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Paixões e identidade cultural em Manoel de Barros: o poema como argumento

Azevedo, Lucy Ferreira 15 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:34:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese LUCY FERREIRA AZEVEDO.pdf: 692574 bytes, checksum: 5415d17a017882b9d4d0178fc9e017e5 (MD5) Previous issue date: 2006-08-15 / A reais funções da língua e seu sentido mais agudo só se deslevam efetivamente quando observadas no exercício do dizer, no exercício cotidiano do traduzir-se para traduzir o que se entende por realidade. Vista assim, a língua em uso impõe ao falante uma categoria de ação interlocutória que é, ao mesmo tempo, reveladora de características idiossincráticas e de aspectos culturais que são inerentes à própria concepção do termo língua: a linguagem verbal de um grupo específico de pessoas. Visto nessa perspectiva, o ato de dizer desnuda aos poucos, mas constantemente, o sujeito que a utiliza nas inúmeras situações de interação com o outro, bem como um certo modo de ser do grupo em que se insere. Mostra, pois, marcas particulares variações/variedades de grupos, regiões geográficas, diversidades que se constituem em discurso (movimentos dos sentidos) quando assumidas por um sujeito. O discurso - de um modo ou outro, parte da identidade de um indivíduo, mas só pode existir por situar-se num universo de conhecimentos e de paixões construídos dentro de determinada cultura. Sustentar essas premissas são fundamentais para os propósitos deste trabalho: descrever as paixões do pantaneiro / bugre a partir da poesia de Manoel de Barros. Para detectá-las, observo como se constroem tais paixões em língua, observo como se dá o exercício de construção do poema pelo poeta, isto é, debruço-me sobre a língua como um objeto de interação homem/natureza, como exercício de construção singular, capaz de ressaltar paixões e formas identitárias, capaz de caracterizar um poeta em exercício de criação e seu objeto como cenário revertido (ou transmutado) em língua e língua em discurso. Ademais, para o cumprimento de meus propósitos, considero, por princípio, que os poemas, embora exercitem a liberdade natural permitida pela busca e tradução da poesia, por serem tradução singular da poesia em língua, não perdem, como em qualquer discurso, as características de intencionalide e de argumentatividade. Os poemas, portanto, têm, aqui, características argumentativas: são vistos na intersecção entre ethos, logos e pathos, num conjunto polifônico em que o retor e o auditório entrecruzam suas vozes e as fazem aflorar no enunciado para ressaltar paixões e idiossincrasias identitárias. Por isso, para os objetivos deste trabalho, é preciso considerar, sempre, que há, nos poemas, a existência de uma argumentação empírica, fundamentada na experiência observada e vivida através da presença dessa construção caracteristicamente opinativa (porque subjetiva) e uma cenografia que engendra enunciado e enunciação. Para a análise do caleidoscópio apresentado por Manoel de Barros, este trabalho sustenta-se nos princípios da Retórica e da Nova Retórica, tão revisitada pelos estudos lingüísticos modernos, para, pelo princípio da indução, analisar o lugar argumentativo do preferível, para a verificação dos valores, dos lugares-comuns e das perguntas dialéticas como categoria de análise. Algumas outras teorias, ancilares, serão contempladas - por, de um modo ou outro, representarem um traço de união, menos ou mais tênue, com a Retórica: a Pragmática lingüística de Ducrot, os estudos franceses de Análise do Discurso e a Teoria da Enunciação, cada uma perfeitamente definida em seus propósitos, com delimitações também específicas de análise e visões de encunciação, mas que, a meu ver, sem ferir os princípios que as norteiam, podem fornecer subsídios para a criação do pensamento analítico-retórico dos poemas de Manuel de Barros. Consideram-se, também, neste trabalho, as paixões como um estado de alma em inquietação que reflete a identidade tal como esta se apresenta ao grupo de determinada comunidade e em Manoel de Barros busco confirmar a existência passional não como espelho estrito das paixões que foram estudadas por Aristóteles, mas, sim, como pathos, forma de se apresentarem no universo singular do pantanal, enfim, como qualidade ou o conjunto de qualidades passivas não só do sujeito, mas também de todo objeto em geral, numa correlação entranhada de homem/objeto, objeto/homem, de natureza ontológica e não só psicológica. Chegamos a algumas conclusões, como sobre as paixões na obra do poeta refletirem a identidade do bugre; a criação de metáforas da natureza que representam a vida pantaneira: a cultura social que guia o poeta individual; a paixão pela vida como memória/tempo; a contribuição da Retórica, através das idéias aristotélicas que podem servir de prisma para análises da realidade atual; mas, ressaltamos, ao conectar ethos , logos e pathos , o ato retórico continua jorrando poesia e linguagem sem ponto final, água viva. Por isso estudar a paixão do bugre nunca estanca, mas represa-se no Pantanal para recriar vida e morte
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Las lágrimas del bosque. La construcción de modelos de alteridad a través de la experiencia de Roger Casement en el Putumayo

Bi, Yuting 26 March 2019 (has links)
Este trabajo busca analizar la construcción de la noción de alteridad a través de la experiencia del cónsul británico, el irlandés Roger Casement, en las áreas que rodean las dos riberas del Putumayo, acercamiento para el cual nos hemos basado tanto en sus escritos como en sus informes, correspondencia y, sobre todo, sus diarios personales. En primer lugar, se pasa revista a la realidad social y al imaginario del poblador de la Amazonía peruana, particularmente en la época de la explotación del caucho, surgida cuando la zona era de muy difícil acceso. La economía cauchera provocó en la Amazonía una prosperidad impresionante pero efímera, debido a la gran competencia del caucho asiático, de modo que la economía basada en este producto natural desapareció rápidamente, apareciendo una gran desocupación, acompañada de desaceleración económica, emigración masiva, destrucción del medio ambiente y reducción demográfica, entre otros graves problemas. En la historia de la producción del caucho lo más escandaloso fueron los abusos, maltratos y crímenes en contra de los indígenas, por medio de acciones tan crueles como la tortura, el asesinato, los castigos con látigo, incluso el genocidio. En esta tesis se utilizan como fuentes primarias fundamentales los textos del propio Casement, Diario del Amazonas y el informe Libro Azul Británico: informe de Roger Casement y otras cartas sobre las atrocidades en el Putumayo. Sobre la base de ellos, analizaremos cómo se construyeron las nociones de alteridad respecto de la población autóctona en la zona del Putumayo, lo cual se traducía, entre otros puntos, en su constante reclamo por los derechos humanos de los indígenas. En efecto, el cónsul británico guardaba simpatía por las poblaciones aborígenes, lo que se evidenciaba ya desde la época de su estancia en el Congo, y se concretaría al llegar a la Amazonía peruana. Roger Casement era un católico tradicional irlandés, lo que, a la postre, fue factor determinante en su simpatía por los explotados y desposeídos. Casement veía las cosas desde un punto de vista religioso, lo que en su caso lo empujaba a denunciar los crímenes ocurridos en el Putumayo, enfrentando asimismo muchos obstáculos y arriesgando su propia vida con sus reclamos. Sin embargo, Casement, un luchador y héroe de su época, no era perfecto. Muchas veces su manera de comportarse lo mostraba como un hombre contradictorio. Como católico el cónsul Casement consideraba que todos los seres humanos, sean europeos o indígenas, eran iguales, porque todos eran hijos de Dios. Por otro lado, estaba de acuerdo en que hay razas más civilizadas, menos civilizadas y razas salvajes. Respecto de la civilización, observaba con beneplácito la civilización y modernidad de Alemania y pensaba que, en vez de España e Inglaterra, Alemania sería la única esperanza para los “salvajes” indígenas de poder salir adelante. Otra contradicción consistía en que Casement apoyaba la expansión capitalista hacia todo el mundo, para conquistar y civilizar las regiones “salvajes”. No solo lo apoyaba, también hizo un gran esfuerzo en favor de dicha expansión. Podría afirmarse, por tanto, que Casement era un hombre ambigüo: por una parte, un católico bondadoso, muy generoso con su prójimo, pero al mismo tiempo un entusiasta de las ideas eurocéntricas etnicistas y eugenésicas de la época, un “racista” en buena cuenta quizás sería más apropiado decir, aunque siempre tomando en consideración los criterios positivistas de la época, que fusionaban ambas caras, un “representante de civilización”, es decir, un buen cristiano victoriano, un paternalista “defensor y protector de los más débiles”. / Tesis
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Simões Lopes Neto Jornalista : uma leitura da coluna Inquéritos em Contrastes, de 1913

Lima, Patrícia Lima de January 2016 (has links)
Este trabalho busca recuperar a série de crônicas/reportagens Inquéritos em Contraste, publicada pelo escritor João Simões Lopes Neto em 1913, no jornal A Opinião Pública, de Pelotas, do qual foi redator neste período. Para isso, foram consultados e fotografados os originais das obras, no acervo da Biblioteca Pelotense, que serviram de base para a consulta constante que requereu esta pesquisa. Para que o leitor moderno pudesse compreender as crônicas em seu contexto, foi feita uma rápida reconstituição das circunstâncias econômicas, sociais e urbanas de Pelotas no início do século 20, já que está na cidade a fonte para os temas abordados na série. Também para possibilitar a compreensão e a leitura, foram feitas anotações nos textos, com a decifração de termos e gírias de época e a inclusão de notas informativas sobre pormenores históricos indispensáveis para uma leitura profunda e coerente. Depois de apresentar ao leitor contemporâneo esta faceta de Simões Lopes Neto, o trabalho ensaia uma comparação dos Inquéritos em Contraste com alguns pontos da vasta obra jornalística de João do Rio. / This reaserch aims to introduce the set of chronicles/reports called Inquéritos em Contraste, wrote by João Simões Lopes Neto in 1913, at A Opinião Pública, a newspapper from Pelotas. For this purpose, the original edition kept at the Public Library of Pelotas' collection was consulted and photographed, a material which was used for the entire research. Intending for the modern reader to understand the chronicles within its context, it became necessary to reconstitute the city's economical, social and urban circumstances back in the early 20th century. In order to enable reading and comprehension, notes were taken throughout the work, detailing the meaning of ancient terms and slangs. Informative notes about historical aspects were also included and are crucial for a deeper reading. Further on the research presents a comparison between Inquéritos em Contraste and selected chronicles from the large literary and journalistic work of João do Rio.
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Do folclore à ficção : Silvio Romero e Simões Lopes Neto

Severo, Cristine Zirbes January 2013 (has links)
Este trabalho pretende analisar a obra de Simões Lopes Neto e como ela se insere na tradição dos estudos folclóricos, tendo como objeto de comparação a obra de Silvio Romero, principalmente os Contos Populares do Brasil. O critério para a comparação entre os dois se deve ao fato de este ser o primeiro folclorista representativo no Brasil, além do fato de Silvio Romero recolher da tradição oral o conto “Melancia e Coco Mole”, muito semelhante ao conto de Simões Lopes Neto, “Melancia – Coco Verde”. A análise parte do contraponto entre os projetos dos dois autores e como estes se complementam ou se distanciam. É possível perceber que ambos valorizam a voz do narrador oral, pertencente ao povo, carregado pela cultura popular e esquecido da historiografia oficial. Além disso, através do registro dos contos e das tradições populares, pretendem construir uma possível identidade que represente o tipo social do qual se fala, proveniente da miscigenação das três raças formadoras: o branco, o índio e o negro. No entanto, Simões Lopes Neto inova o campo do folclore ao criar um personagem-narrador com desenvolvimento psicológico e inserido em um contexto histórico específico. Enquanto Romero elimina as marcas do narrador, Simões as usa à exaustão, lançando uma nova maneira de pensar o estudo folclórico. / En este trabajo se analiza la obra de Simões Lopes Neto y cómo se encaja en la tradición de los estudios del folclore, con el objetivo de comparar la obra de Silvio Romero, principalmente los Contos Populares do Brasil. El criterio para la comparación entre los dos es debido al hecho de que este es el primer folclorista importante en Brasil, además del hecho de que Silvio Romero recoge de la tradición oral el cuento “Melancia e Coco Mole”, muy similar a la historia de Simões Lopes Neto, “Melancia – Coco Verde”. EL análisis parte del contrapunto entre los proyectos de los dos autores, cómo se coplementan y al mismo tiempo como se alejan. Se puede ver que tanto el valor de la voz del narrador oral, del pueblo, llevado por la cultura popular y olvidado por la historiografía oficial. Además, mediante el registro de los cuentos y tradiciones populares, con la intención de construir una posible identidad que represente el tipo social que se habla, y que proviene de la mezcla de las tres razas de origen: el blanco,el indio y el negro. Sin embargo, Simões Lopes Neto innova el campo del folclore para crear un personaje-narrador con el desarrollo psicológico insertado en un contexto histórico específico. Mientras Romero elimina las marcas del narrador, Simões las utiliza hasta el cansancio, introduciendo una nueva forma de pensar para estudiar el folclore.
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La contribution artistique, pédagogique et théorique de Napoléon Bourassa à la vie culturelle montréalaise entre 1855 et 1890

Vallée, Anne-Elisabeth January 2009 (has links) (PDF)
Cette thèse porte sur la carrière et la pensée de l'artiste canadien-français Napoléon Bourassa (1827-1916), qui s'est fait connaître à titre de peintre, architecte, critique d'art, écrivain et enseignant. Cette étude cherche à retracer la position intellectuelle adoptée et le rôle culturel joué par Bourassa dans la société montréalaise de la seconde moitié du XIXe siècle. De façon plus spécifique, cette thèse vise l'évaluation de la contribution artistique, pédagogique et théorique de l'artiste à la vie culturelle montréalaise entre 1855 et 1890. Le plan de la thèse comprend deux parties principales, qui témoignent de deux étapes distinctes dans la carrière de l'artiste. La première partie de la thèse porte sur les quinze premières années (1855-1869) de la carrière de Bourassa, après un séjour d'études en Europe. À cette époque d'effervescence culturelle, les associations et les bibliothèques publiques se multiplient, le domaine de l'instruction publique connaît des réformes importantes, alors que plusieurs nouveaux périodiques paraissent. Les deux chapitres constituant cette section illustrent la participation de Bourassa à différentes entreprises culturelles et ses liens avec les autres intellectuels montréalais de la période. Le premier chapitre aborde les débuts de l'artiste dans la sphère culturelle montréalaise, en examinant sa contribution au mouvement associatif, sa production littéraire et sa participation au développement du milieu de l'art. Cette analyse montre que Bourassa prend part à un réseau d'intellectuels francophones voué à l'essor et à la promotion d'une culture canadienne-française basée sur le sentiment nationaliste et la religion catholique. Le chapitre deux étudie les diverses facettes de sa carrière dans le domaine artistique, soit sa production picturale et scuIpturale, ses activités d'enseignement du dessin et des beaux-arts, ses critiques d'art publiées dans la Revue canadienne, et sa participation à l'Exposition universelle de Paris en 1867. Ce chapitre démontre que Bourassa fait sa marque dans le domaine cuIturel montréalais moins par l'impact de sa production artistique que par sa réflexion critique sur la pédagogie et le développement des arts au Canada. La seconde partie de la thèse porte sur la période s'étendant de 1870 à 1890, alors que le mouvement associatif montréalais s'essouffle et que les effets de l'industrialisation se manifestent de plus en plus. Cette section étudie les différentes activités de Bourassa qui montrent que l'artiste désirait participer à l'essor d'une école canadienne des beaux-arts. Le chapitre trois met en lumière les principales thèses défendues par Bourassa dans ses essais sur l'esthétique et l'histoire de l'art qu'il rédige à partir de 1870. Cette étude permet de constater que la pensée de Bourassa sur l'art est teintée des idées des théoriciens français du renouveau de l'art religieux (A.-F. Rio, C.-J. Félix), qui prônent un retour à la peinture murale et le recours à une forme d'art hiératique inspirée de l'art pré-renaissant. Le chapitre quatre analyse les principales entreprises de décor mural auxquelles Bourassa prend part entre 1870 et 1890, c'est-à-dire la décoration de la chapelle de l'Institut Nazareth, celle de la chapelle Notre-Dame de Lourdes, le projet de décor du Palais législatif, et celui de la cathédrale Saint-Hyacinthe-le-Confesseur. L'examen des deux premiers décors religieux révèle l'emploi, par Bourassa, d'un style hiératique inspiré de l'art pré-renaissant en accord avec l'enseignement des théoriciens du renouveau de l'art chrétien. Les études préparatoires des deux autres projets, qui n'ont jamais été réalisés, démontrent que l'artiste désirait travailler dans un style différent, plus près du naturalisme. Le chapitre cinq rend compte des différentes contributions de Bourassa à l'enseignement des beaux-arts et des arts industriels, et met en évidence les préceptes pédagogiques soutenus par l'artiste. Cette étude montre que Bourassa met de l'avant deux modèles pédagogiques différents pour la formation des ouvriers (dans une institution d'enseignement) et des artistes (dans l'atelier d'un maître). Quant aux préceptes pédagogiques chers à l'artiste, ils reposent surtout sur le principe d'émulation et sur l'apprentissage du dessin d'après modèles. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Napoléon Bourassa, Art, Théorie, Enseignement, Peinture murale, Canada.
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Narrating the self: realism in the works of Theodor Fontane and Marie von Ebner-Eschenbach

Van Hyning, Jennifer Lyn 28 August 2008 (has links)
Not available / text
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Novel women : gender and nation in nineteenth-century novels by two Spanish American women writers

Zalduondo, María M., 1962- 14 April 2011 (has links)
Not available / text
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The limits of Posibilismo : the censors and Antonio Buero Vallejo

Ladner, Erik Christopher, 1973- 12 August 2011 (has links)
Not available / text
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Reflections of war: changes in tactics and technology in the diaries and memoirs of Canadian soldiers 1916-1918

Randall, Mark 29 April 2008 (has links)
The Great War was in many ways a conflict defined by technology. The rapid advancements in technology over the decades leading up to 1914 coupled with the outdated tactics employed by all sides created the stalemate of Trench Warfare. Improvements to the existing technology, the addition of new technology, as well as an evolution in tactics led to the breakout, and eventual Allied victory, of 1918. These changes in tactics and technology significantly affected the lives of frontline soldiers. This thesis asks if the tactical and technological changes, in the final two years of the war, were reflected in diaries and memoirs of Canadian soldiers serving at the front. The diaries and memoirs of the soldiers do reflect many of the changes found in the secondary sources. Surprisingly, however, the primary sources often provide more detail about how these weapons were employed by the Germans. Unless the soldier in question was directly involved in their use, or was witnessing a spectacular event, accounts of Canadian artillery, machine gun and poison gas use are often short and lacking in detail.
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Die rolle des obersten House im rahmen der friedensaktion Wilsons im jahre 1916/17 ...

Caton, William Charles, January 1937 (has links)
Inaug.-diss.--Heidelberg. / Lebenslauf. "Literatur": p. 70-71.

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