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Hipertensão arterial sistêmica na população urbana e rural de Sacramento/MG: prevalência e não adesão ao tratamento medicamentoso / Systemic arterial hypertension in urban and rural population of Sacramento/MG: prevalence and non-adherence to medication treatment

Patricia Magnabosco 26 March 2015 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública devido aos altos índices de prevalência da doença, baixa adesão ao tratamento medicamentoso e controle insatisfatório da Pressão Arterial (PA) na população hipertensa. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da HAS e identificar os índices e fatores relacionados à não adesão e abandono ao tratamento medicamentoso e não controle da PA nas áreas rural e urbana do município de Sacramento/MG. Trata-se de um inquérito epidemiológico de amostragem aleatória que envolveu 1.528 indivíduos com idade igual ou superior a 20 anos. Foram coletados dados relacionados a variáveis socioeconômicas, características clínicas e informações relativas a terapêutica medicamentosa e acesso ao serviço de saúde. A prevalência da HAS foi calculada a partir do relato do participante, uso declarado de anti- hipertensivos e constatação diagnóstica entre aqueles que desconheciam sua condição. A não adesão foi medida com o \"Questionário de Adesão a Medicamentos - Qualiaids\" (QAM-Q), validado no Brasil. Foi considerado abandono do tratamento a situação em que o participante informou estar há pelo menos uma semana sem tomar nenhum anti-hipertensivo; a avaliação do não controle considerou os hipertensos em tratamento que apresentaram a PA elevada no momento da entrevista. Na análise univariada utilizou-se o Odds ratio como medida de efeito. Para o ajuste das variáveis de confusão foi utilizado o modelo de regressão logística com nível de significância de p<0,05. Foram entrevistados 153 sujeitos residentes da área rural e 1375 da área urbana. A prevalência de HAS foi de 38,6%, sendo 38,6% na área urbana e 38,5% na rural. Entre os hipertensos (n=590), 8,5% desconheciam esta condição. Dentre os que conheciam sua condição de hipertenso (n=540), 90,6% estavam em tratamento, 58,9% não aderiam ao tratamento, 9,4% abandonaram a terapia medicamentosa e 47,4 % apresentaram a PA não controlada. As variáveis que apresentaram associação com a HAS foram: idade igual ou superior a 40 anos, obesidade, baixa escolaridade, falta de trabalho e histórico familiar de HAS. O desconhecimento da condição de hipertenso foi associado à baixa escolaridade. As variáveis associadas a não adesão foram: sedentarismo, uso do saleiro, consumo de alimentos industrializados, exercício do trabalho e não comparecimento às consultas médicas. O abandono do tratamento medicamentoso foi associado a: sexo masculino, idade jovem, baixa renda, tabagismo, consumo de alimentos industrializados, estresse, não comparecimento periódico a consultas médicas, medida esporádica da PA e viver sem companheiro (a). As variáveis associadas ao não controle da PA foram: renda per capita maior que um salário mínimo, etilismo, diagnóstico de HAS há mais de cinco anos, não comparecimento à consulta médica e não seguimento da prescrição medicamentosa. A identificação da prevalência e variáveis associadas à HAS e não adesão ao tratamento medicamentoso colabora para a elaboração de políticas públicas de saúde que visam reduzir complicações da doença e melhorar a qualidade de vida da população hipertensa / The Systemic Hypertension (SH) is a public health problem due to high rates of disease prevalence, low adherence to drug therapy and unsatisfactory control of Blood Pressure (BP) in the hypertensive population. The aim of this study was to evaluate the prevalence of SH and identify the indices and factors related to non- adherence and discontinuation of drug treatment, and lack of BP control, in rural and urban areas of Sacramento Municipality, Minas Gerais. This is an epidemiological survey of random sampling, involving 1,528 individuals aged 20 years or above. Data were collected based on socioeconomic variables, clinical characteristics and information related to drug therapy and access to health services. The prevalence estimate of SH was calculated based on: participant\'s information, declared use of antihypertensive drugs, and diagnostic confirmed among those who were unaware of their condition. Non-adherence was measured with the \"Questionnaire Adherence to Medications - Qualiaids\". (QAM-Q), validated in Brazil. It was considered abandoning treatment when the individual reported at least one week without taking any antihypertensive. The assessment of lack of hypertension control, took in account those who showed elevated BP when interviewed. The Odds Ratio was used, in the univariate analysis, as a causative factor. To adjust the confounding variables was used a logistics regression model with a significance level of p <0.05. 153 subjects residents in rural areas were interviewed and 1375 in urban areas. The prevalence of hypertension was 38.6%; 38.6% in urban areas and 38,5% in rural areas. Among hypertensive (n = 590), 8.5% were unaware of this condition. Among those who knew their hypertensive condition (n = 540): 90.6% were in treatment, 58.9% did not adhered to treatment, 9.4% discontinued treatment with drugs, and 47.4% had uncontrolled BP. The variables that showed association with SH were: age equal to or greater than 40 years, obesity, low education, unemployment, and family history of hypertension. The ignorance of hypertension condition was associated with low education. The variables associated with non-adherence were: sedentariness, salt intake, consumption of processed foods, currently working, and not attending medical appointments. The abandonment of drug treatment was associated with: male gender, young age, low income, tobacco use, consumption of processed foods, stress, failure to appear periodically to medical appointments, sporadic BP measurement, and living without a partner. The variables associated with no BP control were: income per capita greater than a minimum wage, alcoholism, last testing for high hypertension done more than 5 years ago, not to attend to medical consultations, and not taking their medications as prescribed. Identifying the prevalence and variables associated with hypertension and non-adherence to medication, collaborated to develop public health policies that aim to reduce disease complications and to improve the quality of life in the hypertensive population
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Medidas de apoio ao tratamento da tuberculose: percepção de profissionais de saúde da Atenção Básica do município de São Paulo / Support measures for tuberculosis treatment: perceptions of Primary Health Care workers in Sao Paulo city

Giovanna Mariah Orlandi 27 January 2016 (has links)
Introdução: Um dos aspectos primordiais para o controle da tuberculose é a adesão ao tratamento. Tendo em vista as condições precárias de vida que os doentes em geral apresentam, incentivos relacionados ao suporte social e destinados ao alcance da cura têm sido recomendados e instituídos por órgãos governamentais. Neste sentido, este estudo teve o objetivo de analisar como profissionais de saúde da atenção básica percebem a influência de tais medidas na adesão ao tratamento da tuberculose em algumas Coordenadorias de Saúde do Município de São Paulo. Materiais e Métodos: Estudo exploratório e descritivo, com corte transversal e de abordagem qualiquantitativa. Amostra representativa de enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde de três Supervisões de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo foi entrevistada, por meio de questionário semiestruturado, no período de maio a julho de 2015. O referencial teórico do estudo está posto na concepção da Determinação Social do Processo Saúde-Doença e em um dado conceito de adesão. Os dados quantitativos foram armazenados em banco de dados e os qualitativos (depoimentos dos profissionais) foram submetidos à técnica de análise de discurso. Os procedimentos éticos foram resguardados. Resultados: Entrevistou-se 86 profissionais, 60,5% enfermeiros e o restante eram médicos. A maior parcela (88,4%) afirmou conhecer as políticas de saúde municipais voltadas à para TB; 91,8% sabiam sobre a oferta de incentivos pelo Município; 90,7% referiram que o Tratamento Diretamente Observado contribui para a adesão ao tratamento; 65,1% apontaram não ter participado de capacitação sobre a doença; e apenas 39,5% souberam informar sobre indicadores relacionados à TB. Identificou-se, nos depoimentos, que incentivos como cesta básica e vale-transporte são muito relevantes para a cura do paciente quando associados ao vínculo com a equipe, principalmente porque os pacientes geralmente apresentam difíceis condições de vida. Porém, os incentivos não influenciam a adesão no caso de usuários de drogas ilícitas ou álcool, moradores de rua, pacientes com maior poder aquisitivo e aqueles que deixam de cuidar da própria saúde. Conclusão: Os incentivos constituem medida que ajuda na adesão ao tratamento da TB, principalmente quando associados ao vínculo entre a equipe de saúde e os pacientes. Considera-se que tais incentivos contribuem para o enfrentamento do tratamento, podem ser utilizados como estratégia paliativa, mas as intervenções dos profissionais de saúde e dos gestores devem ser orientadas a transformar a situação da TB, o que significa apoiar os processos que ajudem a mudar as condições de vida dos pacientes. / Introduction: One of the main aspects for the tuberculosis control is the adherence to the treatment. Usually TB patients come from a poor living conditions background and in general, incentives related to the social support to achieve the cure have been recommended and instituted by government agencies. Thus, this study aimed to analyze how primary health care professionals perceive the influence of such measures on adherence to the tuberculosis treatment in some of the Health Coordinations in São Paulo City. Materials and Methods: This is an exploratory and descriptive study, cross-sectional and quali-quantitative approach. Representative sample of nurses and physicians of Primary Health Care from three Surveillance Health Division of São Paulo city were interviewed through semi-structured questionnaire from May to July 2015. The Social Determination of the Health-Disease Process and an adherence concept were used as a theoretical framework. Quantitative data were filed in the database and qualitative (professionals speeches) were submitted to a discourse analysis technique. Ethical procedures were respected. Results: We interviewed 86 professionals, 60.5% nurses and the others were physicians. The majority (88.4%) knew about the municipal health policies for TB; 91.8% about the provision of incentives by the municipality; 90.7% reported that the Directly Observed Treatment contributes to the treatment adherence; 65.1% indicated not having participated in training about the disease; and only 39.5% were able to report on TB-related indicators. From the speeches it was identified that incentives such as food package and transportation are very relevant to the patient\'s healing when combined with the bond to the team, especially because patients usually have difficult living conditions. However, the incentives do not influence the adherence in the case of users of illicit drugs or alcohol, the homeless, patients with higher purchasing power and those who fail to take care of their own health. Conclusion: The incentives contribute to the TB treatment adherence, especially when associated with the link between health staff and patients. Those incentives help to face treatment, they can be used as a palliative strategy, but the interventions of health professionals and managers should be instructed to transform TB situation, what means to give support to the processes to change the patients life conditions.
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Impacto da depressão na qualidade de vida e na adesão a levodopa em pacientes com doença de Parkinson / Impact of depression on quality of life and levodopa adherence in patients with Parkinson\'s disease

Katia Colombo Marchi 17 February 2012 (has links)
Considerada universal, a doença de Parkinson (DP) ocupa a segunda posição entre as doenças neurodegenerativas mais comuns em idosos. A depressão é a comorbidade psiquiátrica mais comumente associada à esta doença e tem sido apontada repetidamente como a principal determinante da piora da qualidade de vida (QV) nestes pacientes como também um dos fatores que levam à pior adesão aos medicamentos propostos. Neste contexto o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de depressão em pacientes com DP em seguimento em um ambulatório especializado como também verificar o impacto da depressão na QV destes pacientes e na adesão ao tratamento com levodopa. O estudo foi realizado no ambulatório de distúrbios do movimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Foram selecionados 112 pacientes consecutivos com diagnóstico de DP em uso de levodopa, que foram entrevistados por meio da aplicação das seguintes escalas: Escala geriátrica de depressão com 15 itens (GDS-15), Parkinson\'s disease questionnaire-39 item version (PDQ-39), teste Morisky e Green e o Instrumento para Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Foi encontrada a prevalência de depressão de 25% (n=28) entre os pacientes e uma forte correlação entre a GDS-15 e todas as dimensões do PDQ-39, evidenciando o real impacto que a depressão causa na QV dos pacientes com DP. Dos 112 pacientes, 53% (n=59) não apresentaram adesão ao seu tratamento, sendo que 52% reportaram que são descuidados quanto ao horário de tomarem sua medicação. Não foi encontrada correlação entre a presença de sintomas depressivos e a adesão do paciente à sua terapia antiparkinsoniana. O estudo demonstrou que a depressão está associada à piora da QV em pacientes com DP, afetando todas suas dimensões, especialmente a dimensão mobilidade. Toda a equipe de saúde que cuida destes pacientes devem ser encorajados e preparados para ajudar na investigação de sintomas depressivos na DP, por ser o seu tratamento a base crucial para a melhora da QV destes pacientes. / Considered as universal, Parkinson\'s disease (PD) ranks second among the most common neurodegenerative diseases in the elderly. Depression is the most common psychiatric comorbidity associated with this disease and has been identified repeatedly as the main determinant of the worsening of quality of life (QoL) in these patients but also one of the factors that lead to poor adherence to medication proposed. In this context, the objective of this study was to evaluate the prevalence of depression in PD patients followed up in a specialized clinic and also to verify the impact of depression on the QoL of these patients and adherence to treatment with levodopa. The study was conducted in movement disorders clinic of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - USP. We selected 112 consecutive patients diagnosed with PD in use of levodopa, who were interviewed by the application of the following scales: Geriatric Depression Scale with 15 items (GDS-15), Parkinson\'s disease questionnaire-39 item version (PDQ-39), Morisky and Green test and Instrument to Measure Attitudes Toward Taking Medications (IAAFTR). A prevalence of depression of 25% (n = 28) and a strong correlation was found between the GDS-15 and all dimensions of the PDQ-39, showing the real impact that depression causes the QoL of patients with PD. Of the 112 patients, 53% (n = 59) showed no adherence to their treatment, and 52% reported that they are careless as to the time to take your medication. No correlation was found between presence of depressive symptoms and patient adherence to their therapy. The study showed that depression is associated with decreased quality of life in patients with PD, affecting all its dimensions, especially the mobility dimension. Health team that takes care of these patients should be encouraged and prepared to assist in the investigation of depressive symptoms in PD, its treatment to be the crucial basis for the improvement of QoL of these patients
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Adesão ao tratamento medicamentoso em pessoas com depressão unipolar / Drug treatment adherence in patients with unipolar depression

Bruna Paiva do Carmo Mercedes 09 August 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo investigar a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com depressão unipolar atendidos em um Núcleo de Saúde Mental, localizado em um município do interior paulista. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. No entanto, dados qualitativos também foram utilizados para complementar os resultados. A população foi constituída por 168 pacientes com depressão unipolar que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Para a coleta dos dados quantitativos foi empregada a técnica de entrevista estruturada, com a utilização de um questionário para os dados referentes ao perfil demográfico, socioeconômico, clínico e farmacoterapêutico, do teste de Medida de Adesão ao Tratamento - MAT e do Inventário de Depressão de Beck. Já para a coleta dos dados qualitativos foi aplicada a técnica de entrevista semi-estruturada gravada, realizada apenas em uma parcela dos pacientes do estudo (N=27). Para análise dos dados quantitativos foi utilizado o aplicativo Stata (versão 10.2) e para os dados qualitativos a Análise Temática, conforme proposta por Minayo. Os resultados revelaram que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (84,5%), com idade acima de 50 anos (75%), com a cor da pele branca (76,8%), casada (57,1%) e com renda familiar menor que dois salários mínimos e meio (60,1%). Verificou-se, ainda, que a maioria dos pacientes (71%) foi considerada aderente ao tratamento medicamentoso. Identificou-se maior frequência de adesão aos medicamentos em pacientes sem depressão ou com depressão leve/moderada (p = 0,031), viúvos (p = 0,029), com cor da pele branca (p = 0,020), que realizavam apenas tratamento medicamentoso (p = 0,034), que receberam informação sobre o tratamento para depressão (p = 0,030) e que compravam o medicamento quando o mesmo estava em falta na rede pública (p = 0,016). Observou-se importante déficit de conhecimento dos pacientes em relação ao nome, dose e frequência de administração dos medicamentos, havendo maior porcentagem de adesão entre os pacientes que apresentaram de 51 a 100% de conhecimento em relação à frequência de administração dos medicamentos prescritos (p = 0,001). Os depoimentos dos sujeitos da pesquisa resultaram na elaboração de quatro categorias que revelam as principais dificuldades por eles vivenciadas no seguimento da terapêutica medicamentosa: \"os sintomas da depressão\", \"efeitos limitados e desgastantes da medicação e a polifarmacoterpia\", \"a necessidade de apoio\" e \"pouco conhecimento sobre a depressão e o tratamento\". Constatou-se que, embora a maioria dos pacientes estivesse satisfeita com a equipe de saúde e tratamento, seus depoimentos revelavam déficit de conhecimento sobre os medicamentos, dúvidas e queixas relacionadas ao atendimento. Espera-se que os resultados desta pesquisa forneçam subsídios para se repensar as estratégias de intervenção utilizadas nos serviços de saúde direcionadas à adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com depressão unipolar, visando o seu sucesso terapêutico. / The objective of this study was to investigate adherence to drug treatment in patients with unipolar depression followed at a Mental Health Center of a city in Upstate São Paulo. This retrospective, cross-sectional, descriptive study was performed using a quantitative approach. Nevertheless, qualitative data were also used to complement the results. The study population consisted of 168 patients with unipolar depression, who complied with the established inclusion and exclusion criteria. The quantitative data were collected by means of structured interviews, using a questionnaire for demographic, socioeconomic, clinical and pharmacotherapeutic data, the Measurement of Adherence to Treatment - MAT and the Beck\'s Depression Inventory. The qualitative data, on the other hand, were collected using recorded semi-structured interviews, which were performed with only part of the sample (N=27). The quantitative data analysis was performed using the Sata application (version 10.2), while qualitative data were submitted to Thematic Analysis, as proposed by Minayo. The results revealed that most patients were women (84.5%), older than 50 years of age (75%), of white skin (76.8%), married (57.1%) and with a family income of less than 2.5 minimum salaries (60.1%). It was also observed that most patients (71%) adhered to the drug treatment. Patients with the best treatment adherence, were those with mild/moderate or no depression (p = 0.031), widowed (p = 0.029), of white skin (p = 0.020), whose treatment was only drug-based (p = 0.034), who had been instructed regarding the depression treatment (p = 0.030) and who bought the medication even when the public health service was unable to supply (p = 0.016). An important knowledge deficit was observed among the patients regarding the name, dose and administration frequency of the drugs, with better adherence among patients who presented 51 to 100% knowledge regarding the administration frequency of the prescribed drugs (p = 0.001). Based on the study subjects\' reports, four categories were obtained to describe the main difficulties they faced in following the drug treatment: \"the symptoms of depression\", \"limited and wearing effects of the drugs and polypharmacotherapy\", \"the need for support\" and \"little knowledge about depression and its treatment\". It was found that, regardless of most patients being satisfied with the health team and the treatment, their reports revealed knowledge deficit regarding the drugs, as well as questions and complaints related to the service. It is expected that the present study results serve as the basis to reconsider the intervention strategies used by health services aiming at achieving drug treatment adherence in people with unipolar depression, with a view to a successful treatment outcome.
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Impacto da depressão na qualidade de vida e na adesão a levodopa em pacientes com doença de Parkinson / Impact of depression on quality of life and levodopa adherence in patients with Parkinson\'s disease

Marchi, Katia Colombo 17 February 2012 (has links)
Considerada universal, a doença de Parkinson (DP) ocupa a segunda posição entre as doenças neurodegenerativas mais comuns em idosos. A depressão é a comorbidade psiquiátrica mais comumente associada à esta doença e tem sido apontada repetidamente como a principal determinante da piora da qualidade de vida (QV) nestes pacientes como também um dos fatores que levam à pior adesão aos medicamentos propostos. Neste contexto o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de depressão em pacientes com DP em seguimento em um ambulatório especializado como também verificar o impacto da depressão na QV destes pacientes e na adesão ao tratamento com levodopa. O estudo foi realizado no ambulatório de distúrbios do movimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Foram selecionados 112 pacientes consecutivos com diagnóstico de DP em uso de levodopa, que foram entrevistados por meio da aplicação das seguintes escalas: Escala geriátrica de depressão com 15 itens (GDS-15), Parkinson\'s disease questionnaire-39 item version (PDQ-39), teste Morisky e Green e o Instrumento para Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Foi encontrada a prevalência de depressão de 25% (n=28) entre os pacientes e uma forte correlação entre a GDS-15 e todas as dimensões do PDQ-39, evidenciando o real impacto que a depressão causa na QV dos pacientes com DP. Dos 112 pacientes, 53% (n=59) não apresentaram adesão ao seu tratamento, sendo que 52% reportaram que são descuidados quanto ao horário de tomarem sua medicação. Não foi encontrada correlação entre a presença de sintomas depressivos e a adesão do paciente à sua terapia antiparkinsoniana. O estudo demonstrou que a depressão está associada à piora da QV em pacientes com DP, afetando todas suas dimensões, especialmente a dimensão mobilidade. Toda a equipe de saúde que cuida destes pacientes devem ser encorajados e preparados para ajudar na investigação de sintomas depressivos na DP, por ser o seu tratamento a base crucial para a melhora da QV destes pacientes. / Considered as universal, Parkinson\'s disease (PD) ranks second among the most common neurodegenerative diseases in the elderly. Depression is the most common psychiatric comorbidity associated with this disease and has been identified repeatedly as the main determinant of the worsening of quality of life (QoL) in these patients but also one of the factors that lead to poor adherence to medication proposed. In this context, the objective of this study was to evaluate the prevalence of depression in PD patients followed up in a specialized clinic and also to verify the impact of depression on the QoL of these patients and adherence to treatment with levodopa. The study was conducted in movement disorders clinic of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - USP. We selected 112 consecutive patients diagnosed with PD in use of levodopa, who were interviewed by the application of the following scales: Geriatric Depression Scale with 15 items (GDS-15), Parkinson\'s disease questionnaire-39 item version (PDQ-39), Morisky and Green test and Instrument to Measure Attitudes Toward Taking Medications (IAAFTR). A prevalence of depression of 25% (n = 28) and a strong correlation was found between the GDS-15 and all dimensions of the PDQ-39, showing the real impact that depression causes the QoL of patients with PD. Of the 112 patients, 53% (n = 59) showed no adherence to their treatment, and 52% reported that they are careless as to the time to take your medication. No correlation was found between presence of depressive symptoms and patient adherence to their therapy. The study showed that depression is associated with decreased quality of life in patients with PD, affecting all its dimensions, especially the mobility dimension. Health team that takes care of these patients should be encouraged and prepared to assist in the investigation of depressive symptoms in PD, its treatment to be the crucial basis for the improvement of QoL of these patients
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Influência da espiritualidade sobre a função renal em pacientes transplantados renais

Bravin, Ariane, Moysés January 2018 (has links)
Orientador: Regina Célia Popim / Resumo: Introdução: Diversas pesquisas têm sido realizadas envolvendo os conceitos de religião e espiritualidade na prática clínica. No transplante renal, poucos estudos abordaram esta questão. Objetivo: Avaliar a influência da espiritualidade na função renal, em pacientes transplantados renais ao longo de 12 meses como variável independente. Método: Trata-se de um estudo transversal, de centro único, que avaliou uma amostra de conveniência de 81 transplantados renais entre 30 dias e 60 meses de pós-transplante, seguidos por 12 meses. Os pacientes foram divididos em dois grupos com base na mediana da espiritualidade: grupo espiritualizado (n=52) e menos espiritualizado (n=29). A espiritualidade foi avaliada pelo questionário de DUREL. Resultados: As características clínicas, de imunossupressão, o apoio social, a adesão ao tratamento medicamentoso, a qualidade de vida e a depressão não apresentaram diferenças entre os grupos. A função renal ao longo de um ano foi significativamente maior no grupo espiritualizado a partir do nono mês. Ao fim de 12 meses, a percentagem de pacientes com clearance de creatinina superior a 60ml/min foi de 61,5% no grupo espiritualizado e 34,5% no grupo menos espiritualizado (p=0,02). A análise multivariada mostrou que o grupo menos espiritualizado apresentou um risco de 4,7 vezes [1,4 – 16,8] maior para pior função renal (p=0,013). Conclusão: Os pacientes mais espiritualizados apresentaram melhor função renal e este efeito foi independente. Sugere-se que a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Several researches have been designed for concepts of religion and spirituality in clinical practice. There was no renal transplantation.Objective: To assess the influence of spirituality on renal function in renal transplant patients over 12 months as an independent variable. Method: This is a single-center cross-sectional study that evaluated a convenience sample of 81 kidney transplant recipients between 30 days and 60 months post-transplantation followed by 12 months. Patients were divided into two groups based on the median of spirituality in a spiritualized group (n=52) and less spiritualized (n=29). Spirituality was assessed by the DUREL questionnaire. Results: The clinical characteristics, immunosuppression and the questionnaires of social support, adherence, quality of life and depression did not present the groups. Renal function over one year was significantly greater in the spiritualized group from the ninth month. After 12 months, the percentage of patients with creatinine clearance greater than 60 ml/min was 61.5% in the spiritualized group and 34.5% in the less spiritualized group (p=0.02). The multivariate analysis showed that the less spiritualized group presented a risk of 4.7 times [1,4-16,8] higher for worse renal function (p=0.013). Conclusion:The more spiritual patients presented better renal function and this effect was independent. We suggest that the spirituality questionnaire be a more sensitive parameter to identify patients at risk fo... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renais

Brahm, Marise Marcia These January 2012 (has links)
Introdução: A não adesão aos imunossupressores no transplante renal constitui uma importante barreira à obtenção dos resultados terapêuticos e manutenção do enxerto. Estudar a não adesão indica a real extensão deste comportamento e seus fatores de risco, sendo possível planejar estratégias de intervenção. Objetivos: Avaliar a prevalência da não adesão ao tratamento imunossupressor e verificar seus fatores de risco em uma amostra de pacientes transplantados renais. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com pacientes transplantados renais adultos com pelo menos um ano de transplante, selecionados e incluídos entre março e novembro de 2010 durante o atendimento ambulatorial. Não adesão aos imunossupressores foi aferida utilizando os métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores, níveis sanguíneos dos imunossupressores e uma combinação dos métodos autorrelato e dispensação. Verificou-se a associação de não adesão com variáveis demográficas e clínicas. Análises estatísticas com Qui-Quadrado, Teste t, Mann-Whitney, Kappa e modelo linear generalizado por distribuição Normal e de Poisson. Levados à análise multivariada para cálculo da razão de prevalência (RP), variáveis com p≤0,15 na análise univariada. Consideraram-se significativos valores de p<0,05. Resultados: Estudou-se 288 pacientes com prevalência de não adesão de 61,8% no autorrelato; 58,7% na dispensação; 29% nos níveis; e 37,4% na adesão combinada. Associações significativas foram encontradas entre não adesão e paciente não branco e idade mais jovem no método autorrelato; paciente em atividade laboral, em uso de tacrolimus e níveis de imunossupressores mais baixos na dispensação; receptor de doador vivo e tempo maior de transplante nos níveis; paciente não branco, idade mais jovem e níveis de imunossupressores mais baixos na adesão combinada. Pela análise multivariada, no método autorrelato etnia branca (RP=0,81) e ano adicional de idade (RP=0,986) foram identificados como fatores de proteção para prevalência de não adesão. Na análise pelos métodos da dispensação, níveis e adesão combinada a RP para não adesão foi significativamente maior em paciente em uso de tacrolimus (RP=1,347), receptor de doador vivo (RP=1,166) e etnia não branca (RP=1,39) respectivamente. Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de não adesão e um risco maior para comportamento não aderente aos imunossupressores em pacientes mais jovens, de etnia não branca, em uso do imunossupressor tacrolimus e receptor de doador vivo. / Introduction: Non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant is an obstacle to achieving an optimal allograft performance. The study of non-adherence may indicate the true extent of this behavior and its risk factors, to plan intervention strategies. Objective: To evaluate the prevalence and risk factors of non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant recipient. Methodology: Cross-sectional study performed at Hospital de Clínicas de Porto Alegre with adult kidney transplant patients with at least one year of transplantation, selected and included between March and November 2010 on outpatient care. Non-adherence to immunosuppressants was assessed by self-report, dispensing of immunosuppressive, immunosuppressant blood levels and a combination of self-report and dispensing methods. An association of non-adherence with socio-demographic and clinical variables was verified. Statistical analysis used Chi-Square test, Student’s t-test, Mann-Whitney, Kappa, and generalized linear model for Poisson and normal distribution to calculate the Prevalence Ratio (PR). Including in multivariate analysis variables with p ≤ 0.15 in the univariate analysis. Values of p < 0.05 were considered significant. Results: We studied 288 patients with non-adherence prevalence of 61.8% in self-report, 58.7% in the dispensation; 29% in the immunosuppressant blood levels, and 37.4% in the combined method. Significant associations were found of nom-adherence and: non-white and younger (self-report); activity working, tacrolimus-treated and lower immunosuppressant levels patients (dispensation); recipients living donor transplants and higher time after transplantation (blood levels); patient non-white, younger and lower immunosuppressive levels (combined method). On multivariate analysis, in the method self-reported, white (PR = 0.81) and additional year of age (PR = 0.986) were identified as protective factors for the prevalence of non-adherence. In the methods of dispensing, blood levels and combined method the PR for non-adherence was statistically significantly higher in patients using tacrolimus (PR = 1.347), recipient of living donor transplant (PR = 1.166) and non-white (PR = 1.39) respectively. Conclusion: High prevalence of non-adhesion with higher risk in younger, non-white, and live donor recipient patients was found.
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Avaliação da efetividade da atenção farmacêutica sobre a adesão de pacientes HIV-positivos à terapia anti-retroviral

Silveira, Marysabel Pinto Telis January 2009 (has links)
Introdução: Em 2004, o Ministério da Saúde do Brasil oficializou o conceito de Atenção Farmacêutica para o nosso país através da Resolução 338/2004, passando a ser implementado em programas de atenção de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial. A adesão pode ser definida como o cumprimento da pessoa a uma recomendação médica, ou, num conceito mais amplo, a adesão terapêutica pode ser entendida como a extensão com que um paciente usa os medicamentos seguindo a prescrição médica. Envolve a concordância entre a prescrição médica e o comportamento adotado pelo paciente, a tomada dos medicamentos corretamente, na dose correta e no horário recomendado. Quando se fala em adesão aos antirretrovirais, este conceito é ampliado porque está vinculado a um conjunto de ações: a disponibilidade de acesso aos serviços, frequência e realização de exames laboratoriais, consultas, retiradas de medicamentos na farmácia, entre outros. Estudos sugerem que a carga viral diminui e a prevalência de carga viral indetectável aumenta à medida que aumentam os níveis de adesão ao tratamento antirretroviral, sendo em geral necessária alta adesão para alcançar a efetividade terapêutica. Também, aumentando os níveis de adesão, aumenta a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes e diminuem os riscos de transmissão da doença. Fatores socioeconômicos e de saúde têm sido associados à adesão aos antirretrovirais. Baixo nível de instrução, uso de drogas, uso abusivo de álcool e depressão não tratada estão associados à não-adesão. Meta-análise de Ciesla & Roberts indica que a prevalência de depressão maior é o dobro entre pessoas HIV - positivas quando comparada à população geral. Estudos realizados no Brasil mostram prevalência de depressão maior que varia de 13,3% em pacientes HIV - positivos assintomáticos a 41,5% em pacientes sintomáticos em tratamento antirretroviral. Alguns fatores contribuem para diminuir os índices de adesão, tais como regime terapêutico complexo, dificuldade de adaptação à rotina diária, e percepção de efeitos colaterais. Ressalta-se, portanto, a importância de prevenir, identificar e resolver os problemas relacionados aos medicamentos (PRM) que possam surgir durante o tratamento com antirretrovirais, através da Atenção Farmacêutica. Segundo o Manual de Boas Práticas de Adesão HIV/Aids, da Sociedade Brasileira de Infectologia, a Assistência Farmacêutica é o momento de fornecer orientações sobre os medicamentos, uso, efeitos adversos, reforçar a importância da adesão, identificar pacientes com déficit cognitivo, dificuldade visual ou alguma outra dificuldade que possa diminuir a adesão ao tratamento, para intervir. Também deve cuidar da logística de todo o ciclo do medicamento, para que não ocorram faltas, ou seja, é preconizada uma Assistência Farmacêutica integral, na qual está inserida a Atenção Farmacêutica. Após a prescrição, no momento da dispensação, o farmacêutico deve desenvolver suas atividades inseridas no conceito de Atenção Farmacêutica, com a finalidade de ajudar na farmacoterapia. A eficácia da Atenção Farmacêutica tem sido avaliada em ensaios clínicos incluindo pacientes diabéticos, hipertensos e muito pouco com portadores de HIV ou Aids. Revisão sistemática sobre o estado atual da pesquisa em Atenção Farmacêutica, realizada em 2005, identificou apenas um ensaio clínico de Atenção Farmacêutica em pacientes com HIV/Aids. Estudos não controlados têm demonstrado que a Atenção Farmacêutica aumenta a adesão aos antirretrovirais e traz benefícios clínicos para os pacientes. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a efetividade da Atenção Farmacêutica para aumentar a adesão ao tratamento antirretroviral. Métodos Realizou-se ensaio clínico randomizado, unicego, incluindo pacientes adultos, moradores da zona urbana de Pelotas, não gestantes, em tratamento antirretroviral independente do tempo de tratamento. Calculou-se que seriam necessários 332 pacientes para detectar diferença na taxa de adesão de 30%, com erro alfa de 5% e poder de 80%. O grupo controle recebeu atendimento convencional da farmácia, sendo realizada apenas a dispensação dos antirretrovirais. O grupo intervenção recebeu mensalmente, no momento de retirada dos medicamentos, Atenção Farmacêutica através do Método Dáder, além de receber os medicamentos identificados por cores, uma carteirinha com a descrição dos antirretrovirais prescritos e a explicação de como usá-los. Os desfechos foram taxa de adesão aos antirretrovirais medida por auto-relato dos últimos três dias e taxa de carga viral indetectável. Tendo em vista as medidas repetidas, as associações foram analisadas através de Modelos Lineares Generalizados usando modelo hierárquico previamente estabelecido. Resultados A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (n=210-63,3%), idade de 18 a 75 anos (média de 40,3 anos; DP= 10,1), renda familiar variou de 0 a 14,3 salários mínimos (mediana de 1,43), escolaridade de 0 a 21 anos de estudo (média de 6,6 anos DP= 3,7). Na análise multivariada, houve associação independente de trabalho fixo, carga viral, sintomas depressivos e total de comprimidos, com adesão ao tratamento. Independente do tempo, não houve diferença na adesão nem na taxa de pacientes com carga viral indetectável entre os grupos intervenção e controle. Os fatores associados com carga viral indetectável foram idade, anos de estudo, estado imunológico e tempo de tratamento. O esquema antirretroviral mais usado foi Lamivudina + Zidovudina + Efavirenz (51%). O tempo de tratamento variou de 1 a 174 meses (56 ±35). Foram analisados os PRMs em 141 pacientes do grupo intervenção e resolvidos 40 dos 94 PRMs identificados, sendo os PRMs relacionados à necessidade de mais fácil e rápida solução. Foram identificados 50 PRMs relacionados à necessidade, sendo que, destes, 20 não usa medicamento que necessita e 30 usa medicamento que não necessita; 40 relacionados à não efetividade e 4 com não segurança. Foram encaminhados à consulta médica 42 pacientes (29,8%). Todos os pacientes com prescrição de didanosina (10) faziam uso incorreto deste antirretroviral, que deveria ser dissolvido ou mastigado. Também foram identificados quatro erros na dispensação, sendo todos resolvidos. Houve aumento da satisfação dos pacientes com o serviço após os 12 meses de acompanhamento. Discussão A maioria dos estudos sugere que a intervenção farmacêutica aumenta a adesão dos pacientes ao tratamento, mas são estudos não controlados. Neste estudo, a eficácia da intervenção farmacêutica, considerando a adesão relatada ou a carga viral indetectável, não foi confirmada. O poder do estudo foi insuficiente porque o efeito foi pequeno e a adesão basal, mais elevada do que a esperada. Por ter sido uma amostra de conveniência, provavelmente os pacientes que vão regularmente ao serviço são mais aderentes ao tratamento, a Atenção Farmacêutica traria benefício maior para pacientes selecionados, que tenham baixa adesão ao tratamento. A satisfação dos pacientes com o serviço medida no início e após os 12 meses de acompanhamento aumentou, sugerindo que a Atenção Farmacêutica aumenta o vínculo do paciente com o serviço e resolução de PRMs o que deve contribuir para melhora o sucesso do tratamento. Conclusão: A Atenção Farmacêutica, em nosso estudo, não aumentou a taxa de adesão nem de pacientes com carga viral indetectável, mas identificou e resolveu PRMs, erros de uso de medicamento e de dispensação.
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Avaliação do tratamento com pamidronato de sódio nas formas moderada e grave de osteogênese imperfeita

Pinheiro, Bruna de Souza January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética do tecido conjuntivo caracterizada por fragilidade óssea e grande suscetibilidade de fraturas aos mínimos traumas. OBJETIVO: Avaliar e descrever o tratamento com pamidronato de sódio cíclico nas formas moderada e grave de Osteogenesis Imperfecta (OI) em um Centro Referência de Tratamento para OI no Sul do Brasil. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com crianças e adolescentes, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), de ambos os gêneros, com diagnóstico de OI nas formas moderada e grave que receberam tratamento cíclico de pamidronato de sódio no CROI – HCPA no período de 2002 a 2012. Os parâmetros clínicos foram obtidos durantes as consultas médicas para acompanhamento dos pacientes com OI e internações para tratamento com pamidronato de sódio. Os dados bioquímicos foram coletados durante a internação dos pacientes para infusão cíclica de pamidronato de sódio. Cálcio, Fósforo e Fosfatase Alcalina foram coletados sistematicamente. A densidade mineral óssea foi mensurada através do DXA (dual energy x-ray absoptometry) em coluna lombar (L1-L4) e corpo total. Para a análise dos dados foi utilizado Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Version 18. Foram considerados valores de significativos p < 0,05. RESULTADOS: Foram revisados dados de prontuário de 48 pacientes com OI, sendo 3 excluídos da amostra por apresentarem dados incompletos. A mediana da taxa de fraturas/mês reduziu significativamente após o primeiro ano de tratamento para todos os tipos de OI (p<0,01). Também para os tipos III e IV houve redução significativa da taxa de fraturas antes e após 1 ano de tratamento. Houve redução de 71,4% no número de fraturas após o tratamento na amostra geral. Esta redução foi maior na OI tipo III (86%) e tipo IV (78,6%) seguido do tipo I (60%). A mobilidade dos pacientes apresentou melhora significativa ao final do tratamento (p=0,004). Houve aumento significativo na DMO do corpo total do 1° ano para 6° em diante (p<0,001). Em relação à coluna lombar (L1-L4) o aumento foi observado a partir do 4° ano (p<0,001). Vinte e quatro pacientes (54,5%) tiveram alguma intercorrência durante o tratamento, sendo a maioria destas observadas no primeiro ciclo de tratamento. Quanto à adesão ao tratamento, a média do percentual foi de 92,3% (± 10,7). Houve associação positiva e significativa entre adesão ao tratamento e o número de fraturas por ano (rs=0,319; p=0,033), ou seja, maiores percentuais de adesão são obtidos em indivíduos com maior número de fraturas por ano. CONCLUSÃO: Nossos dados mostraram a variabilidade clínica da OI e a sua melhora ao longo do tratamento com pamidronato. Os resultados sugerem um incremento da DMO dos pacientes ao longo do tratamento e principalmente a redução das taxas de fratura ao longo do tratamento. O uso de pamidronato foi bem tolerado, com eventos adversos leves. / BACKGROUND: Osteogenesis Imperfecta (OI) is a genetic connective tissue disorder characterized by bone fragility and susceptibility to fractures to minimal trauma. OBJECTIVE: To evaluate and describe the treatment of cyclic sodium pamidronate in moderate and severe forms of Osteogenesis imperfecta (OI) at a Reference Center for OI Treatment in Southern Brazil. METHODS: A retrospective cohort study was conducted with children and adolescents diagnosed with OI in moderate and severe forms receiving cyclical sodium pamidronate from 2002 to 2012. The clinical data were obtained at hospitalization for treatment with sodium pamidronate and at follow-up visits. Biochemical data as calcium, phosphorus and alkaline phosphatase were systematically collected. Bone mineral density was measured using DXA (Dual Energy X-ray Absoptometry).For data analysis SPSS V. 18 was used. We considered significant p < 0.05. RESULTS: Medical charts were reviewed from 48 patients with OI and three were excluded due to incomplete data. The median fracture per month rate decreased significantly after the first year of treatment for all types of OI (p <0.01). Also for the types III and IV there was a significant reduction in the rate of fractures before and after 1 year of treatment. We observed a reduction of 71.4% in the number of fractures after treatment in the general sample. This reduction was higher in Type III (86%) and type IV (78.6%) followed by type I (60%). The median fracture/month rate decreased significantly after the first year of treatment for all types of OI (p <0.01). Also for the types III and IV there was a significant reduction in the rate of fractures before and after 1 year of treatment. In relation to the mobility of patients improved significantly after the end of treatment (p = 0.004). Was it is observed that regardless of the OI, a significant increase in BMD of the total body of 1 year to 6 onwards (p <0.001). In relation the spine (L1-L4) is increased from the 4 th year (P <0.001). Twenty-four patients (54.5%) had some problems during treatment, most of these observed in the first treatment cycle. As for adherence to treatment, the mean percentage was 92.3% (± 10.7). Of the total sample, 26 patients (57.8%) fully completed the full treatment. There were significant positive association between adherence to treatment and the number of fractures per year (rs = 0.319, p = 0.033), that is, higher adhesion percentages are obtained in individuals with more fractures per year. CONCLUSION: Our data showed improvement of BMD and mobility and decreasing of fracture rate with cyclic pamidronate treatment. The treatment was well tolerated with mild adverse events.
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Crianças e adolescentes vivendo com HIV em acompanhamento em serviços brasileiros: análise dos fatores de vulnerabilidade na adesão ao tratamento antirretroviral / Children and adolescents living with HIV of services in Brazil: analysis of vulnerability factors in adherence to antiretroviral treatment

Cruz, Maria Letícia Santos January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-04T13:41:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 153.pdf: 3922496 bytes, checksum: 90653817f126f50527975f61ca1f4e90 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Este estudo analisa fatores associados à adesão ao tratamento antirretroviral entre crianças e adolescentes que adquiriram HIV a partir da infecção materna e em acompanhamento em serviços de referência localizados nas cinco macrorregiões do Brasil. Por meio de estratégias quantitativas e qualitativas foram investigados: o momento da descoberta do diagnóstico, o histórico do acesso aos serviços de saúde e da adesão ao tratamento e o contexto social e familiar de 260 crianças e adolescentes vivendo com HIV (CAVHIV) e de seus cuidadores. A adesão foi aferida com o auxílio de um indicador biológico (supressão viral evidenciada pela carga viral sanguínea) e um indicador comportamental (questionário de adesão). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os cuidadores e, em um dos serviços, foram registradas em um diário de campo histórias de crianças em acompanhamento e conteúdos de reuniões de equipe multiprofissional para a discussão dos casos com maior dificuldade de adesão. Os resultados foram apresentados em três artigos. O primeiro, focado na análise dos dados quantitativos, revelou que os cuidadores sem abuso de álcool/outras drogas (...) O segundo artigo analisa as implicações do momento da revelação do diagnostico para CAVHIV a partir da aplicação da teoria de Erving Goffman sobre estigma ao conteúdo do diário de campo; tal reflexão resultou na identificação de padrões de socialização de crianças vivendo com HIV e possíveis estratégias para diminuição de seu impacto em futuras gerações. No terceiro artigo foi feita a triangulação dos dados quantitativos e qualitativos, a partir do referencial de vulnerabilidade, visando a caracterização dos fatores de natureza individual, institucional e social que determinam o papel dos cuidadores na adesão de CAVHA à terapia antirretroviral combinada (TARVc). / Por meio destas analises conclui-se que a adesão se associa à melhor aceitação do diagnóstico, ao reconhecimento da importância de revelar o diagnóstico para criança/adolescente, valorização e disponibilidade para o cuidado, crença na eficácia tratamento e nas perspectivas de sobrevida e investimento no futuro da criança. Com base nos achados do estudo são apresentadas recomendações para as equipes encarregadas do acompanhamento de CAVHIV, visando favorecer a adesão a TARV. / This study analyzes factors associated with adherence to antiretroviral treatment among perinatally HIV-infected children and adolescents (PHIV), under follow-up in pediatric sites located in the five geographical regions of Brazil. Through quantitative and qualitative strategies were investigated: the time of HIV diagnosis, the history of access to health services and treatment adherence and the social and family context of 260 children and adolescents living with HIV and its caregivers. Adherence was measured with the aid of a biological indicator (viral suppression verified by blood viral load) and a behavioral indicator (adherence scale). Caregivers were submitted to semi-structured interviews and in one of the services, stories of children and multidisciplinary team meetings to discuss cases with greater difficulty of adherence were recorded in a field diary. The results were presented in three articles. The first, focused on the quantitative analysis revealed that caregivers without alcohol / other drugs abuse (...) The second article analyzes, within the framework of Erving Goffman´s theory about stigma, the implications of the time of diagnosis disclosure to PHIV to the content of the field diary; this approach resulted in the identification of patterns of socialization of children living with HIV and possible strategies to decrease its impact on future generations. In the third article we searched for the triangulation of quantitative and qualitative results within the framework of vulnerability, aiming to characterize the individual, institutional and social nature factors that determine the role of caregivers in adherence of PHIV to combined antiretroviral therapy (cART). ^ien / Through these analyzes we conclude that adherence is associated with better acceptance of the diagnosis and the recognition of the importance of disclosing the diagnosis to children / adolescents, recovery and availability for care, belief in the efficacy of treatment and the survival and investment prospects in the child's future. Based on the study findings, recommendations to health teams in charge of care of PHIV are presented to encourage adherence to cART. (AU)^ien

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