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Moralidade e história na Ideia de uma história universal de um ponto de vista Cosmolita de Kant / Morality and history in the Idea for a universal hisstory from a Cosmopolitan point of view of KantSantos, Ricardo Machado, 1986- 17 August 2018 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T16:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O objetivo deste trabalho é pensar a relação entre moralidade e história, especificamente no texto Idéia de uma história universal de um ponto de vista Cosmopolita (IaG). Neste sentido, o trabalho é composto de duas partes, cada uma contendo dois capítulos, nos quais se discutirá respectivamente: o status epistemológico da IaG, argumentando-se a favor de que a concepção de progresso histórico presente na obra seja concebida como um princípio regulativo (capítulo 1); que tal concepção vincula-se à questão da exequibilidade das regras práticas, isto é, defender-se-á que devemos conceber, a IaG, no contexto do problema da possibilidade e efetividade das proposições práticas, mostrando que Kant procura, durante parte da década de 80, mostrar que os conceitos e princípios práticos da razão não são quiméricos, mediante a vinculação dos mesmos com princípios regulativos (capítulo 2); o conceito de progresso histórico presente na IaG, com ênfase na relação entre progresso da cultura e progresso moral, bem como no papel do antagonismo na realização de ambos, mostrando que podemos pensar, em certo sentido, a concepção de história da IaG, também como uma concepção moral da história, e não somente como história natural política, tendo a Natureza/Providência evocada por Kant um papel limitado (capítulo 3); por último trataremos a relação entre progresso moral e progresso político argumentando que o segundo é condição do primeiro, visto que apenas dentro de um Estado que evite a guerra tanto interna como externa, e que garanta a maior liberdade possível é que se pode esperar que o gênero humano como um todo melhore moralmente (capítulo 4) / Abstract: The aim of this work is to think the relationship between morality and history, specifically in the text Idea for a universal history from a Cosmopolitan point of view (IaG). In this sense, the work consists of two parts, each containing two chapters, in which we will discuss, respectively: the epistemological status of IaG, arguing in favor of the conception of historical progress in this work is conceived as a regulative principle (Chapter 1); that this conception is linked to the question of the feasibility of practical rules, that is, arguing it will be that we should conceive of the IaG, in the context of the problem of the possibility and effectiveness of practical propositions, showing that Kant seeks, during part of the 80, to show that the concepts and practical principles of reason are not chimerical, by linking the same with regulative principles (Chapter 2); the concept of historical progress in this IaG, with emphasis on the relationship between progress of culture and moral progress, and the role of antagonism in the realization of both, showing that we can think, the conception of the history of IaG, as a moral conception of history and not only as a political natural history, with the Nature/Providence raised by Kant a limited role (Chapter 3); and finally, will treat the relationship between moral progress and political progress, arguing that the second is the condition from the first, since only within a state that can to avoid the war both internally and externally, and ensuring the greatest possible freedom is to be expected that the whole human race as a morally better (Chapter 4) / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Sistemas teóricos em Kant = o controle da experiência mediante as máximas da razão / Theoretical systems in Kant : the control of experience by means maxims of reasonRosa, Rodrigo Augusto, 1986- 17 August 2018 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T16:21:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Na filosofia kantiana os princípios sistematizadores do conhecimento são apenas regulativos. Neste caso, em oposição aos princípios constitutivos do entendimento que são objetivos a priori, os princípios reguladores são apenas subjetivos. Neste trabalho procuramos mostrar que apesar dos princípios sistematizadores serem máximas subjetivas, tais máximas são condição fundamental para elaboração racional da experiência. Em Kant, a racionalidade implica na submissão aos postulados da razão. No caso das ciências naturais, a elaboração racional da experiência deve ser em conformidade com as exigências sistemáticas do postulado teórico da razão. De acordo com Kant, assumimos as máximas da razão, não a partir de critérios objetivos, mas pela fé racional. Sendo assim, os princípios metafísicos da natureza, que Kant elabora para assegurar a racionalidade da física newtoniana, são máximas racionais que asseguram (mediante uma fé racional) um programa de pesquisa, antes do que uma ontologia / Abstract: In Kant's philosophy the systematizers principles of knowledge are just regulatives. In this case, in opposition to constitutive principles of understanding which are objectives a priori, the egulative principles are just subjectives. In this work seek to show that despite of systematizers rinciples are subjtives maxims, such maxims are fundamental condition to rational elaboration of experience. In Kant the rationality implies in submission to reason postulates. In the case of natural science, the rational elaboration of experience must be in conformity with systematic requirements of theoretical postulate of reason. According by Kant, we do not assume the maxims of reason from of objective criteria, but by rational faith. So, the metaphysical principles of nature, which Kant elaborates to ensure the rationality of Newtonian Physics, are rational maxims that ensure (by means of rational faith) a research program, even before an ontology / Mestrado / Historia da Filosofia Moderna / Mestre em Filosofia
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Problemas semanticos na doutrina da virtude de KantHahn, Alexandre 24 February 2005 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-05T14:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Com o propósito de mostrar que e como ocorrem, na Doutrina da virtude de Kant, problemas relativos ao sentido e referência dos juízos fundamentais dessa obra, a dissertação investiga a origem e o desenvolvimento do problema moral na filosofia de Kant, desde a Crítica da razão pura até a Metafísica dos Costumes, porque é importante saber qual era o problema que Kant pretendia solucionar. Em seguida, é desenvolvida a análise do texto da Doutrina da virtude a partir da interpretação semântica, a fim de identificar os mencionados problemas e as soluções fornecidas por Kant para estes. Por fim, expomos e debatemos algumas outras interpretações que dizem respeito direta ou indiretamente a Doutrina da virtude / Abstract: In order to show what and how problems related to the sense and reference of the fundamental judgements in Kant¿s Doctrine of Virtue happen, this dissertation investigates the origin and the development of the moral problem in Kant¿s philosophy, from the Critique of Pure Reason to the Metaphysics of Morals, because it is important to know what the problem that Kant intended to solve was. Secondly, the analysis of the text of the Doctrine of Virtue is developed starting from the semantic interpretation, in order to identify the problems mentioned above and their solutions as offered by Kant. Finally, we expose and discuss some other interpretations direct or indirectly related to the Doctrine of Virtue / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Critica e historia na filosofia de Kant / Critique and history in the philosophy of KantMeirelles, Agostinho de Freitas 13 August 2018 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-13T05:03:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Em nossa pesquisa defendemos a tese do projeto de Crítica da razão de Kant (1781-7), no qual, inicialmente, a problemática histórica é abordada de modo pouco elucidativo. O filósofo, segundo nos parece, nunca admitiu a existência de uma ciência histórica, e, por este motivo, jamais pretendeu fundar uma filosofia da história, apesar de o capítulo final da primeira Crítica receber o título de Historia da razão pura, onde Kant menciona a necessidade de examinar a referida história da filosofia segundo a perspectiva transcendental. Motivos não faltarão para duvidar da solidez da Doutrina transcendental do método (segunda parte da primeira Crítica), os quais serão, posteriormente, fornecidos pelo próprio filósofo. No que se refere à segunda Crítica (1788) nenhuma concepção de história se insinua. Em seus textos de filosofia prática escritos após essa obra, os quais abordam, direta ou indiretamente, a questão histórica, não há o apelo à consciência moral do sujeito e muito menos à idéia de uma vontade pura. Estes elementos, constitutivos do domínio da moralidade, são plenamente aceitáveis quando examinada a possibilidade do imperativo categórico. O principal objetivo da filosofia transcendental direcionada para o âmbito moral consiste somente em demonstrar que a lei moral, nos seres finitos, não é uma simples quimera, e que o acatamento subjetivo ao princípio objetivo não é só possível, mas real. Porém, quando a reflexão filosófica kantiana se vê obrigada a responder a respeito da possibilidade de a razão ser efetivamente prática, isto é, provar-se enquanto poder de determinação na natureza humana situada historicamente, o problema a resolver pela filosofia transcendental, como já dissemos, exige outro tipo de análise. Talvez este seja o teste mais difícil enfrentado pela filosofia crítica kantiana. A última centúria de nossa pesquisa visa apontar na terceira Crítica (1790-3) o aplainamento do caminho que facilitará o acesso da filosofia transcendental ao território indemarcável da história. Com a última Crítica, Kant consegue conferir à razão a orientação que necessitava para efetivar definitivamente o Giro copernicano em filosofia / Abstract: In our research we defend the thesis of Kant's Critique of Reason (1781-7), where, initially, the historic issue is approached in an insufficiently elucidative way. The philosopher, in our point of view, never admitted the existence of a historical science, and, for this reason, have never intended to create a philosophy of history, despite the fact that the final chapter of the first Critique is entitled History of pure reason, where Kant mentions the need to examine the aforesaid history of philosophy in conformity with the transcendental perspective. Certainly arguments will arise to bring doubts to the consistency of the transcendental Doctrine of the method (second part of the first Critique), which will, afterwards, be furnished by the philosopher himself. Regarding the second Critique (1788), no conception of history is suggested. His texts about practical philosophy written after the treatise, which approaches, direct or indirectly the historic issue, present no appeal to the moral conscience of the subject and also to the concept of a pure will. These elements, constitutive of the domain of morality, are fully acceptable when the possibility of a categorical imperative is examined. The main objective of transcendental philosophy directed towards the moral scope consists only in the demonstration that the moral law, in the finite existence, is not a simple chimera, and that the subjective acceptance to the objective principle is not only possible, but real. However, when the Kantian philosophic reflection faces the need to given an answer regarding the possibility of the reason being effectively practical, that is, to prove itself as a power of determination in the human nature historically placed, the problem to be solved by transcendental philosophy, as we mentioned before, requires another type of analysis. Perhaps this is the most difficult test faced by Kantian critical philosophy. The last centennial of our research aims to point out in the third Critique (1790-3) the leveling of the pathway, which will make it easier to access the transcendental philosophy to the non-limited territory of history. With the last Critique, Kant was successful in the task to grant to the reason the orientation required to complete the Copernican Revolution in philosophy / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Dedução transcendental e esquematismo transcendental : o problema da possibilidade e da necessidade da constituição de objetos em Kant / Transcendental deduction and transcendental schematism: the problem of possibility and necessity of object's constitution in KantFaggion, Andrea Luisa Bucchile 06 June 2007 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T21:59:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: A expressão ¿Revolução Copernicana¿, usada por Kant para enfatizar a ruptura entre a filosofia crítica e a metafísica tradicional, leva-nos, acima de tudo, a considerar o objeto do conhecimento de uma nova maneira. Agora, o problema da relação entre uma representação e seu objeto tem um conceito do último similar a uma construção matemática como sua condição de solubilidade. Em outras palavras, a forma do objeto é considerada como sendo constituída por operações cognitivas. Explorando a Dedução Transcendental e o Esquematismo Transcendental, nós acreditamos ter descoberto que, mais do que a possibilidade de que um objeto em sentido ¿forte¿ seja constituído por operações cognitivas, Kant teve sucesso mesmo em provar que, em princípio, nós sempre temos que poder executar aquelas operações (desde que nós temos intelecto discursivo e intuição sensível). Isto é o mesmo que dizer que nossa leitura pretende compatibilizar a Semântica Trasncendental, enquanto uma Semântica Construtivista, com uma leitura anti-cética dos fins da Analítica Transcendental / Abstract: The expression ¿Copernican Revolution¿, used by Kant to emphasize the rupturebetween critical philosophy and metaphysical tradition, takes us, above all, to consider the object of knowledge in a new way. Now, the problem of the relation between a representation and its object has a concept of the later which is similar to a mathematical construction as its solvability condition. In other words, the form of the object is taken as constituted by cognitive operations. By exploring the Transcendental Deduction and the Transcendental Schematism, we believe to have discovered that, more than the possibility that an object in the ¿weighty¿ sense be constituted by cognitive operations, Kant has even succeed in proving that, in principle, we always have to be able to execute those operations (since we have discursive intellect and sensible intuition). This amounts to say that our reading intends to make Transcendental Semantic as a Constructive Semantic compatible with an anti-skeptical reading of Transcendental Analytic¿s goals / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Os conceitos kantianos de disciplina e autonomia = uma leitura filosofico-educacional / Kant's concept about discipline and autonomy : an educational philosophic comprehensionCosta, Geraldo Magela da 15 August 2018 (has links)
Orientador: Lidia Maria Rodrigo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-15T09:08:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Esta dissertação tem como objetivo contribuir na investigação dos conceitos de disciplina e autonomia no pensamento filosófico-educacional de Immanuel Kant e como tais conceitos aparecem de forma pontual no texto Sobre a Pedagogia, levando-se em conta que o conjunto de seus escritos e, sobretudo a sua filosofia prática são transpassados por estas noções. A tese central deste trabalho se sustenta na concepção de que não existe, na filosofia prática de Kant, incompatibilidade numa educação que prioriza os princípios da liberdade autônoma e da moralidade, mediante a implementação de ações disciplinares, uma vez que, para o autor, o indivíduo só desenvolve uma vontade livre dos impulsos e das leis externas a ele, e age por respeito à lei moral, se a sua vontade for coagida a realizar ações fundamentadas nos princípios da autonomia prescritos pela razão prática. / Abstract: This paper aims to contribute to the investigation of autonomy and discipline definitions according to Immanuel Kant's concepts. These concepts can be noticed in the text Ueber Pedagogie (Sobre a Pedagogia), by considering that a set of his thoughts and practical philosophy are guided by these concepts. The main aspect of this paper is to show the there is not a incompatibility in Kant's practical philosophy between an education which prioritizes the freedom and moral principles and the implementation of discipline actions, once an individual just develop his/her free desire whether there is external actions based on autonomy principles prescribed by the practical right judgement. / Mestrado / Historia, Filosofia e Educação / Mestre em Educação
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Posse jurídica e Estado na doutrina do direito de Kant / Legal ownership and state in the doctrine of right KantFrederichi, Diego, 1984- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T23:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A presente dissertação tem por objetivo a reconstrução da justificativa kantiana para a legitimidade de o sujeito possuir um objeto exterior de seu arbítrio como pleno exercício de sua liberdade e, em um segundo momento, discutir a problemática da fundamentação do Estado, como um instrumento necessário para garantia da posse jurídica, Ou seja, nossa investigação se pautará em três momentos: (a) justificar a posse jurídica enquanto exercício da liberdade (direito natural); (b) discutir a importância da posse jurídica na fundamentação do Estado; (c) por fim, discutir a importância do Estado na busca pela paz perpétua / Abstract: The present thesis aims the kantian reconstruction for the legitimacy of a subject possesses an external object from his will as fully exercise their freedom and, in a second moment, in a second step, to discuss the problematic of the founding of the state as a necessary instrument for the legal judicial security, in other words, our investigation will have three moments: a) justify the legal judicial security as long as exercise their freedom (birthright); b) discuss the importance of the legal possession of the grounds of the State; c) finally, discuss the importance of the state in pursuit of perpetual peace / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A estética transcendental contra o empirismo : o golpe kantiano na intuição sensível dos empiristas / The transcendental aesthetic against empiricism : the kantian coup against empiricist's sensible intuitionBeluzzi, Ethel Panitsa, 1991- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Eneias Junior Forlin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T20:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo do presente projeto de pesquisa consiste em analisar aquele momento fundamental na Estética Transcendental da Crítica da Razão Pura, onde Kant, ao aceitar a tese empirista de que só temos intuição sensível, transforma o espaço e o tempo em princípios a priori da sensibilidade do espírito humano, e assim possibilita, contra o empirismo, a fundação de um conhecimento sintético independente da experiência. O conhecimento efetivamente se inicia com a experiência, segundo Kant. Mas isso não significa de modo algum que todo ele derive da experiência, como afirmam filósofos da tradição empirista como Hume. Embora alguns filósofos como Locke e Hume tenham mesmo estabelecidos princípios do entendimento pelos quais temos experiência, ainda assim todo conhecimento derivava da própria experiência. Kant, entretanto, vai além: a razão não apenas organiza a experiência, como de certa forma a produz; ao retirar o espaço e o tempo das coisas e coloca-los como organizador de nossa percepção, Kant defende a existência desses princípios puros da sensibilidade e do entendimento, onde os princípios puros da sensibilidade produzem efet ivamente a experiência sensível: nossa percepção não é apenas mediada, mas inteiramente produzida pela nossa forma de conhecer; uma tese considerada pelo seu autor "tão certa e indiscutível quanto se pode exigir de uma teoria que deva servir de organon" [CRP A46 B63]. Desse modo, a Estética kantiana é capaz de minar o conceito de intuição sensível tal como pretendido pelos empiristas e manter as prerrogativas da razão / Abstract: The main objective of this research project consists in analyzing that fundamental moment in the Transcendental Aesthetic of the Critique of The Pure Reason, when Kant, accepting the empiricist thesis that we only have sensible intuition, transforms space and time into a priori principles of the sensibility of human mind, and therefore allows, against empiricism, the foundation of a synthetic knowledge independent from experience. Knowledge actually begins with experience, according to Kant. But that does not mean in any way that all of it derives from experience, like philosophers of the empiricist tradition such as Hume claim. Although some philosophers such as Locke and Hume have even established the existence of principles of the understanding through which we have experience, yet they assert all knowledge is derived from experience itself. Kant, however, goes further: reason not only organizes experience, but in certain ways produces it; taking away the space and time from things and putting them as organizers of our perception, Kant defends the existence of these pure principles of sensibility and understanding, where the pure principles of sensibility actually produce the sensible experience: our perception isn't only mediated, but entirely produced by our form of knowing; a thesis considered by it's author as "possess[ing] as undoubted a character of certainty as can be demanded of any theory which is to serve for an organon" [CRP A46 B63]. Thereby, the Kantian Aesthetic is capable of: undermining the concept of sensible intuition as intended by the empiricists and holding the prerogatives of reason / Mestrado / Filosofia / Mestra em Filosofia
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A idéia de República Mundial e a educação moral de senso cosmopolita em Otfried Höffe / The idea of the World Republic and the moral education of cosmopolitan sense in Otfroed HöffeMorais, Carlos Willians Jaques, 1979- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Pedro Laudinor Goergen / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-22T14:26:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo compreender como Otfried Höffe fundamenta,em sua filosofia prática, o que considera valor moral universal para uma sociedade globalizada e quais são as implicações dessa fundamentação em uma educação moral de senso cosmopolita. Foram elaboradas as seguintes questões norteadoras: 1. Como Otfried Höffe entende a fundamentação moral do agir humano? 2. Segundo Otfried Höffe, na sociedade globalizada é possível projetar um modo de vida amparado em princípios éticos e valores morais universais (racionais)? 3. Dado o pensamento ético e político de Otfried Höffe, qual é o papel que deveria ser assumido por uma educação moral de senso cosmopolita? A hipótese é que, segundo Otfried Höffe, para se tornar efetiva a ideia de uma República Federativa Mundial, a educação moral (institucional) precisa ser fundamentada em princípios categóricos universais, e precisa também formar pessoas para superar as diferenças culturais e repensar valores comuns numa sociedade globalizada, tais como cidadania, democracia, justiça social e espaço público. / Abstract: The research aims to understand how Otfried Höffe based on his practical philosophy, which considers universal moral value to a global society and what are the implications of this reasoning in a cosmopolitan sense of moral education. We prepared the following questions: 1. How Otfried Höffe understands the moral foundation of human action? 2. According Otfried Höffe in global society is possible to design a way of life supported by ethical principles and universal moral values (rational)? 3. Given the political and ethical thought of Otfried Höffe, what role should be assumed by a cosmopolitan sense of moral education? The hypothesis is that according to Otfried Höffe, to become effective the idea of a World Federal Republic, moral education (institutional) must be based on universal principles categorical, and also need to train people to overcome cultural differences and shared values in a rethink globalized society, such as citizenship, democracy, social justice and public space. / Doutorado / Filosofia e História da Educação / Doutor em Educação
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A modificação de sentido do sumo bem na filosofia tardia de Kant / The modification of the Higehst Good in Kant's later philosophySipert, Claudio, 1976- 15 October 2013 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) ¿ Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T03:18:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Na Crítica da razão pura, Kant empreende uma investigação sobre a própria razão, avaliando seus limites e suas possibilidades, com o intuito de dar uma resposta aos problemas metafísicos que surgem da necessidade de a razão pensar o incondicionado e conceber a sua possibilidade como objeto. Para dar conta do problema do incondicionado, a razão estende-se por meio de sua forma puramente lógica a um pretenso conhecimento de objetos suprassensíveis por meio de juízos sintéticos a priori. O resultado da Crítica apontou que se trata de uma ilusão da razão, mostrando que a validade de um juízo sintético a priori tem como condição de possibilidade a sua referência a um domínio de dados possíveis na intuição sensível e que o seu uso não pode ultrapassar os limites da experiência possível. Sendo assim, a possibilidade lógica dos conceitos e juízos não pode ser tomada pela possibilidade do seu objeto. Também no domínio prático, a razão depara-se com a necessidade de um incondicionado enquanto objeto total e completo de uma vontade finita moralmente determinada, a saber, o sumo bem. De modo análogo ao que se dá com os problemas da razão teórica, o problema fundamental de sentido da ideia do sumo bem reside na impossibilidade de conceder-lhe uma referência objetiva no domínio da experiência possível, isto é, no domínio das ações executáveis pelo agente humano. Entretanto, segundo regras práticas a priori, a impossibilidade do seu objeto implicaria em uma suspeita sobre a lei moral, pois, nesse caso, como princípio supremo da vontade, a lei conduziria o agente humano à representação de um fim para sua vontade que é vazio de sentido. Na Segunda Crítica, Kant apresenta uma solução mediante o recurso ao mundo inteligível e à doutrina dos postulados da razão prática. Mas os dois postulados que garantem a realidade objetiva do sumo bem, a existência de Deus e a imortalidade da alma, são transcendentes e, consequentemente, o sumo bem é admitido como um objeto transcendente. Faz-se assim um uso transcendente da razão que nos conduz a juízos que carecem de objeto. A fim de evitar a permanência num discurso sem sentido, isto é, sem um objeto prático, propomo-nos a mostrar que o sentido transcendente do sumo bem é progressivamente abandonado nos textos tardios de Kant e passa por uma mudança de xiv sentido, a fim de dar lugar a um conceito apto para o uso na vida dos homens, que será definido como sumo bem moral-físico. Essa modificação de sentido será provada a partir de uma Antropologia de um ponto de vista pragmático, que nos abre um domínio de dados sensíveis em referência aos quais se torna possível interpretar e conceder sentido ao sumo bem, reabilitando-se, assim, o seu uso prático na perspectiva de uma história da felicidade e da moralidade na espécie humana / Abstract: In the Critique of Pure Reason Kant undertakes an investigation of reason itself, assessing their limits and their possibilities, in order to respond to problems that arise from need of reason to think the unconditioned and conceive its possibility as object. To cope with the problem of unconditioned reason extends through its purely logical domain to an alleged supra-sensitive objects that she seeks to know through synthetic judgments a priori. To cope with the problem of unconditioned reason extends through its purely logical domain to an alleged super-sensitive objects she seeks to know through synthetic judgments a priori. The result of the criticism pointed out that it is an illusion of reason, showing that the validity of a synthetic a priori judgment has as its condition of possibility reference to a domain of possible data in sensuous intuition and its use cannot exceed the limits of experience possible. Thus being, the logical possibility of concepts and judgments cannot be made for the possibility of its object. Also in the field practical reason is faced with the need of the unconditioned as full and complete object of a finite will morally determined, namely, the highest Good. Similarly to what happens with the problems of theoretical reason the fundamental problem of the sense of the idea of highest good, lies in the impossibility to grant him an objective reference in the domain of practical experience as possible, i.e., in the domain of executable actions the agent human. However, according to the practical rules a priori highest good is imposed as necessary object to one sensitive will determined by the moral law, so that the impossibility of its object would imply in a suspicion on the moral law, since in that case the law as the supreme principle will lead the human agent to the representation of an end to his will which is void of meaning. The second critique, Kant presents a solution by use of the intelligible world and the doctrine of the postulates of practical reason. But the two postulates that guarantee the objective reality of the highest good, the existence of God and the immortality of the soul, are transcendent and therefore the highest good is admitted as a transcendent object. It is thus a transcendent use of reason that leads us to a court that lacks subject. To avoid the risk of falling into a meaningless discourse, that is, without a practical object, we will take as the guiding xvi philosophy critical theory of a transcendental semantics with the proposal to show that the transcendent sense of the highest good is phased out in late texts of Kant and undergoes a change of direction to give rise to a concept suitable for use in human life, which will be defined as highest good moral-physical / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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