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Pesquisa de autoanticorpos utilizados no diagnóstico de artrite reumatóide e vasculites em pacientes com tuberculose

Lima, Isabella Vargas de Souza January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-08T22:07:57Z No. of bitstreams: 1 Isabella Vargas de Souza Lima.pdf: 9375405 bytes, checksum: a3d913a7254631a76ea5f2fc0da63ddc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T22:07:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isabella Vargas de Souza Lima.pdf: 9375405 bytes, checksum: a3d913a7254631a76ea5f2fc0da63ddc (MD5) Previous issue date: 2012 / É reconhecida a interface entre a reumatologia, particularmente no que diz respeito às doenças autoimunes, e a infectologia, seja pela hipótese de agentes infecciosos atuando como gatilho das disfunções imunológicas, seja pelo risco infeccioso atribuído aos tratamentos imunossupressores. Adicionalmente, tem sido observada a produção de alguns autoanticorpos no curso de infecções. Por exemplo: em pacientes com tuberculose (TB), foi demonstrada a produção de anticorpos descritos como de alta especificidade para artrite reumatóide (AR) como os anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPAs) e, do mesmo modo, foi demonstrada a presença de anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCA) dentre os quais antiproteinase 3 (anti-PR3) e antimieloperoxidase (anti-MPO), que são marcadores de vasculites sistêmicas. Objetivos: a) revisar as publicações sobre positividade dos ACPAs em doenças infecciosas, b) pesquisar a prevalência destes anticorpos assim como do ANCA em uma população de portadores de tuberculose. Métodos: a) inicialmente foi realizada uma revisão sistemática sobre os estudos avaliando a presença de ACPAs em doenças infecciosas; b) posteriormente, um grupo de 50 pacientes com TB pulmonar não tratada ou com até 30 dias do início do tratamento foi avaliado quanto à presença de sintomas reumatológicos e, principalmente, quanto à positividade de anticorpos ACPAs, incluindo antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP) e antivimentina citrulinada modificada (anti-MCV) e quanto à positividade de ANCA por imunofluorescência indireta (IFI) e anticorpos anti-PR3 e anti-MPO por enzimaimunoensaio (ELISA). Resultados: a) a revisão sistemática foi publicada e encontra-se apresentada “Revisão de literatura” com o título Antibodies against cyclic citrullinated peptides in infectious diseases – a systematic review. Clin Rheumatol 2010, Dec 29(12): 1345-51. b) encontrou-se positividade de ACPAs em apenas dois (4%) dos 50 pacientes com TB e não houve positividade de ANCA por IFI ou a presença de anticorpos anti-PR3 ou anti-MPO por ELISA no soro desses pacientes. Estes resultados estão apresentados em dois artigos que foram submetidos para a revista Clinical Rheumatology (Canadá, fator de impacto 2011: 1,996), aguardando o parecer do corpo editorial. As versões submetidas encontram-se na sessão “Artigos”. Conclusões: embora estudos prévios tenham relatado a presença de ACPAs e ANCA em pacientes com TB, no presente estudo a positividade dos ACPAs foi baixa e não foi observada positividade para ANCA, anti-PR3 e anti-MPO, confirmando a alta especificidade destes testes para AR e vasculites sistêmicas, respectivamente.
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Análise dos polimorfismos da região 3' não traduzida do gene HLA-G e inserção AluyHG em pacientes de Santa Catarina com histórico de artrite reumatoide

Karasiak, Gabriela Duarte January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:17:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337732.pdf: 1919311 bytes, checksum: f784f38a86994b9fd7a8b4fbd0781673 (MD5) Previous issue date: 2015 / A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por inflamação crônica que causa erosões e deformidades nas articulações, podendo ter acometimento de órgãos como pulmão e coração. A molécula HLA-G está relacionada com a inibição de células do sistema imune, como células T e NK, conferindo proteção contra respostas inflamatórias. Entre os polimorfismos ligados à sua expressão, estão os localizados na região 3´UTR do gene HLA-G, que incluem dez sítios polimórficos descritos: um polimorfismo de inserção ou deleção (InDel) de um fragmento de 14pb e nove SNPs (+3001, +3003 T/C, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 G/C, +3187 A/G, +3196 G/C e +3227 A/G). A partir disso, o objetivo desse estudo será realizar um estudo caso-controle e verificar a influência desses polimorfismos na manifestação da doença. A família Alu é o elemento móvel mais comum em genomas de primatas, com mais de 1,1 milhões de cópias no Homo sapiens. A inserção AluyHG encontra-se entre os loci HLA-A e HLA-G, podendo ser um marcador da região. A partir disso, o objetivo desse estudo foi genotipar 115 pacientes e 115 controles (classificados por faixa etária) e verificar a influência desses polimorfismos na manifestação da doença. Para isso, foi realizado um levantamento de dados epidemiológicos e clínicos relacionados à manifestação da doença (hábito tabagista, fator reumatoide, proteína C-reativa e velocidade de hemossedimentação) e estes foram testados. O DNA foi extraído de sangue total e a genotipagem feita por PCR e visualização em eletroforese em gel vertical de poliacrilamida em concentração de 7%, corado com nitrato de prata, no caso do polimorfismo de 14pb do HLA-G, e em gel de agarose 1%, corado com GelRedTM, no caso do polimorfismo AluyHG (com 322pb). Os SNPs do HLA-G foram identificados por meio de sequenciamento pelo método de Sanger. Foram realizados cálculos das frequências alélicas e genotípicas, análises de associações e inferência de haplótipos. Após as análises foram encontrados valores significativos de associação dos polimorfismos e a manifestação de AR para os genótipos +3196*G*C (OR=2,387, p=0,026), AluyHG*In (OR=0,524, p=0,006) AluyHG*Del (OR=1,907, p=0,006), AluyHG*In*Del (OR=0,441, p=0,006), AluyHG*Del*Del (OR=2,466, p=0,002). Para os modelos de herança, foram encontradas associações com: +3010*G+GC (OR=0,658, p=0,011), +3010*C+GC (OR=1,519, p=0,011), +3142*G+GC (OR=1,435, p=0,029), +3142*C+GC (OR=0,697, p=0,029), AluyHG*DD+IDxII (OR=0,402, p=0,002), AluyHG*I+ID (OR=0,465, p=0,000), AluyHG*D+ID (OR=2,152, p=0,000). Para os dados clínicos, foram encontradas as seguintes associações: FR e +3010*GG (OR=4,685, p=0,032) e +3196*GC (OR=0,388, p=0,049), CRP e +3196*GC (OR=0,301, p=0,011) e +3196*CC (OR=2,713, p=0,035), VHS e +3003*C (OR=0,296, p=0,042) e +3003*T (OR=3,382, p=0,042). Para os haplótipos e combinações haplotípicas, foram encontrados: UTR5 (OR=2,174, p=0,048), UTR1+UTR5 (OR=5,532, p=0,034); nos modelos de herança UTR5 (OR=2,346, p=0,038), UTR1+AluyHG*Ins (OR=0,556, p=0,047), UTR5+AluyHG*Del (OR=2,247, p=0,050). Em conclusão, este estudo permitiu investigar a possibilidade de associação do gene HLA-G em relação à Artrite Reumatoide, corroborando com dados encontrados na literatura e trazendo alguns dos resultados de associação com doenças autoimunes, que não haviam sido encontrados em nenhuma literatura até o momento. Mais estudos funcionais devem ser realizados para melhor compreender como os polimorfismos genéticos podem agir na patogênese da AR.Palavras chave: Artrite Reumatoide. HLA-G. AluyHG. Doença autoimune. Estudo de associação. Genética epidemiológica. ABSTRACTRheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease characterized by chronic inflammation causing erosions and deformity in the joints, and may be of involvement of organs such as lung and heart. The HLA-G is associated with the inhibition of immune cells, such as NK and T cells, conferring protection against inflammatory responses. Among the polymorphisms linked to its expression are the ones located in the 3'UTR region of the gene that include ten polymorphic sites described: a polymorphism of insertion or deletion (InDel) with a fragment of 14pb and nine SNPs (+3001C/T, +3003C/T, +3010C/G, +3027A/C, +3035C/T, +3142G/C, +3187A/G, +3196G/C and +3227A/G). From this, the objective of this study will be to conduct a case-control study and the influence of these polymorphisms in disease manifestation. Alu family is the most common mobile element in primate genomes, with more than 1.1 million copies in Homo sapiens. The insertion AluyHG located between the loci HLA-A and HLA-G, may be a marker region. From this, the objective of this study was to genotype 115 patients and 115 controls (classified by age group) and the influence of these polymorphisms in the demonstration and development of the disease. For this, a survey was conducted of epidemiological and clinical data related to the development of the disease (smoking habits, rheumatoid factor, C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate) and these were tested. DNA was extracted from whole blood by PCR and genotyping made and viewed in vertical gel electrophoresis in polyacrylamide concentration of 7% stained with silver nitrate in the case of polymorphism of 14bp of the HLA-G, and 1% agarose gel in AluyHG case polymorphism (with 322pb). The HLA-G SNPs were identified through sequencing by the Sanger method. Calculations were made of the allele and genotype frequencies, analyzes of associations and haplotype inference. The analysis found associations of the polymorphisms and the risk of developing RA for genotypes +3196*G*C (OR=2,387, p=0,026), AluyHG*In (OR=0,524, p=0,006) AluyHG*Del (OR=1,907, p=0,006), AluyHG*In*Del (OR=0,441, p=0,006), AluyHG*Del*Del (OR=2,466, p=0,002). For heritage models, associations were found with: +3010*G+GC (OR=0,658, p=0,011), +3010*C+GC (OR=1,519, p=0,011), +3142*G+GC (OR=1,435, p=0,029), +3142*C+GC (OR=0,697, p=0,029), AluyHG*DD+IDxII (OR=0,402, p=0,002), AluyHG*I+ID (OR=0,465, p=0,000), AluyHG*D+ID (OR=2,152, p=0,000). For the clinical data, the following associations were found: RF and +3010*GG (OR=4,685, p=0,032) and +3196*GC (OR=0,388, p=0,049), CRP and +3196*GC (OR=0,301, p=0,011) and +3196*CC (OR=2,713, p=0,035), ESR and +3003*C (OR=0,296, p=0,042) and +3003*T (OR=3,382, p=0,042). For haplotypes and haplotype combinations were found: UTR5 (OR=2,174, p=0,048), UTR1+UTR5 (OR=5,532, p=0,034); in heritage models: UTR5 (OR=2,346, p=0,038), UTR1+AluyHG*Ins (OR=0,556, p=0,047), UTR5+AluyHG*Del (OR=2,247, p=0,050). In conclusion, this study allowed us to investigate the possible association of HLA-G gene in relation to rheumatoid arthritis, corroborating with the data in the literature and bringing some of the association results with autoimmune diseases who had not found any literature to date. More functional studies should be conducted to better understand how genetic polymorphisms can act in the pathogenesis of RA.<br> / Abstract : Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease characterized by chronic inflammation causing erosions and deformity in the joints, and may be of involvement of organs such as lung and heart. The HLA-G is associated with the inhibition of immune cells, such as NK and T cells, conferring protection against inflammatory responses. Among the polymorphisms linked to its expression are the ones located in the 3'UTR region of the gene that include ten polymorphic sites described: a polymorphism of insertion or deletion (InDel) with a fragment of 14pb and nine SNPs (+3001C/T, +3003C/T, +3010C/G, +3027A/C, +3035C/T, +3142G/C, +3187A/G, +3196G/C and +3227A/G). From this, the objective of this study will be to conduct a case-control study and the influence of these polymorphisms in disease manifestation. Alu family is the most common mobile element in primate genomes, with more than 1.1 million copies in Homo sapiens. The insertion AluyHG located between the loci HLA-A and HLA-G, may be a marker region. From this, the objective of this study was to genotype 115 patients and 115 controls (classified by age group) and the influence of these polymorphisms in the demonstration and development of the disease. For this, a survey was conducted of epidemiological and clinical data related to the development of the disease (smoking habits, rheumatoid factor, C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate) and these were tested. DNA was extracted from whole blood by PCR and genotyping made and viewed in vertical gel electrophoresis in polyacrylamide concentration of 7% stained with silver nitrate in the case of polymorphism of 14bp of the HLA-G, and 1% agarose gel in AluyHG case polymorphism (with 322pb). The HLA-G SNPs were identified through sequencing by the Sanger method. Calculations were made of the allele and genotype frequencies, analyzes of associations and haplotype inference. The analysis found associations of the polymorphisms and the risk of developing RA for genotypes +3196*G*C (OR=2,387, p=0,026), AluyHG*In (OR=0,524, p=0,006) AluyHG*Del (OR=1,907, p=0,006), AluyHG*In*Del (OR=0,441, p=0,006), AluyHG*Del*Del (OR=2,466, p=0,002). For heritage models, associations were found with: +3010*G+GC (OR=0,658, p=0,011), +3010*C+GC (OR=1,519, p=0,011), +3142*G+GC (OR=1,435, p=0,029), +3142*C+GC (OR=0,697, p=0,029), AluyHG*DD+IDxII (OR=0,402, p=0,002), AluyHG*I+ID (OR=0,465, p=0,000), AluyHG*D+ID (OR=2,152, p=0,000). For the clinical data, the following associations were found: RF and +3010*GG (OR=4,685, p=0,032) and +3196*GC (OR=0,388, p=0,049), CRP and +3196*GC (OR=0,301, p=0,011) and +3196*CC (OR=2,713, p=0,035), ESR and +3003*C (OR=0,296, p=0,042) and +3003*T (OR=3,382, p=0,042). For haplotypes and haplotype combinations were found: UTR5 (OR=2,174, p=0,048), UTR1+UTR5 (OR=5,532, p=0,034); in heritage models: UTR5 (OR=2,346, p=0,038), UTR1+AluyHG*Ins (OR=0,556, p=0,047), UTR5+AluyHG*Del (OR=2,247, p=0,050). In conclusion, this study allowed us to investigate the possible association of HLA-G gene in relation to rheumatoid arthritis, corroborating with the data in the literature and bringing some of the association results with autoimmune diseases who had not found any literature to date. More functional studies should be conducted to better understand how genetic polymorphisms can act in the pathogenesis of RA.
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Estratégias tolerogênicas antígeno-específicas visando profilaxia e terapia na artrite autoimune experimental / Specific tolerogenic strategies for prophylaxis and therapy in experimental autoimune arthritis

Ishikawa, Larissa Lumi Watanabe [UNESP] 30 July 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-07-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:47:14Z : No. of bitstreams: 1 000826959_20150730.pdf: 4030174 bytes, checksum: f38556cf39a6216769a4090df5ef6aaf (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-03T12:21:14Z: 000826959_20150730.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-03T12:22:26Z : No. of bitstreams: 1 000826959.pdf: 12698179 bytes, checksum: 8cb2268647197309feff08e38a458970 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune que compromete as articulações. A maioria das terapias utilizadas para o seu tratamento é baseada na inibição global da resposta imune, podendo aumentar a susceptibilidade a agentes infecciosos. O objetivo geral deste projeto foi definir estratégias tolerogênicas específicas para profilaxia ou terapia da AR. Para isso, em uma primeira etapa, estabelecemos um modelo de artrite induzida por proteoglicano (PG) bovino. Camundongos BALB/c fêmeas retired breeders imunizados com PG bovino associado ao adjuvante brometo de dimetil dioctadecil amônio apresentaram os sinais clínicos característicos da artrite, como eritema e edema decorrentes da inflamação articular de uma ou mais patas. A análise histopatológica mostrou a presença de hiperplasia sinovial, infiltrado inflamatório (formação de pannus), destruição da cartilagem e erosão óssea. A incidência da doença foi de 100% e os animais artríticos produziram níveis significativos de citocinas pró e anti-inflamatórias e anticorpos IgG1 e IgG2a anti-PG. Em uma segunda etapa, testamos o potencial profilático do PG. A inoculação de três doses de 50 μg de PG determinou um efeito profilático caracterizado pela diminuição significativa da incidência da artrite e do escore clínico dos animais. A diminuição da produção de IFN-g e IL-17, bem como o aumento da produção de IL-4 e IL-10 por células esplênicas estimuladas com PG, podem estar contribuindo para o efeito profilático observado neste grupo. Em uma terceira etapa, avaliamos o potencial terapêutico da associação da vitamina D ativa (VitD3) com o PG. A associação VitD3+PG determinou um efeito terapêutico na artrite experimental caracterizado por diminuição significativa do escore clínico. Este feito foi confirmado pela análise histopatológica que revelou que a maioria das patas do grupo tratado apresentou estrutura articular bem preservada, ... / Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease that affects the joints. Most of the therapies used for RA treatment are based on general suppression of immune response, which may increase the susceptibility to infectious agents. The main objective of this work was to establish specific tolerogenic strategies for prophylaxis or therapy of RA. For this purpose, we first established a model of arthritis induced by bovine proteoglycan (PG). Female BALB/c retired breeder mice immunized with bovine PG associated with dimethyl-dioctadecyl ammonium bromide adjuvant developed a typical arthritis characterized by erythema and edema resulting from joint inflammation of one or more paws. Histopathological analysis showed the presence of synovial membrane hyperplasia, inflammatory infiltrates (pannus formation), cartilage destruction and bone erosion. Disease incidence was 100% and the arthritic mice produced significant levels of pro and anti-inflammatory cytokines and IgG1 and IgG2a anti-PG antibodies. Further, we tested the prophylactic potential of PG. Three doses of 50 μg of PG determined a prophylactic effect characterized by a significant decrease in both, arthritis incidence and clinical scores. The decrease in IFN-g and IL-17, as well as the increase in IL-5 and IL-10 production by spleen cells stimulated with PG may be contributing to the prophylactic effect observed in this group. Lastly, we evaluated the therapeutic potential of the combination of active vitamin D (VitD3) with PG. The VitD3+PG association determined a therapeutic effect in experimental arthritis. There was a significant decrease in the clinical scores after VitD3+PG treatment that was confirmed by the histopathological analysis. Most mice paws from the treated group presented well preserved joint structures that were similar to the ones present in healthy animals. Both pro and anti-inflammatory cytokines were decreased after this treatment. No differences were ...
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Envolvimento do polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB da região 3'UTR do gene HLA-G em doenças reumatológicas

Veit, Tiago Degani January 2007 (has links)
O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é um MHC de classe I não-clássico caracterizado por baixo nível de polimorfismo ao nível de DNA, limitada distribuição tecidual e pela expressão de isoformas tanto de membrana quanto solúveis. Estudos recentes demonstram que o HLA-G é induzido no curso de doenças inflamatórias e a sua expressão tem sido sugerida como um possível mecanismo de proteção tecidual contra respostas inflamatórias auto-imunes, agindo como um mecanismo de vigilância imunológica. É possível que variantes alélicas dentro do gene possam desempenhar um papel no risco e gravidade de doenças reumáticas. Assim, analizou-se a influência genética do polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G em cinco doenças reumáticas: artrite reumatóide (AR), artrite idiopática juvenil (AIJ), lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome de Sjögren (SS) e esclerose sistêmica (ES). Duzentos e sessenta e cinco pacientes para AR, 106 pacientes para AIJ, 127 pacientes para LES, 21 pacientes para SS e 111 pacientes para ES, bem como 356 controles saudáveis, foram genotipados por PCR para o polimorfismo de 14 pb. Pacientes com AIJ do sexo feminino apresentaram uma maior freqüência do alelo -14pb, comparado com controles do mesmo sexo, sugerindo que este alelo é provavelmente um fator de risco para AIJ, principalmente em indivíduos do sexo feminino. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas nos outros grupos de pacientes em comparação aos controles, sugerindo que em AR, LES, SS e ES, esse polimorfismo não está relacionado ao risco ou à gravidade da doença. Nossos resultados encorajam trabalhos futuros que se concentrem na expressão de HLA-G nessas e em outras doenças reumáticas. / The Human Leukocyte Antigen G (HLA-G) is a non-classical class I MHC which is characterized by low polymorphism at DNA level, limited tissue distribution and expression of both membrane-bound and soluble isoforms. Recent works demonstrate that HLA-G is induced at the course of inflammatory pathologies and its expression has been suggested as a possible mechanism of tissue protection against autoimmune inflammatory responses, therefore acting as a mechanism of immune surveillance. It is likely that allelic variants within the gene might play a role in the risk and severity of rheumatic diseases. We analyzed the genetic influence of the 14 bp polymorphism of the HLA-G gene in five rheumatic diseases: Rheumatoid Arthritis (RA), Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA), Systemic Lupus Erythematosus (SLE), Sjögren’s Syndrome (SS) and Systemic Sclerosis (SSc). Two-hundred and sixty eight AR patients, 106 JIA patients, 127 SLE patients, 21 SS patients and 111 SSc patients were PCR-genotyped for the 14 bp polymorphism, as well as 356 healthy controls. Female JIA patients presented a higher frequency of the -14bp allele as compared to female controls suggesting that this allele is probably a risk factor for JIA, mainly in females. No statistic significant differences were observed for the other disease groups in comparison to controls, suggesting that, in RA, SLE, SS and SSc, this polymorphism is not related to disease risk or severity. Our data encourages future works which focus on HLA-G expression in these and other rheumatic diseases.
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Velocidade de crescimento e níveis de interleucina-6 na artrite idiopática juvenil / Growth velocity and interleukin-6 levels in juvenile idiopathic arthritis

Souza, Letícia da Silva January 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar associações da velocidade de crescimento com marcadores inflamatórios e dose cumulativa de glicorticóide em uma coorte de pacientes com Artrite Idiopática Juvenil acompanhados por 1 ano. Material e Métodos: Foram avaliados 79 pacientes com AIJ segundo critérios da ILAR. A atividade clínica da doença foi classificada por médicos reumatologistas pediátricos. Os dados antropométricos foram mensurados e classificados de acordo com as normas da Organização Mundial da Saúde. Foram utilizadas curvas de velocidade de crescimento segundo Tanner; considerou-se baixa velocidade de crescimento valores de escore Z ≤ -2. Concentrações séricas de IL-6 foram mensuradas por ELISA no período basal, e valores acima de 1 pg/ml foram considerados elevados. Resultados: Baixa velocidade de crescimento teve uma prevalência de 25,3% e esteve associada com atividade da doença no período do seguimento (p=0,085), valores elevados de IL-6 (interleucina-6) (p=0,003), velocidade de sedimentação globular (VSG) (p=0,022) e proteína C reativa (PCR) (p=0,001) e maior dosagem cumulativa de glicocorticóide (0=0,044). Na regressão linear múltipla tendo como variável dependente a velocidade de crescimento, observou-se que somente os níveis elevados de IL-6 foram independente e negativamente associados com a velocidade de crescimento (p=0,025). Conclusão: Baixa velocidade de crescimento é altamente prevalente em crianças com AIJ. Níveis elevados de IL-6 têm um importante impacto negativo no crescimento desses pacientes, enquanto a exposição ao glicocorticóide total parece ser um fator secundário. / Objective: To evaluate associations of growth velocity with inflammatory markers and cumulative dose of glucocorticoid in a cohort of patients with Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) followed during 1 year. Methods: Seventy-nine patients were evaluated by criteria according to the ILAR. The disease activity was evaluated by a pediatric rheumatologist. The anthropometic data were measured and classified according to the World Health Organization standards. Growth velocity curves were used according to Tanner, values below the Z-score ≤ -2 were considered low growth velocity. Serum concentrations of IL-6 were measured by ELISA in the baseline period, and values over 1pg/ml were considered as elevated. Results: The prevalence of low growth velocity was 25.3%, and it was associated with: active disease on follow-up visit (p=0,085), elevated interleukin-6 (IL-6) (p=0,003), erythrocyte sedimentation rate (ESR) (p=0,022) and C-reactive protein (CRP) (p=0,001) and higher cumulative glucocorticoid doses (0=0,044). In the multiple linear regression with growth velocity as the dependent variable, only elevated IL-6 levels were independently and negatively associated with growth velocity (p=0,025). Conclusion: Low growth velocity is highly prevalent in children with JIA. Elevated IL-6 levels seem to have an important negative impact on growth in these children, while total glucocorticoid exposure appears to be a secondary factor.
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Avaliação da prevalência da obesidade e síndrome metabólica em pacientes com artrite idiopática juvenil

Zanette, Clarisse de Almeida January 2009 (has links)
A Artrite idiopática juvenil (AIJ) é a artropatia crônica mais prevalente na infância e adolescência. A prevalência da síndrome metabólica, assim como da obesidade, vem apresentando um rápido aumento, atingindo todas as faixas etárias, incluindo a infância. A síndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de riscos para doença cardiovascular e diabetes melito tipo 2, incluindo adiposidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemias e hipertensão arterial sistêmica. Além destes componentes, a inflamação tem sido reconhecida cada vez mais como um fator importante na síndrome metabólica e obesidade, e pacientes com doenças caracterizadas por processos inflamatórios crônicos, como a AIJ, poderiam representar grupos de risco especiais. Os glicocorticoides são utilizados rotineiramente no controle da inflamação da artrite idiopática juvenil, em doses elevadas e com uso prolongado. O uso crônico do glicocorticoide pode induzir resistência à insulina, hipertensão arterial sistêmica e obesidade, aumentando o risco de desenvolver síndrome metabólica. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de obesidade e síndrome metabólica em pacientes com AIJ. Em pacientes acompanhados no Serviço de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e Hospital da Criança Santo Antônio (complexo Santa Casa) foram observados uma prevalência de 19,7% de síndrome metabólica e 22,7% de obesidade, sem diferença entre os subtipos da doença. A obesidade foi associada com tempo de duração da doença, obesidade abdominal, pressão arterial elevada, resistência à insulina e presença de síndrome metabólica. O IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, baixos níveis de HDL-c, pressão arterial sistólica e diastólica, níveis séricos de insulina e resistência a insulina (HOMA-ir) mostraram associação com a SM (p<0,05). Não houve associação entre a presença de SM e dose cumulativa de glicocorticoide, atividade da doença e tempo de duração da doença. Os resultados mostram uma alta frequência de obesidade e síndrome metabólica em pacientes com AIJ, sugerindo um aumento do risco de futuras complicações cardiovasculares. e parecem ser independentes do uso de glicocorticoide. Ações de intervenção são necessárias entre os pacientes com AIJ para reduzir o excesso de peso, evitar as complicações metabólicas e fatores de risco cardiovasculares na vida adulta. / Juvenile idiopathic arthritis is the most prevalent chronic arthropathy in childhood and adolescence. The prevalence of metabolic syndrome, as well as obesity, is increasing fast, in all age groups, including the childhood. Metabolic syndrome is defined as a cluster of risk factors for cardiovascular and type 2 diabetes, including abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidaemia and hypertension. Besides these components, inflammation has been increasingly considered as a significant component in metabolic syndrome and obesity, and patients with diseases characterized by the presence of chronic inflammation, such as JIA, could represent special groups of risk. Glucocorticoids are used routinely in the management of the inflammation of JIA, in high doses and long-term. Long-term use of the glucocorticoids can cause insulin resistance, hypertension and obesity, increasing the risk for the metabolic syndrome. The aim of the present study was to evaluate prevalence of the obesity and metabolic syndrome in patients with juvenile idiopathic arthritis (JIA). In patients followed in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and Hospital da Criança Santo Antônio (Santa Casa Complex) service of reumatology were observed a prevalence of 19.7% of metabolic syndrome and 22.7% of obese, without difference between the subtypes of the disease. Obesity was associated with disease duration, abdominal obesity, arterial hypertension, insulin resistance and presence of metabolic syndrome. BMI, waist circunference, triglycerides, low HDL-c level, systolic and diastolic BP, fasting insulin serum levels and insulin resistance (HOMA-ir) showed significant association with MetS (p<0,05). There was no correlation between the presence of metabolic syndrome and cumulative glucocorticoid dose, disease activity and duration of disease. The results showed that there were high frequencies of obesity and metabolic syndrome in JIA patients and use appears to be indeoendent of the use glucocorticoid. Intervation actions are needed among JIA patients, to decrease excess weight, metabolic complications and cardiovascular risk factors in adulthood.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e antiartrítica de extrato bruto hidroalcoólico de Citrus reticulata (Ponkan) em camundongos

Schneider, Adriele Cristina Alves January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-11-30T14:53:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 111844_Adriele.pdf: 1251877 bytes, checksum: 2ad2cba94d694150eb7bf90a88aeeaf1 (MD5) license.txt: 214 bytes, checksum: a5b8d016460874115603ed481bad9c47 (MD5) Previous issue date: 2014 / O presente estudo deve como objetivo avaliar o efeito antinociceptivo de um extrato hidroalcoolico a partir das cascas da fruta Citrus reticulata (EBCR), popularmente conhecida como ponkan, em diferentes modelos de nocicepcao e em modelo de AR induzido por Complete Freund¿fs Adjuvant (CFA). A artrite reumatoide (AR) e uma doenca que tem como principal sintoma a dor, os medicamentos utilizados no tratamento levam a diversos efeitos colaterais, sendo importante a busca por medicamentos fitoterapicos com menos efeitos adversos. Os modelos de nocicepcao aguda tais como o teste do glutamato, da formalina e da carragenina serviu para uma triagem preliminar da capacidade do extrato de planta em promover acao antinociceptiva, ja que a dor e o principal sintoma a ser eliminado durante a AR. Os experimentos foram realizados em camundongos da linhagem Swiss, machos. Antes de cada experimento os animais eram aclimatados por pelo menos uma hora. A nocicepcao foi avaliada atraves do comportamento de lamber a pata e pela alodinia mecanica, avaliada pelo teste de Von Frey (forca de dobragem de 0,6g); a medida do edema foi obtida atraves de micrometro, sendo os resultados expressos como a diferenca entre a espessura da pata traseira direita (em ¿Êm) antes e apos a administracao do agente inflamatorio. Na analise do teor do flavonoide naringenina, foi encontrado 0,29 mg do flavonoide por grama do extrato, quantidade diferente as encontradas em outros estudos. O extrato nas doses de 10, 100 e 300mg/Kg nao causaram efeito sobre a primeira fase da formalina (dor neurogenica), porem apresentou efeito na segunda fase (dor inflamatoria). O EBCR nao apresentou efeito no teste do glutamato. No modelo de carragenina todas as doses apresentaram efeito nociceptivo, tanto no tratamento profilatico como terapeutico. No modelo do CFA a dose de 30mg/Kg foi a que apresentou melhor efeito apos uma hora do tratamento. No terceiro dia do CFA foi avaliado a acao dos sistemas opioidergico e adenosinergico, seus antagonistas naloxona e cafeina, respectivamente, reverteu a acao do extrato, indicando uma possivel acao desses sistemas sobre o EBCR. O efeito antiedematogenico do EBCR so foi visto no tratamento terapeutico no modelo de carragenina. Em conjunto os resultados indicaram uma importante acao antinociceptiva do EBCR, inclusive em modelo de AR. / The present study aimed to evaluate the analgesic effect of a hydroalcoholic extract from the barks of the fruit Citrus reticulata (EBCR), popularly known as ponkan in different models of nociception and AR model induced by Complete Freund's Adjuvant (CFA). Rheumatoid arthritis (RA) is a disease whose main symptom was pain, medicines used to treat it can lead on many side effects, for this is important to search for herbal medicines with fewer adverse effects. Models of acute nociception such as testing of glutamate, formalin and carrageenan were used for preliminary screening of the ability of plant extracts to promote antinociceptive, since pain is the main symptom being eliminated during AR. The experiments were performed in male mice of the Swiss strain. Before each experiment the animals were acclimated for at least an hour. Nociception was assessed using the paw licking behavior, and the mechanical allodynia, was assessed by von Frey test (bending force of 0.6 g); measurement of edema was obtained by micrometer, and the results were expressed as the difference between the thickness of the right hind paw (in ìm) before and after administration of the inflammatory agent. On the analysis of the naringenin flavonoid, was found 0.29 mg per gram of extract, different amount was found in other studies. The extract, at doses of 10, 100 and 300mg/kg, did not show effect on the first phase of formalin (neurogenic pain), however, it was effective in the second phase (inflammatory pain). The EBCR had no effect on the glutamate test. In the carrageenan model all doses had nociceptive effect, both in the prophylactic and therapeutic treatment. In the CFA model 30mg/Kg dose showed the best effect after one hour of treatment. On the third day of the CFA was evaluated the action of opioid systems and adenosinergic, their antagonists naloxone and caffeine, respectively, reversed the action of the extract, indicating a possible effect of these systems on the EBCR. About the antiedematogenic effect was only seen in the therapeutic treatment in the carrageenan model. Together, the results indicated a significant antinociceptive action, including in the AR model.
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A força de preensão manual isométrica como indicador de funcionalidade na artrite reumatoide: um estudo preliminar / The isometric handgrip strength as an indicator of functionality in rheumatoid arthritis: a preliminary study

Shiratori, Ana Paula 05 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Shiratori.pdf: 1539350 bytes, checksum: d9da5ecb1ab584bd57eaef67527df42f (MD5) Previous issue date: 2013-06-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica com características incapacitantes. Os pacientes apresentam fraqueza, fadiga e redução da capacidade funcional. Assim, a mensuração da função torna-se um parâmetro importante na avaliação do paciente. Nesse contexto, o presente estudo investigou as relações entre os parâmetros da curva de força de preensão manual isométrica máxima e as medidas de funcionalidade em mulheres com AR. Participaram do estudo 9 mulheres com diagnóstico médico de AR (GAR) e 10 mulheres sem a doença (GC), com idade de 57,78±10,79 e 56,00±11,42 anos, respectivamente. Os indivíduos foram avaliados quanto à funcionalidade global por meio de um questionário auto relatado (Health Assessment Questionnaire - HAQ) e quanto a funcionalidade de membros superiores por meio de um teste de desempenho (Test d Evaluation de la Performance des Membres Supérieurs dês Personnes Agées - TEMPA). Para a avaliação dos parâmetros da curva força vs tempo de preensão manual foi utilizado um dinamômetro digital (LABIN/UDESC), sendo que os parâmetros analisados foram: Força de preensão máxima (Fmax), tempo para atingir a força de preensão máxima (TFmax), pico da taxa de desenvolvimento da força em intervalos fixos de 100 e 10ms (PTDF-100ms e PTDF-10ms) e taxa de desenvolvimento da força a cada 10ms (In0-10ms, In10-20ms, In20-30ms, In30-40ms, In40-50ms, In50-60ms, In60-70ms, In70-80ms, In80-90ms e In90-100ms). Os indivíduos com AR apresentaram comprometimento da função, tanto global quanto específico de membros superiores. A partir da análise de correlação foi possível verificar que o PTDF-100ms é um bom parâmetro para indicar o comprometimento funcional dos pacientes com AR. Além disso, as demais taxas de desenvolvimento da força, nos diferentes intervalos de tempo, também forneceram valores associativos com a função global e a função de membros superiores.
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Associação entre métodos de avaliação nutricional em diferentes situações clínicas

Gradella, Luciana da Matta e [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by Luciana da Matta e Gradella null (lucianamatta@hotmail.com) on 2017-04-19T14:05:38Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Luciana da Matta e Gradella final 13 abri 2017.pdf: 1138457 bytes, checksum: 5ba4842adcef4d45569d1b48a5246e59 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-19T14:12:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 gradella_lm_dr_bot.pdf: 1138457 bytes, checksum: 5ba4842adcef4d45569d1b48a5246e59 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T14:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gradella_lm_dr_bot.pdf: 1138457 bytes, checksum: 5ba4842adcef4d45569d1b48a5246e59 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Introdução: As doenças crônicas são associadas com frequência a alterações nutricionais, porém a avaliação da composição corporal na maioria das vezes utiliza somente o índice de massa corporal (IMC). Apesar da perda de massa muscular esquelética estar associada à redução da função ou performance, ela não é rotineiramente avaliada. Mais importante, um peso corporal aparentemente alto pode mascarar a perda de massa e função muscular, caracterizadas pela sarcopenia. Em pacientes com doenças crônicas, como artrite reumatoide (AR) e cirrose hepática (CH), observamos subdiagnóstico de sarcopenia quando estes pacientes são avaliados somente pelo IMC. Portanto conhecer melhor a composição corporal e os métodos de avaliação em pacientes com doenças crônicas é de grande relevância. Objetivos: Avaliar e comparar a antropometria, composição corporal e função muscular em pacientes com AR e CH. Avaliar a correlação e concordância entre bioimpedância (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA) para a avaliação da massa magra. Avaliar se métodos simples como força de preensão manual (FPM), espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) e ângulo de fase (AF) se associam com alterações da massa e função muscular, em indivíduos com CH e AR. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes do gênero feminino, 34 pacientes com CH e 66 com AR, seguidos no ambulatório de Hepatologia e Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp. Foi realizada avaliação antropométrica (IMC e EMAP), força de preensão manual, bioimpedância elétrica (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA). Resultados: Os pacientes com CH ou AR apresentaram-se com idade e IMC semelhantes. Entretanto, os pacientes com CH apresentaram menor massa magra e melhor função muscular quando comparado com o grupo AR. O diagnóstico de baixo peso realizado pelo IMC apareceu em 3% dos pacientes com AR e em nenhum pacientes com CH. Observamos também miopenia (AR=12,1%; CH=10,7%), sarcopenia (AR=7,5%; CH=6,6%) e condição de pouca massa magra (MM) (< mediana) e muita massa de gordura (MG) (> mediana) (AR=16,6%; CH=11,4%). A comparação entre o índice de massa magra avaliado pelo DXA e BIA apresentou boa correlação e boa concordância em média, mas a variabilidade individual pode atingir valores acima de 20%. Sobre os métodos mais simples de avaliação de antropométrica e de função muscular, como ângulo de fase (AF) e espessura do musculo adutor do polegar (EMAP), observou-se que o EMAP associa-se a presença de sarcopenia e de pouca MM/muita MG em pacientes com AR, mas não em pacientes com CH. De forma que a diminuição de 1mm no EMAP aumenta em 26% e 46% as chances de apresentar pouca MM/muita MG e sarcopenia, respectivamente. O AF associou-se a pouca MM/muita MG nos pacientes com CH na análise univariada apenas, quando ajustado pelo IMC e idade o resultado não se manteve. Sobre a função muscular, observou-se alta frequência de dinapenia nas duas condições (AR =45% e CH=42%) e os valores foram menores nos pacientes com AR. Conclusão: Os dados sugerem que a avaliação nutricional apenas pelo IMC pode esconder alterações na massa e função muscular, portanto uma avaliação mais completa deve ser realizada. Em pacientes com AR, o EMAP pode ser uma ferramenta útil, sugerindo diagnósticos a serem confirmados posteriormente com exames mais complexos. / Introduction: Chronic diseases are frequently associated with nutritional changes. The body composition assessment is performed only by body mass index (BMI) in most cases, but this measure takes into consideration only weight and stature. Despite the skeletal muscle loss be associated with decrease in function or performance, this is not evaluated frequently. In addition, a high body weight could cover a loss of muscle mass and function, defined as sarcopenia. In patients with Liver cirrhosis (LC) and Rheumatoid Arthritis (RA) the sarcopenia is underdiagnosed when these patients are evaluated only by BMI. Therefore, a better understanding of body composition and the methods of evaluation in patients with chronic diseases have a great relevance. Objectives: To evaluate anthropometry, body composition and muscle function in patients with RA and LC. To evaluate concordance and correlation between bioimpedance (BIA) and dual energy X-ray absorptiometry (DXA) for lean mass evaluation. To evaluate if simple methods as handgrip strength, adductor pollicis muscle thickness (APTM) and phase angle (PA) are associate with muscle mass and function in patients with LC and RA. Methods: One hundred female patients were evaluated, 34 patients with LC and 66 with RA, followed at the Hepatology and Reumatology Clinics of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp. All patients were submitted to anthropometric evaluation (BMI and APTM), handgrip strength, BIA and DXA. Results: Patients with LC and RA had similar age and BMI. However, patients with LC had less lean mass and better muscle function than patients with RA. Diagnosis of lower weight using BMI was showed in 3% of patients with RA and in any patient with LC. We also observed myopenia (RA=12.1%; LC=10.7%); sarcopenia (RA=7.5%; CH=6.6%), and low lean mass (LM) condition plus low fat mass (FM) condition (RA=16.6%; LC=11.4%). Comparison between lean mass index evaluated by BIA and DXA had good correlation and good concordance, but the individual variability could have values above 20%. About simple methods of anthropometric and muscle function evaluation, we observed that APTM was associated with sarcopenia and low LM/high FM in patients with RA, but not in patients with LC. Thus, decreases of 1 mm in APTM increases 26% and 46% the chances of patients have low LM/high Abstract 6 FM and sarcopenia, respectively. PA was associated with low LM/high FM in patients with LC in univariate analysis, but when values were adjusted by BMI and age, we did not observed statistical differences. Additionally, we observed high frequency of dynapenia in both diseases (AR= 45%; CH= 42%), but with lower values among patients with RA. Conclusion: Our data suggested that the nutritional evaluation using only BMI could mask alterations in muscle mass and function. Therefore, a complete evaluation must be done in these patients. In patients with RA, APTM could be a useful instrument, suggesting some diagnoses that need to be confirmed with other more complex exams.
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Avaliação de caquexia reumatoide em pacientes com artrite reumatoide e sua relação com desfechos clínicos, funcionais e terapêuticos

Moro, Ana Laura Didonet January 2016 (has links)
Base Teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença crônica e inflamatória que além de sintomas articulares pode levar à perda de massa muscular com peso estável ou aumentado, condição denominada caquexia reumatoide (CR). A CR está associada com pior prognóstico, mas ainda é negligenciada na prática clínica. Objetivo: Avaliar a prevalência de CR em um hospital público terciário de Porto Alegre e determinar sua correlação com características da AR, com níveis de atividade física e com as medicações em uso. Métodos: Estudo transversal com 91 pacientes com AR que foram submetidos à densitometria corporal total (DEXA) para medida total e regional de índice de massa gorda (IMG; Kg/m2), índice de massa magra (IMM; Kg/m2), conteúdo mineral ósseo (CMO) e índice de massa livre de gordura (IMLG; Kg/m2) para avaliar a prevalência de CR pelas duas definições mais recentemene utilizadas na literatura: IMLG < percentil 10 com IMG > percentil 25 e IMLG < percentil 25 com IMG > percentil 50. Foram exploradas as medidas de associação dos parâmetros de composição corporal com características da AR – idade, duração da doença, atividade de doença (através do DAS 28), capacidade funcional (através do HAQ), atividade inflamatória (através da proteína C reativa – PCR – e velocidade de hemossedimentação – VHS), nível de atividade física (através do questionário IPAQ) e medicações em uso. Resultados: A idade média dos participantes foi 56,8 ± 7,3, a duração de doença foi 9 anos (3-18), o DAS 28 3,65 ± 1,32, o HAQ 1,12 (0,25 – 1,87) e o tempo de uso entre os que usaram biológico foi de 25 meses (17,8 – 52,5). A CR foi evidenciada em 17,6% dos pacientes com AR de acordo com a definição mais rigorosa e em 33% de acordo com a classificação mais abrangente. O IMLG teve correlação negativa com idade (r= -0,219; p=0,037) e duração da doença (rs= -0,214; p=0,042). O IMG teve correlação positiva com PCR (rs=0,229; p=0,029), VHS (rs=0,235; p=0,025), DAS 28 (rs=0,273; p=0,009) e HAQ (rs=0,297; p=0,004). Na comparação de pacientes com e sem CR, de acordo com a definição mais rigorosa, dos 26 pacientes usando biológico apenas 1 tinha CR (3,8%), enquanto dos que não usavam, 15 (23%) tinham CR (p=0,033). Conclusão: A prevalência de CR foi considerável e, portanto, merece estudos adicionais. A composição corporal neste estudo, especialmente o IMLG, teve associação inversa com idade e tempo de diagnóstico. Além disso, pacientes em uso de biológico tiveram diferença significativa na prevalência de CR, sugerindo papel protetor do uso de biológico na CR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic and inflammatory disease that besides articular symptoms leads to loss of muscle mass in presence of stable or increased fat mass (FM), condition defined as rheumatoid cachexia (RC). RC is associated with a worse prognosis, but it is still overlooked in clinical practice. Objective: To evaluate the prevalence of rheumatoid cachexia (RC) in patients with rheumatoid arthritis (RA) and determine its correlation with the features of RA, the level of physical activity and with the current therapy. Methods: Ninety one RA patients in a cross-sectional study underwent total body dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) for measurement of total and regional fat mass index (FMI; Kg/m2), lean mass index (LMI; Kg/m2), bone mineral content (BMC; Kg/m2) and fat free mass index (FFMI; Kg/m2) to assess the prevalence of RC. The associations of measures of body composition with RA features - age, diagnosis time, Health Assessment Questionnaire (HAQ), Disease Activity Score in 28 joints (DAS 28), C-reactive protein (CRP) and erythrocyte sedimentation rate (ESR) -, level of physical activity (measured by International Physical Activity Questionnaire – IPAQ) and current therapy were explored. Results: Mean age was 56,8 ± 7,3 , disease duration 9 years (3 – 18), DAS28 3,65 ± 1,32, HAQ 1,12 (0,25 – 1,87) and use duration of biological agents was 25 months (17,8 – 52,5). Seventeen per cent of the patients had FFMI below the 10th percentile and FMI above the 25th percentile of a reference population and 33% of the patients had FFMI below the 25th percentile and FMI above the 50th percentile, condition known as RC, according to the more recently used definitions. FFMI correlated negatively only with age (r=-0,219; p=0,037) and disease duration (rs=-0,214; p=0,042). FMI correlated positively with CRP (rs=0,229; p=0,029), ESR (rs=0,235; p=0,025), DAS 28 (rs=0,273; p=0,009) and HAQ (rs=0,297; p=0,004). Of the 26 patients using biological therapy, 25 were non cachetic (p=0,033) according to the stricter definition of RC. In another words, 3,8% (n=1) and 23% (n=15) of the patients receiving and not receiving biological agents had RC, respectively (p=0,033). Conclusion: The prevalence of RC was considerable and deserves additional research. Body composition, in this study, particularly FFMI is inversely associated with age and disease duration. Besides that, patients under biological therapy had lower prevalence of RC, suggesting a protective effect of biological agents.

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