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Poética da vontade : uma ética hermenêutica na perspectiva de Paul RicoeurJesus, Valdinei Vicente de 26 March 2016 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-05-14T12:27:18Z
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Previous issue date: 2016-03-26 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese tem como principal objetivo sustentar que a aplicação da ética em Ricoeur, sob a perspectiva do respeito e do reconhecimento, exige uma solução poética. Para tal a presente investigação 1) utiliza o terceiro livro da pequena ética de Ricoeur, que trata da tragédia grega e da sabedoria prática, para escancarar os limites do formalismo kantiano, com seu método ascendente de justificação de máximas, ao mesmo tempo que elucida a proposta do pensador francês de adicionar um critério descendente de justificação; 2) passa pela sustentação de que a proposta de Conil de defender uma hermeneutização pura de Kant, diferentemente de Ricoeur, permanece confinada nos limites do kantismo que apregoa o critério ascendente de justificação e como tal não é suficiente para orientar tomadas de decisões em casos difíceis; 3) propõe a tese de que a saída para o problema da aplicação da ética aos hard cases consiste em uma solução poética, mais especificamente, em um uso poético-metafórico do imperativo categórico alicerçado na capacidade da imaginação; 4) elucida o respeito enquanto critério descendente de justificação ao qual se deve conceder prioridade em todas as vezes que o respeito à singularidade insubstituível das pessoas entrar em conflito com ao imperativo categórico; 5) torna claro que o liame entre o respeito e o reconhecimento se desenha na medida em que ambos remetem à singularidade insubstituível, ou seja, aos seres portadores de existência-valor; e, por fim, 6) esclarece que o verdadeiro reconhecimento da existência-valor não está no reconhecimento no plano jurídico ou na reciprocidade moral mas se enraíza no reconhecimento ético-simbólico da economia do dom. Nesse contexto, propomos um uso meramente regulativo da figura da ágape enquanto um critério adicional supra ético – não metaético – que pode ser útil para que se possa fiscalizar a exigência de uma reciprocidade radical sempre à espreita no coração do imperativo kantiano. / This thesis has as main objective to support the application of Ricoeur’s ethics, especially from a perspective of respect and recognition, requires a poetic solution. For this, the present investigation 1) uses the third book of the Ricoeur’s small ethics, which deals with the Greek tragedy and the practical wisdom, to open the limits of Kantian formalism, with its ascending method of justification of maxims, at the same time that it elucidates the proposal of the French thinker to add a descending criterion of justification; 2) goes through the support that Conil’s proposal to defend a pure Kant’s Hermeneutization, unlike Ricoeur, remains within the limits of Kantianism that proclaims the ascending criterion of justification and as such is not sufficient to guide decision-making in difficult cases; 3) proposes the thesis that the solution to the problem of applying ethics to hard cases consists of a poetic solution, more specifically, a poetic-metaphorical use of the categorical imperative based on the capacity of the imagination; 4) elucidates respect as a descending criterion of justification to which priority must be given at all times when respect for the irreplaceable singularity of persons conflicts with the categorical imperative; 5) it makes clear that the link between respect and recognition is drawn insofar as both refer to the irreplaceable singularity, i.e., to the existence-value bearing beings; and finally 6) clarifies that the true recognition of existence-value is not in legal recognition or moral reciprocity but is rooted in the ethic-symbolic recognition of the gift economy. In this context, we propose a merely regulative use of the figure of agape as an additional supra-non-metaethical criterion that may be useful in order to control the demand for radical reciprocity always lurking at the heart of Kantian imperative.
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O conceito de pessoa em Lima VazKonzen, Felipe Klafke 01 December 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-10-10T12:13:31Z
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Previous issue date: 2017-12-01 / Nenhuma / Com base na obra do filósofo brasileiro, Cláudio Henrique de Lima Vaz, Antropologia Filosófica I e II, e motivado pela aporia várias vezes milenar sobre o que vem a ser o homem, as sucessivas linhas traçam o percurso dialético proposto pelo autor com o intuito de perceber a construção categorial que permitem sua compreensão filosófica sobre o conceito de pessoa. O primeiro passo será o de revisitar rememorativamente os autores de maior influência no pensamento do filósofo em questão, trata-se de Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino e Hegel. Posteriormente é feita uma primeira imersão na obra vaziana analisando as bases lógicas e dialéticas de sua proposta de discurso sistemático, momento necessário para a compreensão de sua metodologia reflexiva. Por fim cabe o percurso categorial por meio de uma dupla leitura metodológica, a inteligibilidade dita para – nós e a inteligibilidade em – si, que permitem a leitura adequada e metodologicamente coerente com a proposta da obra para com o conceito de pessoa. / Based on the work of the Brazilian philosoper, Cláudio Henrique de Lima Vaz, Philosophical Anthropology I and II, and motivated by the aporia many times millennial about what is the man, the successive lines trace the dialetic path proposed by the author in order to comprehend the categorial construction which allows its philosophical comprehension about the concept of person. The first step will be to revisit rememoratively the authors of bigger influence in the current philosophical thinking, who are Plato, Aristotle, Thomas Aquinas and Hegel. Posteriorly, a first immersion is done in the “vaziana” work, analyzing the logic and dialetal basis of his proposal of sistematic discourse, which is necessary to comprehend his reflexive methodology. Lastly, there is the categorial path through a double methodologic reading, the intelligibility said to – us and the intelligibility in – itself, which allow the adequate Reading and coherent methodology with the proposal of the work in relation to the concept of person.
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Reconhecimento social e comportamento moral: Estudo em moral naturalizadaWebber, Anderson Vieira de Lima 26 June 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-10-11T16:25:39Z
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Previous issue date: 2018-06-26 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Analisamos como podemos pensar a moralidade no âmbito descritivo do comportamento à luz da hipótese de que o agente da ação moral está sujeito à pressão do reconhecimento de outros agentes, e em que medida isso é de relevância para a tomada de decisão. Ao final do trabalho não apresentamos uma resposta para um guia da ação moral, uma norma que possa auxiliar na tomada de decisão frente à dilemas e problemas morais. Ao final teremos clara a ideia de que uma ação pode ser influenciada por reconhecimento com o peso equivalente ao que atribuímos a valores e razões, a importância do reconhecimento sugirirá que valores e razões não poderiam viger sem o reconhecimento. / The present work is a strictly bibliographic study of moral behavior. In order to research, through the work of other researchers, the hypothesis according to which moral behavior is before influenced by values, influenced by the recognition of other moral agents. How can we think of morality in the descriptive scope of behavior in the light of the hypothesis that the agent of moral action is subject to pressure from the recognition of other agents, and that is relevance for decision-making. At the end of this work we will not be with a definitive answer the description of the behavior, because it requires a holistic work of various areas of knowledge. Nor at the end of the work will we have an answer to a moral action guide, a norm that can assist in the decision-making in the face of dilemmas and moral problems. In the end, we will be in the perspective that, before an action is motivated by reasons and values, it is motivated by recognition.
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Os limites da soberania em Jean BodinMello, Jezreel Antonio 30 October 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-13T16:37:13Z
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Previous issue date: 2018-10-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação se propõe a analisar se, na teoria da soberania de Jean Bodin, é possível identificar a existência de limitações à ação daquele que exerce a soberania em uma República. A partir da resposta a essa questão, procura-se investigar se há ou não coerência no conceito de soberania apresentado por Bodin, fundamentando-se na análise de perspectivas divergentes a esse respeito. Nesse sentido, três posicionamentos podem ser destacados entre os comentadores de Bodin. O primeiro inclui os defensores da tese que aponta uma contradição no pensamento de Bodin, uma vez que este defende uma soberania absoluta, porém não ilimitada. Numa segunda perspectiva se encontram os defensores da tese conciliadora, que sustenta a coerência da concepção de soberania bodiniana. Há também uma terceira via, composta por aqueles comentadores que defendem uma posição mista, no sentido de uma coerência parcial do conceito de soberania de Bodin. Para empreender essa pesquisa, proceder-se-á, inicialmente, a uma análise dos limites da soberania na teoria da soberania de Bodin, partindo-se de alguns conceitos-chave para a compreensão do conceito de soberania do autor, até a exposição e análise dos limites estabelecidos por Bodin ao exercício do poder soberano. Por fim, será feita uma exposição crítica desses limites, abordando os posicionamentos opostos dos comentadores que defendem a coerência ou a contradição no pensamento de Bodin, e expondo alguns elementos que poderiam indicar uma leitura conciliatória das ideias apresentadas. / The present dissertation aims to analyze if, in Jean Bodin’s theory of sovereignty, it is possible to identify the existence of limitations to the acts of that who holds the sovereignty in a Republic. As of the answer to this question, we will try to establish whether or not the concept of sovereignty presented by Bodin is coherent, based on the analysis of divergent perspectives in this regard. In this sense, three perspectives can be highlighted among Bodin's commentators. The first includes proponents of the thesis that points to a contradiction in Bodin's thinking, since he advocates for an absolute but not unlimited concept of sovereignty. In a second perspective are the proponents of the conciliatory thesis, which asserts the coherence of Bodin’s concept of sovereignty. There is also a third way, comprised by those commentators who defend a mixed position, which affirms the partial coherence of Bodin's concept of sovereignty. To undertake this research, we will initially analyze the limits of sovereignty in Bodin's theory of sovereignty, starting with some key concepts for the understanding of the author’s concept of sovereignty, then proceeding to the exposition and review of the limits established by Bodin to the exercise of sovereign power. Finally, a critical exposition of these limits will be made, addressing the opposing positions of the commentators who defend the coherence and the contradiction in Bodin's thought, and exposing some elements that could lead to a conciliatory reading of the presented ideas.
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“Não se nasce selv, torna-se” : o selv como opgave em KierkegaardTeixeira, Natalia Mendes 19 August 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-14T14:37:29Z
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Previous issue date: 2018-08-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Este trabalho trata o problema filosófico da constituição do selv(Si mesmo) como uma opgave(Tarefa) em Søren A. Kierkegaard. Ele foi pensado como um esforço inicial para acarear seis equívocos comuns que encontramos no tratamento teórico geral dado ao tema, os quais apontamos e evitamos cometer. Para tal, consideramos que o tratamento
do tema deve obedecer a três importantes dimensões interpretativas - as quais cumprem
nossos três objetivos específicos - as mesmas se compõem: das categorias fundamentais do selv; da dimensão do selv dada através da negação do próprio selv, isto é, do desespero; e da dimensão dada pelo movimento triádico originário, desempenhado pelo selv para realizar-se. Cada uma das quais estão tratadas, respectivamente, nos capítulos
específicos. O tema é tratado, centralmente, na obra The Sickness Unto Death, de 1849, mas, como mostraremos, estas dimensões e categorias constitutivas foram expostas já em obras anteriores. O produto final deste trabalho alcança, sob uma perspectiva de três vias, um cenário amplo da grande preocupação de Kierkegaard: o Indivíduo subjetivamente existente,que percebe a apropriação de si como uma Tarefa a ser desempenhada na existência. / This work aims to address the philosophical problem of the selv (self) as an opgave (task) in Søren A. Kierkegaard. It was thought of as an initial effort to collate six common misconceptions that we have found in the general theoretical treatment given to thistheme which we point out and avoid committing. To this end, we have considered three important interpretative dimensions - which fulfill our three specific objectives - in this subject treatment –, that are composed of the fundamental categories of the selv; the selv dimension given through its owndenial, that is, of despair; and the dimension given by the original triadic movement played by the selv to constitute itself. Each of which are addressed respectively in a specific chapter. This theme is centrally discussed in The Sickness Unto Death, 1849, but, as we shall present, these dimensions and constitutive categories have already been exposed in earlier works. The final product of this work reaches, from a three-pronged perspective, a broad setting of Kierkegaard’s great concern: the subjectively existing Individual who understands its own appropriation as a Task to be performed in existence.
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Implicações da vida humana na filosofia política de H. Arendt e G. AgambenCruz, Daniel Nery da 03 December 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-14T16:18:32Z
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Previous issue date: 2018-12-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O problema discutido nesta tese é a centralidade da vida e sua ligação com a política no pensamento de Agamben e Arendt. Agamben percebeu que Hannah Arendt não deu continuidade às suas pesquisas sobre a política, deixando uma lacuna, pois não fez a ligação entre a vida e o campo, ou seja, não estabeleceu vínculo entre a zoé e o espaço da exceção soberana. Por este viés, é possível indagar até que ponto a filosofia política de Agamben é influenciada e encontra sua fonte nas ideias políticas de Hannah Arendt. Com base nisso, analisamos a vida como problema sob o aspecto puramente biológico e suas implicações políticas. Consideramos que Agamben esboça o conceito de vida nua não como as formulações de Foucault, que trabalha a vida numa visão unificada, mas buscando inspiração, assim como Arendt, na filosofia grega antiga, que não tem uma única definição de vida, já que a vida é apresentada como zoé (vida natural), bios (vida política) e bios theoretikos (vida contemplativa). O tema deste projeto é, então, a questão da vida no pensamento político de Agamben e sua interpretação das reflexões de Arendt, relacionando-a com as noções de economia e de política. Dentro desta análise, verificamos ainda o vínculo existente entre animal laborans, desenvolvido pela teoria arendtiana, e o homo sacer, no pensamento agambeniano. É esclarecido ainda como cada autor investiga e desenvolve o conceito de sociedade e seu nexo com a noção de oikonomia. A hipótese central é que, a partir da análise dessas implicações, encontramos, nos dois autores, a possibilidade de uma política não mais atrelada aos dispositivos de captura da vida pela oikonomia, mas relacionada à potência da vida como uma categoria filosófica, de modo a criar uma ação que vai além das previsibilidades, pautada na autonomia (Arendt) e na potência do não (Agamben), construindo o horizonte da política que vem. / The problem discussed in this thesis is the centrality of life and its connection with politics in Agamben and Arendt thinking. Agamben realized that Hannah Arendt did not continue his research on politics, creating a gap, since she did not make the connection between life and the field, in other words, she did not establish a bond between zoé and the space of the sovereign exception. From this point of view, it is possible to investigate how much political philosophy of Agamben is influenced and finds conection in the political ideas of Hannah Arendt. Based on this, we analyze life as a purely biological problem and its political implications. It is considered that Agamben presents the concept of nude life not like Foucault’s formulations, who understands life in a unified vision, but seeking inspiration, as well as Arendt, in ancient Greek philosophy, that does not have a single definition of life, since life is presented as zoé (natural life), bios (political life) and bios theoretikos (contemplative life). Then, the theme of this project is the issue of life in Agamben's political thinking and his interpretation of Arendt's reflections, relating it to economic and political notions. During this analysis, we also verify the link between animal laborans, developed by the Arendtian theory, and homo sacer, in Agambenian thought. Besides, it is clarified how each author investigates and develops the concept of society and its nexus with the notion of oikonomia. From the analysis of these implications, the central hypothesis, in both authors, is that the possibility of a policy no longer linked to the devices of capture of life by oikonomia, but related to the potency of life as a philosophical category, in order to create an action that goes beyond predictability, based on autonomy (Arendt) and the potency of non (Agamben), building the horizon of politics which comes.
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Ética do impossível: um estudo da justiça a partir de Derrida e LevinasZevallos, Verónica Pilar Gomezjurado 16 December 2014 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-05-25T14:16:38Z
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Previous issue date: 2014 / Nenhuma / Este estudo propõe uma análise comparativa acerca dos conceitos de justiça e alteridade ética desenvolvidos por Jacques Derrida e Emmanuel Levinas, tendo em vista uma discussão acerca da im/possibilidade da ética. O objetivo geral é analisar a possibilidade de se pensar numa certa ausência, nos discursos acerca da justiça como critério e condição da própria justiça. O problema central da tese se configura do seguinte modo: se a questão do terceiro é a justiça em Levinas, e se o terceiro se faz presente na relação com outrem, é possível afirmar que o terceiro é uma certa ausência, no sentido derridiano, da presença do outro? Se sim, que possíveis consequências podem ser apontadas na dimensão ética? Em consequência disso, é possível afirmar que a ética é impossível uma vez que a justiça é uma certa experiência do impossível? Mediante uma análise interpretativa das principais obras dos autores em questão, serão apresentadas tanto as bases para a compreensão, se isso é possível, da desconstrução derridiana, quanto o desenvolvimento de alguns pontos centrais do pensamento levinasiano, com o intuito de estabelecer algumas relações de aproximação e/ou afastamento entre os autores estudados. Este estudo se justifica pela necessidade sempre urgente de repensar as condições de possibilidade da ética, pensar não somente os limites impostos, mas explorar a estrutura que torna possível a ética: a justiça, a responsabilidade e a própria decisão no agir. Observa-se que a decisão responsável só acontece no acontecimento do encontro (face a face). O momento da decisão, o momento ético, independe do saber e supõe uma ruptura com a lógica clássica do cálculo. No encontro com o outro, o absolutamente qualquer outro, a justiça acontece na própria experiência e não como um desdobramento de normas e leis que apagam a singularidade do outro, já que a ausência do outro é precisamente sua presença como outro. Uma ausência que não é simplesmente uma presença distante, retardada, ou uma idealidade da representação, mas uma ausência que chama à responsabilidade. A resposta ao outro, na sua ausência/presença, se configura como hospitalidade ilimitada, como um dom; uma resposta que se doa ao outro. / This study proposes a comparative analysis about the concepts of justice and ethics alterity developed by Jacques Derrida and Emmanuel Levinas, in order of a discussion about ethics' im/ possibility. The general objective is to analyze the possibility of thinking a certain absence in the discourse about justice. The thesis' central problem is configured as the follow way: if the third issue is the justice in Levinas and if the third is present in relationship with others, it can be state that the third is a certain absence in
the Derridian's sense, of the other's presence? If yes, what possible consequences could be identified in the ethical dimension? Consequently, is it possibly to say that ethics is impossible since the justice is a certain impossible's experience? Through an interpretive analysis of the major works of the referred authors, will be presented as well the bases for understanding, if it is possible, of Derridian's
deconstruction, as the development of some Levinasian thought's central points for the purpose to establish some relationships of approach and /or distance of the studied authors. This study is justified by the need always urgent to rethink the conditions of the ethics' possibility, to think again not only in the imposed limits, but explore the structure that makes the ethics possible: the justice, the responsibility and the own act on the decision. Is observed the responsible decision only happens in the meeting's occurrence (face to face). The decision's moment, the ethical's moment, is independent of knowledge and implies a break with the classical calculation logic. In the meeting with the other, the absolutely any other, the justice happens in the own experience, and not as a deployment of regulations and laws that eliminate the other's singularity, whereby the other's absence is precisely their presence as other. An absence that is not simply as a distant presence, delayed or ideality of the representation, but an absence calls to the responsibility. The answer to the other, in the absence/presence, is configured as unlimited hospitality, as a gift; a response that is given to another.
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Perspectivas éticas a partir de O ser e o nada em SartreFavero, Roberto Carlos 14 January 2015 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-05-27T16:44:51Z
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Previous issue date: 2015-01-14 / Nenhuma / A presente tese tem por objetivo mostrar a amplitude e as derivações do conceito de liberdade em O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre (1905-1980). Nessa perspectiva, trata-se de uma análise que visa investigar as condições de possibilidade do conceito de liberdade sartreana como fundamento para um compromisso ético-moral que se traduza em responsabilidade para com a sociedade. Essa abordagem se justifica na medida em que o conceito de liberdade em Sartre é contestado pela tradição filosófica como um conceito destituído de qualquer compromisso ou implicação moral,sendo assim, a liberdade sartreana passou a ser tomada como sinônimo de liberdade total ou absoluta. Assim, para alcançar o objetivo, investigou-se a ideia de liberdade em Sartre. A questão central que norteia esse estudo apresenta-se na obra O Ser e o Nada, na qual o autor constrói argumentos para o estudo fenomenológico do ser e do aparecer do ser, a consciência da qual se pode esperar uma perspectiva ética. A pergunta que orienta a pesquisa está assim formulada: é possível deduzir um compromisso ético-moral de uma obra cuja intenção principal é realizar um tratado sobre a ontologia fenomenológica? Demonstra-se que, para Sartre, a liberdade é a condição própria do homem e que, se o autor tivesse o propósito de construir uma Filosofia Moral, conclui-se que essa teria por base a atitude de engajamento. Depois analisam-seas implicações éticas da filosofia sartreana, que se tornam mais evidentes à medida que o homem se dá conta de suas limitações e, sobretudo, de sua situação existencial, que é marcada por um estado de angústia, acrescido pelas dificuldades geradas no convívio humano, no qual aparece a má-fé.O último capítulo, no qual é apresentado o argumento maior da tese, identifica a ideia de liberdade em Sartre associada à ideia de responsabilidade, que é igualmente radical na condição humana. Nesse sentido, o existencialismo sartreano está afastado de qualquer relativismo. A partir de O Ser e o Nada,fundamenta-se e redimensiona-se uma ética que, de forma absoluta, realiza-secomo liberdade. Assim, nessa conclusão, mostra-se que os conceitos liberdade-responsabilidade, na compreensão sartreana, são indissociáveis e permitem inferir uma ética humanista. / The objective of this thesis is to demonstrate the breadth and the derivations of the concept of freedom in Being and Nothingness of Jean-Paul Sartre (1905-1980). This is an examination designed to investigate the conditions of possibility of Sartre's concept of freedom as the foundation for an ethical-moral commitment, which expresses itself in responsibility towards the society. This approach is justified as far as the concept of freedom in Sartre is contradicted by the philosophical tradition as a concept devoid of any commitment or moral implication. Thus, the Sartrean freedom came to be as synonymous with complete or absolute freedom. To achieve the aim, we investigated the idea of freedom in Sartre. The central question guiding this study is presented in the book Being and Nothingness, in which the author constructs arguments for the phenomenological study of being or appearing to be, the conscience of that can be expected an ethical perspective. The question that guides the search is thus formulated: it is possible to deduce an ethical-moral commitment to a work whose main intention is undertake a treatise on phenomenological ontology? We demonstrate that, for Sartre, freedom is the very condition of men and if the author had intended to build a Moral Philosophy, this would be based on the attitude of engagement. In the following chapter we deal with the ethical implications of Sartre's philosophy, which become more apparent as the men realizes his limitations and, above all, his existential situation, which is marked by a state of anguish, increased by the difficulties generated in human society, in which the bad faith appears. The final chapter, where we present the main argument of the thesis identifies the idea of freedom in Sartre associated with the idea of responsibility, which is also radical in the human condition. The Sartrean existentialism is away from relativism. From Being and Nothingness is rooted in and resizes an ethic that, in absolute terms, as freedom is realized. In our conclusion, we show that the concepts freedom-responsibility in Sartre's understanding are inseparable and allows us to infer a humanistic ethics.
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Paul Feyerabend e Marcelo Dascal debatem a racional idade: desenhando uma controvérsiaMazzei, Luiz Davi January 2014 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-05-28T14:32:39Z
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Previous issue date: 2014 / Nenhuma / Esta tese analisa a posição de dois filósofos, Paul Feyerabend e Marcelo Dascal,
representativos do pensamento filosófico ocidental do final do século XX e início do século XXI, sobre a racionalidade. A questão da racionalidade é tema recorrente na filosofia da ciência, desde Aristóteles até os filósofos contemporâneos. Paul Feyerabend faz críticas à ideia de uma racionalidade única e, especialmente, ao racionalismo crítico como a versão mais recente dos racionalismos subjacentes à concepção de ciência. Marcelo Dascal também critica a ideia de que haja uma única forma de racionalidade da ciência. Embora ambos critiquem o racionalismo, exibem uma divergência marcante: enquanto Feyerabend, em sua critica desfralda a bandeira do irracionalismo em oposição ao racionalismo, Dascal amplia o entendimento de racionalidade, distinguindo duas racionalidades: a ideia da racionalidade como tradicionalmente entendida, baseada na demonstração – denominada por ele racionalidade hard– e a ideia de racionalidade que dá conta do provável, do possível e de nossas escolhas entre alternativas – a racionalidade soft.A última dá suporte à sua teoria das controvérsias (que inclui a tipologia: ‘discussão’, ‘disputa’ e ‘controvérsia’), vista por Dascal como motor do desenvolvimento científico. A tese proposta é a de que se Feyerabend houvesse conhecido o conceito de racionalidade soft de Dascal, poderia não ter recorrido ao irracionalismo e tampouco teria ficado preso à dicotomia racionalidade hard-irracionalidade, tendo sido ele um crítico das dicotomias, assim como Dascal o é. Em apoio à tese proposta, examinam-se os argumentos dos filósofos em torno a pontos temáticos centrais, reconhecendo como possível um debate imaginário entre os dois filósofos, sob a forma de uma controvérsia. A análise desses argumentos parte das críticas que ambos fazem ao racionalismo e as implicações dessa crítica para a visão de ciência de cada filósofo. As interações polêmicas (‘discussão’, ‘disputa’ e ‘controvérsia’) de Dascal e as ‘trocas abertas’ e ‘trocas fechadas’ de Feyerabend revelam pontos de uma plataforma comum de análise. As trocas guiadas, tal como as discussões, se desenvolvem a partir do compartilhamento de pressupostos e da adoção, em comum acordo, das regras que irão orientar o debate. As trocas abertas, assim como as controvérsias, permitem a exploração de alternativas, as regras não são fixadas a priori, mas vão se construindo ao longo do debate. O contexto tem influencia nesse tipo de interação ao mesmo tempo em que é influenciado por ela. O modelo das controvérsias ou das trocas abertas apoia-se em uma posição filosófica pragmática, fugindo das conotações geralmente atribuídas a essa posição e tem implicações éticas que transcendem o âmbito da ciência. Esse modelo baseia-se em um modelo dialético novo, em uma dialética da tolerância, aberta à exploração de alternativas e pautada no respeito ao outro, à sua capacidade cognitiva e de deliberação para realizar um empreendimento comum. / This thesis analyses the arguments on Rationality of two philosophers, Paul Feyerabend and Marcelo Dascal, who represent ideas of western philosophy in the late 20th century and beginning of the 21th century. The argument of Rationality has been a recurrent idea regarding the Philosophy of Science, from Aristotle up to current date. On his work, Paul Feyerabend criticizes both concepts of a single rationality and the critical rationality as a contemporary version of the rationalities underlying the conception of science. As Paul Feyerabend, Marcelo Dascal also criticizes the notion of the existence of a single
idea for science rationalism, but both of them diverge. While Feyerabend defends the idea of irrationalism as opposed to rationalism, Dascal expands the understanding of rationality, distinguishing two modes: the traditional, based on demonstration, called hard rationality and the idea of rationality based on the probable, and our choices between both alternatives, called soft rationality. The latter supports of his theory of controversies (including the typology: ‘discussion’, ‘dispute’ and ‘controversy’), is seen by Dascal as the engine of scientific development. The thesis proposes that, if Feyerabend have had known the concept of Dascal’s soft rationality, he might not have had to resort to irrationalism and would not have been stuck to the dichotomy of the hard rationality - irrationality. In support of the thesis, the central themes from the arguments of both philosophers are examined, recognizing a possible imaginary debate between them, under the shape of a controversy. The analysis of the arguments is based on their critique of rationalism and their implications to a vision of science. Dascal’s interactions (‘discussion’, ‘dispute’ and ‘controversy’) and Feyerabend’s ‘open exchange’ and ‘closed exchange’ reveals a common platform for analysis. The exchanges, as well as discussions, develop based on sharing the assumptions and rules that oriented the debate. The open exchanges, as well as the controversies, allowed the exploration of alternatives, the rules were not a priori, but evolved with the debate. The context influenced that type of interaction andwas also influenced by it. The controversy model or the open exchanges model is based on a pragmatic philosophy, avoiding the usual notions attached to this position and implies ethics that are beyond the realms of science. This model is based on a new dialectic, on dialectic of tolerance and it opens to explore alternatives based on respect and common understanding.
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A indicação formal como caminho para o Ser: o despertar hermenêutico-filosófico em Martin HeideggerSilva, Alexandre Rubenich 24 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Com a publicação da Gesamtausgabe temos a possibilidade única de acompanharmos a gênese do pensamento de Martin Heidegger. Os diferentes caminhos percorridos por sua filosofia hermenêutica, as interrupções, as voltas, os giros que suas noções sofreram no maturar do seu pensamento não se deixam apreender compreensivamente sem que se atente, entretanto, para aquilo que despontou já desde muito cedo, a saber, a utilização do método fenomenológico da ‘indicação formal’ [formale Anzeige]. Com efeito, a presente tese defende a ideia de que foi por intermédio de tal método que Heidegger pôde chegar a perguntar pelo sentido do ser, e não mais pelo sentido do ente, como até então propunha a tradição metafísica. Nesses termos, o nosso trabalho procura descer ao tempo das primeiras preleções do filósofo alemão, especialmente aquelas que vão de 1919 a 1923, quando a noção da indicação formal vai ser trabalhada extensivamente. É nosso interesse, pois, contribuir para o esclarecimento do seu significado, bem como entender a importância de sua formulação, na medida em que tal noção funcionará como uma defesa para a filosofia contra a queda no âmbito da referência, cuja pretensão, esquecida de sua origem, era alcançar adequadamente o objeto e, assim, enquadrar-se como uma ciência dos entes, ainda que em sua totalidade. Acontece que as preocupações de Heidegger estão inicialmente voltadas para o “conceito” de ‘vida’ [Leben], que lida em chave fenomenológica receberá a singular interpretação de ‘ser-aí’ [Dasein], ‘existência’ [Existenz], o que vai lhe exigir a elaboração de uma hermenêutica específica, nomeada, a partir de 1923, de ‘hermenêutica da facticidade’ [Hermeneutik der Faktizität]. Ora, é justamente esta hermenêutica, enquanto interpretação fenomenológica da vida, que Heidegger quer conquistar, com o intuito de liberar a vida da sua trama teórico-conceitual. Pois, de acordo com o filósofo alemão, somente se acede ao pensamento do ser passando pela pergunta pelo seu sentido, o qual diz respeito ao como do estar desperto do existir para consigo mesmo. / With the publication of Gesamtausgabe we have the unique opportunity to accompany the genesis of the thought of Martin Heidegger. The different paths taken by his hermeneutic philosophy, the interruptions, the changes, the turns that his notions suffered in the mature of his thought don´t let itself apprehend comprehensively without paying attention, however, to what has already emerged very early, namely, the use of the phenomenological method of 'formal indication' [formale Anzeige]. Indeed, the present thesis supports the idea that it was through this method that Heidegger was able to ask the meaning of the being, and not by the sense of the being anymore, as the metaphysical tradition proposed so far. In these terms, our work tries to go down to the time of the first lectures of the German philosopher, especially those from 1919 to 1923, when the notion of the formal indication is worked extensively. It is of our interest, thus, to contribute to the clarification of its meaning, as well as to understand the importance of the formulation, to the point that such a concept will work as a defense for the philosophy against a fall in the context of the reference, in which the intention, with its origin forgotten, was to adequately achieve the object and thus framed as a science of the beings, still in its totality. It turns out that the concerns of Heidegger are initially focused on the "concept" of "life" [Leben], which deals in phenomenological key will receive the unique interpretation of the 'being-there' [Dasein] 'existence’ [Existenz], which will require the preparation of a specific hermeneutics, named, from 1923, the 'hermeneutics of facticity' [Hermeneutik der Faktizität]. Now, it is exactly this hermeneutic, while phenomenological interpretation of life, which Heidegger wants to conquest, in order to free life from its theoretical and conceptual frame. Since, according to the German philosopher, only reaches the thought of the being going through the question through its meaning, which relates to how to be awake from the exist for oneself.
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