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Relación entre el funcionamiento familiar y el embarazo de las adolescentes usuarias del Hospital Nacional Hipólito Unanue de Junio a Octubre del año 2016

Alvarado Erazo, Luis January 2017 (has links)
Objetivo: Determinar la relación entre el funcionamiento familiar y el embarazo de las adolescentes usuarias del Hospital Nacional Hipólito Unanue de Junio a Octubre del año 2016. Material y métodos: Se realizó un estudio transversal analítico con variable dependiente el embarazo adolescente e independiente el funcionamiento familiar medido con una encuesta validada previamente (alfa de crombach 0,83). Para el análisis bivariado se usó la prueba de chi cuadrado teniendo como significativo un valor de p menor a 0,05. Resultados: Los factores del funcionamiento familiar asociados al embarazo adolescente fueron año de estudios, estado civil, conviviente antes de embarazarse, motivación a tener relaciones sexuales, toma de decisión de la familia, apoyo familiar en problemas, reglas en la familia, quien hacia cumplir estas reglas y comunicación con los miembros de la familia; pues tuvieron un valor p de menos de 0,05. Conclusión: Diversos factores de funcionamiento familiar se asociaron a embarazo adolescente. Se recomienda tomar medidas de prevención.
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Depressão materna associada a múltiplos estressores e a socialização de crianças em idade escolar / Association of maternal depression with multiple stressors and socialization of schoolchildren

Fernanda Aguiar Pizeta 11 May 2009 (has links)
A depressão materna recorrente, pelas suas peculiaridades, pode se associar a outras condições adversas crônicas, configurando-se em cenários familiares diversos com impacto diferenciado para as famílias e para a socialização de crianças em idade escolar. Objetivou-se caracterizar, por meio do método de estudos de caso, o contexto de socialização de crianças em idade escolar que convivem com a depressão materna recorrente, associada a cenários familiares diversos. Comparou-se os recursos e as adversidades pessoais das crianças, das suas famílias e da rede de apoio social, tendo como foco crianças com perfis diferenciados, quanto ao desempenho acadêmico e ao comportamento, expressos pela presença ou ausência de dificuldade de socialização. Foram avaliadas oito duplas mãe-criança, tendo as mulheres entre 25 e 45 anos e diagnóstico de depressão recorrente, e as crianças, de ambos os sexos, com idades entre sete e 12 anos, sendo quatro com dificuldade de socialização e quatro sem tal dificuldade. Definiu-se como dificuldade de socialização, para crianças em idade escolar, problemas referentes ao desempenho acadêmico e ao comportamento. Procedeu-se à aplicação, com as mães: (a) entrevista diagnóstica para confirmação do transtorno depressivo recorrente, com episódios moderados ou graves, (b) entrevista semi-estruturada sobre o impacto da depressão para a vida familiar, com roteiro relativo aos recursos e adversidades do ambiente familiar e aos processos-chave da resiliência, (c) escalas de recursos e adversidades do ambiente familiar e (d) questionário sobre capacidades e dificuldades das crianças. Com as crianças, procedeu-se à avaliação intelectual e do desempenho acadêmico. Para a análise dos dados, integrou-se as informações obtidas com mães e crianças, sob a forma de estudos de caso, que foram agrupados em cenários, delineados a partir das condições contextuais associadas à depressão materna. Identificou-se quatro cenários, a saber: (a) depressão materna como estressor principal, (b) depressão materna associada prioritariamente a condições sócio-econômicas precárias, (c) depressão materna associada prioritariamente a conflitos conjugais e (d) depressão materna associada prioritariamente à psicopatologia paterna e à discórdia familiar. Em cada cenário, foram inseridas uma criança com dificuldade de socialização e uma criança sem tal dificuldade. Os casos e os cenários foram analisados tomando por referência os processos-chave da resiliência, visando identificar semelhanças e diferenças. Evidenciou-se que a depressão materna, nos casos cujas crianças apresentaram dificuldade de socialização, teve impacto negativo para os sistemas de crenças familiares, os processos de comunicação e os padrões organizacionais das famílias, o que foi agravado pela presença de outros estressores crônicos. Os processos de resiliência, que podem ter minimizado o impacto das adversidades, estiveram relacionados à adesão das mães ao tratamento, à flexibilidade das rotinas, à participação afetiva dos pais no cotidiano familiar, à sensibilidade materna quanto às necessidades dos filhos e à presença e utilização de uma rede de apoio efetiva. Concluiu-se que os estressores que se associaram à depressão materna, nos cenários diversos, configuraram uma variedade de condições moderadoras para a competência das crianças em tarefas próprias do período escolar. Considera-se que ao se identificar e analisar tais condições pode-se contribuir para a proposição de práticas diferenciadas de saúde mental. / In view of its peculiarities, recurrent maternal depression is associated with other chronic adverse conditions, resulting in diverse family scenarios that have a different impact on families and on the socialization of schoolchildren. The objective of this study was to characterize by means of case studies the socialization context of schoolchildren whose mothers have recurrent depression associated with diverse family scenarios. The personal resources and adversities of children, their families and social support network were compared, with emphasis on children presenting different profiles in terms of school performance and behavior expressed as the presence or absence of socialization difficulties. Eight mother-child pairs were studied, including women aged 25 to 45 years with a diagnosis of recurrent depression and children of both genders ranging in age from seven to 12 years, four with difficulties in socialization and four without such difficulty. Difficulties in socialization were defined in the case of schoolchildren who presented problems related to school performance and behavioral problems. The following instruments were applied to the mothers: (a) a diagnostic interview for the confirmation of recurrent depressive disorder characterized by moderate or severe episodes; (b) a semi-structured interview on the impact of depression on family life, with a script regarding resources and adversities in the family environment and key processes of resilience; (c) scales evaluating resources and adversities in the family environment, and (d) a questionnaire regarding the childs skills and abilities. The children were evaluated regarding their intellectual ability and school performance. For analysis of the results, the data obtained for the mothers and children were combined in case studies which were divided into scenarios according to the contextual conditions associated with maternal depression. The following four scenarios were identified: (a) maternal depression as the main stressor; (b) maternal depression mainly associated with precarious socioeconomic conditions; (c) maternal depression mainly associated with marital conflicts, and (d) maternal depression mainly associated with paternal psychopathology and family disharmony. One child with socialization difficulties and one child without such difficulty were included in each scenario. The cases and scenarios were analyzed using key processes of resilience as a reference in order to identify similarities and differences. In cases in which the children presented socialization difficulties, maternal depression had a negative impact on family belief systems, communication processes and family organizational patterns, which was aggravated by the presence of other chronic stressors. The processes of resilience, which may have minimized the impact of adversities, were related to maternal compliance with treatment, flexible routines, affective participation of the parents in daily family life, maternal sensitivity regarding the needs of her children, and the presence and use of an effective support network. In conclusion, the stressors associated with maternal depression in the different scenarios resulted in a variety of conditions diminishing the competence of children in school tasks. The identification and analysis of these conditions may contribute to the proposal of differentiated mental health strategies.
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Depressão materna associada a múltiplos estressores e a socialização de crianças em idade escolar / Association of maternal depression with multiple stressors and socialization of schoolchildren

Pizeta, Fernanda Aguiar 11 May 2009 (has links)
A depressão materna recorrente, pelas suas peculiaridades, pode se associar a outras condições adversas crônicas, configurando-se em cenários familiares diversos com impacto diferenciado para as famílias e para a socialização de crianças em idade escolar. Objetivou-se caracterizar, por meio do método de estudos de caso, o contexto de socialização de crianças em idade escolar que convivem com a depressão materna recorrente, associada a cenários familiares diversos. Comparou-se os recursos e as adversidades pessoais das crianças, das suas famílias e da rede de apoio social, tendo como foco crianças com perfis diferenciados, quanto ao desempenho acadêmico e ao comportamento, expressos pela presença ou ausência de dificuldade de socialização. Foram avaliadas oito duplas mãe-criança, tendo as mulheres entre 25 e 45 anos e diagnóstico de depressão recorrente, e as crianças, de ambos os sexos, com idades entre sete e 12 anos, sendo quatro com dificuldade de socialização e quatro sem tal dificuldade. Definiu-se como dificuldade de socialização, para crianças em idade escolar, problemas referentes ao desempenho acadêmico e ao comportamento. Procedeu-se à aplicação, com as mães: (a) entrevista diagnóstica para confirmação do transtorno depressivo recorrente, com episódios moderados ou graves, (b) entrevista semi-estruturada sobre o impacto da depressão para a vida familiar, com roteiro relativo aos recursos e adversidades do ambiente familiar e aos processos-chave da resiliência, (c) escalas de recursos e adversidades do ambiente familiar e (d) questionário sobre capacidades e dificuldades das crianças. Com as crianças, procedeu-se à avaliação intelectual e do desempenho acadêmico. Para a análise dos dados, integrou-se as informações obtidas com mães e crianças, sob a forma de estudos de caso, que foram agrupados em cenários, delineados a partir das condições contextuais associadas à depressão materna. Identificou-se quatro cenários, a saber: (a) depressão materna como estressor principal, (b) depressão materna associada prioritariamente a condições sócio-econômicas precárias, (c) depressão materna associada prioritariamente a conflitos conjugais e (d) depressão materna associada prioritariamente à psicopatologia paterna e à discórdia familiar. Em cada cenário, foram inseridas uma criança com dificuldade de socialização e uma criança sem tal dificuldade. Os casos e os cenários foram analisados tomando por referência os processos-chave da resiliência, visando identificar semelhanças e diferenças. Evidenciou-se que a depressão materna, nos casos cujas crianças apresentaram dificuldade de socialização, teve impacto negativo para os sistemas de crenças familiares, os processos de comunicação e os padrões organizacionais das famílias, o que foi agravado pela presença de outros estressores crônicos. Os processos de resiliência, que podem ter minimizado o impacto das adversidades, estiveram relacionados à adesão das mães ao tratamento, à flexibilidade das rotinas, à participação afetiva dos pais no cotidiano familiar, à sensibilidade materna quanto às necessidades dos filhos e à presença e utilização de uma rede de apoio efetiva. Concluiu-se que os estressores que se associaram à depressão materna, nos cenários diversos, configuraram uma variedade de condições moderadoras para a competência das crianças em tarefas próprias do período escolar. Considera-se que ao se identificar e analisar tais condições pode-se contribuir para a proposição de práticas diferenciadas de saúde mental. / In view of its peculiarities, recurrent maternal depression is associated with other chronic adverse conditions, resulting in diverse family scenarios that have a different impact on families and on the socialization of schoolchildren. The objective of this study was to characterize by means of case studies the socialization context of schoolchildren whose mothers have recurrent depression associated with diverse family scenarios. The personal resources and adversities of children, their families and social support network were compared, with emphasis on children presenting different profiles in terms of school performance and behavior expressed as the presence or absence of socialization difficulties. Eight mother-child pairs were studied, including women aged 25 to 45 years with a diagnosis of recurrent depression and children of both genders ranging in age from seven to 12 years, four with difficulties in socialization and four without such difficulty. Difficulties in socialization were defined in the case of schoolchildren who presented problems related to school performance and behavioral problems. The following instruments were applied to the mothers: (a) a diagnostic interview for the confirmation of recurrent depressive disorder characterized by moderate or severe episodes; (b) a semi-structured interview on the impact of depression on family life, with a script regarding resources and adversities in the family environment and key processes of resilience; (c) scales evaluating resources and adversities in the family environment, and (d) a questionnaire regarding the childs skills and abilities. The children were evaluated regarding their intellectual ability and school performance. For analysis of the results, the data obtained for the mothers and children were combined in case studies which were divided into scenarios according to the contextual conditions associated with maternal depression. The following four scenarios were identified: (a) maternal depression as the main stressor; (b) maternal depression mainly associated with precarious socioeconomic conditions; (c) maternal depression mainly associated with marital conflicts, and (d) maternal depression mainly associated with paternal psychopathology and family disharmony. One child with socialization difficulties and one child without such difficulty were included in each scenario. The cases and scenarios were analyzed using key processes of resilience as a reference in order to identify similarities and differences. In cases in which the children presented socialization difficulties, maternal depression had a negative impact on family belief systems, communication processes and family organizational patterns, which was aggravated by the presence of other chronic stressors. The processes of resilience, which may have minimized the impact of adversities, were related to maternal compliance with treatment, flexible routines, affective participation of the parents in daily family life, maternal sensitivity regarding the needs of her children, and the presence and use of an effective support network. In conclusion, the stressors associated with maternal depression in the different scenarios resulted in a variety of conditions diminishing the competence of children in school tasks. The identification and analysis of these conditions may contribute to the proposal of differentiated mental health strategies.
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As crenças e as atitudes parentais e o desempenho escolar de estudantes do ensino fundamental / The parental beliefs and attitudes and the school development of students from elementary school

Aguena, Elaine Cristiane 09 August 2010 (has links)
Orientador: Selma de Cássia Martinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-17T02:19:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aguena_ElaineCristiane_M.pdf: 1434088 bytes, checksum: 36c2a3203b8180885f35b64edb07c800 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Atualmente estudos empíricos estão, cada vez mais, enfatizando a importância da participação da família no processo de aprendizagem escolar infantil, diferentes aspectos e condições presentes no ambiente familiar estão relacionados com o desempenho escolar dos estudantes. Diante deste contexto, o presente estudo teve o objetivo de verificar se há possíveis relações entre as crenças e as atitudes dos pais com o desempenho escolar de estudantes do Ensino Fundamental. Participaram desta pesquisa 262 alunos da 2ª e 4ª séries, de ambos os sexos, com idades variando de 7 a 13 anos, e seus respectivos pais, provenientes de três escolas da rede estadual de ensino de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. A coleta de dados seguiu os seguintes procedimentos: os pais responderam a uma Escala de Avaliação das Crenças e Atitudes dos Pais (EACAP), que foi desenvolvida para esta pesquisa. Para avaliar o desempenho escolar dos estudantes, foram utilizadas duas medidas distintas, foi aplicado uma Escala de Avaliação da Escrita (EAVE), além de se considerar as notas de português e de matemática dos alunos, a partir da avaliação feita pelos respectivos professores. Os resultados demonstraram uma correlação significante entre as crenças e as atitudes dos pais com o desempenho na escrita, em português e em matemática dos estudantes. Desta forma, este estudo evidencia uma relação entre os tipos de crenças e atitudes dos pais com o desempenho escolar dos seus filhos, possibilitando, assim, que novos aspectos presentes no ambiente familiar sejam considerados ao se pensar a relação entre a aprendizagem infantil e a família. / Abstract: Presently, empirical studies are, even more, emphasizing the importance of the family participation in the process of children school learning, different aspects and present conditions in the family environment are related to the scholastic performance of the students. In this context, this present study had the objective of verifying whether there are possible relations between the beliefs and attitudes of the parents with the scholastic performance of students of Middle School. Participated in this study 262 students of the 2ª and 4ª grades, from both sexes, with ages ranging from 7 to 13 years old, and their respective parents, from three inner state cities in the State of São Paulo. The collection of data followed theses procedures: the parents answered an Scale of Evaluation of Beliefs and Attitudes of Parents (EACAP), that was developed for this research. To evaluate the scholastic performance of the students, two distinct measures were used, an Scale of Writing Evaluation (EAVE) , also there were considered the portuguese and math grades of the students, from an evaluation done by the respective teachers. The results showed a significant correlation between the beliefs and attitudes of the parents with the writing performance, in portuguese and in math. This way, the study shows a relation between the types of beliefs and attitudes of the parents with the scholastic performance for their children, allowing that new aspects present in the family environment be considered when thinking the relation between children learning and family. / Mestrado / Psicologia da Educação / Mestre em Educação
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Desempenho escolar e percepção infantil da motivação e suporte familiar / School performance and infantile perception of motivation and family support

Guidetti, Andréia Arruda, 1976- 12 October 2013 (has links)
Orientador: Selma de Cassia Martinelli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guidetti_AndreiaArruda_D.pdf: 1382416 bytes, checksum: 44375fec09095556ce886ed9dfbe8a6a (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: As relações de envolvimento entre a família e escola sempre foram apontadas como importantes para o desenvolvimento social e cognitivo do aluno e têm revelado ser fundamentais para o sucesso escolar. A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais atuando como propulsoras ou inibidoras do crescimento físico, intelectual, afetivo e social do indivíduo. Considerando a relevância desses dois contextos na infância, o presente estudo tem como objetivo explorar as diferenças na percepção infantil da motivação escolar e do suporte familiar, analisar se há diferenças entre a motivação e o suporte familiar quanto ao ano escolar e, ainda, investigar as relações entre a motivação escolar e o suporte familiar de crianças com diferente desempenho em leitura, escrita e aritmética. Participaram deste estudo 342 crianças, de ambos os sexos, com idades variando de 7 a 13 anos, de três escolas municipais de uma cidade do interior de São Paulo. Foram utilizados três instrumentos para a coleta de dados: a Escala da Percepção Infantil dos Suportes do Ambiente Familiar ¿ EPISAF, para avaliar o suporte afetivo, educativo e material do ambiente familiar; a Escala para Avaliação da Motivação Escolar ¿ EAME¿IJ, que avaliou a motivação intrínseca e extrínseca; e o Teste do Desempenho Escolar ¿ TDE, para avaliar o desempenho em escrita, leitura, aritmética e geral. Os resultados revelam que ambas as fontes de motivação, intrínseca e extrínseca, apresentam um declínio conforme aumenta a escolaridade dos estudantes. Mostram também diferenças significativas entre os grupos de desempenho em escrita, leitura, aritmética e desempenho geral e a motivação extrínseca; entre os grupos de desempenho em escrita e o aspecto afetivo, educativo e material do suporte familiar; e entre os grupos de desempenho em aritmética e geral e o suporte educativo familiar. Para finalizar, evidenciam correlações positivas entre a motivação intrínseca e todos os aspectos do suporte familiar e correlação negativa entre a motivação extrínseca e o aspecto afetivo do suporte familiar. A partir dos dados dessa amostra pode-se pensar o papel da motivação no contexto educacional pela simples constatação de que sua ausência representa queda de investimento pessoal de qualidade nas tarefas de aprendizagem e envolvimento escolar. No que diz respeito ao suporte familiar, faz-se necessário refletir, especialmente, sobre a importância do suporte educativo familiar, uma vez que a literatura tem apontado que esse é um elemento fundamental na aprendizagem das crianças, visto que um adequado suporte educativo familiar pode contribuir para atenuar desvantagens sociais e econômicas do aluno sobre o desempenho escolar / Abstract: The relationships between family involvement and school has always been identified as important to the social and cognitive development of the student and have been shown to be essential for school success. Family and school emerge as two key institutions acting as driving or inhibiting growth of the physical, intellectual, emotional and social individual. Considering the importance of these two contexts in childhood, the present study aims to explore differences in infant perception of school motivation and family support, to analyze whether there are differences between motivation and family support as the school year and also to investigate the relationships between school motivation and family support for children with different performance in reading writing and arithmetic. The study included 342 children, of both sexes, aged 7-13 years in three schools of a city in the interior of São Paulo. Three instruments were used to collect data: Scale of Infant Perception of Family Environment Brackets - EPISAF to assess the affective support , educational materials and the family environment, the Scale for the Assessment of School Motivation - EAME - IJ , which evaluated the intrinsic and extrinsic motivation, and the Test of Educational Achievement - TDE, to assess performance in reading, writing, arithmetic and general. The results reveal that both sources of motivation, intrinsic and extrinsic, have a decline with increasing education of students. Also show significant differences between the groups performance in reading, writing, arithmetic, and overall performance and extrinsic motivation; between groups writing performance and affective aspect, educational and family support material, and between the groups performance in arithmetic and general family support and education. Finally, show positive correlations between intrinsic motivation and all aspects of family support and a negative correlation between extrinsic motivation and affective aspect of family support. From the data of this sample might think the role of motivation in the educational context for the simple fact that its absence is falling investment quality personnel in tasks of learning and school involvement. With regard to family support, it is necessary to think, especially about the importance of family educational support, since the literature has pointed out that this is a key element in the learning of children, since an adequate educational support family can help alleviate social and economic disadvantages of the student on school performance / Doutorado / Psicologia Educacional / Doutora em Educação
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Violência doméstica: recursos e adversidades de crianças e famílias pós ações do Conselho Tutelar / Domestic violence: childrens and families resources and adversities after the Child Protection Agencys actions

Milani, Rute Grossi 29 September 2006 (has links)
A violência doméstica tem sido considerada uma condição de risco psicossocial ao desenvolvimento infantil. Em nosso meio, é obrigatória a notificação dessa forma de violência ao Conselho Tutelar. Objetivou-se avaliar as variáveis pessoais de crianças que, há três anos, foram identificadas como estando em risco psicossocial, associado à violência doméstica, o que implicou em medidas legais junto ao Conselho Tutelar. Propô-se analisar os elementos de proteção a tal situação de risco, integrando as informações relativas às crianças com as do ambiente familiar, enquanto recursos e adversidades. Foram avaliadas 40 crianças, de ambos os sexos, de oito a 12 anos incompletos, que residiam com pelo menos um dos pais biológicos, divididas em dois grupos. G1: 20 crianças (grupo com história de risco psicossocial associado à violência doméstica), que receberam medidas do Conselho Tutelar há três anos; G2: 20 crianças (grupo de comparação), sem história de risco psicossocial relatada. Para a seleção dos participantes, foi aplicado às crianças o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e, com os pais, realizou-se, individualmente, uma entrevista semi-estruturada visando a investigar aspectos do cuidado com a criança e história prévia de atendimento pelo Conselho Tutelar. Para a coleta de dados junto às crianças, foram aplicadas a Escala de Stress Infantil, a Escala Infantil Piers-Harris de Autoconceito e o Teste de Desempenho Escolar. Os responsáveis responderam à Escala Comportamental Infantil de Rutter, ao Inventário de Recursos no Ambiente Familiar, à Escala de Eventos Adversos e ao Critério de Classificação Socioeconômica. Procedeu-se às análises de comparação dos grupos, através do teste paramétrico t de student ou do teste não-paramétrico U de Mann-Whitney, Teste Exato de Fisher e/ou Teste do Qui-quadrado (X2), e a integração dos dados, pelos testes de correlação univariada e análise de regressão logística, considerando um p < 0,05. Observaram-se diferenças significativas entre os grupos tanto para as variáveis das crianças como para as do ambiente familiar. Com relação às variáveis pessoais das crianças, as do G1 foram referidas pelas mães como apresentando maior dificuldade de comportamento e maior necessidade de cuidados especializados do que as do G2. As crianças do G1 se autoperceberam com um autoconceito mais negativo na área comportamento e apresentaram mais dificuldade no desempenho escolar na área de escrita. Quanto às características do ambiente familiar, observaram-se diferenças significativas quanto à ocorrência de adversidades, particularmente, a adversidade parental. Com relação aos recursos do ambiente familiar, observaram-se, para ambos os grupos, recursos semelhantes, entretanto, as correlações entre recursos do ambiente familiar e variáveis da criança sugeriram um melhor aproveitamento destes recursos pelas crianças sem história de risco psicossocial relatada. Concluiu-se que as crianças e as famílias se encontram em condições de vulnerabilidade, o que pode estar dificultando, para as crianças, a realização das tarefas evolutivas próprias da idade escolar. A atuação do Conselho Tutelar teve um caráter pontual, como um disparador de ações da rede de serviço de apoio. Contudo os dados evidenciam a necessidade de dar continuidade às medidas de saúde mental, preventivas e de seguimento, para as crianças e famílias. / Domestic violence has been regarded as a condition of psychosocial risk to the childs development. In our midst, it is mandatory to notify the Child Protection Agency of this type of violence. The present work aimed to assess the personal variables of children who, three years ago, were identified as being in psychosocial risk, associated with domestic violence, which implicated in legal actions with the Child Protection Agency. The elements of protection associated with such risk situation were analyzed, integrating the information related to the children with the variables from the familiar environment, when resources and adversities. 40 children were assessed, girls and boys, at the age of eight to twelve. They were divided in two groups: G1, with 20 children (group with a history of psychosocial risk associated with familiar violence) who received measures from the Child Protection Agency three years ago; and G2, with 20 children (control group) without a related history of psychosocial risk. In order to select the participants, The Raven Colored Progressive Matrices Test was administered to the children, and a semi-structured interview was carried out with the parents, individually, so as to investigate aspects of the care with the children and the precious history of assistance by the Child Protection Agency. To collect data from the children, the Child Stress Scale, Piers-Harris Children Self-Concept Scale and School Achievement Test were administered. The parents answered to Rutter Childrens Behavior Scale, the Familiar Environment Resources Inventory, the Adverse Events Scale, and the Criterion of Social-economic Classification. The analyses of comparison between the groups were performed, using the parametric test of t of student or the non-parametric test U of Mann-Whitney, Fishers Exact Test and/or Chi-square Test (X 2), and the data integration, through univariated correlation tests and the logistic regression analysis, considering a p < 0,05. Significant differences were observed between the groups for both the childrens and the familiar environment´s variables. As for the childrens personal variables, the ones from G1 were referred by the mothers as presenting greater difficulty with behavior than the ones in G2. The children in G1 perceive themselves with a more negative self-concept in behavior and presented more difficulty in school achievement in writing. As for the familiar environments characteristics, significant differences were observed as for the occurrence of adversities, particularly the parental one. Regarding the familiar environments resources, for both groups, similar resources were observed; however, the correlations between the familiar environments resources and the childrens variables suggested a better use of these resources by the children without a related history of psychosocial risk. It was concluded that the children and the families are found to be in a condition of vulnerability, which may be making it more difficult for the children to perform the developing tasks which are proper of school age. The action of the Child Protection Agency had an important character, as a trigger to the actions from the support net; however, the data show a need for the continuity of the mental health measures, which are preventive and follow-up, for the children and families.
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Ambiente Familiar e Desempenho Escolar

Mahendra, Fénita Manuel 15 August 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-10-19T18:09:13Z No. of bitstreams: 1 Fénita Manuel Mahendra_.pdf: 3444389 bytes, checksum: 1e4c41f4c63c7e493e1ee9ddc7bf6924 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-19T18:09:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fénita Manuel Mahendra_.pdf: 3444389 bytes, checksum: 1e4c41f4c63c7e493e1ee9ddc7bf6924 (MD5) Previous issue date: 2015-08-15 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O desempenho escolar é um fenómeno multifacetado, que pode ser influenciado por questões individuais, familiares e sociais, fazendo-se necessária a realização de pesquisas que procurem compreender esses aspectos e como eles se inter-relacionam. Nesse sentido, a presente dissertação abordará, especificamente, a relação entre as dimensões do ambiente familiar (coesão familiar, conflito, expressividade, independência, assertividade, interesses culturais/intelectuais e de lazer, religião e nível de organização e controle) e o desempenho escolar de adolescentes matriculados em escolas municipais da rede fundamental de ensino de São Leopoldo-RS. Ela está constituída por três estudos apresentados em formato de artigos científicos. O primeiro deles apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre a relação entre o ambiente familiar e o desempenho escolar no ensino fundamental e médio, considerando o período de 2010 a 2014, a fim de analisar o país de origem, os fatores e os instrumentos utilizados para avaliar o ambiente familiar e o desempenho escolar, além dos seus aspectos metodológicos. O segundoconsiste em um estudo de caráter quantitativo, que teve como objetivo comparar o ambiente familiar de 24 pais e 18 adolescentes com histórico de reprovação escolar, e 19 pais e adolescentes sem o mesmo histórico, que responderam a Escala de Ambiente Familiar.Já no terceiro buscou-se caracterizar qualitativamente o ambiente de duas famílias cujo filho adolescente tinha histórico de reprovação escolar e outras duas cujo filho não tinha o mesmo histórico, a partir de uma entrevista semiestruturada realizada com os pais.Espera-se que a compreensão da relação existente entre o ambiente familiar e o desempenho escolar possa contribuir para que os profissionais da área da saúde e da educação incentivem a aproximação das famílias do contexto escolar a fim de promover um adequado processo de ensino-aprendizagem. / The school performance is a multi-faceted phenomenon, which can be influenced by individual, family and social issues. Therefore it is necessary to conduct studies that attempt to understand these issues and how they interrelate. In this regard, this dissertation aims to address specifically the relationship between the dimensions of family environment (family cohesion, conflict, expressiveness, independence, assertiveness, cultural/intellectual interests and leisure, religion and level of organization and control) and school performance of adolescents enrolled in public schools of elementary education of São Leopoldo-RS. It is composed of three studies presented in the form of scientific articles. The first presents a systematic review of the literature on the relationship between the family environment and school performance in elementary and high education, considering the period from 2010 to 2014 in order to analyse the country of origin, factors and instruments used to assess the family environment and school performance, as well as methodological aspects. The second consists of a quantitative study, which aimed to compare the family environment of 24 parents and 18 adolescents with history of school failure, and 19 parents and adolescents without the same history who answered the Family Environment Scale. Finally the third study sought to characterize qualitatively the family environment of two teenagers with history of school failure and two teenagers without this history, through a semi-structured interview with the parents. It is hoped that understanding the relationship between the family environment and school performance will contribute for more encouragement from the education and health professionals for the families to get closer to the school context in order to promote a proper process of teaching and learning.
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Funcionamento familiar e recursos ambientais oferecidos pelas famílias de crianças com transtornos mentais / Family functioning and environmental resources offered by families of children with mental disorders

Dilleggi, Eduarda Souza 02 August 2018 (has links)
Embora exista um corpo de pesquisa dedicado a investigar as relações entre família e adoecimento psíquico, ainda faltam muitas informações sobre como se dão estas interações. Os transtornos mentais apresentam um impacto significativo sobre as famílias e, ao mesmo tempo, podem ser afetados por características da mesma. Além disto, a depender dessas características, a família pode apresentar-se como fator de proteção (suporte, apoio) ou risco ao desenvolvimento do portador de transtorno mental, em especial na infância. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi caracterizar as famílias de crianças com transtorno mental em relação ao funcionamento familiar e os recursos ambientais que estas famílias oferecem para suas crianças, buscando identificar associações entre o funcionamento familiar, a disponibilização de recursos no ambiente familiar e as variáveis sociodemográficas. Responsáveis por 33 pacientes de um serviço de Psiquiatria foram entrevistados para o preenchimento de um questionário sociodemográfico, o Questionário de Capacidades e Dificuldades - SDQ, o Inventário de Recursos do Ambiente Familiar - RAF, e a Escala de Avaliação da Coesão e Adaptabilidade Familiar - FACES IV. Foram realizadas análises descritivas e aplicados o teste de correlação de Spearman para verificar associações entre as dimensões de funcionamento familiar e os recursos do ambiente familiar; as variáveis sociodemográficas foram categorizadas e submetidas a análises comparativas, utilizando o teste de Mann Whitney (variáveis dicotômicas) e teste de Kruskal Wallis (variáveis com três categorias). A maioria dos pacientes investigados eram do sexo masculino (69,7%) e frequentavam escola (78,8%). Os diagnósticos mais frequentes foram Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (39,4%) e Transtorno do Espectro Autista (39,4%). Apenas 12,1% das famílias foram consideradas disfuncionais. Os recursos mais presentes no ambiente foram brinquedos (6,9 ±2,0), a família estar reunida para atividades de rotina (6,6 ±2,3), realização de atividades conjuntas com os pais em casa (6,0 ±2,1) e organização dos horários/rotina (5,9 ±2,5). Variáveis sociodemográficas como frequência à escola, o responsável exercer atividade profissional, percepção familiar sobre a gravidade das dificuldades da criança, escolaridade do responsável e classe social mostraram influência sobre funcionamento familiar. Frequência da criança à escola, responsável trabalhar fora, presença de comorbidades, escolaridade do responsável e classe socioeconômica também influenciaram a oferta de recursos pela família. A subescala emaranhada (disfuncional) de funcionamento familiar mostrou associação positiva com sintomas emocionais (r= 0,376; p<0,01) e a subescala satisfação familiar correlacionou-se negativamente com os mesmos sintomas (r=-0,365; p<0,05). As subescalas desequilibradas (desengajada, emaranhada e caótica) apresentaram correlações negativas fracas ou moderadas com os recursos ambientais (variando de r=-0,348 a r=-0,484). As subescalas equilibradas (coesão, flexibilidade, comunicação e satisfação familiar) correlacionaram-se positivamente (variando de r=0,348 a r=0,515) com a maioria dos recursos investigados pelo RAF. A presença de sintomas de hiperatividade e de sintomas emocionais mostrou-se negativamente correlacionada com os recursos investigados. De modo geral, as famílias investigadas apresentam um bom funcionamento, entretanto, há indicadores de disfuncionalidade presentes. Os resultados evidenciam que crianças com transtorno mental têm poucos recursos disponíveis no ambiente familiar que possam promover seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Além disto, os achados sugerem que quanto mais dificuldades a criança apresenta, menor é seu acesso a estes recursos. Apesar das dificuldades, recursos pessoais e familiares estão presentes / Although there is a body of research dedicated to investigate the relationship between family and mental illness, still lack a lot of information about these interactions. Mental disorders have a significant impact on families and, at the same time, may be affected by family characteristics. In addition, depending on these characteristics, the family can present itself as a protective or risk factor to the development of the bearer of mental disorder, especially in childhood. In this context, the objective of this study was to characterize the families of children with mental disorder in relation to family functioning and the environmental resources that these families provide for their children, seeking to identify associations between family functioning, the availability of resources in the family environment and sociodemographic variables. Parents of 33 patients from a Psychiatry service were interviewed to complete a sociodemographic questionnaire, the Capacities and Difficulties Questionnaire - SDQ, the Family Environment Resource Inventory - RAF, and the Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale IV (FACES IV). Descriptive analyzes were performed and the Spearman correlation test was applied to verify associations between the dimensions of family functioning and the resources of the family environment; the sociodemographic variables were categorized and submitted to comparative analysis using the Mann Whitney test (dichotomous variables) and Kruskal Wallis test (variables with three categories). The majority of the patients investigated were males (69.7%) and attended school (78.8%). The most frequent diagnoses were Attention Deficit Hyperactivity Disorder (39.4%) and Autism Spectrum Disorder (39.4%). Only 12.1% of the families considered were dysfunctional. The resources more present in the environment were toys (6.9 ±2.0), the family be gathered for routine activities (6.6 ±2.3), carrying out joint activities with parents at home (6.0 ±2.1) and the organization of schedules /routine (5.9 ±2.5). Sociodemographic variables such as attendance at school, the respondent engage in professional activity, family perception about the severity of the child\'s difficulties, schooling of the respondent and social class showed influence on family functioning. Frequency of the child to school, respondent work outside, presence of comorbidities, schooling of the respondent and socioeconomic class also influenced the supply of resources by the family. The enmeshed subscale (unbalanced) showed a positive association with emotional symptoms (r = 0.376, p <0.01) and the family satisfaction subscale correlated negatively with the same symptoms (r = -0.365, p <0.05). Unbalanced subscales (disengaged, enmeshed and chaotic) showed weak or moderate negative correlations with environmental resources (ranging from r = 0.348 to r = -0.484). The balanced subscales (cohesion, flexibility, communication and family satisfaction) correlated positively (ranging from r = 0.348 to r = 0.515) with the majority of the resources investigated by the RAF. The presence of hyperactivity and emotional symptoms were negatively correlated with the investigated resources. In general, families investigated have a good functioning; however, indicators of dysfunction are present. The results show that children with mental disorders have few resources available in the family environment that can promote their affective, cognitive and social development. In addition, the findings suggest that the more difficulties the child presents, the less is the access to these resources. Despite difficulties, personal and family resources are present
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Violência doméstica: recursos e adversidades de crianças e famílias pós ações do Conselho Tutelar / Domestic violence: childrens and families resources and adversities after the Child Protection Agencys actions

Rute Grossi Milani 29 September 2006 (has links)
A violência doméstica tem sido considerada uma condição de risco psicossocial ao desenvolvimento infantil. Em nosso meio, é obrigatória a notificação dessa forma de violência ao Conselho Tutelar. Objetivou-se avaliar as variáveis pessoais de crianças que, há três anos, foram identificadas como estando em risco psicossocial, associado à violência doméstica, o que implicou em medidas legais junto ao Conselho Tutelar. Propô-se analisar os elementos de proteção a tal situação de risco, integrando as informações relativas às crianças com as do ambiente familiar, enquanto recursos e adversidades. Foram avaliadas 40 crianças, de ambos os sexos, de oito a 12 anos incompletos, que residiam com pelo menos um dos pais biológicos, divididas em dois grupos. G1: 20 crianças (grupo com história de risco psicossocial associado à violência doméstica), que receberam medidas do Conselho Tutelar há três anos; G2: 20 crianças (grupo de comparação), sem história de risco psicossocial relatada. Para a seleção dos participantes, foi aplicado às crianças o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e, com os pais, realizou-se, individualmente, uma entrevista semi-estruturada visando a investigar aspectos do cuidado com a criança e história prévia de atendimento pelo Conselho Tutelar. Para a coleta de dados junto às crianças, foram aplicadas a Escala de Stress Infantil, a Escala Infantil Piers-Harris de Autoconceito e o Teste de Desempenho Escolar. Os responsáveis responderam à Escala Comportamental Infantil de Rutter, ao Inventário de Recursos no Ambiente Familiar, à Escala de Eventos Adversos e ao Critério de Classificação Socioeconômica. Procedeu-se às análises de comparação dos grupos, através do teste paramétrico t de student ou do teste não-paramétrico U de Mann-Whitney, Teste Exato de Fisher e/ou Teste do Qui-quadrado (X2), e a integração dos dados, pelos testes de correlação univariada e análise de regressão logística, considerando um p < 0,05. Observaram-se diferenças significativas entre os grupos tanto para as variáveis das crianças como para as do ambiente familiar. Com relação às variáveis pessoais das crianças, as do G1 foram referidas pelas mães como apresentando maior dificuldade de comportamento e maior necessidade de cuidados especializados do que as do G2. As crianças do G1 se autoperceberam com um autoconceito mais negativo na área comportamento e apresentaram mais dificuldade no desempenho escolar na área de escrita. Quanto às características do ambiente familiar, observaram-se diferenças significativas quanto à ocorrência de adversidades, particularmente, a adversidade parental. Com relação aos recursos do ambiente familiar, observaram-se, para ambos os grupos, recursos semelhantes, entretanto, as correlações entre recursos do ambiente familiar e variáveis da criança sugeriram um melhor aproveitamento destes recursos pelas crianças sem história de risco psicossocial relatada. Concluiu-se que as crianças e as famílias se encontram em condições de vulnerabilidade, o que pode estar dificultando, para as crianças, a realização das tarefas evolutivas próprias da idade escolar. A atuação do Conselho Tutelar teve um caráter pontual, como um disparador de ações da rede de serviço de apoio. Contudo os dados evidenciam a necessidade de dar continuidade às medidas de saúde mental, preventivas e de seguimento, para as crianças e famílias. / Domestic violence has been regarded as a condition of psychosocial risk to the childs development. In our midst, it is mandatory to notify the Child Protection Agency of this type of violence. The present work aimed to assess the personal variables of children who, three years ago, were identified as being in psychosocial risk, associated with domestic violence, which implicated in legal actions with the Child Protection Agency. The elements of protection associated with such risk situation were analyzed, integrating the information related to the children with the variables from the familiar environment, when resources and adversities. 40 children were assessed, girls and boys, at the age of eight to twelve. They were divided in two groups: G1, with 20 children (group with a history of psychosocial risk associated with familiar violence) who received measures from the Child Protection Agency three years ago; and G2, with 20 children (control group) without a related history of psychosocial risk. In order to select the participants, The Raven Colored Progressive Matrices Test was administered to the children, and a semi-structured interview was carried out with the parents, individually, so as to investigate aspects of the care with the children and the precious history of assistance by the Child Protection Agency. To collect data from the children, the Child Stress Scale, Piers-Harris Children Self-Concept Scale and School Achievement Test were administered. The parents answered to Rutter Childrens Behavior Scale, the Familiar Environment Resources Inventory, the Adverse Events Scale, and the Criterion of Social-economic Classification. The analyses of comparison between the groups were performed, using the parametric test of t of student or the non-parametric test U of Mann-Whitney, Fishers Exact Test and/or Chi-square Test (X 2), and the data integration, through univariated correlation tests and the logistic regression analysis, considering a p < 0,05. Significant differences were observed between the groups for both the childrens and the familiar environment´s variables. As for the childrens personal variables, the ones from G1 were referred by the mothers as presenting greater difficulty with behavior than the ones in G2. The children in G1 perceive themselves with a more negative self-concept in behavior and presented more difficulty in school achievement in writing. As for the familiar environments characteristics, significant differences were observed as for the occurrence of adversities, particularly the parental one. Regarding the familiar environments resources, for both groups, similar resources were observed; however, the correlations between the familiar environments resources and the childrens variables suggested a better use of these resources by the children without a related history of psychosocial risk. It was concluded that the children and the families are found to be in a condition of vulnerability, which may be making it more difficult for the children to perform the developing tasks which are proper of school age. The action of the Child Protection Agency had an important character, as a trigger to the actions from the support net; however, the data show a need for the continuity of the mental health measures, which are preventive and follow-up, for the children and families.
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Ambiente familiar e desempenho acadêmico de crianças do ensino fundamental / Family environment and academic performance of elementary school children

Guidetti, Andréia Arruda, 1976- 12 December 2007 (has links)
Orientador: Selma de Cassia Martinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-09T13:38:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guidetti_AndreiaArruda_M.pdf: 1584636 bytes, checksum: 1a39110573f91c8b68a9de66dd7f299c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo : O núcleo familiar é, para a psicologia, revestido de uma importância capital, visto que é o primeiro ambiente psicossocial, protótipo das relações a serem estabelecidas com o mundo. Contudo, estudos teóricos deste campo de conhecimento têm evidenciado que o ambiente familiar tanto pode ser uma fonte de recursos para um desenvolvimento sadio, atuando como mecanismo de proteção para a criança lidar com as dificuldades, como pode levar a reações inadaptadas. Dessa forma, cada vez mais, estudos empíricos têm focado sua atenção na análise do ambiente familiar relacionado a aspectos da vida escolar infantil. Diante desse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar os recursos materiais e humanos do ambiente familiar mediante relatos dos familiares e os suportes e recursos do ambiente familiar mediante relatos das crianças do ensino fundamental e verificar se diferentes níveis de compreensão em leitura e escrita correspondem a diferenças nos recursos do ambiente familiar. Participaram deste estudo 148 crianças, de ambos os sexos, com idades variando de 8 a 12 anos, provenientes de três escolas municipais de uma cidade do interior de São Paulo e seus respectivos familiares. Foram utilizados 4 instrumentos para a coleta de dados. As crianças responderam uma Escala de Avaliação da Escrita, um texto elaborado segundo a técnica Cloze para avaliar a compreensão em leitura e um Questionário sobre os Suportes e Recursos do Ambiente Familiar. Os pais responderam a um Inventário sobre os Recursos do Ambiente Familiar. Os resultados mostram valores significativos no teste de correlação de Spearman evidenciando a relação entre a compreensão em leitura e o desempenho em escrita com os recursos do ambiente familiar por meio do relato infantil. O teste Kruskall-Wallis revelou que há diferenças significativas de recursos no ambiente familiar na percepção infantil, verificadas entre os grupos com diferentes níveis de compreensão em leitura e desempenho em escrita, enquanto o teste Mann- Whitney apontou a direção destas diferenças mostrando que, conforme aumentam os recursos do ambiente familiar, mais aparecem as diferenças no desempenho escolar infantil. Desta forma, conclui-se que o presente estudo evidencia uma relação nítida entre os recursos do ambiente familiar e o desempenho escolar infantil, possibilitando, assim, o conhecimento de novos elementos para se pensar a ligação entre o ambiente familiar e o aprendizado da criança / Abstract : The family core is, to the Psychology, enfolded by a capital importance, since it must be being the first psychosocial environment, prototype of the relations to be established with the world. However, theoretical studies of this area have evidenced that the family environment can either be a wellspring of resources to a healthy development, acting as a mechanism of protection to the child deals with the difficulties, or lead to unadapted reactions. Therefore, more and more, empirical studies have focused their attention on the analysis of the family environment connected with the child school life aspects. Taking these concepts into consideration, the aim of the present study is not only to analyze the material and human resources of the family environment through reports of the family members, and the family environment supports and resources through reports of the children from the elementary school, but also to verify if different levels of reading and writing comprehension correspond to the differences in the family environment resources. One hundred and forty-eight children of both genders, aged between eight and twelve years old, coming from the municipal schools of a city located in the state of São Paulo, took part in this study, as well as their respective family members. Four instruments to collect the data were applied. The children answered a Writing Evaluation Scale, a text elaborated according to the Cloze test technique to assess the reading comprehension, and a Questionnaire about The Family Environment Supports and Resources. The parents answered an Inventory about the Family Environment Resources. The results indicate significant values in the Spearman correlation test, evincing the relation between the reading comprehension and the writing performance with the family environment resources through the child report. The Kruskall-Wallis test revealed that there are meaningful differences of resources in the family environment according to the child perception, verified among the groups with different levels of reading comprehension and writing performance, while the Mann-Whitney test indicated the direction of these differences, showing that as the family environment resources increase, more noticeable are the differences in the child school performance. Therefore, it is concluded that the current research attests to na obvious relation between the family environment resources and the child school performance, enabling the knowledge of new elements to reflect the link between the family environment and the child¿s learning / Mestrado / Psicologia Educacional / Mestre em Educação

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