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Dinâmica da infecção toxoplásmica em felinos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina / Dynamics of toxoplasmic infection in cats infected by Feline Immunodeficiency Virus

Marcelo de Souza Zanutto 18 April 2005 (has links)
Para avaliar se a dinâmica da infecção toxoplásmica em gatos infectados pelo VIF é diferente daquela que ocorre em gatos não infectados por esse retrovírus, gatos adultos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF) clade B assintomáticos (n=7) (Grupo I: VIF+TOXO+), e gatos sem a infecção viral (n=7) (Grupo III: VIF-TOXO+) foram inoculados pela via oral com cistos de Toxoplasma gondii cepa P. Os animais foram avaliados por meio do exame clínico, mensuração de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii pela Reação de Imunofluorescência Indireta, eliminação e quantificação de oocistos pela técnica de flutuação em solução de sacarose, leucograma, e as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ foram mensuradas por meio da citometria de fluxo. Outros dois grupos de gatos, um apenas infectado com o VIF (n=7) (Grupo II: VIF+TOXO-) e outro não infectado com nenhum dos agentes (n=3) (Grupo IV: VIF-TOXO-), constituíram os grupos controle. O período de eliminação de oocistos e a quantidade de oocistos eliminados foram semelhantes entre os Grupos I e III, respectivamente p=1,00 e p=0,201. O período de soroconversão e a duração dos títulos de IgM e IgG também foram semelhantes, respectivamente p=0,535; p=0,789 e p=0,674; p=0,123. No entanto, os episódios febris e de apatia foram mais freqüentes entre os gatos co-infectados (Grupo I) do que entre os animais do grupo não infectado com o vírus (Grupo III), embora estes últimos tenham apresentado diarréia mais freqüente e intensa do que os primeiros. Apenas no grupo co-infectado (Grupo I) um animal desenvolveu uveíte anterior unilateral autolimitante. Exclusivamente no grupo de gatos co-infectados (Grupo I), durante todo o período experimental foi observado aumento do número de leucócitos (p=0,047), linfócitos (p=0,029) e linfócitos T CD8+ (p=0,047) em relação aos gatos do grupo infectado apenas com o T. gondii (Grupo III). O grupo de gatos infectados somente com o VIF (Grupo II) apresentou diminuição quantitativa de linfócitos T CD4+ (p=0,031) em comparação ao grupo controle não infectado com nenhum dos agentes (Grupo IV), evidenciando a ação do vírus em destruir progressivamente essa subpopulação de linfócitos. A relação de linfócitos CD4/CD8 entre os Grupos I e II, infectados pelo VIF, e os Grupos III e IV, não infectados pelo vírus, foi alterada (p<0,001 e p=0,002 respectivamente), observando-se que a infecção toxoplásmica não teve influência sobre esse parâmetro. O aumento dos linfócitos T CD8+ nos gatos co-infectados e a diminuição de linfócitos T CD4+ causada pela infecção pelo VIF podem contribuir para o desenvolvimento de manifestações clínicas mais graves nos gatos infectados por ambos os agentes infecciosos. / Asymptomatic adult cats (n=7) infected with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) clade B (Group I: FIV+TOXO+) and normal non-infected cats (n=7) (Group III: FIV-TOXO+) were inoculated, orally with cysts of Toxoplasma gondii strain P, in order to evaluate if there is a difference in dynamics of toxoplasmic infection between cats infected with FIV and naive-FIV cats. The animals were assessed by means of physical exam, T. gondii IgM and IgG antibodies by indirect immunofluorescent reaction, shedding and quantification of oocysts using sugar centrifugation, leucogram and CD4+ and CD8+ T-lymphocytes subsets using cytometry. Others two groups of cats, one of them only infected with FIV (n=7) (Group II: FIV+TOXO-) and other non-infected (n=3) (Group IV: FIV-TOXO-) composed the control groups. The shedding and quantification of oocysts were not different between the Groups I and III, respectively p=1,00 and p=0,201. The serum convertion and the period that during of values of IgM and IgG antibodies were not different, respectively p=0,535; p=0,789 and p=0,674; p=0,123. However, fever and letargy were more frequent between cats co-infected (Group I) than the group not infected with FIV (Group III), although the latter one had presented more frequently intense diarrhea than formers. Just one cat dually infected (Group I) presented autolimitant unilateral anterior uveitis. Only cats co-infected (Group I), during all period of the experiment, presented increase in number of leukocytes (p=0,047), lymphocytes (p=0,029) and CD8+ T lymphocytes subset (p=0,047) comparing to the cats only infected with T. gondii (Group III). Only in the group FIV-infected (Group II) was observed decrease in numbers of CD4+ T lymphocytes subset (p=0,031) compared to the not infected any microrganism (Group IV), showing the virus action to destroy this lymphocyte subset slowly. The CD4/CD8 lymphocyte ratio was different between the Groups I and II, FIV-infected, from Groups III and IV, FIV-naive cats, (p<0,001 e p=0,002 respectively) showing that toxoplasmic infection did not alter this parameter. The increase number of CD8+ T lymphocyte, in dually infected cats, associated with loss of CD4+ T lymphocyte caused by FIV, can contribute for the development of more severe clinical signs in cats dually infected.
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Implicações clínicas e imunobiológicas da co-infecção HIV e vírus da hepatite C em uma população atendida na fundação de medicina tropical do Amazonas

Victoria, Marilu Barbieri 30 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-20T12:31:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PRE-TEXTUAL.pdf: 394027 bytes, checksum: d5e64d94f3ade196d4079ab1173940e8 (MD5) Previous issue date: 2009-06-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The global epidemic of AIDS began in 1981, the United States, and after the introduction of antiretroviral drugs to patients infected with HIV / AIDS have been given a higher survival emerged a new challenge, co-infection with the hepatitis C virus (HCV), which is already the leading cause of death in these individuals. The HCV was discovered in 1989 and its main route of transmission, parenteral, is common to HIV, thus increasing the prevalence of co-infection HIV / HCV and are currently more than 30% of those infected by HIV also infected by HCV. There are few studies on co-infection HIV / HCV in the Amazon and this study provides an opportunity to evaluate the association of these viruses. The work is a description of a number of cases and is intended to study the clinical implications and immunobiologicals of co-infection HIV / HCV in a population of patients in the Tropical Medicine Foundation of Amazonas (FMTAM), in the period 2000 to 2007. This study found a prevalence of patients co-infected HIV / HCV of 4.42% (n = 70), with an average annual growth of 3.6%. Of these 72.9% were male, 47.1% were aged 30 | - 40. Of these 80% had completed the first grade, 50% received up to a minimum wage and 55.7% were natural in the city of Manaus where 94.3% from the capital too. Of the patients studied, 68.6% were heterosexuals and 84.3% of patients there was sexual promiscuity as a risk factor. During the study period 34.3% of the patients died. Co-infected individuals, only 25.7% (n = 18/70) to attend the clinic for viral hepatitis FMTAM for collection of biological material. In these patients (n = 18) the mean AST was 61.5 ± 61 U / L, ALT of 62.2 ± 37 U / L and the AST / ALT was 0.88 ± 0.33 U / L. As for lipids 38.9% had total cholesterol> 200mg/dl, 83.3% had HDL ≤ 40 mg / dL, 77.8% had triglycerides> 150 mg / dL and 33.3% had glucose> 110 mg / dL . Included 83.3% of patients used HAART scheme whereby 100% of these were using the protease inhibitor regimen. In applying the FIB-4 score in predicting fibrosis found that 77.8% with a cutoff point was <1.45 and 22.2% with a cutoff> 3.25. As for CD4 + T cells 72.2% had <500 cls/mm3 with a median of 271 cls/mm3, on the T CD8 + 88.9% had ≥ 215 cls/mm3 with a median of 794.5 cls/mm3. The ratio CD4 + / CD8 + was 0.32 cls/mm3. As the viral load of HIV and HCV there was a median of 16,911 copies / mL and 543,209 copies / mL, respectively. In this population 88.9% had the genotype 1 of HCV and 94.4% had a sub-type B HIV. Of these, 83.3% had Child-Pugh A and 61.1% who had normal liver on ultrasound. When the dose cytokines IL4, IL6, IL8, IL10, IL12 and IFN-γ in these patients found that only the IL6 (p = <0.001) showed statistical significance especially when correlated to the logarithm of the HCV viral load (0.031). The results found in this study, despite the low prevalence, have annual growth of co-infection due to improvement in the research of hepatitis C in patients with HIV. These results contribute to a better understanding of the clinical, epidemiological and immunological profile of patients co-infected in the north, because these data may lead to greater understanding of the interaction of these two viruses resulted in early diagnosis and consequent reduction of deaths. / A epidemia mundial da AIDS teve início em 1981, nos Estados Unidos, e pós a introdução dos anti-retrovirais os pacientes infectados com HIV/AIDS passaram a ter uma sobrevida maior surgindo um novo desafio, a co-infecção com o vírus da hepatite C (HCV), a qual já é a principal causa de morte nestes indivíduos. O HCV foi descoberto em 1989 e sua principal via de transmissão, a parenteral, é comum ao HIV, com isso aumentando a prevalência da co-infecção HIV/HCV e estando atualmente, mais de 30% dos infectados pelo HIV também infectados pelo HCV. Existem poucos estudos sobre co-infecção HIV/HCV no Amazonas e o presente estudo oferece uma oportunidade de avaliar a associação destes vírus. O trabalho é do tipo descritivo de uma série de casos e tem o objetivo de estudar as implicações clínicas e imunobiológicas da co-infecção HIV/HCV em uma população de pacientes atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM), no período de 2000 a 2007. Este estudo encontrou uma freqüência de pacientes co-infectados HIV/HCV de 4,4% (n=70), com uma média de crescimento anual de 3,6% dos casos. Destes 72,9% eram do sexo masculino, 47,1% tinham entre 30|- 40 anos. Destes 80% possuíam o primeiro grau completo, 50% recebiam até um salário mínimo e 55,7% eram naturais da cidade de Manaus sendo que 94,3% também procedentes da capital. Dos pacientes estudados, 68,6% eram heterossexuais e em 84,3% dos pacientes encontrou-se a promiscuidade sexual como fator de risco. No período do estudo 34,3% dos pacientes foram à óbito. Dos indivíduos co-infectados, apenas 25,7% (n=18/70) comparecerem ao ambulatório de hepatites virais da FMTAM para coleta de material biológico. Nestes pacientes (n=18) a média da AST foi 61,5±61 U/L, da ALT 62,2±37 U/L e a relação AST/ALT foi 0,88±0,33 U/L. Quanto aos lipídeos 38,9% apresentaram colesterol total >200mg/dL, 83,3% apresentaram HDL ≤ 40 mg/dL, 77,8% tinham triglicerídeos >150 mg/dL e 33,3% tinham glicemia >110 mg/dL. Dos pacientes incluídos 83,3% usavam esquema HAART sendo que 100% destes faziam uso de inibidor da protease no esquema. Ao aplicar o escore FIB-4 para predizer fibrose verificou-se que 77,8% ficou com ponto de corte <1,45 e 22,2% com ponto de corte >3,25. Quanto às células T CD4+ 72,2% tinham <500 cls/mm3 com uma mediana de 271 cls/mm3, quanto ao T CD8+ 88,9% tinham ≥215 cls/mm3 com uma mediana de 794,5 cls/mm3. A razão CD4+ /CD8+ foi 0,32 cls/mm3. Quanto à carga viral do HIV e do HCV verificou-se uma mediana de 16.911 cópias /mL e de 543.209 cópias/mL, respectivamente. Nesta população 88,9% apresentaram o genótipo 1 do HCV e 94,4% apresentaram o sub-tipo B do HIV. Destes, 83,3% apresentavam Child-Pugh A sendo que 61,1% apresentavam fígado normal na ultra-sonografia. Ao dosar as citocinas IL4, IL6, IL8, IL10, IL12 e IFN-γ nestes pacientes verificou-se que apenas a IL6 (p= <0,001) apresentou significância estatística principalmente quando correlacionada ao logaritmo da carga viral do HCV (0,031). Os resultados encontrados neste estudo, apesar da baixa prevalência, apresentam crescimento anual da co-infecção provavelmente devido à melhora na investigação da hepatite C nos pacientes com HIV. Estes resultados contribuem para um melhor conhecimento sobre os dados clínicos, epidemiológicos, bem como perfil imunológico dos pacientes co-infectados da região Norte, uma vez que estes dados podem levar à uma maior compreensão da interação destes dois vírus resultando em diagnóstico precoce, e conseqüente redução dos óbitos.
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Teste tuberculínico e tratamento da tuberculose latente em uma coorte de pacientes com HIV/AIDS

Cristina Rocha Vilela Moura, Líbia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3056_1.pdf: 4979812 bytes, checksum: c6c39168220dfe05d4220488dd6da489 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A identificação de pessoas soropositivas com tuberculose latente (TBL), através do teste tuberculínico e o tratamento preventivo para tuberculose (TB), estão incluídas nas recomendações para a assistência aos pacientes com HIV/Aids em todo mundo. No Recife, entre julho de 2007 e fevereiro 2010, acompanhou-se uma coorte de pacientes HIV/Aids atendidos em dois serviços de referência - o Hospital Correia Picanço e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz, com os seguintes objetivos: descrever a freqüência de realização do TT e analisar os fatores associados a sua não realização, assim como os fatores associados à sua positividade em pacientes infectados pelo HIV; estimar a probabilidade dos pacientes não reatores ao primeiro teste não repetirem o TT, analisar os fatores associados ao tempo até sua repetição e analisar a efetividade do tratamento para TBL com isoniazida (INH) 300mg/dia, por seis meses, controlando os co-fatores potenciais de confusão. No primeiro estudo realizou-se um caso controle onde a variável dependente foi a realização do TT. No segundo estudo utilizou-se o método de Kaplan-Meier para estimar a probabilidade da não repetição do TT e o teste de Log Rank para verificar se houve diferenças entre as estimativas do Kaplan Meier para as categorias de cada variável do estudo. No terceiro estudo acompanhou-se uma coorte de pacientes com indicação de realizar o tratamento para TBL. Calculou-se densidade incidência para quem foi exposto a INH e para quem teve indicação e não foi exposto à INH e a razão entre as taxas (Hazard Ratio). Estimou-se a probabilidade de não ter TB pelo método de Kaplan Méier. Os principais resultados encontrados foram: 2.290 pacientes entraram na coorte, 1.087 (47,5%) realizaram o TT e 1203 (52,5%) não realizaram. Estiveram associados a não realização do TT: sexo masculino, idade menor de 39 anos, menos de nove anos de escolaridade, ganhar mais que um salário mínimo, ser usuário de crack e ser atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Entre os 1.087 pacientes que realizaram o TT, a prevalência de positividade foi de 21,6% entre os pacientes com CD4 &#8805; 200 e de 9,49% entre os pacientes com CD4 < 200 (p=0,002). Permaneceram associados ao TT &#8805; 5 mm, no extrato de contagem de CD4 &#8805; 200: uso de HAART, uso de Crack e ter menos de 10 anos de escolaridade. Dos 811 pacientes que tinham indicação de repetir o teste, 314 (38,7%) repetiram o TT. A probabilidade de não repetir o TT foi de 42%. Permaneceram associadas a não repetição do teste: idade, IMC, sexo e escola. 201 pacientes foram acompanhados para o estudo da efetividade do tratamento da TBL. Desses, 126 (62,7%) iniciaram o tratamento para TBL, e 75 pacientes (37,3%) não iniciaram. A taxa de incidência de tuberculose na coorte de indicação para TBL foi de 11,25/1.000 pessoa-ano. Considerando apenas os 75 pacientes que não iniciaram ou abandonaram o tratamento para TBL, a taxa de incidência de tuberculose foi de 29,67/1.000 pessoa-ano. A estimativa da probabilidade de desenvolver a tuberculose entre os pacientes com indicação de tratamento da TBL no final do estudo foi de 1,9%. Entre os que não o realizaram ou a fizeram de maneira irregular, a estimativa da probabilidade de desenvolver a tuberculose foi de 5,2%. Os resultados encontrados demonstraram que não houve uma adequada adesão nem para a realização do primeiro teste tuberculínico nem para a repetição do mesmo. É imprescindível que sejam revistas as recomendações com relação ao início do tratamento da TBL estar baseado na realização do teste tuberculínico
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A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da infecção pelo HIV em mulheres / Hepatitis G (GBV-C) influence in the prognosis of HIV- infected women

Campos, Aléia Faustina 20 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbito para o grupo GBV-C+/anti-E2- foi 63% menor do que para o grupo GBV-C-/anti-E2-. CONCLUSÃO: A prevalência da viremia por GBV-C RNA e a do anticorpo anti-E2 foi de 23%, perfazendo uma frequência de exposição ao GBV-C de 46%. Em análise multivariada, apenas a carga viral do HIV, maior que 100.000 cópias/mL, e manifestação de doença oportunística ao longo do acompanhamento das pacientes estiveram associadas à melhora da sobrevida. Provavelmente, o uso da terapia antirretroviral para o HIV foi fator limitante na análise de efeito protetor do GBV-C RNA em nossa casuística / INTRODUCTION: GB virus C (GBV-C) was discovered by two research groups that aimed to identify a possible agent responsible for a non-A, non-B and non-C pos-transfusion hepatitis. There is remarkable evidence that GBV-C is a lymphotropic virus that primarily replicates in PBMCs, spleen and bone marrow. This virus does not appear to be hepatotropic and does not replicate effectively in hepatocytes. After an asymptomatic viremia period, most subjetcs clear the virus over time with the development of antibody against a viral envelope glycoptrotein (anti-E2). Since there is probably no association between GBV-C and any identify disease, this virus has been considered not pathogenic. However, according to some studies, GBV-C co-infection in HIV seropositive patients is associated with a slower disease progression and longer survival after AIDS development in HIV infected patients. Objective: To evaluate the prevalence of GBV-C viremia, anti- E2 antibody and assess the effect of the interaction of GBV-C and HIV in an exclusive female cohort, in a follow up period of up to 10 years. Methodos: Two hundred forty-eight HIV infected women were enrolled in the study. Follow-up sample was obtained from 248 patients. Laboratorial variables as mean and median of values of CD4, HIV and GBV-C quantitative viral load, and clinical parameters as HAART use, OIs influence on survival were investigated. Results: One hundred and fifteen subjects were exposed to GBV-C: 57 were GBV-C RNA positive (23%) and 58 were anti-E2 antibody positive (23%). Viral RNA with concomitant anti-E2 antibodies was not found in any patient. There was no statistical difference among three studied groups (GBV-C RNA-/anti-E2 - , GBV-C RNA+/anti-E2- and GBV-C RNA -/anti-E2+), regarding CD4+ and viral load baselines (p=0,360 and 0,713, respectively). Relative risk of death for GBV-C RNA+/anti-E2- group was 63% lower than the GBV-C-/anti-E2 group. Conclusion: Forty-six percent of the enrolled individuals were exposed to GBV-C virus. Multivariate analysis demonstrated that only HIV load higher than 100.000 copies/mL and opportunistic disease during the follow-up period were associated to longer survival after AIDS development. Probably, antiretroviral therapy for HIV in our study blurred the observation of a putative protective effect related to GBVC RNA
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Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes com diagnóstico de hepatite delta acompanhados em unidade de referência no estado de Rondônia / Clinical and epidemiological characterization of patients with diagnosis of delta hepatitis accompanied in a reference unit of Rondônia state

Vasconcelos, Mariana Pinheiro Alves 14 February 2019 (has links)
Introdução: No mundo especula-se que 15 a 20 milhões tenham infecção crônica pelo HDV. No Brasil, a área endêmica de hepatite Delta corresponde aos estados da Amazônia Ocidental, incluindo Rondônia. Hepatite Delta é a mais grave e com mais rápida evolução para cirrose dentre as hepatites virais. Poucos estudos avaliaram os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de uma coorte de pacientes em nosso país e no mundo. Objetivos: Em uma coorte de pacientes acompanhados em um serviço de referência: 1. Avaliar as características demográficas, epidemiológicas e clínicas; 2. Avaliar a frequência de doença hepática avançada; 3. Avaliar as características da população atendida com idade <=18 anos; 4. Avaliar a acurácia de escores não invasivos (razão AST/ALT, APRI e FIB-4) na determinação dos diferentes graus de fibrose. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de uma coorte de pacientes retrospectivamente identificadas no ambulatório especializado em hepatites virais, pertencente ao Centro de Pesquisa em Medicina Tropical do Estado de Rondônia (CEPEM), situado na cidade de Porto Velho, com diagnóstico de infecção pelo HDV. Foram incluídos todos os pacientes com diagnóstico dessa infecção por sorologia (ELISA) ou por biologia molecular (HDV-RNA reagente), matriculados e atendidos neste serviço entre novembro de 1996 a março de 2015. Resultados: Dentre 4.101 pacientes diagnosticado com HBV, 224 (5,5%) apresentavam coinfecção com o HDV, e 205 foram incluídos nas análises. Dentre eles, 132 (64,4%) eram do sexo masculino, com idade média de 35,1 anos. O contato familiar foi o fator de exposição para infecção pelo VHB/VHD mais frequente. A determinação do genótipo do HDV foi obtida em 78 pacientes, destes 74 (94,9%) eram genótipo III e 4 (5,1%) genótipo I. Noventa e dois (44,9%) pacientes apresentavam evidência de doença hepática avançada. Dentre os pacientes incluídos 22 (10,7%) tinham idade <= 18 anos, sendo que 6 (27,3%) apresentavam sinais e sintomas de doença hepática avançada ou fulminante à primeira consulta. Métodos não invasivos foram calculados e comparados à biópsia hepática em 50 pacientes. A razão AST/ALT não teve valor significativo para avaliar fibrose em nenhum dos estágios. APRI e FIB-4 tiveram melhor desempenho para avaliar fibrose significativa (>=F2), com acurácia de 86 e 80, respectivamente. Conclusões: 1. O HDV representa importante agravo de saúde pública em Rondônia com frequência expressiva entre pessoas do sexo masculino e população indígena; 2. A presença da infecção pelo HDV esteve associada a expressivo número de complicações hepáticas e foi frequente causa de óbito na população analisada, particularmente entre adultos jovens; 3. Entre pacientes com idade <= 18 anos a hepatite delta esteve associada a significante morbidade e mortalidade e a falta de adesão dessa população pareceu contribuir para esse tipo de desfecho; 4. A utilização dos métodos não invasivos (APRI e FIB-4) foi capaz de identificar pacientes com fibrose significativa entre indivíduos infectados com HDV na Amazônia brasileira, podendo, apesar de todas as limitações destes métodos servir como alternativa para avaliação de fibrose hepática significativa, na ausência de outros métodos mais efetivos / Introduction: In the world, it is speculated that 15 to 20 million people have chronic HDV infection. In Brazil, the endemic area of hepatitis Delta corresponds to the states of the Western Amazon, including Rondônia. Hepatitis Delta is the most serious and most rapidly evolving cirrhosis among viral hepatitis. Few studies have evaluated the epidemiological, clinical, and laboratory aspects of a cohort of patients in our country and around the world. Objectives: In a cohort of patients followed at a referral service: 1. Evaluate demographic, epidemiological and clinical characteristics; 2. Assess the frequency of advanced liver disease; 3. Evaluate the characteristics of the population served with age <=18 years; 4. To evaluate the accuracy of non-invasive scores (AST/ALT ratio, APRI and FIB-4) in determining the different degrees of fibrosis. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study of a cohort of patients retrospectively identified in the ambulatory specialized in viral hepatitis, belonging to the Research Center of Tropical Medicine of Rondônia State (CEPEM), located in the city of Porto Velho. All patients diagnosed with this serological method (ELISA) or molecular biology (HDV-RNA), enrolled in this service between November 1996 and March 2015, were included. Results: Out of 4,101 patients diagnosed with infection by HBV, 224 (5.5%) had coinfection with the hepatitis delta virus, and 205 were included in the analyzes. Among them, 132 (64.4%) were males, with a mean age at the time of enrollment of 35.1 years. Family contact was the most frequent exposure factor for HBV/HDV infection. It was identified seventy-eight patients (94.9%) of genotype III and four (5.1%) of genotype I. Ninety-two (44.9%) patients had evidence of advanced liver disease. Among the patients included, 22 (10.7%) were aged <= 18 years, and 6 (27.3%) had signs and symptoms of advanced or fulminant liver disease at the first visit. Noninvasive methods were calculated and compared to liver biopsy in 50 patients. The AST/ALT ratio had no significant value for evaluating fibrosis in any of the stages. APRI and FIB-4 had better performance to evaluate significant fibrosis (>=F2), with the accuracy of 86 and 80 respectively. Conclusions: 1. The hepatitis delta virus represents an important public health problem in the State of Rondônia, affecting both adults and children, with significant frequency among males and the indigenous population; 2. The presence of HDV infection was associated with a significant number of hepatic complications and was a frequent cause of death in the analyzed population, particularly among young adults; 3. Among patients aged <= 18 years, delta hepatitis was associated with significant morbidity and mortality and the lack of adherence of this population to follow-up seemed to contribute to this type of outcome; 4. The use of the non-invasive APRI and FIB-4 methods were able to identify patients with significant fibrosis among individuals infected with HDV in the Brazilian Amazon, although all limitations of these methods may serve as an alternative for the evaluation of significant hepatic fibrosis in the absence of other more effective methods
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Prevalência da co-infecção por Leishmania sp. em pacientes portadores de HIV/AIDS atendidos pelo Programa Municipal de DST/AIDS no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Imperatriz-MA

SILVA, Lúcio André Martins da January 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-18T15:28:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaCoinfeccaoLeishmania.pdf: 1162786 bytes, checksum: 221c79c598cfe63219efae78b28f2082 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-11-14T12:42:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaCoinfeccaoLeishmania.pdf: 1162786 bytes, checksum: 221c79c598cfe63219efae78b28f2082 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T12:42:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaCoinfeccaoLeishmania.pdf: 1162786 bytes, checksum: 221c79c598cfe63219efae78b28f2082 (MD5) Previous issue date: 2012 / A co-infecção Leishmania-HIV-Aids é um sério problema de saúde pública em quase todo o mundo. No entanto, os casos de co-infecção ainda são subestimados, uma vez que, a leishmaniose não se constitui doença definidora de Aids. Foi realizado um estudo descritivo transversal de Dezembro de 2011 a Fevereiro de 2012, com o objetivo de investigar a prevalência da co-infecção HIV/Leishmania em pacientes atendidos pelo programa municipal de DST/aids no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Imperatriz-MA. A população de estudo foi constituída por 199 indivíduos. A coleta de dados foi feita por meio de um questionário para a obtenção de dados demográficos, socioeconômicos e epidemiológicos, bem como foi realizado exame de coleta de material biológico (sangue) de todos os pacientes para detecção da infecção por Leishmania sp., por meio de exames laboratoriais (contagem de CD4 e CD8) e pesquisa da PCR. Entre os pacientes observou-se similaridade entre a frequência dos gêneros, 49,2% masculino e 50,8% feminino, com média de idade de 40 anos. Foi observado que 61,8% possuem baixo nível de instrução e 69,3% possuem renda mensal de até um salário mínimo. 2,01% (4/199) dos pacientes analisados apresentaram co-infecção Leishmania/HIV. Sendo, destes, 3 que apresentaram infecção mista por Leishmania (V.) sp e Leishmania (L.) amazonensis, causadores de LTA e um paciente infectado por Leishmania (L.) chagasi, causador de LV. Na comparação dos fatores de risco, comorbidades e complicações entre os pacientes analisados observou-se que a malária foi o único fator que se mostrou significante em torno de 10,05%. Esse foi o primeiro estudo que investiga a coinfecção HIV Leishmaniana cidade de Imperatriz, Maranhão e a identificação de pacientes coinfectados foi de fundamental importância para o serviço que a partir de então poderá realizar o acompanhamento destes pacientes. Este estudo permitiu conhecer a magnitude da prevalência da co-infecção Leishmania/HIV. Assim, sugerimos que o teste anti-Leishmaniaseja realizado em todos os indivíduos com HIV/Aids, e que sejam incrementadas políticas públicas voltadas para essa problemática. / The co-infection with Leishmania-HIV-AIDS is a serious public health problem in most of the world. However, cases of coinfection remain underestimated, since leishmaniasis is not AIDS-defining illness. It was conducted a cross-sectional survey from December 2011 to February 2012, with the objective to investigate the prevalence of co-infection HIV/Leishmania in patients enrolled in the cityprogram STD/AIDS in the Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Imperatriz-MA. The study population consisted of 199 individuals. Data collection was conducted through a questionnaire to obtain demographic, socioeconomic and epidemiological data, and it was also performed tests through collection of biological material (blood) of all patients for detection of infection with Leishmania sp., through laboratory tests (CD4 and CD8 counting) and PCR research. Among the patients it was observed similarity between the frequency of gender, 49.2% male and 50.8% female, with an average age of 40 years. It was observed that 61.8% have a low level of education and 69.3% have an income of up to minimum wage. 2.01% (4/199) of patients analyzed presented coinfection Leishmania/HIV. From these, 3 showed mixed infection with Leishmania (V.) sp and Leishmania (L.) amazonensis causing ATL, and one patient infected by Leishmania (L.) chagasi, causing VL. Comparing the risk factors, comorbidities and complications among patients analyzed it was observed that malaria was the only factor that proved significant at around 10.05%. This was the first study that investigates the Leishmania HIV coinfection in the city of Imperatriz, Maranhão and identification of coinfected patients was of fundamental importance to the service as from which will be able to then follow up these patients. This study provided the magnitude of the prevalence of co-infection Leishmania/HIV. Thus, we suggest that the anti-Leishmania test is performed on all subjects with HIV/AIDS, and are incremented public policies for this problem.
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Variabilité génétique du virus de l'hépatite B et implication sur le diagnostic et la pathogénèse / Variabilidade genética do virus da hepatite B e implicaçao na diagnose e o pathogenèse

Martel, Nora 16 March 2012 (has links)
L'infection chronique ou occulte par le virus de l'hépatite B (HBV) est l'un des facteurs de risque les plusimportants pour le développement de carcinome hépatocellulaire viro-induit. Malgré la petite taille dugénome et les contraintes imposées par l'organisation de ce génome, le HBV présente une grandevariabilité génétique qui est le résultat des erreurs générées lors de l’étape de reverse transcription maisaussi, lors des processus de sélection et d’adaptation. Durant l'infection, une relation étroite hôte-viruss'établit. La population virale est caractérisée par la présence de quasi-espèces pouvant influencerl'évolution de la maladie hépatique et favoriser les phénomènes d'échappement. Le but de notre travail aété 1) d'étudier la variabilité virale associée aux infections occultes et l'impact de certaines modificationsde l'AgHBs (sY100C) sur la reconnaissance des tests de détection enzymatiques, et l'impact des mutations(sK122R, sD144E) sur la reconnaissance des anticorps anti-HBs d'un patient 2) de développer un nouveloutil d'amplification de génomes entiers de HBV que nous avons appliqué à l'étude préliminaire de quasiespècesd'un mutant Core. Cet outil d'amplification est plus sensible que les techniques existantes, et ilpermet l'étude des propriétés moléculaires et fonctionnelles des isolats virales. En conclusion, nous avonspu montrer que les processus d'échappement sont complexes, et font intervenir des facteurs du virus et del'hôte. Ce travail contribue à l'amélioration de la compréhension de la biologie de l'infection par le HBV,et illustre la complexité des interactions hôte-virus. / Pas de résumé en anglais / A infecção crônica e a infecção oculta pelo vírus da hepatite B (HBV) representam fatores de riscoconhecidos para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Apesar do pequeno tamanho do genomae as restrições impostas pela organização do genoma, o HBV tem uma alta variabilidade genética que é oresultado dos erros gerados durante a etapa de transcrição reversa e também durante o processo de seleçãoe adaptação do vírus. Durante a infecção uma relação de proximidade se estabelece entre o vírus e ohospedeiro. A população viral é caracterizada pela presença de quasispecies que poderiam influenciar aevolução da doença hepática, e também promover a seleção de variantes de escape imunológico. Osobjetivos do nosso estudo foram 1) estudar a variabilidade do HBV associada às infecções ocultas e oimpacto de certas modificações do HBsAg (sY100C) no reconhecimento de testes de detecçãoenzimáticos. Estudar também o impacto das mutações (sK122R, sD144E) sobre o reconhecimento deanticorpos anti-HBs de um paciente, 2) desenvolver um novo método para amplificar o genoma completodo HBV que foi aplicado a um estudo para identificação de quasispecies de um mutante da região do coreviral. Este método de amplificação é mais sensível do que as técnicas existentes e permite o estudo depropriedades moleculares e funcionais dos virus. Em conclusão, mostramos que os processos de escapeviral são complexas e envolvem fatores relacionados tanto com o vírus como com o hospedeiro. Estetrabalho contribui de maneira significativa para a compreensão da biologia da infecção pelo HBV eilustra a complexidade das interações vírus-hospedeiro.
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CO-INFECÇÃO POR Leishmania sp. EM INDIVÍDUOS VIVENDO COM HIV/Aids / CO-INFECTION BY Leishmania sp. IN PEOPLE LIVING WITH HIV / AIDS

Carvalho, Flávia Lopes 18 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FLAVIA LOPES CARVALHO.pdf: 442162 bytes, checksum: b9d2b399e741a894bb9550e5094975a0 (MD5) Previous issue date: 2009-11-18 / Co-infection Leishmania-HIV/Aids is a serious public health problem in almost of the world. The visceral leishmaniasis is the clinical form of leishmaniosis hat is most associated with HIV/Aids cases being the co-infection understated, since the leishmaniasis is not AIDS-defining illness. This was a descriptive cross sectional study from March 2006 to December 2008, aiming to investigate the occurrence of co-infection Leishmania-HIV in individuals living with HIV/Aids in a Reference Center in São Luís-MA. The population studied was composed of 287 individuals. It was used a questionnaire to collect demographic, epidemiological and socioeconomic data. The physical examination was performed and biological material for detection of infection by Leishmania chagasi was collected by indirect immunofluorescence technique (IIFT), and laboratory tests (blood count, CD4 and CD8, viral load, myelography) were found in charts. We used the chi-square test to assess association of demographic, socioeconomic and epidemiological variables between women and men, whereas p ≥ 0.05 for significance. Women and men had a statistically significant difference in color, destination of waste, occupation and family income. The presence of pen and near the residence showed statistically significant differences when comparing men and women. The prevalence of infection with Leishmania sp, detected by Montenegro Skin Test (MST) was 1,4%. All co-infected showed RIFI and as well as the bone marrow aspirate (myelogram) positives. This study helped identify the magnitude of the prevalence of co-infection Leishmania/HIV. Thus, we suggest that the anti-Leishmania has to be part of the differential diagnosis of individuals with HIV / AIDS and those public policies are increased for this problem. / A co-infecção Leishmania-HIV/Aids é um sério problema de saúde pública em quase todo o mundo. A Leishmaniose Visceral é a forma clínica das leishmanioses que está mais associada ao HIV/Aids, sendo os casos de co-infecção considerados subestimados, uma vez que, a leishmaniose não se constitui doença definidora de Aids. Foi realizado um estudo descritivo transversal de março de 2006 a dezembro de 2008, com o objetivo de investigar a ocorrência de co-infecção Leishmania-HIV em indivíduos convivendo com HIV/Aids, atendidas em um Centro de Referência em São Luís-MA. A população do estudo foi constituída por 287 indivíduos. A coleta de dados foi feita por meio de um questionário para a obtenção de dados demográficos, socioeconômicos e epidemiológicos, bem como foi realizado exame físico e coleta de material biológico para detecção da infecção por Leishmania sp , por meio da Intradermorreação de Montenegro (IDRM), Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e os exames laboratoriais (hemograma, contagem de CD4 e CD8, carga viral, mielograma) foram consultados nos prontuários. Através do teste qui-quadrado foi avaliado as variáveis demográficos, socioeconômicas e epidemiológicas entre mulheres e homens convivendo com HIV/Aids, considerando p ≥ 0,05 de significância. Houve diferença estatística significante na cor da pele, no destino dos dejetos, na ocupação e na renda familiar; como também na presença de chiqueiro em local próximo à residência. A prevalência da infecção por Leishmania sp detectada pela Intradermorreação de Montenegro (IDRM) foi de 1,4% e a prevalência da co-infecção Leishmania-HIV/Aids foi de 4,2%. Todos os co-infectados apresentaram RIFI e o aspirado de medula óssea (mielograma) positivos. Este estudo permitiu conhecer a magnitude da prevalência da co-infecção Leishmania/HIV. Assim, sugerimos que o teste anti-Leishmania seja realizado em todos os indivíduos com HIV/Aids, e que sejam incrementadas políticas públicas voltadas para essa problemática.
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Prevalência e correlações clínicas da infecção pelo herpesvírus humano tipo 8 em indivíduos recém-infectados pelo HIV / High Human Herpesvirus 8 (HHV-8) prevalence, clinical correlates and high incidence among recently HIV-1-infected subjects in São Paulo, Brazil

Batista, Mariana Dias [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25 / A infecção pelo herpesvírus humano tipo 8 (HHV-8) e suas correlações clínicas não foram até o presente bem caracterizadas em indivíduos recém-infectados pelo HIV. Esse estudo avalia a prevalência e correlações clínicas da infecção pelo HHV-8 em uma coorte de 228 indivíduos recém-infectados pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), além de estudar a incidência desta infecção após um ano de acompanhamento. As sorologias para HHV-8 foram realizadas através de imunofluorescência indireta para antígenos latentes e líticos. Encontrou-se prevalência de 25,9% (59/228) no início do acompanhamento. No modelo de análise univariada, foram encontradas associações estatisticamente significantes com sexo masculino (p=0,05), transmissão entre homens que fazem sexo com homens (p=0,023), hepatite B (p=0,009), sífilis (0,034) e etnia negra (p=0,021). No modelo multivariado permaneceram as associações com modo de transmissão, hepatite B e etnia negra. Não foram evidenciadas diferenças nas medianas da contagem de linfócitos T CD4+ e na carga viral do HIV de acordo com positividade para o HHV-8. Em termos de incidência, foram observadas 23/127 (18,1%) soroconversões na coorte após 1 ano de acompanhamento. A partir deste estudo pode-se concluir que o HHV-8 é altamente prevalente em indivíduos recém-infectados pelo HIV. Além disso, as correlações encontradas entre o HHV-8 e outras infecções sexualmente transmissíveis corroboram a teoria de que estas infecções compartilham modos de trasmissão comuns. / Background: Human herpesvirus 8 (HHV-8) is the etiological agent for Kaposi’s sarcoma, which occurs especially in HIV-infected subjects. HHV-8 infection and its clinical correlates have not been well characterized in recently HIV-1-infected individuals. Methods: We assessed the HHV-8 seroprevalence, clinical correlates, and incidence after one year of follow-up in a cohort of 228 recently HIV-1-infected individuals using indirect immunofluorescence assay. Results: The prevalence of HHV-8 infection at the time of cohort enrollment was 25.9% (59/228). In the univariate model, there were significant associations with male gender (p=0.05), black ethnicity (p=0.021), men who have sex with men (MSM) practice (p=0.023), and previous hepatitis B virus (p=0.009) and syphilis (p=0.034) infections. In the multivariate model we could still demonstrate association with MSM, hepatitis B, and black ethnicity. No differences in mean CD4+ cell counts or HIV viral load according to HHV-8 status were found. In terms of incidence, there were 23/127 (18.1%) seroconversions in the cohort after one year. Conclusions: HHV-8 is highly prevalent among recently HIV-1-infected subjects. Correlations with other sexually transmitted infections suggest common transmission routes. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da co-infecção do circovirus suíno 2 com Mycoplasma hyopneumoniae em amostras de pulmões coletadas em abatedouro / Evaluation of co-infection of porcine circovirus 2 with Mycoplasma hyopneumoniae in lung samples collected from slaughterhouse

Bezerril, Juliana Evangelista 27 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 618598 bytes, checksum: 78e08690fd4db366e1e37fe332d558bc (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / The porcine circovirus, caused by the porcine circuvirus type 2 (PCV 2), and the porcine enzootic pneumonia, caused by the Mycoplasma hyopneumoniae, are infectious contagious diseases of great importance for worldwide swine production, both causes pneumonias with different presentation patterns. They have cosmopolite distribution and are among the major causes in economic losses. This work was made aiming the evaluation of the co-infection between porcine circovirus 2 (PCV2) and Mycoplasma hyopneumoniae using real time polymerase chain reaction (qPCR), immunohistochemistry and histopathological analyses. 120 lungs fragments, 45 being from fragments with macroscopic lesions (CLM) and 75 being from fragments without macroscopic lesions (SLM) were analyzed by histopathology procedures. Among these, 32 samples were randomly selected (being 16 without macroscopic lesions and 16 with macroscopic lesions) for the immunohistochemistry analyses (for Mycoplasma hyopneumoniae detection) and qPCR (for PCV 2 detection). No significant difference was observed between the groups (SLM and CLM) on the tests, indicating that the absence of macroscopic lesions doesn t reject the possible presence of agents neither the presence of microscopic lesions. The histopatological technique showed itself as an important tool for diagnosis approach. Although the lesion are not patognomonic for the agents in the analyses, they are quite suggestive about the viral and bacterium scene, and these findings, together with the presence of clinical signs and agent detection (more frequently made by qPCR and immunohistochemistry), confirm the diagnosis of each agent isolated or co-infection. Although the samples analyzed by RT-PCR had shown higher number of negative results and low viral quantity, many authors related that lungs are among the organs with the lowest viral quantities of PCV2, being, for that reason, the liver linfonodes, the main target of the PCV2, more indicated for viral quantification. It was verified a positive correlation between the immunohistochemistry analysis and the histopathology analysis using the Pearson statistical test, which confirms the presence of the agent in the histopathology observations. Forward studies using linfonodes samples (target of the PCV2) and samples collected from different lung anatomic regions must be realized for evaluation of a co-infection for more accurate results. / A circovirose suína, causada pelo circovirus suíno tipo 2 (PCV2), e a pneumonia enzoótica suína, causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae, são doenças infecto-contagiosas de grande importância na suinocultura mundial, ambas causam pneumonias com diferentes formas de apresentação. Têm distribuição cosmopolita e estão entre as principais causas de perdas econômicas. O presente trabalho foi realizado com o objeto de avaliar a coinfecção entre Circovírus suíno 2 e o Mycoplasma hyopneumoniae, por meio da reação da polimerase em cadeia em tempo real (qPCR), técnica de imunoistoquímica e exames histopatológicos. Cento e vinte fragmentos de pulmões, sendo 45 com lesões macroscópicas (CLM) e 75 sem lesões macroscópicas (SLM) foram analisados pela histopatologia. Destes, foram selecionadas aleatoriamente 32 amostras (sendo 16 sem lesões macroscópicas e 16 com lesões macroscópicas) para a realização dos testes de imunoistoquímica (para a detecção do Mycoplasma hyopneumoniae) e qPCR (para detecção do PCV2). Não foi observada diferença significativa entre os grupos (SLM e CLM) em nenhum dos testes, o que indica que a ausência de lesões macroscópicas não descarta a possibilidade da presença dos agentes nem de lesões microscópicas. A técnica de histopatologia representou uma importante ferramenta para se aproximar ao diagnóstico. Embora as lesões não sejam patognomônicas para os agentes avaliados, elas são bastante sugestivas dos quadros viral e bacteriano, e esses achados, aliados a presença de sinais clínicos e detecção do agente (que são mais frequentemente realizados por qPCR e imunoistoquímica), confirmam o diagnóstico de cada agente isoladamente ou da coinfecção. Apesar das amostras analisadas pelo qPCR terem apresentado grande número de resultados negativos e baixa carga viral, diversos autores relatam que o pulmão é um dos órgãos com menor carga viral de PCV2, sendo desta forma os órgãos linfóides, principais alvos do PCV2, mais indicados para a quantificação viral. Foi verificada uma correlação positiva do teste de imunoistoquímica com o teste histopatológico de acordo com o teste estatístico de Pearson, o que confirma a presença do agente nas lesões observadas na histopatologia. Estudos futuros utilizando a coleta de linfonodos (órgão alvo do PCV2) e amostras coletadas de diferentes regiões anatômicas pulmonares devem ser realizados para avaliar a co-infecção de uma forma mais acurada.

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