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A construção da identidade do jesus negro em o auto da compadecida, de ariano suassuna: uma abordagem discursivaCosta, Julia Cristina de Lima 16 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the context of discussions about the interfaces of Linguistics, analytical studies on literary productions have outstanded in the last years under the aegis of Discourse Analysis. In this research, we have concluded that the work O Auto da Compadecida by Ariano Suassuna, promotes an close approximation between the literary text and the biblical-theological text through the central figure of Christianity – Jesus. The main objective of this work is to analyze the identity of the black Jesus of O Auto da Compadecida in the light of Dialogical Discourse Analysis (DDA) with the identity of Jesus in the Gospels comparatively. The theoretical framework of the research articulates the concepts of Dialogical Discourse Analysis (DDA) about Dialogism, Polyphony and Carnivalization in literature as proposed by Bakhtin and the Circle and the Theory of the Cultural Studies based on the presuppositions of Stuart Hall (2006, 2008), Silva (2000), Gregolin (2008) and Bauman (2008), specifically concerning the conception of identity. Though with differentiated focuses, these theoreticians seem to point to the need of recognition of otherness in the discourses produced for the identity formation. This is a documental and bibliographical research of qualitative nature, guided by the interpretativist approach. The corpus is limited to the third act of the literary text – the judgment of the souls (celestial court). As for the results, we have observed that there is an intertextual and interdiscursive richness in the core of the literary piece studied. In this work, several discursive spaces get configured in an intense shock of voices in which they reveal themselves as naturally dialogical and polyphonical. We have also verified that, through the interdiscursive process, a few questions related to the sense of the inclusion of the black as a representative figure of Jesus as an icon of the holy one in the rewriting of the writer from Paraíba have been highlighted. Besides, the characterization of the black Jesus raises the discussion around social inclusion and exclusion and its ethical-religious implications which result from this discourse to society. / No contexto das discussões acerca das interfaces da linguística tem se destacado nos últimos anos estudos analíticos de produções literárias sob a égide da Análise do Discurso. Nessa pesquisa, observamos que a obra O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, proporciona uma aproximação entre o texto literário e o texto bíblico-teológico através da figura central do Cristianismo, Jesus. O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a identidade do Jesus negro do Auto da Compadecida à luz da Análise Dialógica do Discurso (ADD), em relação à identidade do Jesus dos Evangelhos. O aporte teórico da pesquisa articula os conceitos da Análise Dialógica do Discurso (ADD) sobre Dialogismo, Polifonia e Carnavalização na literatura propostos por Bakhtin e o Círculo e a Teoria dos Estudos Culturais com base nas pressuposições de Hall (2006, 2008), Silva (2000), Gregolin (2008) e Bauman (2008), especificamente sobre a concepção de Identidade. Embora com focos diferenciados, esses teóricos parecem apontar para a necessidade do reconhecimento da alteridade nos discursos produzidos para a formação da identidade. Trata-se de uma pesquisa de cunho documental e bibliográfico, de natureza qualitativa, orientada pelo enfoque interpretativista. O corpus está restrito apenas ao terceiro ato do texto literário – o julgamento das almas (tribunal celeste). Quanto aos resultados constatamos que há uma riqueza intertextual e interdiscursiva no seio da obra literária em estudo. Nesta obra, configuram-se vários espaços interdiscursivos, num intenso embate de vozes que nela se revelam naturalmente dialógica e polifônica. Verificamos também, que através do processo interdiscursivo foram destacadas questões relativas ao sentido da inclusão do negro como figura representativa de Jesus, como ícone do sagrado na reescritura do escritor paraibano Ariano Suassuna. Além disso, a caracterização do Jesus negro levanta discussão sobre a inclusão ou exclusão sociocultural e as implicações ético-religiosas que destes discursos resultam para a sociedade.
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A cor como elemento sensorial e de construção narrativa no figurino de O Auto da Compadecida (2000)Oliveira, Paula Guimarães de 01 October 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-11-19T16:38:56Z
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Previous issue date: 2018-10-01 / A cor e o figurino são elementos da linguagem visual que atuam de maneira importante para construção da narrativa dos filmes. Além de comunicar, o figurino é essencial para reconhecimento das personagens, uma vez que é capaz de delimitar época, classe social, ocupação, idade, personalidade e, aliados às cores, ajudam a alcançar o impacto dramático pretendido. Em O Auto da Compadecida (2000) as composições cromáticas das indumentárias influenciam e contribuem na construção da narrativa, transmitindo mensagens e caracterizando as personagens. Essa paleta colabora também para o estabelecimento da relação do espectador com o filme, já que as cores provocam sensações e significações próprias. O objetivo desse trabalho é analisar de que maneira a cor auxilia na concepção dos figurinos colaborando com a história e entendimento do perfil das personagens. / Color and costumes are elements of visual language that play an important role in building the narrative of films. In addition to communicating, the costume is essential for the recognition of the characters, since it is able to delimit time, social class, occupation, age, personality and allied colors, help achieve the intended dramatic impact. In O Auto da Compadecida (2000) the chromatic compositions of clothing influence and contribute to the construction of the narrative, transmitting messages and characterizing the characters. This palette also helps to establish the relation of the viewer to the film, since the colors provoke their own sensations and meanings. The objective of this work is to analyze how the color helps in the design of the costumes collaborating with the history and understanding of the profile of the characters.
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De Ariano Suassuna a Guel Arraes: intertextualidade e transposição do literário ao fílmicoLisboa, Adriana Kelly Furtado 23 September 2013 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-04T19:11:57Z
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Previous issue date: 2013-09-23 / PROQUALI (UFJF) / Baseando-se nos estudos da intertextualidade a partir da concepção de Julia Kristeva,
bem como nos conceitos de práticas intertextuais propostos por Afonso Romano de
Sant’Anna e Gérard Genette, e, considerando, ainda, a pesquisa de Yannick Mouren
sobre a tipologia das transposições de um livro ao filme, a presente pesquisa lança um
olhar sobre a peça Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, escrita em 1955 e
publicada em 1957, com o objetivo de entender os processos de recriação ou releitura
utilizados pelo autor na construção do texto escrito. Essa análise prolonga-se,
sobretudo, em relação ao enredo e à criação das personagens.Também procura-se
perfazer os caminhos que culminaram nas três montagens fílmicas do Auto. A primeira
versão, intitulada A Compadecida, é datada de 1969, sob a direção de George Jonas.
A segunda é de 1987 e recebeu o título de Os Trapalhões no Auto da Compadecida
com a direção de Roberto Farias. A última versão chegou ao cinema em 2000 sob o
título de O Auto da Compadecida, dirigida por Guel Arraes. Tomando-se como ponto
de partida o hipotexto literário de Suassuna, far-se-á uma análise dos hipertextos
cinematográficos no tocante às diferenças e semelhanças apresentadas. Propõe-se,
ainda, um olhar sobre a cena final da peça, e em sua releitura apresentada pelo último
filme, dirigido por Guel Arraes e lançado em 2000, em que o maravilhoso evidencia-se
através do confronto entre celestes e demônios no julgamento dos humanos no
desfecho da história escrita e evolui para o fantástico-maravilhoso no contexto do filme. / Basé sur des études de l'intertextualité, de la conception de Julia Kristeva, ainsi que les
concepts de pratiques intertextuelles proposées par Afonso Romano de Sant'Anna et
Gérard Genette, et compte tenu également de la recherche Yannick Mouren sur la
typologie des transpositions d'un livre au cinéma, cette recherche jette un regard sur la
pièce Auto da Compadecida Ariano Suassuna, écrit en 1955 et publié en 1957, afin de
comprendre les processus de réinterprétation de loisirs ou utilisés par l'auteur dans la
construction d'un texte écrit. Cette analyse s'étend principalement en rapport avec
l'intrigue et la création de personnages. Nous essayons aussi de rattraper les voies qui
a culminé dans les trois ensembles filmique Auto. La première version, appelée A
Compadecida, est daté de 1969 réalisé par George Jonas. La seconde est de 1987 et
a reçu le titre de la Os Trapalhões no Auto da Compadecida avec la direction de
Roberto Farias. La dernière version est arrivée au cinéma en 2000 sous le titre O Auto
da Compadecida dirigé par Guel Arraes. Prenant comme point de départ le Suassuna
littéraire hypotexte jusqu'où ira l'analyse d'un film hypertextes sur les différences et les
similitudes présentées Il est proposé également un coup d'oeil à la scène finale de la
pièce, et en relisant présenté par le dernier film réalisé par Guel Arraes et libéré en
2000, où le merveilleux est mise en évidence par la confrontation entre le ciel et l'enfer
dans le jugement de l'issue de l'histoire humaine et de progrès pour le fantastiquemerveilleux
film.
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A mentira e o riso na obra Auto da Compadecida, de Ariano SuassunaHorovits, Michelle Barbosa January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-21T11:51:08Z
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2013_MichelleBarbosaHorovits.pdf: 489517 bytes, checksum: d83958e0c5040f61577187b5e75f44ce (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-21T14:01:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_MichelleBarbosaHorovits.pdf: 489517 bytes, checksum: d83958e0c5040f61577187b5e75f44ce (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-21T14:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_MichelleBarbosaHorovits.pdf: 489517 bytes, checksum: d83958e0c5040f61577187b5e75f44ce (MD5) / O presente trabalho é um estudo sobre a peça teatral Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, e a presença da mentira e do riso na obra. A análise dá especial atenção ao impacto da mentira na narrativa, o porquê da mentira ser contada e as consequências de seu uso. Para desenvolvermos essa análise, partimos da definição da mentira e da importância de seu uso na literatura e no teatro. Em seguida, analisamos o riso por meio da apresentação de um pequeno trecho de sua história dentro da literatura, e a mentira como geradora do riso dentro da peça. Investigamos a construção dos personagens de Ariano Suassuna, que se inspirou na cultura popular para recriar personagens populares, como os pícaros medievais que estão cercados por um mundo de mentiras, sátira e riso. Dessa forma, a mentira na obra é analisada de forma simples e classificada em “mentiras participativas” e “mentiras de malandro”. A classificação não é taxativa; somente foi usada para melhorar o entendimento do estudo. A tentativa é classificar cada mentira contada na peça, buscando causa, contexto e consequência a fim de compreender melhor todo o contexto em que ela foi contada e o material usado pelos contadores de história. Por último, mostramos a influência do sertão na mentira, o sertão como um dos catalisadores dessas histórias e como um ambiente propício para esse rico caldo de histórias e contadores. Dessa maneira, na peça Auto da Compadecida, toda mentira tem um motivo e, além disso, é uma ferramenta fértil de criação do riso e para os contadores de história que se valem dela para dentro de um amplo universo de possibilidades garantir uma boa história. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work investigates the play Auto Compadecida by Ariano Suassuna, and the presence of lies and laughter at his work. The analysis focus on the impact of the narrative lies and why the lie is told and the consequences of its use. To develop this research, we start from the definition of lying and the importance of its use in the literature. Then, we analyze the laughter by presenting a snippet of its story in literature, and the lie as a generator of the laughter inside the play. We investigate the construction Ariano Suassuna’s characters, which was inspired by the popular culture to mend their creations, such as the medieval rogues, surrounded by a world of lies, satire and laughter. Consequently, the lie in the work is analyzed in a simply way and classified between "participatory lies" and "trickster lies". The classification is not exhaustive; it was only been used to improve understanding of the study. The attempt is to classify each lie told in the play, seeking causes, context and consequences in order to better understand the entire context in which it was counted and material used by storytellers. Finally, we show the influence of the backwoods in the lie, the backwoods as one of the catalysts of these stories and as an environment conducive to this rich broth stories and accountants. The work also aims to show the backwoods environment as a Major influence on the characters and the lies told. Thus, in the Auto da Compadecida, every lie has a reason and, in addition, also is a fertile breeding tool of laughter and for the storytellers who use it into a broad universe of possibilities to ensure a good story.
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Um pensamento sobre o audiovisual, O auto da compadecida de Guel Arraes / A thinking about audiovisual, O auto da compadecida by Guel ArraesOliveira, Luciana de 11 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-11 / nenhum / This dissertation verifies the narrative construction characteristics which allow the mediatic audiovisual production transitate along different media. The study was developed on the audiovisual production called O Auto da Compadecida , an originally TV production made in 1999 and cinematographically edited in 2000, directed by Guel Arraes. Through a descriptive analysis it was possible observe three narrative compounds: the script, the image and editing, used for both television and movie production. The hybridism and multiplicity theories so well structured by Arlindo Machado, Raymond Bellour and Lucia Santaella, as the script and editing theories proposed by Doc Comparato, Syd Field, Graeme Turner, Maria de Fátima Augusto, Ken Dancyger and D. W. Griffith gave the path for the qualitative bibliographic research. This research was fundamental for the reflection of what was considered here as contemporary audiovisual or intermultimidiatic narrative, a production style that gives the product a various media adaptation condition, specially television and cinema, thanks to the experimentalism used on the main narrative compounds. It was also analyzed the use of dramatic cells here defined as stories with beginning, development and end, inserted into the main story, witch can be handled as sketches, composing different editions from the same script and same setting. The research shows its relevancy facing the innovations detected on the recent audiovisual productions, witch are changing the way of understanding the actual audiovisual productions, well defined by its inter-relation between techniques and the media / Esta dissertação verifica as características da construção narrativa que possibilitam à produção midiática audiovisual transitar entre diferentes meios. O estudo foi feito sobre a obra O Auto da Compadecida dirigida por Guel Arraes para a televisão em 1999, e sua montagem cinematográfica, realizada em 2000. Através de uma análise descritiva, foi possível observar três componentes narrativos: o roteiro, a imagem e a montagem das produções realizadas tanto para a televisão quanto para o cinema. As teorias do hibridismo e da multiplicidade, tão bem traçadas por Arlindo Machado, Raymond Bellour e Lúcia Santaella, bem como as teorias de roteiro e montagem propostas por Doc Comparato, Syd Field, Graeme Turner, Maria de Fátima Augusto, Ken Dancyger e D. W. Griffith, deram o direcionamento na realização da pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. A pesquisa foi fundamental para a reflexão do que foi aqui considerado como narrativa intermultimidiática ou audiovisual contemporânea, um estilo de produção que graças ao experimentalismo utilizado nos principais componentes narrativos, confere ao produto uma condição de adaptação aos diversos meios, em especial à televisão e ao cinema. Foi conferido também na produção o uso das células dramáticas que são aqui definidas como histórias com início, meio e fim, inseridas dentro da história central, que podem ser manuseadas como blocos, compondo diferentes montagens a partir do mesmo roteiro e mesma filmagem. A pesquisa se mostra relevante diante das inovações percebidas nas atuais produções audiovisuais, que estão modificando a maneira de fazer e a maneira de perceber as produções audiovisuais atuais, bem marcadas pela inter-relação entre as técnicas e meios
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A tradução de marcadores culturais do filme O Auto da Compadecida nas legendas em inglês: uma proposta de análise / The translation of cultural markers of the movie A dogs will in the English subtitles: a proposal for analysisMonteiro, Marcela Rossi 10 October 2017 (has links)
A tradução para legendas compreende, além de fatores culturais e linguísticos, questões técnicas específicas, as quais exercem grande influência no momento de fazer as escolhas tradutórias. É frequente a sensação, para os conhecedores da língua fonte, de que a legenda não compreende tudo o que está sendo dito na tela. Entretanto, o conhecimento das restrições técnicas, bem como a análise de fatores extratextuais envolvidos no material, permitem ao espectador discernir as possíveis intenções do legendador. Nesta pesquisa, analisamos o script do filme O auto da Compadecida, de Guel Arraes (2000), a fim de identificarmos marcadores culturais e quais os tratamentos dispensados a eles nas traduções para as legendas disponíveis no DVD oficial do filme, a partir do conceito de modalidades tradutórias de Aubert (2006). Após o levantamento dos marcadores e as análises das traduções, observamos as relações estabelecidas entre a tradução textual, as restrições técnicas da legendagem e os elementos extratextuais presentes no filme, conforme Titford (1982), e o quanto essas relações favorecem a compreensão da natureza dos marcadores por parte dos espectadores estrangeiros. Como resultado, apresentamos quatro tipologias de legendas combinadas com as modalidades, com o propósito de favorecer futuros estudos que versarão sobre a tradução de marcadores culturais e tradução para legendagem. / Translation into subtitles includes, in addition to cultural and linguistic factors, specific technical concerns, which exert great influence in the moment of making translation choices. It is often felt by those who have a solid knowledge of the source language, that the subtitle does not consist of everything that is displayed on the screen. However, the knowledge of specific technical constraints, as well as the analysis of extratextual factors involved in the material, allow the viewer to discern the possible intentions of the subtitler. In this research, we analyzed the movie script of O auto da Compadecida (A dogs will) by Guel Arraes (2000) in order to identify cultural markers and what treatments were given to them in the official subtitles which are available in the DVD, based on the concept of translation modalities by Aubert (2006). After selecting the cultural markers and having analyzed the translations, we observed the relations established between the textual translation, the technical constraints and the extratextual elements present in the movie, according to Titford (1982), as well as how these relations allow the comprehension of the nature of the markers by the foreign viewers. As a result, we present four typologies of subtitles united with the modalities, with the purpose of providing support for future studies that deal with translation of cultural markers and translation for subtitling.
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A tradução de marcadores culturais do filme O Auto da Compadecida nas legendas em inglês: uma proposta de análise / The translation of cultural markers of the movie A dogs will in the English subtitles: a proposal for analysisMarcela Rossi Monteiro 10 October 2017 (has links)
A tradução para legendas compreende, além de fatores culturais e linguísticos, questões técnicas específicas, as quais exercem grande influência no momento de fazer as escolhas tradutórias. É frequente a sensação, para os conhecedores da língua fonte, de que a legenda não compreende tudo o que está sendo dito na tela. Entretanto, o conhecimento das restrições técnicas, bem como a análise de fatores extratextuais envolvidos no material, permitem ao espectador discernir as possíveis intenções do legendador. Nesta pesquisa, analisamos o script do filme O auto da Compadecida, de Guel Arraes (2000), a fim de identificarmos marcadores culturais e quais os tratamentos dispensados a eles nas traduções para as legendas disponíveis no DVD oficial do filme, a partir do conceito de modalidades tradutórias de Aubert (2006). Após o levantamento dos marcadores e as análises das traduções, observamos as relações estabelecidas entre a tradução textual, as restrições técnicas da legendagem e os elementos extratextuais presentes no filme, conforme Titford (1982), e o quanto essas relações favorecem a compreensão da natureza dos marcadores por parte dos espectadores estrangeiros. Como resultado, apresentamos quatro tipologias de legendas combinadas com as modalidades, com o propósito de favorecer futuros estudos que versarão sobre a tradução de marcadores culturais e tradução para legendagem. / Translation into subtitles includes, in addition to cultural and linguistic factors, specific technical concerns, which exert great influence in the moment of making translation choices. It is often felt by those who have a solid knowledge of the source language, that the subtitle does not consist of everything that is displayed on the screen. However, the knowledge of specific technical constraints, as well as the analysis of extratextual factors involved in the material, allow the viewer to discern the possible intentions of the subtitler. In this research, we analyzed the movie script of O auto da Compadecida (A dogs will) by Guel Arraes (2000) in order to identify cultural markers and what treatments were given to them in the official subtitles which are available in the DVD, based on the concept of translation modalities by Aubert (2006). After selecting the cultural markers and having analyzed the translations, we observed the relations established between the textual translation, the technical constraints and the extratextual elements present in the movie, according to Titford (1982), as well as how these relations allow the comprehension of the nature of the markers by the foreign viewers. As a result, we present four typologies of subtitles united with the modalities, with the purpose of providing support for future studies that deal with translation of cultural markers and translation for subtitling.
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Dos mitos à picaresca: uma caminhada residual pelo Auto da Compadecida de Ariano Suassuna / De los mitos a la picaresca: un paseo residual por el Auto de la Compadecida, de Ariano SuassunaMoreira, Rubenita Alves January 2007 (has links)
MOREIRA, Rubenita Alves. Dos Mitos á picaresca: uma caminhada residual pelo Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. 2007. 230 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-11T13:05:50Z
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Previous issue date: 2007 / Analisa os aspectos residuais constantes no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. O enfoque teórico utilizado é o da residualidade, método investigativo de Roberto Pontes. Nesse método, buscam-se resquícios literários e culturais, principalmente do medievo, nas manifestações literárias e culturais da contemporaneidade. O Auto da Compadecida se constitui em texto riquíssimo para esse tipo de pesquisa, pois apresenta traços remanescentes de diversas épocas. Como as narrativas populares do Nordeste brasileiro alimentam a produção literária de Suassuna, é imprescindível que estudemos os mitos e lendas dessa região, assim como a literatura de folhetos. Convém ressaltar que essas fontes temáticas do Romanceiro popular do Nordeste, atualizadas no Auto da Compadecida, estão associadas tanto aos milagres marianos em autos ibéricos medievais e renascentistas quanto aos personagens da commedia dell’arte italiana e, por isso, fazem parte do presente trabalho. / Analiza los aspectos residuales que hay en el Auto de la Compadecida, de Ariano Suassuna. El enfoque teórico es el de la residualidad, método de investigación de Roberto Pontes. En el citado método se buscan resquicios literarios y culturales, principalmente del Medievo, en las manifestaciones literarias y culturales de la contemporaneidad. El Auto de la Compadecida se constituye como un texto riquísimo para este tipo de investigación, pues presenta marcas remanecientes de diversas épocas. Como las narrativas populares del Nordeste de Brasil alimentan la producción literaria de Suassuna, es imprescindible que estudiemos los mitos y leyendas de esta región, bien como la literatura de cordel, las hojas o pliegos sueltos. Conviene resaltar que estas fuentes temáticas del Romancero popular del Nordeste brasileño presentes en el Auto de la Compadecida se asocian tanto a los milagros marianos y autos ibéricos medievales y renacentistas, como a los personajes de la commedia dell’arte italiana y, por ello, forman parte del presente trabajo
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Palimpsesto Mediático:o lastro ibérico medieval n'O Auto da CompadecidaLaia, Evandro José Medeiros 23 January 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-16T19:22:34Z
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Previous issue date: 2012-01-23 / O texto visa refletir sobre como as histórias da cultura popular ganharam forma no discurso televisual, construído de modo fragmentado, a partir de referências diversas, um palimpsesto. O foco principal é a tradição do pensamento em língua portuguesa, herança medieval ibérica trazida ao Brasil pelos colonizadores e que por motivos sociais e econômicos permanece mais visível no Nordeste brasileiro. Como recorte empírico utilizaremos a microssérie O auto da Compadecida, do diretor Guel Arraes, exibida em quatro capítulos, pela Rede Globo, em 1999. A história é baseada na peça homônima, escrita por Ariano Suassuna, em 1955, inspirado em folhetos da literatura de cordel. O objetivo é apontar as conjunções e as disjunções da obra em televisiva em relação ao texto seminal, e ainda entrever a herança cultural incluída na microssérie, a partir do conceito de transluciferação e de eras imaginárias. Para completar este estudo das mediações sociais lançamos mão de outras duas adaptações do Auto para o cinema: A Compadecida, de 1969, e Os trapalhões no auto da Compadecida, de 1987. Como não é possível tratar da cultura sem falar na mediação técnica pela qual ela se constrói, através da qual se difunde e na qual é reproduzida, a linguagem dos meios teatro, cinema e televisão, e suas características, também representa interesse para a nossa pesquisa. Por isso usamos a Mediologia como base, método que divide as mediações em três tempos, ou mediasferas: a logosfera, a grafosfera e a videosfera, que na nossa visão devem corresponder, respectivamente, ao teatro, ao cinema e à televisão. / The text aims to reflect on how the stories of popular culture took shape in televisual discourse, built in a piecemeal way from various references, like a palimpsest. The main focus is the tradition of thought in the Portuguese language, the Iberian medieval heritage brought to Brazil by the settlers and which for social and economic reasons remains more visible in the Brazilian Northeast. For empirical crop we use O auto da Compadecida, TV product displayed in four chapters, by Rede Globo, at 1999. The story is based on the play of the same name, written by Ariano Suassuna, in 1955, inspired by the cordel literature. The goal is to point out the conjunctions and disjunctions of work in television over the seminal text, and even a glimpse of the cultural heritage included in the microssérie, using the concepts of transluciferação and imaginary ages. To complete this study of social mediations we employed two other adaptations to film : A Compadecida, 1969, and Os Trapalhões no auto da Compadecida, 1987. As it is impossible to treat of culture without mentioning the technical mediation by which it is built, through which it spreads and where it is played, the languages of media theater, film and television, and their characteristics are also relevant to our research. So we use Mediologia as a base method that divides mediations in three stages, or mediaspheres: the logosphere the graphosfere and videosphere, which in our view must correspond, respectively, theater, film and television.
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