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Levantamento florístico e polínico e estudo melissopalinológico durante a principal safra da Microrregião Homogênea da Zona da Mata de Viçosa, MG / Floristical and pollinic and melisopalynological study on the main yield time in the Homogenous Microregion of Zona da Mata de Viçosa, MGBarreto, Lídia Maria Ruv Carelli 23 April 1999 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-08T11:34:02Z
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Previous issue date: 1999-04-23 / Universidade de Taubaté / O presente trabalho procurou avaliar, no período de maior produção apícola da Microrregião Homogênea da Zona da Mata de Viçosa (de abril a junho), quais são as plantas que realmente contribuem com o néctar que origina o excedente de mel característico do principal período de safra. Para isto, identificou-se e caracterizou-se a flora desta região a partir dos diversos métodos de avaliação. Na primeira parte do trabalho, foi feito um levantamento das plantas em floração no período da safra principal da região, além de terem sido estudadas quais eram as plantas visitadas por Apis mellifera e quais os tipos de recursos que elas recolhiam. Na segunda parte, foram caracterizados os fluxos nectarífero e polinífero da região, além de terem sido estudados os espectros polínicos dos méis e sua correlação com o pólen coletado na safra. Finalmente, na terceira parte, foi estudado o perfil melissopalinológico dos méis de diferentes municípios da Microrregião Homogênea da Zona da Mata de Viçosa, para servir de base na discussão dos métodos indiretos de tipificação. Os resultados obtidos neste trabalho permitem concluir que: 1) a relação existente entre a quantidade de pólen encontrada nos coletores de pólen e os grãos de pólen encontrados nas amostras de méis é altamente significativa, o que evidencia que as análises melissopalinológicas refletem mais a contaminação pelo pólen coletado que a origem botânica do néctar, uma vez que alguns desses polens foram de plantas que não forneceram néctar; 2) nos estudos para caracterização de méis de uma dada região, não devem ser utilizados parâmetros isolados para obtenção de dados referentes à origem botânica do mel. Para maior credibilidade, é fundamental dispor de diferentes métodos de avaliação, não devendo, principalmente, excluir os métodos que envolvam marcadores químicos; 3) as fontes polínicas de importância apícola em uma dada área de estudo são mais bem estimadas pelo sistema de coletores de pólen; 4) para que os apicultores evitem perdas de aproximadamente 20,75% de sua produção de pólen, o que representa o percentual de produção do período vespertino constatado neste trabalho, bem como para que eles colham a maior diversidade de espécies botânicas presentes na área do apiário, os coletores de pólen devem estar em funcionamento durante todo o dia; e 5) Hyptis suaveolens, possivelmente, foi a planta com maior contribuição nectarífera na safra do apiário experimental; já Mabea fistulifera foi a principal fornecedora de pólen no período da safra, seguida pelos representantes das Asteraceae. / This study aimed to investigate about the plants which contribute for the nectar that originates the exceeding honey characteristic of the main yield period (from April to June) at the apicultural homogenous microregion of Zona da Mata de Viçosa. So, the flora of this region was identified and characterized from diverse evaluation methods. At the first part of this study, a survey was made upon the flowering plants over the period of the region main yield. Also the plants visited by Apis mellifera were studied, as well as the types of resources they receive. In the second part, the nectariferous and polliniferous fluxes of the region were characterized, besides studying the honey pollinic spectra and their correlation with the pollen collected at yield time. At the third part, finally the melisopalynological profile of the honey from different counties of the homogenous microregion of Zona da Mata de Viçosa was studied in order to serve as a basis in discussing the indirect typification methods. According to the obtained results, it may be concluded that: 1) there is a highly significant relation between the pollen quantity found in pollen collectors and the pollen grains found in the honey samples, which evidences that the melisopalynological analyses reflect more the contamination by the collected honey than the botanic origin of honey, since some of those pollens came from plants which provided no nectar; 2) the isolate parameters for obtainment of data referring to the botanic honey origin. For a greater credibility, it is fundamental to dispose of different evaluation methods, and mainly it should not to exclude those methods involving the chemical markers; 3) the pollinic sources, that are apiculturally important for honeybees in a given study area, usually are better estimated by the pollen collecting systems; 4) in order the beekeepers could avoid losses of 20,75% approximately upon their pollen yield, which represents the yield percent over the afternoon period verified in this research, as well as in order they could collect a greater diversity of botanical species present in the apiary area the pollen collectors should function during all day long; and 5) possibly, Hyptis suaveolens was the plant which gave greater nectariferous contribution for the yield in the experimental apiary, whereas Mabea fistulifera showed to be the main pollen supplier over the yield period followed by representatives of Asteraceae.
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Origem da própolis verde e preta produzidas no Estado de Minas Gerais / Origin of the green and black propolis produced in the State of Minas GeraisFreire, Ulysses Costa 29 September 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000-09-29 / Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho procurou avaliar a origem da diferença da cor e outras características organolépticas (maleabilidade e aroma), de dois tipos de própolis (verde e preta), produzidas por abelhas Apis mellifera L., africanizadas, em duas diferentes localidades, Itapecerica e Virginópolis, no Estado de Minas Gerais. Para isso, foram avaliadas a influência do efeito de local e a possibilidade da interferência da abelha nas características organolépticas da própolis. A estratégia adotada foi a introdução de colônias originárias de uma região, com produção de um tipo característico de própolis, em outra região, com produção de outro tipo característico de própolis, ao mesmo tempo em que, colônias-irmãs correspondentes àquelas permaneceram na sua própria região de origem. Esta permuta foi feita, simultaneamente, para os dois locais e para as duas origens geográficas das abelhas utilizadas no experimento. Foram avaliados a cor, o aroma e o aspecto da própolis, produzida por cada uma das colônias, na sua região de origem e na região na qual foi introduzida. Numa outra fase do trabalho, avaliou-se a origem botânica da própolis, pela identificação das espécies vegetais presentes nas amostras, por meio do estudo morfo-anatômico de suas estruturas secretoras de resinas. Os resultados obtidos neste trabalho permitiram concluir que: a cor e as características organolépticas da própolis dependem da espécie vegetal que se constitui em sua origem botânica. A presença de Baccharis dracunculifolia L. no sedimento sólido, obtido das amostras de própolis, está fortemente relacionada com a cor verde na própolis. Existe relação entre a própolis de cor preta e a presença de Vernonia rubriramea no sedimento da amostra. Existem linhagens de abelhas que poderiam interferir na cor da própolis produzida, por apresentarem preferência por uma determinada espécie vegetal no forrageamento, em detrimento de outra espécie, mesmo que esta segunda ocorra em maior abundância. No experimento, uma linhagem de abelhas apresentou preferência por B. dracunculifolia, o que sugere que haja possibilidade de se realizar melhoramento genético nas abelhas, para se obter produção de tipos diferentes de própolis em uma mesma região. / The present study aimed to evaluate the origin of the differences in color and other organoleptic characteristic (malleability and aroma) of two propolis types (green and black) produced by the Africanized bees Apis mellifera L. in two different places, Itapecerica and Virginópolis counties, State of Minas Gerais. So, the influence of the place effect and the possibility of the bee interference into propolis organoleptic characteristics were evaluated.. The adopted strategy was to introduce colonies originating from a region with production of a characteristic propolis type into another region with production of another characteristic propolis type at the same time when the sister-colonies corresponding to those remaining in their own origin region. This exchange was simultaneously performed for both places and both geographical origins of the bees used in the experiment. The color, the aroma and the aspect of the propolis produced by each colony in its origin area and in the area where it was introduced. In another phase of the work, the propolis botanical origin was evaluated for identification of the vegetable species present in samples, through the morphoanatomical study of their resin-secretory structures. The results obtained from this study allowed to conclude that the color and the organoleptic characteristics of the propolis depend on the vegetable species that is constituted in its botanical origin. The presence of Baccharis dracunculifolia L. in the solid sediment obtained from propolis samples is highly related with the green color in propolis. There is a relationship between the black-colored propolis and the presence of Vernonia rubriramea in the sample sediment. There are bee strain that could interfere into color of the produced propolis for presenting a preference to a certain vegetable species over foraging in detriment of another species, even when this second one occurs at larger abundance. In the experiment, one bee strain presented a preference for B. dracunculifolia so suggesting that there is a possibility for genetic improvement of the bees in order to obtain the production of different types of propolis in a same area. / Não foram localizados o cpf e o currículo lattes do autor.
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Iscas formicidas com fipronil e sulfluramida e Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) / Formicides baits with fipronil and sulfluramide and Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae)Tellez Guio, Leonardo 10 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-04-12T18:09:15Z
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Previous issue date: 2017-02-10 / Iscas atrativas com os ingredientes ativos fipronil e sulfluramida são utilizadas no controle de formigas cortadeiras e substâncias alimentícias nestas iscas podem atrair e expor abelhas a esses tóxicos, o que pode alterar o comportamento e reduzira sobrevivência desses insetos. O objetivo foi determinar a toxicidade e atração das iscas a Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae). Operarias dessa abelha foram expostas, por ingestão de solução de açúcar 50% (xarope) com fipronil ou sulfluramida quanto por contato direto e inalação dos voláteis das iscas formicidas tendo cada unidade experimental 10 abelhas/pote. A mortalidade foi registrada após um, dois, quatro, seis, 12, 24 e 48 horas nos tratamentos e nos controles: xarope e atraentes da isca sem ativo. Cinco gramas das iscas foram disponibilizadas no campo às abelhas em pratos plásticos junto com o xarope (alimento com 30% de à açúcar) ao nível do solo. O número de abelhas que pousaram sobre as iscas, foi registrado a cada 30min em seis observações por dia e comparado com o daquelas atraídas no controle (mel à 50%). A sobrevivência de forrageiras de A. mellifera foi menor com as concentrações da isca fipronil com DL 50 oral 48 h de 54,5 ± 12,9 μg isca/abelha. Abelhas expostas por ingestão da solução com a isca formicida sulfluramida tiveram sobrevivência semelhante a do controle. A mortalidade de abelhas após 48 h de contato direto com as iscas foi >86,0%, com efeito letal dos voláteis da isca com sulfluramida (contato ou inalação), maior que o controle. O numero de abelhas forrageiras que posou sobre as iscas formicidas com fipronil e sulfluramida oscilou entre 11,0 e 0,0, menor que daquelas atraídas no controle (mel à 50%) 143,0 a 114,3. Iscas formicidas com fipronil e sulfluramida são “perigosos e pouco perigosos” respectivamente, para A. mellifera por ingestão. Tem potencial toxico por contato direto e com os voláteis da isca com sulfluramida, mas no campo não foram atraentes as abelhas. / Attractive baits with the active ingredients fipronil and sulfluramide are used in the control of leaf cutting ants and food substances in these baits can attract and expose bees to these toxins, which can alter the behavior and reduce the survival of these insects. The objective was to determine the toxicity and attraction of the baits to Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae). Operators of this bee were exposed by ingestion of 50% sugar solution (syrup) with fipronil or sulfluramide and by direct contact and inhalation of the volatiles of the formicidal baits with each experimental unit 10 bees/pot. The mortality was registered after one, two, four, six, 12, 24 and 48 hours in the treatments and in the controls: syrup and attractive of the bait without assets. Five grams of the baits were made available in the field to the bees in plastic plates with the syrup (feed with 30% of the her sugar) at the level of the soil. The number of bees that landed on the baits was recorded every 30 minutes in six observations per day and compared to those attracted to the control (honey at 50%). The survival of forages of A. mellifera was lower with the concentrations of fipronil bait with oral LD 50 48 h of 54.5 ± 12.9 μg bait/bee. Bees exposed by ingestion of the solution with the formicidal sulfluramide bait had similar survival to that of the control. The mortality of bees after 48 hours of direct contact with the baits was >86.0%, with a lethal effect of the volatiles of the bait with sulfluramide (contact or inhalation), greater than the control. The number of forage bees that posed on the baits formulated with fipronil and sulfluramide oscillated between 11.0 and 0.0, lower than those attracted in the control (honey at 50%) 143.0 to 114.3. Baits formicidal with fipronil and sulfluramida are “dangerous and little dangerous” respectively, for A. mellifera by ingestion. It has toxic potential by direct contact and with the volatiles of the bait with sulfluramida, but in the field the bees were not attractive.
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Bioensaios em laboratório indicam efeitos deletérios de agrotóxicos sobre as abelhas Melipona capixaba e Apis mellifera / Assessment of the potential effects of pesticides on bees of the species Melipona capixaba and Apis melliferaGomes, Ingrid Naiara 21 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-07-04T17:58:11Z
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Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A polinização é um dos serviços ecológicos essenciais para a manutenção de ambientes naturais e agrários. Dentre os polinizadores, as abelhas representam um grupo diverso que exerce papel fundamental nesse processo. O declínio das populações de abelhas tem sido relatado, sendo a utilização intensiva de agrotóxicos apontada como um dos principais fatores responsáveis por esse impacto. No Brasil, a espécie sem ferrão Melipona capixaba está ameaçada de extinção. Sua região de ocorrência é amplamente impactada pela presença de diversas culturas agrícolas e utilização de agrotóxicos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade dos agrotóxicos thiamethoxam, glifosato e mancozeb sobre operárias de M. capixaba e Apis mellifera. Foram realizados bioensaios de sobrevivência mediante exposição por contato e ingestão, em doses de campo e diluição desta dose a 1/10. As abelhas sobreviventes desses bioensaios foram submetidas ao teste de voo. Foram realizados também bioensaios de repelência. Nos bioensaios de sobrevivência as duas doses do inseticida thiamethoxam nas duas vias de exposição, e a dose de campo do herbicida glifosato na exposição por ingestão diminuíram a sobrevivência dos indivíduos de M. capixaba e A. mellifera. As duas doses do fungicida mancozeb diminuíram a sobrevivência apenas das abelhas A. mellifera expostas por contato, entretanto nos bioensaios de voo realizados com as sobreviventes dessa via de exposição, esses tratamentos causaram alterações na capacidade de voo das duas espécies. Na exposição por ingestão as doses de campo do herbicida glifosato causaram prejuízos no voo das duas espécies, assim como a dose de campo do fungicida, entretanto apenas para A. mellifera. Por fim foi verificada também uma ausência de repelência dos agrotóxicos testados para as duas espécies, possivelmente levando a uma alta exposição das operárias durante o forrageamento. Esses resultados sugerem que os três agrotóxicos testados causam impactos negativos na população da abelha ameaçada de extinção M. capixaba e para a espécie A. mellifera. / Pollination is one of the essential ecological services for the maintenance of natural and agrarian environments. Among the pollinators, bees represent a diverse group that plays a fundamental role in this process. The decline of bee populations has been reported, with the intensive use of pesticides being pointed as one of the main factors responsible for this impact. In Brazil, the stingless bee Melipona capixaba is threatened with extinction. Its region of occurrence is largely impacted by the presence of various agricultural crops and the use of agrochemicals. In this sense, the objective of this work was to evaluate the toxicity of the pesticides thiamethoxam, glyphosate and mancozeb on workers of M. capixaba and Apis mellifera. Survival bioassays were performed by contact and ingestion exposure at field doses and dilution of this dose to 1/10. The surviving bees of these bioassays were submitted to the flight test. Repellency bioassays were also performed. In the survival bioassays the two doses of the thiamethoxam insecticide in the two exposure routes, and the field dose of the herbicide glyphosate on ingestion exposure decreased the survival of the individuals of M. capixaba and A. mellifera. The two doses of the mancozeb fungicide decreased the survival of A. mellifera bees exposed by contact, however in the flight bioassays performed with the survivors of this route of exposure, these treatments caused changes in the flight capacity of both species. In the exposure by ingestion the field doses of the glyphosate herbicide caused losses in the flight of both species, as well as the field dose of the fungicide, only for A. mellifera. Finally, it was verified an absence of repellency of the pesticides tested for the two species, possibly leading to a high exposure of the workers during the foraging. These results suggest that the three pesticides tested have negative impacts on the population of the threatened stingless bee M. capixaba and on the A. mellifera species.
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O transporte de vitelogenina é mediado por receptores de membrana nas células foliculares da abelha Apis mellifera e da vespa Polistes simillimus / Vitellogenin transport is mediated by membrane receptors on bees Apis mellifera and wasp Polistes simillimus follicular cellsDohanik, Virgínia Teles 18 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A vitelogenina é uma lipoglicoproteína sintetizada no corpo gorduroso, liberada na hemolinfa e captada pelos ovócitos durante a vitelogênese. O receptor de vitelogenina (VgR) é responsável pela absorção da vitelogenina durante a formação dos ovos nos insetos. O ovócito em desenvolvimento é circundado pelo epitélio folicular e quando este começa a acumular vitelogenina são formados espaços intercelulares entre as células foliculares, fenômeno denominado como patência. Em algumas espécies de Hymenoptera, os folículos vitelogênicos possuem vitelogenina no citoplasma das células foliculares, indicando uma rota transcelular para o transporte de vitelogenina. Desta forma, este estudo verificou se há presença de VgR nas células foliculares dos ovários da abelha Apis mellifera e da vespa Polistes simillimus para testar se a vitelogenina é transportada pela rota transcelular nestes insetos. Um anticorpo anti-VgR específico foi produzido a partir de uma sequência altamente conservada desse receptor, esta foi expressa em E. coli transformadas (pET BL21), representada por um fragmento recombinante correspondente a segunda região repetitiva YWTD. As análises de Western Blotting confirma que o anticorpo produzido foi específico para VgR e que esta proteína esteve presente nos extratos de proteínas de membrana dos ovários de ambas espécies. As análises de imunofluorescência associadas á imunocitoquímica, evidenciaram a presença de VgR na membrana plasmática apical e basal das células foliculares em regiões vitelogênicas dos ovaríolos de A. mellifera e P. simillimus, indicando que a proteína VgR pode ter sido transportada de um domínio basal para o apical da célula com consequente liberação no espaço perivitelínico, evidenciado pela presença de figuras mielínicas contendo VgR nesta região. Estes dados suportaram a hipótese de que a vitelogenina foi transportada via receptor pela rota transcelular nas células foliculares de abelhas e vespas. / The vitellogenin is a lipoglycoprotein synthesized in the fat body, released to the hemolymph and absorbed by oocytes during vitellogenesis. The vitellogenin receptor (VgR) is responsible for the absorption of vitellogenin during egg formation in insects. The developing oocyte is surrounded by a follicular epithelium and during vitellogenin uptake are formed intercellular spaces between the follicular cells, a phenomenon termed as patency. In some Hymenoptera, vitellogenic follicles show vitellogenin in the cytoplasm of follicular cells suggesting a transcellular route of vitellogenin until oocyte surface. Thus, this study examined the possible presence of VgR in the follicular cells of honey bee Apis mellifera and wasp Polistes simillimus ovaries to verify whether vitellogenin is transported by the transcellular route in these insects. A specific anti-VgR antibody was produced from a highly conserved sequence of this receptor (fragment of the second repeat region YWTD), expressed in transformed E. coli (pET BL21). The Western blotting analysis confirmed that the antibody was specific for VgR and that this protein was present in membrane protein extracts from ovaries of both species. Immunofluorescence analyzes associated with immunocytochemistry showed VgR in the apical and basal plasma membrane of follicular cells of vitellogenic follicles of A. mellifera and P. simillimus. This study suggest that the protein may have been transported from basal to apical cell membrane domain with subsequent release in the perivitelline space, evidenced by the presence of myelin figures with VgR in this region. These data support the hypothesis that the vitellogenin was transported via receptor by the transcellular route in the follicular cells of bees and wasps.
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A cultura da bananeira (musa sp.) Como fonte alternativa de néctar para a apicultura em períodos de escassez de alimento. / The culture of banana (Musa sp.) As an alternative source of nectar for the bee in times of shortage of food.Santiago, Ednir Oliveira January 2006 (has links)
SANTIAGO, E. O. A cultura da bananeira (musa sp.) Como fonte alternativa de néctar para a apicultura em períodos de escassez de alimento. 2006. 90 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2014-12-08T19:06:17Z
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Previous issue date: 2006 / The study was carried out in farm Frutacor, district of Lagoinha, in the county of Quixeré, state of Ceará, Brazil, from September 2004 to January 2005. The aim of this research was to evaluate irrigated banana (Musa paradisiaca.) plantation as a substitute source of food to honey bee (Apis mellifera) colonies during the dearth period in caatinga (typical scrub vegetation of NE Brazil). Three apiaries of 10, 20 and 30 hives were installed within a banana plantation and colonies were inspected every 14 days over a period of 140 days. Data on brood area, honey and pollen stores in the nest and honey stores in supers were collected and analyzed by ANOVA. Means obtained to each apiary at each date were compared a posteriori by Tukey tests (5%). Results showed no significant differences (P>0.05) among apiaries to brood area, and that brood area was reduced to half of its initial size by the end of the experiment, probably due to pollen shortage within the banana plantation. There was also no significant differences (P>0.05) among honey store areas in nest and supers among apiaries. It was concluded that banana plantations can be used to keep Apis mellifera colonies during caatinga’s dearth period, that apiaries can bear up to 30 hives and that there is potential to honey production in these areas, provided that colonies be kept under adequate nutritional conditions. / O experimento foi conduzido na fazenda Frutacor no distrito de Lagoinha, município de Quixeré - CE, no período de setembro de 2004 a janeiro de 2005. Objetivou-se avaliar o cultivo irrigado de banana (Musa paradisiaca.), como fonte substituta de alimento para as colônias de abelhas (Apis mellifera) em período de escassez de florada na caatinga. Foram utilizados três apiários com 10, 20 e 30 colônias instalados dentro da cultura de banana e acompanhadas a cada 14 dias durante um período de 140 dias. Avaliaram-se o desenvolvimento da área de cria no ninho, a área de reserva de alimento no ninho e a área de mel armazenado na melgueira. Os dados coletados foram analisados por Análise de Variância e as médias foram comparadas a posteriori pelo teste de Tukey (5%) comparando os apiários entre si a cada data de coleta. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas (P>0,05) na área de cria entre os apiários, e que esta diminuiu pela metade ao longo dos cinco meses de experimento, provavelmente devido à carência de pólen no bananal. As áreas ocupadas com alimento no ninho e com mel armazenado na melgueira também não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) entre os apiários a cada data de coleta. Conclui-se que áreas cultivadas com bananeiras podem ser utilizadas para manter colônias de Apis mellifera no período de escassez de alimento na caatinga, que os apiários podem comportar até 30 colônias e que há potencial para produção de mel nessas áreas desde que as colônias sejam mantidas sob condições nutricionais adequadas.
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Desenvolvimento de rações protéicas para abelhas apis mellifera utilizando produtos regionais do nordeste brasileiro / Development of protein diets for honeybees apis mellifera using regional products of ne brazilPereira, Fábia de Mello January 2005 (has links)
PEREIRA, Fábia de Mello. Desenvolvimento de rações protéicas para abelhas apis mellifera utilizando produtos regionais do nordeste brasileiro. 2005. 191 f. Tese (doutorado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2005. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-07T19:43:35Z
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Previous issue date: 2005 / The objective of this research was to develop a protein diet for honeybees Apis mellifera using regional products of NE Brazil that are of easy access and reduced costs for beekeepers. Experiments were carried out between March 2001 and January 2005 in the “Núcleo de Pesquisa com Abelhas” (NUPA) of the Embrapa Meio-Norte in Teresina (5°05’ S and 42°49’ W) and in Castelo do Piauí (5º20’ S and 41º34’ W), Piauí, Brazil. Products selected at the beginning of the research were cassava hay (Manihot esculenta), leucaena hay (Leucaena leococephala), mesquite pod meal (Prosopis juliflora), “bordão-de-velho” pod meal (Pithecellobium cf. saman), babassu bran (Orbygnia martiana) and succedaneums for calfskin from Purina®. The performance of honeybees that consumed these components was compared with those that consumed pollen obtained from COORPEPÓLEN, Cooperativa de Pólen do Brasil, located in Canavieiras, Bahia, Brazil. Pollen fed to bees was predominantly Palmae pollen. Initial components selected were tested about toxic effects for honeybees; contents of crude protein, total soluble sugars, free amino acids, and contents of glycin, alanine, valine,leucine, isoleucine, phenylalanine, tyrosine, serine, methionine, asparagines, glutamine, aspartic acid, glutamic acid, lysine, arginine, histidine, asparagines and -aminobutyric acid. Results showed that the high content of sugars in the flour of “bordão-de-velho” does not allow its use for feeding honeybees, considering that it was observed an early mortality in the honeybees feeding with this meal. The other substances studied did not show any toxic effect, but only the leucaena hay have the contents of essential amino acids demanded by the honeybees. These results permitted the formulation of four diets: (T01) - 260 g of cassava hay, 140 g of mesquite pod meal, 437,39 g of sugar syrup and 0,96 g of vanilla essence; (T02) - 68 g of cassava hay, 332 g of babassu bran, 643,90 g of sugar syrup and 1,32 g of vanilla essence; (T03) - 304 g of babassu bran, 96 g of succedaneums for calfskin, 507,73 g of sugar syrup and 1,08 g of vanilla essence and (T04) – 500 g of pollen and 254,79 of sugar syrup. The feeds were tested for consumption, colony development and digestibility. Results showed that the three diets formulation did not show the same consumption and brood maintenance that pollen. However, by the end of the experiment all colonies were in better conditions than in the beginning, with higher food area and colony weight. The higher digestibility observed in the tests of digestibility could be attribute to the high consumption of sugar syrup and water. Results give evidence that all diets were efficient in maintaining the colonies strong and can be used by the beekeepers to maintain colony strength over the leanest period of the year. However, when the diet was the single source of protein, it was necessary to search for other alternative. / A pesquisa foi realizada com o objetivo de desenvolver uma ração para abelhas Apis mellifera usando produtos regionais do Nordeste de fácil acesso e baixo custo para o produtor. Os experimentos foram conduzidos entre março de 2001 e janeiro de 2005 no Núcleo de Pesquisa com Abelhas (NUPA) da Embrapa Meio-Norte com sede em Teresina (5°05’ S de latitude e 42°49’ W de longitude) e nos apiários experimentais em Castelo do Piauí (5º20’ S de latitude e 41º34’ W de longitude). Levando-se em consideração os alimentos fornecidos às abelhas pelos apicultores, a facilidade dos mesmos serem colhidos, produzidos ou encontrados comercialmente na região e a preferência natural das abelhas, medida por observações empíricas, iniciou-se o trabalho com feno das folhas de mandioca (Manihot esculenta); feno das folhas de leucena (Leucaena leococephala); farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora); farinha de vagem de bordão-de-velho (Pithecellobium cf. saman); farelo de babaçu (Orbygnia martiana) e sucedâneo do leite para bezerros da marca Purina®. O desempenho das abelhas alimentadas com estes componentes foi comparado com o desempenho das abelhas alimentadas com pólen adquirido da COORPEPÓLEN, Cooperativa de Pólen do Brasil, localizada na cidade de Canavieiras, Bahia, havendo predominância do pólen de Palmae. Inicialmente os componentes selecionados foram testados quanto à toxicidade e analisados quanto aos teores de proteína bruta, açúcares livres totais, aminoácidos totais e teores de glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, fenilalanina, treonina, serina, metionina, aspargina, glutamina, aspartato, glutamato, lisina, arginina, histidina, asparagina e -aminobutirato. Os resultados demonstram que o alto teor de açúcares contido na farinha de bordão-de-velho não permite que a mesma seja fornecida às abelhas na forma in natura, uma vez que houve uma mortalidade precoce das abelhas alimentadas com esta farinha. Os demais alimentos não se mostraram tóxicos, porém, somente o feno da leucena contém os teores de aminoácidos essenciais requeridos pelas abelhas Apis mellifera. Com base nos dados obtidos foram formuladas as seguintes composições de rações: (T01) - 260 g de feno de mandioca, 140 g de farinha de algaroba, 437,39 g de xarope e 0,96 g de essência de baunilha; (T02) - 68 g de feno de mandioca, 332 g de farelo de babaçu, 643,90 g de xarope e 1,32 g de essência de baunilha; (T03) - 304 g de farelo babaçu, 96 g de sucedâneo do leite, 507,73 g de xarope e 1,08 g de essência de baunilha e (T04) – 500 g de pólen apícola e 254,79 g de xarope. As rações foram testadas quanto ao consumo, desenvolvimento das colônias e digestibilidade. Os resultados demonstraram que apesar de nenhuma das três rações ser tão palatável e nem tão eficiente quanto o pólen na manutenção das crias, contribuíram para que as colônias ao final do experimento estivessem em condições melhores do que as iniciais, com maior área de alimento e maior peso. Os resultados do teste de digestibilidade demonstraram que os alimentos fornecidos tiveram altos índices de digestbilidade, o que pode ser atribuído ao alto consumo de xarope invertido e de água. Com os resultados obtidos pode-se recomendar as rações formuladas a apicultores como suplementação alimentar para manutenção dos enxames fortes, entretanto, em situações em que as rações passam a ser a única fonte protéica fornecida às abelhas seria necessária a busca de novas alternativas.
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Toxidade do nim (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) para Apis melifera e sua importância apícola na caatinga e mata litorânea cearense / Toxicity of neem (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) for Apis mellifera and its beekeeping importance in caatinga and coastal vegatations of CearáAlves, José Everton January 2010 (has links)
ALVES, José Everton. Toxidade do nim (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) para Apis melifera e sua importância apícola na caatinga e mata litorânea cearense. 2010. 141 f. Tese (doutorado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-08T20:25:10Z
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Previous issue date: 2010 / Neem (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) is a plant species originating in India introduced to Brazil mainly due to its insecticidal properties. However, the effect of such insecticidal properties on floral visitors, wild or reared, is not known. This study aimed to evaluate the toxicity of this plant species to Apis mellifera and its importance as a source of pollen and nectar for beekeeping. Experiments on the neem floral biology, floral visitors, A. mellifera colony development in areas with and without neem in the caatnga a coastal vegetations and larval and adult survivalship when fed with pollen or nectar of neem in controlled environment were carried out in the bee labs of the Universidade Federal do Ceará - UFC, Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA and private properties in the state of Ceará, Brazil. Results showed that all neem individuals studied bore bissexual flowers, with anthesis occurring around 16:00h and most flower buds presenting receptive stigmas and releasing pollen, though still unviable, 24h before anthesis. The highest pollen viability was observed at anthesis. Flowers of A. indica produced nectar in diminute amounts that did not allow sampling with capilars. Apis mellifera workers were the only floral visitors registered showing higher frequency early in the morning, when searching for pollen and nectar, and pollinating neem flowers. The wind played no role in neem pollination. Results also showed that honeybee colonies placed in the area with neem produced significantly (p<0.05) larger brood area than those palcedwhere neem was absent, both in caatinga and coastal vegetations. This difference was significanlty (p<0.05) greater in caatinga, where there were less natural resources during the dry season than in the coastal vegetation. Regarding brood mortality, that in caatinga with neem was higher (p<0.05) than thaof coastal vegetation with neem, and when compared within the same biome, brood mortality in colonies placed in areas with neem was significantly (p<0.05) higher than that in colonies of areas without neem. Despite brood mortality be higher in areas with neem, such mortality percentual was less than 10%, and within normal mortality parameters for honeybee brood. Under controlled environment, adult A. mellifera fed exclusively on neem were the ones with the shortest lifespan, but as neem was progressively replaced in the diet for other food sources, the worker lifespan increased. Flower odor per si did not produce repelence nor affect bee lifespan. Honeybee brood reared in artificial cups in the lab receiving larval food + neem pollen presented 100% mortality, significantly (p<0.05) higher than the other treatments (larval food, larval food + 100% pollen from other sources, larval food + 50% pollen from other sources + 50% neem pollen). It was concluded that the use of neem in association with other sources of pollen and nectar seems to estimulate colony growth due to the augment in food availability compensating, in populational terms, the increase in brood mortality. This effect seems to be inversally proportional to the scarcity of other floral resources, being as higher as shorter becomes the availability of other sources of pollen and nectar. However, both neem pollen and neem nectar are toxic for adults and larvas of A. mellifera, and it is not advisable its use as exclusive food source to these bees. Regarding other floral vistors of caatinga and coastal vegetation fauna, apparently neem does not constitute any threat or food resource, because no native species was observed exploiting this plant species. There is a need for further studies to determine safety levels for use of neem in beekeeping, to learn about other possible effects on A. mellifera individuals and colony and to investigate better the relationship of this plant species with native floral visitors. / O nim (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) é uma planta de origem indiana introduzida no território brasileiro principalmente devido às suas propriedades inseticidas. No entanto, não se sabe ainda como essas propriedades afetam os visitantes florais e seus possíveis efeitos sobre polinizadores silvestres e para a apicultura. O presente estudo objetivou, portanto, avaliar a toxicidade dessa espécie vegetal para Apis mellifera e sua importância como planta apícola. Para tanto, experimentos sobre a biologia floral da espécie, visitantes florais, desenvolvimento de colônias de A. mellifera em áreas com e sem nim nos bioma caatinga e mata litorânea e sobrevivência de larvas e adultos alimentados com pólen e/ou néctar de nim em ambiente controlado foram conduzidos no Laboratório de Abelhas da Universidade Federal do Ceará - UFC, no Laboratório de Apicultura da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA e em propriedades particulares no Estado do Ceará. Os resultados mostraram que todos os indivíduos estudados de nim apresentaram flores bissexuadas, com antese por volta das 16 horas e que a maioria dos botões florais encontra-se com seus estigmas receptivos e suas anteras liberando pólen, ainda inviável, 24 horas antes da antese. A maior viabilidade do pólen ocorre no momento da antese. Foi encontrado néctar nas flores de A. indica, porém em quantidades diminutas que não permitiu a captura pelos tubos capilares. As abelhas Apis mellifera foram os únicos visitantes florais, apresentando maior freqüência logo nas primeiras horas do amanhecer, onde procuraram coletar néctar e pólen, sendo as responsávéis pela polinização do nim. O vento não apresentou influência na polinização. Os resultados mostraram que as colônias distribuídas na área com nim apresentaram uma população de crias significativamente maior (p<0,05) do que as dispostas na área sem nim, tanto na caatinga como na mata litorânea. Essa diferença foi siginificativamente maior (p<0,05) na caatinga, onde havia menos recursos naturais no período seco do ano, do que na mata litorânea. Quanto à mortalidade de larvas das colônias, a da caatinga com nim foi mais elevada (p<0,05) do que a da mata litorânea com nim, e quando comparadas dentro do mesmo bioma, a mortalidade das larvas das colônias nas áreas com nim foi significativamente superior (p<0,05) às das colônias colocadas nas áreas sem nim. Apesar da mortalidade das crias ter sido mais elevada em áreas com nim, este percentual de mortalidade geralmente foi inferior a 10%, valor limite considerado aceitável. Em ambinete controlado, adultos de A. mellifera que se alimentaram exclusivamente dos recursos florais de A. indica foram os que apresentaram menor tempo médio de vida. Verificou-se que na medida em que os recursos florais de A. indica eram substituídos por outras fontes alimentares na dieta, o tempo médio de vida aumentava. O simples odor das flores não apresentou efeito de repelência e não afetou a longevidade das operárias. As larvas de operárias de A. mellifera criadas em cúpulas artificiais, sob condições de laboratório, que receberam alimento larval juntamente com pólen exclusivo de A. indica tiveram mortalidade de 100%, sendo significativamente superior (p<0,05) à mortalidade das demais dietas (alimento larval, alimento larval + 100 % pólen diverso, alimento larval + 50% pólen diverso + 50% pólen de nim). Conclui-se então que o uso do nim associado à outras fontes de pólen e néctar parece estimular o desenvolvimento das colônias pelo acréscimo da oferta de alimento, compensando, em termos populacionais, o aumento da mortalidade larval. Esse efeito parece ser inversamente proporcional à escassez de outros recursos florais, sendo tão maior quanto menor for a disponibilidade de outras fontes de pólen e néctar. No entanto, tanto o néctar quanto o pólen do nim são tóxicos para adultos e larvas de A. mellifera, não sendo aconselhável o seu uso como fonte exclusiva de alimento para essas abelhas. No que se refere a outros visitantes florais da fauna da caatinga e mata litorânea cearense, aparententemente o nim não constitui ameaça ou recurso alimentar, haja vista que não foi verificada visitação por parte de qualquer espécie nativa. Há a necessidade de maiores estudos para determinar níveis seguros de utilização do nim na apicultura, conhecer outros possíveis efeitos sobre os indivíduos e colônia de A. mellifera e aprofundar o conhecimento da relação dessa planta com os visitantes florais nativos.
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Potencial do cipó - uva (Serjania lethalis) como fonte de néctar para a exploração apícola na Chapada do Araripe / Potential of vines - grapes ( lethalis Serjania ) as a source of nectar for the bee farm in the AraripeAlves, Társio Thiago Lopes January 2013 (has links)
ALVES, Társio Thiago Lopes. Potencial do cipó - uva (Serjania lethalis) como fonte de néctar para a exploração apícola na Chapada do Araripe. 2013. 196 f. Tese (doutorado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-22T20:24:15Z
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Previous issue date: 2013 / The species Serjania lethalis A.St.-Hil. is a native plant found in all regions of Brazil, like North, Northeast, Midwest, Southeast and South. It is associated with many biomes, such as Amazon, Caatinga, Cerrado, Atlantic Forest and Pantanal. In Ceará, this species is found in a Cerrado disjunction in the Araripe plateau, and it is known popularly as croapé, cipó - uva, and cipó – três - quinas. Although it is exploited for honey production for over twenty years in Araripe Plateau, the scientific studies about this species are few in number. Therefore, the present study aimed to investigate the potential of this plant to apicultural exploitation in the region. To this end, we studied the floral biology, botanical aspects, pollination requirements, flower visitors, foraging behavior of the honeybee (Apis mellifera), the carrying capacity of apiaries and also the characteristics of the honey produced. The study was carried out from 2008 to 2012 in Crato, Jardim, Juazeiro do Norte, Santana do Cariri (Ceará) and Moreilândia (Pernambuco). The data were analyzed through analysis of variance and means were compared by Tukey test (5%), using the SAS statistical software version 9.1 and the t test (5%) using the program Microsoft Office Excel 2007. The results showed that the species is a plant andromonoecious and presents a diclinous or unisexual phase (with male flowers) and another hermaphroditic or monoecious phase, besides presenting an annual flowering phase that lasts four months (August to November). The flowers are produced in axillary inflorescences of the type thyrsus, and 5:00 h 73.75% of the buds were open. The nectar secretion pattern varied over the years and its concentration was higher during the afternoon. The inflorescences lasted 35 days, with a range in length from 20.5 to 22.68 cm (Santana do Cariri) and from 13.47 to 21.89 cm (Moreilândia), 86.76 to 154.90 flowers/inflorescence (Santana do Cariri) and 58.64 to 128.92 flowers/inflorescence (Moreilândia), and 17.35 to 21.30 inflorescences/branch (Santana do Cariri) and 12.20 to 16.60 inflorescences/branch (Moreilândia). The cipó - uva fruits are dry and indehiscent of the type samara, with characteristics of an anemochoric seed dispersal syndrome, and the open pollination yielded more fruits set in both counties, differing from other types of pollination. The species depends on their biotic agents in order to accomplish its pollination, because the wind cannot carry the cipó - uva pollen grains, and the flower is unable to promote self-pollination. The family Apidae was the most frequent among the insect visitors, especially the species Apis mellifera and Trigona spinipes. The foraging by Apis mellifera occurs throughout the day, with the highest peak at 9 h, collecting, exclusively, nectar either in male as in hermaphroditic flowers. In general, the Africanized bee colonies distributed in a natural cipó - uva area in the Araripe Plateau (2008) and Santana Cariri (2008 and 2010) showed a larger honey storage area and a smaller brood area regarding to the total comb area, and also a satisfactory pollen flow. The polifloral honey produced fits within the Brazilian legislation for all physicochemical parameters analyzed, and showed no contamination by molds, yeasts and total coliforms. In sensory acceptance, the cipo - uva honey was approved by the panelists for the attributes of color, flavor, aroma, viscosity and overall acceptance, especially the flavor attribute that was the most appreciated by the panelists. It was concluded that the cipó - uva (Serjania lethalis) requires biotic agents to promote its pollination and consequently it is not able to promote self-pollination. The species is is quite attractive to insects, predominantly honey bees, with only nectar as a food reward. Thus, this species is able to keep well-developed colonies in apiaries, and it presents a honey suitable for the human consumption, however there is a need to improve the management of the colonies in the region in order to avoid compromising honey production. / A espécie Serjania lethalis A.St.-Hil. é uma planta nativa encontrada em todas as regiões do Brasil, como Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, sendo associada há vários biomas, tais como Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal. No Ceará, a espécie é encontrada em um encrave de cerrado na Chapada do Araripe, sendo conhecida popularmente como croapé, cipó - uva e cipó - três - quinas. Embora seja explorada para a produção de mel há mais de vinte anos na Chapada do Araripe, pouco são os estudos científicos sobre a espécie. Com o presente estudo objetivou-se, portanto, investigar o potencial desta planta para exploração apícola na região. Para tanto, foram estudados a biologia floral, aspectos botânicos, requerimentos de polinização, visitantes florais, comportamento forrageiro da abelha Apis mellifera, bem como a capacidade de suporte de apiários e as características do mel produzido. O estudo foi realizado no período de 2008 a 2012 em Crato, Jardim, Juazeiro do Norte, Santana do Cariri (Ceará) e Moreilândia (Pernambuco). Os dados foram analisados por meio de análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%), usando-se o programa estatístico SAS versão 9.1 e pelo teste t (5%) usando o Programa do Microsoft Office Excel 2007. Os resultados mostraram que a espécie é uma planta andromonoica e apresenta uma fase unissexual ou díclina (com flores masculinas) e outra fase hermafrodita ou monoclina, além de apresentar uma floração anual com duração de quatro meses (agosto a novembro). As flores são produzidas em inflorescências do tipo tirso axilar e às 5 h, 73,75% dos botões florais estavam abertos. O padrão de secreção de néctar variou ao longo dos anos e sua concentração foi maior no período da tarde. As inflorescências duraram 35 dias, tendo uma variação de 20,5 a 22,68 cm (Santana do Cariri) e 13,47 a 21,89 cm (Moreilândia), de 86,76 a 154,90 flores/inflorescência (Santana do Cariri) e 58,64 a 128,92 flores/inflorescência (Moreilândia), e de 17,35 a 21,30 inflorescências/ramo (Santana do Cariri) e 12,20 a 16,60 inflorescências/ramo (Moreilândia). Os frutos de cipó - uva são secos e indeiscentes do tipo sâmara, características de síndrome de dispersão anemocórica e a polinização aberta proporcionou maior número de frutos vingados em ambos os municípios, diferindo dos demais tipos de polinização. A espécie depende de agentes bióticos para sua polinização, pois o vento não consegue carrear seu pólen e a flor é incapaz de promover autopolinização. A família Apidae foi a mais frequente entre os insetos visitantes, destacando-se as espécies Apis mellifera e Trigona spinipes. O forrageamento por Apis mellifera ocorre durante todo o dia, com maior pico às 9 h, coletando exclusivamente néctar tanto nas flores masculinas quanto nas hermafroditas. Em geral, as colônias de abelhas africanizadas distribuídas na área do cipó - uva na Chapada do Araripe (2008) e Santana do Cariri (2008 e 2010) apresentaram maior área de mel e menor área de cria em relação à área total de favos puxados e fluxo de pólen satisfatório. O mel polifloral produzido está enquadrado dentro das especificações da legislação brasileira para todos os parâmetros físico-químicos analisados e não apresentou contaminação por bolores, leveduras e coliformes totais. Na aceitação sensorial, verificou-se a aprovação do mel pelos provadores para os atributos de cor, sabor, aroma, viscosidade e aceitação global, sendo o atributo sabor o mais apreciado pelos provadores. Conclui-se que o cipó - uva (Serjania lethalis) necessita de agentes bióticos para promover a polinização, não sendo capaz de promover autopolinização. A espécie é bastante atraente aos insetos, predominantemente a abelha Apis mellifera, tendo exclusivamente o néctar como a recompensa alimentar. Desta forma, consegue manter colônias bem desenvolvidas nos apiários e apresenta mel apto para o consumo humano, no entanto há necessidade de melhorar o manejo das colônias na região para não comprometer a produção de mel.
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Aumento do aporte de pólen em colônias de abelhas Apis mellifera pela indução do florescimento da jurema preta (Mimosa tenuiflora) durante o período seco na caatinga do baixo jaguaribe cearense / Increase in pollen contribution in colonies of Apis mellifera bees by induction of flowering of black Jurema ( Mimosa tenuiflora ) during the dry season in the savanna low jaguaribe CearáSilva, Aline dos Santos January 2013 (has links)
SILVA, Aline dos Santos. Aumento do aporte de pólen em colônias de abelhas Apis mellifera pela indução do florescimento da jurema preta (Mimosa tenuiflora) durante o período seco na caatinga do baixo jaguaribe cearense. 2013. 53 f. Dissertação (mestrado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-26T18:21:54Z
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Previous issue date: 2013 / This study aimed to investigate the possibility of inducing blooming by Mimosa tenuiflora, a plant species of common occurrence and abundance in Caatinga (shrub vegetation of NE Brazil), in order to provide pollen for honey bees (Apis mellifera) in the dry season, as well as to evaluate the use or not of this resource by bees, besides studying the floral biology of this plant species and its flower visitors. The experiment was carried out at Apiário Altamira Apícola in the county of Limoeiro do Norte, state of Ceará, Brazil, from August to December 2012. Fifteen plants were chosen and split into five groups of treatments to receive different levels of water (T1 = 0 L, T2 = 250 L, T3 = 500 L, T4 = 750L and T5 = 1,000 L) to investigate the beginning, peak and decline of the blooming stages. In order to collect pollen samples, ten apiaries were selected, each one with twelve colonies of Africanized honey bees. The apiaries were split in two treatments in a way that the five apiaries of Treatment 1 were at distances greater than 3 km to the sites where M. tenuiflora plants were induced to bloom, while apiaries of Treatment 2 were only 20 m away of the blooming plants. Three colonies out of the twelve present in each apiary were randomly chosen to receive pollen collectors, totalizing fifteen colonies with collector per treatment. Pollen samples were collected at 7:30h and 17:30h, three days before the blooming of M. tenuiflora and then three days during the flowering period. The results showed that on the first day of blooming – which is equivalent to the eighth day after flowering induction –, only plants submitted to treatments 3, 4 and 5 presented blooming, and the largest number of inflorescences was obtained in T5 – 1.000 L, which differed significantly (p<0.05) to the other treatments. Apis mellifera began to collect resources at 5:00h and stopped at 7:00h, collecting only pollen. The other flower visitors were Trigona spinipes, Melipona subnitida and some wasps, but in a lower frequency of visitation. Pollen analysis showed that M. tenuiflora contributed 59.16% in the pollen diet of bees from colonies of Treatment 2 and only 9.81% in the colonies of Treatment 1. Thus, we concluded that M. tenuiflora is a species that, once in bloom, increases the offer and collection of pollen by bees during the dearth period of the year, exempting the use of alternative protein feeds. Therefore, it is of paramount importance to conserve and increase the number of M. tenuiflora plants in places where beekeeping is practiced. / O presente trabalho teve por objetivo investigar a possibilidade de induzir o florescimento de uma espécie vegetal, jurema preta (Mimosa tenuiflora), de ocorrência comum e abundante na caatinga visando disponibilizar pólen para a abelha melífera (Apis mellifera) no período de estiagem, bem como avaliar o uso ou não deste recurso pelas abelhas, além de estudar a biologia floral desta espécie vegetal e os visitantes florais. O experimento foi realizado no Apiário Altamira Apícola, no município de Limoeiro do Norte – Ceará, no período de agosto a dezembro de 2012. Quinze plantas foram escolhidas e divididas em cinco tratamentos para receberem diferentes níveis de água (T1 = 0 L, T2 = 250 L, T3 = 500 L, T4 = 750 L e T5 = 1.000 L) para o conhecimento do início, pico e declínio do florescimento. As coletas das amostras de pólen foram realizadas em dez núcleos selecionados, cada um com doze colônias de abelhas africanizadas. Os núcleos foram divididos em dois tratamentos de forma que os cinco núcleos do Tratamento 1 encontravam-se em distância superior a 3 km dos locais onde houve a indução das plantas de jurema preta, enquanto que os núcleos do Tratamento 2 estavam a apenas 20 m de distância. Das doze colmeias que havia em cada núcleo, três foram sorteadas ao acaso para receberem coletores de pólen, totalizando quinze colônias com coletor por tratamento. As amostras de pólen foram coletadas as 7:30h e as 17:30h, durante três dias antes do início do florescimento da jurema preta e três dias durante o período de florescimento. Os resultados mostraram que no primeiro dia de florescimento, que equivale ao oitavo dia após a indução, apenas as plantas submetidas aos tratamentos 3, 4 e 5 apresentaram florescimento, sendo que a maior quantidade de inflorescências foi contabilizada no T5 – 1.000 L, que diferiu significativamente (p<0,05) dos demais tratamentos. Foi observado que as abelhas Apis mellifera iniciaram a coleta de recursos às 5h, cessando às 7h, coletando apenas pólen. Os outros visitantes florais foram Trigona spinipes, Melipona subnitida, e alguns vespídeos, porém em menor frequência de visitação. As análises palinológicas mostraram que a jurema preta teve participação de 59,16% na dieta das abelhas das colônias do Tratamento 2 e apenas 9,81% nas colônias do Tratamento 1. Conclui-se que a Mimosa tenuiflora é uma espécie que, uma vez em florescimento, aumenta a oferta e coleta de pólen pelas abelhas no período crítico do ano, dispensando o uso de alternativas alimentares proteicas. Portanto, é de fundamental importância a conservação e aumento do número de plantas dessa espécie nos locais onde há exploração apícola.
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