• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 697
  • 97
  • 22
  • 22
  • 22
  • 17
  • 12
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 3
  • Tagged with
  • 817
  • 307
  • 182
  • 163
  • 120
  • 91
  • 88
  • 76
  • 65
  • 60
  • 60
  • 60
  • 60
  • 59
  • 55
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
331

A vulnerabilidade no contexto do envelhecimento : uma abordagem da bioética complexa

Bajotto, Aletheia Peters January 2015 (has links)
Introdução: Até o ano de 2025, o Brasil será o sexto país com o maior número de pessoas idosas no mundo. A Bioética discute a vulnerabilidade porque a vulnerabilidade expõe os sujeitos à exploração, mas a exploração é moralmente inadequada, pois pressupõe uma relação onde uma parte encontra-se em desvantagem. Para o ano de 2050 estima-se que essa faixa etária represente 20% da população mundial, aproximadamente 2 bilhões de habitantes. Destes, mais de 60% estarão vivendo em países em desenvolvimento. Objetivos: Caracterizar a vulnerabilidade no contexto do envelhecimento, comparando grupos de idosos e adultos em diferentes situações de atendimento em hospital-geral e na comunidade. Métodos: A pesquisa se caracteriza como transversal, quantitativa e qualitativa (mixed-method) quando compara 3 grupos de idosos (1 – atendimento ambulatorial, 2 – unidade de internação, 3 – praticantes de atividade física) com 3 grupos de adultos (4 – atendimento ambulatorial, 5 – unidade de internação, 6 – praticantes de atividade física) avaliados pelos instrumentos: para avaliação da qualidade de vida (QDV), Desenvolvimento Psicológico-Mora (DPM)l, capacidade funcional (CF), coerção em pesquisa (CP) e assistência (CA). Qualitativamente, analisou-se a fala dos pacientes, conforme Bardin, por meio de uma entrevista semi-aberta. Resultados: A amostra foi composta, predominantemente, por mulheres em todos os grupos (p=0,002). O nível de escolaridade se mostrou mais alto nos grupos 3 e 6, sendo que o grupo 3 gozava de um nível de instrução ainda maior que o grupo 6. Tanto adultos quanto idosos apresentaram mediana compatível com o 5º nível de DPM e o nível de coerção na pesquisa apresentou diferença significativa no grupo 6 (p<0,001). A ocupação, quando comparou adultos e idosos apresentou predomínio de idosos aposentados (59,7%) e 28,6% de adultos trabalhadores não especializados (p<0,001). Ao compará-los nas três situações de coleta, apresentou diferença significativa entre os idosos com p=0,008. A capacidade funcional revela participantes independentes na sua maioria, sendo que nos grupos de pacientes (1,2,4 e 5) é onde encontramos os participantes com maior grau de dependência para AVD. A qualidade de vida apresentou média geral de 64,91 ± 13,35 em idosos e 62,30 ± 14,29, sem diferença significativa. O domínio com maior média para idosos foi o domínio psicológico e em adultos, a relação social. O domínio “meio ambiente” apresentou diferença significativa entre os grandes grupos, com p=0,002. Ao comparar idosos e adultos considerando o local de coleta, idosos praticantes de exercício físico e adultos da comunidade tiveram as maiores médias gerais, com p < 0,001 e p=0,019, respectivamente, em idosos e adultos. A pesquisa qualitativa extraiu da fala dos participantes categorias, cujas quatro categorias mais expressivas foram: 2 Saúde e doença– com 25% dos participantes; 8 Conduta– com 20%, 1 Autonomia – 17% e a categoria de número 7 Fragilidade – contando com 15% das inferências. Conclusão: O ambiente e a situação de saúde em que a amostra foi colhida, parece dizer mais respeito à vulnerabilidade do que o critério idade: a vulnerabilidade está mais relacionada com os agravos que o ser humano experimenta - que é dinâmico. O discurso dos participantes expressam a vulnerabilidade relacionada à doença ou falta de saúde, a um julgamento moral, à autonomia e fragilidade. / Introduction: By the year 2025, Brazil will be the sixth country with the highest number of older adult worldwide. Bioethics discusses the vulnerability because the vulnerability exposes the subject to exploitation, but exploitation is morally wrong once it presupposes a relationship where one party is facing disadvantage. For the year 2050 it is estimated that this age group represents 20% of world population, approximately 2 billion people. Of these, over 60% will be living in developing countries. Goals: Search for the characterization of vulnerability in the context of aging, comparing groups of elderly people and adults in different situations of care in general hospital and community. Methods: The research is characterized as transversal, quantitative and qualitative (mixed method) when comparing three groups of older people (1 -outpatient care, 2 - inpatient unit, 3 - physically active) with 3 adult groups (4 - outpatient care, 5 - inpatient, 6 - physically active) assessed by the instruments quality of life (QOL), Moral Psychological Development (MPD) , functional capacity (FC), research coercion (RC) and assistance coercion (AC) . Qualitatively, we analyzed the speech of patients according Bardin, through a semi-open interview. Results: The sample was composed predominantly of women in all groups (p = 0.002). The level of education revealed higher in groups 3 and 6, and the group 3 enjoyed a level of even greater statement that the group 6. Both adults and elderly achieved the 5th level of MPD and the level of coercion in research showed significant difference in group 6 (p <0.001). The occupation when compared adults and the elderly showed a higher proportion of retired (59.7%) and 28.6% of adult unskilled workers (p <0.001). When the sample was compared in the three situations, showed a significant difference between in older people, with p=0.008. The functional capacity reveals independent participants mostly, and in the groups of patients (1,2,4 and 5) is where we find participants with a greater degree of dependence for ADL. The quality of life showed overall average of 64.91 ± 13.35 in older adults and 62.30 ± in 14.29 in adults, with no significant difference. The area with the highest average for seniors was the psychological domain and for adults, the social relationship. The domain "environment" show significant differences between the large group, with p = 0.002. By comparing elderly and adults considering the collection site, elderly practitioners of physical exercise and community adults had the highest average overall, with p <0.001 and p = 0.019, respectively, in the elderly and adults. Qualitative research take out from the speech of participants categories, whose four most significant categories were: 2 Health and disease-with 25% of participants; 8 Behavior- with 20%, 1 Autonomy - 17% and 7 Fragility - totaling 15% of the inferences. Conclusion: The environment and the health situation in which the sample was taken, seems to say more about the vulnerability of the age criterion: the vulnerability is more related to injuries that the human being experiences - that is dynamic. The participants express the vulnerability related to the disease or health, to a moral judgment, autonomy and frailty.
332

O desvelar bioético da relação entre gestação de anencéfalo e a capacidade feminina de autonomia

Sá, Adrianna Reis de 21 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Cátedra Unesco de Bioética, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-06-03T13:26:36Z No. of bitstreams: 1 2014_AdriannaReisSa.pdf: 419723 bytes, checksum: 1b47b469620eb173b085715c2acb777f (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-03T13:35:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AdriannaReisSa.pdf: 419723 bytes, checksum: 1b47b469620eb173b085715c2acb777f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-03T13:35:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AdriannaReisSa.pdf: 419723 bytes, checksum: 1b47b469620eb173b085715c2acb777f (MD5) / Esta pesquisa exploratória consta de uma revisão sumarizada da anencefalia, um grave defeito embrionário do sistema nervoso central, incompatível com a vida extrauterina. A análise enfoca os fundamentos bioéticos, constantes da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, ressaltando a autonomia. O tema não encerra em si nenhum debate, por envolver vasta gama de pluralidades morais. Gestar extrapola o âmbito biológico. Agrega à mulher, fenômenos sociais e culturais. Reflexo das subjetividades psicológicas do luto e da persistência do ato paternalista no Brasil, a autonomia divorcia-se da pratica e demonstra fragilidade. Ao correlacionar autonomia e gestação de anencéfalos trazem à baila a questão dos direitos femininos, em face da possibilidade de se conceder à mulher a decisão de continuar ou não a gestação e quais ferramentas podem corroborar a concreta cidadania. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This exploratory research consists of a summarized review of anencephaly, a serious embryonic defect in central nervous system, which is incompatible with the extrauterina life. The analysis focuses on bioethical fundaments, listed in Universal Declaration on Bioethics and Human Rights, emphasizing the autonomy. The theme does not close any debate, because it does involves a wide plurality of moral concepts. Gestate extrapolates the biological context. accrete to women, social and cultural phenomenons. Reflection of psychological subjectivities of mourning and the persistence of paternalistic act in Brazil, the autonomy is detach from reality. By correlating autonomy and gestation of anencéfalos the issue of women's rights is brought up, in face of the possibility of concede to the woman the decision to continue or not the pregnancy and what tools can corroborate the concrete citizenship.
333

Banco de perfis genéticas criminal : uma discussão bioética

Santana, Célia Maria Marques de 12 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Saude, 2013. / Submitted by Gomes Neide (neide@bce.unb.br) on 2014-07-03T15:02:45Z No. of bitstreams: 1 2013_CeliaMariaMarquesdeSantana.pdf: 1108795 bytes, checksum: 60f4d3b7be548f574fd3086f1ace35e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-07-07T12:35:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_CeliaMariaMarquesdeSantana.pdf: 1108795 bytes, checksum: 60f4d3b7be548f574fd3086f1ace35e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-07T12:35:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_CeliaMariaMarquesdeSantana.pdf: 1108795 bytes, checksum: 60f4d3b7be548f574fd3086f1ace35e3 (MD5) / O armazenamento e a utilização de perfis genéticos em bancos de dados com intuito de auxiliar a investigação criminal e a Justiça têm gerado relevantes questionamentos bioéticos. A partir disso, o objetivo principal desse trabalho é discutir os aspectos bioéticos relacionados à implantação e utilização do Banco Nacional de Perfis Genéticos Criminal Brasileiro. A reflexão bioética proposta contará com o aposte das teorias e princípios da Bioética, em especial, o Princípio da Responsabilidade de Hans Jonas, e ainda as Declarações da UNESCO sobre Bioética, Direitos Humanos e Dados Genéticos. O trabalho teve como objetivo específico, examinar as repercussões da utilização do banco sobre a privacidade dos indivíduos e verificar as expectativas de um grupo de cidadãos comuns sobre a implantação e o uso de um banco desta natureza no Brasil. A metodologia adotada contou com levantamento bibliográfico e documental acerca do tema e aplicação de entrevistas individuais, semiestruturadas, a um grupo de 54 cidadãos comuns, em dois locais distintos do Distrito Federal (Rodoviária Interestadual do Plano Piloto e Aeroporto Internacional de Brasília). Do total de entrevistados apenas 49 indivíduos conseguiram finalizar a entrevista e se posicionar sobre o tema abordado. A investigação evidenciou que a maioria dos entrevistados se mostrou favorável à implantação e à utilização do Banco Nacional de Perfis Genéticos Criminal, o argumento mais utilizado para justificar essa opção foi a possibilidade de facilitar a identificação da autoria do crime e o trabalho de investigação policial atribuído ao uso dessa ferramenta. Essa mesma maioria entendeu não existir invasão de privacidade no uso de um banco de dados com essa finalidade, o que se mostrou coerente com o fato de também a maioria se colocar como possível doador de material biológico para inclusão de perfil genético na base de dados. Conclui-se, portanto, que o grupo pesquisado conseguiu se posicionar e argumentar sobre o tema em questão, apesar do pouco conhecimento sobre o assunto. E que em relação a assuntos de grande relevância pública como esse, em que exista a possibilidade de desrespeito a direitos, às liberdades fundamentais e à invasão de privacidade, é importante a ampliação do debate com envolvimento de diversos atores e que a opinião da sociedade seja considerada. E ainda, que em situações onde interesses coletivos e individuais estão envolvidos, é relevante que a bioética seja chamada a subsidiar a ponderação desses interesses. Por fim, a criação e o uso de uma ferramenta de importante valor social como essa, deve ser pautado em critérios e princípios éticos como, o princípio da responsabilidade, da prudência e no respeito da dignidade humana. _______________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The storing and use of genetic profiles in data banks for the purpose of helping criminal investigation and justice have raised relevant bioethical issues. Based on that, the main objective of this work is to discuss the bioethical aspects related to implementation and use of the Brazilian Criminal Genetic Profiles Data Bank. The proposed bioethical reflection will count on the bioethics theory and principles, in particular, the Principle of Responsibility by Hans Jonas and Unesco’s statements about Bioethics, Human Rights and Genetic Information. The specific objective of this work was to examine the consequences of using the information as it affects the privacy of individuals. In addition verify the expectations of a group of common citizens in regards to the implementation and use of the DNA data bank in this way in Brasil. The chosen method included bibliographical and documental survey of the theme as well as individual interviews, semi-structured, of 54 people in two different locations in the Distrito Federal. Of those interviewed, only 49 were able to finalize the interview and take a position on the issue. The investigation shows that the majority of those interviewed were favorable to the implementation and use of a Criminal Genetic Profiles Data Bank. The most used argument for justifying this option was the possibility of easier identification and investigation of the criminal by the police. The same majority understood that there was no privacy breach by such use and most of them were willing to be possible donors of biological material to be included in the genetic profile data base. In conclusion, the study group interviewed was able to discuss and take a position on the issue in spite of their little understanding of the subject. With regard to issues of public relevance like this one, in which there exists the possibility of disrespect of fundamental rights and liberties and invasion of privacy, it is important that the debate be more widespread with participation of diverse people and that the opinion of society be considered.. Also, in situations where individual and collective interests are involved, it is relevant that the bioethics be called upon to support the weight of these interests. And finally, the creation and use of a tool of such important social value as this should be guided by ethical principles and criteria such as responsibility, prudence and the respect of human dignity.
334

Uma proposta de curso em bioética para a graduação médica na América Latina : o caso do Uruguai

Guzmán, Regina 18 June 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-02-27T17:35:32Z No. of bitstreams: 1 2014_ReginaGuzman.pdf: 707992 bytes, checksum: 66b5a25583ea091ddccbc4e8665d66f1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-03-20T19:46:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_ReginaGuzman.pdf: 707992 bytes, checksum: 66b5a25583ea091ddccbc4e8665d66f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-20T19:46:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_ReginaGuzman.pdf: 707992 bytes, checksum: 66b5a25583ea091ddccbc4e8665d66f1 (MD5) / O início recente da bioética na década de 70 do século passado, foi seguido de uma rápida expansão no ambiente acadêmico e de investigação no campo das ciências da saúde. A bioética centrou-se principalmente no âmbito das práticas médicas no segundo e terceiro níveis de atenção, deixando de lado os demais elementos que fazerm referência ao processo saúde-doença em seu contexto. Por outro lado assistimos o crescimento da produção acadêmica proposta pela bioética latinoamericana, que integra reflexões e proposições em referência ao contexto socioeconômico, cultural e político das práticas de saúde. Na América latina um número significativo de faculdades utilizam como fundamento as correntes teóricas anglo-saxônicas, tais como o modelo baseado em princípios proposto por Beuchamp e Childress. Em oposição a esta tendência, esforços originados na região tem se dirigido em fortalecer modelos de educação em bioética adaptados às suas características contextuais, assim como na abordagem integral das questões sanitárias e das desigualdades na saúde, em uma região caracterizada pela pobreza, pela falta de acesso a serviços e bens de saúde e pelo contexto de baixos recursos estatais. A busca por modelos de educação em bioética que sejam coerentes com os principais conflitos éticos da área da saúde na região deve estar em consonância com o desenvolvimento da produção acadêmica autóctone na área da bioética centrada em conflitos sanitários que envolvem a equidade e ou ameaçam a qualidade da saúde da população. Este trabalho teve a finalidade de desenvolver uma revisão da literatura para a construção de conteúdos curriculares para a graduação médica neste novo contexto de reforma sanitária e educacional, para a Faculdade de Medicina, da Universidade da República do Uruguai. A dissertação encontra-se dividida em três capítulos. O primeiro capítulo descreve o contexto uruguaio, o processo de reforma sanitária e o novo plano de estudos da Faculdade de Medicina. O segundo capítulo descreve as correntes hegemônicas e contra-hegemônicas da bioética e seus campos de ação na busca de referenciais teóricos que fundamentem o desenho curricular de bioética proposto. Finalmente, no terceiro e último capítulo encontra-se a revisão e a discussão dos modelos de educação em bioética e a escolha de modelos possíveis de serem harmonizados ao projeto político-pedagógico da Universidade da República do Uruguai. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The onset of bioethics in the 70s of last century was followed by a rapid expansion of the academic environment and research in the field of health sciences. Bioethics focused mainly within the medical practices at the second and third level, leaving aside other elements that make reference to the health-disease process in its context. On the other hand, we have witnessed the growth of academic production proposed by Latin American bioethics researchers, which integrates ideas and propositions referred to its particular socioeconomic, cultural and political contexts of health practices. In Latin America, a significant number of colleges use the Anglo-Saxon theoretical foundation chains, based on principles proposed in the Beuchamp and Childress model. In opposition to this trend, efforts originated in the region has led to strengthening education in bioethics models tailored to their contextual characteristics, as well as the integral approach to health issues and inequities in health in a region characterized by poverty, lack of access to services and health goods, and low state resources. The search for models of education in bioethics that are consistent with the main ethical conflicts in the health field in the region should be in line with the development of autochthonous scholarship in the area of bioethics, focused on conflicts involving health equity and threatening the quality or population health. This work aimed to develop a literature review for the construction of curricula for medical education in this new context of health and education reform, for the Faculty of Medicine at the University of Uruguay. The dissertation is divided into three chapters. The first chapter describes the Uruguayan context of health reforms and the new curriculum of the Faculty of Medicine. A second chapter describes the hegemonic and counter-hegemonic currents of bioethics and its fields of action in the pursuit of theoretical frameworks that support the curriculum design of the proposed bioethics. Finally, the third chapter is a review and discussion of models of education in bioethics and the election criteria to be standardized across the political-pedagogical project of the University of Uruguay.
335

Bioética crítica, saúde global e a agenda do desenvolvimento

Cunha, Thiago Rocha da 05 December 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-11T16:35:48Z No. of bitstreams: 1 2014_ThiagoRochadaCunha.pdf: 1719095 bytes, checksum: 76ae08b89b1ec3a2392cbfff25f01756 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-05-12T15:52:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_ThiagoRochadaCunha.pdf: 1719095 bytes, checksum: 76ae08b89b1ec3a2392cbfff25f01756 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-12T15:52:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_ThiagoRochadaCunha.pdf: 1719095 bytes, checksum: 76ae08b89b1ec3a2392cbfff25f01756 (MD5) / A consolidação da saúde global como campo de práticas, políticas e estudos implica novos desafios para a bioética, especialmente para sua epistemologia tradicional, historicamente vocacionada à análise de microproblemas e conflitos morais biomédicos e biotecnológicos. Os desafios decorrem de uma característica da saúde global, cuja conceituação exige reconhecer, ao menos descritivamente, as profundas desigualdades nas condições de saúde e doença entre diferentes populações do planeta. Desde um ponto de vista prescritivo, impõe a reflexão acerca das responsabilidades da comunidade internacional tanto na manutenção das condições estruturais que perpetuam as desigualdades globais em saúde quanto na transformação de tais condições. Tais desafios tornam-se ainda mais prementes quando a saúde é posicionada como justificativa para a definição de uma nova pauta para o desenvolvimento mundial, tal como assinalada nos debates para a chamada Agenda do Desenvolvimento pós-2015. Frente a este quadro, a presente tese propõe a Bioética Crítica como uma fundamentação teórica alternativa capaz de suprir as deficiências da abordagem hegemônica da disciplina no enfrentamento dos conflitos e contradições morais no contexto das políticas de desenvolvimento e saúde global. O trabalho estrutura-se em cinco partes. Ao primeiro capítulo introdutório segue, no segundo capítulo, a delimitação da problemática com a exposição da pauta da saúde na agenda do desenvolvimento e da indicação das insuficiências das produções hegemônicas da bioética para confrontar criticamente os conflitos éticos identificados na agenda. O terceiro capítulo expõe as bases teóricas e conceituais propostas para a fundamentação da Bioética Crítica a partir de uma aproximação entre os referenciais da Teoria Crítica e dos Estudos da Colonialidade. O quarto capítulo demonstra a pertinência e aplicabilidade da Bioética Crítica com a análise dos documentos internacionais que pautam a inclusão da saúde global na agenda do desenvolvimento pós-2015. Por fim, o último capítulo sintetiza as propostas teóricas e analíticas do trabalho defendendo que sem uma investigação crítica comprometida com a superação das forças que mantém a atual ordem mundial e suas influências na produção, distribuição e condicionantes da saúde global, nenhuma análise bioética, nenhum objetivo do desenvolvimento e nenhuma política de saúde poderão promover efetivamente a condição de vida justa e equânime para os indivíduos, povos e nações deste planeta. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The consolidation of global health as a field of practice, policies and studies implies new challenges for bioethics, especially for its traditional epistemology, historically dedicated to the analysis of biomedical and biotechnological micro-problems and moral conflicts. The challenges arise from a feature of global health, whose conceptualization requires recognizing, at least descriptively, the deep inequalities in health and disease among different populations on the planet. From a prescriptive point of view, requires reflection on the responsibilities of the international community concerning the maintenance of the structural conditions that perpetuate global inequalities in health as in the processing of such conditions. The challenges become even most urgent when health is positioned as a justification for setting a new agenda for global development, such as indicated in the debates on the post-2015 development agenda. Front of this situation, this work proposes the Critical Bioethics as an alternative capable of addressing the shortcomings of hegemonic approach to discipline in confronting moral conflicts and contradictions in the context of development policies and global health theoretical foundation. The work is divided into five parts. To the first introductory chapter follows, in the second chapter, the definition of the problem with the exposition of agenda of health in the development and indication of the weaknesses of hegemonic productions of bioethics agenda to critically confront the ethical conflicts identified in the agenda. The third chapter explains the theoretical and conceptual bases proposed for the reasoning of Critical Bioethics from a approach between the references of Critical Theory and the Study of Coloniality. The fourth chapter demonstrates the relevance and applicability of Bioethics Critical to the analysis of international documents that govern the inclusion of global health in the post-2015 development agenda. Finally, the last chapter summarizes the theoretical and analytical work of the proposals arguing that no one committed to overcoming the forces that hold the current world order and its influence on the production, distribution and determinants of overall health, any critical analysis bioethics research no purpose and no development of health policy can effectively promote the living conditions of fair and equitable for individuals, peoples and nations of this planet.
336

A relação dos profissionais da saúde e responsáveis com os adolescentes portadores de câncer : acolhimento, cuidado e autonomia

Silva, Leonardo Eustáquio Sant'anna da 13 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-06T14:21:47Z No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Este estudo tem por objetivo investigar os desafios bioéticos da relação dos profissionais da saúde e responsáveis junto a adolescentes portadores de câncer. A reflexão bioética passa, em tese, pela compreensão de três alicerces: acolhimento, cuidado e autonomia (maioridade sanitária). O método utilizado foi o qualitativo, em busca por compreender o fenômeno dessa relação em sua profundidade, não apenas ouvindo os participantes, mas organizando essas falas em diferentes categorias para serem analisadas. Foram entrevistados cinco adolescentes acometidos pelo câncer, os responsáveis por eles, e cinco integrantes da equipe de saúde, a saber: uma psicóloga, uma enfermeira e três médicas. Observou-se que a autonomia é compreendida pelos responsáveis e pela equipe de saúde, mas não é respeitada integralmente diante dos anseios elencados pelos adolescentes. Constatou-se, também, o não aceitamento da maioridade sanitária como possibilidade de ação, mas apenas como ponto de reflexão, especialmente quando o sujeito se encontra em cuidados paliativos. Assim, a autonomia tornou-se ponto central, passando o acolhimento a ser gerador de cuidados. Este ponto bioético foi compreendido em três questões centrais: (a) a possibilidade de o adolescente realizar escolhas ao longo do tratamento, desde escolhas simples como o que comer a escolhas mais difíceis como a recusa de ser atendido por determinados profissionais ou a vivência de alguns procedimentos; (b) o autoacompanhamento do próprio adolescente, buscando inteirar-se do que está ou não ocorrendo e de que maneira essas questões podem influenciar sua vida na formação dessa nova subjetividade; (c) a possibilidade de recusa ao tratamento, questão elencada pela equipe de saúde como impossibilidade legal, mas que poderia ser compreendida pela bioética como reflexão ética da lei vigente (Código Civil). Para tanto, a compreensão da maioridade sanitária se daria na reflexão bioética. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to investigate the relation of the bioethical challenges of health professionals and officials from the adolescent with cancer. The bioethical reflection is, in theory, the understanding of three pillars: reception, care and autonomy (age health). The method used was qualitative, seeking to understand the phenomenon of this relationship in depth, not just listening to the participants, but organizing these words in different categories to be analyzed. We interviewed five teenagers affected by cancer, those responsible for them, and five members of the healthcare team, namely: a psychologist, a nurse and three physicians. It was observed that autonomy is understood by managers and by the health team, but is not strictly respected before the wishes listed by adolescents. It was found, also, the majority of health aceitamento not as a possibility for action, but only as a point of reflection, especially when the subject is in palliative care. Thus, the range became central point, from the host to be generator care. This point was understood in bioethical three central questions: (a) the possibility that the teen to make choices throughout the treatment, since simple choices like what to eat the most difficult choices as the refusal to be satisfied by certain professional or the experience of some procedures, (b) the autoacompanhamento the adolescents themselves, seeking to learn about what is happening or not and how these issues can influence your life in the formation of this new subjectivity, (c) the ability to refuse treatment, the question elencada health team as a legal impossibility, but that could be understood by bioethics and ethical reflection of the existing law (Civil Code). To this end, the understanding of health would occur in the majority bioethical reflection.
337

Análise crítica dos contratos de ensaios clínicos multicêntricos com cooperação estrangeira no Brasil

Batagello, Rodrigo 19 June 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-23T13:52:43Z No. of bitstreams: 1 2012_RodrigoBatagello.pdf: 1503039 bytes, checksum: 27cdacac49bcbcbbb9feba151f6e91a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-28T10:45:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_RodrigoBatagello.pdf: 1503039 bytes, checksum: 27cdacac49bcbcbbb9feba151f6e91a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-28T10:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_RodrigoBatagello.pdf: 1503039 bytes, checksum: 27cdacac49bcbcbbb9feba151f6e91a5 (MD5) / OBJETIVO: Analisar, do ponto de vista quantitativo e qualitativo, um conjunto de contratos de ensaios clínicos multicêntricos e multinacionais envolvendo cooperação entre empresas privadas e o hospital de uma universidade pública localizada no estado de São Paulo, Brasil, conveniado ao Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Trata-se de estudo de análise documental, baseado na classificação e coleta de dados de fontes primárias e com caráter descritivo. Para a análise estatística, foram utilizados recursos da estatística descritiva, principalmente medidas de posição. Já a análise qualitativa, utilizou os recursos da análise de conteúdo. Os contratos (n = 117) objetos da investigação foram extraídos das pautas das reuniões públicas do órgão colegiado superior responsável pela gestão universitária e sua aprovação. As pautas abrangem o período compreendido entre fevereiro de 1999 e agosto de 2005. RESULTADOS: A análise quantitativa demonstrou que, no período estudado, foram assinados 117 contratos para a realização de ensaios clínicos multicêntricos e multinacionais com patrocínio privado, que envolveram a participação de aproximadamente 2066 pacientes tratados pelo Sistema Único de Saúde e que somaram U$ 6.586.220,97. O investimento médio do período foi de U$ 2.699,70 por sujeito recrutado. Os contratos estavam distribuídos entre 29 diferentes patrocinadores e entre 23 pesquisadores principais da instituição alvo. Do total de 117 contratos, 51,28% foram firmados para a realização de ensaios clínicos de fase III, 5,98% de fase II, 4,27% de fase IV, 2,56% fase II/III e 0,85% de fase I/II. Em 35,04% dos casos não foi possível identificar a fase do estudo. Os dados qualitativos demonstram relevantes divergências entre o conteúdo dos contratos de ensaios clínicos (CEC) e as diretrizes éticas nacionais. CONCLUSÃO: Os dados obtidos permitem concluir que, entre os anos 1999 e 2005, houve um crescimento expressivo da aplicação de recursos privados estrangeiros na realização de ensaios clínicos na instituição estudada, época em que já vigoravam as resoluções do Conselho Nacional de Saúde que regulam esse tipo de pesquisa, sugerindo que a introdução do sistema brasileiro de revisão ética de pesquisa, o Sistema CEP/Conep, não representou um obstáculo para a ampliação da participação de instituições brasileiras nesses protocolos. Também se constatou que os CECs assinados pela instituição-alvo seguem modelos elaborados pelas indústrias patrocinadoras e, em muitos casos, com conteúdos significativamente divergentes das diretrizes nacionais. A recomendação é a adoção de um modelo de contrato padrão para pesquisas com financiamento privado realizadas no âmbito do SUS. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / OBJECTIVE: To present, from a quantitative and qualitative view, data obtained from the analysis of a set of multicenter and multinational clinical trials agreements involving cooperation between private companies and the hospital of a public university from Sao Paulo State, Brazil, Unified Health System convened. METHODS: This is a documentary analysis, based on the classification and data collection of primary sources which has descriptive purposes. Theories of descriptive statistic were used for the statistical analysis, especially measures of position. The qualitative analysis used content analysis theories. Contracts (n = 117), object of this research, were drawn from public meetings agendas of superior collegiate body responsible for university management and approval of such contracts. The agendas cover the period between February 1999 and August 2005. RESULTS: The contracts analysis showed that on the studied period 117 contracts were signed for multicenter and multinational clinical trials execution with private sponsorship, involving the participation of approximately 2066 patients treated by Unified Health System and totaled U$ 6.586.220,97. The average investment for the period was US 2699,70 per person recruited. The contracts were distributed among 29 different sponsors and 23 principal investigators of the target institution. From the total of 117 agreements, 51.28% were signed to conduct phase III clinical trials, 5.98% phase II clinical trials, 4.27% of phase IV, 2.56% phases ll/lll and 0.85% of phase l/ll. In 34.78% of the cases it was not possible to identify the phase of the study. Quantitative data show considerable divergences between the content of clinical trial agreements and the national ethical guidelines. CONCLUSION: Obtained data allow to conclude that between 1999 and 2005 there was a significant growth of foreign private resource investment in clinical trials, period in which the main resolutions of National Health Council, that regulate this kind of research, were already in place, which suggests that the introduction of Brazilian system of research ethical review, CEP/CONEP system, do not represent an obstacle to expanding the participation of Brazilian institutions in these protocols. It was also verified that clinical trial agreements signed by the studied institution follow the models elaborated by sponsor institutions and, in great part of the cases, with significantly divergent contents in relation to national guidelines. The recommendation is the adoption of a standard contract model for research with private funding developed on Unified Health System scope.
338

O controle social no subsistema de atenção à saúde indígena : uma reflexão bioética

Ferreira, Luciana Benevides 09 November 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-20T12:08:58Z No. of bitstreams: 1 2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-21T15:01:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-21T15:01:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / A relação entre os indígenas e a sociedade nacional envolvente é historicamente caracterizada por lados opostos, com interesses e objetivos divergentes. Por isso, constitui-se um dos maiores desafios para os sistemas públicos garantir o acesso à saúde de minorias culturalmente distintas em sociedades multiétnicas. A criação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena pretendeu adequar os serviços de saúde às características da população indígena e proporcionou o surgimento de espaços para a participação indígena em todos os momentos de decisão e de planejamento das ações e dos serviços de saúde. E também na implantação e na avaliação desse sistema. Nesses espaços, deve ocorrer o diálogo interétnico, que possibilitaria encontrar soluções para os conflitos existentes entre os povos indígenas e o Estado brasileiro. Nesse contexto, perspectivas de avanço na relação entre indígenas e não indígenas surgem ancoradas no exercício do controle social. Com base na Bioética de Intervenção, buscou-se analisar as tensões entre a afirmação formal e a prática do controle social na saúde indígena. O modelo teórico de investigação qualitativa apoiou-se no método da hermenêutica-dialética. Os métodos e as técnicas utilizados consistiram em consulta a fontes documentais oficiais, na aplicação de um questionário semiestruturado e em entrevistas. O material coletado permitiu conhecer a percepção dos usuários quanto à importância dos espaços formais de controle social da saúde indígena, analisar a participação indígena e identificar as especificidades na configuração do controle social do subsistema. Observou-se que existe um descompasso entre a constituição ideológica dos mecanismos formais de controle social e realização prática desse controle. O exercício do controle social, na saúde indígena, ainda apresenta-se frágil diante das dificuldades para consolidar sua estrutura e para concretizar o diálogo intercultural. Considera-se, contudo, que o controle social do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, ainda que passe por um processo de estruturação, apresenta um grande potencial para inclusão dos povos indígenas, tradicionalmente excluídos dos debates sobre as ações governamentais. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship between indigenous peoples and non-indigenous society is historically characterized by opposite sides, with divergent interests and goals. Therefore, it constitutes a major challenge for public systems to ensure access to health care for culturally distinct minorities in multiethnic societies. The creation of Indigenous Health Subsystem suit sought health services to the characteristics of the indigenous societies and provided the emergence of spaces for indigenous participation in all decision moments, formulation and planning of the health services. And also in the implementation and evaluation of this system. In these spaces, there should be inter-ethnic dialogue, which would allow finding solutions to conflicts between indigenous peoples and the Brazilian State. In this context, prospects for progress in the relationship between indigenous and non-indigenous arise anchored in the exercise of social control. Based on Bioethics Intervention, it sought to analyze the tensions between the formal assertion and practice of social control in indigenous health. The theoretical model of qualitative research relied on the method of dialectical hermeneutics. The methods and techniques used consisted of consultation on the official documentary sources, application of a semi-structured questionnaire and interviews. The collected material allowed us to know the users' perception regarding the importance of the formal social control of indigenous health, to analyze indigenous participation and identify the specific configuration of social control of subsystem. It was observed that there is a mismatch between the ideological constitution of formal mechanisms of social control and the practical realization of this control. The exercise of social control in indigenous health still presents itself fragile in the face of difficulties to consolidate its structure and to achieve intercultural dialogue. It is considered, however, that social control of Indigenous Health Subsystem, even go through a process of structuring, has great potential for indigenous peoples inclusion, traditionally excluded from debates about government actions.
339

Criminalização da transmissão sexual do HIV : uma abordagem bioética

Godoi, Alcinda Maria Machado 25 January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-06-04T12:02:04Z No. of bitstreams: 1 2013_AlcindaMariaMachadoGodoi.pdf: 2167479 bytes, checksum: 728bcfc93a54782f51e8affec2773b47 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-04T12:32:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AlcindaMariaMachadoGodoi.pdf: 2167479 bytes, checksum: 728bcfc93a54782f51e8affec2773b47 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T12:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AlcindaMariaMachadoGodoi.pdf: 2167479 bytes, checksum: 728bcfc93a54782f51e8affec2773b47 (MD5) / A criminalização relacionada ao HIV é um problema que envolve grande complexidade, abarcando aspectos médicos, sociais e éticos. Como a questão envolve conflitos entre os objetivos da saúde pública e os direitos individuais, o aporte da bioética pode ajudar a encontrar uma solução que contemple tanto a proteção da sociedade quanto das pessoas vivendo com HIV. Este trabalho adotou como marco referencial teórico os direitos humanos conforme inscritos na Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e de acordo com as postulações feitas pelas vertentes teóricas da bioética que introduzem os direitos humanos em sua doutrina enquanto referenciais mínimos, especialmente a vertente teórica da Bioética de Intervenção. Entendemos que os direitos humanos constituem o referencial essencial de qualquer prática de saúde e são a espinha dorsal para a avaliação dessas práticas em uma perspectiva bioética. Nos mais de trinta anos de epidemia, a discussão em torno da criminalização da transmissão do HIV, bem como outras medidas coercitivas voltadas para os portadores do vírus – como a restrição a viagens, isolamento compulsório etc –, tem sido permeada de grande polêmica, o que demonstra que o assunto não foi superado e não se conseguiu ainda estabelecer um consenso sobre esse tema. É de se destacar que este trabalho não pretendeu abordar o tema sob a ótica estrita do direito penal. O foco do trabalho foi discutir a criminalização dentro dos marcos da saúde pública, nas relações que estabelece com esse campo de conhecimento e de prática, sob o enfoque da bioética, ainda que se tenha discutido algumas particularidades jurídicas mais relevantes e de interesse direto para a discussão bioética. Do ponto de vista teórico-metodológico este é um estudo qualitativo de base empírica e documental, a qual foi trabalhada por meio da análise do discurso dos sujeitos, na perspectiva de que ele expressa a cultura do grupo ao qual pertencem, com vistas a apreender os significados e as representações sobre a criminalização das pessoas vivendo com HIV e o substrato moral ou ético que orienta as diferentes visões. A análise evidenciou que, do ponto de vista da bioética, há argumentações que podem favorecer e, outras, contraindicar a criminalização da transmissão sexual do HIV. No entanto, os argumentos mais fortes, por serem mais essenciais do ponto de vista bioético, indicam que a criminalização não é uma resposta que atenda nem aos direitos das pessoas vivendo com HIV nem às necessidades da saúde pública, pois ela acarreta danos às pessoas e mina as estratégias das políticas públicas de enfretamento da epidemia. Na perspectiva da bioética referenciada nos direitos humanos, uma política pública justa é aquela que reconhece a vulnerabilidade das pessoas vivendo com HIV e a responsabilidade social de prover um ambiente social inclusivo e não discriminatório, que garanta as condições materiais e imateriais para a sua realização enquanto pessoa humana. No caso da aids, vislumbramos duas formas efetivas e bioeticamente corretas de atuar na defesa dos interesses individuais e coletivos: 1) por meio da efetivação do direito à saúde em todas as suas dimensões; 2) pelo empoderamento da pessoa vivendo com HIV, para enfrentar e superar o estigma e a discriminação, bem como as condições de vulnerabilidade. Ambas as formas não são excludentes, mas complementares. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Criminalization related to HIV is a problem that involves great complexity, covering medical, social and ethical issues. As it involves conflicts between public health goals and individual rights, the contribution of bioethics can help to find a solution that addresses the protection of both society and people living with HIV. This study adopted a landmark theoretical based on human rights as inscribed in Universal Declaration on Bioethics and Human Rights, from United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), and in accordance with the theoretical postulations made by some bioethical theories that introduce human rights in their doctrine as a minimum benchmark, especially Intervention Bioethics. We understand that human rights constitute the essential reference for any health practices and are the backbone to evaluate these practices in a bioethical perspective. In over thirty years of the epidemic, the discussion on criminalization of HIV transmission and other coercive measures aimed at people living with HIV - such as travel restrictions, compulsory isolation etc - has been fraught with great controversy, which shows the difficulty to establish a consensus on this issue. It should be emphasized that this work was not intended to address the issue strictly from the perspective of criminal law. The focus of this study was to discuss the criminalization within the frameworks of public health, establishing relations with this field of knowledge and practice, with a focus on bioethics, yet it has discussed some legal particularities most relevant and of direct interest to bioethical discussion. From a theoretical standpoint, this is a qualitative study based on empirical and documentary data, which was worked by analyzing the speech of subjects, from the perspective that it expresses the culture of the group they belong to, in order to seize meanings and representations about the criminalization of people living with HIV and substrate moral or ethical guiding the different views. The analysis showed that from a bioethics view, there are arguments that can facilitate and others, contraindicate the criminalization of sexual transmission of HIV. However, the strongest arguments, for being more essential bioethical standpoint, indicate that criminalization is not an answer that satisfies neither the rights of people living with HIV or the needs of public health, because it causes harm to people and undermines the public policy strategies for coping epidemic. From the perspective of bioethics based on human rights, a fair public policy is one that recognizes the vulnerability of people living with HIV and the social responsibility of providing a inclusive and non-discriminatory social environment, ensuring material and immaterial conditions for their realization as a human being. In the case of AIDS, we see two ways bioethically effective and correct to act in defense of individual and collective interests: 1) through the realization of the right to health in all its dimensions, 2) through empowerment of people living with HIV, to address and overcoming stigma and discrimination, as well as the conditions of vulnerability. Both forms are not mutually exclusive, but complementary.
340

Leitura bioética sobre a inserção da família no tratamento da pessoa com depressão no contexto do sistema público

Gabardo, Roseclér Machado 25 April 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-07-16T13:56:52Z No. of bitstreams: 1 2013_RoseclerMachadoGabardo.pdf: 1592423 bytes, checksum: aa8000c5d895614692e7a1279b82a4a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-24T19:28:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_RoseclerMachadoGabardo.pdf: 1592423 bytes, checksum: aa8000c5d895614692e7a1279b82a4a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-24T19:28:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_RoseclerMachadoGabardo.pdf: 1592423 bytes, checksum: aa8000c5d895614692e7a1279b82a4a3 (MD5) / A partir da Reforma Psiquiátrica multiplicou-se a forma de encarar e tratar as pessoas em sofrimento psíquico. O tema saúde mental não se restringe mais a uma única disciplina, a psiquiatria. De acordo com essa ideia vem acontecendo intensa discussão, mobilizando vários campos disciplinares e diferentes atores sociais. A bioética se insere, sempre mais, nesta discussão. Atualmente, a depressão ocupa lugar de destaque entre os sofrimentos mentais. O grande número de pessoas com depressão fez com que seja considerada o “mal do século". Entende-se a família como parte fundamental no novo paradigma de tratamento à saúde/doença mental. Conhecer de que forma as famílias lidam com o sofrimento mental e como estão sendo incluídas na atenção à saúde mental são aspectos fundamentais do caminho terapêutico. O estudo teve como objetivo geral discutir os conflitos éticos originários da atenção à saúde mental do sujeito com depressão e da inserção da família no tratamento dos mesmos. Utilizou-se o aporte teórico e prático das correntes da bioética que consideram os aspectos sociais, políticos, contextuais do tema saúde/doença assim como da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da UNESCO. Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa. A coleta e análise dos dados e elaboração dos resultados foram norteadas pela metodologia da Teoria Fundamentada. O estudo foi desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial e em um Ambulatório de saúde mental, ambos em uma cidade situada na região central do Estado do Rio Grande do Sul. Os sujeitos de pesquisa foram divididos em dois grupos, um dos usuários e outro dos seus familiares, configurando-se em quinze usuários e nove familiares. Ao final das codificações, os resultados foram agrupados em três diagramas: Usuário como sujeito em sofrimento psíquico; Tratamento fragmentado e centrado no modelo biomédico; e, Família suprimida e desassistida no processo terapêutico. O sofrimento psíquico do usuário expressa-se como perda da autonomia gerando afastamento do convívio social. Sabe-se que a autonomia é condição primordial para a garantia da dignidade humana e o exercício da cidadania. A principal estratégia de tratamento do usuário em depressão é o medicamento, fato causado pela fragmentação e pela carência de uma rede de atenção para a saúde mental. A integralidade do tratamento é uma exigência ética da atenção à saúde mental. Quanto à família, existe a falta de uma clara política de inclusão sistemática da família no projeto terapêutico do usuário em depressão. Além disso, ela se fragiliza e "adoece" por não ser acompanhada no seu sofrimento em lidar com o familiar depressivo. Assim, tanto o usuário quanto a sua família se encontram num processo de vulneração social, devido à situação que enfrentam. Por isso, a categoria central que emerge dos três diagramas é a vulneração. Esses resultados foram discutidos de acordo com as diretrizes e princípios da Política Nacional de Saúde Mental e da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. A vulnerabilidade, expressa nas situações de vulneração que indivíduos em depressão enfrentam, é um tema central para a bioética. Essa vulneração ocasiona a perda da autonomia e o isolamento social, atingindo valores éticos fundamentais da cidadania e do convívio social, que são o respeito à dignidade humana, a proteção dos direitos humanos e o direito de acesso a meios pautados pela integralidade para lidar e superar o sofrimento psíquico como um direto à saúde. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Psychiatric Reform has multiplied the ways to face and deal with people in psychological distress. The mental health issue is no longer restricted to a single discipline, psychiatry. According to this idea, there is intense discussion going on, mobilizing various disciplines and different social actors. Bioethics always falls most in this discussion. Currently, depression is a major concern among mental sufferings. The large number of people with depression has caused it to be considered the "disease of the century." The family is seen as a fundamental part of the new paradigm of treatment for mental health / illness. Knowing how families deal with mental distress and how they are being included in the mental health care are fundamental aspects in the therapeutic path. The study aimed to discuss the ethical conflicts that originate from the mental health care of the individual with depression and from the family insertion to treat them. We used the theoretical and practical currents of bioethics that consider the social, political, contextual topic of health / illness as well as the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights, UNESCO. This is a qualitative research. The collection and analysis of data and preparation of the results were guided by the methodology of Grounded Theory. The study was conducted in a Psychosocial Care Center and in an ambulatory of mental health, both in a city located in the central region of Rio Grande do Sul. The subjects of the research were divided in two groups. One group is composed of 15 users and the other is composed of 9 family members of users. At the end of the encodings, the results were grouped in three diagrams: User as a subject in psychological distress; Treatment fragmented and focused on the biomedical model, and the family suppressed and unattended in the therapeutic process. The psychological suffering of the user is expressed as loss of autonomy, resulting in social estrangement. It is known that autonomy is a precondition for ensuring human dignity and citizenship. The main strategy to treat subjects with depression is the use of drugs, due to the lack and fragmentation of a network of care for mental health. The full treatment is an ethical requirement of mental health care. As for the family, there is a lack of a clear policy for the systematic inclusion of the family in the treatment plan for users with depression. Furthermore, the family is weakened and becomes sick as well for not being accompanied on their suffering in dealing with the depressed family member. As a result, both user and your family become socially vulnerable because of the situation they face. Therefore, the central category that emerged from the three diagrams is vulnerability. These results were discussed in accordance with the guidelines and principles of the National Mental Health and the Universal Declaration of Human Rights and Bioethics. The vulnerability expressed in situations involving individuals who face depression is a central theme for bioethics. This vulnerability leads to the loss of independence and to social isolation, going against fundamental ethical values of citizenship and social life, such as human dignity, protection of human rights, and the right to access to means guided by integrity to handle and overcome psychological distress as a right to health.

Page generated in 0.0525 seconds