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501

Determinação da diversidade fenotípica e genotípica de salmonella enterica subsp. entetérica sorovar enteritidis no Rio Grande do Sul.

Vaz, Clarissa Silveira Luiz January 2007 (has links)
Salmonella enterica sorovar (S.) Enteritidis é uma das principais bactérias envolvidas em surtos de infecção alimentar em humanos decorrentes do consumo de produtos de origem animal. Nas investigações epidemiológicas, a subtipificação fenotípica e genotípica permitem verificar diferenças ou similaridades entre linhagens, as quais podem indicar sua origem, auxiliando os programas de controle e prevenção do patógeno. No presente trabalho, foram analisados os padrões de resistência a antimicrobianos, fagotipificação, macrorestrição de DNA seguida de eletroforese em campo pulsado (PFGE) e polimorfismo de comprimento do fragmento amplificado utilizando uma única enzima de restrição (SEAFLP) de 107 linhagens de S. Enteritidis, sendo 53 isoladas de aves e seus produtos (carcaças, carne, vísceras e ambiente) e uma de origem suína. Foram ainda analisadas 29 linhagens isoladas de alimentos e 14 isoladas de humanos envolvidos em surtos de salmonelose notificados no Rio Grande do Sul, uma amostra de referência (ATCC 13076), além de 9 linhagens isoladas na Europa e África. Na comparação entre amostras isoladas de aves e de surtos de salmonelose, as linhagens de origem avícola foram significativamente mais resistentes a antimicrobianos do que as isoladas de humanos e, embora não tenha sido encontrada relação entre os genótipos de PFGE e os padrões de resistência, a associação de ambas as técnicas possibilitou uma melhor caracterização de S. Enteritidis, podendo ser úteis como marcadores epidemiológicos. Por outro lado, SE-AFLP agrupou a maioria das linhagens de S. Enteritidis num padrão principal. Paralelamente, na comparação de técnicas genotípicas com base em PCR, SE-AFLP apresentou maior capacidade de discriminação, embora inferior à verificada pela fagotipificação e perfil de resistência a antimicrobianos. Assim, foi recomendado que esta técnica deve ser utilizada em associação com outras metodologias na tipificação de S. Enteritidis. Posteriormente, na caracterização do conjunto de linhagens de S. Enteritidis, foram identificados 13 diferentes padrões de resistência a antimicrobianos, além de 12 padrões de PFGE e 3 de SE-AFLP. As técnicas genotípicas demonstraram que existe um genótipo predominante de S. Enteritidis no Rio Grande do Sul, o qual está presente em aves e produtos relacionados, além de alimentos e humanos envolvidos em surtos de salmonelose, sugerindo que estas linhagens possam derivar de uma fonte comum, tendo provável relação clonal. Embora havendo um genótipo predominante de S. Enteritidis, a associação das técnicas propostas possibilitou a melhor caracterização do patógeno. / Salmonella enterica subsp. enterica (S.) serovar Enteritidis is one of the main pathogens involved in food-borne diseases worldwide. Subtyping is crucial to differentiate strains, as well to study its origin and major infection route, which can direct preventive and control measures in epidemiological investigations of food-related salmonellosis. In order to investigate phenotypic and genotypic characterization in S. Enteritidis, the aim of this study was analyze the antimicrobial resistance, phage types, pulsed-field gel elecrophoresis (PFGE) and single-enzyme amplified-fragment length polymorphism (SEAFLP patterns of 107 S. Enteritidis strains isolated from poultry (53 isolates from carcass, meat, viscera and environmental swab) and one from swine. We also analyzed 29 strains from food and 14 from humans involved in salmonellosis outbreaks in Rio Grande do Sul, one reference strain (ATCC 13076) and 9 strains isolated from African and European countries. Resistance rates found in poultry-related strains were significantly higher than that observed in strains isolated from humans. Since identical PFGE profiles were identified in antimicrobial resistant and susceptible strains, it was not possible to find relationship between the PFGE genotypes and the antimicrobial resistance patterns found. However, both approaches were able to improve S. Enteritidis characterization. On the other hand, SE-AFLP clustered most of the S. Enteritidis strains in a major pattern. In a comparison between based-PCR approaches, SE-AFLP showed a higher discriminatory power, although it was lower than that displayed by antimicrobial resistance and phage type patterns. Thus, SE-AFLP might be used associated to other approaches for S. Enteritidis characterization. In contrast, 13 different antimicrobial resistance patterns, 12 PFGE genotypes and 3 SE-AFLP genotypes were identified in the S. Enteritidis strains. Genotypic approaches showed that the strains isolated from poultry, poultry-related products, food and humans involved in salmonelosis outbreaks shared a major pattern. These results suggest that the strains have a close relationship and the association of the different approaches improved S. Enteritidis characterization.
502

Estimativa do número de pessoas com diabetes no Brasil em 2006 : projeções de 1986-1988 a partir de mudanças demográficas e nutricionais

Pinto, Maria Eugênia Bresolin January 2006 (has links)
A prevalência de diabetes na população brasileira é freqüentemente descrita a partir de dados do Estudo Multicêntrico de Prevalência de Diabetes Mellitus (EMPDM), realizado entre 1986 e 1988 em 9 capitais brasileiras. O objetivo deste estudo é projetar esses achados para o ano de 2006, considerando as mudanças demográficas e nutricionais da população no período. Foram estimadas prevalência de diabetes específicas para categorias de sexo, idade e IMC no EMPDM, levando em conta o desenho amostral do estudo, em que o teste diagnóstico de diabetes e as medidas antropométricas foram realizadas apenas em sub-amostras. A estrutura demográfica da população brasileira foi obtida do IBGE para 1989, 2003 e 2006. Dados de obesidade e sobrepeso da população brasileira foram estimados por dois estudos nacionais, a Pesquisa Nacional de Saúde Nutricional (PNSN, 1989) e Pesquisa de Orçamento Familiar (POF, 2003). A prevalência de diabetes projetada para a população adulta brasileira em 1989 foi de 6,9%, chegando a um total de 3,3 milhões de indivíduos com diabetes. Em 2006, levando em conta mudanças demográficas e nutricionais, a prevalência estimada é de 7,3%, com um total estimado de 5,8 milhões de pessoas com diabetes. Indivíduos com excesso de peso (IMC > 25 kg/m2) representam 59% do total de indivíduos com diabetes em 1989 e aproximadamente 66%, em 2003 e 2006, esse aumento sendo mais acentuado entre os homens. Não existiu uma diferença importante entre as projeções realizadas com e sem as mudanças nutricionais.
503

Um estudo sobre os efeitos decorrentes da inclusão de programas de vacinação no modelo SIR

Bergmann, Adriana Belmonte January 2006 (has links)
Um dos propósitos da modelagem de epidemias é estabelecer uma base racional para tomar decisões, tais como estratégias de vacinação para controlar a expansão de uma doença, isto é, para prevenir a ocorrência de uma epidemia. Assim, o estudo de vacinaçõesé um ramo importante da epidemiologia de doenças infecciosas. O objetivo deste trabalho é apresentar alguns conceitos que refletem quantidades relevantes envolvidas nas discussões sobre cobertura de vacina. Con- siderações do número reprodutivo básico e da máxima cobertura vacinal alcançável em um programa são aspectos de grande interesse em estratégia de saúde pública. A partir da versão básica de um modelo epidêmico determinístico com- partimental SIR (suscetível ! infectivo ! removido), e depois de esclarecer a dife- rença entre os termos \imunizado" e \vacinado", define-se a eficácia da vacina como a redução na porcentagem de incidência nos indivíduos vacinados quando comparada com indivíduos não vacinados. Porém, não são levados em conta efeitos indiretos da vacinação, tais como a reduçaõ na exposição causada pelo decréscimo na incidência em pessoas vacinadas próximas aos indivíduos sob observação; em outras palavras, a vacina confere proteção total contra a infecção (efeito esterilizante) para parte dos sujeitos vacinados, mas não confere nenhuma proteção para o restante. A seguir, esta suposição não realística, de que a vacinação não produz resultado algum em alguns indivíduos, pode ser corrigida, incluindo-se novos parâmetros, relacionados a três efeitos indiretos da vacinação, a saber, redução da suscetibilidade, da contagiosidade, bem como da duração da infecção. Para cada modelo, investigamos a existência e a estabilidade local dos estados de equilíbrio e construímos diagramas de bifurcação. / One of the purposes of modelling epidemics is to provide a rational basis for decision-making, such as vaccination strategies, in order to control the spread of a disease, that is, to prevent an epidemic occurring. So, the study of vaccinations is an important branch of infectious disease epidemiology. The aim of this work is to point out some concepts which re°ect relevant quantities involved in discussions about vaccine coverage. Thus, considerations of the basic reproductive number, and maximum vaccine coverage achievable in a program are very important real aspects of public health strategy. Starting from the basic version of the SIR (susceptible ! infective ! removed) deterministic compartmental epidemic model, and after clarifying the dif- ference between the terms 'immunized' and 'vaccinated', vaccine e±cacy is de¯ned as the percentage reduction in incidence in vaccinated compared to unvaccinated individuals. However, it does not take into account the indirect e®ects of vacci- nation, like the reduction in exposure caused by decreasing incidence in vaccinated people close to the study subjects; in other words, the vaccine gives total protection against infection (sterilizing e®ect) for a proportion of the vaccinated subjects but none for the rest.Then, this unrealistic assumption that some individuals get no e®ect at all from vaccination can be corrected, by including new parameters related to three indirect e®ects of vaccination, namely, decreased susceptibility, decreased contagiousness and shortened infection duration. For each model, the existence and the local stability of the equilibrium states are investigated and bifurcation diagrams are constructed.
504

Características das gestantes infectadas pelo HIV, de acordo com o momento do seu diagnóstico

Silva, Márcia Menezes Gomes da January 2007 (has links)
Objetivo: Analisar fatores socioeconômicos, demográficos e as características do pré-natal das gestantes infectada pelo HIV, de acordo com o momento do seu diagnóstico. Métodos: Realizou-se estudo transversal com 199 gestantes infectadas pelo HIV que tiveram seu atendimento pré-natal em três centros públicos de referência de Porto Alegre, no período de julho de 2005 a janeiro de 2006. O questionário avaliou informações sócio-econômicas, demográficas e do prénatal. Durante a análise, elas foram divididas em 2 grupos: Grupo1 composto de 135 gestantes (68%) que sabiam previamente a gestação o seu diagnóstico para HIV e o Grupo 2 com 64 gestantes (32%) que conheceram o diagnóstico naquele pré-natal. Resultados: A mediana de idade das gestantes foi 26 anos (variando 15 a 42 anos). Quanto à escolaridade, 59% (n=117) delas não chegaram a concluir o ensino fundamental. 74% (n=147) não tinham nenhum tipo de renda. Em termos conjugais, 81% (n=153) das gestantes possuíam um relacionamento estável com o pai da criança e 66% (n=132) possuíam menos de 20 anos de idade quando tiveram a primeira gestação. O número mediano de gestações prévias foi 3 (variando de 1 a 13 gestações), e 37% (n=73) tiveram pelo menos um aborto prévio. Comparando os grupos, observou-se que o início do prénatal no primeiro trimestre e o desejo de realizar ligadura tubária foi significativamente mais freqüente no Grupo 1 do que no Grupo 2. p=0,005 e p=0, 012, respectivamente. Conclusões: Não houve diferenças estatisticamente significante entre os grupos nos aspectos sócio-demográficos, todavia as gestantes que já tinham o seu diagnóstico para HIV prévio a gestação iniciaram mais precocemente seu pré-natal e mais freqüentemente requisitavam a ligadura tubária.
505

Perfil de comportamento de risco para HIV/DST em homens que fazem sexo com homens (HSH) a partir do uso da técnica de amostragem Time Space Sampling (TSS), Porto Alegre, 2006

Melo, Letícia Nolde January 2006 (has links)
A epidemia de HIV/AIDS demonstra evidente tendência de acometimento proporcional crescente de mulheres e homens heterossexuais. Entretanto, a transmissão entre indivíduos de populações de difícil acesso, como é o caso dos Homens que fazem Sexo com Homens (HSH), permanece alta, representando aproximadamente 25% dos casos notificados de Aids no ano de 2005 no Brasil. Pela dificuldade de atingir essa população específica, usualmente os pesquisadores optam por utilizar pesquisas não aleatórias ou de conveniência. Sendo assim, realizamos um estudo transversal, optando pela utilização da metodologia Time Space Sampling, inovadora no Brasil, por tratar-se de uma amostragem aleatória, baseada em locais de freqüência ou concentração da população de interesse que é posteriormente tratada como conglomerado. Buscamos nesse estudo, traçar um perfil de comportamento de risco para contaminação entre os HSH, além de estimar a prevalência de HIV através de auto-relato, descrever a população por componentes sócio-demográficos e comportamentais e verificar a aceitabilidade da testagem rápida para o HIV. O desfecho analisado foi o resultado sorológico para o HIV dado por cada entrevistado, considerando-se como resposta os resultados: HIV positivo, negativo e desconhecido (nunca fez teste ou não sabe o resultado). A amostra final do estudo foi de 718 homens com idade igual ou superior a 16 anos, freqüentadores de “locais HSH” em Porto Alegre (danceterias, saunas, vídeo-locadoras, bares, etc.), que referiram ter tido relação sexual com outro homem ou identificaram a si mesmos como homossexuais, bissexuais ou travestis. Após a ponderação amostral a amostra padronizada ficou constituída como se fosse de 650 HSH e todas as análises foram realizadas com esse tamanho de amostra padronizada. Os entrevistados responderam sobre conhecimentos acerca do HIV/Aids e práticas sexuais, referindo ainda sobre seus últimos cinco parceiros mais freqüentes nos últimos seis meses. A testagem para HIV já havia sido realizada por 77,5% (n=504) dos entrevistados, sendo que destes que realizaram a testagem a prevalência dos que não sabiam o resultado da sorologia por não terem ido buscá-lo ou pelo resultado ainda não estar disponível foi de 2,4% (n=12). A prevalência de HIV-positivo entre os HSH que conheciam a própria sorologia (n=492) foi de 4,1%. Ao considerar o total de HSH (N=650), a sorologia desconhecida (considerando o somatório daqueles que nunca realizaram a testagem ou realizaram a testagem, porém desconheciam o resultado) foi de 24,3% (n=158). As características sócio-demográficas e o perfil de comportamento de risco encontrado (considerando as prevalências dos HIV-positivos apenas entre os HSH que conheciam a própria sorologia), foram o de HSH com faixa-etária acima dos 40 anos (8,23%); casados (37,5%); com nível de escolaridade até o ensino médio (5,05%); que se auto-referem na orientação sexual como heterossexuais (18,18%), seguidos pelos que se consideram como travestis (11,11%); tiveram história de DST no passado (10,45%); realizaram maior número de testagem para o HIV (7,69%); e tiveram sexo anal desprotegido com parceiro casual (8,51%) e com parceiro fixo (5,78%). A aceitabilidade da testagem rápida para HIV foi de 87% entre os HSH. As características de raça negra (9,38%) e classe econômica baixa (classes D/E) (20%) comumente apresentados entre os fatores de risco para HIV, apesar de obterem uma maior prevalência, não apresentaram significância estatística (p=0,7456 e p=0,1121 respectivamente), considerando-se assim que esses não são fatores relevantes e associados a transmissão do HIV. Após a realização da análise multivariável por regressão logística o Sexo Anal Desprotegido (SAD), tanto com parceiros fixos como casuais, foram as únicas variáveis que se mantiveram como fator de risco independentes para HIV-positivo. O SAD com parceiro fixo obteve um OR=9,87 - IC95% (3,98 – 24,47); o SAD com parceiro casual obteve um OR=6,10 – IC95% (2,98 – 12,47). Os resultados sugerem que a recomendação do governo brasileiro para o uso de preservativo constante em todas as relações sexuais, como estratégia para prevenção da transmissão do HIV, pode ser considerada a mais acertada até o momento. O conhecimento sobre a própria sorologia (e fica a sugestão de que esta possa ser realizada através da testagem rápida para HIV, pela rapidez e facilidade da obtenção dos resultados) e a discussão dessa condição sorológica com os parceiros, podem ser estratégias alternativas para auxiliar no controle da epidemia. Além disso, seguem como recomendações para os programas de prevenção, a promoção de campanhas para o uso de preservativos entre os homens casados e o incentivo a testagem para o HIV mais especificamente entre os HSH. / The epidemiology of HIV/AIDS demonstrates an increase to the proportional involvement of heterosexual men and women. However, transmission between individuals of hard to reach populations, such as men who have sex with men (MSM) remains high, representing approximately 25% of AIDS cases reported in 2005 in Brazil. Because of the difficulty found in the access to this specific population, researchers usually choose to use not random or convenience methodology. Therefore, we carried out a cross-sectional study using the Space Time Sampling methodology, very innovative in Brazil, because it is a random sampling based on local frequency or concentration of the population of interest, which is then treated as a conglomerate. In this study, we wanted to delineate a profile of risk behavior for infection among MSM, estimate the prevalence of HIV through self-report, describe the socio-demographic population and behavioral components, and verify the acceptability of rapid testing for HIV. We analyzed serological results for HIV given by each respondent, considering as response the results HIV positive, negative and unknown (individuals who have never been tested or who do not know the result). The final study sample was composed of 718 men, over 16 years old, attending "MSM places" in Porto Alegre (dance clubs, saunas, video rental stores, bars, etc), who reported having had sexual intercourse with another man or who identified themselves as homosexual, bisexual or transvestite. After weighting the sample, the final standardized sample was made up with 650 MSM and all the analysis were conducted with this standardized sample size. The respondents were questioned about their knowledge on HIV/AIDS and sexual practices; they also should mention their last five more frequent partners in the last six months. The HIV testing had been performed by 77.5% (n = 504) of the respondents. From them, 2.4% (n = 12) did not know the serology result because they have not get it or because the result was not available yet. The prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology (n = 492) was of 4.1%. When considering the total number of MSM (n = 650), unknown serology (considering the sum of those who had never take the test or had take the test but did not know the result) was of 24.3% (n = 158). The socio-demographic characteristics and profile of risk behavior found (only considering the prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology) were: MSM with the mean age above 40 years (8.23%); married (37.5%); high school level of schooling (5.05%); self-reported heterosexual (18.18%), followed by those who consider themselves transvestites (11.11%); had history of sexual transmitted infection (STI) in the past (10.45%); underwent HIV testing more times (7.69%); and had unprotected anal intercourse (UAI) with casual partners (8.51%) and with steady partner (5.78%). The acceptability of rapid HIV testing was of 87% among the MSM. Characteristics such as being black (9.38%) and coming from a low socioeconomic class (class D/E) (20%) were commonly related as risk factors for HIV. Although obtaining a higher prevalence, they were not statistically significant (p = 0.7456 and p = 0.1121, respectively), and so were not consider to be relevant factors associated with HIV transmission. After the completion of the multivariable logistic regression analysis, the UAI with casual or steady partners was the variable that remained an independent risk factor for HIV-positive. The UAI with a steady partner obtained an OR = 9.87 - IC95% (3.98-24.47); the UAI with a casual partner obtained OR = 6.10 - IC95% (2.98-12.47). The results suggest that the recommendation of the Brazilian government for the use of condoms in all sexual relations as a strategy for HIV prevention can be considered the most adequate so far. The knowledge about their on serology (and here comes the suggestion that this may be accomplished by the rapid HIV testing, because of the speed and ease in obtaining results) and the discussion of HIV status with partners may be alternative strategies for helping in the control of this epidemic. In addition, the results can be used as recommendations for prevention programs, promotion of campaigns for condom use among married men and for the encouragement for testing HIV, specifically among MSM.
506

Dinâmica de epidemias : efeitos do atraso e das interações entre agentes

Gomes, Marcelo Ferreira da Costa January 2011 (has links)
O estudo de propagação de epidemias tem gerado uma série de trabalhos propondo distintos modelos que buscam representar possíveis cenários para que se possa ter um maior controle sobre a propagação. O grande objetivo destes estudos _e a capacidade de não somente reproduzir a evolução de epidemias passadas mas poder prever e, na medida do possível, evitar o surgimento de novos surtos epidêmicos ou erradicar um estado endêmico. Boa parte destes trabalhos utilizam como base o modelo Suscetível-Infectante-Removido, ou modelo SIR, de Kermack e McKendrick. No entanto, abordagens semelhantes porém via modelos matemáticos e simulações computacionais têm apresentado distintos comportamentos devido ao fato de que o primeiro assume uma taxa de remoção constante, o que representa uma distribuição exponencial do período de infecção na população, enquanto as simulações em geral utilizam um período de infecção fixo e idêntico para todos os indivíduos da população. Em função disto, utilizamos um modelo matemático que vem a ser uma generalização do modelo SIR utilizando equações com atraso, de forma que podemos inserir explicitamente o tipo de distribuição nas equações. Desta forma, vimos que o modelo matemático consegue reproduzir tanto o comportamento temporal médio das simulações para diversas distribuições como também reproduz o resultado do modelo SIR original quando é utilizada uma distribuição exponencial. Fizemos estas comparações tanto para os modelos sem dinâmica vital como para os modelos em que tal dinâmica está presente e vimos que o modelo com atraso sempre consegue reproduzir o comportamento médio das simulações para as distribuições testadas. Além disto, vimos que a evolução temporal da epidemia depende fortemente da distribuição do período de infecção, e que no caso em que a dinâmica vital está presente esta dependência também aparece no limiar epidêmico e no estado endêmico. Como este modelo permite inserir a distribuição populacional do período de infecção, o aplicamos para estudar políticas de tratamento em que o efeito deste leva à redução do período de infecção e vimos que é possível determinar a fração mínima da população que deve receber tratamento para que uma situação de epidemia iminente seja contida. Embora o modelo SIR seja muito útil para modelar uma grande variedade de doenças, ele se aplica somente aquelas em que os indivíduos infectados adquirem imunidade permanente ou morrem com a enfermidade. No entanto, existe uma classe de doenças na qual esta imunidade adquirida é apenas temporária, onde os indivíduos voltam a ser suscetíveis após transcorrido um certo período de tempo. Tais doenças possuem uma evolução t__- pica representada pelo modelo Suscetível-Infectante-Recuperado-Suscetível, ou modelo SIRS. Estas doenças normalmente apresentam um quadro endêmico com surtos epidêmicos cíclicos. A existência de tais oscilações em epidemias é, há muito tempo, um desafio para a formulação de modelos epidemiológicos. Se elas são resultado de agentes externos e sazonais, ou se surgem da dinâmica intrínseca da doença é uma questão em aberto. É sabido que termos de atraso temporal fixos desestabilizam o estado estacionário do modelo SIRS padrão, dando origem a oscilações sustentadas para certos valores dos parâmetros epidemiológicos. Neste trabalho, partindo do modelo SIRS padrão, estudamos uma generalização dos termos relativos ao tempo em que os agentes permanecem infectantes ou imunes. Apresentamos diagramas de oscilação (para as amplitudes e períodos de oscilação) em termos dos parâmetros do modelo, que mostram como a forma das distribuições destes tempos característicos (de infectividade e imunidade) influencia as oscilações. A formulação é feita em termos de equações diferenciais com atraso analisadas através de integração numérica e linearização. Também apresentamos uma simulação deste modelo ressaltando onde ela reforça os resultados do modelo determinístico e, onde isto não ocorre, o porque das divergências. Além destes modelos de campo médio, construímos um modelo de agentes para estudarmos a influência da mobilidade dos agentes na propagação de uma doença com dinâmica Suscetível-Infectante-Suscetível (SIS). Neste modelo, ao definirmos a taxa reprodutiva básica da doença com base nos parâmetros relevantes, vimos que a dependência do estado endêmico segue a mesma regra dos modelos de campo médio, porém o limiar epidêmico _e o mesmo que se obtém para a aplicação do modelo SIS em uma rede bidimensional. Outro resultado importante desta abordagem é o fato de que, dependendo da densidade de agentes, é possível obter estados endêmicos oscilatórios, que é o que em geral se vê na realidade mas que não _e reproduzido nos modelos de campo médio, apenas em modelos em que os contatos entre os agentes é definido através de uma rede. / The study of epidemic propagation has generated a series of researches proposing di erent models that tries to represent possible scenarios so that we could have more control over the propagation process. The aim of these studies is the ability not only of reproducing past epidemic evolutions but to forecast and, if possible, avoid new epidemic bursts or eradicate endemic states. Most of the research n this area are based on the Susceptible-Infective- Removed model, or SIR model, proposed by Kermack and McKendrick. Nevertheless, similar approaches using mathematical models or computational simulations have presented distinct behavior due to the fact that the rst assumes a constant removal rate, which represents an exponential distribution of the infectious period in the population, while simulations in general uses a xed infectious period identical to each individual in the population. In view of that, we have used a mathematical model which is a generalization of the SIR model using delayed equations, so that we can insert those time distributions explicitly into the equations. With this model, we show that the mathematical model can reproduce the average behavior of the time evolution given by simulations for several distributions and also the standard SIR model when we use an exponential distribution. We have done comparisons for model with and without vital dynamics and we show that the model with time delay can always reproduce the mean behavior of the simulations for all distributions tested. In addition, we can see that the time evolution of the epidemic spread is highly dependent on the infectious period distribution. When adding vital dynamics this dependence is also present in the epidemic threshold and endemic state. Given that this model allows us to use the population distribution of the infectious period, we applied it to study treatment policies where the e ect of such treatment reduces this period and we show that is possible to determine the minimum fraction of the population that must be treated in order to prevent an epidemic burst or an endemic state. Although the SIR model is very useful to model a great variety of diseases, it can only be applied to those where the infected individuals acquire permanent immunity or die with the disease. Nevertheless, there is a huge class of diseases where the acquired immunity is only temporary, so that the individuals become susceptible again after a given period. Such diseases have a typical evolution represented by the Susceptible-Infective- Removed-Susceptible model, or SIRS model. They usually have an endemic state with cyclic epidemic bursts. The existence of such oscillations in epidemics has been, since a very long time, a challenge for the formulation of epidemiological models. If they result from external and seasonal forces or if they emerge from the intrinsic dynamics of the disease is an open question. It is known that xed time delays destabilize the stationary states of the standard SIRS model, given rise to sustained oscillations for certain values of the epidemiological parameters of the model. In this work, starting from the standard SIRS model, we study a generalization of the terms relative to the infectious and immunity periods. We present oscillation diagrams (for the amplitude and period of oscillations) in terms of the parameters of the model, which shows how the shape of those characteristic time distributions (infectious and immunity) in uence the oscillations. The model formulation is made with integro-di erential equations with delay analyzed by numerical integration and linearization of the system. We also present a simulation of this model highlighting where it agrees with the results of the deterministic model and, when it diverges, explaining why it diverges. Along with those mean eld models, we have also built an agent based model to study the impact of agent mobility in the disease propagation of a Susceptible- Infective-Susceptible (SIS) dynamic. In this model, by de ning the basic reproduction rate in terms of the relevant parameters, we show that the endemic state has the same dependency on it as the mean eld models, but the epidemic threshold is the same as the one obtained by the implementation of the SIS model in a bidimensinal lattice. Another important result of this approach is the fact that, given the agents density, it is possible to obtain oscillatory endemic states, a common result in real diseases but absent in the mean eld models, being present only when the contact between agents is de ned by a network.
507

Estudo de custo-utilidade das alternativas de abordagem da dispepsia não investigada em países de alta prevalência do Helicobacter pylori

Sander, Guilherme Becker January 2008 (has links)
Introdução: a dispepsia não investigada é de alta prevalência, sendo possíveis diferentes formas de abordagem para o seu manejo. Objetivo: Descrever a razão de custo-efetividade das principais alternativas de manejo da dispepsia não investigada em zonas de alta prevalência de Helicobacter pylori. Métodos: um modelo analítico incluindo a história natural dos pacientes dispépticos não investigados segundo Roma III foi construído. Pacientes dispépticos não investigados em atendimento no nível primário de saúde foram selecionados para estudo da utilização de recursos, causas dos sintomas dispépticos, qualidade de vida e prevalência do H. pylori. Cinco estratégias foram consideradas: endoscopia imediata; teste com inibidor da bomba de prótons (IBP) e endoscopia; testar e tratar; inibidor da bomba de prótons empírico e tratamento com antiácidos. As probabilidades de transição no modelo foram estabelecidas através de revisão da literatura. Foi realizada análise probabilística e os resultados principais foram expressos em curva de aceitabilidade. Resultados: as estratégias antiácido e inibidores da bomba de prótons empírico foram dominadas pela estratégia IBP/Endoscopia. A relação de custo efetividade incremental da estratégia endoscopia imediata foi de R$26.143,69. A estratégia testar e tratar foi dominada pela estratégia endoscopia imediata. Conclusões: neste modelo a estratégia de iniciar inibidor da bomba de prótons por 3 meses seguida de endoscopia para os pacientes refratários foi a opção mais custo-efetiva, dentro dos padróes brasileiros de disposição a pagar por um “Qaly”. Na análise probabilística, esta opção permaneceu com melhor perfil de aceitabilidade em uma ampla faixa de disposição a pagar por um “Qaly”.
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Fatores de risco clínicos, obstétricos e demográficos relacionados à indicação de cesariana em nulíparas em um hospital universitário: estudo de coorte prospectivo

Accetta, Solange Garcia January 2011 (has links)
As taxas de cesariana têm aumentado nas últimas décadas em todo o mundo e em especial nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Frequentemente a taxa de cesariana de um país, região ou instituição é considerada um marcador de qualidade no atendimento da população obstétrica. Estas taxas podem variar muito dentro de um mesmo país ou região, pois dependem de vários fatores clínicos (patologias pré-existentes e aquelas que se desenvolvem durante a gestação) e fatores não clínicos (sociais, econômicos, de complexidade hospitalar, público ou privado e diferenças entre profissionais). A compreensão dos fatores associados às taxas elevadas de cesariana permitirá o desenvolvimento de estratégias e políticas públicas para diminuir as diferenças sociais e promover a saúde de todas as mulheres. Objetivo: identificar os fatores capazes de contribuir com o aumento de risco para a primeira cesariana, especificamente em mulheres sem parto prévio. Método: foi realizado um estudo de coorte prospectivo em hospital público e universitário de Porto Alegre (RS), no período de dezembro de 2006 a junho de 2007. Foram inicialmente incluídas todas as nulíparas (510 pacientes) atendidas durante o período em estudo. As informações foram obtidas a partir de registros feitos por ocasião da admissão, parto e pós-parto. Os questionários incluíam itens de características sócio-demográficas e características de saúde materna e fetal. Resultados: na regressão logística, as variáveis que tiveram significância (P < 0,05) na associação com aumento de cesarianas em nulíparas foram: macrossomia fetal (RC 10,29, IC 95% 1,08 - 98,02); apresentação não cefálica (RC 10,12, IC 95 % 3,04 - 33,66); emergências obstétricas (RC 8,74, IC 95 % 2,62 – 29,15); doenças fetais (RC 3,48, IC 95 % 1,71 – 7,09); ); idade gestacional igual ou maior a 40 semanas (RC 2,18, IC 95 % 1,39 - 3,41); distúrbios hipertensivos (RC 2,04, IC 95 % 1,21 - 3,46); idade materna (RC 1,10, IC 95 % 1,05 – 1,14). Conclusões: Este estudo demonstrou que determinadas características obstétricas, clínicas e demográficas presentes já na admissão hospitalar da gestante são, ao menos, parcialmente responsáveis pelo número de cesarianas.
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Freqüência de papilomavírus humano em lesões epiteliais de boca

Lazzari, Carmen Maria January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Aspectos moleculares da adrenoleucodistrofia ligada ao X : epidemiologia, paradigmas diagnósticos e potenciais genes modificadores

Pereira, Fernanda dos Santos January 2012 (has links)
A adrenoleucodistrofia ligada ao X (X-ALD) é a doença peroxissomal mais freqüente, com uma incidência de 1:20.000 homens na população geral, sendo identificada em todos os grupos étnicos. O gene envolvido na X-ALD é o gene ABCD1 (ATP-Binding Cassette transporter subfamily D member 1), que codifica uma proteína de membrana peroxissomal, ALDP. Mutações nesse gene são relacionadas ao acúmulo de ácidos graxos de cadeia muito longa (very long chain fatty acids – VLCFA) em todos os tecidos e fluidos corporais, especialmente no sistema nervoso e glândulas adrenais. Até o momento, mais de 1200 mutações já foram descritas neste gene. Três fenótipos principais são claramente identificados entre homens afetados: a forma cerebral (CALD), caracterizada por resposta inflamatória no SNC, a forma não inflamatória, AMN e a insuficiência adrenal isolada, também chamada de Addison-only. Não há correlação entre o tipo de mutação e o fenótipo clínico e uma possível explicação para essa alta variabilidade fenotípica poderia ser a ação de fatores ambientais e genes modificadores. Nesta tese está descrita, provavelmente, a primeira série de casos de pacientes sul-americanos com X-ALD. Foram avaliados aspectos moleculares da X-ALD em uma série de 38 famílias procedentes desde a Argentina até o Amazonas, relacionando-os com dados epidemiológicos e com a avaliação da taxa de sensibilidade e especificidade da análise de VLCFA em mulheres; e foi realizada a busca por potenciais genes modificadores que atuem, por CNV, na variabilidade fenotípica da X-ALD. Encontraram-se 36 mutações diferentes: apenas uma delas recorreu em 3 famílias. Doze destas mutações foram novas: a sua morbidade foi sustentada principalmente pelos graves rearranjos ou códons de parada prematuros por elas produzidos (p.Pro623Leu, p.Glu577X, p.Tyr33_Pro34fsX34, p.Arg538fs, p.Ala232fsX64, p.Trp137fsX57, p.Leu628Glu, p.Ile481Phe, p.Ala95fsX11, p.Gln55X, p.Arg401Gly e p.Ser358fsX42). Quatro situações (ou 10% da série) foram documentadas como mutações de novo. Como era de se esperar, não foi possível determinar nenhuma correlação entre genótipos e fenótipos. Uma das famílias foi identificada a partir de uma menina com CALD e desvio completo da inativação do X. Através da curva de Kaplan-Meyer, descrevemos a idade média de início das três formas principais nos homens: o início do Addison–only foi em média (IC de 95%) aos 7,4 (5,4-9,4) anos, da CALD, aos 10,9 (9,1-12,7) anos, e da AMN, aos 26,4 (20,3-32,5) anos. Descrevemos também a sobrevida média da CALD como de 24,7 (19,8-29,6) anos. Na presente série, 54 dos 87 afetados (ou 62%) apresentavam o fenótipo CALD, uma taxa maior do que a descrita na literatura (de 45 a 57%). Procuramos alguma evidência que vinculasse esse aparente excesso de formas desmielinizantes com a latitude de origem dos casos, à semelhança da esclerose múltipla: nossos resultados foram negativos. Em um subgrupo de famílias foi possível comparar o status genético final de 50 mulheres (heterozigotas versus normais) decorrente da investigação molecular, com os diagnósticos prévios levantados pela investigação bioquímica dos VLCFA. Encontramos uma elevada taxa de casos VLCFA falso-negativos, de 72,5%, muito maior do que a descrita na literatura (20%) e encontramos também dois casos de mulheres com VLCFA falso-positivos. Concluímos que o uso dos VLCFA deve ser evitado no aconselhamento genético. Finalmente, voltamos aos hemizigotos, em busca de genes candidatos a modificadores de fenótipos, através da associação dos mesmos com específicas variações no número de cópias (copy number variation - CNV) em 29 genes selecionados por seu papel na inflamação, metabolismo dos lipídios ou regeneração do sistema nervoso. A estratégia foi investigar CNVs destes genes através da técnica da Multiple Ligation-dependent Probe Amplification (MLPA) em um grupo de 85 pacientes espanhóis e brasileiros: 39 com AMN e 46 com CALD. Conseguimos identificar CNVs em nove destes genes. Interações potenciais entre estes genes foram inferidas a partir da ferramenta da web Search Tool for the Retrieval of Interacting Genes/Proteins (STRING) versão 9. A análise das redes criadas identificou três nódulos principais, com a POMC (Proopiomelanocortina) sendo a proteína central. Nós então sugerimos estes genes e a própria POMC como genes candidatos a modificadores do fenótipo X-ALD. / The X-ALD is the most frequent peroxisomal disease with a pan-ethnic incidence of 1:20,000 males in the general population. The gene involved in X-ALD is the ABCD1, which encodes a protein of the peroxisomal membrane, ALDP. Mutations in this gene are related to the accumulation of VLCFA in all tissues and body fluids, especially in the nervous system and adrenal glands. To date, more than 1200 mutations have been described in the gene. Three phenotypes are clearly identified among affected men: the cerebral form (CALD), characterized by inflammation in the CNS, the non-inflammatory form, adrenomyeloneuropathy (AMN), and Addison-only. There is no genotype-phenotype correlation, in spite of the high phenotypic variability observed in affected relatives. This thesis probably describes the first case series of South American patients with X-ALD. We have evaluated the molecular features of X-ALD, correlating them with epidemiological data in a series of 38 South American families. We have also evaluated the sensitivity and specificity of VLCFA in women, and have searched potential modifier genes that may act by CNV in the male phenotypic variability of X-ALD. We found 36 different mutations, only one recurring in three families. Twelve were new mutations: its morbidity was sustained mainly by major rearrangements or stop codons produced by them (p.Pro623Leu, p.Glu577X, p.Tyr33_Pro34fsX34, p.Arg538fs, p.Ala232fsX64, p.Trp137fsX57, p.Leu628Glu, p.Ile481Phe, p.Ala95fsX11, p.Gln55X, p.Arg401Gly and p.Ser358fsX42). Four (or 10% of the series) were documented as de novo mutations. As was expected, no genotype-phenotype correlation was found. One family was identified from a girl with CALD and complete deviation of X inactivation. By Kaplan-Meyer analysis, we have described the onset of the three main forms in men: the mean (95% CI) age at onset of Addison-only was 7.4 (5.4 - 9.4) years, of CALD, 10.9 (9.1 - 12.7) years, and of AMN, 26.4 (20.3 - 32.5) years. We have also estimated the survival of CALD as 24.7 (19.8 to 29.6) years. In this series, 54 of the 87 affected male (or 62%) had the phenotype CALD, a rate higher than that described in the literature (45-57%). We look for any evidence that relates the apparent excess of demyelinating forms with latitude of origin of cases, like multiple sclerosis: the results were negative. In a subgroup of families, the molecular analyses allowed us to compare the genetic status of 50 women (heterozygous versus normal) with the previous biochemical diagnoses raised up by VLCFA. A high rate of false negative VLCFA was disclosed, of 72.5%, significantly greater than the 20% described in literature. We have also found two false positives VLCFA results in females. We conclude that the use of VLCFA should be avoided in genetic counseling. Finally, we turned to hemizygotes, in search of candidate genes that could modify the X-ALD phenotype, chosen by for their role in inflammation, lipid metabolism or in the regeneration of the nervous system. The strategy was to investigate CNVs of these genes through the technique of Multiple Ligation-dependent Probe Amplification (MLPA) in a group of 85 Spanish and Brazilian patients: 39 with AMN and 46 with CALD. We have identified nine CNVs in these genes. Potential interactions between these genes were inferred from the tool Web Search Tool for the Retrieval of Interacting Genes / Proteins (STRING) version 9. The analysis of network nodes identified three key created, with POMC (proopiomelanocortin) being the core protein. We then suggested they own and POMC genes as candidate genes modifying the phenotype of X-ALD.

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