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Deficiência mental : violência sexual e aborto legalSantos, Lina Vilela 16 September 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-04T15:17:19Z
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2015_LinaVilelaSantos.pdf: 4666999 bytes, checksum: b205c8a71d4d6e8e28fa9d41309d802b (MD5) / Esse estudo analisou prontuários de mulheres com deficiência mental que sofreram violência sexual e fizeram um aborto legal no período de um ano, entre 2012 e 2013 no Hospital Pérola Byington – São Paulo, totalizando treze prontuários. Foi realizada uma pesquisa qualitativa documental e descritiva de caráter local com dados encontrados em documentos dos prontuários de mulheres com deficiência mental vítimas de violência, como termos e autorizações legais necessários para a realização do aborto legal, boletins de ocorrência policial e relatórios psicossociais. Foram analisados registros da equipe de saúde referentes à gravidez e ao aborto legal, como os procedimentos utilizados para a realização da interrupção da gestação, tempo de internação e idade gestacional. Foram analisados também aspectos relacionados à violência sexual sofrida pelas mulheres com deficiência mental, os seus agressores, o local e frequência da violência. As mulheres violentadas eram pobres e jovens e, em relação ao aborto legal, apresentaram uma idade gestacional próxima do limite de semanas previsto em lei. Os procedimentos para indução utilizados foram o misoprostol em nove casos e AMIU em quatro casos, com um período de internação com média de três dias. A decisão em relação ao aborto legal foi tomada pelas responsáveis legais pelas mulheres com deficiência mental. As pessoas responsáveis por essas mulheres e seus cuidados eram também mulheres, evidenciando uma questão da naturalização do cuidado como uma tarefa privada e feminina. Percebe-se, assim, a necessidade do aumento de investimentos em iniciativas protetivas e em pesquisas na área de violência sexual e deficiência mental. / This study analyzed the medical records of women with mental disabilities who have suffered sexual violence and made a legal abortion within one year, between 2012 and 2013 in the Perola Byington Hospital - São Paulo, totaling thirteen records. A qualitative and descriptive research was conducted with local data found in health records of mentally disabled women victims of violence, such as legal authorizations required for having a legal abortion, police reports and psychosocial reports.Records from the health team related to pregnancy and legal abortion were analyzed, such as the procedures used to perform the interruption of pregnancy, length of stay and gestational age. Aspects related to sexual violence suffered by women with mental disabilities were also analyzed, such as the profile of perpetrators, place and frequency of violence.The abused women were young and poor and, in relation to legal abortion, had a gestational period close to the week limit provided by law. The procedures used for induction were misoprostol in nine cases and MVA in four cases, with an average hospital stay of three days. The decision in relation to legal abortion was taken by the legal guardians of women with mental disabilities. The people responsible for these women and their care were also women, revealing a matter of care naturalization as a private and feminine task. It is clear, therefore, the need for increased investment in protective initiatives and research in the area of sexual violence and mental disabilities.
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A palavra da mulher : práticas de produção de verdade nos serviços de aborto legal no BrasilDios, Vanessa Canabarro 22 July 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-08-25T13:30:14Z
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2016_VanessaCanabarroDios.pdf: 1459567 bytes, checksum: b34b5da0c717bd0f06cebdafd79ae806 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-26T16:12:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_VanessaCanabarroDios.pdf: 1459567 bytes, checksum: b34b5da0c717bd0f06cebdafd79ae806 (MD5) / Esta é uma pesquisa sobre como se constrói a verdade do estupro para que a mulher que se apresenta como vítima de violência sexual tenha acesso ao aborto legal no Brasil. Foram entrevistados 82 profissionais de saúde de cinco serviços de referência para aborto legal, um de cada região do país, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. Um roteiro semiestruturado composto por 15 perguntas guiou a entrevista. Por meio das entrevistas busquei compreender procedimentos e práticas a que a mulher é submetida para ter acesso ao aborto legal. Apesar de particularidades na organização e no funcionamento dos serviços, identifiquei um regime compartilhado de suspeição à narrativa da mulher que se expressa por práticas periciais em torno do acontecimento da violência e da subjetividade da vítima. O testemunho, a confissão, o inquérito e o exame refletem os eixos analíticos que movimentaram as práticas periciais. A verdade do estupro para o aborto legal não se resume à narrativa íntima e com presunção de veracidade, conforme previsto pelas normas técnicas do Ministério da Saúde. É uma construção moral e discursiva produzida pela submissão da mulher e dos serviços a uma ordem patriarcal vigente. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The research examines how the truth about rape is constructed, so women who present themselves as victms of sexual violence may access legal abortion in Brazil. The survey interviewed 82 health professionals in five legal abortion reference services, one in each region of the country. Medical doctors, nurses, nursing assistants, social workers and psychologists were interviewed in a 15 items semi-structured questionnaire. My goal was to assess procedures and practices women were submitted to access legal abortion. In spite of particularities in the organization and functioning of the services, I identified a shared regimen of suspicion around the narratives of women. This is put in practice by means of forensic procedures on the act of violence and on the victm’s subjectivity. The witnessing, the confession, and the examinations reflect the analytical axis that move the forensic procedures. Contrary to what the technical norms of the Ministry of Health state, the truth about rape for the legal abortion is not limited to the personal narrative and presumption of truthiness; it is a moral and discursive construction produced by the submission of women and of the services to a ruling patriarchal order.
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Análisis del comportamiento de los usuarios de la fanpage de Facebook Ni una menos Perú: tocan a una, tocan a todas (marzo a junio de 2019) / Behavior analysis of users in the Facebook fanpage “Ni una menos Perú: tocan a una, tocan a todas” from March 2019 to June 2019Santiago Llajaruna, Brenda Elizabeth 26 November 2019 (has links)
La presente investigación busca analizar el comportamiento de los usuarios de la fanpage de Facebook Ni Una Menos Perú: tocan a una, tocan a todas frente a publicaciones con las que pueden estar o no de acuerdo. Se ha evaluado el comportamiento de los usuarios partiendo de los comentarios y subcomentarios que estos realizaron en diez publicaciones que tratan el tema de la legalización del aborto en el Perú. A partir de una revisión bibliográfica se determinó catalogar las respuestas de los usuarios a las publicaciones dentro de cinco roles de comportamiento: apoyo total, apoyo parcial, neutralidad, rechazo parcial y rechazo total; para luego analizar al tipo de usuario partiendo de dos categorías: la identidad que presentan en Facebook y la forma en la que se expresan en sus respuestas a las publicaciones. Además, se ha considerado la forma de reaccionar de los usuarios dependiendo del tipo de publicaciones que realiza la fanpage. Asimismo, esta investigación propone un instrumento de análisis del comportamiento de los usuarios que permite ver de manera conjunta los distintos elementos que forman la conducta del usuario manteniendo una perspectiva individual de cada categoría. / The present research aims to analyse the behaviour of users of the Facebook fanpage “Ni Una Menos Perú: tocan a una, tocan a todas” when interacting in the comments of posts that they might agree or not with. For this, we have examined the behaviour of users based in the comments and subcomments that they have written on ten posts about the legalization of abortion in Perú. After going through a literature review, it was decided to categorise the responses to the posts into five roles of behaviour: full support, partial support, neutral, partial rejection and full rejection. Then, we will analyse the users starting with two categories: the identity they show on Facebook and the way they express themselves in their responses to the posts. Besides that, it has been considered the way the users react to the different approaches that can be find in the posts. On the same note, this research proposes a new analytical tool to analyse the behaviour of users that allows us to focus on all the different elements that shape the behaviour of the users while maintaining an individual perspective of each one. / Tesis
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Objeção da consciência e aborto previsto em lei : vivências em um serviço público de saúdeNeves, Maria da Graça Camargo 31 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-05-31T11:29:04Z
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Maria da Graça - TESE.pdf: 5671010 bytes, checksum: 75a00f10d30c3d085a215e17206c594c (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-05-31T11:48:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Maria da Graça - TESE.pdf: 5671010 bytes, checksum: 75a00f10d30c3d085a215e17206c594c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T11:48:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria da Graça - TESE.pdf: 5671010 bytes, checksum: 75a00f10d30c3d085a215e17206c594c (MD5) / INTRODUÇÃO: A objeção de consciência emergiu e se consolidou em função das exigências decorrentes do exercício da cidadania no Estado Democrático de Direito. Pode ser declarada sempre que uma pessoa ou grupo de pessoas são confrontados com questões conflituosas, que vão de encontro às suas crenças pessoais em situações como o serviço militar obrigatório, o enfrentamento de situações-limite como a eutanásia, atenção pré-natal ou o aborto, objeto deste trabalho. A maioria dessas tensões aflora nos serviços de saúde, confrontando posicionamentos opostos, o que ocasiona conflitos de difícil mediação moral. A bioética oferece ferramentas para intermediar embates ideológicos, morais, religiosos e filosóficos, favorecendo a defesa de direitos e contribuindo para a concretização do estado laico e da objeção de consciência. O profissional de saúde vivencia situações desafiadoras, porém, a objeção de consciência não deve colocar em risco o processo de atenção à saúde, direito garantido por lei para todas as pessoas. Geralmente, o objetor de consciência declara sua posição em situações como a prática do aborto previsto em lei, que é um direto da mulher brasileira, em caso de gravidez decorrente de violência sexual, risco de morte para a mulher e anencefalia. OBJETIVO: Conhecer e compreender a existência da objeção de consciência na prática do aborto previsto em lei em um hospital público. MÉTODO: Pesquisa exploratória, descritiva, desenvolvida por meio de investigação multidimensional em uma concepção pragmática, tendo como base a utilização de métodos mistos. RESULTADOS: Os resultados da revisão integrativa (artigo 1) revelaram que é incipiente a apropriação do conceito Objeção de Consciência por profissionais da saúde. Enfermeiros ancoram seu significado baseando-se no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. O artigo 2 apresentou o perfil das mulheres que realizaram a interrupção da gestação no período de 2007 a 2013. A gestação foi, na maioria das vezes, consequência de violência sexual extrafamiliar, interrompida até 12 semanas de gestacão, sendo que 7,4% das interrupções gestacionais divergiram do protocolo na forma utilizada para esvaziamento uterino. A maioria das mulheres se autodeterminou de religião evangélica e de cor parda, com idade entre 26 anos e 35 anos de idade, não registraram boletim de ocorrência. A pesquisa qualitativa revelou que a equipe que acolhia essas mulheres no momento da interrupção sofria com a dificuldade de enfrentamento nesse momento delicado da vida das mulheres. CONCLUSÃO: Enfermeiros apresentaram maior dificuldade para compreender o direito à Objeção de Consciência pela pouca apropriação do conceito à prática cotidiana e possuem conhecimento limitado do Código de Ética que incorpora a ideia no caso do aborto. O cumprimento do protocolo para o momento do esvaziamento uterino, segundo a norma técnica, ainda é pouco sólido. Faz-se necessária a realização de debates intra e extrainstitucionais sobre o tema da objeção de consciência e sua relação com o aborto previsto em lei, como forma de garantir o direito aos preceitos bioéticos das mulheres e adolescentes que procuram o serviço. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Conscientious objection has emerged and consolidated according to the requirements arising from the exercise of citizenship in a Democratic Constitutional State. It can be declared whenever a person or a group of people are faced with conflicting issues that go against their personal beliefs in situations such as compulsory military service, coping with extreme situations such as euthanasia, prenatal care or abortion, object of this work. Most of these tensions arises in health care, confronting opposing positions, which causes conflicts of difficult moral mediation. Bioethics offers tools to intermediate ideological, moral, religious and philosophical conflicts, promoting advocacy and contributing to the achievement of the secular state and conscientious objection. The health professional experiences challenging situations, however, conscientious objection should not put at risk the health care process, right guaranteed by law for all people. Generally, the conscientious objector declares its position in situations such as abortion provided by law, which is a right of Brazilian woman, in case of pregnancy resulting from sexual violence, risk of death for women and anencephaly. OBJECTIVE: To know and understand the existence of conscientious objection on abortion provided by law in a public hospital. METHODS: exploratory, descriptive research, developed through multidimensional research on a pragmatic conception, based on the use of mixed methods. RESULTS: The results of the integrative review (article 1) revealed that the appropriation of Objection of Conscience concept by health professionals is incipient. Nurses anchor its meaning based on the Code of Ethics of Nursing Professionals. The article 2 presented the profile of the women who underwent the termination of pregnancy from 2007 to 2013. The pregnancy was, for the most part, a result of extra-familial sexual violence, stopped up to 12 weeks of pregnancy, and 7.4% of pregnancy interruptions deviated from the protocol used for uterine evacuation. Most women said they were of evangelical religion and mulatto, aged between 26 and 35 years old, did not record police report. The qualitative research revealed that the team that welcomed these women by the time of abandonment suffered from the difficulty of coping in this delicate moment of women’s lives. CONCLUSION: Nurses presented more difficulty to understand the right to the objection of conscience by little ownership to everyday practice and have limited knowledge of the Code of Ethics that incorporates the idea in the case of abortion. Compliance with the protocol for the time of uterine evacuation, according to the technical standard, is still not solid. Intra and extra-institutional discussions about the subject of conscientious objection and its relationship to abortion provided by law are necessary, in order to guarantee the right to bioethical principles of women and girls who seek the service. ______________________________________________________________________________ RESUMEN / INTRODUCCIÓN: La objeción de conciencia surgió y se consolidó de acuerdo con las
exigencias derivadas del ejercicio de la ciudadanía en un Estado Democrático de Derecho. Puede ser declarada siempre que una persona o grupo de personas se enfrentan a cuestiones conflictivas que van en contra de sus creencias personales en situaciones tales como el servicio militar obligatorio, para hacer frente a situaciones extremas como la eutanasia, la atención prenatal y el aborto, el objeto de este trabajo. La mayor parte de estas tensiones surge
en el cuidado de la salud, confrontando posiciones opuestas, lo que provoca conflictos de mediación moral difícil. La bioética ofrece herramientas para mediar los conflictos ideológicos, morales, religiosos y filosóficos, favoreciendo la defensa de derechos y contribuyendo a la consecución del estado laico y de la objeción de conciencia. El profesional de la salud vive situaciones difíciles, sin embargo, la objeción de conciencia no debe poner en
riesgo el proceso de atención de la salud, derecho garantizado por la ley para todas las personas. Generalmente, el objetor de conciencia declara su posición en situaciones como el aborto previsto por la ley, que es un derecho de la mujer brasileña, en caso de embarazo resultante de la violencia sexual, el riesgo de muerte en mujeres y la anencefalia. OBJETIVO:
Conocer y comprender la existencia de la objeción de conciencia al aborto previsto por la ley en un hospital público. MÉTODO: Estudio exploratorio, descriptivo, desarrollado a través de método multidimensional en una concepción pragmática, basada en el uso de métodos mixtos. RESULTADOS: Los resultados de la revisión integradora (artículo 1) revelaron que la apropiación del concepto de la Objeción de Conciencia por profesionales de la salud es incipiente. Enfermeras anclan su significado basado en el Código de Ética de los Profesionales de Enfermería. El artículo 2 presenta el perfil de las mujeres que se sometieron a la interrupción del embarazo, de 2007 a 2013. El embarazo fue, en su mayor parte, a consecuencia de la violencia sexual extra familiar, se suspendió hasta 12 semanas de embarazo, y el 7,4% de interrupciones del embarazo divergieron del protocolo que se utiliza para la evacuación uterina. La mayoría de las mujeres dijo que eran de la religión evangélica y
mulata, con edades comprendidas entre 26 y 35 años de edad, no registraron informe policial. La investigación cualitativa reveló que el equipo dio la bienvenida a estas mujeres el momento del abandono sufrido por la dificultad de hacer frente en este delicado momento de la vida de las mujeres. CONCLUSIÓN: Las enfermeras fueron más difíciles de entender el derecho a la objeción de conciencia debido a poca apropiación del concepto a la práctica
cotidiana y por tener conocimiento limitado del Código de Ética que incorpora la idea en el caso del aborto. El cumplimiento del protocolo para el momento de la evacuación uterina, de acuerdo con la norma técnica, todavía no es sólido. La realización de debates intra y extrainstitucionales
sobre el tema de la objeción de conciencia y su relación con el aborto en
acuerdo con la ley es necesaria, a fin de garantizar el derecho de los principios bioéticos de las mujeres y adolescentes que buscan el servicio.
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Fatores associados a mudança de decisão em realizar o abortamento de gestação decorrente de violência sexual: Hospital Pérola Byington - 1994-2012 / Factors associated with the change of decision to perform an abortion for pregnancy resulting from sexual violence: Hospital Perola Byington - 1994-2012Pimentel, Renata Martins [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Introdução: A tentativa de se conhecer mulheres que realizam abortamento sempre foi tarefa ardua e a partir da decada de 80 comecou a se investigar essa questao, tendo inicio busca por esses numeros e o perfil dessas. No Brasil, a legislacao sobre o abortamento encontra-se entre as mais restritivas, crime previsto pelo Codigo Penal com penalidades para a mulher e para o medico que o praticam. No entanto, a interrupcao voluntaria da gravidez e permitida por lei em situacoes especiais, entre elas em casos de gravidez resultante de estupro. Em alguns estudos foram encontrados 20% de casos que tiveram desistencia em dar continuidade a interrupcao dessa gestacao. Inumeros sao os motivos que podem levar essas mulheres a nao realizacao do abortamento, porem pouco se sabe sobre o perfil dessas mulheres. Assim, nesta perspectiva, buscou- se destacar no presente estudo o perfil de mulheres que desistem de realizar o abortamento apos dar inicio a sua solicitacao. E, identificar suas caracteristicas de acordo com os dados inicialmente levantados em prontuarios.Objetivo: Caracterizar fatores associados na mudanca de decisao em realizar o abortamento de gestacao decorrente de violencia sexual. Metodo: foram avaliados 1236 prontuarios junto ao Hospital Perola Byington u referentes ao periodo de agosto de 1994 a dezembro de 2012. Todas as mulheres sob analise tiveram autorizacao para a realizacao do aborto legal. Tomando-se como resposta ter ou nao realizado o aborto consentido e como independentes a variaveis disponiveis no prontuario recorreu-se a analise de regressao logistica multipla para determinar os fatores expressivos para a explicacao da desistencia do abortamento. Resultados: os fatores relacionados a baixa escolaridade, conhecimento do agressor e serem abordadas na residencia do agressor foram significantes para a desistencia do abortamento. Enquanto que as outras variaveis, de forma isolada, nao apresentaram significancia estatistica. No entanto, quando analisadas associacoes das variaveis observou interacoes entre as variaveis religiao com escolaridade e com autor conhecido sendo, portanto, significativas para a desistencia do abortamento. Conclusao: Ter religiao aumenta as chances de nao realizar abortamento quando a escolaridade e superior ao ensino fundamental ou o autor da violencia ser conhecido da vitima / Introduction: The attempt to meet women undergoing abortion has always been an arduous task and from the 80's began to investigate this question, starting the search for these numbers and the profile of these. In Brazil, the law on abortion is among the most restrictive offense under the Criminal Code with penalties for the woman and the doctor who practice it. However, abortion is permitted by law in special situations, including in cases of pregnancy resulting from rape. In some studies found 20% of cases were withdrawn in continuing to interrupt this gestation. There are countless reasons that may lead these women not to perform the abortion, but little is known about the profile of these women. So with this in mind we sought to highlight in this study the profile of
women who give up performing abortion after initiate your request. And, identify their characteristics according to the data initially collected from medical records. Objective: Characterize factors associated with the change of decision to perform the abortion of pregnancy resulting from sexual violence. Method: 1236 records were assessed with the Hospital Perola Byington, for the period August 1994 to December 2012. All women under analysis were allowed to perform legal abortion. Taking an answer whether or not abortion consented and performed as independent variables available in the medical record resorted to multiple logistic regression analysis to determine the significant factors to explain the withdrawal of abortion. Results: factors related to low
education, knowledge of the perpetrator and be addressed at the residence of the offender were significant for the withdrawal of abortion. While the other variables, in isolation, is not statistically significant. However, when analyzed associations of variables observed interactions between variables with religious education and author known and is therefore significant for the withdrawal of abortion. Conclusion: Have religion increases the chances of not performing abortions when schooling is higher than the school or the author of violence is
known to the victim. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Integralidade da atenção à saúde: a percepção de mulheres em um serviço de aborto legalSilva, Ana Maria de Oliveira 21 August 2014 (has links)
Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2017-01-16T11:45:57Z
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Previous issue date: 2014-08-21 / Este trabalho apresenta os resultados de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, que analisou a percepção de mulheres que realizaram abortos nos casos previstos por lei sobre a atenção recebida em serviço estadual de referência em Salvador, Bahia, elegendo-se como eixo de análise o princípio da integralidade da atenção. Partindo-se da hipótese de que a integralidade da atenção à saúde das mulheres que buscam o aborto legal é comprometida à medida que, embora amparada na legislação em vigor, não se realiza, pela escassez de informação, descontinuidade dos procedimentos e insuficiência de serviços, estabeleceu-se, como objetivo geral, compreender a perspectiva das mulheres submetidas ao aborto legal sobre a atenção recebida. Para melhor discutir o conceito de integralidade, empreende-se ensaio por investigação documental sobre a construção de políticas de saúde no Brasil, com destaque para o Sistema Único de Saúde, o aborto legal e debate sobre os nexos entre gênero, violência e aborto. Foram feitas entrevistas com três mulheres que realizaram aborto no serviço estadual de referência, com utilização de um roteiro de entrevista semiestruturado e a análise foi dividida em categorias, relativas à percepção acerca do atendimento recebido no serviço de aborto legal, antes, durante e após a interrupção da gravidez. Foram respeitados os aspectos éticos. O processo de construção permitiu compreender que a atenção ao processo de abortamento, inscrita no marco do respeito aos direitos humanos das mulheres e no livre exercício dos seus direitos reprodutivos, ainda enfrenta obstáculos sócio-culturais-religiosos no âmbito das dinâmicas de relações de poder desiguais, perpetradas e reproduzidas por naturalização das diferenças de gênero. A gravidez decorrente de violência sexual engloba diversas expressões da questão social e indica a complexidade do enfrentamento do problema. As informações produzidas pelo permitiram alcançar os objetivos específicos de identificar as características sociodemográficas dessas mulheres e conhecer sua percepção sobre a atenção recebida antes, durante e após o processo de interrupção da gravidez, e compreender que, em que pese a integralidade da atenção à saúde das mulheres que buscam o aborto legal, ser alcançada parcialmente, ela fica comprometida, dados os limites apontados no serviço. / This work presents the results of an exploratory study with a qualitative approach, that have analyzed the perception of women that performed abortion, in cases provided by law, about the attention received in referential statewide service in Salvador, Bahia, electing as the analysis axis the principle of integral attention. Starting from the hypothesis that the integral attention to women's health, seeking legal abortion, is compromised because, although exists in current legislation, is not consummated due to the shortage of information, discontinuity of the procedures and insufficiency of services; we established as the general objective the understanding of women undergoing legal abortion perspective about the attention received. Order to better discuss the concept of integrality, undertakes assay by documental investigation about the construction of health care politics in Brazil, with emphasis on the Sistema Único de Saúde (Unified Health System), the legal abortion, and the debate on the nexus between gender, violence and abortion. Interviews were conducted with three women who performed abortion in referential statewide service, using a semistructured interview guide, and the analysis was divided into categories related to the perception of the service received in legal abortion service, before, during and after termination of pregnancy. Ethical aspects were respected. The construction process allows us to understand that abortion care process, entered in the framework of respect for women’s human rights and the free exercise of their reproductive rights, still faces socio-cultural-religious obstacles within the unequal power relations dynamics, perpetrated and reproduced by naturalization of gender differences. Pregnancy resulting from sexual violence encompasses different expressions of the social issue and indicates the complexity of facing the problem. The information produced achieved the specific objectives of identifying the sociodemographic characteristics of these women and know their perception of the care provided before, during and after the process of termination of pregnancy, and understand that, despite the integral attention to women's health seeking legal abortions be achieved partially, it is compromised, given the limits indicated in the service.
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Aborto legal e políticas públicas para mulheres : interseções, construção, limitesCavalcanti Santana de Melo, Delâine 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi norteado pelo objetivo de analisar a interface entre as ações públicas municipais relacionadas ao aborto legal em sua efetivação e a luta do Movimento Feminista na implementação da Política de Saúde da Mulher no Recife orientada pela ótica dos Direitos Reprodutivos, com foco no período de 2001 a 2008 que compreende dois mandatos do Prefeito João Paulo. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa em que foram utilizadas as técnicas da observação e a realização de entrevistas com profissionais de saúde assistentes sociais, médicos(as) e psicólogos(as) atuantes em serviços de referência no atendimento a mulheres em situação de violência, gestora da área técnica de saúde da mulher da Prefeitura da Cidade do Recife e representante do Movimento Feminista.
O argumento principal da tese é que a interdição ao aborto é uma forma de violência imposta às mulheres e que os impedimentos ao direito ao aborto legal constituem-se numa dimensão ainda mais grave dessa violência, já que a mulher passa de vítima a criminosa. Entendemos que a violência contra a mulher se sustenta por uma sociabilidade alicerçada na cultura patriarcal, assinalando conexões entre essa base cultural e a interdição ao aborto.
A análise do material coletado aponta para os serviços de atenção à mulher em situação de violência, nos quais se insere o procedimento de aborto legal, como importante conquista da luta dos Movimentos Feminista e de Mulheres associado a um cenário político permeável às demandas dos movimentos sociais. Há, porém, lacunas entre o direito e o acesso, reforçando uma tendência de garantia no plano formal e restrição no plano do acesso, daí a importância de continuidade da luta já que a efetivação dos direitos das mulheres permanece como devir.
Quanto ao aborto/aborto legal, faz-se necessário um conjunto de ações, ao mesmo tempo políticas e operacionais, nos âmbitos do Estado e da sociedade - desde a incidência dos movimentos sociais, revisão da legislação e implementação/supervisão de políticas públicas, até ações para autonomia, empoderamento, reflexão e organização das mulheres
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[en] CONCEPTIONS AND PERFORMANCES/ACTIONS THE INTERRUPTION OF PREGNANCY PROVIDED BY LAW FROM THE PERSPECTIVE OF SOCIAL WORKERS IN HEALTH UNITS OF THE MUNICIPALITY OF RIO DE JANEIRO / [pt] CONCEPÇÕES E ATUAÇÕES DIANTE DA INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO PREVISTA EM LEI NA PERSPECTIVA DOS ASSISTENTES SOCIAIS DE UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROREJANE SANTOS FARIAS 02 September 2015 (has links)
[pt] O presente estudo busca analisar as concepções e atuações dos assistentes sociais na atenção às mulheres com demanda por interrupção da gestação prevista em lei e nos serviços de saúde do município do Rio de Janeiro que são referência para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, cujos instrumentos utilizados para produção de dados foram a análise de documentação institucional e a entrevista do tipo semiestruturada, realizada com nove assistentes sociais, todas do sexo feminino, que trabalham em três maternidades que atendem mulheres em situação de violência sexual. As entrevistas foram gravadas em MP3 com o consentimento das entrevistadas, nos meses de fevereiro e março de 2014, e tiveram duração total de 206 minutos. Para discussão dos dados utilizou-se a análise de conteúdo em sua modalidade temática. Os resultados apontam para uma invisibilidade tanto pública quanto interna desse tipo de serviço no município estudado, limitando o acesso das mulheres a esse direito assegurado por lei. Prevalece, dentre os sujeitos da pesquisa, uma concepção da interrupção da gestação prevista em lei como um direito da mulher e de que o assistente social deve envidar todos os esforços para sua garantia, apesar de enfrentar dificuldades como a ausência de preparo e abordagem sobre a temática durante a graduação e o desconhecimento em relação à legislação vigente sobre o aborto legal e a forte influência dos valores ético-religiosos na postura dos profissionais de saúde que comprometem o acesso das mulheres a esse direito. / [en] This study assesses the views and actions of social workers in the care of women with demand for termination of pregnancy provided for by law in the health services in the city of Rio de Janeiro that are reference to the assistance to women in situations of sexual violence. This is a research with qualitative approach, whose instruments used for the production of data was the institutional analysis and documentation of the semi-structured interview of the type held with nine social workers, all female, working in three hospitals that serve women in situation of sexual violence in the city of Rio de Janeiro. The interviews were recorded in MP3 with the consent of the interviewees in the months of February and March 2014 and had total duration of 206 minutes. For discussion the data use the content analyses the subject modality. The result shows a public and intern invisibility for this services in this municipality, with limitate the women access for a law right. The research subjects prevalence a conception the pregnancy interruption previous in law with a woman right and the social work obligation to guarantee this right, despite the social workers have some difficulties like no prepare or approach during the graduation about this subject and unknowing with current legislation about legal abortion and an ethical religious values influences the health professional attitude and implicate the women access a this right.
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Vivencias de mulheres que sofreram violência sexual e solicitaram interrupção legal de gestação / Experiences of women who suffered sexual violence and requested legal abortionGodoy, Carolina Leme Machado de, 1982- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Arlete Maria dos Santos Fernandes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:06:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: a lei brasileira garante interrupção legal de gestação (IL) para os casos de violência sexual (VS) desde 1940. A consequência do aborto na vida emocional das mulheres tem motivado estudos em diferentes países com resultados controversos. Objetivos: conhecer as vivências das mulheres que sofreram VS e solicitaram IL de gestação em serviço de referência em São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo exploratório e qualitativo baseado em entrevistas diretas semiestruturadas com amostra proposital, utilizando critério de saturação de informação. As entrevistas foram gravadas, transcritas e inseridas no programa The Ethnograph V6.0, e definidas categorias que serviram para análise temática de conteúdo. Resultados: Dez mulheres que realizaram IL e outras três com solicitações negadas ou que desistiram do procedimento participaram da pesquisa. Todas com idade entre 18 e 38 anos e escolaridade 'maior ou igual' 8 anos, entrevistadas após 1 a 5 anos do procedimento de IL. As mulheres sentiram a VS como vergonhosa, mantiveram segredo e não procuraram atendimento imediato; relatando sentimentos de choque, medo, choro constante e desespero. O diagnóstico da gravidez foi desesperador, provocou angústia e o desejo imediato de interrupção. As mulheres desconheciam o direito à IL e onde deveriam buscar ajuda. Para as que procuraram primeiramente o setor privado de saúde as orientações foram precárias, diferentemente daquelas que procuraram atendimento público. Encontrar o serviço de referência foi motivo de alívio; a espera pela resposta à solicitação da IL foi marcada por ansiedade e medo de recusa. Após o procedimento, as variáveis ter religião católica, visualizar o feto no momento da expulsão e perceber reações negativas por parte de membros da equipe de atendimento foram aspectos apontados como dificultadores do processo de elaboração da experiência da IL. Após a IL foram relatados sentimentos de alívio, vazio e tristeza. Em longo prazo não houve arrependimento; apesar disso, as mulheres precisaram lidar com sentimentos de culpa e dificuldades para retomar suas práticas religiosas. O estudo não alcançou saturação de informação para avaliar vivências após negação da IL, realizou-se, então, estudo de casos. A única mulher entrevistada para a qual a IL foi negada pelo serviço evoluiu com aborto espontâneo e as vivências relatadas foram semelhantes àquelas das que haviam realizado IL. Para as duas mulheres que desistiram da IL e assumiram a gestação, a decisão delas próprias e o apoio familiar consistente mostraram-se relevantes para o bom desenvolvimento do vínculo com o bebê; ambas negaram arrependimento por suas decisões. Conclusão: foi evidente a complexidade das vivências das mulheres que sofreram VS e precisaram recorrer à IL, sendo esta realizada ou não. Além do impacto da agressão sofrida, as mulheres também revelaram o impacto das sanções morais e religiosas. Na realidade brasileira, há necessidade da criação de serviços de apoio que não estejam ligados diretamente aos serviços de referência para IL, a fim de dar suporte às demandas emocionais das mulheres e oferecer possibilidade de reestruturação; além da promoção de reflexões no campo da saúde, dos direitos humanos e da proteção social / Abstract: Introduction: Brazilian law ensures legal abortion (LA) for cases of sexual violence (SV) since 1940. The emotional consequences of abortion for women's life has motivated studies in different countries with controversial results. Objectives: to know the experiences of women who have suffered SV and requested LA in referral service in São Paulo, Brazil. Methods: Exploratory qualitative study based on semi-structured interviews conducted with women selected through purposeful sampling. Interviews were recorded, transcribed and thematic analysis of content was performed with the aid of The Ethnograph V6.0 program, and defined categories that served to thematic content analysis. Results: Ten women who underwent LA and three with requests denied or dropped out of the procedure were interviewed after 1-5 years of IL, all aged between 18-38 years and schooling "higher or equal" 8 years. The women felt the SV as shameful, kept secret and did not seek immediate care; reporting feelings of shock, fear, constant crying and despair. The diagnosis of pregnancy was despairing, caused anguish and immediate abortion desire. The women were unaware of the right to LA and where they should seek for help. For those who first sought the private health sector orientation were poor, unlike those who sought public service. Find the referral service was reliefing; waiting for a response to the LA request was marked by anxiety and fear of refusal. After the procedure, the variables having catholic religion, seeing the fetus during the procedure and negative reactions from members of the care team were pointed as hindering elements of this experience. After the LA feelings of relief, emptiness and sadness were reported. In the long term, there was no regret regarding the decision, however, feelings of guilt and difficulties in resuming their religious practices appeared. The study did not reach saturation information to evaluate to assess the women¿s experiences who did not have the legal abortion, so case studies were done. The only woman interviewed for which the LA was denied by the service, had a spontaneous abortion and reported similar experiences to those who underwent LA. For the two women who dropped out of the LA and carried the pregnancy to term, the decision made by themselves and consistent family support were relevant to promote link with the pregnancy and the baby; both of them reported no regret regarding their decision. Conclusion: it was evident the complexity of the experiences of women who have suffered SV and had to underwent LA. Besides the impact of aggression, women also revealed the impact of moral and religious sanctions. In Brazil, there is need for the creation of support services that are not directly linked to referral services for LA in order to support women¿s emotional demands and offer possibility of restructuring; in addition to promoting reflections in the field of health, human rights and social protection / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Tocoginecologia
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Do diagnóstico de malformação fetal letal à interrupção da gravidez: psicodiagnóstico e intervenção / From the diagnosis of lethal fetal malformation until the termination of pregnancy. Psychological diagnosis and interpositionBenute, Glaucia Rosana Guerra 22 June 2005 (has links)
Este trabalho trata da interrupção da gestação, em casos de diagnóstico de malformação fetal letal e os processos psíquicos dela decorrentes. São feitas algumas considerações sobre os aspectos históricos e políticos da reprodução e da sexualidade, explorando, em seguida, aspectos relativos ao contexto cultural do aborto; o debate sobre o início da vida humana; questões da bioética e da legislação. O trabalho explora, ainda, questões sobre a legislação brasileira, Medicina Fetal e os processos psíquicos desencadeados a partir do diagnóstico de anomalia fetal letal. Foi desenvolvida uma pesquisa de campo, na Divisão de Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP, para aprofundar as questões teóricas discutidas. No período de agosto de 1998 a dezembro de 2003, foram realizadas entrevistas abertas com 249 mulheres, após terem recebido o diagnóstico de malformação fetal letal e entrevista semidirigida com trinta e cinco destas pacientes após a interrupção da gravidez. Este trabalho tem como objetivos específicos: identificar os processos psíquicos desencadeados nas mulheres, após o diagnóstico de malformação fetal letal; no processo de decisão pela interrupção judicial da gravidez; após a interrupção da gravidez; e identificar, na opinião das mulheres que receberam o diagnóstico de malformação fetal letal e que realizaram a interrupção da gestação, qual o papel da consulta psicológica nesse processo. A análise dos dados se deu de forma quantitativa e qualitativa. Os resultados obtidos versam tanto sobre o momento do diagnóstico como experiência que propicia um caos temporário com perda do raciocínio lógico, não permitindo reflexões imediatas. Demonstra as angústias vivenciadas no processo de decisão pela interrupção ou manutenção da gravidez, apresentando o processo de reflexão como de fundamental importância para decisão consciente e para posterior satisfação com a decisão tomada. O acompanhamento psicológico foi destacado como de fundamental importância para elaborar a situação vivida. Conclui que o diagnóstico de malformação fetal letal ativa mecanismos de defesa para manutenção do equilíbrio psíquico. O processo de decisão pela interrupção da gravidez deve ser acompanhado por um psicólogo para que ocorra revisão dos valores morais e culturais permitindo uma decisão adequada que visa minimizar o sofrimento vivido. / This research is about the termination of pregnancy in situations where lethal fetal malformation has been diagnosed, and the psychic process that the patient goes through in these cases. The study was done with some consideration for the historical and political process of reproduction and sexuality, exploring aspects about the cultural context of abortion, the beginning of human life, issues about bioethics, and specific Brazilian laws on abortion. It discusses the point of view of the Catholic Church on the termination of pregnancy. This research also explores questions about Brazilian laws, fetal medicine, and the psychic processes triggered after the diagnosis of fetal anomaly. This study was performed at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, in the Department of Obstetrics Between august, 1998 and December, 2003 open interviews was performed with 249 women after they have been diagnosed with lethal malformation of the fetus, and semi-direct interviews with 35 women after their pregnancy had been terminated. The objective of this research was not only to identify the psychic process women undergo after the diagnosis of lethal fetal malformation, during the decision-making process for the judicial intervention in the pregnancy, and after the termination itself; but also to know their opinion about the function of the psychological consult in this process. The data analysis was quantitative and qualitative. The results show that the moment of the diagnosis is an experience that creates a temporary chaos that deprives logical reasoning, and this situation does not allow an immediate decision. It shows the distress experienced in the decision-making process, showing that a reflective process is essential to the conscious decision and to being satisfied with the decision once it has been made. The psychological follow-up was determined to be of essential importance to understanding this situation. The study concludes that the diagnosis of lethal malformation of the fetus triggers a defense mechanism to maintain the psychic equilibrium. A psychologist must follow the process of the decision through to the termination of the pregnancy in order to provide a moral and cultural reflection leading to the correct decision and minimizing the emotional distress for the patient.
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