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Estudo radiológico comparativo e pulmonar funcional em crianças e adolescentes com diagnóstico de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Mangili, André Rampinelli January 2007 (has links)
A bronquiolite obliterante pós-infecciosa é considerada uma complicação rara da bronquiolite viral aguda, ocorrendo em aproximadamente 1% dos casos. No entanto, observa-se que em países situados no hemisfério sul essa doença vem ocorrendo com maior freqüência. É uma doença que se caracteriza por obstrução fixa e irreversível do fluxo aéreo, como conseqüência de lesão irreversível dos bronquíolos, com formação de áreas de fibrose e preenchimento da luz bronquiolar por tecido fibroso e ocorre com maior freqüência no sexo masculino. Este estudo compreendeu um grupo de 25 pacientes já estudados por Zhang et al. com diagnóstico de bronquiolite obliterante pós-infecciosa, com o objetivo de realizar exames de imagem e compará-los com aqueles obtidos na época do primeiro estudo, a fim de identificar a evolução da doença, em termos de imagem, no período de tempo entre os dois estudos. Também foram realizados testes de função pulmonar. O estudo compreendeu um total de 21 pacientes do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Para a comparação, foi criado um escore, o qual foi utilizado nos exames de imagem do estudo contemporâneo e também nos exames de imagem do primeiro estudo, onde maiores pontuações identificariam maior grau de lesão pulmonar. Foram obtidos exames de Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), cintilografia pulmonar perfusional e radiografias de tórax de todos os pacientes do estudo. As variáveis estudadas na TCAR foram espessamento de paredes brônquicas, bronquiectasias, atelectasias, áreas de hipo e hiperatenuação de parênquima pulmonar, padrão de granularidade, espessamento de septos conjuntivos e consolidação As variáveis estudadas ao radiograma convencional de tórax foram espessamento de paredes brônquicas, bronquiectasis, atelectasias, consolidação, rarefação de vasculatura pulmonar, retificação de cúpulas diafragmáticas, deformidade de caixa torácica e aumento de espaço retroesternal. Na cintilografia pulmonar perfusional foram avaliados o grau de déficit pulmonar perfusional nesse grupo de pacientes. Ao compararmos 22 exames de TCAR dos dois períodos de tempo, observamos que através da aplicação do escore, 17 (77,2%) pacientes reduziram seus valores no escore do estudo contemporâneo quando comparado ao escore do estudo anterior, 2 (9%) permaneceram com os mesmos valores e 3 (13,6%) apresentaram piora no valor dos escores. Ao compararmos exames de radiogramas de tórax de 25 pacientes, nos dois períodos de tempo, observamos que 14 (56%) apresentaram no estudo contemporâneo um aumento nos valores do escore, 8 (32%) reduziram o valor do escore e 3 (12%) permaneceram com os mesmos valores nos dois períodos de tempo. Ao compararmos os exames de cintilografia perfusional dos 25 pacientes, observamos que houve grande variabilidade nas lesões, tendo estas desaparecido em 5 (20%) pacientes, permanecido em 19 (76%) e com ausência em ambos os estudos em apenas 1 (4%) paciente. Nas provas de função pulmonar a alteração mais freqüentemente observada foi o distúrbio ventilatório obstrutivo, com variáveis graus de aprisionamento aéreo na pletismografia. Observamos então neste estudo que houve um diferente grau de evolução das lesões com o passar do tempo nesse grupo de pacientes, sendo que alguns apresentaram melhora em determinadas variáveis aos estudos de imagem, outros tiveram uma estabilização das lesões e outros apresentaram piora das lesões no decorrer de tempo entre os dois estudos. No entanto, observamos também que a bronquiolite obliterante pós-infecciosa não apresenta uma evolução fatal de curso rápido como se acreditava anteriormente, variando sua evolução de forma não uniforme entre os pacientes. / Postinfectious bronchiolitis obliterans is described as a rare complication of acute viral bronchiolitis, occurring in approximately 1% of patients. However, it has been shown that in some countries in the South Hemisphere this illness occurs more frequently. It is characterized by fixed and irreversible obstruction of airflow, as a consequence of irreversible damage to the bronchioles, causing areas of fibrosis and scarring in the bronchiolar lumen. Postinfectious bronchiolitis obliterans has been shown to occur more frequently in males. The present study included 25 patients, who had already been diagnosed as having postinfectious bronchiolitis obliterans and who were previously studied by Zhang and cols. The objectives of the present study were to perform image studies in the same patients, in order to investigate the evolution of this illness by comparing the results obtained from both studies. Tests of pulmonary function were also considered in the present study. For comparison, a score was created to study radiological images more carefully and it was applied to both studies. Bigger scores meant a greater degree of pulmonary lesions. High resolution computed tomography, pulmonary perfusion scans and chest radiographs were performed in all patients of this study. We concluded that the evolution of this illness developed distinctly in this group of patients; some presented improvement in some variables, others had a stabilization of pulmonary lesions and others presented worsening of lesions. However, we also observed that postinfectious bronchiolitis obliterans does not present with a uniform evolution, being apparently more benign than previously thought. The majority of patients presented stabilization of the illness with permanence of the lesions in the TCAR, which is the best exam to be performed together with radiological studies within this group of patients. The pulmonary function tests showed an obstructive pattern which was the most commonly observed alteration, and showed variable degrees of air trapping in body plethismography.
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Avaliação da capacidade de exercício em adolescentes e adultos com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Fröhlich, Luiz Felipe January 2012 (has links)
Introdução: A capacidade de exercício tem sido pouco estudadaem pacientes combronquiolite obliterante pós-infecciosa (BOPI). Além disso, há poucos estudos avaliando indivíduos após a infância. Objetivos: Avaliar a capacidade aeróbia máxima em pacientes adolescentes e adultos com diagnóstico prévio de BOPI e identificar os mecanismos de limitação ao exercício. Métodos: Estudo transversal com recuperação retrospectiva de testes espirométricos de 4-6 anos antes dos atuais. Foram estudados 16 pacientes com BOPI (10-23 anos), acompanhados em um ambulatório de atendimento terciário. Todos os indivíduos realizaram teste de função pulmonar em repouso e teste de exercício cardiopulmonar com pesquisa de broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE). Um grupo composto de 10 indivíduos saudáveis, pareado por sexo, idade e altura, foi usado como controle. Resultados: Quando comparados ao grupo controle, os pacientes com BOPI apresentaram pior função pulmonar em repouso, com moderada a grave obstrução ao fluxo de ar e aprisionamento aéreo. Capacidade aeróbica de pico foi significativamente menor nos pacientes ( O2 pico: 87±22 vs 110±21% previsto; p=0,01), com uma maior proporção de pacientes com capacidade aeróbica abaixo do normal [ O2 pico<84% previsto: 7/16(44%) vs 1/10(10%); p= 0,09]. A capacidade aeróbica máxima (expressa tanto em valores absolutos como em % previsto) dos pacientes foi significativamente associada com idade (r=0,59, p=0,02), índice de massa corpórea (IMC) (r=0,55, p=0,03), capacidade difusiva pulmonar (DLCO% previsto) (r=0,66, p=0,01), capacidade inspiratória (CI) / capacidade pulmonar total (CPT) (r=0,52, p=0,04) e volume residual (RV) / CPT (r=-0,56, p=0,03). Nenhuma associação foi encontrada, no entanto, entre a O2 de pico e os valores finais de exercícios e variação da oximetria de pulso (SpO2), relação ventilação de pico/ventilação voluntária máxima( E/VVM) e outros valores da função pulmonar em repouso quando expresso em % do previsto. Por outro lado, o volume expiratório forçado no 1ºs (VEF1) foi moderadamente correlacionado com DLCO (r=0,59, p=0,03) e fortemente com CI/CPT (r=0,90, p=0,00) e VR/CPT (r=-0,89, p=0,00). Valores espirométricos atuais não foram diferentes dos de 4-6 anos atrás, quando expresso em % do previsto [VEF1: 60±30 vs 60±22; capacidade vital forçada (CVF): 73±22 vs 69±14], embora, quando expresso em litros, valores atuais foram maiores (VEF1: 1,94±0,93 vs 1,14±0,50; CVF: 2,79±0,89 vs 1,52±0,45, p<0,01). Conclusão: Pacientes adolescentes e adultos com BOPI apresentaram uma capacidade aeróbia de pico reduzida em comparação comcontroles saudáveis, sendo que aproximadamente metade dos pacientes tiveram redução da capacidade aeróbica quando expresso em porcentagem do previsto. A capacidade aeróbica de pico foi diretamente relacionada com a idade, a capacidade de difusão pulmonar e os parâmetros de hiperinflação pulmonar e aprisionamento aéreo. Quanto maior a limitação do fluxo de ar (menor VEF1) maior foi a hiperinsuflação e aprisionamento aéreo. / Introduction: Repercussion in exercise capacity has been poorly studied in patients with post-infectious bronchiolitis obliterans (PBO). Additionally, studies have mainly evaluated children and a follow-up in older subjects is lacking. Aims: Evaluate with maximal incremental cardiopulmonary exercise tests older adolescents and adults with previous diagnosis of PBO and indentify the mechanisms of exercise limitation. Methods: The study has a cross-sectional design with retrospective retrieval of the available spirometric data of 4-6 years ago. We studied 16 patients with POB (10 to 23 yrs old), followed up inan outpatient tertiary care clinic. All subjects underwent resting lung function testingand exercise testing. A control group, composedbysex, age and height, was usedcontaining 10subjects. Results: When compared PBO patients with control group, patients presented worse resting lung function, with moderate-to-severe air flow obstruction and air trapping. Peak exercise capacity was significantly lower in patients (peak O2: 87±22 vs 110±21% pred; P=0.01) with a greater proportion than in patients presenting reduced aerobic capacity [peak O2<84% pred: 7/16(44%) vs 1/10(10%); p= 0.09]. In correlations analyses, peak aerobic capacity (expressed both as absolute values and %pred) was significantly correlated with age in patients (r= 0.59, p= 0.02), body mass index (BMI) (r= 0.55, p= 0.03), lung diffusion capacity (DLCO% pred) (r= 0.66, p= 0.01), rest inspiratory capacity(IC)/total lung capacity(TLC) (r= 0.52, p=0.04) and residual volume (RV)/TLC (r= -0.56, p= 0.03). No association was found, however, between peak O2 and final exercise values and change from rest of SpO2 (p=0.79 and 0.76, respectively) peak ventilation/maximal ventilatory ventilation ratio ( E/MVV) (p=0.82) and other resting lung function values [forced expiratory volume in 1s (FEV1), forced vital capacity (FVC), FEV1/FVC, IC, TLC and RV) when expressed as %pred. On the other hand, FEV1 were moderately correlated with DLCO (r= 0.59, p= 0.03), and strongly with IC/TLC (r= 0.90, p= 0.00) and RV/TLC (r= -0.89, p= 0.00). Current spirometric values were not different from those of 4-6 years ago when expressed as % of pred (FEV1: 60±30 vs 60±22; FVC: 73±22 vs 69±14), although when expressed in liters, current values are greater (FEV1: 1.94±0.93 vs 1.14±0.50; FVC: 2.79±0.89 vs 1.52±0.45; p= 0.00 and 0.00, respectively). Conclusion: We have shown in a sample of adolescent and adult patients with PBO that peak aerobic capacity is reduced compared to healthy controls and almost half of the patients had reduced aerobic capacity when expressed as percent of predict. Peak aerobic capacity was directly correlated with age, lung diffusion capacity and parameters of rest hyperinflation and air trapping. The greater the air flow limitation (lower FEV1), the greater the hyperinflation and air trapping were.
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Evolução da função pulmonar em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Viecili, Raqueli Biscayno January 2015 (has links)
Introdução: A Bronquiolite Obliterante Pós-infecciosa (BOPI) é uma síndrome clínica rara e grave caracterizada por sinais e sintomas persistentes de obstrução crônica das pequenas vias aéreas. Objetivos: o objetivo do presente estudo é avaliar a evolução da função pulmonar de uma coorte de acompanhamento de pacientes com BOPI de Porto Alegre, Brasil. Métodos: Foram incluídas crianças, adolescentes com BOPI, de ambos os sexos, em acompanhamento de longo prazo nos ambulatórios de pneumologia pediátrica dos hospitais da Criança Santo Antônio e Materno-Infantil Presidente Vargas, ambos de Porto Alegre, Brasil. Resultados: Quanto à análise das variáveis da função pulmonar, as médias globais dos pontos analisados no tempo para cada variável foram: da CVF foi de 68,8% ± 17,7, do VEF1 foi 48% ± 15, do VEF1/CVF foi 66% ± 17, e do FEF25-75 foi 25,4% ± 14. Longitudinalmente, encontramos que houve melhora estatística e clínica, significativa, da CVF (p=0,04). Já as variáveis VEF1 e o FEF25-75, que refletem melhor o componente obstrutivo, não apresentaram mudanças significativas tanto estatisticamente (p=0,708 e p=0,873 respectivamente) quanto clinicamente, mantendo valores similares no percentual do predito ao longo do tempo. A relação VEF1/CVF sofreu uma mudança estatisticamente significativa (p=0,015), clinicamente explicável pela maior melhora da CVF comparado com o VEF1. Conclusões: Em conclusão, os resultados do nosso estudo sugerem que, em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa, o componente obstrutivo da função pulmonar (VEF1 e FEF25-75) sofre poucas modificações significativas, deletérias ou benéficas, ao longo do tempo. A capacidade vital forçada, por outro lado, sofre um aumento progressivo ao longo do tempo que pode ser de grande importância como fator de proteção quando iniciar o declínio fisiológico da função pulmonar na idade adulta. / Introduction: The Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans (PIBO) is a rare and serious clinical syndrome characterized by persistent signs and symptoms of small airways’ chronic obstruction. Objectives: The objetive of this study is evaliate the evoluction of pulmonary function in a monitoring cohort of patients with PIBO from Porto Alegre, Brazil. Methods: Children, adolescents with PIBO, of both sexes were included, in long-term monitoring in pediatric pneumology clinics of Santo Antônio children’s hospital and Presidente Vargas maternal and child hospital, both from Porto Alegre, Brazil. Results: Regarding the analysis of the variables of pulmonar function, the global average of ten points analyzed in the time for each variable were: from CVF was 68,8% ± 17,7, from VEF1 was 48% ± 15, from VEF1/CVF was 66% ± 17 and from FEF25-75 was 25,4% ± 14. Lengthwise, we found that there was an statistical and clinical improvement, significant, from CVF (p=0,04). However, the variables VEF1 and the FEF25-75, which better reflect the osbstructive component, don’t show significant changes as statistically (p=0,708 and p=0,873 respectively) as clinically, keeping similar values in percentage of the predicted over time. The relation VEF1/CVF suffered a statistically significant change (p=0,015), clinically explained by the greatest improvement in CVF compared with VEF1. Conclusões: In conclusion, the results of our study suggest that, in children and adolescents with post-infectious bronchiolitis obliterans, the obstructive component of pulmonary function (FEV 1 and FEF 25-75) suffers few significant changes, deleterious or beneficial, over time. The forced vital capacity, on the other hand, suffers a progressive increase over time which can be of great importance as protective factor when start the physiological decline of pulmonary function in adult age.
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Caracterização da função pulmonar em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Mattiello, Rita January 2011 (has links)
Objetivos: Caracterizar a função pulmonar (FP) de crianças e adolescentes com Bronquiolite Obliterante Pós-infecciosa (BOPI), identificar possíveis fatores de risco para pior FP e avaliar se as anormalidades encontradas na tomografia computadorizada do tórax dos primeiros anos de vida podem antecipar pior função pulmonar (FP) uma década depois. Métodos: Foi avaliada a FP de setenta e sete crianças com idades de 8 a 18 anos por meio de espirometria e pletismografia, incluindo fluxos expiratórios forçados, volumes pulmonares e resistências da via aérea. Comparamos as imagens de tomografia (TC) de 21 crianças com BOPI, realizadas nos primeiros três anos de vida, com dados atuais de FP (VEF1). Para avaliar as imagens de TC, utilizou-se o escore modificado de Bhalla. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os potenciais fatores de risco para pior função pulmonar assim como para estimar se pior TC podia antecipar pior FP. Resultados: Os resultados da FP demonstraram que os pacientes apresentam uma diminuição importante nos fluxos expiratórios, assim como um aumento no volume residual e na resistência específica, característicos de doença obstrutiva das vias aéreas. Nenhum dos fatores de risco avaliados apresentou associação significativa com a pior função pulmonar. O valor da razão de prevalência dos achados tomográficos para pior FP uma década depois foi de 1,17 (95% IC 1,02-1,34; p=0,002). Conclusão: Crianças com BOPI apresentam um comprometimento grave da função pulmonar caracterizado por uma obstrução importante das vias aéreas e um expressivo aumento do volume residual e da resistência. Fatores de risco conhecidos para doença respiratória não parecem estar associados com pior função pulmonar, mas os achados tomográficos nos seus primeiros anos de vida parecem antecipar o estado da FP no futuro. / Aims: To characterize the lung function (LF) of children and adolescents with Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans, to study risk factors for worst LF and to assess if abnormalities found in their chest computed tomographies (CT) from early years can anticipate LF a decade later. Methods: Seventy-seven children and adolescents from 8 to 18 years of age had their LF assessed by spirometry and plethysmography, including forced expiratory flows, lung volumes and airway resistance. Chest CT findings obtained within the first three years of life of twenty-one subjects were used to compare it with their actual LF (FEV1); a modified Bhalla score was used to assess chest CT. Poisson regression was used to estimate potential risk factors for worst LF as well as to estimate if worst CT findings could anticipate worst LF. Results: Lung function was characterized by a marked reduction in forced expiratory flows and as well as an important increase in residual volume and specific airway resistance, characteristic of an obstructive airway disease. None of the assessed risk factors was significantly associated to worst LF; CT findings showed a prevalence ratio of 1,17 (CI 95% 1,02 to 1,34; p=0,002) for worst LF a decade later. Conclusions: Children with PIBO have a marked impairment of their LF, characterized by an important obstruction of the airways and a substantial increase of residual volume and airway resistance. Known risk factors for respiratory disease did not seem to be related to worst LF, but CT findings from their first years of life seem to anticipate future LF.
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Caracterização da função pulmonar em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Mattiello, Rita January 2011 (has links)
Objetivos: Caracterizar a função pulmonar (FP) de crianças e adolescentes com Bronquiolite Obliterante Pós-infecciosa (BOPI), identificar possíveis fatores de risco para pior FP e avaliar se as anormalidades encontradas na tomografia computadorizada do tórax dos primeiros anos de vida podem antecipar pior função pulmonar (FP) uma década depois. Métodos: Foi avaliada a FP de setenta e sete crianças com idades de 8 a 18 anos por meio de espirometria e pletismografia, incluindo fluxos expiratórios forçados, volumes pulmonares e resistências da via aérea. Comparamos as imagens de tomografia (TC) de 21 crianças com BOPI, realizadas nos primeiros três anos de vida, com dados atuais de FP (VEF1). Para avaliar as imagens de TC, utilizou-se o escore modificado de Bhalla. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os potenciais fatores de risco para pior função pulmonar assim como para estimar se pior TC podia antecipar pior FP. Resultados: Os resultados da FP demonstraram que os pacientes apresentam uma diminuição importante nos fluxos expiratórios, assim como um aumento no volume residual e na resistência específica, característicos de doença obstrutiva das vias aéreas. Nenhum dos fatores de risco avaliados apresentou associação significativa com a pior função pulmonar. O valor da razão de prevalência dos achados tomográficos para pior FP uma década depois foi de 1,17 (95% IC 1,02-1,34; p=0,002). Conclusão: Crianças com BOPI apresentam um comprometimento grave da função pulmonar caracterizado por uma obstrução importante das vias aéreas e um expressivo aumento do volume residual e da resistência. Fatores de risco conhecidos para doença respiratória não parecem estar associados com pior função pulmonar, mas os achados tomográficos nos seus primeiros anos de vida parecem antecipar o estado da FP no futuro. / Aims: To characterize the lung function (LF) of children and adolescents with Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans, to study risk factors for worst LF and to assess if abnormalities found in their chest computed tomographies (CT) from early years can anticipate LF a decade later. Methods: Seventy-seven children and adolescents from 8 to 18 years of age had their LF assessed by spirometry and plethysmography, including forced expiratory flows, lung volumes and airway resistance. Chest CT findings obtained within the first three years of life of twenty-one subjects were used to compare it with their actual LF (FEV1); a modified Bhalla score was used to assess chest CT. Poisson regression was used to estimate potential risk factors for worst LF as well as to estimate if worst CT findings could anticipate worst LF. Results: Lung function was characterized by a marked reduction in forced expiratory flows and as well as an important increase in residual volume and specific airway resistance, characteristic of an obstructive airway disease. None of the assessed risk factors was significantly associated to worst LF; CT findings showed a prevalence ratio of 1,17 (CI 95% 1,02 to 1,34; p=0,002) for worst LF a decade later. Conclusions: Children with PIBO have a marked impairment of their LF, characterized by an important obstruction of the airways and a substantial increase of residual volume and airway resistance. Known risk factors for respiratory disease did not seem to be related to worst LF, but CT findings from their first years of life seem to anticipate future LF.
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Qualidade de vida em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Furlan, Silvana Piazza January 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) nos pacientes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa (BOPI) comparando os escores de qualidade de vida com os de crianças hígidas. Verificar as associações entre os escores de qualidade de vida e os dados de função pulmonar de crianças com BOPI. Descrever as características sociodemográficas e clínicas das crianças envolvidas no estudo. Avaliar as propriedades psicométricas do questionário através da confiabilidade e validade. Metodologia: Após o cumprimento das exigências éticas, os dados sobre qualidade de vida foram obtidos através do questionário genérico Pediatric Quality of Life (PedsQL) 4.0. Aplicou-se o questionário em duas ocasiões, em 31 crianças com BOPI e em 80 crianças hígidas, de 8-17 anos, de ambos os sexos. Os dados foram submetidos ao teste t de Student e correlação linear de Pearson. As propriedades psicométricas do questionário foram avaliadas pela diferença mínima importante, pelo α de Cronbach e Correlação Intraclasse. Resultados: A idade média das crianças com BOPI foi de 11,2 ± 2,6 anos, 67,7% meninos, a média de anos de estudos foi 4,3 ± 2,2, apresentavam-se eutróficas 77,4% e a média do VEF1 na espirometria foi de 45%. Com relação a qualidade de vida houve diferença na média total dos escores e nos respectivos domínios entre os grupos, mas não foram diferenças estatisticamente significativas. Quanto as propriedades psicométricas do questionário, o α de Cronbach foi ≥ 0,7 no escore total e nos domínios físico, psicossocial e social nas crianças com BOPI e apenas no psicossocial nas crianças hígidas. A reprodutibilidade do questionário foi ≥ 0,7 no global e em todos os domínios, para ambos os grupos. Conclusões: Não houve diferenças na QV das crianças com BOPI em relação às hígidas. Na sua condição de questionário genérico, o PedsQL4.0 demonstrou-se confiável e, portanto, utilizável como elemento complementar no acompanhamento da saúde dessas crianças. / Objective: It aims at evaluating the quality of life in patients with postinfectious bronchiolitis obliterans (PBO) comparing their quality of life scores to the ones of healthy children. Also, at verifying the associations between the quality of life scores and the lung functioning data of PBO children. It also has the objective of describing the socio-demographic and clinical characteristics of children who were involved in the study. It aims at evaluating the psychometrical properties of the questionnaire by its reliability and validity. Methodology: After the accomplishment of ethical demands, the data about quality of life were obtained by means of the Pediatric Quality of Life (PedsQL) 4.0 generic questionnaire. It was applied in two occasions, to 31 PBO children and 80 healthy ones, between 8 and 17 years of age, of both genders. The data were submitted to the Student’s t-test and Pearson’s linear correlation. The psychometric properties of the questionnaire were assessed by the minimum important difference, by Cronbach’s α and the intraclass correlation. Results: The average age of PBO children was 11.2 ± 2.2, 67.7% were boys, with an average of 4.3 ± 2.2 years of studies, 77.4% were eutrophic and with an average of 45% of FEV1 in spirometry. In relation to the quality of life, there was a difference in the total average of scores and in the respective domains between the groups, but they were not statistically meaningful differences. Concerning the psychometric properties of the questionnaire, Cronbach’s α was ≥ 0.7 in the total score and in the physical, psychosocial and social domains of children with PBO and only in the psychosocial one in the healthy children. The reproductibility of the questionnaire was globally ≥ 0.7 and in all domains for both groups. Conclusions: There were no differences in quality of life of PBO children in relation to the healthy ones. In its condition of generic questionnaire, PedsQL 4.0 showed to be reliable and therefore applicable as a complementary element in the follow-up of these children’s health.
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Estudo radiológico comparativo e pulmonar funcional em crianças e adolescentes com diagnóstico de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Mangili, André Rampinelli January 2007 (has links)
A bronquiolite obliterante pós-infecciosa é considerada uma complicação rara da bronquiolite viral aguda, ocorrendo em aproximadamente 1% dos casos. No entanto, observa-se que em países situados no hemisfério sul essa doença vem ocorrendo com maior freqüência. É uma doença que se caracteriza por obstrução fixa e irreversível do fluxo aéreo, como conseqüência de lesão irreversível dos bronquíolos, com formação de áreas de fibrose e preenchimento da luz bronquiolar por tecido fibroso e ocorre com maior freqüência no sexo masculino. Este estudo compreendeu um grupo de 25 pacientes já estudados por Zhang et al. com diagnóstico de bronquiolite obliterante pós-infecciosa, com o objetivo de realizar exames de imagem e compará-los com aqueles obtidos na época do primeiro estudo, a fim de identificar a evolução da doença, em termos de imagem, no período de tempo entre os dois estudos. Também foram realizados testes de função pulmonar. O estudo compreendeu um total de 21 pacientes do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Para a comparação, foi criado um escore, o qual foi utilizado nos exames de imagem do estudo contemporâneo e também nos exames de imagem do primeiro estudo, onde maiores pontuações identificariam maior grau de lesão pulmonar. Foram obtidos exames de Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), cintilografia pulmonar perfusional e radiografias de tórax de todos os pacientes do estudo. As variáveis estudadas na TCAR foram espessamento de paredes brônquicas, bronquiectasias, atelectasias, áreas de hipo e hiperatenuação de parênquima pulmonar, padrão de granularidade, espessamento de septos conjuntivos e consolidação As variáveis estudadas ao radiograma convencional de tórax foram espessamento de paredes brônquicas, bronquiectasis, atelectasias, consolidação, rarefação de vasculatura pulmonar, retificação de cúpulas diafragmáticas, deformidade de caixa torácica e aumento de espaço retroesternal. Na cintilografia pulmonar perfusional foram avaliados o grau de déficit pulmonar perfusional nesse grupo de pacientes. Ao compararmos 22 exames de TCAR dos dois períodos de tempo, observamos que através da aplicação do escore, 17 (77,2%) pacientes reduziram seus valores no escore do estudo contemporâneo quando comparado ao escore do estudo anterior, 2 (9%) permaneceram com os mesmos valores e 3 (13,6%) apresentaram piora no valor dos escores. Ao compararmos exames de radiogramas de tórax de 25 pacientes, nos dois períodos de tempo, observamos que 14 (56%) apresentaram no estudo contemporâneo um aumento nos valores do escore, 8 (32%) reduziram o valor do escore e 3 (12%) permaneceram com os mesmos valores nos dois períodos de tempo. Ao compararmos os exames de cintilografia perfusional dos 25 pacientes, observamos que houve grande variabilidade nas lesões, tendo estas desaparecido em 5 (20%) pacientes, permanecido em 19 (76%) e com ausência em ambos os estudos em apenas 1 (4%) paciente. Nas provas de função pulmonar a alteração mais freqüentemente observada foi o distúrbio ventilatório obstrutivo, com variáveis graus de aprisionamento aéreo na pletismografia. Observamos então neste estudo que houve um diferente grau de evolução das lesões com o passar do tempo nesse grupo de pacientes, sendo que alguns apresentaram melhora em determinadas variáveis aos estudos de imagem, outros tiveram uma estabilização das lesões e outros apresentaram piora das lesões no decorrer de tempo entre os dois estudos. No entanto, observamos também que a bronquiolite obliterante pós-infecciosa não apresenta uma evolução fatal de curso rápido como se acreditava anteriormente, variando sua evolução de forma não uniforme entre os pacientes. / Postinfectious bronchiolitis obliterans is described as a rare complication of acute viral bronchiolitis, occurring in approximately 1% of patients. However, it has been shown that in some countries in the South Hemisphere this illness occurs more frequently. It is characterized by fixed and irreversible obstruction of airflow, as a consequence of irreversible damage to the bronchioles, causing areas of fibrosis and scarring in the bronchiolar lumen. Postinfectious bronchiolitis obliterans has been shown to occur more frequently in males. The present study included 25 patients, who had already been diagnosed as having postinfectious bronchiolitis obliterans and who were previously studied by Zhang and cols. The objectives of the present study were to perform image studies in the same patients, in order to investigate the evolution of this illness by comparing the results obtained from both studies. Tests of pulmonary function were also considered in the present study. For comparison, a score was created to study radiological images more carefully and it was applied to both studies. Bigger scores meant a greater degree of pulmonary lesions. High resolution computed tomography, pulmonary perfusion scans and chest radiographs were performed in all patients of this study. We concluded that the evolution of this illness developed distinctly in this group of patients; some presented improvement in some variables, others had a stabilization of pulmonary lesions and others presented worsening of lesions. However, we also observed that postinfectious bronchiolitis obliterans does not present with a uniform evolution, being apparently more benign than previously thought. The majority of patients presented stabilization of the illness with permanence of the lesions in the TCAR, which is the best exam to be performed together with radiological studies within this group of patients. The pulmonary function tests showed an obstructive pattern which was the most commonly observed alteration, and showed variable degrees of air trapping in body plethismography.
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Deciphering the role of the mononuclear phagocyte system in post-transplant airway fibrosis

Di Campli, Maria Pia 10 September 2020 (has links) (PDF)
Bronchiolitis obliterans syndrome (BOS), a form of chronic lung allograft dysfunction, represents a major cause of mortality after lung transplantation. This disease is associated with a progressive fibro-obliteration of small airways (known as obliterative bronchiolitis) which leads to respiratory impairment and graft failure. The mechanisms behind airway occlusion remain unclear, and no curative treatment is available at the moment. Myofibroblasts are considered central effectors in this fibrotic process, but their origin is controversial. They can arise either from donor cells (resident fibroblasts and epithelial cells) or recipient cells (bone marrow-derived cells).The purpose of this project was to identify the precursors of mesenchymal cells responsible for post-transplant airway fibro-obliteration. Lineage-tracing tools were used to track or deplete potential sources of myofibroblasts in the heterotopic tracheal transplantation model, which produces a surrogate of obliterans bronchiolitis. Confocal analysis showed that myofibroblasts in the allografts were mostly recipient-derived, even though immunosuppression with tacrolimus induced a mild increase of donor-derived myofibroblasts. Occasional epithelial-to-mesenchymal transition was detected, but only in tacrolimus-treated recipients. On the other hand, fate-mapping techniques demonstrated that myeloid cells gave rise to the majority of mesenchymal cells in occluded airways. Accordingly, specific ablation of Cx3cR1+ mononuclear phagocytes significantly decreased allografts fibrosis. In parallel, single-cell RNA-sequencing unveiled surprising similarities between myeloid-derived cells (i.e. fibrocytes and macrophages) from the allografts and both murine and human samples of pulmonary fibrosis. Finally, analysis of BOS lesions from transplanted patients allowed us to translate our results to a clinical level. Indeed, confocal microscopy revealed that myofibroblasts expressing the macrophage marker CD68 were increased in BOS explants when compared to controls, and their numbers seemed correlated with the intensity of fibrosis.Collectively, these findings indicate that recipient mononuclear phagocyte system constitutes a clinically relevant source of mesenchymal cells infiltrating the airways after allogeneic transplantation. Therefore, therapies targeting migration and differentiation of mononuclear phagocytes and fibrocytes could prevent fibrotic remodelling of small airways and improve long-term outcomes after lung transplantation. / La bronchiolite oblitérante (bronchiolitis obliterans syndrome, BOS), une forme de dysfonction chronique du greffon, représente une des majeures causes de mortalité après transplantation pulmonaire. Cette pathologie est associée à une oblitération progressive et irréversible des petites voies aériennes par de la fibrose, qui mène à une perte de fonction respiratoire jusqu’à la défaillance du greffon. Les mécanismes impliqués dans la fibroproliferation ne sont pas encore bien compris, et il n’existe pas de traitement efficace de la BOS à l’heure actuelle. Les myofibroblastes joueraient un rôle majeur dans le développement de la fibrose, mais leur origine reste controversée. Ils pourraient dériver des cellules du donneur (fibroblastes in situ ou cellules épithéliales) ou bien du receveur (à partir de la moelle osseuse). L’objectif de cette étude était d’identifier les précurseurs des cellules mésenchymateuses responsables de l’obstruction des voies aériennes après transplantation allogénique. Nous avons utilisé des techniques de lineage tracing pour identifier les sources potentielles de myofibroblastes dans un modèle de transplantation hétérotopique de trachée, lequel permet d’obtenir une maladie fibro-oblitérante du greffon qui simule histologiquement la bronchiolite oblitérante. Les analyses par microscopie confocale ont montré que les cellules du receveur constituent la source principale de myofibroblastes dans les allogreffons, malgré une faible augmentation de la proportion de cellules mésenchymateuses dérivées du donneur lors du traitement immunosuppresseur. En plus, une minime fraction de myofibroblastes d’origine épithéliales a également été détectée, mais seulement dans les greffons traités par tacrolimus. D’autre part, nous avons établi que la lignée myéloïde produit la plupart des cellules mésenchymateuses détectés dans les voies aériennes oblitérées. Par ailleurs, la délétion spécifique de phagocytes mononucléaires Cx3cR1+ était associée avec une diminution significative du nombre de myofibroblastes et de la fibrose endoluminale dans les allogreffons. En parallèle, l’utilisation des techniques de séquençage en single cell a permis de révéler des ressemblances inattendues entre des populations de cellules d’origine myéloïdes (macrophages et fibrocytes) retrouvés dans les greffons et celles impliqués dans le développement de la fibrose pulmonaire chez l’homme et la souris. In fine, l’analyse par microscopie confocale des lésions pulmonaires de patients atteints de BOS nous a permis de transposer en clinique nos résultats expérimentaux. En effet, nous avons observé que la fraction de myofibroblastes positifs pour le CD68, un marqueur typiquement exprimé par les macrophages, était significativement augmentée dans les greffons avec bronchiolite oblitérante par rapport aux contrôles. De plus, leur nombre était corrélé avec la sévérité de la fibrose. L’ensemble de ces résultats indique que le système phagocytaire mononuclée constitue une source significative de cellules mésenchymateuses et contribue à la fibro-oblitération des voies aériennes après transplantation. L’utilisation de thérapies ciblant la migration et la différenciation des phagocytes mononuclées et des fibrocytes pourrait bloquer la destruction du greffon pulmonaire et améliorer la survie à long terme des patients transplantés. / Doctorat en Sciences médicales (Médecine) / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Effective Extracorporeal Photopheresis of Patients with Transplantation Induced Acute Intestinal GvHD and Bronchiolitis Obliterans Syndrome

Reschke, Robin, Zimmerlich, Stephanie, Döhring, Christine, Behre, Gerhard, Ziemer, Mirjana 06 December 2023 (has links)
Background: Patients with steroid-refractory intestinal acute graft-versus-host disease (aGvHD) and bronchiolitis obliterans syndrome (BOS) represent a population with a high need for alternative and effective treatment options. Methods: We report real-life data from 18 patients treated with extracorporeal photopheresis (ECP). This cohort consisted of nine patients with steroid-refractory intestinal aGvHD and nine patients with BOS. Results: We document partial or complete clinical response and reduction of symptoms in half of the patients with intestinal acute GvHD and patients with BOS treated ECP. Responding patients tended to stay on treatment longer. In patients with BOS, stabilization of lung function and forced expiratory volume was observed, whereas, less abdominal pain, less diarrhea, and a reduction of systemic corticosteroids were seen in patients with intestinal acute GvHD. Conclusions: ECP might not only abrogate symptoms but also reduce mortality caused by complications from high-dose steroid treatment. Taken together, ECP offers a serious treatment avenue for patients with steroid-refractory intestinal acute GvHD and BOS.
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Avaliação nutricional de crianças e adolescentes portadores de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Bosa, Vera Lúcia January 2008 (has links)
A Bronquiolite Obliterante pós-infecciosa (BO) é conseqüência de agressão ao epitélio do trato respiratório inferior que se caracteriza por obstrução da via aérea distal. Autores ressaltam que além do diagnóstico oportuno da BO, do tratamento agressivo das infecções e da oxigenoterapia, é importante um plano nutricional adequado para evolução clínica favorável desta enfermidade. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes portadores de BO, e, analisar a associação com aspectos clínicos e nutricionais. Para tanto, foi realizado estudo transversal em crianças (<10 anos) e adolescentes (10-18 anos), com diagnóstico clínico/tomográfico de BO, em acompanhamento ambulatorial. Para a determinação do estado nutricional nas crianças foram analisados os escores-Z de peso por idade (ZPI), estatura por idade (ZEI) e peso por estatura (ZPE), e nos adolescentes analisou-se o ZEI e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal (IMC). Entre os ≤ 5 anos, os índices foram avaliados com base no padrão da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), e, a partir dos cinco anos adotou-se a referência do Centers for Disease Control (CDC, 2000). Na avaliação da composição corporal, adotou-se a referência de Frisancho, 1990, foram analisadas as dobras cutâneas tricipital (DCT) e subescapular (DCS) e a soma das duas (SDCTS) para reserva de gordura e a circunferência muscular do braço (CMB) para determinar reserva muscular. O consumo alimentar foi identificado pelo recordatório alimentar de 24 horas (RA24H). A função pulmonar foi avaliada, em pacientes maiores de oito anos, onde se realizou a espirometria e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Na avaliação do estado nutricional, destaca-se o alto percentual de indivíduos com desnutrição e/ou risco para desnutrição 21,7% e 17,5% respectivamente. Encontrou-se um percentual de pacientes com 8,8% de sobrepeso e 10,5% de obesidade. Quando estratificados por faixa etária, observou-se nas crianças, que o PI e o EI apresentaram maior percentual de desnutrição 21,6% e 16,2%, respectivamente, enquanto que o PE subestimou o diagnóstico de desnutrição. Entre os adolescentes, a aplicação do IMC demonstrou um alto percentual de pacientes com desnutrição (25%) e risco para desnutrição (20%). Quanto a composição corporal, 51% dos indivíduos apresentaram desnutrição por baixa reserva muscular estimada pela CMB, e a maioria dos pacientes apresentou reserva de gordura dentro dos valores de normalidade, quando avaliada por DCT, DCS e SDCTS (68,4%, 64,9% e 63,2%, respectivamente). No que se refere ao consumo alimentar, a metade dos pacientes relataram apresentar ingestão energética abaixo do recomendado. Na avaliação da função pulmonar, observou-se alto percentual de distúrbio obstrutivo moderado (53,5%) e grave (28,5%) (Espirometria VEF1%), e, no desempenho ao exercício (TC6) a maioria dos pacientes (59,2%) apresentou resultados inferiores aos valores de referência. O prejuízo da função pulmonar indicado pelo VEF1% se associou com menor desempenho ao exercício indicado pelo TC6 (r=0,434; p=0,024). O diagnóstico de desnutrição e/ou risco nutricional, e também a baixa reserva muscular apresentaram associação significativa com o TC6 (p=0,032; p=0,030). Não se observou associação entre a função pulmonar, avaliada pelo VEF1%, com as variáveis nutricionais (estado nutricional, composição corporal, ingestão alimentar). Estes resultados sugerem a necessidade de intervenção nutricional, e também, observou-se que, além da utilização dos indicadores de peso e estatura faz-se necessária à associação da análise da composição corporal, com isso, um número maior de pacientes com desnutrição e/ou com risco aumentado de desenvolvê-la seriam identificados e adequadamente manejados. / Post-infectious bronchiolitis obliterans (BO) is the result of aggression suffered by the epithelium of the lower respiratory tract and which obstructs the distal airways. Authors state that, in addition to early diagnosis of BO, aggressive treatment of infections and oxygen therapy, an appropriate nutritional plan is also important to favorable clinical evolution in this disease. The objective of the present study was to assess the nutritional status of children and adolescents with BO and to analyze associations with clinical and nutritional factors. A cross-sectional study was carried out of children (<10 years) and adolescents (10-18 years) in outpatients follow-up with a clinical/tomographic diagnosis of BO. The nutritional status of the children was determined using z scores for weight for age (ZWA), height for age (ZHA) and weight for height (ZWH), and for the adolescents, ZHA was analyzed together with the distribution of Body Mass Index (BMI) percentiles. For those aged ≤ 5 years, indices were assessed on the basis of the World Health Organization reference standards (WHO, 2006), and, from 5 years onwards, the Centers for Disease Control references were adopted (CDC, 2000). Body composition was evaluated according to the references published in Frisancho, 1990, where tricipital skinfolds (TSF), subscapular skinfolds (SSF) and the sum of the two (STSSF) were used to gauge body fat reserves and the muscular circumference of the arm (MCA) was used to gauge muscle reserves. Dietary intake was identified using a 24-hour dietary recall (24HDR). Pulmonary function was evaluated in patients over 8 years old, using spirometry and a 6-minute walking test (6WT). Of note in the nutritional status assessment was the high percentage of individuals with malnutrition and/or at risk of malnutrition, 21.7% and 17.5% respectively. The percentage of overweight patients was 8.8% and the percentage of obesity was 10.5%. When broken down by age group, it was observed that among the children WA and HA detected higher percentages of malnutrition, 21.6% and 16.2% respectively, while WH underestimated malnutrition diagnoses. Among the adolescents, application of the BMI demonstrated a high percentage of patients with malnutrition (25%) and at risk from malnutrition (20%). With relation to body composition, 51% of the individuals exhibited malnutrition in terms of low muscle reserves, estimated using the MCA, and the majority of patients exhibited fat reserves within the limits of normality, when assessed according to TSF, SSF and STSSF (68.4%, 64.9% and 63.2%, respectively). With relation to nutritional intake, half of the patients reported an energy intake below the recommended level. The pulmonary function assessment revealed a high percentage of moderate (53.5%) and severe (28.5%) obstructive disorders (Spirometry VEF1%), and, the majority of patients (59.2%) had worse performance at the exercise test (6WT) than the reference figures. The compromised pulmonary function indicated by the VEF1% was associated with weaker performance at exercise, as indicated by the 6WT (r=0.434; p=0.024). Diagnoses of malnutrition and/or nutritional risk, and also low muscle reserves, exhibited significant associations with the 6WT results (p=0.032; p=0.030). No association was observed between pulmonary function, assessed by VEF1%, and nutritional variables (nutritional status, body composition, nutritional intake). These results suggest the need for nutritional intervention, and it can also be observed that, in addition to using weight and height indices, it is necessary to combine these with an analysis of body composition, so that a larger number of patients with malnutrition and/or at an increased risk of developing malnutrition may be identified and correctly managed.

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