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Análise epidemiológica da tuberculose e co-infecção HIV/TB, em Ribeirão Preto-SP, de 1998-2006 / Epidemiological analysis of tuberculosis and HIV/TB Co-infection in Ribeirão Preto- SP, from 1998 to 2006.Maria Elvira Santos de Lucca 11 February 2008 (has links)
A pesquisa teve como objetivo analisar o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) no município de Ribeirão Preto -São Paulo, no período de 1998 a 2006. Utilizou-se para este propósito indicadores epidemiológicos e de desempenho construídos a partir de dados das fichas de notificação de tuberculose (TB) armazenadas no sistema de informação o EPI-Tb, da Secretaria municipal de saúde deste município e os dados populacionais de estimativas do DATASUS, do período de estudo. Selecionaram-se para o estudo casos novos de TB notificados e residentes no município, por ano de diagnóstico, excluindo-se casos atendidos em outros municípios e presidiários. No período compreendido entre 1998 a 2006 foram notificados no EPI-Tb da SMS/Ribeirão Preto 1623 casos novos de tuberculose, sendo que houve queda no número absoluto de casos e no coeficiente de incidência de 47,8% (50,01- 26,08) dos casos no período ou 5,3% ao ano. O risco de ser um caso novo de TB foi 2,4 vezes maior para homens que para as mulheres. Apesar do número de casos notificados serem maiores na faixa etária de 15 a 49 anos, o risco de adoecer por TB foi maior na faixa etária acima de 50 anos, a partir de 2001. O percentual de co-infecção HIV/TB ficou em 27,1% (prevalência mínima), mas a prevalência máxima foi de 32,7%. A forma clínica mais freqüente para os casos novos foi a pulmonar com 85%, enquanto para os casos co-infectados esta forma esteve presente em 58,3% deles e a extra pulmonar em 27,8%. O local de descoberta dos casos de TB foi 51% em ambulatórios (públicos e privados), 39% em hospitais (universitários, público e privados) e 10% outras formas. Uma das fragilidades observadas foi a baixa detecção de casos de TB no município que nos últimos anos ficou próxima de 45% e que as unidades básicas de saúde e PCTs realizam apenas um quinto das baciloscopias de escarro para diagnóstico que deveriam realizar (segundo estimativas do MS). No entanto uma das fortalezas foi a implantação do tratamento supervisionado no município, que iniciou efetivamente em 1998, e foi aumentando gradativamente, chegando em 2006 a supervisionar 76% dos casos. Houve melhora nas taxas de cura, ficando próximo à 72% e 50,5%, para os casos novos sem co-infecção e com co-infecção HIV/TB, respectivamente. A taxa de mortalidade por TB no município apresentou ligeira tendência de queda no período. Apesar da baixa letalidade no período, 50,8% dos óbitos por TB só foram diagnosticados e notificados após o óbito; indicando dificuldade de acesso ao diagnóstico e tratamento da TB nestes casos. Conclui-se que para melhorar a detecção de casos de TB no município serão necessárias mudanças na forma de acolher os indivíduos suspeitos de TB na atenção básica de saúde, facilitando seu acesso a essas unidades, além de investigar mais sintomáticos respiratórios na comunidade. Algumas ações de controle da doença poderiam ser descentralizas, como o tratamento supervisionado e controle de comunicantes. Para os pacientes co-infectados HIV/TB apenas o tratamento supervisionado não está sendo suficiente para alcançarem sucesso no tratamento. / The objective of the present investigation was to analyze the Program of Tuberculosis Control (PTC) in the municipality of Ribeirão Preto- São Paulo, during the period from 1998 to 2006. Epidemiological and performance indicators were used for this purpose, constructed from data of the charts of tuberculosis (TB) notification stored in the information system of EPI-Tb, of the municipal health Secretariat of this municipality and from estimate population data of DATASUS regarding the study period. New TB cases notified regarding patients residing in the municipality were selected according to year of diagnosis, with cases attended in other municipalities and prisoners being excluded. A total of 1623 new cases of TB were notified to EPI-Tb of the SMS/Ribeirão Preto during the period from 1998 to 2006, with a fall in the absolute number of cases and a 47.8% (50,01-26,08) reduction of the coefficient of incidence being observed during this period, corresponding to 5.3% per year. The risk of being a new TB case was 2.4 times higher for men than for women. Although the number of notified cases was higher for the 15 to 49 year age range, starting in 2001 the risk of becoming ill with TB was higher in the age range above 50 years. The percentage of HIV/TB co-infection was 27.1% (minimum prevalence), but the maximum prevalence was 32,7%. The most frequent clinical form for the new cases was the pulmonary one (85%), while this form was present in 58.3% of co-infected cases and the extrapulmonary form in 27.8%. The site of detection of TB cases was public and private outpatient clinics in 51% of cases, university, public and private hospitals in 38%, and other sites in 10%. One of the fragilities observed was the low detection of TB cases in the municipality, which remained close to 45% over the last few years and the fact that the basic health units and PTCs perform only one fifth of the sputum bacilloscopies they should perform for diagnosis (according to Health Ministry estimates). However, one of the strong points was the implantation of supervised treatment in the municipality, which was effectively started in 1998 and increased gradually, with 76% of cases being supervised in 2006. There was an improvement in cure rates, that reached 72% and 50.5% for non-co-infected new cases and HIV/TB co-infected cases, respectively. The TB mortality rate in the municipality showed a slight tendency to a fall during the period. Despite the low lethality observed, 50.8% of the TB deaths were only diagnosed and notified after death, indicating a difficulty in access to diagnosis and treatment of TB in these cases. We conclude that, in order to improve the detection of TB cases in the municipality, changes are needed in the reception of individuals suspected to have TB at basic health units, facilitating their access to these units, in addition to the investigation of more persons with respiratory symptoms in the community. Some actions for the control of the disease such as supervised treatment and the control of communicants could be decentralized. Supervised treatment alone is not sufficient for HIV/TB-co-infected patients to achieve successful treatment.
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Influência da infecção pelo vírus da artrite-encefalite caprina nos perfis soro-epidemiológicos em caprinos infectados pelo Toxoplasma gondii e Neospora caninumStachissini, Anee Valéria Mendonça [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
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stachissini_avm_dr_botfmvz.pdf: 401033 bytes, checksum: 00097ff342cd7c1ca0227bf9fbcb1d11 (MD5) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / With the aim of evaluating the seroepidemiological profiles of the toxoplasmosis and neosporosis in dairy goats from Sao Paulo state; possible risks of the toxoplasmosis for the public health and the associations of the diseases with the co-infection by the caprine arthritis-encephalitis virus (CAEV); and to stablish a quantitative indicator of the health (L°sanitary statusLl) of the farms, 923 caprine serum samples were obtained from 17 different properties. The animals were male and female , over three months old, subdivided in three age groups: < 1 year-old, between 1 and 4 years-old and > 4 years-old. For toxoplasmosis, neosporosis and caprine arthritis-encephalitis diagnosis, were used, respectively, indirect immunofluorescent antibody test (IFATLÃ16), Neospora agglutination test (NATLÃ25) and agar gel immunodiffusion (IDGA, positive or negative). A questionnaire containing reproductive and epidemiologic information was applied for all the farms. All the discussion were realized at 5% significance level. The positivity rates were 23.40 % for the toxoplasmosis and 19.77 % for the neosporosis. Two properties presented no positive result for T. gondii and in one there was no seropositive animal for N. caninum. There were no associations between the frequency of seropositivity and sex for both diseases. A more advanced age influenced positively in the occurrence of anti-T. gondii antibodies, but there no statistical difference for N. caninum. The presence of cats and dogs in farms was associated to the raise of positive rates for toxoplasmosis and neosporosis, respectively. The seropositivity for just one of the agents (T. gondii or N. caninum) did not influence the ocurrence of reproductive failures. There was no association between anti-CAEV antibodies and the presence of antibodies anti-T. gondii or anti-N. caninum... (Complete abstract, click electronic access below)
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Pesquisa do Mycobacterium sp. em uma população soropositiva para o HIV-1 do Noroeste PaulistaPedro, Heloisa da Silveira Paro [UNESP] 14 March 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-03-14Bitstream added on 2014-06-13T20:16:36Z : No. of bitstreams: 1
pedro_hsp_me_sjrp.pdf: 1004378 bytes, checksum: d89276d95fd4738ef5918762497df5ea (MD5) / São José do Rio Preto (SJRP), localizada na região Noroeste do Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil, é considerada Município prioritário pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose e da AIDS. O objetivo deste trabalho foi avaliar retrospectivamente pacientes infectados pelo HIV com pelo menos um isolamento de Mycobacterium sp., atendidos em unidades de saúde de referência de SJRP e região, bem como descrever seus aspectos clínicos e sócio–demográficos. Foram avaliados no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2006, 198 indivíduos soropositivos para o HIV com culturas positivas no Instituto Adolfo Lutz de SJRP. Houve uma correlação positiva entre a tuberculose e o registro de detenção (p=0.021). O uso do tabaco reduziu o tempo de vida entre o diagnóstico e o óbito (p=0.05). Houve associação entre o isolamento de M. tuberculosis (MT) e os níveis de linfócitos TCD4+ bem como o achado difuso para RX de tórax (p=0.014 e 0.000, respectivamente). Aproximadamente 11% de todas as cepas de MT mostraram resistência a pelo menos uma droga, enquanto 3.1% foram multiresistentes. Micobactérias não tuberculosas (MNT) totalizaram 35.19% de todos os isolamentos e a maioria das espécies pertence ao complexo Mycobacterium avium (MAC; 22.3%), seguido por M. fortuitum (5.2%) e M.gordonae (3.1%). Conclui-se que a população HIV estudada tem alta prevalência de colonização por MNT. Em um país com extensão continental como o Brasil, o conhecimento das diferenças regionais na distribuição de MNT em populações infectadas pelo HIV pode contribuir para o controle e tratamento dessas infecções oportunistas. / São José do Rio Preto city (SJRP), Northwestern São Paulo State, Southeast Brazil, is considered “priority” by the National Programs of Tuberculosis and AIDS Control. Our purpose was to retrospectively evaluate Mycobacterium sp. isolated from HIV-infected patients attending the HIV/TB reference health care units from SJRP and region, as well as to describe their clinical and socio-demographic aspects. One hundred and ninetyeigth HIV-seropositive individuals provided 287 positives cultures from January 2000 to December 2006. There was a positive correlation between tuberculosis and prison record (p=0.021) and tobacco use reduced the mean lifetime from tuberculosis diagnosis to obit (p = 0.05). TCD4+ levels and a diffuse chest X-ray finding were associated to Mycobacterium tuberculosis (MT) isolation (p = 0.014 and 0.000, respectively). Approximately eleven percent of all MT strains showed resistance to at least one drug while 3.1% were multidrug resistant. Non-tuberculous mycobacteria (NTM) totalized 35.19% of all species and the most frequently isolated ones were Mycobacterium avium complex (MAC; 22.3%), M. fortuitum (5.2%) and M. gordonae (3.1%). We conclude that the HIV-infected population studied has a high prevalence of NTM colonization. In a wide country like Brazil, regional differences on NTM distribution in HIV-infected individuals must be further evaluated in order to improve control and treatment of these opportunistic infections.
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Estudo da distribuição genotípica e de mutações no genoma do vírus da hepatite B, em pacientes co-infectados pelo vírus da hepatite B e HIV, na Casa da AIDS, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Hepatitis B genotype distribution and frequency of resistance mutations in a group of patients co-infected with HIV and hepatitis B virus (HBV) at an AIDS Outpatient Clinic in Sao PauloAdriana Cristina da Silva 12 January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição genotípica e mutações no genoma do vírus da hepatite B (VHB) em um grupo de pacientes co-infectados pelo VHB e vírus da imunodeficiência humana (HIV). Foram incluídos pacientes AgHBs +/HIV+ , atendidos em um ambulatório de referência para pacientes infectados pelo HIV, na cidade de São Paulo. Para a detecção dos marcadores sorológicos para infecção pelo VHB utilizou-se técnica de ELISA através de kits comerciais. A detecção do DNA-VHB foi realizada através de nested-PCR e sua quantificação foi realizada por COBAS AMPLICOR. De acordo com a literatura, a infecção pelo VHB no Brasil varia de 0,4 a 8,5%. Os genótipos de VHB, as mutações na região do core, BCP, pré-core e na região da polimerase foram determinados por seqüenciamento. Cinqüenta e nove pacientes foram incluídos neste estudo e cinqüenta e seis pacientes relatavam uso prévio de lamivudina ou tenofovir. A presença do DNA-VHB foi detectada em 22 pacientes AgHBs positivos. A identificação dos genótipos foi realizada em 16 pacientes e a distribuição dos genótipos do VHB foi: A (12-75%); G (2-13%), D (1-6%) e F (1-6%). Em 10 dos pacientes com viremia presente para DNA-VHB, foram observadas mutações na região da polimerase (rtL180M + rtM204V, rtV173L + rtL180M + rtM204V) e no gene do envelope (sI195M, sW196L, sI195M/sE164D). Mutações na região do BCP (A1762T, G1764A) e do pré-core (G1896A) foram identificados em quatro pacientes. Em conclusão, entre os pacientes analisados observou-se uma alta prevalência de mutações associadas a resistência à lamivudina e associadas a resistência a anti-HBs. O genótipo G, raramente descrito em nosso meio, foi também observado nesse grupo de pacientes. / The objective of this study was to evaluate the genotype distribution and genomic mutations of hepatitis B virus (HBV) among a group of HIVHBV co-infected patients from an AIDS outpatient clinic in São Paulo. HBV serological markers were detected by commercially available enzyme immunoassay kits. HBV DNA was detected by using an in-house nested PCR and quantified by COBAS AMPLICOR. HBV genotypes, basal core promoter (BCP) / pre-core / core region and surface / polymerase genes mutations were determined by sequencing. Among the 59 patients included in this study, 56 reported previous use of lamivudine or tenofovir. According to the literature HBV infection in Brazil varies from 0,4 to 8,5%. HBV DNA was detected in 16/22 patients and the genotypes distribution was A (n=12, 75%); G (n=2, 13%); D (n=1, 6%), and F (n=1, 6%). In 10 patients with viremia, lamivudine-resistance mutations in the polymerase gene (rtL180M + rtM204V, rtV173L + rtL180M + rtM204V) were found, accompanied by changes in the envelope gene (sI195M, sW196L, and sI195M/sE164D). Mutations in the BCP and pre-core regions were identified in 4 patients. In conclusion, genotype G, rarely seen in Brazil, was observed in this group of patients. A high prevalence of mutations associated with lamivudine-resistance accompanied by mutations associated with anti-HBs resistance was also found among these patients.
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Marcadores sorológicos para os vírus da hepatite B e C em pacientes HIV-positivos atendidos no Hospital Universitário Oswaldo CruzSoares Sampaio, Aletheia January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A ocorrência de co-infecção pelo HIV e hepatites B e C tem sido relatada desde a era-
HAART (do inglês Highly Active Antinetrovial Therapy), quando a mortalidade nas pessoas
infectadas pelo HIV começou diminuir. Como conseqüência do fato de terem as mesmas rotas
de transmissão, a co-infecção do HBV ou HCV em pessoas infectadas pelo HIV tem
aumentado e tornou-se um problema de saúde pública. No Brasil, a prevalência média da coinfecção
HIV e hepatites, encontrada pelo Ministério da Saúde é em torno de 40%, com a
maioria em grupos de usuários de drogas. Freqüências variáveis de co-infecção têm sido
relatadas, dependendo da população e da região estudada. O objetivo principal deste estudo
foi identificar a freqüência de marcadores sorológicos para hepatite B e C em pacientes
infectados pelo HIV, acompanhados em um hospital escola e os possíveis fatores associados à
presença de tais marcadores. Quatrocentos e vinte e nove pacientes foram estudados, de
ambos os sexos e com idade variando entre 18 a 77 anos. Os participantes respondiam um
questionário específico, com características sócio-demográficas e tinham uma amostra de
sangue testada para os marcadores HBsAg, Anti-HBc total e Anti-HCV, utilizando a técnica
MEIA-Axym-Abbott. A freqüência encontrada de marcadores foi 10,3% para o HBsAg,
38,7% para o Anti-HBc total e 10,7% para o Anti-HCV. Dentre os pacientes, 1,4% possuíam
tanto HBsAg quanto Anti-HCV positivos. Não houve associação significante estatisticamente
entre as variáveis parceiro homossexual, uso de drogas endovenosas, ingesta de álcool,
tatuagem ou piercing, cirurgia, procedimentos invasivos e hemotransfusão e a infecção pelo
HBV, expressa pela positividade do HBsAg. A única variável que mostrou associação com
infecção pelo HBV foi uso de drogas inalatórias. Nenhuma destas variáveis, incluindo,
parceiro homossexual, uso de drogas endovenosas, uso de drogas inalatórias, ingesta de
álcool, tatuagem ou piercing, cirurgia, procedimentos invasivos e hemotransfusão tiveram
associação significativa estatisticamente com a presença do Anti-HCV. Este estudo encontrou
freqüências comparáveis com outros relatados no Brasil, mas com freqüências de coinfeccção
menores que aqueles das regiões Sul e Sudeste. Entretanto, nenhuma associação
específica com comportamentos de risco foi encontrada neste estudo, mostrando importante
diferença quando comparado com estudos realizados em outras regiões do Brasil
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Co-infecção do papilomavírus humano e chlamydia trachomatis em mulheres com citologia normal e alteradaLira, Evelyn Costa 10 December 2010 (has links)
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Evelyn Costa Lira.pdf: 1005417 bytes, checksum: 3bedf4425cb61a6cb9ef7da53b2dd67f (MD5)
Previous issue date: 2010-12-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The cervical cancer is the second most common type of cancer between women worldwide. In Brazil, 18.430 new cases of the disease are expected through 2010. Its incidence is greater in the North region. One of the most crucial factors to the spawning of this kind of cancer is the presence of an infection caused by the HPV (Human Papillomavirus). By itself, this virus can t lead to carcinogenesis. Some studies suggest the presence of Chlamydia trachomatis as a co-factor in its development. This study s goal was to investigate the co-infection of HPV and C. trachomatis in cervical samples with normal and altered cell biologies. Its consisted of a transversal study, where two groups were applied: GROUP I, made of 152 women who showed pre-malignant and malignant cervical injuries, and GROUP II, of 164 women who showed inflammatory cell biology. The HPV/C. trachomatis co-infection was detected through PCR and the two HPV types were detected by sequencing. Co-infection was found in 27,1% (41/152) of women in GROUP I and 3,75% in GROUP II s. The connection between the co-infection and the environmental, socio-economic and clinical factors was observed only to the variable HPV type (p=0,0424) which associates HPV 16 to 64,1% of co-infected women. / O câncer de colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo inteiro. Para o Brasil, o número de novos casos esperados, em 2010, é de 18.430. Na região Norte é o mais incidente. Um dos fatores mais importantes para o surgimento deste tipo de câncer é a presença da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). Sozinho, este vírus não pode levar à carcinogênese. Alguns estudos sugerem a presença da Chlamydia trachomatis como co-fator em seu desenvolvimento. Este estudo teve como objetivo investigar a co-infecção de HPV e C. trachomatis em amostras cervicais com citologia normal e alterada. Trata-se de um estudo transversal, onde foram utilizados dois grupos: o GRUPO I, constituído de 152 mulheres que apresentaram lesões pré-malignas e malignas do colo do útero e o GRUPO II, constituído de 164 mulheres que apresentaram citologia inflamatória. A co-infecção HPV/C. trachomatis foi detectada através da PCR e os tipos de HPV foram identificados via seqüenciamento. Foi encontrada co-infecção em 27,1% (41/152) das mulheres do GRUPO I e em 3,75% das mulheres do GRUPO II. A associação entre a co-infecção e os fatores sócio-econômicos-ambientais e clínicos foi observada apenas para a variável Tipo de HPV (p=0,0424) que associa o HPV 16 a 64,1% das mulheres co-infectadas.
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Vírus Linfotrópico de Células T humano HTLV) – Tipo 1 e Tipo 2: estudo epidemiológico dos doadores de sangue soropositivos – Maranhão, Brasil / Human T-cell Lymphotropic Virus HTLV)-1 and type 2 Type: epidemiological study of HIV-positive blood donors-Maranhão, BrazilCRUZ, Dinaura Maramaldo 04 October 2011 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-04-26T13:41:04Z
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Dinaura Maramaldo Cruz.pdf: 3121635 bytes, checksum: 83c3cab538352aacd4eaa7920d4fa684 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T13:41:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dinaura Maramaldo Cruz.pdf: 3121635 bytes, checksum: 83c3cab538352aacd4eaa7920d4fa684 (MD5)
Previous issue date: 2011-10-04 / The type 1 and type 2 virus human T-lymphotropic type 1 are human retroviruses,
that destroy or transform lymphocytes causing diseases that are externalized years
or even decades after primary infection. The virus has a worldwide prevalence varies
by geographic region and population, Brazil is assigned the highest absolute number
of carriers. Risk factors such as transfusions, sharing needles, sexual contact and
breastfeeding are no ways to prevent transmission. The objective of this study was
the epidemiological profile of the sociodemographic and blood donors, the Blood
Center of Maranhão - HEMOMAR with positive serology for HTLV-1/2, identifying the
virus types. We analyzed the records of 924 blood donors of the Blood Center of
Maranhão - HEMOMAR, which showed positive pattern and indeterminate ELISA
test (OD / CO > 0.800) and the Western blot test in the period January 2002 to
December 2009. Reactivity was identified for HTLV-1 / 2 by ELISA in the general
population of donors is 0.24% (n = 924/398.362) and 0.02% in the Western blot test.
Sex, age and color were statistically significant. Considering the group studied, there
was a significant number of females, average age 40 years predominantly brown and
black. Most had less than eight years. Among the cases 35.6% had co-infection with
other serological markers, with higher prevalence for hepatitis B, and Hepatitis C,
syphilis and HIV. The Western Blot test revealed the circulation of HTLV type 2
(2,4%) between subjects, but with higher prevalence for HTLV type 1 (70,1%). The
presence of HTLV-1/2, the situation of co-infections associated with HTLV indicate
the need for adoption of effective public health measures focused on the
implementation of prevention strategies, since even in the presence of population
studies suggests the existence of risk factors for transmission. Epidemiological
studies have been relevant to advances in scientific knowledge about HTLV. The
availability of qualified information on the means of transmission, prevention and risk
perception, considering cultural and social aspects, are mechanisms for intervention
in controlling the virus. / Os vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) e do tipo 2 (HTLV-2)
são retrovírus humanos, que destroem ou transformam os linfócitos causando
doenças que se exteriorizam anos ou mesmo décadas após a infecção primária. O
vírus tem prevalência mundial que varia de acordo com a região geográfica e
população estudada; ao Brasil é atribuído maior número absoluto de portadores.
Fatores de risco como transfusões, uso compartilhado de agulhas, aleitamento
materno e contato sexual sem prevenção são formas de transmissão. O objetivo
deste trabalho foi conhecer o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos doadores
de sangue, do Hemocentro do Maranhão – HEMOMAR, com sorologia positiva para
HTLV-1/2, identificando os tipos virais. Foram analisados os registros de 924
doadores de sangue do Hemocentro do Maranhão – HEMOMAR, que apresentaram
padrão positivo e indeterminado no teste ELISA (DO / CO > 0,800) e no teste
Western Blot no período janeiro de 2002 a dezembro de 2009. Identificou-se
reatividade para o HTLV-1/ 2 pelo teste ELISA na população geral de doadores de
0,24% (n=924/398.362) e 0,02% no teste Western Blot. Sexo, idade e cor foram
estatisticamente significantes. Considerando o grupo estudado, houve um número
significativo do sexo feminino, média de idade de 40 anos predominando pardos e
negros. A maioria tinha escolaridade inferior a oito anos. Entre os casos, 35,6%
apresentaram co-infecção com outros marcadores sorológicos, com maior
prevalência para Hepatite B, além de Hepatite C, Sífilis e HIV. O teste Western Blot
revelou a circulação do HTLV tipo 2 (2,4%) entre os sujeitos, mas com maior
prevalência para o HTLV tipo 1 (70,1%). A presença do HTLV-1/2, a situação de coinfecções associadas ao HTLV indica a necessidade de adoção de medidas eficazes
de saúde pública focadas na implantação de estratégias de prevenção, uma vez que
a presença do mesmo na população estudada sugere a existência de fatores de
risco à transmissão. Estudos epidemiológicos têm sido relevantes para avançar no
conhecimento científico sobre o HTLV. A disponibilização de informação qualificada
sobre os meios de transmissão, prevenção e percepção de risco, considerando
aspectos culturais e sociais, constitui mecanismos para intervenção no controle do
vírus.
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Dinâmica da infecção toxoplásmica em felinos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina / Dynamics of toxoplasmic infection in cats infected by Feline Immunodeficiency VirusZanutto, Marcelo de Souza 18 April 2005 (has links)
Para avaliar se a dinâmica da infecção toxoplásmica em gatos infectados pelo VIF é diferente daquela que ocorre em gatos não infectados por esse retrovírus, gatos adultos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF) clade B assintomáticos (n=7) (Grupo I: VIF+TOXO+), e gatos sem a infecção viral (n=7) (Grupo III: VIF-TOXO+) foram inoculados pela via oral com cistos de Toxoplasma gondii cepa P. Os animais foram avaliados por meio do exame clínico, mensuração de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii pela Reação de Imunofluorescência Indireta, eliminação e quantificação de oocistos pela técnica de flutuação em solução de sacarose, leucograma, e as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ foram mensuradas por meio da citometria de fluxo. Outros dois grupos de gatos, um apenas infectado com o VIF (n=7) (Grupo II: VIF+TOXO-) e outro não infectado com nenhum dos agentes (n=3) (Grupo IV: VIF-TOXO-), constituíram os grupos controle. O período de eliminação de oocistos e a quantidade de oocistos eliminados foram semelhantes entre os Grupos I e III, respectivamente p=1,00 e p=0,201. O período de soroconversão e a duração dos títulos de IgM e IgG também foram semelhantes, respectivamente p=0,535; p=0,789 e p=0,674; p=0,123. No entanto, os episódios febris e de apatia foram mais freqüentes entre os gatos co-infectados (Grupo I) do que entre os animais do grupo não infectado com o vírus (Grupo III), embora estes últimos tenham apresentado diarréia mais freqüente e intensa do que os primeiros. Apenas no grupo co-infectado (Grupo I) um animal desenvolveu uveíte anterior unilateral autolimitante. Exclusivamente no grupo de gatos co-infectados (Grupo I), durante todo o período experimental foi observado aumento do número de leucócitos (p=0,047), linfócitos (p=0,029) e linfócitos T CD8+ (p=0,047) em relação aos gatos do grupo infectado apenas com o T. gondii (Grupo III). O grupo de gatos infectados somente com o VIF (Grupo II) apresentou diminuição quantitativa de linfócitos T CD4+ (p=0,031) em comparação ao grupo controle não infectado com nenhum dos agentes (Grupo IV), evidenciando a ação do vírus em destruir progressivamente essa subpopulação de linfócitos. A relação de linfócitos CD4/CD8 entre os Grupos I e II, infectados pelo VIF, e os Grupos III e IV, não infectados pelo vírus, foi alterada (p<0,001 e p=0,002 respectivamente), observando-se que a infecção toxoplásmica não teve influência sobre esse parâmetro. O aumento dos linfócitos T CD8+ nos gatos co-infectados e a diminuição de linfócitos T CD4+ causada pela infecção pelo VIF podem contribuir para o desenvolvimento de manifestações clínicas mais graves nos gatos infectados por ambos os agentes infecciosos. / Asymptomatic adult cats (n=7) infected with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) clade B (Group I: FIV+TOXO+) and normal non-infected cats (n=7) (Group III: FIV-TOXO+) were inoculated, orally with cysts of Toxoplasma gondii strain P, in order to evaluate if there is a difference in dynamics of toxoplasmic infection between cats infected with FIV and naive-FIV cats. The animals were assessed by means of physical exam, T. gondii IgM and IgG antibodies by indirect immunofluorescent reaction, shedding and quantification of oocysts using sugar centrifugation, leucogram and CD4+ and CD8+ T-lymphocytes subsets using cytometry. Others two groups of cats, one of them only infected with FIV (n=7) (Group II: FIV+TOXO-) and other non-infected (n=3) (Group IV: FIV-TOXO-) composed the control groups. The shedding and quantification of oocysts were not different between the Groups I and III, respectively p=1,00 and p=0,201. The serum convertion and the period that during of values of IgM and IgG antibodies were not different, respectively p=0,535; p=0,789 and p=0,674; p=0,123. However, fever and letargy were more frequent between cats co-infected (Group I) than the group not infected with FIV (Group III), although the latter one had presented more frequently intense diarrhea than formers. Just one cat dually infected (Group I) presented autolimitant unilateral anterior uveitis. Only cats co-infected (Group I), during all period of the experiment, presented increase in number of leukocytes (p=0,047), lymphocytes (p=0,029) and CD8+ T lymphocytes subset (p=0,047) comparing to the cats only infected with T. gondii (Group III). Only in the group FIV-infected (Group II) was observed decrease in numbers of CD4+ T lymphocytes subset (p=0,031) compared to the not infected any microrganism (Group IV), showing the virus action to destroy this lymphocyte subset slowly. The CD4/CD8 lymphocyte ratio was different between the Groups I and II, FIV-infected, from Groups III and IV, FIV-naive cats, (p<0,001 e p=0,002 respectively) showing that toxoplasmic infection did not alter this parameter. The increase number of CD8+ T lymphocyte, in dually infected cats, associated with loss of CD4+ T lymphocyte caused by FIV, can contribute for the development of more severe clinical signs in cats dually infected.
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Estudo da resposta imunológica do tipo Th1 / Th2 em pacientes coinfectados pelo HIV-1 e Leishmania sp na BahiaRodrigues, Maria Zilma Andrade January 2008 (has links)
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Tese_ICS_Maria Zilma Andrade Rodrigues.pdf: 362908 bytes, checksum: 955f89faa00879f734d767f60a7d4302 (MD5) / FAPESB; Center for AIDS Research International Pilot Project Grant-CFAR / A leishmaniose é endêmica em 88 países e estima-se em 12 milhões o número
de indivíduos infectados, com 2 milhões de novos casos a cada ano. Cerca de
397 milhões de indivíduos estão em risco de adquirir a doença. Por outro lado, a
pandemia do HIV está expandido nas áreas rurais dos países tropicais e
contribui para o aumento no número de indivíduos com imunossupressão. Diante
desta condição, é provável que ocorra um aumento no número de casos da coinfecção
HIV / Leishmania. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de citocinas
do tipo Th1 e Th2 nos pacientes co-infectados HIV / LC. Para a dosagem das
citocinas, CMSP foram cultivadas na presença das proteínas viral p24 do HIV ou
SLA. O nível de citocinas foi determinado no sistema Luminex® 200 com o
software BioRad®. A produção de IL-2 foi significativamente menor em pacientes
co-infectados HIV / LC; mediana 0,7 (0,0 – 41,5 pg/mL) comparada à produção
dessa citocina nos pacientes com LC; mediana 39,7 (8,4 – 414,0 pg/mL) (p =
0,009); o nível de IFN-γ foi significativamente menor nos pacientes co-infectados
HIV / LC; mediana 35,4 (0,0 – 990,9 pg/mL) que nos pacientes com LC; mediana
1269,0 (46,2 – 32744,0 pg/mL) (p = 0,003). Por outro lado, a produção de TNF-α
foi semelhante nos dois grupos estudados, co-infectado HIV / LC; mediana 350,0
(0,0 – 2252,0 pg/mL); LC mediana 169,1 (40,0 – 3219,0 pg/mL) (p = 0,17). Em
relação ao IL-4 nos pacientes co-infectados HIV / LC; mediana 0,7 (0,0 – 1,4
pg/mL) foi significativamente inferior quando comparado ao nível dessas
citocinas em pacientes LC; mediana 2,6 (0,0 – 8,3 pg/mL) (p = 0,03). A produção
de IL-13 apresentou-se diminuída no grupo de pacientes co-infectados HIV / LC;
mediana 2,3 (0,0 – 5,4 pg/mL) quando comparada à do grupo com LC; mediana
105,6 (2,2 – 1199,0) (p = 0,01). A citocina moduladora IL-10 apresentou-se
semelhante em ambos os grupos de pacientes co-infectados HIV / LC; mediana
88,0 (0,0 – 1237,0 pg/mL) e de pacientes com LC; mediana 171,0 (68,4 – 398,8)
(p = 0,2). A literatura tem demonstrado que a patogênese da LC é decorrente da
forte resposta do tipo Th1. Neste trabalho, contudo, observou-se que os
pacientes co-infectados HIV / LC apresentavam diminuição da resposta do tipo
Th1 (IL-2 e IFN-γ) e o nível do TNF-α permaneceu elevado. Estes resultados
sugerem que o TNF-α tem um papel importante no desenvolvimento da
leishmaniose atípica nos indivíduos co-infectados HIV / LC.
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Prevalência de sífilis em pacientes com HIV/AIDS atendidos em serviço de atendimento especializado em Vitória, ES.Callegari, Fabíola Mesquita 08 December 2011 (has links)
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Dissertacao de Fabiola Mesquita Callegari.pdf: 683293 bytes, checksum: 63b6076f1043105fa0bedb1cdd6b9ec5 (MD5)
Previous issue date: 2011-12-08 / Introdução: A sífilis aumenta o risco de transmitir ou contrair o HIV e pode ter seu curso alterado nestes pacientes. O relato de casos de sífilis entre pacientes que vivem com HIV/AIDS, principalmente entre homens que fazem sexo com homens, tem aumentado na última década. Objetivo: determinar a prevalência de sífilis e fatores associados com a infecção em pacientes HIV/AIDS atendidos no ambulatório de AIDS do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, ES. Metodologia: Estudo transversal conduzido em pacientes HIV/AIDS atendidos entre agosto de 2010 a setembro de 2011. Os pacientes responderam a uma entrevista contendo dados demográficos, comportamentais e clínicos. Amostra de sangue venoso foram realizadas para coleta de VDRL e teste treponêmico (teste rápido) para sífilis. A prevalência de sífilis foi estimada pela presença de teste não treponêmico e teste treponêmico positivos sendo calculado o correspondente intervalo de confiança de 95%. Foram aplicados testes de qui-quadrado com correção de Yates ou de Fischer, e análise multivariada de regressão logística. Resultados: Um total de 438 pacientes foram incluídos no estudo. A média da idade foi 43 (DP 11) anos e da escolaridade 8,1 (DP 4,2) anos de estudo, 55% eram homens e 26,9% eram casados ou tinham parceiros fixos. A prevalência de sífilis foi de 5,3% (IC 95% 3,3% 7,3%). O teste treponêmico foi positivo em 18,9% dos participantes. Na análise multivariada, a sífilis foi associada ao sexo masculino [OR 4,57 IC95% 1,03-20], ser HSH [OR=1,78(IC95% 1,64-4,14)], ao não uso de terapia antiretroviral [OR 0,18 IC95% 0,06-0,59] e a história prévia de sífilis [OR 5,54 IC95% 1,95-15,76]. Conclusão: A co-infecção de sífilis em pacientes que vivem com HIV/AIDS no serviço de atendimento à AIDS foi de 5,3% e esteve associada ao sexo masculino, a ser homen que faz sexo com homem, ao não uso de terapia antiretroviral e história prévia de sífilis. / Backgraound: Syphilis increases the risk of transmitting or contracting HIV and may have change its course in the patients. Reported cases of syphilis among patients living with HIV/AIDS has increased in the last decade, especially among men who have sex with men. Objectives: To determine the prevalence of and factors associated with syphilis infection in HIV/AIDS outpatient clinic at the Santa Casa de Misericórdia de Vitória Hospital, ES. Methods: Cross-sectional study conducted in HIV/AIDS patients treated between August 2010 to September 2011. Patients were interviewed containing demographic , behavioural and clinical signs. Venous blood for VDRL and treponemal test (rapid test) were performed. The prevalence of syphilis was estimated by the presence of positive non-treponemal tests and positive treponemal test and calculated the corresponding confidence interval of 95%. It was applied chi-square test with Yates correction or Fischer and multivariated logistic regression. Results: A total of 438 patients were included in the study. The mean age was (SD 11) years of schooling and 8.1 (SD 4.2) years of study, 55% were men and 26.9% were married or had steady partners. The prevalence of syphilis was 5.3% (CI 95% 3.3% 7.3%). The treponemal test was positive in 18.9% of participants. In multivariated analysis, syphilis was associated with male sex [OR 4,57 CI 95% 1.03-20], being MSM [OR=1,78(IC95% 1,64-4,14)], not using antiretroviral therapy [OR 0,18 CI 95% 0.06-0.59] and previous history of syphilis [OR 5.54 CI 95% 1.95-15.76]. Conclusion: Co-infection of syphilis in patients living HIV/AIDS in customer services to AIDS was 5.3% and was associated with male gender, being men who have sex with men, not use the antiretroviral therapy and previous history of syphilis
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