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Sobre educação e política

D'Afonseca, Vanessa da Cunha Prado January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:26:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 229503.pdf: 1231266 bytes, checksum: 104384444df21f68217e4c3c37006e64 (MD5) / Por que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma legislação tão celebrada pelo campo educacional e tão pouco reconhecida como um direito conquistado por pais e professores? Será que isto se deve apenas à tradição conservadora que resiste à idéia da criança e do adolescente como sujeitos de direitos? Ou há algo de perverso na aliança entre educação, direito e política tão fortemente evocada pelo Estatuto? A partir da tradução de perverso como pelo verso, ou seja, como realização do contrário daquilo que inicialmente se almejou, foram avaliadas duas possibilidades: de um lado, que a pretendida formação do sujeito de direitos transformador da realidade social poderia, perversamente, encontrar-se aliada à dissolução do sujeito da (na) política; por outro lado, que o ECA, tão celebrado como uma legislação que romperia com a violência institucionalizada e legitimada contra a infância pelos antigos Códigos de Menores poderia, também perversamente, mostrar-se aliado da mesma separação do povo no Povo, ou da criança e do menor, denunciada como inerente à vigência dos antigos códigos. Foram norteadoras desta reflexão, a teorização política de Hannah Arendt e a descrição da constituição da subjetividade trágica por Jean Pierre Vernant e Vidal-Naquet.
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Cuadernos de Marcha (primeira época, Montevidéu, 1967-1974)

Couto, Cristiano Pinheiro de Paula January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-23T17:06:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 258579.pdf: 1608764 bytes, checksum: a6a4b6ec2a5748dd225c01750bde0873 (MD5) / As revistas político-culturais na América Latina formaram fecundo meio de propagação de idéias. Imerso nos grandes movimentos da história, o periodismo latino-americano foi testemunha e protagonista de muito daquilo que sacudiu a vida política e cultural do subcontinente, como a Reforma de Córdoba, a Revolução Cubana, o Aprismo, o Arielismo, o Antiimperialismo, o Socialismo indo-americano, e o Nacionalismo revolucionário, acontecimentos e idéias que tiveram enorme repercussão no campo intelectual da América Latina e que irrigaram as narrativas construídas nessas revistas. O estudo dos projetos que germinaram no interior de publicações como Repertorio Americano, Amauta, Contorno, Crisis, e Encontros com a Civilização Brasileira, entre outras, constitui instrumento privilegiado para o conhecimento da história intelectual latino-americana. Publicação mensal surgida em 1967, os Cuadernos de Marcha, objeto deste estudo, abraçaram o lema de Pompeu, navegare necesse, vivere non necesse, que estampou todos os seus números. Aprofundamento do periodismo independente do semanário Marcha, fundado em 1939 por Carlos Quijano, os Cuadernos erigiram um projeto que defendeu a tradição de um socialismo democrático enraizado em modelos nacionais. Tanto Marcha como os seus Cuadernos apareceram em Montevidéu e absorveram os rumores da cultura do Rio da Prata. Egresso das hostes do Partido Nacional, particularmente da sua fração social-democrata, Quijano abandonou a política oficial e criou no periodismo uma "nova forma" de fazer política. Herdeiro do principismo uruguaio e fervoroso seguidor do pensamento de José Enrique Rodó, imprimiu nos Cuadernos a marca da independência crítica.
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Desilusão republicana

Almeida, Luiz Alberto Scotto de January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-23T20:14:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 260676.pdf: 1376334 bytes, checksum: 3837957d057e76fe11ac928bbeefa62b (MD5) / Este trabalho trata das conseqüências da desilusão política na obra de três intelectuais: Sílvio Romero, Euclides da Cunha e Lima Barreto. A utopia republicana, imaginada por gerações, frustrou ideólogos e militantes com conseqüências nas atividades intelectuais e na composição da esfera política. A tese procura demonstrar a mudança de rumo em suas produções a partir da situação de excluídos do projeto político-cultural republicano que viria a ser dominante. Por essa razão, suas obras, marcadas pela desilusão política, ganharam em maturidade e penetração ao tentar desvendar a complexidade cultural, social e antropológica da realidade nacional que impedia a concretização efetiva do novo sistema de governo. O resultado foi o surgimento de visões críticas e pessimistas sobre o entendimento do que, de fato, era a nação e que se tornaram matriciais nos estudos brasileiros modernos.
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O espaço do político na modernidade segundo Carl Schmitt e Hannanh Arendt

Guerra, Elizabete O. January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T20:31:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251719.pdf: 700475 bytes, checksum: 38d1429c318472cd1ffc1512077fc1fa (MD5) / Este trabalho tem por objetivo a investigação acerca do espaço do político na modernidade à luz das análises de Carl Schmitt e Hannah Arendt. Explora-se a relação entre o pensamento dos autores, e tenta-se estabelecer um diálogo entre ambos. Para isso, dividiu-se a exposição em três partes. A primeira trata do pensamento político de Schmitt, onde se aborda os principais conceitos que norteiam seu pensamento, e as críticas dirigidas pelo autor ao sistema liberal. A segunda ocupa-se com as análises de Arendt, e traça seu caminho percorrido na busca pelo significado da política moderna, após o crescimento da sociedade de massas e do surgimento da esfera do social. A terceira parte, amparada pelo conceito de visão paralaxe, estabelece um confronto entre as reflexões de ambos, e identifica os pontos de contato entre suas análises, bem como os aspectos em que divergem. Por meio da realização desta pesquisa identificou-se que tanto para Schmitt quanto para Arendt, salvaguardando as devidas diferenças, a política praticamente inexiste na modernidade, e que o Estado moderno transformou-se em uma instância puramente administrativa.
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Sousândrade-Guesa em O inferno de Wall Street

Cernicchiaro, Ana Carolina January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:45:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 250553.pdf: 969627 bytes, checksum: 9af8352a2d8f9cabd45deb1f0cd4071a (MD5) / Este estudo propõe pensar o herói-anti-herói Sousândrade-Guesa, de "O Inferno de Wall Street" (o emblemático fragmento do poema épico O Guesa, de Joaquim de Sousa Andrade - Sousândrade), como um símbolo do excluído, do miserável, do deslocado, do vencido de ontem e de hoje. A pesquisa parte de uma investigação sobre a violência da linguagem, enquanto órgão de classificação, divisão, racionalização, nacionalização e sentido. Um sentido que é também a condição de verdade para a produção do discurso histórico, esse discurso que conta sempre uma mesma e única história: a dos vencedores. O multidiomático, as invenções-inversões, o hibridismo, o caos, os fragmentos e as dissonâncias do texto sousandradino se apresentam, portanto, como um combate com a língua dentro da própria língua, um périplo de atravessamento, um deserto onde a representação não é mais possível, uma espécie de literatura menor, de devir-menor, de desvio, de ruptura com esse discurso, essa história, essa ordem, uma quebra com toda idéia de completude e naturalidade da língua, dos idiomas, da lei, do mercado, de questionamento em relação a nossas construções binaristas, eternas e hierarquizadas, enfim, de potência de desarticulação do sistema. Nesses desvios, Sousândrade-Guesa se apresenta um Outro, um singular, conseqüentemente, um homo sacer, alguém que deve ser excluído, um messias que se abre ao fracasso, ao abandono de si, mas que, por isso mesmo, é capaz de profanar o improfanável capitalismo, de resistir e tentar uma nova comunidade.
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Religião e política

Maia, Eduardo Lopes Cabral January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-22T10:40:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 232770.pdf: 702314 bytes, checksum: 6d41fdaaa2a45605701aaced64083340 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo realizar um mapeamento do processo que envolve a relação entre religião e política no Brasil nas últimas décadas. Para tal, buscou-se apresentar uma análise dos diversos momentos e fatores atuantes nesta relação, principalmente no que se refere à inserção dos evangélicos na política. O comportamento eleitoral dos fiéis/eleitores; o desenvolvimento e organização das igrejas evangélicas ao longo da história; as modificações sociais e políticas, além das características estruturais da sociedade brasileira; o comportamento político dos representantes evangélicos, entre outros, atuam diretamente neste processo que desperta, inevitavelmente, uma discussão mais profunda sobre a própria noção de secularização e sobre a atual configuração política nacional. A política brasileira apresenta, atualmente, a opção religiosa como variável cada vez mais importante tanto nos pleitos eleitorais, quanto na atuação legislativa propriamente dita. O que está sendo, aqui, proposto é uma análise desta relação entre religião e política de modo a contribuir para com a reflexão sociológica sobre a atual conjuntura social e política brasileira. This work has for objective builds a map of the process that involves the relationship between religion and politics in Brazil in the last decades. For such, it presents an analysis of the various moments and factors that take action in this relationship, mainly what refers to the insertion of the evangelical groups in politics. The electoral behaviour of the faithful/voter; the development and organization of the evangelicals churches throughout history; the social and political modifications, beyond the structural characteristic of the Brazilian society; the political behaviour of the evangelical representatives, among others, act directly in this process that awakes, inevitably, a profounder discussion on the proper notion of secularization and on the present national political configuration. The Brazilian politics presents, currently, the religious option as variable each more important, as many in the election campaigns as in the legislative performance properly said. What is being proposed here is an analysis of the relationship between religion and politics in order to contribute to the sociological reflection on the present social and political Brazilian conjuncture.
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Políticas do corpo e governo da cidade

Seré Quintero, Cecilia January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:15:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328482.pdf: 1408611 bytes, checksum: b278576828ab88695db14db8ac2e37ff (MD5) Previous issue date: 2014 / A modernidade traz consigo uma nova forma de articular a vida e a política e, nesse âmbito, ocupa-se do corpo. Uma política da vida procura organizar e maximizar a vida da população ao mesmo tempo em que também se desdobra em uma intervenção sobre o corpo individual. A forma em que o corpo se articula na política moderna constitui o escopo de maior envergadura deste trabalho, traduzindo-se em uma análise sobre a politização do corpo e a organização do espaço público em Montevidéu, capital da República Oriental do Uruguai, no contexto de reconstrução democrática do país, entre 1985 e 1990, logo após finalizada a última ditadura cívico-militar. O trabalho procura compreender como a política contemporânea resolve e organiza a contingência do corpo, cuja fórmula mais recente parece se reduzir aos parâmetros da administração e da gestão. O retorno à democracia se constitui como momento propício para tal indagação na medida em que supõe uma reorganização nacional que se desdobra também em um reordenamento urbano. A cidade de Montevidéu, principal centro urbano do país tanto em termos populacionais quanto econômicos, políticos e culturais, se apresenta como uma via importante para indagar as formas políticas contemporâneas do Uruguai. Na medida em que se observa a necessidade de um espaço onde localizar o funcionamento da política, a cidade se configura como mote para pensar a articulação entre vida e política. A cidade moderna figura, portanto, como um espaço que, sendo objeto de intervenção governamental, alcança a forma em que se põe em jogo a relação entre vida e política, relação na qual se organiza, consequentemente, uma corporalidade urbana. A pesquisa tomou um caminho arqueológico, percorrendo discursos elaborados pelos organismos estatais que mais evidenciaram a organização do corpo no espaço urbano. Trabalhou-se com documentos elaborados pela Comisión Nacional de Educación Física, revistas e propostas curriculares elaborados nesse período, os quais foram postos em diálogo, conforme a escolha metodológica da pesquisa, com documentos de outros organismos governamentais (Intendencia Municipal de Montevideo, Administración Nacional de Educación Pública, Diarios de Sesiones de Camaras Parlamentarias). Adentrando nessas discursividades, procuramos identificar pontos de encontro e dispersão, disputas e consensos, referenciando-os no interior das condições políticas, sociais e históricas nas quais foram possíveis tais enunciações. Como oportunidade para analisar criticamente as leituras políticas do corpo predominantes na modernidade, com esta pesquisa espera-se contribuir para a análiseconceitual e as aplicações e consequências práticas de políticas governamentais desenvolvidas sobre a cidade e a cidadania. Procura-se assim, contribuir com a análise crítica do passado recente, de forma a pensar não apenas o presente, mas também a sua crítica.<br> / Resumen : La modernidad trae consigo una nueva forma de articular vida y política y, en ese ámbito, se ocupa del cuerpo. Una política de la vida procura organizar y maximizar la vida de la población al mismo tiempo en que también se despliega como una intervención sobre el cuerpo individual. La forma en que el cuerpo se articula en la política moderna se constituye como el principal alcance de este trabajo, traduciéndose en un análisis sobre la politización del cuerpo y la organización del espacio público en Montevideo, capital de la República Oriental del Uruguay, en el contexto de reconstrucción democrática del país, entre 1985 y 1990, luego de finalizada la última dictadura cívico-militar. El trabajo procuró comprender cómo la política contemporánea resuelve y organiza la contingencia del cuerpo, cuya fórmula mas reciente parece reducirse a los parámetros de la administración y la gestión. El retorno a la democracia se constituye como un momento propicio para tal indagación, en la medida en que supone una reorganización nacional que se desdobla también en un reordenamiento urbano. La ciudad de Montevideo, principal centro urbano del país tanto en términos poblacionales como económicos, políticos y culturales, se presenta como una vía importante para indagar las formas políticas contemporáneas de Uruguay. En la medida en que se observa la necesidad de una espacio donde localizar el funcionamiento de la política, la ciudad se configura como significativa para pensar la articulación entre vida y política. La ciudad moderna figura, por tanto, como un espacio que, siendo objeto de intervención gubernamental, alcanza la forma en que se pone en juego la relación entre vida y política, relación en la cual se organiza, consecuentemente, una corporalidad urbana. La pesquisa tomó un camino arqueológico, recorriendo discursos elaborados por aquellos organismos estatales que mayormente evidenciaron la organización del cuerpo en el espacio urbano. Se trabajó con documentos elaborados por la Comisión Nacional de Educación Física, revistas y propuestas curriculares elaboradas en ese período, los cuales fueron puestos en diálogo, conforme la elección metodológica de la investigación, con documentos de otros organismos gubernamentales (Intendencia Municipal de Montevideo, Administración Nacional de Educación Pública, Diarios de Sesiones de Cámaras Parlamentarias). Adentrando en esas discursividades, procuramos identificar puntos de encuentro y dispersión, disputas y consensos, referenciándolos al interior de las condiciones políticas, sociales e históricas en las cuales fueron posibles tales enunciaciones. Como oportunidad para analizar críticamente las lecturas políticas del cuerpopredominantes en la modernidad, con esta investigación se espera contribuir en el análisis conceptual y las aplicaciones y consecuencias prácticas de políticas gubernamentales desarrolladas sobre la ciudad y la ciudadanía. Se procura, así, contribuir con el análisis crítica del pasado reciente, de forma tal de pensar no apenas el presente, sino también su crítica.
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Representação política em Althusius e Hobbes

Muniz, Jordan Michel January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T22:32:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 315040.pdf: 929615 bytes, checksum: 129d3cda69e0128689887460201d0d6b (MD5) / Pretende-se investigar o surgimento da ideia de representação política nos primórdios da era moderna, no período de transformação gradativa dos reinos feudais em Estados nacionais. O estudo será realizado pelo confronto das teorias de Johannes Althusius e Thomas Hobbes. O primeiro é autor de Política e um defensor da soberania popular e da responsabilidade dos representantes ante os representados. Ele recorre à representação tanto como forma expressiva da vontade do povo quanto como meio de controle da atuação dos governantes. Concebe a sociedade com base em grupos, como reunião interativa de associações, que se iniciam no núcleo familiar estendido, característico do medievo, e progressivamente alcançam as relações complexas dos estamentos sociais sob um rei ou imperador. O tema em Hobbes será fundado no Leviatã, onde a representação é um instrumento de unificação pacificadora. Partindo da diversidade de vontades de indivíduos considerados como originalmente livres e iguais, os quais em função de seu próprio poder lutam por tudo que querem, Hobbes deseja demonstrar que só pela renúncia e transferência irrevogável destes direitos naturais ilimitados para um soberano absoluto é que os homens podem estabelecer um Estado. Ser representado é o caminho para construir uma vida boa numa sociedade em que todos devem submeter-se incondicionalmente a um representante onipotente. Na parte final, a leitura crítica e historicamente situada destas obras-primas será seguida de análise conceitual apoiada em Hanna Pitkin e seu The Concept of Representation.<br> / Abstract : In this essay I intend to investigate the emerging of the idea of political representation in the early stages of modern era, during the period of gradual transformation of feudal kingdoms into national States. This study will be accomplished by confronting the theories of Johannes Althusius and Thomas Hobbes. The first is the author of the Politics, a defender of the popular sovereignty, and of the responsibility of the representatives in view of the represented. He resorts to representation as much as in a way to express people's will, as in a way to control the governor's actions. He conceives society as being group-based, as an interactive reunion of associations that start in the extended nuclear family, characteristic of the medieval, and progressively reaches the complex relations of the social estates under a king or an emperor. The same theme in Hobbes will be found in the Leviathan, where the representation is an instrument of pacifying unification. Starting from the diversity of the individuals' wills considered originally as being free and equals, whom because of their own power will fight for everything they want, Hobbes wishes to demonstrate that only through the irrevocable renounce and transference of these unlimited natural rights to an absolute sovereign is that men can establish a State. Being represented is the only path to construct a good life in a society where everyone must submit unconditionally to an omnipotent representative. In the final part of this essay the critical and historically situated reading of these two masterpieces will be followed by a conceptual analysis backed in Hanna Pitkin's book The Concept of Representation.
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Utilitarismo e justiça distributiva. Uma defesa da tese de J.S.Mill

Santos, Bruno Aislã Gonçalves dos January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317382.pdf: 892322 bytes, checksum: 01c133fe0b237fbb49ab87cacd83e3b7 (MD5) / O problema da justiça distributiva configura-se como um dos principais temas nas discussões de Filosofia Política. Neste entrave encontram-se a escola utilitarista e o contratualismo. Do lado utilitarista temos os clássicos como Bentham, Mill e Sidgwick. E do lado contratualista temos, recentemente, John Rawls. Este último argumenta que muitas das implicações do utilitarismo vão contra nossas convicções e sentimentos morais. De uma forma direta, Rawls afirma que o utilitarismo produz uma sociedade que consideraríamos injusta. Uma sociedade na qual nossos direitos poderiam ser quebrados, nossos bens confiscados, nossas opiniões descartadas e nossa vida transformada em uma vida miserável, em detrimento de um bem maior para a sociedade. A preocupação rawlsiana tem por base o princípio da maior felicidade dos utilitaristas clássicos. Em sua interpretação, Rawls acredita que o princípio poderia levar-nos à injustiça, visto que o fim estabelecido é o maior grau de felicidade para o maior número. Desta maneira, o princípio de maior felicidade poderia dar base a um esmagamento da minoria se isto resultar em um saldo maior de felicidade para a sociedade como um todo. Porém, os utilitaristas clássicos, como Mill, foram grandes defensores das minorias e dos excluídos. Muitos dos trabalhos de Mill são voltados a estas questões, ele defendia a participação das minorias na representação política e a responsabilidade do Estado para com os pobres. Considerando as críticas de Rawls, os trabalhos de Mill e de utilitaristas contemporâneos, pretendemos responder a seguinte pergunta: será o utilitarismo capaz de fornecer uma concepção de justiça, a qual distribua os benefícios em uma sociedade de modo justo?<br> / Abstract : The problem of distributive justice is one of the main issues in political philosophy. There are two main normative accounts dealing with distributive justice, namely utilitarianism and contractualism. From the utilitarianist side we have classics philosophers like Bentham, Mill and Sidgwick. From the contractualist side we have a contemporary philosopher like John Rawls. The latter argues that many implications of utilitarianism go against our moral beliefs and sentiments. Briefly speaking, Rawls argues that utilitarianism produces an unfair society where our rights could be broken, our goods could be confiscated, our opinions could be neglected and our lifes turned into miserable ones at the expense of the greater good for society. The Rawlsian concern is based on the principle of the greatest happiness of the classical utilitarians. According to his interpretation, the principle leads us to injustice because the main goal of utilitarianism is to establish the greatest degree of happiness for the greatest number. Thus, the greatest happiness principle could provide the basis for crushing the minority if this would result in a greater balance of happiness for society as a whole. However, classical utilitarians like Mill were great defenders of minorities and social excluded people. Many of Mill#s works deals with these issues, he defended the engagement of minorities in political representation and responsibility of the state towards the poor people. Considering the Rawls# criticism, the works of Mill and contemporary utilitarians, we intend to answer the following question: is utilitarianism able to provide a conception of justice, which distributes fairly benefits in a society?
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Significado ético da amizade na ética a Nicômaco

Warken, Hilda Maria. January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:48:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225101.pdf: 297917 bytes, checksum: 3ef92bccbbde5fc57bb91d59fbef2a83 (MD5) / Este trabalho procura demonstrar o significado da amizade na Ética a Nicômaco e sua relação com a ética e a política. Para isso investiga se a virtude da amizade possibilita entender melhor a relação entre a vida política e a vida contemplativa e analisa a experiência da amizade como realização da natureza humana e sua vinculação com a eudaimonia. Naturalmente a polis visava à auto-suficiência, possibilitando que cada cidadão, vivendo "em comum", alcançasse a felicidade, que só era possível na polis. E somente na polis, entre cidadãos, poderia acontecer a verdadeira amizade, a amizade virtuosa. Ao apresentar os conceitos aristotélicos de virtude e justiça pretende-se mostrar como a virtude participa da idéia de felicidade e como, através do agir virtuoso, adquirido pelo aprendizado e pelo hábito, o homem se torna um bom homem e um bom cidadão. Apresenta-se os três tipos de amizade aristotélicos: útil, prazerosa e a baseada na virtude, sendo esta última a melhor e a mais perfeita amizade e que só é encontrada entre os bons e iguais na virtude. Também se procura apresentar a amizade aristotélica em sua dimensão ética, política e ontológica, mostrando a importância da amizade para o autoconhecimento humano.

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