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Fatores associados ao consumo de grupos alimentares em adolescentes da cidade de São Paulo / Associated factors with food intake of adolescents from São Paulo.Marcelle Flores Martinez de Mendonça 21 October 2016 (has links)
Introdução: O consumo alimentar de adolescentes pode ser influenciado por diversos fatores, como por exemplo, o ambiente familiar, o acesso e a disponibilidade dos alimentos. Objetivos: Verificar as associações entre fatores com o consumo alimentar dos oito grupos da pirâmide dos alimentos. Materiais e métodos: A amostra foi constituída por adolescentes de 14 escolas técnicas da cidade de São Paulo, que responderam questões sobre percepção de alimentos e de alimentação saudável, acesso e disponibilidade, refeições em família, frequencia das refeições, influência dos pais, da mídia, da escola e dos amigos. Avaliou-se associação destas variáveis com o consumo alimentar dos oito grupos da pirâmide dos alimentos por meio dos testes Qui-Quadrado e t-Student, com nível de significância de 5 por cento . Foi realizada análise de regressão logística para identificar os fatores que influenciaram o consumo alimentar dos grupos de alimentos. Resultados: Participaram do estudo 1167 adolescentes, 51,1 por cento do sexo masculino. Foram observadas as associações: percepção de alimentação saudável com os grupos dos açúcares, das carnes, dos feijões, das frutas e do arroz; acesso e disponibilidade com os açúcares, óleos, leite, carnes, feijões, frutas e arroz; estado nutricional com os açúcares e feijões; frequencia das refeições com os óleos, leite, carnes e feijões; lazer sedentário com os óleos; sexo com leite, carne, feijões e arroz; refeição em família e influência dos amigos com as carnes; e, idade com os feijões. O risco de consumir acima recomendado foi observado no grupo dos açúcares, dos óleos e das carnes. Os grupos do leite, dos feijões, das frutas e do arroz tiveram maior risco de consumir abaixo da recomendação. Conclusões: O presente estudo confirma a importância de conhecer essas associações a fim de contribuir para o planejamento de estratégias de intervenção com ações educativas e de prevenção mais abrangentes e efetivas para os adolescentes. / Introduction: Food intake of adolescents can be influenced by several factors, such as, family environment, food access and availability. Purpose: To identify the associations between factors and food intake of the food pyramid groups. Methods: The sample consisted of adolescents from 14 technical schools in the city of São Paulo, who answered questions about food perception and eating health perception, access and availability, family meals, meals, parental, media, school and friends influences. We evaluated the associations between variables with food intake of food pyramid groups using Chi-Square and t-student tests with significance level 5 per cent . Logistic regression was performed to identify the factors influencing food intake of the pyramid food groups. Results: The study include 1167 adolescents, 51,1 per cent male. Observed associations: eating health perception with sugar, meat, beans, fruits and rice; access and availability with sugars, oils, milk, meat, beans, fruits and rice; nutritional status with sugar and beans, meals patterns with oils, milk, meat and beans; sedentary leisure with oils; sex with milk, meat, beans and rice; family meals and friends influence with meats; and age with beans. The risk of dietary intake excess was observed in the sugars, oils and meat. The milk, beans, fruits and rice groups had higher risk of dietary intake below of recommendation. Conclusion: Were found associations between several factors with food groups. This study confirms the importance of knowing the associations to contribute in the planning intervention strategies with educational and preventive action for adolescents
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Predictability of Delinquency through Psychosocial and Environmental Variables across Three Generational Status GroupsSabia, Margaret Frances 01 January 2016 (has links)
Issues such as the rapid growth of the immigrant youth population and delinquency among adolescents generate public safety concerns among the U.S. population. However, delinquency intervention strategies for immigrant youth in the United States remain scant, which is problematic because these youth face acculturative challenges that increase their risk for maladaptive outcomes. This quantitative, cross-sectional study addressed a research gap regarding the differential influence of risk factors in predicting delinquency across 3 generational statuses. The theoretical framework guiding the study consisted of acculturation theory, the immigrant paradox, and differential association theory. Two research questions were evaluated using a stratified random sample of 255 U.S. adolescents from the Second International Self-Reported Delinquency Study Dataset. The bivariate correlation analyses show that delinquency was significantly related to self-control, neighborhood disorganization, and delinquent peers for the total adolescent sample, and family bonding and school climate at the generational status level. The multiple regression analyses show that delinquency was best predicted by self-control for first-generation immigrants, by neighborhood disorganization, school climate, and delinquent peers for second-generation immigrants, and by self-control, family bonding, and delinquent peers for native-born youth. The results demonstrate that immigrant and native-born youth have unique adaptive and developmental processes that impact their delinquency. By increasing knowledge of delinquency risk factors, the study findings may help advocates address public safety concerns, enhance the cultural responsiveness of interventions, and, ultimately, improve youths' behavioral outcomes.
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Qualidade de vida, adolescência e doença crônica / Quality of life, adolescence and chronical diseasesNigro, Silvia Maria Balieiro 25 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Novas abordagens terapêuticas possibilitaram a sobrevida de crianças com doenças graves permitindo que atinjam a adolescência. O impacto da doença crônica no adolescente afeta seu desenvolvimento e qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar a percepção de adolescentes com doença crônica acerca das interações da sua condição de saúde com as peculiaridades biopsicossociais da adolescência e seu impacto na qualidade de vida, identificando as estratégias de enfrentamento utilizadas, e avaliar os escores de resiliência e qualidade de vida.MÉTODOS: O estudo qualiquantitativo transversal e exploratório, envolveu 31 adolescentes (12-18 anos) em tratamento de doenças crônicas no ambulatório de especialidades pediátricas do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coleta de dados utilizou: autoavaliação, questionário sociodemográfico, WHOQOL-BREF, RS14-Escala e grupos focais.RESULTADOS: Idade média dos participantes foi 15,1±1,5 anos, 20 adolescentes eram do sexo feminino (64,5%) e 11 masculino (35,5%). A percepção da qualidade de vida por autoavaliação não variou em relação ao sexo, grupo etário, ano letivo perdido e grau de escolaridade dos pais. Menores escores de resiliência estavam associados ao atraso escolar. Os adolescentes com doença crônica percebem suas limitações e experimentam o desenvolvimento pessoal a partir do processo de adoecimento e tratamento, que gera sentimentos ambíguos como revolta pelo desconforto e dor, em contraste com a auto-percepção do desenvolvimento de resiliência. Valorizam de modo ambivalente a rede de suporte representada pela família e amigos. Destacam sentimentos de constrangimento referentes à imagem corporal e seus efeitos sobre a autoestima. Apreciam as oportunidades de lazer como esporte, mídias e atividades relacionadas à música. Reconhecem os relacionamentos sociais e têm vínculos e modelos entre amigos, família e parceiros. Atividades básicas como comer e dormir foram consideradas fatores de promoção de bem-estar. Os adolescentes com doenças crônicas têm projetos de vida, sonhos mágicos e planos reais que remetem a futuras profissões no campo da saúde e cuidado. CONCLUSÕES: A despeito da doença crônica, os adolescentes que participaram do estudo têm sonhos, desejos e comportamentos sociais esperados nesta fase do ciclo vital. A doença crônica tem impacto na sua socialização e escolarização. Aqueles com maiores escores de resiliência tiveram menos atraso escolar. Desenvolvem comportamentos sociais adaptativos e contam com apoio de pais e amigos. Desejam e têm condições de participar do seu processo terapêutico / INTRODUCTION: New therapeutic approaches have made possible for children with serious diseases to live up until adolescence. The impact of a chronical disease in an adolescent affects its development and quality of life. OBJECTIVE: to analyze the perception of adolescents with chronical diseases of the interactions of their life conditions with the biopsychosocial peculiarities of the adolescence and its impact in their quality of life, indicating strategies utilized and evaluating resilience and quality of life scores.METHODS: the qualiquantitative, transversal and exploratory study involved 31 adolescents (12-18 years old), who have been having treatment of their chronical diseases in the pediatric specialties ambulatory of the Pediatrics Department of the Medical Sciences School of Santa Casa of São Paulo. The data collect involved: auto evaluation, sociodemographic questionnaires, WHOQOL-BREF, RS-14-scale and focus groups.RESULTS: the participants were 15 years old in average (±1,5), there were 20 adolescents female gender (64,5%) and other 11 (35,3%) male. Their perception of quality of life in their auto evaluation did not vary according to their gender, age, lost school year or degree of education of their parents. The lowest resilience scores were associated with school delay. The adolescents notice their limitations and try the social development through the process of sickening and treatment, generating ambiguous feelings like revolt and pain, contrasting with their auto-perception of the development of resilience. They value ambivalently the support network composed of family and friends. They highlight feelings of embarrassment due to their corporal image and their impacts on the self-stem. They appreciate leisure opportunities like sports, medias and music. They acknowledge their social relationships and their models among friends, family and partners. Basic activities like eating and sleeping were considered promoting factors of well-being. The adolescents with chronical disease have life projects, magical dreams and real plans that remit to future careers in health and care fields.CONCLUSIONS: In spite of their chronical diseases, the adolescents studied have dreams, desires and social behaviors expected of them in their age range. However, their condition impacts on their socialization and education. Those with lower resilience scores had less school delay. The adolescents develop social adaptive behaviors e count on their friends and family support. They wish and have conditions to participate of their therapeutic process
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia maternaSimioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.
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Adolescentes usuários de drogas que buscam tratamento: as diferenças entre os gêneros / Adolescents drug users in treatment: the gender differences.Giusti, Jackeline Suzie 16 March 2004 (has links)
Embora adolescentes do sexo masculino e feminino consumam drogas na mesma proporção, a procura por tratamento especializado é maior entre o sexo masculino. Poucos são os estudos sobre as diferenças entre os sexos dos adolescentes usuários de drogas, principalmente no Brasil. O objetivo deste estudo é descrever as características e investigar possíveis diferenças entre os gêneros dos adolescentes usuários de drogas em tratamento quanto ao padrão de consumo de drogas, conseqüências do uso e evolução no tratamento. Foram avaliadas as diferenças entre os gêneros de 124 adolescentes em tratamento. As variáveis estudadas foram: idade de início do uso de drogas e quando procurou tratamento, companhia do primeiro uso, antecedente familiar, tipos de drogas consumidas, envolvimento em atos ilícitos, problemas com a polícia, atraso escolar, comorbidades, tempo de abstinência durante o tratamento e tempo de tratamento. O sexo masculino foi mais prevalente do que o feminino (81,5% e 18,5%, respectivamente). A idade média na admissão foi de 15,4 ± 1,3 ano e a idade de primeiro uso foi de 13,3 ± 1,5 ano. Setenta e oito porcento dos adolescentes tinham antecedente familiar de uso de drogas. A primeira droga ilícita consumida foi a maconha, sendo esta também a principal droga consumida no ano anterior ao tratamento. Aproximadamente 78% dos adolescentes tinham envolvimento em atividades ilegais, 1,6% tinham comorbidade com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e 5,6% com transtorno de conduta. A média de permanência em tratamento foi de 21,1 ± 19,7 semanas e ____ estavam abstinentes ao final do tratamento. Em todas estas variáveis não houve diferenças entre os gêneros. O sexo feminino apresentou maior prevalência de uso de benzodiazepínico na vida (17,4%), primeiro uso de drogas com familiares (21,1%), outros diagnósticos além do transtorno por uso de substância (25,4%), transtorno depressivo maior (43,5%), tentativa de suicídio (35,5%) e maior período de abstinência durante o tratamento (média de 30,2 ± 24,4 semanas). Entre o sexo masculino foi observado maior prevalência de repetência (87,1%) e problemas com a polícia (48,5%). As conseqüências do uso de drogas (problemas com a polícia e atraso escolar) são mais evidentes entre o sexo masculino, o que poderia explicar a maior prevalência do sexo masculino em tratamentos especializados. Apesar disso, o sexo feminino consome drogas e pratica atividades ilegais nas mesmas proporções do sexo masculino. Tentativas de suicídio e depressão são mais prevalentes entre o sexo feminino, o que parece ser um fator precipitante para a busca de tratamento especializado neste sexo. Estas diferenças observadas justificam a necessidade de diferentes abordagens terapêuticas para ambos os sexos, assim como o desenvolvimento de programas para ajudar a identificação de problemas relacionados ao uso de drogas principalmente entre o sexo feminino. / Although male and female adolescents consume drugs in the same proportion, male adolescents are referred for specialized treatment more frequently than females. There are a few studies about the differences among genders of adolescent drug abusers, especially in Brazil. The objective of this study is to describe the characteristics and access possible differences in the drug using between genders of adolescents in treatment considering the pattern of drug abuse, consequences of this use, and treatment outcome. The differences among genders of 124 adolescents in treatment were accessed. The following variables were accessed: age at the first drug use and they looked for treatment, with whom they first use drugs, family history of drug use, drugs ever consumed, illegal behaviours, court problems, scholar delay, co-morbidities, abstinence during treatment, and treatment period. Male were more prevalent than female (81.5% vs. 18.5%, respectively). The mean age at the admission to the program was 15,4 ± 1,3 years, the mean age at the first time they used illegal drug was 13,3 ± 1,5 years. Seventy eight percent had family history of drug use. The first illegal drug consumed was marijuana, and this was the most drugs consumed during the last year before the treatment admission, as well. Almost 78% of the adolescents had history of illegal behaviours, 5,6% had co-morbidity with conduct disorder and 1,6% had attention deficit and hyperactivity disorder. The mean permanence in treatment was 21,1 ± 19,7 weeks, and ____% was abstinent at the end of treatment. No differences between genders were found considering these variables. Among female adolescents there were more prevalence of benzodiazepine use, at least once in their lives (17,4%), first drug use with family members (21,1%), prevalence of co-morbidities (25,4%), major depression disorder (43,5%), suicidal attempt (35,5%), and period of abstinence during treatment (mean of 30,2 ± 24,4 weeks). Among males, scholar delay (87,1%) and court problems (48,5%) were more frequent than among females. Consequences of drug abuse (court problems and scholar delay) are much more evident among male, which could explain the higher prevalence of males in specialized treatment sets. However, females consume the same amount of drugs and engage in illegal behavior as males. Suicidal attempts and depression are higher among female abusers, which may be the precipitant factor for female specialized treatment. These differences may justify different treatment approach for each gender, as well as, the development of programs to identify problems related to drug use, especially among female adolescents.
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Psychological problems in adolescents and young women with eating disturbances /Ekeroth, Kerstin January 2005 (has links)
Diss. (sammanfattning) Göteborg : Göteborgs universitet, 2005. / Härtill 4 uppsatser. Pp. 59-74: Bibliography.
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Sexual harassment in schools : prevalence, structure and perceptions /Witkowska, Eva January 2005 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2005. / Härtill 4 uppsatser.
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Follow-up studies of the obstetrical brachial plexus injury /Strömbeck, Christina, January 2006 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2006. / Härtill 4 uppsatser.
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Socioeconomic and sex differences in adolescents' dietary intake, anthropometry and physical activity in Cameroon, AfricaDapi Nzefa, Leonie, January 2010 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Umeå universitet, 2010.
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Anxiety and depression in adolescent females autonomic regulation and differentiation /Henje Blom, Eva, January 2010 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2010.
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