• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 23
  • Tagged with
  • 23
  • 23
  • 14
  • 14
  • 11
  • 11
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Escore de risco Dante Pazzanese para síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST / Dante Pazzanese risk score for non-ST-segment elevation acute coronary syndrome

Elizabete Silva dos Santos 31 July 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares representam uma importante causa de morte mundial. Geralmente, são a primeira causa, não só em países desenvolvidos, como também em desenvolvimento. Pacientes com Síndrome Coronária Aguda (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST (SST) apresentam ampla variação do risco para ocorrência de óbito ou eventos isquêmicos recorrentes. Determinar o risco da ocorrência desses eventos adversos é importante para a triagem inicial na seção de emergência, assim como para identificar os que se beneficiam de condutas mais agressivas, dispendiosas e de maior morbidade e mortalidade. OBJETIVO: Realizar um modelo simples de estratificação de risco, facilmente aplicável no Departamento de Emergência, em uma população brasileira não selecionada de ensaios clínicos com o uso de variáveis clínicas, eletrocardiográficas, bioquímicas e biomarcadores plasmáticos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: É um estudo prospectivo de pacientes com SCA sem SST recrutados de 1 de julho de 2004 a 31 de outubro de 2006. Foram submetidos a seguimento de 14 e 30 dias para análise do desfecho de morte por todas as causas, infarto (re-infarto) e revascularização miocárdica urgente por isquemia recorrente e de 180 dias para o desfecho de morte por todas as causas. Excluíram-se os pacientes com bloqueios de ramo, ritmo de marcapasso, ritmo de fibrilação atrial e os com episódio isquêmico secundário a causas não cardíacas. Para o modelo de desenvolvimento, optou-se pelo desfecho de morte por todas as causas ou infarto (re-infarto) em até 30 dias. Dados da história clínica, exame físico, eletrocardiograma da admissão, hemograma, bioquímica e biomarcadores plasmáticos foram selecionados para uma análise exploratória. As variáveis que apresentassem nível de significância menor que 10% na análise exploratória ou que fossem consideradas de relevância clínica, foram submetidas a um modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: A população de desenvolvimento foi de 1.027 pacientes, sendo 589 homens (57,4%) e média de idade de 61,55 anos (± 0,35). O desfecho combinado de morte ou infarto (re-infarto) em 30 dias ocorreu em 54 pacientes (5,3%). Em decorrência do fenômeno de multicolinearidade entre a depressão do segmento ST e a troponina I cardíaca, estas variáveis foram combinadas. Foram identificadas sete variáveis prognósticas: idade em anos; antecedentes pessoais de diabete melito ou acidente vascular cerebral; não uso de inibidor da enzima conversora da angiotensina; combinação de elevação da troponina I cardíaca e depressão do segmento ST; creatinina sérica. O C statistic para o modelo de desenvolvimento foi de 0,78 e para o Escore de Risco Dante Pazzanese foi de 0,74. CONCLUSÃO: Em pacientes com SCA sem SST, o Escore de Risco Dante Pazzanese mostrou-se de fácil execução, com alto valor preditivo para eventos cardiovasculares em 30 dias de evolução, orientando o prognóstico e o tratamento desses pacientes. Pode ser fonte de informações à equipe médica, ao paciente e a seus familiares, englobando importante informação prognóstica. / BACKGROUND: Cardiovascular diseases are usually the leading cause of death in both developed and developing countries. Patients with non-ST-segment elevation (NSTE) acute coronary syndrome (ACS) are at varying degrees of risk for death and recurrent ischemic events. It is important that the risk for these adverse events be determined for the initial screening at the emergency department, as well as for identifying patients who may benefit from treatment options that are more aggressive, expensive and associated with higher morbidity and mortality. OBJECTIVE: To develop a simple risk-stratification model, easily performed in the Emergency Department setting, based on a non-selected Brazilian sample of clinical trials using clinical, electrocardiographic, and biochemical variables, as well as plasma biomarkers. PATIENTS AND METHODS: This is a prospective study of patients with NSTE-ACS recruited from July 1 2004 to October 31 2006. Patients were followed up for 14 and 30 days to assess the endpoints of all-cause mortality, infarction (reinfarction), and urgent myocardial revascularization due to recurrent ischemia, and for 180 days to assess all-cause mortality. Patients with bundle branch blocks, pacemaker rhythm, or atrial fibrillation were excluded from the study, as were those with ischemic episodes of non-cardiac causes. For the model under development the endpoint chosen was all-cause mortality or infarction (reinfarction) up to 30 days. Data on clinical history, physical examination, admission electrocardiogram, blood cell count, biochemistry, and plasma biomarkers were selected for an exploratory analysis. Variables with a significance level of less than 10% on the exploratory analysis or considered clinically relevant were included in a multiple logistic regression model. RESULTS: The study population included 1027 patients, of which 589 were men (57.4%). Mean age was 61.55 (± 0.35). Fifty-four patients (5.3%) reached the endpoints of death and/or infarction (reinfarction) within 30 days. Due to the multicolinearity phenomenon between ST-segment depression and cardiac troponin I, these variables were combined. Seven prognostic variables were identified, namely, age in years, past history of diabetes mellitus or stroke, nonuse of angiotensin-converting enzyme inhibitors, increased cardiac troponin I levels combined with ST-segment depression; and serum creatinine. The C-statistic for the model was 0.78, and for the Dante Pazzanese Risk Score was 0.74. CONCLUSION: In non-ST-segment elevation ACS patients, the Dante Pazzanese Risk Score proved to be easy to perform, with a high predictive value for cardiovascular events at 30 days, guiding prognosis and treatment of these patients. It may be a source of information for the medical team, the patients and their families, including important prognostic data.
12

Avaliação das variáveis de desempenho no tratamento das síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis no Brasil: análise do registro BRACE (Brazilian Registry in Acute Coronary Syndromes) / Performance Measures for the treatment of acute coronary syndromes in Brazil: analysis of the Brazilian Registry in Acute Coronary syndromEs (BRACE)

Franken, Marcelo 17 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A utilização de medidas diagnósticas e terapêuticas tem impacto significativo na morbidade e mortalidade associadas a síndromes miocárdicas isquêmicas instáveis (SIMI). A quantificação do uso destas medidas permite mensurar a qualidade no atendimento ao paciente por diferentes instituições de saúde, países ou regiões. Dados a respeito da utilização de medidas de desempenho no atendimento a pacientes com SIMI são escassos no Brasil, e a coleta de dados confiáveis a esse respeito é o objetivo do Registro Brasileiro de Síndromes Coronárias Agudas (BRACE). MÉTODOS: BRACE é um registo epidemiológico transversal, observacional de pacientes com SIMI. Para seleção dos hospitais foi adotada a metodologia de \"amostragem por conglomerados\", estratificada por região, característica de ensino (universitário ou não) e entidade mantenedora (público ou privado) para se obter uma imagem representativa de pacientes com SIMI no país. Escore de desempenho que varia de 0 a 100% foi desenvolvido para comparar os parâmetros estudados. As variáveis de desempenho isoladamente e as pontuações do escore foram comparados entre os tipos de instituições e a relação entre a pontuação de desempenho e os desfechos foram avaliados. RESULTADOS: 1.150 pacientes com idade média de 63 anos, 64% do sexo masculino, de 72 hospitais foram incluídos no registro. O escore desempenho médio para a população geral foi de 65,9% ± 20,1%. Instituições de ensino tiveram uma pontuação de desempenho significativamente mais elevada (71,4% ± 16,9%) em comparação com os hospitais não docentes (63,4% ± 21%; p < 0,001). A mortalidade hospitalar foi de 5,2%, e as variáveis que se correlacionaram significativamente e de forma independente com a mortalidade intra-hospitalar foram: idade - por ano (OR = 1,06, 95% IC 1,04-1,09, P < 0,001), doença renal crônica (OR = 3,59 , 95% IC 1,32-9,75, P= 0,012), angioplastia prévia (OR = 0,23, 95% IC 0,07-0,77, P= 0,017) e escore de desempenho - por ponto de aumento (OR = 0,97, 95% IC 0,96-0,98, P < 0,001). CONCLUSÃO: Os dados deste estudo demonstram que o uso de ferramentas de diagnóstico e abordagens terapêuticas para o tratamento das SIMI é distribuído de forma heterogênea e inferior ao ideal no Brasil, e que o escore de desempenho está associado de forma independente a mortalidade intrahospitalar / BACKGROUND: The use of diagnostic and therapeutic tools has a significant impact on morbidity and mortality associated with acute coronary syndromes (ACS). Data about the utilization of ACS performance measures are scarce in Brazil, and improving its reliable collection is an objective of the Brazilian Registry in Acute Coronary syndromEs (BRACE). METHODS: BRACE is a cross-sectional, observational epidemiological registry of ACS patients. Stratified \"cluster sampling\" methodology was adopted to obtain a representative picture of ACS in the country. A performance score varying from 0 to 100 was developed to compare the studied parameters. The performance measures alone and the performance scores were compared between institutions, and the relationship between the performance score and outcomes was evaluated. RESULTS: 1,150 patients median age 63 years, 64% male, from 72 hospitals were included in the registry. The mean performance score for the overall population was 65.9%±20.1%. Teaching institutions had a significantly higher performance score (71.4% ± 16.9%) compared to non-teaching hospitals (63.4% ± 21%; P < 0.001). In-hospital mortality was 5.2%, and the variables that correlated significantly and independently with in-hospital mortality included age - per year (OR=1.06, 95% CI 1.04-1.09, P < 0.001), chronic kidney disease (OR=3.59, 95% CI 1.32-9.75, P=0.012), prior angioplasty (OR=0.23, 95% CI 0.07-0.77, P=0.017) and performance score - per point increase (OR=0.97, 95% CI 0.96-0.98, P < 0.001). CONCLUSION: Data from this study demonstrate that use of diagnostic tools and therapeutic approaches for the management of ACS is heterogeneous and less than ideal in Brazil, and that performance score is independently associated with in-hospital mortality
13

Avaliação das variáveis de desempenho no tratamento das síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis no Brasil: análise do registro BRACE (Brazilian Registry in Acute Coronary Syndromes) / Performance Measures for the treatment of acute coronary syndromes in Brazil: analysis of the Brazilian Registry in Acute Coronary syndromEs (BRACE)

Marcelo Franken 17 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A utilização de medidas diagnósticas e terapêuticas tem impacto significativo na morbidade e mortalidade associadas a síndromes miocárdicas isquêmicas instáveis (SIMI). A quantificação do uso destas medidas permite mensurar a qualidade no atendimento ao paciente por diferentes instituições de saúde, países ou regiões. Dados a respeito da utilização de medidas de desempenho no atendimento a pacientes com SIMI são escassos no Brasil, e a coleta de dados confiáveis a esse respeito é o objetivo do Registro Brasileiro de Síndromes Coronárias Agudas (BRACE). MÉTODOS: BRACE é um registo epidemiológico transversal, observacional de pacientes com SIMI. Para seleção dos hospitais foi adotada a metodologia de \"amostragem por conglomerados\", estratificada por região, característica de ensino (universitário ou não) e entidade mantenedora (público ou privado) para se obter uma imagem representativa de pacientes com SIMI no país. Escore de desempenho que varia de 0 a 100% foi desenvolvido para comparar os parâmetros estudados. As variáveis de desempenho isoladamente e as pontuações do escore foram comparados entre os tipos de instituições e a relação entre a pontuação de desempenho e os desfechos foram avaliados. RESULTADOS: 1.150 pacientes com idade média de 63 anos, 64% do sexo masculino, de 72 hospitais foram incluídos no registro. O escore desempenho médio para a população geral foi de 65,9% ± 20,1%. Instituições de ensino tiveram uma pontuação de desempenho significativamente mais elevada (71,4% ± 16,9%) em comparação com os hospitais não docentes (63,4% ± 21%; p < 0,001). A mortalidade hospitalar foi de 5,2%, e as variáveis que se correlacionaram significativamente e de forma independente com a mortalidade intra-hospitalar foram: idade - por ano (OR = 1,06, 95% IC 1,04-1,09, P < 0,001), doença renal crônica (OR = 3,59 , 95% IC 1,32-9,75, P= 0,012), angioplastia prévia (OR = 0,23, 95% IC 0,07-0,77, P= 0,017) e escore de desempenho - por ponto de aumento (OR = 0,97, 95% IC 0,96-0,98, P < 0,001). CONCLUSÃO: Os dados deste estudo demonstram que o uso de ferramentas de diagnóstico e abordagens terapêuticas para o tratamento das SIMI é distribuído de forma heterogênea e inferior ao ideal no Brasil, e que o escore de desempenho está associado de forma independente a mortalidade intrahospitalar / BACKGROUND: The use of diagnostic and therapeutic tools has a significant impact on morbidity and mortality associated with acute coronary syndromes (ACS). Data about the utilization of ACS performance measures are scarce in Brazil, and improving its reliable collection is an objective of the Brazilian Registry in Acute Coronary syndromEs (BRACE). METHODS: BRACE is a cross-sectional, observational epidemiological registry of ACS patients. Stratified \"cluster sampling\" methodology was adopted to obtain a representative picture of ACS in the country. A performance score varying from 0 to 100 was developed to compare the studied parameters. The performance measures alone and the performance scores were compared between institutions, and the relationship between the performance score and outcomes was evaluated. RESULTS: 1,150 patients median age 63 years, 64% male, from 72 hospitals were included in the registry. The mean performance score for the overall population was 65.9%±20.1%. Teaching institutions had a significantly higher performance score (71.4% ± 16.9%) compared to non-teaching hospitals (63.4% ± 21%; P < 0.001). In-hospital mortality was 5.2%, and the variables that correlated significantly and independently with in-hospital mortality included age - per year (OR=1.06, 95% CI 1.04-1.09, P < 0.001), chronic kidney disease (OR=3.59, 95% CI 1.32-9.75, P=0.012), prior angioplasty (OR=0.23, 95% CI 0.07-0.77, P=0.017) and performance score - per point increase (OR=0.97, 95% CI 0.96-0.98, P < 0.001). CONCLUSION: Data from this study demonstrate that use of diagnostic tools and therapeutic approaches for the management of ACS is heterogeneous and less than ideal in Brazil, and that performance score is independently associated with in-hospital mortality
14

Relação entre inibição da enzima de conversão da angiotensina e elevação da Troponina I cardíaca em pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST / Relationship between prior use of angiotensin-converting enzyme inhibitors and serum levels of cardiac troponin I in patients with non-ST elevation acute coronary syndrome

Minuzzo, Luiz 24 April 2013 (has links)
Introdução: O tratamento da Síndrome Coronária Aguda (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST (SSST) sofreu grandes avanços nos últimos 20 anos, com a introdução de novos medicamentos e intervenções invasivas, que reduziram significativamente os eventos clínicos graves como morte e re(infarto), em curto, médio e longo prazos, a despeito dessa entidade ainda representar uma alta taxa de mortalidade no mundo ocidental. Entre os medicamentos, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) tiveram um papel fundamental, demonstrando redução desses eventos em pacientes com alto risco cardiovascular. Nesse período, as troponinas cardíacas consolidaram-se como os biomarcadores de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico e avaliação prognóstica nesses pacientes, devido às suas altas sensibilidade e especificidade. Objetivo: Determinar o efeito do uso prévio de IECA na mensuração da troponina I cardíaca em pacientes com SCASSST, e avaliar os desfechos clínicos em até 180 dias. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, observacional, em um único centro de cardiologia, realizado entre 8 de setembro de 2009 e 10 de outubro de 2010, com 457 pacientes, consecutivamente internados no Pronto-Socorro com SCASSST. Os pacientes deveriam apresentar sintomas isquêmicos agudos, nas últimas 48 horas. Foram excluídos os que apresentassem elevação do segmento ST, ou qualquer alteração confundidora ao ECG, como ritmo de marcapasso, bloqueio de ramo esquerdo ou fibrilação atrial. Foram selecionados para análise exploratória, dados de história clínica, exame físico, eletrocardiográficos e laboratoriais, com ênfase à troponina I cardíaca. As variáveis com nível de significância menor que 10% nesta análise, foram submetidas a um modelo de regressão logística múltipla. Resultados: Na população estudada, observou-se que a idade média era de 62,1 anos (DP=11,04) e 291 pacientes (63,7%) do gênero masculino. Fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica (85,3%) e dislipidemia (75,9%) foram os mais prevalentes, além da presença de SCA prévia em 275 (60,2%) pacientes; com 49,5% dos pacientes já submetidos a alguma revascularização prévia (Intervenção Coronária Percutânea(ICP) ou Revascularização do Miocárdio (RM), além de 35,0% de diabéticos. Na avaliação de eventos em 180 dias, ocorreram 28 óbitos (6,1%): 11 por choque cardiogênico, 8 por infarto agudo do miocárdio, 3 por choque séptico, além de outras causas. Foi elaborado um modelo de análise estatística, onde foram analisadas as variáveis que interferiam com a liberação de troponina. Por esse modelo, observou-se que cada 1mg/dL a mais na glicemia de admissão, aumentava a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 0,8% (p=0,0034);o uso de IECA previamente à internação reduzia a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 40,6% (p=0,0482) e a presença de infradesnivelamento do segmento ST igual ou maior a 0,5 mm, em uma ou mais derivações, aumentava a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 2,6 vezes (p=0,0016). A estatística C para este modelo foi de 0,77. Conclusão: Os dados apresentados nesta pesquisa em um centro terciário de cardiologia, mostraram uma correlação inequívoca entre o uso de IECA e a redução do marcador de necrose miocárdica troponina I cardíaca, utilizado como medida qualitativa.Porém, ainda não há dados disponíveis para se afirmar que esta redução poderia levar a um número menor de eventos clínicos graves como morte e re(infarto), no período de 180 dias. / Introduction: The last 20 years have seen great advances in the management of non-ST elevation acute coronary syndrome (NSTE-ACS). The introduction of novel drugs and invasive interventions significantly reduced major clinical events such as death and (re)infarction in the short, medium and long term. Yet, mortality rates remain high in the Western world. Among these drugs, angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors have played a critical role in reducing these events in patients at high cardiovascular risk. In the meantime, cardiac troponins became firmly established as the myocardial necrosis biomarkers of choice to make the diagnosis and prognosis of these patients, due to their high sensitivity and specificity. Objective: To determine the effect of prior use of ECA inhibitors in serum levels of cardiac troponin I in patients with NSTE-ACS and to assess the clinical outcomes up to 180 days. Patients and methods: This was a prospective, observational study conducted at a single tertiary cardiology center from September 8, 2009 to October 10, 2010 with 457 consecutive patients admitted to the emergency department for NSTE-ACS. Only patients with acute ischemic symptoms within the past 48 hours were included in the study. Those with ST-segment elevation or any confounding ECG factor, such as pacemaker rhythm, left bundle branch block, or atrial fibrillation, were excluded. Study population underwent exploratory analysis, clinical history, physical examination, ECG, and laboratory tests, particularly for cardiac troponin I. Variables with a significance level less then 10% were entered into a multiple logistic regression model. Results: The mean age of the study population was 62.1 years (SD = 11.04), and 291 patients (63.7%) were male. Risk factors such as hypertension (85.3%) and dyslipidemia (75.9%) were the most prevalent, followed by previous ACS in 275 (60.2%) patients; 49.5% of the patients had already undergone previous revascularization procedures (either percutaneous coronary intervention [PCI] or coronary artery bypass grafting [CABG]). Diabetes was present in 35% of the patients. At the 180-day assessment, 28 patients (6.1%) had died: 11 as a result of cardiogenic shock, 8 of acute myocardial infarction, and 3 of septic shock, among other causes. In this study, a statistical model was developed to determine which variables affected troponin release. This model showed that each 1mg/dL increase in admission blood glucose increased the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL by 0.8% (p=0.0034); the use of ACE inhibitors prior to admission reduced the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL by 40.6% (p=0.0482), and the presence of ST-segment depression >= 0.5 mm in one or more ECG leads increased 2.6 times the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL (p=0.0016). The C-statistic for this model was 0.77. Conclusion: The data from this study conducted at a tertiary cardiology center show an unequivocal relationship between the use of ACE inhibitors and decreased levels of cardiac troponin I, a biomarker of myocardial necrosis used as a qualitative measure. However, there is no available data to determine whether or not this decrease would result in a lower number of major clinical events, such as death and re(infarction) within 180 days.
15

Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável / Comparative analysis between high-sensitivity C-reactive protein in peripheral vein and coronary sinus in stable and unstable angina

Leite, Weverton Ferreira 16 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) é comumente utilizada na prática clínica para avaliar o risco cardiovascular. O seio coronário (SC) é considerado o local ideal para estudos de marcadores inflamatórios e circulação coronária, até o momento. A correlação entre os níveis séricos de PCR-as (valores absolutos) periférico versus (vs.) central ainda não foi feita. Avaliou-se a correlação entre os níveis séricos de PCR-as (mg/L) em veia periférica do antebraço esquerdo (VPAE) vs. SC, em pacientes portadores de doença arterial coronária (DAC) aterosclerótica com diagnóstico de angina estável (AE) ou angina instável (AI). Avaliou-se, também, se os níveis de PCR-as na VPAE e no SC diferem na AE e AI. MÉTODOS e RESULTADOS: 40 pacientes com DAC e estenose >= 70 % do diâmetro da luz vascular em uma das principais artérias coronárias foram incluídos no estudo e classificados em AE (n = 20) e, AI (n = 20). Coletaram-se amostras de sangue simultaneamente na VPAE e no SC, antes da angiografia coronária. A média dos níveis séricos absolutos de PCR-as na VPAE nos pacientes com AE foi de 2,97 ± 2,66, log 0,53 ± 1,24 e, com AI foi de 3,04 ± 3,29, log 0,67 ± 0,94, p = 0,689; e no SC, na AE foi de 2,71 ± 2,46, log 0,46 ± 1,18 e na AI, foi de 2,65 ± 3,08, log 0,41 ± 0,97, p = 0,898 e, portanto, não foram observadas diferenças significativas. A análise de correlação entre os níveis séricos de PCR-as em VPAE vs. SC mostrou uma forte correlação linear tanto para AE (r = 0,993, p < 0,001), para AI (r = 0,976, p < 0,001) e em toda amostra (r = 0,985, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os nossos dados sugeriram uma forte correlação linear entre os níveis séricos de PCR-as na VPAE vs. SC na AE e AI; e esses níveis na VPAE e no SC na AE e AI foram semelhantes e não revelaram diferentes influências biológicas / BACKGROUND: The high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) is commonly used in clinical practice to assess cardiovascular risk. The coronary sinus (CS) is considered the ideal location for studies of inflammatory markers and coronary circulation, until the moment. The correlation between peripheral versus (vs.) central serum levels of hs-CRP (absolute values) has not been done. We evaluated the correlation between serum levels of hs-CRP (mg/L) in the left forearm peripheral vein (LFPV) vs. CS in patients with atherosclerotic coronary artery disease (CAD) and diagnosis of stable angina (SA) or unstable angina (UA). We also evaluated whether the hs-CRP levels in LFPV and CS differ in SA and UA. METHODS and RESULTS: 40 patients with CAD and >= 70 % stenosis of the diameter of the vascular lumen in one of the main coronary arteries were included in the study and, classified into SA (n = 20) and, UA (n = 20). Blood samples from in the LFPV and CS were simultaneously collected before coronary angiography. The mean serum levels of hs-CRP in LFPV in the patients with SA was 2.97 ± 2.66, log 0.53 ± 1.24 and, in the UA was 3.04 ± 3.29, log 0.67 ± 0.94, p = 0.689. In CS in SA, it was 2.71 ± 2.46, log 0.46 ± 1.18 and in UA it was 2.65 ± 3.08, log 0.41 ± 0.97, p = 0.898; therefore, no significant differences were observed. The correlation analysis between the serum levels of hs-CRP in LFPV vs. CS showed a strong linear correlation in both for SA (r = 0.993, p < 0.001), for UA (r = 0.976, p < 0.001) and in the whole sample (r = 0.985, p < 0.001). CONCLUSIONS: Our data suggested that in SA as well as in UA there was a strong linear correlation between the serum levels of hs-CRP in LFPV vs. CS and, these levels in VPAE and SC in AE and AI were similar and did not reveal different biological influences
16

Avaliação de marcadores relacionados à nitração da placa aterosclerótica e seu papel como preditores de prognóstico na síndrome coronariana aguda em curto e longo prazo no estudo Estratégia de Registro de Insuficiência Coronariana (ERICO) / The prognostic value of markers related to atherosclerotic plaque nitration in coronary heart disease: long-term evaluation in the Acute Coronary Syndrome Registry Strategy (ERICO study)

Quidim, Alessandra Vanessa Lopes 23 October 2018 (has links)
Introdução: Poucos estudos avaliaram marcadores inflamatórios associados à nitração da placa aterosclerótica no prognóstico da doença arterial coronariana (DAC). Assim, o objetivo deste estudo é analisar a influência dos níveis de atividade da mieloperoxidase (MPO) e nitrotirosina (NT) na sobrevida em curto e longo prazo, em uma coorte prospectiva de síndrome coronariana aguda (SCA), Estratégia de Registro de Síndrome Coronariana Aguda (estudo ERICO). Métodos: Avaliou-se a influência da atividade da MPO e dos níveis de NT, ambos dosados até 10 dias após a síndrome coronariana aguda (SCA), em relação à mortalidade em até 4 anos de seguimento. A atividade da MPO e os níveis de NT, coletados durante a fase aguda e subaguda do início dos sintomas da síndrome coronariana aguda (SCA) (infarto do miocárdio (IAM) com supra e sem supra do segmento ST e angina instável), foram avaliados em 342 pacientes. Em 180 dias, 1 ano, 2 anos e 4 anos foram calculadas as taxas de letalidade geral, assim como as curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier e os modelos de regressão logística de Cox com respectivas razões de risco (RR) cumulativas (intervalo de confiança de 95%; IC 95%), de acordo os tercis de atividade da MPO e de NT para mortalidade (geral, cardiovascular e por IAM fatal). As RR cumulativas para atividade da MPO e NT foram calculadas sem ajuste, ajustadas por idade e sexo e com ajuste adicional para tabagismo, diabetes, hipertensão e níveis de colesterol LDL e HDL. Resultados: No geral, o valor mediano para a atividade da MPO foi de 29,6 mU / ml (variação: 1,8 a 282,1 mU / ml) e NT foi de 208,33 nmol / L (variação: 3,09 a 1.500,00 nmol / L), independentemente do subtipo de SCA. Durante o seguimento de 4 anos, observamos 55 (16,1%) óbitos. A taxa de sobrevida global foi de 287 (83,9%) (tempo mediano de sobrevida foi 1.517, IIQ: 1.1391.904 dias). A atividade de MPO e os níveis de NT não se associaram com as taxas de letalidade e nem de sobrevivência (mortalidade geral, cardiovascular e por IAM fatal) pelas RR de 180 dias até 4 anos de seguimento. Conclusões: A atividade da MPO, assim como, os níveis de NT não foram preditores de morte após SCA em curto e longo prazo no estudo ERICO / Introduction: Few studies have evaluated inflammatory markers associated with atherosclerotic plaque nitration in the prognosis of coronary artery disease (CAD). Thus, the objective of this study is to analyze the influence of levels of myeloperoxidase (MPO) activity and nitrotyrosine (NT) on short- and long-term survival in a prospective cohort of acute coronary syndrome (ACS), Coronary Syndrome Registry Strategy Acute (ERICO study). Methods: The influence of MPO activity and NT levels, both dosed up to 10 days after acute coronary syndrome (ACS), was evaluated in relation to mortality up to 4 years of follow-up. The MPO activity and NT levels, collected during the acute and subacute phase of the onset of ACS symptoms (myocardial infarction (MI) with supra and non-ST-segment elevation and unstable angina), were evaluated in 342 patients. Overall, case-fatality rates, as well as, Kaplan-Meier survival curves and Cox logistic regression models with cumulative hazard ratios (HR) were calculated for 180 days, 1 year, 2 years and 4 years (range (95% confidence interval, 95% CI), according to tertiles of MPO and NT activity for mortality (overall, cardiovascular and fatal MI). Cumulative RRs for MPO and NT activity were calculated as crude, age and sex-adjusted, and with additional adjustment for smoking, diabetes, hypertension, and LDL and HDLcholesterol levels. Results: Overall, the median value for MPO activity was 29.6 mU / ml (range: 1.8 to 282.1 mU / ml) and NT of 208.33 nmol / L (range: 3, 09 to 1,500.00 nmol / L), regardless of the subtype of ACS. During the 4-year follow-up, we observed 55 (16.1%) deaths. The overall survival rate was 287 (83.9%) (median survival time was 1,517, IQR: 1,139-1,904 days). MPO activity and NT levels were nor associated with case-fatality neither survival rates (overall, cardiovascular and fatal MI mortality ) by HRs from 180 days to 4 years of follow-up. Conclusions: MPO activity, as well as, NT levels were not predictors of short- and long-term mortality after ACS in the ERICO study
17

Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficas

Zouvi, João Paulo January 2006 (has links)
Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos. / Objective - To evaluate and compare the effectiveness of the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications in predicting clinical and angiographic outcomes. Methods - We studied 112 patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty and we applied the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications to the lesions that were considered to be culprit for the clinical findings in a historic cohort. Clinical and angiographic outcomes, wich were observed during hospitalization, were later identified. Results - According to the ACC/AHA and Ambrose modified classifications, the lesions were classified into complex ones in 58% and 46.4%, and into simple ones in 42% and 53.6%, respectively. Hospital discharge without complications was verified in 79.5% of the patients, “enzymatic” myocardial infarction in 14.5%, myocardial revascularization surgery in 2.4%, and death in 3.6%. The success rate achieved in angioplasty was of 73.2%, failure without complications of 20.5%, and acute occlusion of 6.3%. Both classifications were ineffective in predicting the clinical outcomes (modified ACC/AHA p=0.199; modified Ambrose p=0.867). In the prediction of the angiographic outcomes, a tendency to a significant difference between the simple and the complex lesions was observed when the ACC/AHA classification was applied (p=0.08) and a 6 significant though borderline difference, when it was applied the modified Ambrose classification (p=0.05). Conclusions – 1. Both angiographic classifications were ineffective in predicting clinical outcomes, though they presented a tendency to be effective in predicting angiographic in-hospital outcomes in patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty The Ambrose modified angiographic classification was not more effective than the ACC/AHA modified classification in predicting clinical and angiographic outcomes.
18

Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficas

Zouvi, João Paulo January 2006 (has links)
Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos. / Objective - To evaluate and compare the effectiveness of the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications in predicting clinical and angiographic outcomes. Methods - We studied 112 patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty and we applied the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications to the lesions that were considered to be culprit for the clinical findings in a historic cohort. Clinical and angiographic outcomes, wich were observed during hospitalization, were later identified. Results - According to the ACC/AHA and Ambrose modified classifications, the lesions were classified into complex ones in 58% and 46.4%, and into simple ones in 42% and 53.6%, respectively. Hospital discharge without complications was verified in 79.5% of the patients, “enzymatic” myocardial infarction in 14.5%, myocardial revascularization surgery in 2.4%, and death in 3.6%. The success rate achieved in angioplasty was of 73.2%, failure without complications of 20.5%, and acute occlusion of 6.3%. Both classifications were ineffective in predicting the clinical outcomes (modified ACC/AHA p=0.199; modified Ambrose p=0.867). In the prediction of the angiographic outcomes, a tendency to a significant difference between the simple and the complex lesions was observed when the ACC/AHA classification was applied (p=0.08) and a 6 significant though borderline difference, when it was applied the modified Ambrose classification (p=0.05). Conclusions – 1. Both angiographic classifications were ineffective in predicting clinical outcomes, though they presented a tendency to be effective in predicting angiographic in-hospital outcomes in patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty The Ambrose modified angiographic classification was not more effective than the ACC/AHA modified classification in predicting clinical and angiographic outcomes.
19

Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficas

Zouvi, João Paulo January 2006 (has links)
Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos. / Objective - To evaluate and compare the effectiveness of the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications in predicting clinical and angiographic outcomes. Methods - We studied 112 patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty and we applied the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications to the lesions that were considered to be culprit for the clinical findings in a historic cohort. Clinical and angiographic outcomes, wich were observed during hospitalization, were later identified. Results - According to the ACC/AHA and Ambrose modified classifications, the lesions were classified into complex ones in 58% and 46.4%, and into simple ones in 42% and 53.6%, respectively. Hospital discharge without complications was verified in 79.5% of the patients, “enzymatic” myocardial infarction in 14.5%, myocardial revascularization surgery in 2.4%, and death in 3.6%. The success rate achieved in angioplasty was of 73.2%, failure without complications of 20.5%, and acute occlusion of 6.3%. Both classifications were ineffective in predicting the clinical outcomes (modified ACC/AHA p=0.199; modified Ambrose p=0.867). In the prediction of the angiographic outcomes, a tendency to a significant difference between the simple and the complex lesions was observed when the ACC/AHA classification was applied (p=0.08) and a 6 significant though borderline difference, when it was applied the modified Ambrose classification (p=0.05). Conclusions – 1. Both angiographic classifications were ineffective in predicting clinical outcomes, though they presented a tendency to be effective in predicting angiographic in-hospital outcomes in patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty The Ambrose modified angiographic classification was not more effective than the ACC/AHA modified classification in predicting clinical and angiographic outcomes.
20

Relação entre inibição da enzima de conversão da angiotensina e elevação da Troponina I cardíaca em pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST / Relationship between prior use of angiotensin-converting enzyme inhibitors and serum levels of cardiac troponin I in patients with non-ST elevation acute coronary syndrome

Luiz Minuzzo 24 April 2013 (has links)
Introdução: O tratamento da Síndrome Coronária Aguda (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST (SSST) sofreu grandes avanços nos últimos 20 anos, com a introdução de novos medicamentos e intervenções invasivas, que reduziram significativamente os eventos clínicos graves como morte e re(infarto), em curto, médio e longo prazos, a despeito dessa entidade ainda representar uma alta taxa de mortalidade no mundo ocidental. Entre os medicamentos, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) tiveram um papel fundamental, demonstrando redução desses eventos em pacientes com alto risco cardiovascular. Nesse período, as troponinas cardíacas consolidaram-se como os biomarcadores de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico e avaliação prognóstica nesses pacientes, devido às suas altas sensibilidade e especificidade. Objetivo: Determinar o efeito do uso prévio de IECA na mensuração da troponina I cardíaca em pacientes com SCASSST, e avaliar os desfechos clínicos em até 180 dias. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, observacional, em um único centro de cardiologia, realizado entre 8 de setembro de 2009 e 10 de outubro de 2010, com 457 pacientes, consecutivamente internados no Pronto-Socorro com SCASSST. Os pacientes deveriam apresentar sintomas isquêmicos agudos, nas últimas 48 horas. Foram excluídos os que apresentassem elevação do segmento ST, ou qualquer alteração confundidora ao ECG, como ritmo de marcapasso, bloqueio de ramo esquerdo ou fibrilação atrial. Foram selecionados para análise exploratória, dados de história clínica, exame físico, eletrocardiográficos e laboratoriais, com ênfase à troponina I cardíaca. As variáveis com nível de significância menor que 10% nesta análise, foram submetidas a um modelo de regressão logística múltipla. Resultados: Na população estudada, observou-se que a idade média era de 62,1 anos (DP=11,04) e 291 pacientes (63,7%) do gênero masculino. Fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica (85,3%) e dislipidemia (75,9%) foram os mais prevalentes, além da presença de SCA prévia em 275 (60,2%) pacientes; com 49,5% dos pacientes já submetidos a alguma revascularização prévia (Intervenção Coronária Percutânea(ICP) ou Revascularização do Miocárdio (RM), além de 35,0% de diabéticos. Na avaliação de eventos em 180 dias, ocorreram 28 óbitos (6,1%): 11 por choque cardiogênico, 8 por infarto agudo do miocárdio, 3 por choque séptico, além de outras causas. Foi elaborado um modelo de análise estatística, onde foram analisadas as variáveis que interferiam com a liberação de troponina. Por esse modelo, observou-se que cada 1mg/dL a mais na glicemia de admissão, aumentava a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 0,8% (p=0,0034);o uso de IECA previamente à internação reduzia a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 40,6% (p=0,0482) e a presença de infradesnivelamento do segmento ST igual ou maior a 0,5 mm, em uma ou mais derivações, aumentava a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 2,6 vezes (p=0,0016). A estatística C para este modelo foi de 0,77. Conclusão: Os dados apresentados nesta pesquisa em um centro terciário de cardiologia, mostraram uma correlação inequívoca entre o uso de IECA e a redução do marcador de necrose miocárdica troponina I cardíaca, utilizado como medida qualitativa.Porém, ainda não há dados disponíveis para se afirmar que esta redução poderia levar a um número menor de eventos clínicos graves como morte e re(infarto), no período de 180 dias. / Introduction: The last 20 years have seen great advances in the management of non-ST elevation acute coronary syndrome (NSTE-ACS). The introduction of novel drugs and invasive interventions significantly reduced major clinical events such as death and (re)infarction in the short, medium and long term. Yet, mortality rates remain high in the Western world. Among these drugs, angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors have played a critical role in reducing these events in patients at high cardiovascular risk. In the meantime, cardiac troponins became firmly established as the myocardial necrosis biomarkers of choice to make the diagnosis and prognosis of these patients, due to their high sensitivity and specificity. Objective: To determine the effect of prior use of ECA inhibitors in serum levels of cardiac troponin I in patients with NSTE-ACS and to assess the clinical outcomes up to 180 days. Patients and methods: This was a prospective, observational study conducted at a single tertiary cardiology center from September 8, 2009 to October 10, 2010 with 457 consecutive patients admitted to the emergency department for NSTE-ACS. Only patients with acute ischemic symptoms within the past 48 hours were included in the study. Those with ST-segment elevation or any confounding ECG factor, such as pacemaker rhythm, left bundle branch block, or atrial fibrillation, were excluded. Study population underwent exploratory analysis, clinical history, physical examination, ECG, and laboratory tests, particularly for cardiac troponin I. Variables with a significance level less then 10% were entered into a multiple logistic regression model. Results: The mean age of the study population was 62.1 years (SD = 11.04), and 291 patients (63.7%) were male. Risk factors such as hypertension (85.3%) and dyslipidemia (75.9%) were the most prevalent, followed by previous ACS in 275 (60.2%) patients; 49.5% of the patients had already undergone previous revascularization procedures (either percutaneous coronary intervention [PCI] or coronary artery bypass grafting [CABG]). Diabetes was present in 35% of the patients. At the 180-day assessment, 28 patients (6.1%) had died: 11 as a result of cardiogenic shock, 8 of acute myocardial infarction, and 3 of septic shock, among other causes. In this study, a statistical model was developed to determine which variables affected troponin release. This model showed that each 1mg/dL increase in admission blood glucose increased the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL by 0.8% (p=0.0034); the use of ACE inhibitors prior to admission reduced the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL by 40.6% (p=0.0482), and the presence of ST-segment depression >= 0.5 mm in one or more ECG leads increased 2.6 times the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL (p=0.0016). The C-statistic for this model was 0.77. Conclusion: The data from this study conducted at a tertiary cardiology center show an unequivocal relationship between the use of ACE inhibitors and decreased levels of cardiac troponin I, a biomarker of myocardial necrosis used as a qualitative measure. However, there is no available data to determine whether or not this decrease would result in a lower number of major clinical events, such as death and re(infarction) within 180 days.

Page generated in 0.4372 seconds