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Fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo em uma população de Luanda, Angola

Dalcastagnê, Susana Valéria January 2016 (has links)
O aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses é uma das medidas de maior impacto na prevenção de mortes infantis. Os determinantes das práticas de amamentação são complexos e diferem entre as populações. O objetivo desta pesquisa foi identificar fatores associados à prevalência do AME em uma população de Luanda, Angola. Realizou-se um estudo transversal de base populacional, cujos dados foram coletados em 2010, no município de Cacuaco, periferia de Luanda. Foi selecionada uma amostra incluindo crianças menores de 2 anos e suas mães. Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson utilizando modelo hierarquizado. Foram incluídas 749 crianças menores de 2 anos, sendo 274 menores de 6 meses. A prevalência de AME em menores de 6 meses foi 51,5% (IC 95% 46,3; 56,6%). Quatro variáveis mostraram associação positiva com AME em menores de 6 meses: número de consultas de pré-natal (RP 1,11 [IC95% 1,04; 1,18]), ocupação materna (outras em comparação a autônoma) (RP 1,54 [IC 95%1,05; 2,26]), idade da criança (meses) (RP 0,77 [IC 95% 0,71; 0,84]) e sexo da criança (feminino em comparação a masculino) (RP 1,34 [IC 95% 1,02; 1,76]). Os resultados mostram prevalência satisfatória de AME em menores de 6 meses, de acordo com recomendações internacionais, e permitiram identificar determinantes dessa prática nunca antes pesquisados em Angola. Esses dados são especialmente relevantes em um contexto de altíssima mortalidade infantil e devem ser úteis para planejamento de ações visando melhoria da saúde infantil pela promoção do AME em Angola e outros países. / Exclusive breastfeeding (EB) until 6 months is one of the measures of highest impact in the prevention of infant deaths. The determinants of breastfeeding practices are complex and differ between populations. The objective of this research was to identify which factors are associated with the prevalence of EB in a population of Luanda, Angola. We conducted a cross-sectional, population-based study, with data collected in 2010 in the municipality of Cacuaco, suburban area of Luanda. Children under 2 years and their mothers were included. Prevalence ratios (PR) were estimated using Poisson regression according to a hierarchical model. A sample of 749 children was surveyed, including 274 children under 6 months. The prevalence of EB in children under 6 months was 51.5% (95% CI 46.3; 56.6%). Four variables were positively associated with EB under six months: number of prenatal visits (PR 1.11 [95% CI 1.04; 1.18]), maternal occupation (others compared to autonomous) (PR 1.54 [95% CI 1.05; 2.26]), child's age (months) (PR 0.77 [95% CI 0.71; 0.84]) and child’s sex (female compared to male) (PR 1.34 [95% CI 1.02; 1.76]). Our findings showed satisfactory prevalence of EB under 6 months, according to international recommendations, and enabled the identification of determinants for EB practice never surveyed before in Angola. These data are considered especially relevant in a context of high infant mortality and may be useful for planning actions aimed at improving child health through the promotion of EB in Angola and other countries.
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O aleitamento materno protege contra infeccao do trato urinario no primeiro ano? : um estudo de casos-controle

Kripka, Roseli January 1996 (has links)
A infecção do trato urinário é uma doença bastante freqüente em lactentes, podendo causar sérias conseqüências em crianças, principalmente naquelas com alterações do trato urinário. Alguns fatores têm sido associados a uma maior suscetibilidade de crianças pequenas à infecção do trato urinário, entre os quais figura a ausência ou curta duração do aleitamento materno. Esta associação, no entanto, precisa ser mais bem investigada. Com o objetivo de estudar a relação entre aleitamento materno e infecção do trato urinário no primeiro ano de vida, realizou-se um estudo caso-controle com 108 crianças (36 casos e 72 controles) entre 12 e 30 meses de idade, com peso de nascimento acima de 2.000 gramas, residentes no município de Porto Alegre. Os casos compreendiam crianças atendidas nos ambulatórios de Nefrologia Pediátrica da Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Hospital da Criança Santo Antônio e Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de infecção do trato urinário no primeiro ano de vida, comprovada por cultura realizada em urina colhida por punção suprapúbica. Os controles, emparelhados por idade e sexo, foram selecionados entre os vizinhos dos casos. Os resultados mostraram que as crianças com infecção do trato urinário no primeiro ano de vida não diferiram dos controles quanto à duração do aleitamento materno. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo foi de 2,9 meses para os casos e de 3,0 meses para os controles, enquanto que o tempo médio de aleitamento materno total foi de 7,6 e 6,9 meses para casos e controles, respectivamente. As prevalências de aleitamento materno exclusivo e total no primeiro ano de vida também não diferiram entre os doisgrupos, assim como as prevalências de amamentação, exclusiva e total, nos casos na época do diagnóstico da infeção do trato urinário e nos seus controles, na mesma época. A hipótese de que o aleitamento matemo seja um fator de proteção contra infecção do trato urinário em lactentes não pôde ser confirmada por este estudo. Por outro lado, o estudo não permite descartar a possibilidade de o aleitamento matemo ser um fator de proteção contra infecções do trato urinário em lactentes nos primeiros meses de vida e/ou de diminuir a gravidade da doença.
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Fatores associados com a manutenção do aleitamento materno por 6, 12 e 24 meses em uma coorte de mães adolescentes

Muelbert, Mariana January 2017 (has links)
O impacto positivo do aleitamento materno (AM) na saúde de mulheres e crianças em curto e longo prazo, tanto em países de média e baixa renda como em países de alta renda, é amplamente reconhecido. Apesar disso, os índices de AM estão longe de ser considerados bons, tanto em nível mundial quanto no Brasil. Com base em alguns estudos, mães adolescentes são consideradas população de risco para não amamentação ou interrupção precoce dessa prática, configurando-se em um grupo prioritário para a promoção, proteção e apoio ao AM. Nesse sentido, estratégias devem levar em consideração as peculiaridades da amamentação em mães adolescentes, bem como os determinantes do abandono precoce ou da manutenção da amamentação por diferentes períodos nesse grupo. No entanto, faltam estudos abordando esse tema, o que justifica a realização do presente estudo, que teve como objetivo identificar os fatores associados à manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses em uma coorte de mães adolescentes. Trata-se de um estudo de coorte aninhado em um ensaio clínico randomizado realizado com 323 mães adolescentes residentes no município de Porto Alegre (RS), que deram à luz no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e cujo recém-nascido era saudável, com peso superior a 2.500 g. Informações sobre vários aspectos da alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses e bimestralmente dos 6 aos 12 meses, por contato telefônico ou visita domiciliar. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos de vida, as mães foram novamente entrevistadas. Os fatores associados com a manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses foram avaliados por meio de regressão multivariável de Poisson com variância robusta, seguindo uma abordagem hierarquizada. A manutenção do AM por no mínimo 6, 12 ou 24 meses ocorreu em 68,4, 47,3 e 31,9% da amostra, respectivamente. Apenas um fator se associou à manutenção da amamentação nos três períodos estudados: o fato de a criança não usar chupeta aumentou a probabilidade de manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses. Apoio da avó materna e duração do AME mostraram-se associados com a manutenção do AM por 6 e 12 meses. Os demais fatores se associaram à manutenção do AM por apenas um dos períodos: por 6 meses ou mais, cor da pele da mãe parda ou negra; por 12 meses ou mais, criança do sexo feminino e apoio do companheiro; e por 24 meses ou mais, maior idade paterna e multiparidade. Conclui-se que os fatores associados com a manutenção do AM podem variar dependendo da duração considerada, com destaque para não uso de chupeta, apoio da avó materna e duração do AME. Os achados deste estudo podem contribuir para o desafio de aumentar a duração do AM em mães adolescentes por meio de estratégias que contemplem os fatores aqui identificados. / The positive impact of breastfeeding (BF) on child and maternal health, in both the short and long terms, and in both developing and developed countries, is widely recognized. Nevertheless, BF practices in international and Brazilian settings are far from reaching optimal levels. Previous studies have demonstrated that adolescent mothers present a higher risk of not BF, or of interrupting BF early, and therefore these mothers should be prioritized in interventions aiming to promote, protect, and support BF. In this sense, interventions should take into consideration the peculiarities of BF among adolescent mothers and also the determining factors of early BF interruption or BF maintenance for different periods of time in this group. However, few studies have addressed this topic, thus justifying the conduction of the present study, whose aim was to identify factors associated with the maintenance of BF for 6, 12, and 24 months in a cohort of adolescent mothers. This cohort study is nested in a randomized clinical trial that involved 323 adolescent mothers residing in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul. Mothers were recruited at the maternity ward of a teaching hospital (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) and were included if they gave birth to a healthy infant weighing 2,500 g or more. Data on different aspects of infant feeding were collected monthly in the first 6 months via telephone interviews, and bimonthly between 6 and 12 months via either telephone interviews or home visits. When the children were 4-7 years old, the mothers were interviewed again in person. Factors associated with BF maintenance at 6, 12, and 24 months were assessed using multivariate Poisson regression analysis with a hierarchical approach. BF maintenance for at least 6, 12, and 24 months was observed in 68.4, 47.3, and 31.9% of the sample, respectively. Only one factor was associated with BF maintenance at all three time points assessed: infant not using a pacifier increased the chance of BF maintenance for 6, 12 and 24 months. Support from the infant’s maternal grandmother and exclusive BF duration were associated with maintenance of BF for 6 and 12 months. Other factors evaluated were associated with BF maintenance at only one of the time points assessed: at 6 months, non-white maternal skin color; at 12 months, female infant and partner’s support of BF; and at 24 months, older paternal age and multiparity. In conclusion, the factors associated with BF maintenance may vary according to the time period assessed, with emphasis on not using a pacifier, having the support of the infant’s maternal grandmother, and exclusive BF duration. The present findings can contribute to the challenge of increasing BF duration among adolescent mothers via the implementation of strategies that take into consideration the associated factors here identified.
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"Vivenciando a amamentação e a sexualidade na maternidade: "Dividindo-se entre ser mãe e mulher" / Vivenciando la imantación y la sexualidad en la maternidad: “dividiéndose entre ser madre y mujer”

Abuchaim, Erika de Sá Vieira 11 October 2005 (has links)
A interface entre a amamentação e a sexualidade feminina é um aspecto de suma importância na vida das Mulheres/ Nutrizes, mas pouco conhecido pelos profissionais que as assistem. Buscou-se, portanto, investigar como essa vivência se dá segundo a ótica dessas mulheres. Este estudo, tomando como princípio norteador o modelo teórico Pesando Riscos e Benefícios (Silva, 1997), teve como objetivos: Compreender o significado consciente da interface da sexualidade e da amamentação para as mulheres que vivenciam este processo e Compreender a maneira como a dimensão atribuída ao significado da interface da sexualidade e da amamentação manifesta-se nas formas de ação para as mulheres em relação à amamentação ou à sexualidade. Utilizou-se como referenciais teórico e metodológico o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados, respectivamente para análise dos dados, que foram obtidos por meio de 13 entrevistas realizadas com mulheres, residentes no município de São Paulo, que estavam amamentando ou que já tivessem passado por essa experiência. Dos resultados emergiram três fenômenos: Sentindo que o corpo mudou/ Assumindo novos papéis e Não podendo estar inteira na relação que possibilitaram a identificação do fenômeno central: DIVIDINDO-SE ENTRE SER MÃE E MULHER, representativo do processo investigado. O estudo revelou que para essas mulheres, a experiência de amamentar e sua interface com a sexualidade se dá vivenciando a sexualidade na maternidade, quando por meio de um movimento constante de divisão entre os papéis de Ser Mãe e Mulher busca mediar a amamentação e sua vida sexual, procurando conciliar essas novas funções com os demais papéis por ela desempenhado; deixando claro, no entanto, que para as mulheres deste estudo, nessa fase de suas vidas a prioridade é a criança e seus cuidados. / La interface entre la lactancia materna y la sexualidad femenina es un aspecto de suma importancia en la vida de las Mujeres/Nutrices, sin embargo poco conocido por los profesionales que las asisten. Se buscó entonces investigar cómo se da esa vivencia según la óptica de estas mujeres. El presente estudio, realizado con el principio norteador del modelo teórico Pesando Riesgos y Beneficios (Silva, 1997), tuvo como objetivos: Comprender el significado conciente que tiene la interface de la sexualidad y de la lactancia materna para las mujeres que vivencian este proceso y Comprender la manera cómo la dimensión atribuida al significado de la interface de la sexualidad y de la lactancia materna, se manifiesta en las formas de acción para las mujeres en relación al amamantamiento, o a la sexualidad. Se utilizó como referenciales teórico y metodológico el Interaccionismo Simbólico y la Teoría Fundamentada en los Datos, respectivamente para el análisis de los datos, los cuales fueron obtenidos por medio de trece entrevistas realizadas a mujeres, residentes en el municipio de São Paulo, que estaban amamantando o que ya hayan pasado por esa experiencia. De los resultados emergieron tres fenómenos: Sintiendo que el cuerpo cambió; Asumiendo nuevos papeles y No pudiendo estar entera en la relación, que hicieron posible la identificación del fenómeno central: DIVIDIÉNDOSE ENTRE SER MADRE Y MUJER; representativo del proceso investigado. El estudio reveló que para estas mujeres, la experiencia de amamantar y su interface con la sexualidad, se da vivenciando la sexualidad en la maternidad, cuando por medio de un movimiento constante de división entre los papeles de Ser Madre y Mujer busca mediar la lactancia materna y su vida sexual procurando conciliar las nuevas funciones con los demás papeles que desempeña; dejando claro, entre tanto, que para las mujeres de este estudio, en esta fase de su vida la prioridad es la crianza y sus cuidados.
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Uso de escala de autoeficácia para análise da capacidade de puérperas para a amamentação

Machado, Maria Luiza Camuri 12 December 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-25T16:14:08Z No. of bitstreams: 1 MariaLuizaCamuriMachado_dissert.pdf: 1500744 bytes, checksum: fe3ce2214fbc5057ef8abfdd48467aa5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-25T16:14:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaLuizaCamuriMachado_dissert.pdf: 1500744 bytes, checksum: fe3ce2214fbc5057ef8abfdd48467aa5 (MD5) Previous issue date: 2017-12-12 / While aspects associated to benefits, duration and problems of breastfeeding are widespread in the scientific environment, issues related to selfefficacy in the breastfeeding process are still little addressed. Objective: To describe the self-efficacy for breastfeeding of postpartum women attended in a Health Insurance Plan. Material and Method: A descriptive, exploratory study with quantitative approach was developed with puerperal women who attended a course of birth preparation or were linked to a private health plan in the city of São José do Rio Preto , SP. Those with single, full-term newborns with good vitality at birth and hospital discharge were included. A socioeconomic questionnaire and breastfeeding selfefficacy scale (BSES-VB) were used for data collection. Results: A total of 98 postpartum women participated in the study. Of the participants, 32.7% were covered by health care plans, but did not participate in the course offered to pregnant women. Women who participated in the course of pregnant women had significantly higher selfefficacy in breastfeeding compared to those who did not participate. The level of selfefficacy was: 42.9% "high"; 27.5% "average" and 29.6% "low". The highest selfefficacy scores were observed among the exclusively breastfed women (69.4%). The technical domain had a higher score when compared to the intrapersonal domain score. Conclusion: The course offered to pregnant women proved to be relevant as a tool of great importance for the positivity of self-efficacy. These data have stood out the importance of the obstetrical nurses' performance in this setting, field of study, on the teaching / learning process on breastfeeding, a role that comprises multiple actions in the development of specific competences, reception, motivation and orientation, thus, improving the increase of compliance as well as the duration of breastfeeding . This research was performed in the field of a Nursing master degree program, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). “Breastfeeding Self- Efficacy as assessed by the BSES: a literature review” and “Use of the Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) in the analysis of breastfeeding confidence” were both the papers produced on the theme. / Enquanto os aspectos que envolvem os benefícios, a duração e os problemas do aleitamento materno são bastante difundidos no meio científico, as questões relacionadas à autoeficácia no processo de amamentar ainda são pouco abordadas. Objetivo: Descrever a autoeficácia para amamentação de puérperas atendidas em um convênio de saúde. Material e Método: Pesquisa descritiva, exploratória, de abordagem quantitativa, desenvolvida com puérperas que frequentaram curso de preparo para o nascimento ou estavam vinculadas a um plano privado de saúde na cidade de São José do Rio Preto, SP. Foram incluídas aquelas com recém-nascido único, de termo, com boa vitalidade ao nascer e na alta hospitalar. Para coleta de dados foi utilizado um questionário sócio-econômico e a Breastfeeding Self Efficacy Scale (BSES-VB). Resultados: Participaram do estudo 98 puérperas. Das participantes, 32,7% eram conveniadas, mas não participaram do curso oferecido para gestantes. As mulheres que participaram do curso de gestantes apresentaram autoeficácia na amamentação significativamente superior em relação àquelas que não participaram do curso. O grau de auto eficácia foi: 42,9% “alta”; 27,5% “média” e 29,6% “baixa”. Os maiores escores de auto eficácia foram alcançados entre as puérperas em amamentação exclusiva (69,4%). O domínio técnico apresentou escore superior quando comparado ao escore do domínio de pensamento intrapessoal. Conclusão: O curso oferecido para gestantes mostrou-se relevante como ferramenta de grande importância para a positividade da autoeficácia. Os dados obtidos destacam a importância da atuação das enfermeiras obstetras desta instituição, campo do estudo, no processo de ensino/aprendizagem sobre amamentação; papel que envolve múltiplas ações no desenvolvimento de competências específicas, acolhimento, motivação e orientação, assim, contribuindo para o aumento da adesão e do tempo de manutenção da lactância. Esta pesquisa foi realizada em nível de mestrado acadêmico, junto ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) e teve dois manuscritos decorrentes: um apresentado no exame geral de qualificação, denominado Autoeficácia na amamentação com uso da “Breastfeeding Self-Efficacy Scale” (BSES): estudo de base bibliográfica e outro para a defesa do mestrado, com o título Uso da “Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) na análise da autoeficácia na amamentação
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Aleitamento materno e prevenção da má oclusão dentária: visão dos odontólogos da rede pública de saúde / Breastfeeding and prevention of dental malocclusion: view of dentists from the public health system

Cardoso, Bruna Portela Andrade [UNESP] 16 February 2017 (has links)
Submitted by BRUNA PORTELA ANDRADE CARDOSO null (bruna_portela@hotmail.com) on 2017-03-28T17:19:02Z No. of bitstreams: 1 Bruna Portela Andrade Cardoso.pdf: 5666794 bytes, checksum: e8006e5d82e2412ac3cee0f0aa594d9c (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-03-29T20:52:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cardoso_bpa_me_bot.pdf: 5666794 bytes, checksum: e8006e5d82e2412ac3cee0f0aa594d9c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-29T20:52:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cardoso_bpa_me_bot.pdf: 5666794 bytes, checksum: e8006e5d82e2412ac3cee0f0aa594d9c (MD5) Previous issue date: 2017-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Sabe-se que a amamentação diminui o riscodedesenvolver más oclusões, consideradas problemas de saúde pública. Cabe ao odontólogo orientar as gestantes e puérperas sobre a importância da prevenção precoce de más oclusões e alterações crânio-mandibulares por meio do aleitamento materno (AM). Objetivo: Conhecer a visão dos odontólogos da rede municipal de saúde de um município do interior paulista acerca do AMna prevenção da má oclusão dentária. Material e Método: estudo descritivo de abordagem quantitativa e qualitativadesenvolvido nas unidades básicas de saúde tradicionais, nas unidades de Estratégia de Saúde da Família e no Centro de Especialidade Odontológica. A população do estudo foi de40 odontólogos e a coleta de dados foi realizada de novembro de 2015 a maio de 2016, por meio de questionário semiestruturado, contendo 38 questões fechadas e uma questão aberta. Para tratamento dos dados da questão aberta, utilizou-se a análise de conteúdo representacional do tipo temática, sendo a discussão alicerçada no Caderno de Saúde Bucal (SB) da Atenção Básica (AB) nº 17 do Ministério da Saúde.Resultados:A maioria dos odontólogos (82, 5%) relatouter especialização e 84,8% referiram que a pós-graduação não forneceu um bom conhecimento sobre AM. Observou-se que 30% desses profissionais desenvolveram trabalho preventivo e/ou educativo junto a gestantes e puérperase77,5% não possuíam conhecimento da Política Nacional de Saúde Bucal relativa a gestantes e puérperas. Destaca-se que 67,5% delesnão orientam na fase do desmame, 90% não orientam as mães sobre a importância do AM para reduzir o hábito de interposição labial e62, 5% não orientaram as mães sobre a relação existente entre AM e má oclusão. Na dimensão qualitativa desvelaram-se cinco categorias temáticas: 1) “Sobrecarga aliada ao excesso da demanda curativa em detrimento do trabalho preventivo”. 2) “Deparando-se com a má oclusão na prática clínica e a insuficiência da prevenção”. 3) “Culpabilização das mães por não amamentarem seus filhos”. 4) “Falta de apoio da gestão e de capacitação para desenvolver ações preventivas”. 5) “Ausência de protocolos norteadores e políticas públicas voltadas a gestantes e puérperas, incluindo os cuidados preventivos com a má oclusão”. Conclusão: infere-se que os participantes conhecem a importância do AM para a prevenção de más oclusões e entendem a relevância das orientações às mães, para que haja o correto desenvolvimento do sistema estomatognático e facial das crianças. No entanto, em virtude da baixa autonomia profissional aliada ao excesso da prática curativa, em detrimento da preventiva, e de uma supervalorização do saber técnico-científico, em detrimento da parte educativa, os odontólogos se sentem distantes do tema e não se veem como agentes de promoção da SB para o desenvolvimento facial. Ressalta-se uma culpabilização das gestantes e puérperas, devido as suas condições socioeconômicas e culturais. Embora as questões das más oclusões sejam abordadas pelo caderno de SB da AB, os odontólogos apresentam pouco conhecimento tanto sobre as normas e diretrizes gerais como sobre aquelas voltadas às gestantes e puérperas, todas presentes no caderno de SB. Espera-se, portanto, que os resultados possam estimular os gestores e odontólogos a valorizarem a prevenção da má oclusão por meio do AM, a orientarem as gestantes e puérperas e a estabelecerem protocolos orientadores sobre a temática. Essas atitudes podem ser consideradas uma possível resolução, a médio e longo prazo, da questão, configurando-se como uma estratégia real de enfrentamento das oclusopatias e de todos os agravos decorrentes destas ao desenvolvimento bio-psico-social adequado dos indivíduos. / Introduction: It is acknowledged that breastfeeding reduces the risk of developing malocclusions, considered to be public health problems. It is up to the dentist to guide the pregnant and postpartum women about the importance of the early prevention of malocclusions and cranial mandibular alterations through breastfeeding. Objective: To know the vision of the dentists of the municipal health system of a municipality in São Paulo countryside towards the AMna prevention of dental malocclusion. Material and Method: descriptive study of quantitative and qualitative approach developed in the basic units of traditional health, in the Family Health Strategy units and in the Dental Specialty Center. The study population consisted of 40 dentists and the data collection was performed from November 2015 to May 2016, through a semi-structured questionnaire, containing 38 closed questions and one open question. For the treatment of the data of the open question, the analysis was used of representational content of the thematic type, and the discussion was based on the Oral Health Brochure of Basic Care No. 17 of the Ministry of Health. Results: Most dentists (82.5%) reported having specialization and 84.8% -reported that the post-graduation did not provide a good understanding of AM. It was observed that 30% of these professionals developed preventive and / or educational work with pregnant women and postpartum women, and 77.5% did not have knowledge of the National Oral Health Policy regarding pregnant women and postpartum women. It is striking that 67.5% of them do not guide the weaning phase, 90% do not advise mothers on the importance of AM to reduce the habit of lip insertion, and 62.5% did not advise mothers about the relationship between AM and Malocclusion. In the qualitative dimension, five thematic categories were revealed: 1) "Overload combined with excess curative demand to the detriment of preventive work". 2) "Facing malocclusion in clinical practice and insufficient prevention". 3) "Mothers are blamed for not breastfeeding their children." 4) "Lack of management support and capacity to develop preventive actions". 5) "Absence of guiding protocols and public policies aimed at pregnant women and postpartum women, including preventive care with malocclusion". Conclusion: It is inferred that the participants consider a value of AM for occlusion prevention and understand a relevance of the guidelines for mothers, so that there is or correct development of the stomatognathic and facial system of children. However, due to the low professional autonomy coupled with the excess of the curative practice, to the detriment of prevention, and a supervision of the technical-scientific knowledge, to the detriment of the educational part, dentists feel distant from the subject and does not see itself as a SB promotion agent for facial development. It is important to blame pregnant women and puerperal women for their socioeconomic and cultural conditions. Although the issues are more comprehensive and are addressed by AB's SB notebook, the topics related to this topic are about general guidelines and guidelines on those focused on pregnant women and puerperal women. It is expected, therefore, that the results are estimated in managers and dentists to value the prevention of malocclusion through the MA, a guide as pregnant women and puerperas and a set of guiding protocols on a thematic. These attitudes can be considered in a possible resolution, a medium and long term, a question of configuration, a real strategy of coping with the occlusions and all the problems of development.
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Abandono de la lactancia materna exclusiva en madres adolescentes: estudio de cohorte / Abandono do aleitamento materno exclusivo em mães adolescentes: estudo de coorte

Maria Isabel Nuñez Hernández 31 July 2017 (has links)
Introducción: Los beneficios que produce la lactancia materna exclusiva (LME) hasta los 6 meses de edad del lactante han sido ampliamente demostrados, considerándose un factor determinante en el desarrollo integral de los niños. Se hace fundamental determinar los grupos más vulnerables y de mayor riesgo de abandono de la LME para canalizar las estrategias que fortalezcan la LME. Dentro de estos grupos, se encuentran los hijos de madres adolescentes. Objetivo: Analizar los factores asociados al abandono de la LME en madres adolescentes durante los primeros 6 meses de vida del lactante. Método: Estudio de cohorte prospectiva de madres adolescentes. El estudio se realizó en los siete centros de salud familiar de la comuna de San Bernardo, Región del Maipo, Chile. La cohorte se construyó entre los años 2014 y 2015, con una muestra de 105 madres adolescentes que asistieron al control de los 2 meses de edad y que cumplían los criterios de inclusión. El seguimiento se realizó a los 4 y 6 meses de edad del lactante. Los datos fueron recolectados por medio de entrevista, utilizándose un instrumento de elaboración propia. Las variables de exposición fueron aquellas directamente relacionadas con las condiciones de amamantar y las condiciones sociodemográficas, familiares, clínicas y obstétricas maternas y del lactante. Como desenlaces, se consideró el abandono de la LME (cese de la alimentación a través de leche materna solamente, adicionando otra leche, té, jugo, agua u otro producto ajeno a la leche materna, excluyendo los medicamentos) y la edad del niño, en meses, en la ocasión del abandono de la LME. Los datos fueron analizados de forma descriptiva, bivariada (test Log-Rank y curvas de sobrevida a través del estimador de Kaplan-Meier) y multivariada (modelo de supervivencia de riesgos proporcionales de Cox), calculando la razón de riesgo de Harzard (HR), con intervalo de confianza del 95% (IC95%). Todas las variables que presentaron un valor-p 0,10 fueron consideradas para la construcción del modelo multivariado. Las pruebas se realizaron admitiéndose error de primera especie de 5%. Resultados: La tasa acumulativa de abandono de la LME a los 2, 4 y 6 meses fue 33,3%, 52,2% y 63,8%, respectivamente. Los factores analizados en el modelo multivariado fueron retorno de la madre al colegio (p=0,004), grietas en el pezón (p=0,045), percepción materna de la calidad de la leche (p<0,001), percepción materna de la satisfacción del hijo con la lactancia (p<0,001), parto por cesárea (p=0,055), uso de chupete (p<0,001), consumo de drogas ilícitas después de parto (p<0,001), momento de la primera mamada (p=0,032) y hospitalización del hijo después del alta (p=0,057). A estas variables se aplicó el método de entrada forward stepwise y se destacaron de manera significativas las variables percepción materna de la calidad de la leche (HR=11,6; IC95% 3,6-37,5), uso de chupete (HR=1,9; IC95% 1,2-3,3) y momento de la primera mamada (HR=1,4; IC95% 0,5-12,9). Conclusiones: El abandono de la LME fue mayor en los primeros 4 meses. Entre los factores de abandono de la LME, se destacaron la percepción de mala o regular calidad de la leche, el uso de chupete y la primera mamada en un tiempo mayor a los 15 minutos post parto. Estrategias de salud pública destinadas a abordar en la adolescente estos factores pueden favorecer la LME hasta los 6 meses de edad. / Introdução: Os benefícios produzidos pelo aleitamento materno exclusivo (AME) até 6 meses de idade têm sido amplamente demonstrados e considerados um fator determinante para o desenvolvimento integral das crianças. É fundamental determinar os grupos mais vulneráveis e em maior risco de abandono, para direcionar as estratégias para promover o AME. Entre esses grupos, estão os filhos de mães adolescentes. Objetivo: Analisar os fatores associados ao abandono do AME em mães adolescentes durante os primerios 6 meses de vida do lactante. Método: Coorte prospectiva de mães adolescentes, usuárias dos sete centros de saúde familiar no distrito de San Bernardo, Região Metropolitana de Santiago, Chile. A coorte foi constituída entre 2014 e 2015, com uma amostra de 105 mães adolescentes, que participaram da consulta de puericultura aos 2 meses de idade e preencheram os critérios de inclusão. O acompanhamento foi realizado aos 4 e 6 meses de idade da criança. Os dados foram coletados por meio de entrevista, com a aplicação de próprio instrumento. As variáveis de exposição foram aquelas diretamente relacionadas com as condições do aleitamento materno e condições sociodemográficas, familiares, clínicas e obstétricas maternas e do lactante. Os desfechos foram o abandono do AME (cessação da alimentação através do leite materno apenas, acrescentando outro leite, chá, suco, água ou outro produto diferente do leite materno, excluindo medicamentos) e a idade da criança, considerada em meses. Os dados foram analizados de forma descritiva, bivariada (teste Log-Rank e curvas de sobrevida através do estimador de Kaplan-Meier) e multivariada (modelo de sobrevivência de riscos proporcionais de Cox), calculando-se a razão de riesco de Harzard (HR), com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Todas as variáveis com valor-p 0,10 foram consideradas para a construção do modelo multivariado. Os testes foram realizados admitindo-se erro de primeira espécie de 5%. Resultados: A taxa acumulada de abandono do AME aos 2, 4 e 6 meses foi 33,3%, 52,2% e 63,8%, respectivamente. Os fatores analisados no modelo multivariado foram retorno d mãe à a escola (p=0,004), fissuras no mamilo (p=0,045), percepção materna da qualidade do leite (p<0,001), percepção materna da satisfação do filho após a mamada (p<0,001), cesárea (p=0,055), uso de chupeta (p<0,001), consumo de drogas ilícitas após o parto (p<0,001), momento da primeira lactação (p=0,032) e hospitalização do filho após a alta (p=0,057). A estas variáveis foi aplicado o método entrada forward stepwise, destacando-se de forma significativa variáveis percepção materna da qualidade do leite (HR=11,6; IC95% 3,6-37,5), uso de chupeta (HR=1,9; IC95% 1,2-3,3) e momento da primeira mamada (HR=1,4; IC95% 0,5-12,9). Conclusões: O abandono do AME foi maior nos 4 primeiros meses. Entre os fatores de abandono do AME, a percepção da má qualidade do leite, o uso de chupeta e a primeira lactação depois de 15 minutos pos-parto. Estratégias de saúde pública destinadas a resolvê-los na adolescente esses fatores podem favorecer o AME até os 6 meses de idade.
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Aleitamento materno em São Luís, Maranhão / Breastfeeding in São Luís, Maranhão

Glacilda Telles de Menezes Stewien 30 January 1986 (has links)
Este trabalho investiga a situação do aleitamento materno em São Luís, Maranhão, numa tentativa para oferecer subsídios às autoridades quando na implantação o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, do Ministério da Saúde. Foram entrevistadas 500 mães multíparas e 319 primíparas, num total de 819 mães, entre as idades de 15 e 40 anos. Os resultados revelaram que os conhecimentos das mulheres em relação às propriedades do leite e ao aleitamento materno são insuficientes, inadequados ou incorretos. Entretanto, surpreendeu a constatação de que a maioria (91,8 por cento ) das mães entrevistadas ainda adota o aleitamento materno. Recomendaç5es foram propostas do ponto de vista educativo como sugestões às autoridades para reforço da prática do aleitamento natural. / This paper investigates the situation of breast feeding in São Luís, Maranhão, Brazil, in an effort to offer subsidies to the authorithies when the National Breast Feeding Programme is introduced in the State. Eigth hundred and nineteen mothers ranging from 15 to 40 years of age were interviewed after delivery in two local Maternities. Results show that women\'s knowledge about milk and advantages of breast feeding is insufficient, inadequate or incorrect. However, it was surprising to find out that the majority (91,8 per cent ) of mothers interviewed still breast fed their babies. Recommendations concerning educational aspects Df the programme were presented emphasizing the need to maintain or increase breast feeding.
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Abandono de la lactancia materna exclusiva en madres adolescentes: estudio de cohorte / Abandono do aleitamento materno exclusivo em mães adolescentes: estudo de coorte

Hernández, Maria Isabel Nuñez 31 July 2017 (has links)
Introducción: Los beneficios que produce la lactancia materna exclusiva (LME) hasta los 6 meses de edad del lactante han sido ampliamente demostrados, considerándose un factor determinante en el desarrollo integral de los niños. Se hace fundamental determinar los grupos más vulnerables y de mayor riesgo de abandono de la LME para canalizar las estrategias que fortalezcan la LME. Dentro de estos grupos, se encuentran los hijos de madres adolescentes. Objetivo: Analizar los factores asociados al abandono de la LME en madres adolescentes durante los primeros 6 meses de vida del lactante. Método: Estudio de cohorte prospectiva de madres adolescentes. El estudio se realizó en los siete centros de salud familiar de la comuna de San Bernardo, Región del Maipo, Chile. La cohorte se construyó entre los años 2014 y 2015, con una muestra de 105 madres adolescentes que asistieron al control de los 2 meses de edad y que cumplían los criterios de inclusión. El seguimiento se realizó a los 4 y 6 meses de edad del lactante. Los datos fueron recolectados por medio de entrevista, utilizándose un instrumento de elaboración propia. Las variables de exposición fueron aquellas directamente relacionadas con las condiciones de amamantar y las condiciones sociodemográficas, familiares, clínicas y obstétricas maternas y del lactante. Como desenlaces, se consideró el abandono de la LME (cese de la alimentación a través de leche materna solamente, adicionando otra leche, té, jugo, agua u otro producto ajeno a la leche materna, excluyendo los medicamentos) y la edad del niño, en meses, en la ocasión del abandono de la LME. Los datos fueron analizados de forma descriptiva, bivariada (test Log-Rank y curvas de sobrevida a través del estimador de Kaplan-Meier) y multivariada (modelo de supervivencia de riesgos proporcionales de Cox), calculando la razón de riesgo de Harzard (HR), con intervalo de confianza del 95% (IC95%). Todas las variables que presentaron un valor-p 0,10 fueron consideradas para la construcción del modelo multivariado. Las pruebas se realizaron admitiéndose error de primera especie de 5%. Resultados: La tasa acumulativa de abandono de la LME a los 2, 4 y 6 meses fue 33,3%, 52,2% y 63,8%, respectivamente. Los factores analizados en el modelo multivariado fueron retorno de la madre al colegio (p=0,004), grietas en el pezón (p=0,045), percepción materna de la calidad de la leche (p<0,001), percepción materna de la satisfacción del hijo con la lactancia (p<0,001), parto por cesárea (p=0,055), uso de chupete (p<0,001), consumo de drogas ilícitas después de parto (p<0,001), momento de la primera mamada (p=0,032) y hospitalización del hijo después del alta (p=0,057). A estas variables se aplicó el método de entrada forward stepwise y se destacaron de manera significativas las variables percepción materna de la calidad de la leche (HR=11,6; IC95% 3,6-37,5), uso de chupete (HR=1,9; IC95% 1,2-3,3) y momento de la primera mamada (HR=1,4; IC95% 0,5-12,9). Conclusiones: El abandono de la LME fue mayor en los primeros 4 meses. Entre los factores de abandono de la LME, se destacaron la percepción de mala o regular calidad de la leche, el uso de chupete y la primera mamada en un tiempo mayor a los 15 minutos post parto. Estrategias de salud pública destinadas a abordar en la adolescente estos factores pueden favorecer la LME hasta los 6 meses de edad. / Introdução: Os benefícios produzidos pelo aleitamento materno exclusivo (AME) até 6 meses de idade têm sido amplamente demonstrados e considerados um fator determinante para o desenvolvimento integral das crianças. É fundamental determinar os grupos mais vulneráveis e em maior risco de abandono, para direcionar as estratégias para promover o AME. Entre esses grupos, estão os filhos de mães adolescentes. Objetivo: Analisar os fatores associados ao abandono do AME em mães adolescentes durante os primerios 6 meses de vida do lactante. Método: Coorte prospectiva de mães adolescentes, usuárias dos sete centros de saúde familiar no distrito de San Bernardo, Região Metropolitana de Santiago, Chile. A coorte foi constituída entre 2014 e 2015, com uma amostra de 105 mães adolescentes, que participaram da consulta de puericultura aos 2 meses de idade e preencheram os critérios de inclusão. O acompanhamento foi realizado aos 4 e 6 meses de idade da criança. Os dados foram coletados por meio de entrevista, com a aplicação de próprio instrumento. As variáveis de exposição foram aquelas diretamente relacionadas com as condições do aleitamento materno e condições sociodemográficas, familiares, clínicas e obstétricas maternas e do lactante. Os desfechos foram o abandono do AME (cessação da alimentação através do leite materno apenas, acrescentando outro leite, chá, suco, água ou outro produto diferente do leite materno, excluindo medicamentos) e a idade da criança, considerada em meses. Os dados foram analizados de forma descritiva, bivariada (teste Log-Rank e curvas de sobrevida através do estimador de Kaplan-Meier) e multivariada (modelo de sobrevivência de riscos proporcionais de Cox), calculando-se a razão de riesco de Harzard (HR), com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Todas as variáveis com valor-p 0,10 foram consideradas para a construção do modelo multivariado. Os testes foram realizados admitindo-se erro de primeira espécie de 5%. Resultados: A taxa acumulada de abandono do AME aos 2, 4 e 6 meses foi 33,3%, 52,2% e 63,8%, respectivamente. Os fatores analisados no modelo multivariado foram retorno d mãe à a escola (p=0,004), fissuras no mamilo (p=0,045), percepção materna da qualidade do leite (p<0,001), percepção materna da satisfação do filho após a mamada (p<0,001), cesárea (p=0,055), uso de chupeta (p<0,001), consumo de drogas ilícitas após o parto (p<0,001), momento da primeira lactação (p=0,032) e hospitalização do filho após a alta (p=0,057). A estas variáveis foi aplicado o método entrada forward stepwise, destacando-se de forma significativa variáveis percepção materna da qualidade do leite (HR=11,6; IC95% 3,6-37,5), uso de chupeta (HR=1,9; IC95% 1,2-3,3) e momento da primeira mamada (HR=1,4; IC95% 0,5-12,9). Conclusões: O abandono do AME foi maior nos 4 primeiros meses. Entre os fatores de abandono do AME, a percepção da má qualidade do leite, o uso de chupeta e a primeira lactação depois de 15 minutos pos-parto. Estratégias de saúde pública destinadas a resolvê-los na adolescente esses fatores podem favorecer o AME até os 6 meses de idade.
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Associação entre níveis plasmáticos da quimiocina CCL11 e aleitamento materno na esquizofrenia

Franco, Viviane Carvalho January 2015 (has links)
Introdução: São vistos muitos efeitos benéficos do aleitamento materno. Estudos demonstram que crianças amamentadas com leite materno quando comparadas às alimentadas com fórmulas lácteas artificiais, apresentam melhor desenvolvimento cognitivo. Em pacientes com esquizofrenia, o aleitamento materno vem sendo avaliado como fator de proteção. Os níveis de quimiocinas CCL11, marcador biológico relacionado principalmente com o envelhecimento precoce, também tem sido associado ao desempenho cognitivo nesses pacientes. Estudos mostram uma correlação negativa deste marcador com o desempenho em testes de memória de trabalho e com a tarefa de flexibilidade cognitiva. Sendo assim, surge o interesse em estudar as diferenças entre níveis plasmáticos da quimiocina CCL11, quociente de inteligência e história do aleitamento materno (no peito) em pacientes com esquizofrenia e controles. Métodos: Estudo caso-controle com 56 indivíduos, sendo 30 pacientes com esquizofrenia e 26 controles saudáveis, divididos em grupos que foram aleitados e grupos que não foram. Foi aplicado questionário com dados sócio-econômicos, história ao nascer, dados clínicos e alimentação ao nascer. Foi dosado a quimiocina CCL11 e aplicado testes psicológicos para avaliarem quociente de inteligência, funcionalidade, sintomas psiquiátricos, curso da doença e diagnóstico. Para os controles foi utilizada uma escala para descartar doença psiquiátrica. Resultados: A quimiocina CCL11 apresentou valores significativamente mais altos (>0,5) em pacientes com esquizofrenia quando comparados aos controles e no grupo de amamentados, os esquizofrênicos também apresentaram valores significativamente mais altos, mas em nível intermediário (entre 0.106 e 0.5). Não houve correlação da CCL11 com o número de hospitalizações, idade, tempo de diagnóstico e escolaridade. Também não foi evidenciada correlação entre tempo de aleitamento materno em relação aos fatores do Brief Psychiatric Rating Scale. Houve uma tendência de correlação entre a idade de início da doença e o aleitamento materno. Foi encontrada correlação positiva do CCL11 com o tempo de aleitamento materno. Ao comparar os pacientes esquizofrênicos que foram aleitados com os que não foram, foi encontrada diferença estatisticamente significativa apenas para o quociente de inteligência. Conclusão: O aleitamento materno está associado a níveis mais baixos de CCL11, escores mais altos de quociente de inteligência e com a esquizofrenia. A quimiocina CCL11 é mais alta em quem não amamentou, especialmente nos esquizofrênicos. / Introduction: Are seen many beneficial effects of breastfeeding. Studies show that children breastfed, compared to fed artificial milk formulas, have better cognitive development. In patients with schizophrenia, breastfeeding has been evaluated as a protective factor. The levels of CCL11 chemokine, biomarker related mainly to premature aging, have also been associated with cognitive performance in these patients. Studies show a negative correlation of this marker with the performance of working memory tests and with cognitive flexibility task. Thus, there is the interest in studying the differences between plasma levels of CCL11 chemokine, intelligence quotient and history of breastfeeding in patients with schizophrenia and controls. Methods: Case-control study with 56 subjects, 30 patients with schizophrenia and 26 healthy individuals divided into groups that were breastfed group and those who were not. A socio-economic survey, birth history, clinical data and power at birth was applied. It was dosed to CCL11 chemokine and applied psychological tests to assess intelligence quotient, functionality, psychiatric symptoms, course of the disease and diagnosis. For the controls we used a scale to rule out psychiatric illness. Results: The chemokine CCL11 had significantly higher values (> 0.5) in patients with schizophrenia compared with controls and the breastfed group, schizophrenics also had significantly higher values, but on intermediate level (between 0.106 and 0.5). There was no correlation of CCL11 to the number of hospitalizations, age, time of diagnosis and education. It was also not evident correlation between duration of breastfeeding in relation to factors of Brief Psychiatric Rating Scale. There was a trend of correlation between the age of onset of the disease and breastfeeding. There was a positive correlation between CCL11 with the duration of breastfeeding. By comparing the schizophrenic patients who were breastfed with those who were not, there was a statistically significant difference only for the intelligence quotient. Conclusion: Breastfeeding is associated with lower levels of CCL11, higher intelligence quotient scores and schizophrenia. The CCL11 chemokine is higher in those who did not breastfeed, especially in schizophrenic.

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