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Alterações do ácido lático em pacientes portadores de fibromialgia e migrânea durante atividade física controlada

Ribeiro, Guido Assis Cachuba de Sá 08 February 2012 (has links)
Resumo: Fibromialgia FI e a migrânea MI são doenças de alta prevalência e importante impacto sobre a qualidade de vida. Caracterizam-se por sintomas neurológicos, gastrointestinais e autonômicos. O estudo se justifica pela intenção de verificar as alterações do metabolismo do ácido lático durante atividade física controlada através da dosagem de lactato em pacientes com fibromialgia e migrânea em relação aos controles. Cento e vinte pacientes foram incluídos no estudo e divididos em seis grupos: fibromialgia FI n=20; fibromialgia com migrânea episódica FME n=20; fibromialgia com migrânea crônica FMC n=20; migrânea episódica sem fibromialgia ME n=20; migrânea crônica sem fibromialgia MC n=20 e controles sem fibromialgia e sem migrânea CO n=20. As aferições do ácido lático foram realizadas em repouso, durante atividade física aeróbica, anaeróbica e repouso pós-atividade física. Os resultados mostraram que foram encontradas alterações dos níveis de ácido lático na analise feita em todos os seis grupos agrupados n=120; relacionando o momento repouso com as outras fases da atividade física controlada, encontramos significâncias estatísticas na fase de repouso para anaeróbico e repouso para repouso pós e na fase de repouso para aeróbico não apresentou significância estatística. Na analise estatística feita na relação intergrupos houve alterações significativas na produção de ácido lático nos grupos da FI e FMC; FME e FMC; FMC com os CO. Nas investigações da produção do ácido lático intragrupos, encontramos alterações dos níveis de ácido lático nos grupos da FI na fase de repouso para anaeróbico e repouso para repouso pós; FME na fase de repouso para anaeróbico e repouso para repouso pós, MC somente na fase de repouso para anaeróbico e os CO nas fases de repouso para anaeróbico e repouso para repouso pós. Na inter-relação entre os grupos que eram portadores de migrânea: FME, FMC, ME, MC comparados aos casos sem migrânea que são os grupos da FI, CO encontramos significâncias estatísticas na fase de repouso e na fase aeróbica, não sendo significantes na fase anaeróbica e repouso pós. Na capacidade de remoção do ácido lático na atividade física controlada aeróbica os resultados foram semelhantes em todos os grupos do estudo. Por outro lado, na fase anaeróbica, os portadores de fibromialgia e migrânea apresentaram alterações dos níveis de lactato. Em relação ao grupo controle somente os portadores de fibromialgia com migrânea crônica demonstraram diferenças na produção do lactato. Os pacientes portadores de migrânea apresentaram os níveis de ácido lático mais elevado em repouso basal durante o exercício aeróbico em relação aos pacientes que não apresentavam migrânea, isto é, os controles e fibromialgia, estes resultados indicam uma possível disfunção no metabolismo energético.
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Análise crítica dos critérios diagnósticos da Sociedade Internacional de Cefaléia (SIC - 1988 e SIC - 2003), das cefaléias na infância e na adolescência

Lima, Márcia Maria Ferreira [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003Bitstream added on 2014-06-13T18:49:44Z : No. of bitstreams: 1 lima_mmf_me_botfm.pdf: 693398 bytes, checksum: 8736cc7b15cffbd6313959a53f1a78b3 (MD5) / Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) / Analisar criticamente os critérios de diagnósticos das cefaléias da Sociedade Internacional de Cefaléia (SIC) 1988 e da SIC 2004. Método: Foram analisados retrospectivamente 496 pacientes atendidos no ambulatório de Cefaléia na Infância e Adolescência do HC Unesp Botucatu no período de 1992 à 2002. Empregou-se critério diagnóstico clínico intuitivo (CDI) como padrão “gold standard”. A comparação entre CDI, SIC 88 e Proposta SIC 2002 foi realizada utilizando-se as variáveis: Sensibilidade, Especificidade (E), Valor Preditivo, Positivo (VPP), Valor Preditivo Negativo (VPN); segundo as fórmulas/critérios: CLAP – OPS/OMS, 1988 e de Rouquayrol, 1993. Resultado: Observamos que a proposta SIC 2002 demonstrou maior sensibilidade com relação às migrâneas: a) sem aura, b) com aura, c) com aura típica, d) basilar. A proposta SIC 2002 apresenta alta especificidade. Não houve diferença significativa com as outras variáveis. Conclusões: A proposta SIC 2002 mostrou maior sensibilidade para as migrâneas quando comparada com a SIC 88. Possivelmente o fator tempo de duração das crises de cefaléia,diferentes entre ambas poderiam justificar a relativa baixa sensibilidade quando comparadas ao “gold standard”. / Critically analyse the diagnostic criteria of headaches from International Classification of Headache Disorders Diagnostic Criteria (ICHD) 1988 and from ICHD 2004. Method: Four hundred ninety-six patients who were attended at the Headache Outpatient Ward for Children and Adolescence of the General Hospital, Medical School of the State University from São Paulo – Unesp- of the city Botucatu from 1992 to 2002 were analyzed. Individuals were classified according three diagnostics groups: Intuitive Clinic Diagnostic (ICD-“gold standard”), ICHD I- 1988 and ICHD II-2004. They were statistically compared using the variables: Sensibility (S), Specificity (Sp), Positive Predictive Value (PPV), Negative Predictive Value (NPV), according to formulas/criteria: CLAP – PAHO/WHO (1988) and of Rouquayrol (1993). Result: It was observed that the ICHD II-2004 presented higher sensibility than ICHD I-1988 concerning migraine with and without aura, there was no significant difference concerning other variables. Conclusions: The ICHD II-2004 showed higher sensibility referring to migraine when compared with ICHD I 1988 without affecting specificity and although it improved migraine diagnosis in children and adolescents, the sensitivity remains poor.
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Tratamento das cefaleias autonômicas refratárias em pacientes submetidos à neurocirurgia para tumor de hipófise

Freitas, Tiago da Silva 08 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-01-16T12:24:05Z No. of bitstreams: 1 2012_TiagoSilvaFreitas.pdf: 3154640 bytes, checksum: 3ea3697eb72916ee8747d871bed36d91 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-01-21T13:49:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_TiagoSilvaFreitas.pdf: 3154640 bytes, checksum: 3ea3697eb72916ee8747d871bed36d91 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-21T13:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_TiagoSilvaFreitas.pdf: 3154640 bytes, checksum: 3ea3697eb72916ee8747d871bed36d91 (MD5) / A incidência de cefaleia em pacientes com adenomas hipofisários é alta, e a fisiopatologia deste sintoma não é completamente conhecida. Embora a maioria dos pacientes tenha seu sintoma de cefaleia resolvido com o tratamento da lesão hipofisária, uma minoria de pacientes persiste com dor de forte intensidade, não responsiva aos tratamentos medicamentosos convencionais. No presente trabalho, nós testamos a eficácia do bloqueio percutâneo do gânglio de gasser e da rizotomia trigeminal como tratamento das cefaleias de padrão autonômico/trigeminal associada a adenomas hipofisários. Onze pacientes previamente tratados cirurgicamente para tumores hipofisários e que desenvolveram cefaleia autonômica de padrão intratável foram selecionados para participar do estudo, após serem submetidos à análise funcional com SPECT ictal. Inicialmente, todos os pacientes foram submetidos a um período de seis meses de tratamento clínico medicamentoso supervisionado. Os pacientes que não responderam a este tratamento após análise seriada de severidade da cefaleia, utilizando o Teste de Impacto de Cefaleia (Headache Impact Test – HIT-6), foram selecionados para realizar o procedimento de bloqueio percutâneo do gânglio de gasser. Dois pacientes foram posteriormente submetidos à rizotomia do gânglio trigeminal por cateter balão de Fogarty. Dos 11 pacientes estudados, seis não obtiveram melhora nos padrões da escala HIT-6 após seis meses de tratamento conservador, e foram submetidos ao bloqueio do gânglio de gasser. Após o bloqueio, significativa melhora foi verificada em três pacientes, com resposta positiva em longo prazo em um deles. Os outros dois, que obtiveram resposta transitória ao bloqueio ganglionar, foram submetidos à rizotomia trigeminal, com excelente resposta ao procedimento. O SPECT cerebral mostrou aumento da captação em região talâmica/hipotalâmica nos pacientes que responderam à manipulação do sistema trigemino-hipotalâmico. Em conclusão, o bloqueio percutâneo do gânglio de gasser e a rizotomia trigeminal por uso de cateter-balão de Fogarty parecem ser alternativas promissoras no tratamento das cefaleias severas, em pacientes selecionados, portadores de tumores hipofisários. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The incidence of headache in patients with pituitary adenomas is high, and the underlying pathological mechanisms are not completely understood. Although most of the patients have their headache aborted after treatment of the pituitary tumor, a minority of patients persists with severe pain, and do not respond to conventional medication regimens. We tested the efficacy of percutaneous ganglion block and trigeminal rhizotomy on the treatment of severe trigeminal/autonomic headache associated with pituitary tumors. 11 patients treated surgically for pituitary adenomas who developed intractable trigeminal headaches were enrolled in the study, and submitted to ictal cerebral SPECT before starting treatment. Initially, all patients were submitted to a 6-month medical treatment trial. Patients who did not experience improvement in the headache severity, addressed by the Headache Impact Test-6 (HIT-6) scale, underwent trigeminal percutaneous ganglion blockade. Two patients were subsequently submitted to trigeminal balloon rhizotomy. Among the 11 patients, 6 did not have their HIT-6 scores improved after 6 months of treatment with medications, and underwent trigeminal ganglion blockade. Significant improvement in the headache severity was noted in three of them. Long-term response was obtained in one patient, and the other two, in whom the response was transient, were then successfully treated with trigeminal rhizotomy. Cerebral SPECT showed increased uptake in the thalamus/hypothalamus region, in patients who responded well to manipulation of the trigeminal-hypothalamic system. Percutaneous ganglion blockade and trigeminal rhizotomy may be promising alternative options for the treatment of severe headache, in selected patients with pituitary adenomas.
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Pressão intra-selar média, cefaléia, qualidade de vida e prolactina sérica : estudo prospectivo em 25 pacientes operados consecutivamente no Hospital Universitário de Brasília (DF)

Pereira Neto, Aldo January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-11-10T17:05:34Z No. of bitstreams: 1 2006_Aldo Pereira Neto.pdf: 3795397 bytes, checksum: efa41656e2fef805e1f2f6cfbf2bc27a (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-02-24T13:50:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Aldo Pereira Neto.pdf: 3795397 bytes, checksum: efa41656e2fef805e1f2f6cfbf2bc27a (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-24T13:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Aldo Pereira Neto.pdf: 3795397 bytes, checksum: efa41656e2fef805e1f2f6cfbf2bc27a (MD5) Previous issue date: 2006 / A técnica da medida da pressão intra-selar (PIS) abriu, recentemente, uma nova linha de pesquisa em neuro-endocrinologia. A tentativa de correlacionar os valores da PIS com variáveis importantes como a presença de hipopituitarismo e a hiperprolactinemia dominou os primeiros trabalhos. O objetivo deste trabalho foi aferir os valores absolutos da PIS e calcular a pressão intra-selar média em uma população de 25 pacientes operados consecutivamente no Hospital Universitário de Brasília (DF). Estes dados foram correlacionados com o nível sérico de prolactina, número de quadrantes visuais comprometidos, área do tumor, nível de qualidade de vida (mensurado pela escala RAND SF-36, total e grupos mental e físico) além da presença e da intensidade da cefaléia (mensurada pela escala HIT-6). Nenhuma dessas relações mostrou-se estatisticamente significante. Os valores de p foram de 0,887; 0,137; 0,892; 0,812 e 0,884; respectivamente. A relação entre a PIM e os grupos mental e físico do RAND SF-36 também não foi significante, com p=0,749 e 0,770 respectivamente. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The technique of measuring the intrasellar pressure (ISP) opened, recently, a new line of research in neuro-endocrinology. The attempt to correlate the values of the ISP with important data such as the presence of hypopituitarism and the hyperprolactinaemia dominated the first works. The purpose of this work was to survey the absolute values of the ISP and to calculate the mean ISP (MIP) in a population of 25 patients operated on consecutively in the Hospital Universitário de Brasilia (DF). These data were correlated with the serum prolactin levels, degree of visual field defects, tumor size, level of quality of life (measured by the RAND SF-36 scale, total, mental and physical levels) and presence and severity of headache (measured by the HIT-6 scale). None of these relations were statistical significant. The p values were 0,887; 0,137; 0,892; 0,812 e 0,884; respectively. The correlation between the MIP and the values of the RAND SF-36 scale (mental and physical) was not statistical significant, neither.
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A inervação parassimpática colinérgica craniana e as cefaléias primárias : o papel da acetilcolina em um modelo experimental de vasodilatação dural neurogênica

Kowacs, Fernando January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Um continuum de crises entre cefaléia do tipo tensional e migrânea: elaboração de um escore diagnóstico baseado nas suas características clínicas

José de Souza Costa Neto, Joaquim 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2805_1.pdf: 851299 bytes, checksum: 8aca61b29a07beba859dc47956be7278 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Cefaléias têm sido descritas desde os primórdios da humanidade. O emprego sistemático dos critérios diagnósticos da Sociedade Internacional de Cefaléia tem contribuído para homogeneizar os resultados das pesquisas. O presente estudo teve por objetivo analisar o perfil epidemiológico e as características clínicas das cefaléias diagnosticadas em um grupo populacional elegível para essa finalidade, possibilitando a elaboração de um escore diagnóstico aplicável à migrânea e à cefaléia do tipo tensional. Através de estudo transversal, foram avaliadas 121 profissionais em atividade que compunham o corpo de enfermagem de uma instituição universitária hospitalar, todas com nível superior. A idade variou de 27 a 63 anos. As etapas metodológicas da pesquisa podem ser sumarizadas na classificação nosológica das cefaléias existentes, na classificação e análise das características das crises incidentes em dois meses de observação, na comparação dessas características conforme a nosologia da cefaléia e, finalmente, na elaboração de um escore diagnóstico baseado em aspectos quantitativos das características clínicas das crises de migrânea. Observou-se um leve predomínio da prevalência da cefaléia do tipo tensional (71,9%) sobre a prevalência da migrânea (70,2%), embora tenha havido maior incidência de crises de migrânea (47,0%) sobre as crises de cefaléia do tipo tensional (41,3%) durante o período estudado. As crises de migrânea duraram de quatro a 72 horas (100%), sendo preferencialmente bilaterais (61.7%), pulsáteis (54,1%), de moderada a forte intensidade (93,2%), agravadas pelo esforço físico rotineiro (93,2%) e sempre associadas a sinais e sintomas acompanhantes (100%). Preferencialmente, as crises de cefaléia do tipo tensional duraram menos de quatro horas (71,8%), sendo bilaterais (73,6%), em peso/pressão (84,7%), de leve a moderada intensidade (98,4%), não agravadas pelo esforço físico rotineiro (66,7%) e, habitualmente, não associadas a sinais e sintomas acompanhantes (84,6%). Variando numa sucessão de números naturais que vai de zero a 100, o escore diagnóstico elaborado apresentou um intervalo comum para os dois tipos de crise analisadas, caracterizando um continuum entre elas. Concluiu-se pela existência de um contínuum de crises entre cefaléia do tipo tensional e migrânea cuja diferenciação pôde ser feita mediante a aplicação de um escore diagnóstico validado para esse fim
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Cefaléias primárias e síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos

Guiomar Sales Gomes da Silva, Barbara 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4188_1.pdf: 1494265 bytes, checksum: 1f102f6058af3d14b77f3a402f307e8a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Objetivo: Migrânea e obesidade são distúrbios altamente prevalentes na população geral, mas pouco se sabe sobre sua associação. A obesidade e a migrânea, particularmente a migrânea com aura, são fatores de risco para acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares, como angina e infarto do miocárdio e a obesidade parece interferir na história natural da migrânea. O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre obesidade e cefaléias primárias em crianças e adolescentes, estimando a influência da síndrome metabólica nesta associação. Métodos: Foram realizados dois estudos. O primeiro foi um artigo de revisão por pesquisa de dados do Pubmed onde foram utilizadas as palavras headache e obesity . O segundo foi um estudo casocontrole em que foram avaliados os pacientes com obesidade ou sobrepeso com idade entre 4 e 16 anos que se apresentaram nos ambulatórios de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da UFPE e da Policlínica Santa Clara no Recife, durante o período de maio a dezembro de 2007. Foram feitas medidas de peso, altura, pressão arterial, cálculo do índice de massa corpórea (IMC), medida de cintura abdominal e dosagem dos níveis séricos de glicose e lípides em jejum, além de entrevista sobre cefaléia de acordo com os critérios da International Headache Society. Resultados: Na pesquisa de dados do Pubmed foram encontrados 269 artigos, porém apenas 9 estudos avaliaram a associação entre obesidade e cefaléia. No segundo estudo, cento e quarenta e sete pacientes foram avaliados. Entre estes, 63 (42,9%) eram meninos e 84 (57,1%) eram meninas. A idade média dos participantes foi de 9,9 anos (variando de 4 a 16 anos). Trinta e sete pacientes (25,2%) tinham o IMC normal, 33 (22,4%) foram considerados com sobrepeso e 77 (52,4%) eram obesos. A cefaléia esteve presente em 65 pacientes (44,2%) e houve uma tendência de aumento da prevalência de cefaléia com o aumento do nível do IMC, sendo de OR = 1,0 nos pacientes com peso normal, OR = 1,35 nos pacientes com sobrepeso e OR= 2,25 nos obesos (p=0,04156) utilizando o teste do chi-quadrado para tendências. O diagnóstico de Síndrome Metabólica foi estabelecido em 25 pacientes (24,8%) e esta teve presença significativa nos pacientes obesos (p < 0,0001). Pacientes com síndrome metabólica não apresentaram prevalência mais alta de cefaléia quando comparados àqueles sem este diagnóstico e não foi encontrada correlação entre a presença de cefaléia e cada componente desta síndrome quando avaliados separadamente. Conclusão: A prevalência de cefaléia aumenta de acordo com o IMC em crianças e adolescentes e não há influência da síndrome metabólica ou de suas características, quando avaliadas separadamente, na associação entre obesidade e cefaléia nesta faixa etária
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Cefaléia sentinela: sinal de alerta da hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma intracraniano

ASANO, Amdore Guescel C. January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8620_1.pdf: 740322 bytes, checksum: 0ac27a8843072b581b2c63445da40c13 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A cefaléia é uma queixa de alta prevalência no mundo. Dentre as várias causas de cefaléia, a hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma é uma das mais importantes pela sua elevada taxa de morbidade e mortalidade. Cerca de um terço dos pacientes com hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma apresenta um episódio de cefaléia, não usual, de início súbito e forte intensidade, precedendo horas, dias, semanas e meses a hemorragia subaracnóidea, que corresponde a um sangramento em pequena proporção do aneurisma, chamada também de cefaléia sentinela. Participaram do estudo 50 pacientes portadores de hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma internados em três hospitais da rede pública e um da rede privada, no período de abril a dezembro de 2005. Foram incluídos apenas os pacientes que estavam conscientes e capazes de relatarem suas queixas, sendo excluídos os portadores de aneurismas intracranianos não rotos. Dos 50 pacientes internados, 9 (18,4%) apresentaram cefaléia sentinela, com predominância do gênero feminino (77,7%) e idades variando entre 32 a 73 anos. O intervalo entre a cefaléia sentinela até a hemorragia subaracnóidea variou de 2 a 60 dias (média de 17,2 dias). Dos nove pacientes com cefaléia sentinela, 4 procuraram assistência médica e 5 se auto-medicaram. Concluímos que a cefaléia sentinela é um sinal de alerta da hemorragia subaracnóidea presente em baixa prevalência nos pacientes com ruptura de aneurisma intracraniano
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Epilepsia e cefaleia : diferenças entre faixas etárias de início da epilepsia e aspectos neuropediátricos

Hendges, Laurize Palma January 2013 (has links)
Epilepsia e cefaleia são doenças neurológicas comuns. A epilepsia atinge cerca de 1% da população mundial, enquanto a cefaleia têm prevalência muito mais elevada, ocorrendo em 38-50% das pessoas. As duas condições dividem mecanismos fisiopatogênicos comuns. Relatos de cefaleia em pacientes neuropediátricos com epilepsia correm, mas são pouco estudados devido ao pequeno número de pacientes e dificuldade de diagnóstico de cefaleia nessa população. Nesse estudo avaliamos a prevalência e as características de cefaleia em pacientes com epilepsia focal de início na infância, na idade adulta e após os 50 nos de idade. Foram analisados 167 pacientes com epilepsia focal. Cento e vinte e cinco destes pacientes (74.8%) apresentaram cefaleia. No primeiro grupo, a idade de início da epilepsia variou de 0-17 anos, no segundo de 18-50 anos e no terceiro acima de 50 anos. Para cada paciente entrevistado, foi utilizado um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e cefaleia, idade de início, frequência, intensidade, classificação e resposta ao tratamento. No nosso estudo, quanto mais precoce o início da epilepsia, maior a chance de do paciente ser refratário e de apresentar cefaleia. Todos os tipos de cefaleia foram mais comuns em pacientes que iniciaram ainda jovens com epilepsia. A cefaleia foi mais comum em mulheres que iniciaram com epilepsia até 50 anos. Após essa idade, a cefaleia em epilepsia foi mais frequentemente observada em pacientes masculinos. Quando a epilepsia iniciou na infância, a cefaleia ocorreu mais frequentemente associada às crises, sendo predominantemente observada no período pós-ictal e ocorrendo mais comumente na região occipital. Esses achados podem sugerir que ocorre maior sobreposição fisiopatológica entre epilepsia e cefaleia quando a epilepsia inicia na infância. No conjunto, nosso estudo demonstrou que a cefaleia observada em epilepsia tem características dependentes da idade de início das crises. Parece ocorrer uma sobreposição de mecanismos de doença entre cefaleia e epilepsia quando a epilepsia inicia na infância. Essa associação é menos observada quando a epilepsia ocorre após os 50 anos de idade, sugerindo diferentes mecanismos fisiopatogênicos para ocorrência da cefaleia em epilepsia, de acordo com a época de início da epilepsia. / Epilepsy and headache are common neurological diseases. Epilepsy affects around 1% of the world population, while headache prevalence is much higher, occurring in 38-50% of people. Both conditions share mutual physiopathogenic mechanisms. Reports of headache in neuropediatric patients with epilepsy occur, but they are poorly studied due to the small number of patients and difficulty of headache diagnosis on this population. This study evaluated the prevalence and characteristics of headache in patients with focal epilepsy of childhood onset, adulthood and after 50 years old. We analyzed 167 patients with focal epilepsy. One hundred twenty five of those patients (74.8%) had headache. In the first group, the age at onset of epilepsy varied between 0-17 years; in the second group, from 18-50 years; and in the third group above 50 years. For each patient interviewed, a standardized survey was used to verify the occurrence of epilepsy and headache, the age at onset, frequency, intensity, classification and response to treatment. In this study, the earlier the onset of headache, the greater the chances of the patient is refractory and to present headache. All kinds of headache were more common in patients who started at a young age with epilepsy. Headache was more common in women who started until 50 years old with epilepsy. After this age, headache in epilepsy was more often observed in male patients. When epilepsy started at childhood, headache occurred more often related to the crises, being predominantly observed during post-ictal period and most commonly occurring in the occipital region. These findings may suggest that physiopathologic superposition between epilepsy and headache occurs more often at childhood. As a whole, the study demonstrated that the headache observed in epilepsy has characteristics dependent on the onset age of crises. There seems to be a superposition of disease mechanisms between headache and epilepsy when epilepsy starts during childhood. This association is less observed when epilepsy occurs after 50 years old, suggesting different physiopathogenic mechanisms for headache occurrence in epilepsy, according to the time of onset of epilepsy.
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Estudo do comportamento nociceptivo, por meio dos reflexos de auto-limpeza e retirada da cauda, em modelo de ativação periférica e sistêmica de vias trigeminais

Perla, Alexandre da Silveira January 2007 (has links)
As regiões orofacial e craniana são densamente inervadas pelo nervo trigêmeo e suas ramificações. Condições patológicas, como cefaléias e dores orofaciais, têm sua fisiopatogenia relacionada ao funcionamento do sistema trigeminal. Existem poucos modelos experimentais de avaliação comportamental para estudo da nocicepção mediada pelo nervo trigêmeo. Essa dissertação teve por objetivo realizar estudos comportamentais sobre a modulação da nocicepção mediada por vias trigeminais, em modelo animal correlacionável com os quadros de dores orofaciais e cefálicas em seres humanos. Para tal, foi promovida a ativação do sistema trigeminovascular de modos periférico (dor orofacial induzida por formalina) e sistêmico (modelo neurovascular de ativação sistêmica por administração de nitroglicerina). Após essa ativação, avaliaram‐se comportamentos de auto‐limpeza, motricidade e orientação espacial, em campo aberto, e resposta reflexa a estímulo nociceptivo, por meio da medida de latência de retirada da cauda. Entre as respostas comportamentais avaliadas, o tempo despendido em reflexo de auto‐limpeza foi considerado o parâmetro representativo da resposta nociceptiva no modelo de dor orofacial induzida pela formalina. A administração de nitroglicerina, por si só, não foi capaz de promover alterações comportamentais sugestivas de atividade nociceptiva. A medida de latência de retirada da cauda não foi capaz de aferir alterações nociceptivas potencialmente desencadeadas pelos dois modelos empregados nessa Dissertação. Na associação desses dois modelos, observou‐se que a nitroglicerina foi capaz de promover redução do tempo gasto no reflexo de auto‐limpeza desencadeado pela formalina administrada por via subcutânea. É possível que a nitroglicerina participe modulando e/ou ativando os mecanismos envolvidos na nocicepção trigeminal, porém mais estudos necessitam ser realizados para delinear melhor sua ação nesse processo. / The orofacial and cranium regions are densely innervated by the trigeminal nerve and their branches. Pathological states as headache and orofacial pain have their pathogenesis related to the trigeminal functions. There are few experimental models for behavioral evaluation of the nociception mediated by the trigeminal nerve. The present work aimed to study the behavioral parameters related to the modulation of trigeminal system, using an animal model capable of simulating orofacial and cephalic pain in human beings. Afterwards, it was performed the activation of trigeminovascular system using regional (through the orofacial formalin test) and/or systemic models (through intraperitoneal administration of nitroglycerine). In open field, it was evaluated grooming, crossing, and rearing behaviors. In tail-flick test, it was evaluated the nociceptive response to the noxious stimulus. In the present study, grooming was considered the representative behavior of the nociceptive response in the orofacial pain model (induced by formalin). Nitroglycerine was not capable to determine behavioral changes that suggest nociception reaction in the open field. The tail‐flick latency did not detect potential nociceptive effects occurred in the evaluated models. In the association of the two models of regional and systemic trigeminal activation, nitroglycerine reversed the increase of grooming induced by the subcutaneous administration of formalin. The result suggests that nitroglycerine could act modulating and/or activating mechanisms involved in the trigeminal nociception. However, more studies are needed.

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