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Sobre uma ética da vida: o biocentrismo moral e a noção de bio-respeito em ética ambientalNaconecy, Carlos Michelon January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O estudo trata de uma modalidade de Ética aplicada à Natureza conhecida como Biocentrismo Moral, ou Ética da Vida, cujo objeto é o ser vivo individual, como árvores, plantas, insetos e vermes, e cujo axioma é “todos os organismos vivos têm status moral”. Para tanto, primeiramente é caracterizado o conceito de vida, acompanhado por um exame do problema moral de tirar a vida. Após, é examinada a questão do Igualitarismo / Não-Igualitarismo axiológico, por meio da análise da versão monista da posição biocêntrica (“todo o organismo vivo tem o mesmo valor não-instrumental”) e a pluralista (“o valor não-instrumental das diferentes formas de vida é desigual”). O estudo culmina com reflexões sobre a potencialidade normativa de uma Ética da Virtude do Respeito pela Vida.
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Ética como estética da existência : morte do homem e ontologia de nós mesmos no pensamento de Foucault / Ethics as aesthetics of existence : death of man and ontology of ourselves in the Foucault’s thoughtCassiano, Jefferson Martins 05 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-07-06T12:58:40Z
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Previous issue date: 2017-08-07 / Esta dissertação de mestrado tem como objetivo analisar em que medida e por quais razões o pensamento de Michel Foucault pode conceber a ética como estética da existência. Trata-se de investigar como Foucault articula a relação entre sujeito e ética ao longo de seu percurso filosófico. Para tanto, o aspecto que motiva esta hipótese é dada pelo próprio autor ao afirmar que não é pela preocupação moral que o homem procura formar um saber sobre si mesmo; ao invés, é a partir de um discurso de saber sobre o homem que se produz as práticas modernas relacionadas à moral. Pela ética da problematização propõe-se examinar como a relação entre o discurso antropocêntrico e as tecnologias de poder disciplinar funciona. Como resultado, o procedimento adotado por Foucault revela que a experiência do sujeito moderno está contida na condição de ser obediente. Com a incursão das pesquisas de Foucault na história da subjetividade da antiguidade greco-latina, uma nova reflexão sobre a relação entre sujeito e ética orienta o interesse do autor. A relação de si mesmo define a ética a qual se vincula a estética da existência. Nesse sentido, a estética da existência diz respeito à autoconstituição do sujeito moral pela transformação da experiência de si mesmo (soi). Embora se trate de um fenômeno cultural histórico da antiguidade greco-latina, a estética da existência apresenta critérios que possibilitam sua compatibilidade com uma reflexão acerca dos modos de ser de uma ontologia histórico-crítica de nós mesmos. A proposta de uma ética da problematização prepara o pensamento de Foucault para a ética como estética da existência na medida em que contribui para esclarecer a ética como uma prática. Logo, com a ontologia histórico-crítica de nós mesmos se viabiliza a transformação da atitude como possibilidade para refletir acerca do que acontece com quem é o homem da atualidade. / This dissertation aims at analyzing the extent to which, and the reasons why, Michel Foucault's thinking can conceive ethics as the aesthetics of existence. It intends to investigate how Foucault articulates the relationship between the subject and ethics throughout his career as a philosopher. For that purpose, a hypothesis is raised which follows the author's assertion that it is not out of moral concern that man seeks to form knowledge on himself; instead, it is from a discourse on knowing about man that modern schemes related to moral are produced. Through an ethics of problematization, this paper seeks to examine how the relationship between anthropocentric discourse and disciplinary-power technologies works. Thus, the procedure adopted by Foucault reveals that the experience of the modern subject is contained in the condition of being obedient. With Foucault‟s incursion into research of the history of subjectivity in the Greco-Roman antiquity, a new reflection on the relationship between the subject and ethics guides the author‟s interest. The relationship with one-self defines the ethics to which the aesthetics of existence is linked. In this sense, the aesthetics of existence concerns the self-constitution of the moral subject by means of the transformation of oneself‟s experience (soi). Although the aesthetics of existence is a historical cultural phenomenon of the Greco-Roman antiquity, it presents criteria which allow its compatibility with a reflection on the modes of being of a historical-critical ontology of ourselves. The proposal of an ethics of problematization prepares Foucault's thinking for an ethics that is the aesthetic of existence, in as much as it contributes to the clarification of ethics as praxis. Therefore, by means of a historical-critical ontology of ourselves that transformation of attitude is made feasible for the reflection upon what happens with the man of present time.
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Sobre uma ?tica da vida : o biocentrismo moral e a no??o de bio-respeito em ?tica ambientalNaconecy, Carlos Michelon 14 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-14 / O estudo trata de uma modalidade de ?tica aplicada ? Natureza conhecida como Biocentrismo Moral, ou ?tica da Vida, cujo objeto ? o ser vivo individual, como ?rvores, plantas, insetos e vermes, e cujo axioma ? todos os organismos vivos t?m status moral. Para tanto, primeiramente ? caracterizado o conceito de vida, acompanhado por um exame do problema moral de tirar a vida. Ap?s, ? examinada a quest?o do Igualitarismo / N?o-Igualitarismo axiol?gico, por meio da an?lise da vers?o monista da posi??o bioc?ntrica ( todo o organismo vivo tem o mesmo valor n?o-instrumental ) e a pluralista ( o valor n?o-instrumental das diferentes formas de vida ? desigual ). O estudo culmina com reflex?es sobre a potencialidade normativa de uma ?tica da Virtude do Respeito pela Vida.
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Cidadania e ética da vida: pressupostos e novas perspectivasAlmeida, Mágida Cristiane de 16 December 2013 (has links)
A partir do processo de globalização, a humanidade passou a experimentar profunda transformação em todos os aspectos das relações sociais. Mas esse fenômeno, embora tenha provocado radicais mudanças nas esferas política, social, cultural e econômica, não trouxe soluções para os problemas socioeconômicos do mundo; ao contrário, fez intensificarem-se a miséria e a concentração de renda, o que é inaceitável em um período histórico cujo avanço tecnológico torna possível a disponibilização de recursos e a produção de bens suficientes para satisfazer as necessidades básicas de toda a comunidade humana. Depois de tecer algumas considerações sobre Estado nacional, cidadania e direitos humanos, o trabalho passa a tratar das consequências humanas da globalização hegemônica, sustentando a necessidade de ações concretas no sentido de se buscar a implantação de uma cidadania plena e planetária, que permita a vivência dos direitos humanos não mais sob a ótica da universalidade - que tende a homogeneizar de cima para baixo, como se todos os seres humanos do Planeta sentissem idêntica necessidade de usufruir idênticos direitos, independentemente dos aspectos particulares de cada cultura -, mas a partir de uma dimensão multicultural. Isso implica o surgimento de uma nova ética, baseada no respeito às diferenças de ser, pensar e viver. E o ator principal nessa luta em defesa de uma cidadania cosmopolita será o indivíduo tornado sujeito autônomo e livre a partir do encontro com o outro, quando se tornam possíveis práticas de alteridade que oportunizam a reinvenção constante do humano. Por fim, o presente trabalho aponta que uma ética da vida voltada a fundamentar essa cidadania plena e cosmopolita não se mostra possível apenas no respeito à alteridade, no (re)encontro do sujeito com o outro, mas pressupõe e significa também o (re)encontro do ser humano com a natureza, levando-o a enxergar todos os seres não humanos como parceiros de morada na grande casa planetária, a partir de uma nova ética ambiental, despida de qualquer traço de antropocentrismo. / 104 f.
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POR UMA CONSTITUIÇÃO GAIA: A QUESTÃO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.Machado, Henrique Pandim Barbosa 01 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-01 / This paper analyzes how nature and other living beings are treated in the 1988
Federal Constitution, if objects or subjects of rights. The work is developed from a
threefold approach to the subject: philosophical; legal and historical. In the field of
philosophy, draws up, in the first chapter, an overview of the relationship between
man and nature with a focus on mythology, religion and philosophy itself, with the
development of different worldviews prevailing along the human history. The legal
harvest, treated in the second chapter, takes care of how the law, focusing on the
constitutionalist movement, comes to environmental issues, in particular under the
so-called new Latin American constitutionalism. And in the final, it is shown how the
Brazilian legal system protects the environmental issue, focusing on the Federal
Constitution of 1988, when revolutionary in its issue today is short of its neighbors
when it comes to environmental protection. the treatment of environmental issues in
the 1988 Federal Constitution, for, in the end, to propose the adoption, in Brazilian
territory, a Charter able to overcome the anthropocentric paradigm from the
recognition of nature and other living beings - not human animals - as subjects of
rights. / Este trabalho analisa como a natureza e os demais seres vivos são tratados
juridicamente à luz da Constituição Federal de 1988, se objetos ou sujeitos de
direitos. O trabalho é desenvolvido a partir de uma tríplice abordagem do tema:
filosófica; jurídica e histórica. No campo da filosofia, traça-se, ainda no primeiro
capítulo, um panorama da relação entre o homem e a natureza sob o enfoque da
mitologia, da religião e da filosofia propriamente dita, com o desenvolvimento das
diferentes visões de mundo prevalecentes ao longo da história humana. Na seara
jurídica, tratada no segundo capítulo, cuida-se de como o Direito, com enfoque no
movimento constitucionalista, trata da questão ambiental, em especial no âmbito do
denominado novo constitucionalismo latino-americano. E, na derradeira parte,
demonstra-se como o ordenamento jurídico brasileiro tutela a questão ambiental,
com enfoque na Constituição Federal de 1988 que, revolucionária quando de sua
edição, hoje se encontra aquém de suas vizinhas no que tange à proteção
ambiental. o tratamento da questão ambiental na Constituição Federal de 1988,
para, ao final, propor a adoção, em terras brasileiras, de uma Carta capaz de
superar o paradigma antropocêntrico a partir do reconhecimento da natureza e dos
demais seres vivos animais não humanos - como sujeitos de direitos.
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Ecofilosofia: do antropocentrismo ao ecocentrismoSILVA, Ricardo Albuquerque da January 1998 (has links)
Submitted by Diego Barros (diegobbarros@ufpa.br) on 2015-03-09T11:59:52Z
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Previous issue date: 1998 / Ao longo do curso de literatura em Filosofia, ao estudar filosofia alemã, o autor percebeu que os grandes pensadores alemãs, independentemente de sua perplexidade, demonstravam a imperiosa necessidade de que o filósofo atinja uma perfeita cosmovisão ou visão de mundo, muitos séculos antes das palavras globalização e holística entrarem em moda. Paralelamente a esse fato, como resultado de atuação profissional nas áreas da Filosofia do Direito, da História e no Direito Ambiental, nos foi dado perceber, até mesmo por verdade sabida, que, em função do acúmulo de conhecimento e do desenvolvimento da tecnologia, a intervenção no curso dos fenômenos naturais, principalmente a partir do século XIX, nos leva a afirmar que o homem entrou em rota de colisão com a própria natureza, bastando para tanto mencionar o aquecimento global, o efeito estufa, a desertificação, o buraco na camada de ozônio, etc, fenômenos estes que serão nosso legado negativo para as futuras gerações, caso não mudemos nossa cosmovisão, nossa maneira de ver o mundo, nossa intervenção nos fenômenos naturais e, principalmente, não façamos nada para mudar este estado de coisas. Como metodologia de trabalho, dividimos nossa dissertação em três partes: na primeira demonstraremos, com auxílio da História da Filosofia, a evolução da trajetória do pensamento do gênero humano na gênesis dos principais cortes epistemológicos que mudaram o destino da humanidade; no segundo momento, com auxílio dos mais renomados cientistas do nosso tempo, procuraremos demonstrar os principais problemas ambientais criados pelo homem a partir de uma concepção antropocêntrica do homem e da cultura, para, na conclusão, propormos uma nova ética, não mais baseada nos postulados do antropocentrismo e, sim, desta feita, fundamentada no ecocentrismo.
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Sobre evolução biológica e antropocentrismo : uma discussão histórico-filosófica seguida de uma investigação do tema entre discentes e docentes do Ensino Superior da UFABCRosa, Gustavo Rodrigues January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Charles Morphy Dias dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa De Pós-Graduação em Ensino, História, Filosofia das Ciências e Matemática, 2017. / Este trabalho insere uma discussão histórico-filosófica sobre antropocentrismo e
evolução biológica. A presente pesquisa tratou de sintetizar afirmações e reafirmações
histórico-culturais do ser humano como sendo excepcional em relação ao mundo
natural, e coloca-las à luz do evolucionismo, que, por sua vez, reposiciona o Homo
sapiens como sendo apenas mais um animal no ramo de diversificação da árvore da
vida, desconstruindo excepcionalismos humanos baseados na abstração de tradições
intelectuais antropocêntricas. Em seguida o presente trabalho visou traçar um perfil dos
estudantes e professores da UFABC acerca de percepções sobre a `evolução biológica¿ e
a `seleção natural¿, visando não apenas diagnosticar o nível de conhecimento sobre tais
em uma amostra universitária, bem como estudar se esse nível de conhecimento tem
relação com posições antropocêntricas sobre o mundo natural. O teste foi criado via
ferramenta de formulário da Google Inc e aplicado online através de disparos em listas
de emails e rede social. O público de discentes e docentes do ensino superior da
UFABC foi de graduação e pós-graduação alcançando todas as áreas disponibilizadas
pelos cursos da universidade. O teste alcançou um total de 243 respondentes, dos quais
são 166 estudantes e 77 professores. Os resultados mostraram que, na Universidade
Federal do ABC, as reações do público-alvo demonstram um bom índice de
compreensão científica sobre o evolucionismo. A análise das respostas dadas foi capaz
de parcialmente responder a um dos objetivos centrais deste trabalho, o de discutir se há
uma relação entre a compreensão indevida da teoria da evolução e concepções
antropocêntricas sobre o mundo natural. Em linhas gerais, tal relação foi evidenciada.
Ela fica mais clara a partir dos cruzamentos das respostas, onde foi capaz de identificar
certas lacunas de formação e um baixo entendimento sobre conceitos centrais da teoria
evolutiva. O desenvolvimento deste trabalho propõe ainda que o potencial reflexivo
trazido pela compreensão da evolução biológica poderia ser mais evidenciado no ensino
de ciência em seus diferentes níveis. / This work presents a historical-philosophical discussion about anthropocentrism
and biological evolution. The research synthesized historical-cultural statements about
human beings always seen as exceptional in relation to the natural world. It puts these
assumptions in contrast to evolutionism, which, in turn, positions the Homo sapiens as
simply another animal branch in the tree of life. The debate deconstructs human
exceptionalisms based on abstract anthropocentric intellectual traditions. This work also
aimed at tracing UFABC¿s students and teachers profiles about theirs perceptions on
'biological evolution' and 'natural selection' subjects, aiming not only to diagnose the
level of knowledge on evolutionary theory within a university population-sample, but
also to study if the level of knowledge on evolution in the sample is related to
anthropocentric positions over the natural world. The test was created via Google Inc
form and applied online after social networking and sending the form to email lists. The
target was teachers and undergraduate / graduated students from UFABC, reaching all
areas available through the university courses. There was a total of 243 respondents ¿
166 students and 77 teachers. The results showed that at UFABC there is a good
scientific understanding on evolutionism. The analysis of the entries given was able to
partially respond one of the core goals of this work, which was to realize if there is a
relationship between improper understanding of evolutionary theory and
anthropocentric conceptions about the natural world. In general terms, such a
relationship has been highlighted. It becomes clearer by crossing the answers, and
allows us to identify certain educational gaps and low understanding on central concepts
of evolutionary theory. The development of this work also proposes that the potential of
existencial reflection brought by the understanding of biological evolution could be
more evident in science education at its different levels.
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Entre biocentrismo e antropocentrismo: uma ecologia democrática para o enfrentamento da questão ambientalPequeno, Marcos Antônio Pimentel 27 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The ecological issue is one of the most disturbing and complex problems of our time because it calls into question the future of humanity. This research is the result of a reflection on the philosophical dimension of environmental issues. It has been guided by the central thesis that a democratic ecology is the political option most indicated to create the conditions that can agglutinate some needed alternatives to the confrontation of the above question. Accordingly, the general objective aims to reflect on the range and limits of a democratic ecology with a liberal nature. To accomplish this, we face as central axis of the thesis the controversy between anthropocentrism and biocentrism and its impact on various fields that characterize the complex human-nature relationship, especially in ethical and political levels. The course of this work began, in the first chapter, with a study of the theoretical assumptions of the ecological problem, which sent us to an analysis of the foundations of modernity, exposing its dualistic and anthropocentric face governed by the categoris reason and freedom.Then, the research was directed to the current ecological debate that can be synthesized around the existing controversy between biocentrism and anthropocentrism. Therefore, in Chapter2, we exposed the main authors and environmental trends that can be defined as biocentric. In Chapter3, we presented the "moderate anthropocentric" proposal with democratic and liberal nature contained in the texts of Luc Ferry, Michael Shellenberger and Ted Nordhaus. Finally, in the fourth chapter, it was made a reflection on the various dimensions of the ecological problem: ontological, ethic-political, legal, technological, sociocultural and educational; aiming to demonstrate the validity of our central thesis that recognizes the responsibility as a fundamental ethical category and the importance of education, awareness, the state's role as an environmental manager, and of the technology as auxiliary tools for coping with the afore mentioned problem. We hope, thereby, that our choice of a philosophical reflection, grounded in the perspective of a democratic ecology with a moderate anthropocentric nature, can contribute to the current ecological debate in Brazil, wich is still dominated by a largely biocentric stance. / A questão ecológica é um dos mais inquietantes e complexos problemas de nosso tempo porque põe em xeque o futuro da humanidade. Esta pesquisa é o resultado de uma reflexão acerca da dimensão filosófica da questão ambiental. Foi norteada pela tese central de que uma ecologia democrática é a opção política mais bem indicada para criar as condições que possam aglutinar algumas alternativas necessárias para o enfrentamento da referida questão. Nesse sentido, o objetivo geral visa refletir acerca dos alcances e dos limites de uma ecologia democrática de cunho liberal. Para alcançar este objetivo, enfrentamos como eixo central da tese a polêmica entre antropocentrismo e biocentrismo e suas repercussões nos vários âmbitos que caracterizam a complexa relação homem-natureza, principalmente nos níveis ético e político. O percurso deste trabalho iniciou-se, no primeiro capítulo, com um estudo dos pressupostos teóricos do problema ecológico, o que nos remeteu a uma análise dos fundamentos da Modernidade expondo a sua face dualista e antropocêntrica regida pelas categorias razão e liberdade. Em seguida, a pesquisa foi direcionada ao debate ecológico atual que pode ser sintetizado em torno da polêmica existente entre biocentrismo e antropocentrismo. Nesse sentido, no capítulo 2, expusemos os principais autores e correntes ambientais que podem ser definidos como biocêntricos. No capítulo 3, apresentamos a proposta antropocêntrica moderada de cunho democrático e liberal contida nos textos de Luc Ferry, Michael Shellenberger e Ted Nordhaus. Por fim, no quarto capítulo, foi efetuada uma reflexão acerca das várias dimensões do problema ecológico: ontológica, eticopolítica, jurídica, tecnológica, sociocultural e educacional; visando demonstrar a validade de nossa tese central que reconhece a responsabilidade como categoria ética fundamental e a importância da educação, da sensibilização, do papel do Estado como gestor ambiental, e da tecnologia como instrumentos auxiliares de enfrentamento do supracitado problema. Esperamos assim que a nossa opção por uma reflexão filosófica, assentada numa perspectiva de ecologia democrática de cunho antropocêntrico moderado, possa contribuir com o debate ecológico atual no Brasil, ainda dominado por uma postura majoritariamente biocêntrica.
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O direito ambiental constitucional brasileiro: perspectiva da análise do discurso ecológica / Brazilian constitutional environmental law: prospects of ecological discourse analysisBrandão, Heloanny de Freitas 29 February 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-09-28T20:54:56Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / The environment matters and its preservation have been large discussed nowadays fostering a
variety of academic researches. In this term paper, a linguistic analysis of the contents of the
of the Brazilian Environmental Law is proposed, regarding the art. 225 of Brazilian
Constitution and its complementary legislation. From this corpus and its emerging demands it
is targeted as a general scope to research the harmony between Brazilian Environmental Law
and the values of the Deep Ecology included in the theoretical framework of the Ecological
Discourse Analysis – EDA. This area suggests new paradigms to be pursued in which
mankind establishes a closer and respectful relation with all living beings, including the
comprehension of what makes part of the ecosystem. This new area possesses and suggests a
holistic and integrated view of the world. In this direction, it is appealed the Econliguistic
strand entitled Ecological Discourse Analysis (EDA) as the theoretical basis, which scope is
the speech construction study from an ecological perspective considering a range of
environment aspects, such as physical, mental and social ones, and not only the social
environment reckoned in other strands. Furthermore, this aspect of analysis proposes
linguistic studies based on an ideological and eco-ethic lifestyle, also having the Deep
Ecology as one of its inspiration sources, thus making part of the EDA. Taking into account
the analysis, it was possible comprehend that laws and principles, which assemble the corpus,
reveal an embryonal tendency that follows the Deep Ecology values. Nevertheless, the
manner in which laws and principles are written demonstrate a strong subordination of laws
environment and environment principles to the capitalist and anthropocentric ideologies with
priority over environmental ethics, which can harm the assurance of a balanced environment. / As questões sobre o meio ambiente e sua preservação têm sido amplamente discutidas
atualmente, motivando diversas pesquisas. Neste estudo se propõe uma análise linguística dos
princípios do Direito Ambiental brasileiro, do artigo 225 da Constituição da República
Fderativa do Brasil e de suas leis complementares. A partir desse corpus e dos
questionamentos que dele emergem temos o objetivo geral de averiguar as consonâncias e
dissonâncias entre Direito Ambiental brasileiro e os valores da Ecologia Profunda, incluída no
arcabouço teórico da Analise do Discurso ecológica. Essa área sugere novos paradigmas a
serem seguidos, em que o homem estabeleça uma relação mais próxima e respeitosa com
todos os seres do ecossistema, inclusive por meio da compreensão de que faz parte do
ecossistema, ou seja, ela possui e sugere uma visão holística e integralizadora de mundo.
Nesse sentido, recorremos à vertente da Ecolinguística intitulada Análise do Discurso
Ecológica como base teórica, cuja finalidade é o estudo da formação de discursos por uma
perspectiva ecológica, incluindo em seus estudos aspectos do meio ambiente físico, mental e
social, diferente de outras vertentes que se restringem apenas ao meio ambiente social. Essa
vertente de estudos propõe, ainda, estudos linguísticos baseados em uma ideologia de vida e
em uma ética ecológica, além de ter a Ecologia Profunda como uma de suas fontes de
inspiração e, portanto, fazer parte da ADE. Pela análise, foi possível compreender que as leis
e os princípios que compõem o corpus apresentam uma tendência embrionária que seguem os
valores da Ecologia Profunda. No entanto, a forma como as leis e os princípios são escritos
demonstram que há uma forte subordinação das leis e dos princípios ambientais à ideologia
capitalista e antropocêntrica, sem que sejam priorizada uma ética ambiental, o que
compromete a garantia de um meio ambiente ecologicamente equilibrado
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[pt] OS LIMITES DO DIREITO INTERNACIONAL AMBIENTAL: DESENVOLVIMENTO, NATUREZA E FUTUROS (IM)POSSÍVEIS / [en] THE LIMITS OF INTERNATIONAL ENVIRONMENTAL LAW: DEVELOPMENT, NATURE AND (IM)POSSIBLE FUTURESANA CAROLINA DE ALMEIDA CARDOSO 29 December 2020 (has links)
[pt] Considerando a insuficiência do direito internacional ambiental frente às crises da era do antropoceno, a presente pesquisa busca analisar as questões fundacionais das normas jurídicas internacionais. Para tanto, primeiramente, será observado o discurso presente nas três principais declarações gerais do direito internacional ambiental (Declaração de Estocolmo, Declaração do Rio e O Futuro que Queremos) de maneira crítica e reflexiva. Em seguida, será explorada a construção de significados que sustentam a visão de mundo legitimada por essas normas, como o ideal por desenvolvimento, a colonialidade e certa concepção sobre natureza, humanidade e a relação entre eles. Por fim, serão levantados questionamentos sobre as possibilidades de futuros alternativos que derivam dessas categorias, como o reconhecimento dos direitos da natureza, e os limites que as categorias existentes impõem a imaginários dissidentes. Com isso, observa-se que a forma com que o direito internacional ambiental é construído pressupõe a não problematização da exclusão constitutiva de outros do sistema internacional moderno. Portanto, é necessário questionar essas próprias categorias fundacionais, não só do direito internacional (geral e ambiental), como do sistema internacional e estatal como um todo, como um convite para uma especulação construtiva sobre quais futuros somos capazes de imaginar e construir. / [en] Considering the shortcoming of international environmental law in dealing with the crises of the era of the Anthropocene, this research seeks to analyze some foundational categories of international legal norms. With this in mind, firstly, the discourse of the three main general declarations of international environmental law (Stockholm Declaration, Rio92 and Rio +20) will be observed in a critical and reflective way, with the help of an enunciative discourse analysis. Then, some accounts will be traced about the construction of meanings that support the ontology legitimized by these norms, such as the ideal for development, coloniality and a certain conception about nature, humanity and the relationship between them. Finally, considering the roles of imaginaries and constructions of futures, questions will be raised about the possibilities of alternative futures that derive from these concepts, such as the recognition of the rights of nature and the limits that the existing categories impose on dissident imaginaries. Hence, it can be observed that the way in which international environmental law is constructed presupposes that the constitutive exclusion of others from the modern international system is not problematized. Therefore, it is crucial to question these very foundational categories, not only of international law (general and environmental), but of the international and state systems as a whole, as an invitation to face the end of the world through constructive speculation about which futures we are able to imagine and build.
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