial thickness both in FO and LO, a decrease on the degree of keratinization in LO and a decrease inflammatory cell infiltration in FO. There were no significant differences in the others evaluations in both groups. The analyzed results demonstrate that although both treatments administered orally do not increase tear production within 60 days of treatment, it improve the ocular surface. Thus, fish oil reduces eye inflammation. Therefore, treatment with linseed oil or fish may be indicated as adjunctive therapy for dogs with KCS / Mestre
435

Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Natacci, Lara Cristiane 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
436

Efeitos dos diferentes ácidos graxos no metabolismo lipídico e estresse oxidativo em camundongos C57/BL alimentados com dieta hiperlipídica e rica em frutose / Effects of different fatty acids on lipid metabolism and oxidative stress in C57/BL mice fed a high fat diet and rich in fructose

Manca, Camila Sanches 30 June 2017 (has links)
A esteatose hepática não alcóolica está relacionada às causas crescentes de morbimortalidade de doenças hepáticas. Sua incidência está relacionada à obesidade e comorbidades vinculadas a esta, na qual tem despertado grande interesse na pesquisa. A modulação quantitativa da dieta pode promover ou retardar a patologia. Desta forma, terapias voltadas para retardar ou diminuir a esteatose hepática não alcóolica poderiam atenuar o dano hepático, melhorar a função hepática e reduzir sua progressão. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar o consumo de óleos vegetais ricos em MUFAs e PUFAs usados comercialmente na prevenção ou redução da esteatose hepática analisando parâmetros do metabolismo lipídico hepático e sérico, estresse oxidativo e retardando a progressão de NAFLD. Material e Métodos: os animais foram divididos nos seguintes grupos: Controle (n=10) + HLF * (n=10); Grupo HLF * AZ (n=10); Grupo HLF* CN (n=10); Grupo HLF* S (n=10). Após 16 semanas de dieta e tratamento com os respectivos óleos, os animais foram anestesiados e o sangue retirado por punção cardíaca e os tecidos para as análises posteriores. Resultados: A oferta de uma dieta rica em gordura saturada (banha) + frutose ocasionou um aumento do peso no grupo HLF enquanto a administração dos respectivos óleos vegetais foi capaz de retardar o ganho de peso. O peso hepático e da soma dos tecidos adiposos epididimal e retroperitonial foi maior no HLF enquanto houve redução significativa no peso hepático HLF/S. O tecido retroperitonial foi menor no HLF/CN. De uma maneira geral o tratamento com os respectivos óleos vegetais diminui a esteatose em todos os grupos experimentais. A oferta de azeite extra virgem não refletiu no ganho de peso, porém o grupo teve um aumento significativo de TG e VLDL séricos, com diminuição do colesterol sérico. Avaliado histologicamente diminuiu o score de esteatose quando comparado ao HLF sendo classificado como esteatose macro e microvesicular de leve a moderada. O óleo de soja apresentou uma maior quantidade de PUFAs, sendo rico em n-6, refletiu na manutenção do peso dos animais, diminuiu a esteatose, sendo classificado como esteatatose leve, quando comparado ao HLF, porém aumentou o colesterol sérico. Apresentou um aumento de MDA e diminuição de GSH hepático. O óleo de canola devido a seu teor em ácidos graxos PUFAs (n-6 e n-3) teve maior incorporação do EPA e DHA que parecem ter evidenciado positivamente. Não apresentou alteração nos parâmetros bioquímicos e apresentou menor acúmulo de gordura hepática através da análise do percentual de gordura hepática e histopatologia, sendo caracterizado como esteatose leve. Pela peroxidação lipídica apresentou um maior acúmulo de MDA, porém um aumento de GSH. Contudo, a oferta dos respectivos óleos influenciou positivamente em diferentes mecanismos fisiológicos. / The Non-alcoholic fatty liver is related to the increasing causes of morbidity and mortality of liver diases. Its incidence is related to obesity and comorbidities linked to it, in which it has awaked great interest in the research. The disease is associated to genetic predisposition, lack of physical activity and high intake of saturated fats and fructose. Quantitative modulation of the diet may promote or retard the pathology. Thus, therapies aimed at delaying or decreasing non alcoholic hepatic steatosis could alleviate liver damage, improve liver function and reduce its progression. The objectives of the present study were: to evaluate the consumption of vegetable oils rich in commercially available MUFAs and PUFAs in the prevention or reduction of hepatic steatosis by analyzing parameters of hepatic and serum lipid metabolism, oxidative stress and delaying the progression of NAFLD. Material and Methods: animals were divided into the following groups: Control (n = 10) + HLF * (n = 10); Group HLF * AZ (n = 10); Group HLF * CN (n = 10); Group HLF * S (n = 10). After 16 weeks of diet and treatment with the respective oils, the animals were anesthetized and blood was withdrawn by cardiac puncture and tissues for further analysis. Results: The supply of a diet rich in saturated fat (lard) + fructose caused an increase in weight in the HLF group while the administration of the respective vegetable oils was able to delay the weight gain. Liver weight and sum of epididymal and retroperitoneal adipose tissues were higher in HLF while there was a significant reduction in HLF / S hepatic weight. Retroperitoneal tissue was lower in HLF / CN. In general, treatment with the respective vegetable oils decreases steatosis in all experimental groups. The supply of extra virgin olive oil did not reflect weight gain, but the group had a significant increase in serum TG and VLDL, with a decrease in serum cholesterol. Histologically it reduced the steatosis score when compared to the HLF being classified as mild to moderate macro and microvesicular steatosis. Soybean oil presented a higher amount of PUFAs, being rich in n-6, reflected in the maintenance of animal weight, decreased steatosis, being classified as mild steatosis when compared to HLF, but increased serum cholesterol. He presented an increase of MDA and decrease of hepatic GSH. Canola oil due to its content of PUFAs (n-6 and n-3) had greater incorporation of EPA and DHA than appear to have been positively evidenced. There was no alteration in the biochemical parameters and presented lower accumulation of liver fat through the analysis of the percentage of liver fat and histopathology, being characterized as mild steatosis. By the lipid peroxidation presented a greater accumulation of MDA, but an increase of GSH. However, the supply of the respective oils had a positive influence on different physiological mechanisms.
437

Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Lara Cristiane Natacci 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
438

Modelos Experimentais de inflamação: Ação preventiva de dietas ricas em óleo de Soja ou Peixe na asma e nova estratégia para identificar drogas com proproedades pró-resolução / Experimental Models of inflammation: Preventive action of diets rich in oil Soy or Fish in asthma and a new strategy to identify drugs with proproedades pro-resolution

Xavier, Roberta Araújo Navarro [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30 / A asma é uma doença crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução do fluxo aéreo e intenso processo inflamatório, no qual, muitas células estão envolvidas, principalmente os eosinófilos. O processo inflamatório na asma pode induzir o aparecimento de alterações estruturais caracterizadas por fibrose subepitelial, hiperplasia da musculatura lisa das vias aéreas, neoformação vascular e remodelamento das vias aéreas. O aumento na prevalência da asma tem sido associado ao elevado consumo de ácidos graxos poliinsaturados do tipo Omega 6. A melhora dos sintomas apresentados por indivíduos asmáticos, por outro lado, foi observada em pacientes tratados com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. No mesmo segmento, alguns trabalhos da literatura têm relacionado efeitos antiinflamatórios benéficos à utilização de dietas enriquecidas com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, em processos inflamatórios agudos e crônicos. Nosso grupo não encontrou evidências do efeito pró-inflamatório dos ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, previamente sugerido por vários autores. Nossos dados demonstram que a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, bem como a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, exercem efeito antiinflamatório sobre a inflamação aguda induzida por carragenina. Esse efeito antiinflamatório foi associado aos elevados níveis de corticosterona encontrados nesses animais. Neste trabalho, avaliamos a resposta inflamatória e a liberação de mediadores inflamatórios envolvidos na asma, em ratos alimentados com dietas enriquecidas com óleo de soja, ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, ou óleo de peixe, ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Os resultados obtidos demonstram que, a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6 não foi pró-inflamatória. Ao contrário, foi tão antiinflamatória quanto a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Ambas diminuiram o infiltrado celular no lavado broncoalveolar, citocinas associadas ao perfil Th2, redução dos níveis de bradicina e aumento dos níveis de óxido nítrico. Além disso, a dieta rica em óleo de soja, aumentou os níveis de corticosterona e lipoxina A4 no pulmão dos animais alimentados com essa dieta. Com base nesses resultados, acreditamos que essas dietas possam contribuir para o estudo de terapias alternativas ou complementares, atuando em conjunto com as drogas utilizadas para o tratamento da asma. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
439

Efeitos dos diferentes ácidos graxos no metabolismo lipídico e estresse oxidativo em camundongos C57/BL alimentados com dieta hiperlipídica e rica em frutose / Effects of different fatty acids on lipid metabolism and oxidative stress in C57/BL mice fed a high fat diet and rich in fructose

Camila Sanches Manca 30 June 2017 (has links)
A esteatose hepática não alcóolica está relacionada às causas crescentes de morbimortalidade de doenças hepáticas. Sua incidência está relacionada à obesidade e comorbidades vinculadas a esta, na qual tem despertado grande interesse na pesquisa. A modulação quantitativa da dieta pode promover ou retardar a patologia. Desta forma, terapias voltadas para retardar ou diminuir a esteatose hepática não alcóolica poderiam atenuar o dano hepático, melhorar a função hepática e reduzir sua progressão. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar o consumo de óleos vegetais ricos em MUFAs e PUFAs usados comercialmente na prevenção ou redução da esteatose hepática analisando parâmetros do metabolismo lipídico hepático e sérico, estresse oxidativo e retardando a progressão de NAFLD. Material e Métodos: os animais foram divididos nos seguintes grupos: Controle (n=10) + HLF * (n=10); Grupo HLF * AZ (n=10); Grupo HLF* CN (n=10); Grupo HLF* S (n=10). Após 16 semanas de dieta e tratamento com os respectivos óleos, os animais foram anestesiados e o sangue retirado por punção cardíaca e os tecidos para as análises posteriores. Resultados: A oferta de uma dieta rica em gordura saturada (banha) + frutose ocasionou um aumento do peso no grupo HLF enquanto a administração dos respectivos óleos vegetais foi capaz de retardar o ganho de peso. O peso hepático e da soma dos tecidos adiposos epididimal e retroperitonial foi maior no HLF enquanto houve redução significativa no peso hepático HLF/S. O tecido retroperitonial foi menor no HLF/CN. De uma maneira geral o tratamento com os respectivos óleos vegetais diminui a esteatose em todos os grupos experimentais. A oferta de azeite extra virgem não refletiu no ganho de peso, porém o grupo teve um aumento significativo de TG e VLDL séricos, com diminuição do colesterol sérico. Avaliado histologicamente diminuiu o score de esteatose quando comparado ao HLF sendo classificado como esteatose macro e microvesicular de leve a moderada. O óleo de soja apresentou uma maior quantidade de PUFAs, sendo rico em n-6, refletiu na manutenção do peso dos animais, diminuiu a esteatose, sendo classificado como esteatatose leve, quando comparado ao HLF, porém aumentou o colesterol sérico. Apresentou um aumento de MDA e diminuição de GSH hepático. O óleo de canola devido a seu teor em ácidos graxos PUFAs (n-6 e n-3) teve maior incorporação do EPA e DHA que parecem ter evidenciado positivamente. Não apresentou alteração nos parâmetros bioquímicos e apresentou menor acúmulo de gordura hepática através da análise do percentual de gordura hepática e histopatologia, sendo caracterizado como esteatose leve. Pela peroxidação lipídica apresentou um maior acúmulo de MDA, porém um aumento de GSH. Contudo, a oferta dos respectivos óleos influenciou positivamente em diferentes mecanismos fisiológicos. / The Non-alcoholic fatty liver is related to the increasing causes of morbidity and mortality of liver diases. Its incidence is related to obesity and comorbidities linked to it, in which it has awaked great interest in the research. The disease is associated to genetic predisposition, lack of physical activity and high intake of saturated fats and fructose. Quantitative modulation of the diet may promote or retard the pathology. Thus, therapies aimed at delaying or decreasing non alcoholic hepatic steatosis could alleviate liver damage, improve liver function and reduce its progression. The objectives of the present study were: to evaluate the consumption of vegetable oils rich in commercially available MUFAs and PUFAs in the prevention or reduction of hepatic steatosis by analyzing parameters of hepatic and serum lipid metabolism, oxidative stress and delaying the progression of NAFLD. Material and Methods: animals were divided into the following groups: Control (n = 10) + HLF * (n = 10); Group HLF * AZ (n = 10); Group HLF * CN (n = 10); Group HLF * S (n = 10). After 16 weeks of diet and treatment with the respective oils, the animals were anesthetized and blood was withdrawn by cardiac puncture and tissues for further analysis. Results: The supply of a diet rich in saturated fat (lard) + fructose caused an increase in weight in the HLF group while the administration of the respective vegetable oils was able to delay the weight gain. Liver weight and sum of epididymal and retroperitoneal adipose tissues were higher in HLF while there was a significant reduction in HLF / S hepatic weight. Retroperitoneal tissue was lower in HLF / CN. In general, treatment with the respective vegetable oils decreases steatosis in all experimental groups. The supply of extra virgin olive oil did not reflect weight gain, but the group had a significant increase in serum TG and VLDL, with a decrease in serum cholesterol. Histologically it reduced the steatosis score when compared to the HLF being classified as mild to moderate macro and microvesicular steatosis. Soybean oil presented a higher amount of PUFAs, being rich in n-6, reflected in the maintenance of animal weight, decreased steatosis, being classified as mild steatosis when compared to HLF, but increased serum cholesterol. He presented an increase of MDA and decrease of hepatic GSH. Canola oil due to its content of PUFAs (n-6 and n-3) had greater incorporation of EPA and DHA than appear to have been positively evidenced. There was no alteration in the biochemical parameters and presented lower accumulation of liver fat through the analysis of the percentage of liver fat and histopathology, being characterized as mild steatosis. By the lipid peroxidation presented a greater accumulation of MDA, but an increase of GSH. However, the supply of the respective oils had a positive influence on different physiological mechanisms.
440

Influência dos diferentes ácidos graxos da dieta sobre um modelo animal de mania induzido por anfetamina em ratos / Influence different fatty acid of the diet on an animal model of mania induced by amphetamine in rats

Trevizol, Fabíola 22 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fatty acids (FA) are constituent important of the neuronal phospholipids membranes and they carry out important functions in the development and function of the brain During the last decades changes were observed in the feeding habits of western countries, with an increase of the trans FA and omega-6 (n-6) and detriment of omega-3 fatty acids (n-3) consumption, contributing to increase the oxidative stress (OS) generation and development of neuropsychiatric disorders. The influence of FA supplementation containing n-6 (soybean oil-SO), trans (hydrogenated vegetable fat-HVF) and n-3 (fish oil-FO) on behavioral parameters and OS were studied in an animal model of mania. Rats were orally treated for 8 weeks with suspensions of SO, HVF and FO in place of drinking water, and treated with seven daily administrations of amphetamine (AMPH-mg/kg, ip) or vehicle, in the last week of oral treatment. Locomotor activity, vitamin C (VIT C) levels, protein oxidation and mitochondrial slices in striatum and cortex were evaluated. HVF supplemented rats showed an increase in the locomotor activity, higher levels of carbonyl protein in the cortex, and lower mitochondrial viability in the striatum and cortex, showing harmful effects per se. AMPH treatment increased the locomotor activity of all groups, but this effect showed greater intensity in the rats orally treated with HVF (456%). Similarly, AMPH increased the carbonyl protein levels in striatum (39.5%) and cortex (78%) of the animals orally treated with HVF, while SO and FO prevented it in the cortex. AMPH treatment decreased the mitochondrial viability in cortex and striatum of supplemented rats with all the FA; however the HVF group showed greater damage (46 and 44% of viability in the striatum and cortex, respectively). AMPH reduced the VIT C plasma levels of the HVF and SO groups (22.5 and 22.4% respectively), and this antioxidant parameter has not been changed in the FO treated rats. Here, we suggest that the trans FA contained in the HVF may increase the oxidative damages per se, leaving the rats more vulnerable to AMPH damage. FA n-3 contained in the FO showed subtle protecting effects, which were observed by preservation of the VIT C levels and lower levels of carbonyl protein in the cortex. Further studies should be conducted to evaluate the influence of the trans fatty acids consumption on neuronal activity, and consequently on the susceptibility to psychiatric disorders development among them the bipolar disorder. / Ácidos graxos (AG) são constituintes importantes das membranas fosfolipídicas neuronais e desempenham importantes funções no desenvolvimento e funcionamento do cérebro. Durante as últimas décadas foram observadas mudanças nos hábitos alimentares de países ocidentais, com aumento do consumo de AG trans e ômega-6 (n-6) em detrimento do consumo de ácidos graxos ômega-3 (n-3), cujas conseqüências podem estar relacionadas a um aumento dos danos oxidativos, facilitando o desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas. A influência da suplementação com AG n-6 (óleo de soja-OS), trans (gordura vegetal hidrogenada-GVH) e n-3 (óleo de peixe-OP) sobre parâmetros comportamentais e de estresse oxidativo (EO) foram estudados em um modelo animal de mania. Ratos tratados oralmente com suspensões de OS, GVH e OP, junto à água de beber durante 8 semanas, receberam nos últimos sete dias administrações diárias de anfetamina (ANF-4mg/kg, ip) ou veículo. Atividade locomotora, os níveis de vitamina C (VIT C) plasmático, marcadores de oxidação de proteínas e a viabilidade de fatias do estriado e córtex foram determinados. Animais suplementados com GVH mostraram um aumento da atividade locomotora, maior nível de proteínas carbonil no córtex, e menor viabilidade nas fatias do estriado e córtex, demonstrando efeitos prejudiciais per se. O tratamento com ANF aumentou a atividade locomotora dos animais de todos os grupos experimentais, porém este efeito mostrou maior intensidade nos animais que receberam a suplementação com GVH (456%). Semelhante, a ANF aumentou a carbonilação de proteínas no estriado (39.5%) e córtex (78%) dos animais suplementados com GVH, enquanto OS e OP preveniram o dano causado pela ANF no córtex. O tratamento com ANF diminuiu a viabilidade mitocondrial nos tecidos cerebrais de todos os grupos, entretanto o grupo suplementado com GVH apresentou maiores danos (46 e 44% de viabilidade no estriado e córtex, respectivamente). A ANF diminuiu os níveis de VIT C no plasma dos animais suplementados com OS e GVH (22.5 e 22.4%, respectivamente), e este parâmetro antioxidante não foi alterado nos ratos tratados com OP. Os resultados do presente estudo sugerem que os ácidos graxos trans presentes na GVH podem aumentar os danos oxidativos per se, deixando os animais mais expostos aos danos da ANF. A suplementação com ácidos graxos n-3 presentes no OP mostraram efeitos protetores sutis, representados pela preservação dos níveis de VIT C plasmático e menor oxidação de proteínas no córtex. Maiores estudos devem ser realizados para determinar a influência do consumo de ácidos graxos trans sobre a atividade neuronal, e conseqüentemente sobre a suscetibilidade para o desenvolvimento de desordens psiquiátricas entre estas, o transtorno bipolar.

Page generated in 0.027 seconds