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A expansão do self de presidiários: encontro da psicologia com a arte e a profissão / The expansion of the prisoner´s selves: the meeting of psychology with art and profession

Maria Hercilia Rodrigues Junqueira 12 August 2005 (has links)
A crença no potencial humano de auto-regulação, na capacidade inerente da pessoa direcionar a sua vida em busca de algo melhor para si e na tendência direcional atualizante de todas as coisas do Universo foi o que moveu esse trabalho desde o início. A hipótese de que presidiários pudessem processar mudanças significativas em suas vidas desde que oferecidas as condições necessárias e suficientes para a expansão do self permeou as atividades oferecidas. Nessa busca de compreensão do processo de expansão do self no encontro da psicologia com a arte e a profissão, procurou-se os estudos de Carl Ramson Rogers e Augusto Boal. Este estudo buscou compreender como a psicologia (psicoterapia), a arte (teatro) e a profissão (emprego) poderiam facilitar o processo de crescimento de presidiários, ajudando-os a repensarem e a planejarem suas vidas, possibilitando o retorno ao meio social, familiar e pessoal. Foram colhidos onze depoimentos de oito colaboradores participantes do Projeto Pontilhado, na cidade de Porto Velho/RO, cuja peça teatral foi baseada em suas histórias de vida. Esse projeto foi desenvolvido do ano de 1999 a 2004. O estudo de abordagem qualitativa procurou seguir as especificidades da pesquisa-ação. O instrumento para coleta de dados foi a entrevista individual, não-diretiva, gravada em áudio. Na busca dos elementos significativos que compareceram em seus depoimentos, procurou-se agrupar as experiências comuns que os conduziram ao processo de transformação de suas vidas: O desvelar do self; Percepção de Psicologia; Percepção da Arte; Percepção da Profissão; Predisposição à mudança; Término do Projeto e Caminhos para tirar uma pessoa do mundo do crime. As percepções que os presidiários tiveram de seu organismo, de suas experiências, das relações entre elas, do mundo à sua volta e a consciência desses acontecimentos possibilitou-lhes a se desenvolver, crescer e a se transformar, num trabalho conjunto com o seu organismo. A abertura aos dados da experiência interior e do mundo externo, ampliando o campo da percepção, foi possibilitada pelos exercícios teatrais psicodramáticos, do trabalho psicoterapêutico, no desenvolvimento de uma atividade produtiva e remunerada além do acompanhamento fora das ações previstas. Foi um conjunto de atividades que possibilitaram aos presidiários e ex-presidiários se libertarem das barreiras psicológicas que impediam o crescimento. Esse estudo demonstrou que existe a possibilidade de se contribuir para a melhoria de vida das pessoas que se encontram presas, proporcionando novas formas de perceberem e enfrentarem a saída da prisão. Na expansão do self, as atividades psicodramáticas do teatro e o encontro psicoterápico ajudam nesse crescimento, a profissão sustenta essa determinação e o apoio ampara nos momentos de crise, quando a pessoa realmente se predispõe a sair do mundo do crime. / The belief in the auto-regulative human potential, in the persons inherent ability to lead her or his life in search of something better and the faith in the updating directive tendency of everything in the Universe moved this work from the very beginning. The hypothesis that the prisoners could process significant changes in their lives once we offer the needed and sufficient conditions in order to expand the self permeated our activities. Searching to understand the expanding process of the self in the meeting of psychology, art and profession, we based on Carl Ramson Rogerss and August Boals works as support. This study explored how psychology (psychotherapy), the art (theatre) and profession (job) may facilitate the growing process of prisoners, helping them to rethink and plan their lives, making the social, familiar and personal way back possible. We collected eleven reports from eight participant collaborators of the Projeto Pontilhado in the city of Porto Velho-Rondônia, Brazil, whose play was based on their history of life. This project was developed in the years 1999 and 2004. We use the qualitative approach taking into consideration the action-research. The tool for the data collect was a non-directive personal interview recorded in audio. In the search for meaningful elements visible in their statements, we searched to gather the common experiences that led to the transformative process in their lives: the unveiling of the self; Psychology perception; Art Perception; Profession Perception; Predisposition to change; the end of the project and ways of taking a person out of criminality. The perception that the prisoners had of their own organism, their experiences, their relations among themselves, their surroundings and the consciousness of these happenings made them grow, develop and transform themselves in persons in a work together with their organism. The opening of their interior experience and of the outer world was possible due to psycodramatic theatrical exercises, psychotherapeutic work, in the development of a productive and paid activity, beside the work together out of the foreseen activities. It was a set of activities which made possible to the prisoners and ex-prisoners to get free from psychological barriers which prevented any human growth. This study revealed that there is a possibility of contributing to a better life of people who are in prison. It is possible to offer new forms of viewing life out of prison. In the expansion of the self the psychodrama and the psychotherapeutic meeting help this growth; the profession supports people in the moment of crime when the person is really willing to leave the criminal world.
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Influência de um serious game na autopercepção de crianças e adolescentes com epilepsia / The Influence of a serious game on the self-perception of children and adolescents with epilepsy

Karina Piccin Zanni 11 May 2015 (has links)
A epilepsia é uma das condições neurológicas mais prevalentes da infância afetando entre 5 a 10 crianças em cada 1.000. A epilepsia, enquanto condição crônica pode trazer riscos ao desenvolvimento físico, sócioemocional e cognitivo, aumentando a morbidade psicossocial. O desconhecimento sobre a doença, o estigma e os elementos de rotulação, podem interferir na autopercepção da criança e do adolescente com epilepsia levando a alterações no autoeficácia e autoconceito. O presente estudo teve como objetivos avaliar o impacto de um serious game no autoconceito, autoeficácia, percepção de estigma e conhecimento de crianças e adolescentes com epilepsia e comparar a autopercepção destas crianças ao utilizar outro serious game envolvendo a temática da fome mundial; realizar a adaptação transcultural do instrumento Seizure Self-Efficacy Scale for Children (SSES-C) e apresentar uma versão em Língua Portuguesa para uso no Brasil; desenvolver um serious game voltado à temática da epilepsia para crianças e adolescentes que apresentam esta condição; descrever e caracterizar a percepção de crianças e adolescentes com epilepsia em relação ao autoconceito, autoeficácia, estigma e conhecimento sobre epilepsia. Para alcançar os objetivos propostos, dividiu-se o estudo em três eixos investigativos sendo o primeiro relacionado à descrição da metodologia e dos resultados da adaptação transcultural do instrumento Seizure Self-Efficacy Scale for Children (SSES-C) realizado com base nos procedimentos propostos de traduções, síntese das traduções, retrotraduções, análise das Equivalências Conceitual, Semântica, Idiomática e Experimental ou Cultural feitas por um comitê de especialistas, além do Pré-teste e Avaliação da Versão Final. Os resultados indicaram Porcentagem de Concordância, das quatro equivalências, entre 90 e 100%, chegando-se a Versão Brasileira da SSES-C. O segundo eixo investigativo voltou-se a metodologia de desenvolvimento do serious game destinado a crianças e adolescentes com epilepsia nomeado pelas pesquisadoras como Game Epilepsia. O processo de construção do jogo envolveu uma equipe multiprofissional e baseou-se em uma história com características de aventura, resultando em um serious game com jogos do tipo point and clik. O jogador pode escolher com qual personagem deseja jogar e ao longo do jogo são abordados conceituais, clínicos e psicossociais da epilepsia. O terceiro eixo investigativo foi desenvolvido no Ambulatório de Epilepsia Infantil do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, convidando-se pacientes a comporem um grupo chamado de Grupo Controle (GC) e o outro de Grupo Experimental (GE), cada um formado por 40 crianças e adolescentes de ambos os sexos com idade entre 8 e 14 anos. Tanto o GC quanto o GE responderam ao Formulário de Caracterização Familiar e da Criança, à Escala de Estigma em Doenças Crônicas, à Versão Brasileira da Escala de Autoeficácia para Crianças com Crises Epilépticas e à Escala de Autoconceito de Piers-Harris. Apenas o GE respondeu a um Questionário de Conhecimento sobre Epilepsia desenvolvido pelas pesquisadoras. O GC foi submetido à intervenção com um serious game chamado Food Force, desenvolvido pelas Nações Unidas, cuja temática é a fome mundial, enquanto no GE utilizou-se o Game Epilepsia e ambos responderam aos instrumentos antes e após jogarem. Tanto o GC e o GE foram compostos por 23 meninos e 17 meninas cuja média de idade foi de 10,7 anos. As crianças e adolescentes do GC mostraram aumento significativo no escore da Escala de Autoconceito de Piers Harris antes e após jogaram os respectivos jogos (p 0.05). No instrumento que avaliava o estigma, os dois grupos mostraram preocupação frente ao medo das pessoas na possibilidade de ocorrência de uma crise. Na escala de autoeficácia, percebeu-se dificuldade em lidar com questões relativas a solucionar dúvidas com os profissionais da saúde. Especificamente em relação ao conhecimento sobre epilepsia avaliado no GE houve aumento percentual e estatisticamente significativo em todas as questões (p 0,01). No que tange a percepção do estigma, a autoeficácia e ao autoconceito, ao comparar-se as médias obtidas pelas 80 crianças e adolescentes do GC e do GE, as mudanças foram estatisticamente significativas com aumento nas médias pré e pós jogo (p 0,05). Quando comparada a diferença entre as médias do GC e do GE usando cada jogo, observou-se que o Game Epilepsia elevou mais os valores do autoconceito global quando comparado ao Food Force (p 0,001), mas não foram observadas modificações na percepção de estigma e autoeficácia. Adicionalmente ao se considerar a variável gênero, observou-se que percepção do autoconceito global, da autoeficácia e do estigma das meninas é estaticamente mais positiva que a dos meninos (p 0,05). De acordo com a Classificação de Cohen, a correlação entre autoconceito e autoeficácia mostrou-se moderada (r = 0,38), entre autoconceito e estigma mostrou-se forte (r = 0,59) e entre estigma e autoeficácia foi fraca com r = 0,20 (p 0,05). Destaca-se a importância de intervenções voltadas a crianças e adolescentes com epilepsia e o potencial dos serious games como ferramenta na construção do aprendizado, modificação de comportamentos e fortalecimento de sentimentos e atitudes mais positivas perante às doenças crônicas. Conclui-se que esta pesquisa permitiu a disponibilização de instrumento voltado a identificação e caracterização da autoeficácia em crianças e adolescentes com epilepsia, além de um serious game que poderá ser utilizado por crianças que não tenham a doença. / Epilepsy is one of the most prevalent neurological conditions of childhood affecting 5 to 10 children per 1,000. Epilepsy, as a chronic condition can pose risks to the physical, social-emotional and cognitive development, increasing psychosocial morbidity. Lack of knowledge about the disease, stigma and labeling elements can interfere in self-perception the children and adolescents with epilepsy leading to changes in self-efficacy and self-concept. This study aimed to evaluate the impact of a serious game in the self-concept, self-efficacy, perceived stigma and knowledge of children and adolescents with epilepsy and compare the perception of these children when using other serious game involving the issue of world hunger; perform the cross-cultural adaptation of the Seizure Self-Efficacy Scale for Children (SSES-C) and present a version in Portuguese for use in Brazil; develop a serious game aimed epilepsy theme for children and adolescents with this condition; describe and characterize the perception of children and adolescents with epilepsy as the self-concept, self-efficacy, stigma and knowledge about epilepsy. To achieve the proposed objectives, we divided the study into three investigative axes. The first is related to the description of the methodology and results of cross-cultural adaptation of the Seizure Self-Efficacy Scale for Children (SSES-C) carried out based on the steps of translation, synthesis of translations, back translations, analysis of Conceptual, Semantics, Idiomatic and Cultural or Experimental Equivalences made by a committee of experts, in addition to the pre-test and Final Version Evaluation. The results indicated Percentage of Agreement, the four equivalences between 90 and 100%, reaching to the Brazilian version of the SSES-C. The second investigative axis turned to the methodology for developing serious game aimed at children and adolescents with epilepsy appointed by the researchers as \"Game Epilepsy\". The game of the construction process involved a multidisciplinary team and was based on a story with adventure features, resulting in a serious game with type point and clik games. The player can choose which character you want to play and throughout the game are covered conceptual, clinical and psychosocial epilepsy. The third investigative hub was developed at the Clinic Epilepsy Children\'s Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo by inviting patients to be part of a group called the Control Group (CG) and the other experimental group (GE), each consisting of 40 children and adolescents of both sexes aged between 8 and 14 years. Both the GC as the GE responded to the Family Characterization Form and Child, the Stigma Scale for Chronic Diseases, the Brazilian version of the Self-efficacy Scale for Children with Epileptic Seizures and Self Scale Piers-Harris. Only GE responded to a Knowledge Questionnaire Epilepsy developed by the researchers. The GC was submitted to therapy with a serious game called \"Food Force\", developed by the United Nations, whose theme is world hunger, while in GE used the \"Game Epilepsy\" and both answered the instruments before and after play. Both GC and GE were composed of 23 boys and 17 girls whose average age was 10.7 years. GC´s children and adolescents showed a significant increase in the Self Scale score of Piers Harris before and after played games (p <= 0.05). On the instrument that measured the stigma, both groups showed concern facing the fear of the people in the possibility of a seizure. In the self-efficacy scale, it was perceived difficulty in dealing with issues to resolve doubts with healthcare professionals. Specifically in relation to information about epilepsy evaluated in GE percentage increase was statistically significant in all matters (p <= 0.01) Regarding the perception of stigma, self-efficacy and self-concept, when comparing the averages for 80 children and adolescents of GC and GE, the changes were statistically significant increase in mean pre and post game (p <= 0,05). When compared to the average difference between the CG and EG using each set, we observed that the \"game\" epilepsy elevated plus the overall self values when compared to the \"Food Force\" (p <= 0.001), but no changes were observed in the perception of stigma and self-efficacy. In addition to considering the gender variable, it was observed that perception of global self-concept, self-efficacy and stigma of girls is statically more positive than boys (p <= 0.05). According to Cohen\'s rating, the correlation between self-concept and self-efficacy was moderate (r = 0.38) between self and stigma proved to be strong (r = 0.59) and between stigma and self-efficacy was weak with r = 0.20 (p <= 0.05). We emphasize the importance of interventions aimed at children and adolescents with epilepsy and the potential of serious games as a tool for learning construction, behavior modification and strengthening of feelings and more positive attitudes to chronic diseases. We conclude that this research allowed the provision of instrument aimed at identification and characterization of self-efficacy in children and adolescents with epilepsy, and a serious game that can be used by children who do not have the disease
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Autoeficácia, autoconceito e ansiedade em uma avaliação em larga escala e sua relação com o desempenho escolar

Serpa, Alexandre Luiz de Oliveira 01 February 2012 (has links)
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No. of bitstreams: 1 alexandreluizdeoliveiraserpa.pdf: 919079 bytes, checksum: 9607548bdd18c86d060e990ec10d3b78 (MD5) Previous issue date: 2012-02-01 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho expõe os resultados da pesquisa “Autoeficácia, autoconceito e ansiedade em uma avaliação em larga escala e sua relação com o desempenho escolar”, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o impacto que as variáveis emocionais “autoeficácia”, “autoconceito” e “ansiedade” poderiam assumir para a explicação da proficiência dos alunos submetidos à avaliação do Programa de Avaliação da Educação Básica do Estado de Minas Gerais de 2010. Para tanto, desenvolveu-se um questionário contextual composto por assertivas que visavam medir as variáveis supracitadas. A metodologia de análise dos dados se deu em duas etapas: na análise exploratória de dados, o método escolhido foi a análise fatorial com rotação Promax; em seguida, na fase de análise confirmatória dos dados, utilizou-se o método de equações estruturais. Para a produção dos escores, optou-se pelo uso do modelo da teoria de resposta ao item de Samejima. De posse das medidas emocionais foram feitos dois estudos. O primeiro estudo analisou a relação que as variáveis emocionais assumiam com a proficiência dos alunos quando inseridas nos modelos hierárquicos lineares de explicação da proficiência alcançadas pelos estudantes classicamente usados. Os resultados encontrados neste estudo mostraram que as variáveis emocionais possuem uma significativa associação com a proficiência final dos alunos, inclusive maiores do que o de variáveis ditas clássicas, como o nível socioeconômico e a defasagem escolar, podendo assumir um importante papel na explicação dos fatores associados ao desempenho escolar e a aprendizagem do aluno. O segundo estudo investigou a relação entre os escores das variáveis de “ansiedade” e “autoeficácia” com as variáveis sociodemográficas e educacionais tradicionalmente medidas nos programas de avaliação em larga escala. Para tal, também se optou pelo uso de modelos hierárquicos lineares. Os resultados indicam que os escores das variáveis “ansiedade” e “autoeficácia” são influenciados por características de turma nas séries iniciais do ensino fundamental e, com o avanço da trajetória escolar, parecem se tornar quase que exclusivamente influenciadas por características inerentes aos indivíduos. Por fim, os achados desse trabalho demonstraram que a ciência psicológica pode assumir uma particular relevância na formulação de políticas públicas de educação, na explicação dos processos de aprendizagem subjacentes a dada política, na capacitação dos professores e no entendimento das relações entre o desempenho dos estudantes e seus atributos intraindividuais. / This work exposes the results of the research entitled “Self-efficacy, self-concept and anxiety in a large scale assessment and their relationship with the school performance”, developed in the Graduate Program in Education of the Federal University of Juiz de Fora. The aim of this research was to investigate if the emotional variables “self-efficacy”, “selfconcept” and “anxiety” can assume a critical role for the interpretation of the proficiency of the students evaluated by the assessment program of public education in Minas Gerais State in 2010. For this, I elaborated a questionnaire to measure these emotional variables. The methodology of data analysis occurred in two steps: the first one was the exploratory data analysis and I chose the method of factor loading with Promax rotation; the second step was the confirmatory data analysis, when I used structural equation models. To produce the scores, I chose the model of item response theory of Samejima. With the emotional data I carried out two studies. The first study investigated the relation of the emotional variables and the students’ proficiency when these variables are introduced in the classical linear hierarchical models of proficiency explanation. The results of this study showed that the emotional variables has a great association with the final proficiency of the students, higher than some classical variables like socioeconomic index and school delay, and they might have an important role in the explanation of the associated factors to the school performance and learning. The second study investigated the relation between “anxiety” and “self-efficacy” with socio-demographic and educational variables usually measured in large scale assessment programs. Here, my opinion was for the use of linear hierarchical models too. The results indicate that these emotional variables were influenced by class features in the initial grades of basic education. However, in the final grades of the basic education I observed a change in the results and it's possible to see that the individual features of the students have more influence on the emotional variables. In conclusion, the findings of this research showed that the psychological science is able to take over a critical role in the conceptualization of public policies of education, in the understanding of the learning processes underlying that policy, in the increasing of the support of teachers and in the comprehension of the relation between individual features and the school performance of students.
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[pt] AUTOCONCEITO DE PERSONALIDADE E PERCEPÇÃO DE PESSOAS: RELAÇÕES ENTRE AUTOPERCEPÇÃO E HETEROPERCEPÇÃO / [en] SELF-CONCEPT OF PERSONALITY AND PERCEPTION OF PEOPLE: RELATIONSHIPS BETWEEN SELF-PERCEPTION AND HETERO PERCEPTION

TIAGO AZEVEDO MAROT 30 December 2021 (has links)
[pt] Esquemas são estruturas mentais que organizam informações e influenciam processos cognitivos como a atenção e a recordação. Os esquemas que dizem respeito às próprias pessoas são chamados de autoesquemas. Informações relevantes para os autoesquemas podem ser mais facilmente recordadas. Assim, quando pessoas observam comportamentos característicos do seu autoesquema, elas tendem a recordar em maior grau essas informações. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo verificar relações entre traços pessoais de personalidade e traços de personalidade recordados de terceiros. Participaram da pesquisa 4.488 pessoas, sendo 66,4 por cento mulheres e 33,6 por cento homens e com média de idade de 27,8 anos (DP = 9,17). Foi realizado um experimento com duas condições em que as pessoas liam a descrição de uma pessoa e, posteriormente, eram solicitadas e recordar as características dessa pessoa. A diferença entre as condições era o gênero da pessoa descrita. Os resultados indicaram que a maior parte dos efeitos encontrados ocorreram nas condições em que o gênero das pessoas foi compatível com o da personagem. Para os fatores extroversão e socialização verificou-se o efeito de autorreferência na recordação. Na condição em que os participantes leram sobre uma pessoa do mesmo gênero, verificou-se que uma proporção maior de homens baixos em extroversão recordou de características de extroversão; e uma proporção maior de mulheres altas no fator socialização recordou de características de socialização. Esses achados permitem concluir que, para contextos complexos, o efeito de autorreferência se sobressai para os traços diretamente relacionados à interação social. / [en] Schemas are mental structures that organize information and influence cognitive processes such as attention and recall. Schemas that concern people themselves are called self-schemas. Information relevant to self-schemas can be more easily recalled. Thus, when people observe behaviors characteristic of their self-schema, they tend to recall this information to a greater degree. Thus, this research aimed to verify the relationships between personal personality traits and personality traits remembered by others. Participated in the research 4,488 people, 66.4 percent women and 33.6 percent men, with a mean age of 27.8 years (SD = 9.17). An experiment was carried out with two conditions in which people read a person s description and were later asked to recall that person s characteristics. The difference between the conditions was the gender of the person described. The results indicated that most of the effects found occurred in conditions in which the people s gender was compatible with the character s. For the extraversion and socialization factors, the effect of self-reference on recall was verified. In the condition where the participants read about a person of the same gender, it was found that a greater proportion of men who were low in extraversion recalled characteristics of extraversion; and a greater proportion of women high in the socialization factor recalled socialization characteristics. These findings allow us to conclude that, for complex contexts, the self-reference effect stands out for traits directly related to social interaction.
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Os papéis sexuais e a sua relação com os estilos defensivos no contexto clínico de mulheres com depressão / THE RELATIONSHIP BETWEEN SEX ROLE AND DEFENSE STYLES IN THE CLINICAL SETTING OF WOMEN WITH DEPRESSION

Terres, Bárbara Pereira 18 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 barbara.pdf: 757528 bytes, checksum: 7aa43b28d19787a91c7a1b154f8aa7d6 (MD5) Previous issue date: 2014-02-18 / The aim of this work was to relate the sex role to the defense styles in women with depression. This crosssectional study involved 62 women who sought care at the Catholic University of Pelotas Psychological Clinical and were diagnosed with Major Depressive Disorder. The instruments were Mini International Neuropsychiatry Interview Plus, Bem Sex Role Inventory and Defense Style Questionnaire 40. The majority of the sample had a higher incidence of undifferentiated role (32.3 %). No significant difference was found between the defensive styles and the sex roles ( p> 0.05 ).There was a significant correlation, however, between the scores of masculinity and mature defense styles (r = 0.30, p 0.019) and between femininity and neurotic defense styles (r = 0.29, p 0.022). The findings suggest that depression may be related to poor self-concept and to femininity, while masculinity seems to be associated with greater mental health / O objetivo deste trabalho foi relacionar o papeis sexual com os estilos defensivos em mulheres com depressão. Este estudo transversal envolveu 62 mulheres que procuraram atendimento na Clínica Psicológica da Universidade Católica de Pelotas e foram diagnosticadas com Transtorno Depressivo Maior. Os instrumentos utilizados foram a Mini Internacional Neuropsychiatry Interview Plus, o Bem Sex Role Inventory e o Defense Style Questionnaire 40. A maioria da amostra apresentou maior incidência do papel indiferenciado (32,3%). Não foi encontrada diferença estatística significativa entre os papéis sexuais e os estilos defensivos (p>0,05). Houve correlação significativa, no entanto, entre os escores de masculinidade e os estilos defensivos maduros (r=0,30; p 0,019) e entre os de feminilidade e os estilos defensivos neuróticos (r=0,29; p 0,022). Os achados sugerem que a depressão pode estar relacionada a um fraco autoconceito e à feminilidade, enquanto a masculinidade parece estar associada a uma melhor saúde mental
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Astrologia e personalidade: o efeito do conhecimento das características do signo solar em variáveis medidas pelo 16 pf. / Astrology and personality: the effect of the knowledge of solar signs’s characteristics on variables measured by the 16PF.

Rodrigues, Paulo Roberto Grangeiro 03 September 2004 (has links)
Nesta Tese replicamos por constructo uma pesquisa européia que encontrou para conhecedores da astrologia médias mais altas em Extroversão entre sujeitos dos signos de Fogo e Ar comparados com sujeitos de Terra e Água, formando um “padrão dente-de-serra" previsto em função da alternância zodiacal entre signos de Elementos Quentes (Fogo e Ar) e Frios (Terra e Água), como sendo efeito da “auto-atribuição", já que a mesma variação não se deu para sujeitos não conhecedores. Também se encontrou, no entanto, maior “suscetibilidade à informação vinda de fora sobre sua personalidade" para os Quentes, o que não invalidou totalmente a teoria astrológica. Encontrou-se lá, além disso, maior média geral em Extroversão para os conhecedores. Usamos o 16 PF – Questionário dos 16 Fatores de Personalidade – com 589 sujeitos brasileiros de ambos os sexos, diferenciando entre conhecedores (208) e não conhecedores (381) da astrologia, sendo o conhecimento constituído da crença na astrologia mais a descrição de três características do signo solar. Para estimular a influência da auto-atribuição, foi dada a parte do grupo (266) a sugestão “Esta é uma pesquisa sobre astrologia", enquanto para a outra parte (323) foi dito que seria “uma pesquisa sobre personalidade". Investigamos variações em função dos Elementos astrológicos, através da Análise de Variância (ANOVA), em todos os fatores do 16 PF, mais Extroversão, Ansiedade e Controle. Não aparecem diferenças significativas para a Extroversão isoladamente, mesmo entre os conhecedores. Os conhecedores se descreveram como tendo significativamente maior Extroversão e maior Ansiedade, comparados aos não conhecedores, sugerindo um locus de controle externo. Confirmou-se no grupo dos conhecedores que a maior média geral em Extroversão é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Quentes, e a maior média em Ansiedade é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Frios, indicando a confirmação da maior suscetibilidade à informação vinda de fora sobre suas personalidades para os Quentes. Investigamos, além disso, se a auto-atribuição de origem astrológica afeta não apenas o autoconceito, mas as habilidades da pessoa, através dos 13 itens da Inteligência do 16 PF. Para o grupo de não conhecedores a Ansiedade foi maior para os Quentes do que para os Frios, segundo seus componentes Estabilidade Emocional e Tensão. Este resultado apontou que a Ansiedade, como fator não intelectivo, induziu uma variação de base astrológica na Inteligência. Sugere-se um fator de suscetibilidade diferenciada ao mundo externo segundo a escala Frio-Quente. São analisadas as possíveis explicações teóricas e implicações desses achados. / In this thesis we constructively replicate an european research that found for astrology knowledgeable subjects higher means on Extraversion among subjects of Fire and Air signs, compared with subjects of Earth and Water, compound a “saw-tooth pattern" due the zodiacal alternation between signs of Hot (Fire and Air) and Cold (Earth and Water) Elements, as an effect of the “self-attribution", since the same variation was not found for no knowledgeable subjets. Also was found, however, a difference on “susceptibility to information about their personality from outside" for the Hots, what didn’t invalidate totally the astrological theory. That research found, furthermore, higher mean in Extraversion for that knowledgeable subjects. We applied the 16PF Test – Sixteen Personality Factor Questionnaire – to 589 brazilian subjects of both sexes, classifying between knowledgeable (208) and no knowledgeable (381) of astrology, being this knowledge constituted by the believe in astrology and by the naming of three characteristics that go with the sunsign. In order to trigger the self-attribution effect, part of the group (266) was given the cue “This is a research into astrology", while to the other part was given “research into personality". We investigate variations by dependence on the astrological Elements, by the Analysis of Variance (ANOVA), on all the 16 PF factors, more Extraversion, Anxiety and Control. Didn´t appear significant differences to the Extraversion alone, yet among the knowledgeable. The knowledgeable subjects describe theirselves significantly as having higher Extraversion and Anxiety, suggesting an external locus of control, by comparision with the no knowledgeable. It was confirmed that for the knowledgeable the higher general mean in Extraversion is due to the subjects pertaining to the subgroup of the Hot signs, and the higher general mean in Anxiety is due to the subjects pertaining to the subgroup of the Cold signs, indicating a confirmation of the higher susceptibility to information about their personality from outside among the Hots. We investigate, furthermore, if the astrological self-attribution affects not only the self-concept, but also the actual performance, with the 13 items of Intelligence in the 16PF. For the no knowledgeable group the Anxiety was higher for the Hots than to the Colds due to their components Emotional Estability and Tension. This finding pointed to that Anxiety, as a non-intellective factor, induced the astrologically based variation for Intelligence. It is suggested, as much to knowledgeable as to no knowledgeable subjects, a factor of differenciated susceptibility to the outer world due the Cold-Hot scale. Are analysed the possible theoretical explanations and implications of these findings.
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IMPACTO DO CONFLITO INTRAGRUPAL, DO SUPORTE SOCIAL NO TRABALHO E DO AUTOCONCEITO PROFISSIONAL SOBRE A RESILIÊNCIA: UM ESTUDO COM POLICIAIS MILITARES.

Emilio, Eduarla Resende Videira 23 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EDUARLApg1_90.pdf: 536997 bytes, checksum: 2d88f4f2ed8086799deacdb951348683 (MD5) Previous issue date: 2011-05-23 / Resilience is a construct that refers to the ability of human beings to successfully face the adversities of life, overcome them and even be strengthened or changed by them. Fields of psychology research, such as Health Psychology, Positive Psychology and Positive Organizational Behavior, have considered the resilience as an important way to understand the positive and healthy aspects of human beings. This work aims to expand knowledge about the resilience and their relations with other constructs in the organizational context. For this, the objective of this research was to verify the predictive capacity of intragroup conflict (relationship and task), of social support at work (emotional, informational and instrumental) and of professional self-concept (health, realization, self-confidence and competence) on resilience (positive adaptation or acceptance of change, spirituality, resignation towards life, personal competence and persistence in the face of difficulty) of military police. The study included 133 military police officers of a battalion in the state of Sao Paulo, prevailing male subjects (97.7%), mean age 30 years (SD = 5.7). The following scales were used to measure the variables:Resilience Rating Scale reduced, Intragroup Conflict Scale, the Scale of Perceived Social Support at Work and Self-Concept Scale. The data were submitted to descriptive calculations and at analyses of multiple lineal regression standard. The results indicated that the model that grouped the antecedent variables (intragroup conflict, social support at work and professional selfconcept) significantly explained the variance of the dimensions of resilience: 30% of persistence in the face of difficulties, 29% of positive adaptation or acceptance of change, 28% of personal competence and 11% of spirituality. Variables that were statistically significant impact on persistence in the face of difficulties were emotional support at work, whose direction of the prediction was opposite, and confidence, whose direction of prediction was direct. Positive adaptation or acceptance of change was as inverse predictor the health and as direct predictor the self-confidence. The personal competence had a significant impact on the variable selfconfidence, wich was a direct predictor. Spirituality, in turn, had a single significant predictor, the variable realization, whose direction of prediction was direct. The results suggest that among the independent variables, the professional self-concept demonstrated greater explanatory power of the variance in resilience. In light of the theory of the area were discussed these findings. Finally,limitations and the suggestion a research agenda that confirm and expand the results of this research were presented. / A resiliência é um construto que remete à habilidade do ser humano de ter êxito frente às adversidades da vida, superá-las e inclusive, ser fortalecido ou transformado por elas. Campos de investigações da psicologia, como Psicologia da Saúde, Psicologia Positiva e Comportamento Organizacional Positivo, têm considerado a resiliência como uma importante via para a compreensão dos aspectos positivos e saudáveis dos indivíduos. Este trabalho pretendeu ampliar o conhecimento acerca da resiliência e suas relações com outros construtos no contexto organizacional. Para isto, definiu-se como objetivo geral deste estudo verificar a capacidade preditiva do conflito intragrupal (tarefa e relacionamento), do suporte social no trabalho (emocional, informacional e instrumental) e do autoconceito profissional (saúde, realização, autoconfiança e competência) sobre a resiliência (adaptação ou aceitação positiva de mudanças, espiritualidade, resignação diante da vida, competência pessoal e persistência diante das dificuldades) de policiais militares. Participaram do estudo 133 policiais militares de um batalhão do interior do estado de São Paulo, prevalecendo indivíduos do sexo masculino (97,7%), com idade média de 30 anos (DP= 5,7). Para a medida das variáveis foram utilizadas as seguintes escalas validadas: Escala de Avaliação de Resiliência reduzida, Escala de Conflitos Intragrupais, Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho e a Escala de Autoconceito Profissional. Os dados foram submetidos a cálculos descritivos e a análises de regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que o modelo que reunia as variáveis antecedentes (conflito intragrupal, suporte social no trabalho e autoconceito profissional) explicou significativamente a variância das dimensões da resiliência: 30% da persistência diante das dificuldades, 29% da adaptação ou aceitação positiva de mudanças, 28% da competência pessoal e 11% da espiritualidade. As variáveis que tiveram impacto estatisticamente importante sobre a persistência diante das dificuldades foram o suporte emocional no trabalho, cuja direção da predição foi inversa, e autoconfiança, cuja direção da predição foi direta. A adaptação ou aceitação positiva de mudanças teve como preditor inverso a variável saúde e como preditor direto a autoconfiança. A competência pessoal teve impacto significativo da variável autoconfiança, que se mostrou um preditor direto. A espiritualidade, por sua vez, teve um único preditor significante, a variável realização, cuja direção da predição foi direta. Os resultados sugerem que dentre as variáveis antecedentes, o autoconceito profissional evidenciou maior poder de explicação da variância da resiliência. À luz da literatura da área foram discutidos estes achados. Por fim, foram apresentadas as limitações e a proposta de uma agenda de pesquisa que contribua para confirmação e ampliação dos resultados desta investigação.
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Estresse e autoconceito em pais e mães de crianças com a síndrome do X-frágil

Cherubini, Zuleika Ana January 2005 (has links)
A síndrome do x-frágil (SXF) é a principal causa de deficiência mental herdada, sendo suplantada apenas pela síndrome de Down (SD). Alguns estudos sugerem que ela afeta 1 a cada 4000 homens e 1 a cada 6000 mulheres (Turner, Web, Wake & Robinson, 1996) e com incidência de pré-mutação em torno de 1 para cada 200 cromossomos X (Watson, 2005). A alta prevalência estatística torna claro que a SXF é uma das doenças genéticas mais comuns em seres humanos, mas ainda não corretamente diagnosticada. Caracteriza-se por ser hereditária, sendo a mulher a principal transmissora. Indivíduos com a SXF apresentam um conjunto de características físicas, clínicas, comportamentais e cognitivas, que podem causar um impacto no sistema familiar e, em especial, nas figuras parentais. Este estudo investiga o estresse e o autoconceito em pais e mães de meninos com a SXF, SD e desenvolvimento típico (DT), baseado no modelo biopsicossocial de Bradford (1997). A amostra total foi composta por pais e mães biológicos de meninos com a SXF (n=30), SD (n=30) e DT (n=30). As hipóteses são que pais e mães dos grupos SXF e SD apresentam níveis mais elevados de estresse do que os do grupo DT; que as mães do grupo SXF apresentam maior nível de estresse e maior prejuízo em seu autoconceito do que os pais desse mesmo grupo, tendo em conta o fato de serem as transmissoras; e que as mães do grupo SXF apresentam um autoconceito negativo se comparado às mães dos grupos SD e DT. Os resultados não revelaram diferença significativa na variável estresse, apesar de haver uma clara tendência das mães dos grupos SXF e SD em apresentar níveis mais altos de estresse. A presença de suporte encontrado (apoio e orientação) pode ter contribuído para a ausência de um estresse mais exacerbado. Os resultados também revelaram uma diferença significativa no autoconceito (self pessoal) entre as mães de crianças com a SXF e as mães de crianças com desenvolvimento típico, sugerindo que o fator da transmissão pode estar implicado no prejuízo no autoconceito. / The Fragile X Syndrome (FXS) is the main cause of hereditary mental retardation, being lower only by Down Syndrome (DS). Some studies suggest that it affects 1 in 4000 males and 1 in 6000 females (Turner, Web, Wake & Robinson 1996) and the pre-mutation incidence is around of the 1 in 200 X chromosomes (Watson, 2005). The high statistical prevalence make it clear that FXS is one of the most common genetic diseases in humans, but it is not yet correctly diagnosed. It is characterized by hereditary and the woman is the principal transmitter. People with the FXS have a cluster of physical, clinical, behavioral and mental characteristics. These impairments are likely to have an impact in the family, especially in the parents. This study investigates the stress and the self-concept in mothers and fathers of boys with FXS, DS and typical development (TD), based on the Bradford’s biopsicosocial model (1997). The total sample was comprised of biological mothers and fathers (married couple) of boys with FXS (n=30), DS (n=30) and TD (n=30). The hypothesis are that the SXF and DS parents show more stress than TD’s parents; the mothers of FXS show more stress and difficult in their self-concept than fathers, taking into account that mothers are the obligate carrier; and the FXS’s mothers have a negative self-concept when compared to DS and TD’s mothers. Although the results didn’t show significant differences in the stress variable, there was a clear tendency of mothers of FXS and DS in showing more stress than fathers and than TD’s parents. The occurrence of social support may have contributed to the absence of significant differences. The results also reveal a significant difference in the self-concept (self pessoal) between the mothers of FXS and of TD’children, suggesting that the transmission factor can play a part in the self-concept impairment.
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Autoconceito, autoeficácia e parentalidade : crianças com deficiência física, com desenvolvimento típico e seus familiares

Oliveira, Alyne Kalyane Câmara de 26 February 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-09-23T18:31:52Z No. of bitstreams: 1 TeseAKCO.pdf: 3353856 bytes, checksum: 9e7f857dfa5b996da0faf6f7e98d5bc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-26T20:20:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseAKCO.pdf: 3353856 bytes, checksum: 9e7f857dfa5b996da0faf6f7e98d5bc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-26T20:21:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseAKCO.pdf: 3353856 bytes, checksum: 9e7f857dfa5b996da0faf6f7e98d5bc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:21:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseAKCO.pdf: 3353856 bytes, checksum: 9e7f857dfa5b996da0faf6f7e98d5bc1 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / For the group of children with physical disabilities, beyond the motor impairments their own health condition and contextual factors, at how the child self-assesses, as the own self-concept and own self-efficacy, may lead to repercussions in learning, behavior and the child feature. Among the contextual factors, points out the influence of family caregivers in the development of self-concept and self-efficacy of their children, from how guide their children's behavior in daily life, also called as practices and parenting styles. Considering the importance of selfconcept and self-efficacy in the child development process in general and, specifically, the physically disabled children, to use their skills in daily activities and as a motivational element for the acquisition of new functional skills, it is understood as relevant to identify how these children consider themselves at different domains and the possible relationship between parenting styles and children's self-assessments. This study aimed to compare the parenting styles of family caregivers, the self-concept and self-efficacy of children with physical disabilities (PD) and children with typical development (TD), and evaluate relations among these self-assessments and parenting styles of their caregivers relatives. In this study 112 participants were grouped as follows: 20 children with PD, boys and girls, aged 8 and 12, from all motor impairment levels (mild, moderate and severe), inserted into regular school setting; 36 children with CP and 56 main family caregivers of children targeted in the study Data collection was carried out in public schools located in Natal, in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. The instruments used with the children in both groups were the Self-Perception Profile for Children (SPPC) and Perceived Efficacy and Goal Setting System (PEGS), and among the caregivers of both groups one Characterization Data Sheet for the Caregiver and Family Group, one Characterization Data Sheet of Child and the Parenting Styles Inventory (IEP), and also the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) - Family Report Questionnaire, used to classify the motor level only in children with PD along with their caregivers. The data were analyzed from the normative tables of each instrument of descriptive and inferential way, and for the comparative analyzes were used the t-test, chi-square, Fisher's exact test, ANOVA-one way and hoc-LSD post, and the correlation analysis, the Pearson Test. Among the results, there was a significant difference in the comparison of self-efficacy and self-concept in the dimension of 'physical appearance', in which the TD group showed higher average of these selfassessments than the PD group. It was also identified significant correlations between parenting practices and child's self- concept, both in the group of children with CP, as in children with mild PD subgroup, as well as between parenting practices and self-efficacy of children only in the TD group. It is considered that this study contributes adding to the knowledge produced in the area of education and health, allowing an analysis of risk and protective factors to human development, focusing simultaneously on families and their children with physical disabilities. The study brings contributions to direct professional performances that largely consider the development contexts, attention to family caregivers involved and active involvement of children with disabilities in investigations about their children's development process, through self-assessment. / Em crianças com deficiência física, além dos comprometimentos motores da própria condição de saúde e dos fatores contextuais, a forma como a criança se autoavalia, como seu autoconceito e sua autoeficácia, podem levar a repercussões na aprendizagem, no comportamento e na funcionalidade infantil. Dentre os fatores contextuais, aponta-se a influência dos cuidadores familiares no desenvolvimento do autoconceito e da autoeficácia de suas crianças, a partir da forma como orientam o comportamento dos filhos no cotidiano, também denominadas como práticas e estilos parentais. Considerando a importância do autoconceito e da autoeficácia no processo de desenvolvimento da criança em geral e, especificamente, da criança com deficiência física, ao utilizarem suas habilidades nas atividades diárias e como elemento motivacional para a aquisição de novas habilidades funcionais, compreende-se como relevante identificar o modo como estas crianças se percebem em diferentes domínios e as possíveis relações existentes entre os estilos parentais e as autoavaliações infantis. O presente estudo teve como objetivo comparar os estilos parentais de cuidadores familiares, o autoconceito e a autoeficácia de crianças com deficiência física (DF) e crianças com desenvolvimento típico (DT), e verificar relações entre estas autoavaliações e os estilos parentais de seus cuidadores familiares. Nesta investigação 112 participantes foram agrupados da seguinte forma: 20 crianças com DF, meninos e meninas, com idade entre 8 e 12 anos, de todos os níveis de comprometimento motor (leve, moderado e grave), inseridas em contexto escolar regular; 36 crianças com DT e 56 cuidadores familiares principais das crianças focalizadas no estudo. A coleta de dados foi realizada em escolas públicas localizadas no munícipio de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os instrumentos utilizados com as crianças de ambos os grupos foram o Self-Perception Profile for Chidren (SPPC) e o Perceived Efficacy and Goal Setting System (PEGS), c m os cuidadores dos dois grupos foi utilizada uma Ficha de Caracterização do Cuidador e Grupo Familiar, uma Ficha de Caracterização da Criança e o Inventário de Estilos Parentais (IEP) e, ainda o Gross Motor Function Classification System (GMFCS) - Family Report Questionnaire, utilizado para classificar o nível motor apenas das crianças com DF por seus cuidadores. Os dados foram analisados a partir das tabelas normativas de cada instrumento e de análise descritiva e inferencial, sendo que para as análises comparativas foram usados os Testes t, qui-quadrado, exato de Fisher, ANOVA-one way e post hoc-LSD, e para as análises de correlação, o Teste de Pearson. Dentre os resultados, verificou-se que houve diferença significativa na comparação da autoeficácia e do autoconceito na dimensão de ‘aparência física’, na qual o grupo DT apresentou maior média nestas autoavaliações do que o grupo DF. As médias das práticas parentais ‘monitoria negativa’ e ‘abuso físico’ também foram maiores significativamente no grupo DT do que no grupo DF, embora não tenham sido reveladas diferenças significativas na comparação entre as médias do estilo parental dos cuidadores. Foram encontradas correlações significativas entre a autoeficácia e dimensões do autoconceito das crianças de ambos os grupos investigados, e entre o estilo parental e a autoeficácia das crianças no grupo DT. Também foram identificadas correlações significativas entre as práticas educativas parentais e o autoconceito infantil, tanto no grupo de crianças com DT, como no subgrupo de crianças com DF leve, assim como entre as práticas educativas parentais e a autoeficácia das crianças somente no grupo DT. Considera-se que o presente estudo acrescenta ao conhecimento produzido na área da educação e saúde, permitindo uma análise dos fatores de risco e proteção ao desenvolvimento humano, com enfoque simultâneo sobre as famílias e suas crianças com deficiência física. O estudo traz contribuições para direcionar atuações profissionais que considerem implamente os contextos de desenvolvimento, a atenção aos familiares cuidadores e o envolvimento ativo de crianças com deficiência nas investigações sobre seu processo de desenvolvimento infantil, por meio de autoavaliação.
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Prevenindo fracasso escolar: comparando o autoconceito e desempenho acadêmico de filhos de mães que trabalham fora e donas de casa.

D'affonseca, Sabrina Mazo 24 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissSMD.pdf: 1751286 bytes, checksum: ff64068b906c5db05164a6be5d262882 (MD5) Previous issue date: 2005-02-24 / Universidade Federal de Sao Carlos / Researchers in the area of special education have shown that various factors outside the school system can lead children to develop learning problems. Poor quality family relationships, for example, can interfere with the healthy development of the various facets of a child s self concept which, in turn, can lower the child s academic achievement. As such, many criticisms are made concerning the way that parents especially mothers - divide their attention between their children and other involvements. Presently, most married women fall into one of two categories: some dedicate the great majority of their time to caring for their family and homes, while others divide their time between their family, homes and paid employment. Both options bring advantages and disadvantages to the task of parenting. For working mothers, the great amount of time required to meet both family and professional obligations is a source of stress, which can compromise the quality of parent-child relationships. On the other hand, in many families in which the mother is a housewife, financial resources are fewer and the women have lower selfesteem and poorer health than women who have paid employment, which can reduce the quality of their parenting behaviors. The objectives of this study were to: a) adapt existing instruments to evaluate work conditions, psychological wellbeing and the mothers involvement in bringing up their children; b) compare housewives and women who have paid employment with respect to the frequency of various types of involvements with their children; and c) investigate the relationship between the frequency of these interactions and three measures that reflect the adequacy of certain aspects of their children s development (self-concept, academic achievement and the children s perceptions of the mother-child relationship). Participants included 60 mother-child pairs -- 23 mothers with paid employment and 37 housewives. The average age of the mothers was 36.5 years. The children were in either fifth or sixth grade, with an average age of 11.9 years. The mothers responded to the Mother s vision about her family interaction and well being Questionnaire , and the children were evaluated using Portuguese versions of the Academic Achievement Test , the Self-Description Questionnaire I (SDQI) and the Mother-Child Relationship Questionnaire Child´s Vision . With respect to the mothers, both groups reported that they make frequent use of the majority of the parenting behaviors that lead to healthy family relationships, with very few statistically significant differences appearing between the two groups. With respect to the children, there were no statistically significant differences between those whose mothers were housewives and those whose mothers had paid employment, in terms of their academic achievement, selfconcept or their evaluations of the frequency of their interactions with their mothers. These results indicate that there was no relationship between these three measures of the children s wellbeing and their mothers employment status. However, correlations showed that the frequency of some types of maternal interaction make a positive contribution to the development of their children s academic self-concept, which, in turn, is positively related to their academic achievement. Thus, the frequency of the mothers involvement in their children s lives, in and of itself, and not her status as a housewife or a working mother, seems to be an important factor for the development of a positive selfconcept and achievement of academic success, among their children. / Pesquisadores na área de educação especial têm mostrado que vários fatores fora do sistema escolar podem levar ao desenvolvimento de problemas de aprendizagem. Relacionamentos familiares de baixa qualidade, por exemplo, dificultam a construção saudável das diferentes facetas do autoconceito das crianças, o que pode, por sua vez, desfavorecer seu desempenho escolar. Dessa forma, existem muitas críticas em relação à maneira como os pais sobretudo as mães dividem sua atenção entre seus filhos e outros compromissos. Hoje, a maior parte das mulheres casadas faz parte de uma de duas categorias: as que dedicam a maior parte do seu tempo à família e ao lar e as que dividem seu tempo entre a família, o lar e o trabalho remunerado. Ambas as opções trazem vantagens e desvantagens à tarefa de ser mãe. Para mulheres que trabalham fora, a alta demanda de tempo para cumprir as obrigações familiares e profissionais é um fator de estresse que pode comprometer a qualidade do relacionamento com os filhos. Por outro lado, em muitas das famílias com uma mãe dona de casa, os recursos financeiros são menores e as mulheres possuem níveis inferiores de auto-estima e saúde do que as mulheres que trabalham fora, o que pode diminuir a qualidade de seus comportamentos parentais. Nesse estudo, objetivou-se: a) adaptar instrumentos já existentes para avaliar as condições de trabalho, bem-estar psicológico e a participação materna na educação dos filhos; b) comparar mães donas de casa e mães que trabalham fora no que diz respeito à freqüência de vários tipos de envolvimento com seus filhos; e c) investigar a associação entre a freqüência dessas interações e três medidas que refletem a adequação de certos aspectos do desenvolvimento dos seus filhos (autoconceito, desempenho acadêmico e as percepções das crianças da relação mãe e filho). Este trabalho contou com a participação de 60 pares de mães e filhos - 23 mães que trabalhavam fora e 37 mães donas de casa. A média de idade entre as mães foi de 36,5 anos. As crianças estavam ou na 5ª ou na 6ª série, com média de idade de 11,9 anos. A coleta de dados envolveu o preenchimento do Questionário sobre a percepção materna a respeito do relacionamento familiar e de seu bem-estar pelas mães e a avaliação das crianças usando o Teste de Desempenho Escolar , o Questionário para avaliação do Autoconceito e o Questionário sobre a Relação da Mãe e Filho, na Visão do Filho . Em relação às mães, ambos os grupos relataram que usam, com alta freqüência, grande parte dos comportamentos desejáveis ao bom relacionamento familiar, havendo poucas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Em relação às crianças, também não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre aquelas cujas mães eram donas de casa e aquelas cujas mães trabalhavam fora, no que diz respeito ao seu desempenho acadêmico, seu autoconceito ou as avaliações da freqüência de interações com suas mães. Estes resultados indicam que não havia uma relação entre estes três medidas do bem-estar das crianças e o vínculo das mães com o mercado de trabalho. No entanto, as correlações mostram que alguns aspectos da freqüência da interação das mães com seus filhos contribuam positivamente para a formação do autoconceito acadêmico dos mesmos, o qual, por sua vez, está relacionado positivamente com o desempenho acadêmico das crianças. Assim, a freqüência do envolvimento das mães na vida de seus filhos, por si só, e não o fato de ser dona de casa ou trabalhar fora, parece ser um importante fator para o desenvolvimento de um autoconceito positivo e a obtenção de sucesso acadêmico, entre as crianças.

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