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Estudo do potencial terapÃutico dos Ãsteres metÃlico, etÃlico e butÃlico do Ãcido cinÃmico no tratamento da obesidade induzida por dieta hipercalÃrica em camundongos. / Therapeutic potential of esters methyl, ethyl and butyl of cinnamic acid in high-fat diet-induced obesity in mice

Francisco Roberto Neves Solon 16 June 2016 (has links)
A prevalÃncia da obesidade aumentou dramaticamente em todo o mundo. Como o excesso de peso contribui para o aparecimento e agravamento de doenÃas crÃnicas como diabetes tipo-2, hipertensÃo, doenÃa cardiovascular, derrame, depressÃo, vÃrios tipos de cÃncer e outras condiÃÃes, a prevenÃÃo e o tratamento eficaz da obesidade devem reduzir a morbidade, mortalidade e custo da atenÃÃo à saÃde. O tratamento farmacolÃgico da obesidade tem produzido resultados decepcionantes. Muitos medicamentos para obesidade foram retirados do mercado por exibirem relaÃÃes risco-benefÃcio claramente desfavorÃveis. O rico potencial da natureza para o tratamento da obesidade ainda nÃo foi totalmente explorado, o Ãcido cinÃmico e seus Ãsteres sÃo compostos fenÃlicos que alguns estudos cientÃficos descreveram inÃmeros benefÃcios. O objetivo deste trabalho foi avaliar o provÃvel efeito antiobesidade de Ãsteres do Ãcido cinÃmico: cinamato de metila (MET), cinamato de etila (ETL) e cinamato de butila (BUT). Os camundongos foram alimentados com dietas normocalÃrica ou hipercalÃrica e tratados simultaneamente com as substÃncias supracitadas nas concentraÃÃes de 25 mg/L e 50 mg/L âad libitum" durante 15 semanas. Semanalmente o peso corporal e diariamente o consumo de Ãgua e alimentos foram registrados e, ao final deste perÃodo, amostras de sangue heparinizado foram coletadas para determinaÃÃo dos exames laboratoriais (glicemia - GLI, colesterol total - CT, triglicerÃdios - TG, grelina, leptina, adiponectina, insulina, ureia, creatinina, aspartato aminotransferase - AST, alanina aminotransferase - ALT). ApÃs 15 semanas, os animais foram eutanasiados por deslocamento cervical para remoÃÃo de coraÃÃo, fÃgado, rins e gordura abdominal, de forma a realizar o estudo histolÃgico. Os dados obtidos foram expressos como mÃdia  erro padrÃo da mÃdia (EPM), adotando como significativos os resultados que apresentaram p<0,05 (ANOVA e pÃs-teste de Tukey). No modelo experimental, a dieta hiperlipidÃmica e hipercalÃrica promoveu obesidade em camundongos e mostraram uma elevaÃÃo significativa (p<0,05) na massa corporal de no mÃnimo de 23,22% quando comparado com animais alimentados com dieta padrÃo. Animais tratados com Ãsteres do Ãcido cinÃmico reduziram significativamente o peso corpÃreo (MET: 23,36%; ETL: 22,84%; BUT: 18,85%) e a deposiÃÃo de gordura corporal (MET: 36,92%; ETL: 45,49%; BUT: 41,34%) em relaÃÃo aos animais que receberam apenas dieta hipercalÃrica. MET, ETL e BUT nÃo provocaram alteraÃÃes hepÃticas, renias, cardÃacas ou no tecido adiposo no estudo histopatolÃgico. Camundongos tratados com os Ãsteres do Ãcido cinÃmico por via oral, apÃs a induÃÃo da obesidade, apresentaram uma reduÃÃo nos nÃveis sÃricos de GLI (MET: 29,38%; ETL: 34,07%; BUT: 31,15%), CT (MET: 18,73%; ETL: 30,52%; BUT: 18,91%) e TG (MET:33,35%; ETL: 46,02%; BUT: 6,47%), deixando-os prÃximos aos nÃveis do controle negativo. Os resultados deste estudo indicam que os Ãsteres do Ãcido cinÃmico pode contribuir para possÃveis tratamentos da obesidade visceral e melhorar a dislipidemia e hiperglicemia. / The prevalence of obesity has increased dramatically worldwide. As excess weight contributes to the onset and worsening of chronic diseases such as type-2 diabetes, hypertension, cardiovascular disease, stroke, depression, various cancers and other conditions, prevention and effective treatment of obesity should reduce morbidity, mortality and cost of health care. The pharmacological treatment of obesity have produced disappointing results. Many drugs against obesity were withdrawn from the market by exhibiting clearly unfavorable risk-benefit relationship. The rich potential of nature for obesity treatment has not yet been fully explored, cinnamic acid and their esters thereof are phenolic compounds, some scientific studies have described a large number of benefits. The objective of this work was to evaluate the probable anti-obesity effect of esters of cinnamic acid: methyl cinnamate (MET), cinnamate acetate (ETL) and cinnamate butyl (BUT). Mice were fed with normocaloric or hipercaloric diets and simultaneously treated with drugs under investigation in concentration of 25mg/L and 50 mg/L âad libitumâ during 15 weeks. Weekly body weights, daily water and food consumption were recorded and at the end of this period; heparinized blood samples were collected for determination of laboratory tests (glucose - GLU; total cholesterol -TC triglycerides - TG; ghrelin; adiponectin; leptin; insulin; aspartate amino transferase - AST; alanine amino transferase - ALT; creatinine and BUN). Finally, animals were sacrificed by cervical dislocation to collect heart, liver, kidney and abdominal fat (weighed) for histological study. Data were expressed as mean  standard error from mean (S.E.M) adopting as significant results had presented p<0.05 (ANOVA and Tukey post test). In the first experimental model, hiperlipidemic and hipercaloric diet promoted obesity in mice showed a significant (p<0.05) increase, at least, in body weight equivalent to 23.22% when compared to animals fed on standard diet. Moreover, obesity in the control group animals showed some changes in biochemical and hormonal parameters. Animals treated with esters of cinnamic acid significantly improved the metabolic alterations, body weight (MET: 23,36%; ETL: 22,84; BUT: 18,85%) and deposition of excessive body fat (MET:36,92%; ETL:45,49%; BUT: 41,34%) compared to animals that received only high calorie diet. Mice treated with esters of cinnamic acid orally after the induction of obesity, showed a reduction in serum GLU, TC and TG, making them similar to the control group levels. The results of this study indicate that the esters of cinnamic acid could prevent the development of visceral obesity and to improve dyslipidaemia and hyperglycaemia.
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Development and characterization of extract from Erythrina velutina for the treatment of neurodegenerative disease / Desenvolvimento e caracterizaÃÃo do extrato de Erythrina velutina para o tratamento de doenÃa neurodegenerativa

Aline Holanda Silva 07 January 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Dentre as espÃcies do gÃnero Erythrina (Fabaceae), duas conhecidas popularmente como mulungu, E. velutina e E. mulungu, tem comprovado interesse social e econÃmico para o Brasil. E. mulungu ocorre no Sudeste, pertence à RelaÃÃo Nacional de Plantas de Interesse para o SUS (RENISUS). Jà E. velutina à uma Ãrvore amplamente utilizada no Nordeste, cuja casca do caule à utilizada tradicionalmente no tratamento da ansiedade, agitaÃÃo e insÃnia. Contudo, nÃo existe um produto farmacÃutico com qualidade agregada e estudos farmacolÃgicos dessa espÃcie para justificar seu uso medicinal. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi realizar o desenvolvimento e o controle de qualidade do extrato de Erytrhina velutina e investigar as atividades antioxidante e neuroprotetora, visando seu emprego no tratamento de doenÃa neurodegenerativa, como a DoenÃa de Parkinson (DP). Inicialmente, foi validado mÃtodo espectrofotomÃtrico para dosagem de fenÃis totais (FT) em produtos derivados de E. velutina, sendo este especÃfico, linear, preciso, exato e robusto. Foi estabelecido o mÃtodo de preparaÃÃo (estufa com circulaÃÃo e renovaÃÃo de ar â 80ÂC; 24h) e especificaÃÃes para o controle da droga vegetal. O extrato etanÃlico de E. velutina (EEEV) produzido por percolaÃÃo foi caracterizado quando ao teor de FT (155,14  3,31  EAG/mg de extrato) e perfil cromatogrÃfico por CLAE-DAD (FenÃis: hesperidina - Tr: 18,8 min; abssinina - Tr: 22,9 min; homoesperidina Tr: 31,2 min; Ãcido rizÃnico (AR) - Tr: 32,1 min e sigmoidina C - Tr: 38,6 min). O EEEV nÃo mostrou citotoxicidade no teste do MTT, mas aumentou (EEEV: 100 e 200 Âg/mL) a atividade da LDH em neutrÃfilo humano. Em cÃlulas 9L/lacZ, o EEEV (100, 400, 1000 mg/mL) reduziu significativamente a viabilidade celular, teste MTT. EEEV (0,0025 â 1 Âg/mL) e AR (0,0025 â 1 Âg/mL) nÃo foram citotÃxicos e inibiram parcialmente a neurotoxicidade induzida por 6-OHDA em cÃlulas SH-SY5Y, modelo experimental de DP, observada pela reduÃÃo significativa dos nÃveis de nitrito/nitrato. Na avaliaÃÃo do potencial antioxidante, testes DPPH e NBT, o EEEV (10 â 200 Âg/mL) apresentou atividade sequestradora de radicais livres no teste DPPH. Os resultados obtidos no presente estudo permitiram definir as condiÃÃes ideais de preparaÃÃo da droga vegetal e do extrato, os quais foram caracterizados, incluindo validaÃÃo de mÃtodo analÃtico e avaliaÃÃo farmacolÃgica, comprovando o potencial antioxidante e neuroprotetor do EEEV e AR.
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AvaliaÃÃo de diferentes tÃcnicas de extraÃÃo do glicosÃdio fenÃlico bioativo amburosÃdio A a partir da casa do caule de camuru (Amburana cearensis) / Evaluation of different techniques for extraction of bioactive phenolic glycoside amburoside A from the stem bark of Cumaru (Amburana cearensis)

Marcelo Victor Lima 02 May 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Estudos com extrato de origem vegetal tÃm crescido muito nos Ãltimos anos devido ao aumento da demanda mundial para fins medicinais. Dentre as matÃrias-primas utilizadas, a casca do caule de Amburana cearensis tem sido objeto de estudos devido sua utilizaÃÃo ao combate a doenÃas respiratÃrias. Compostos presentes na casca do caule, tais como, isocampferÃdio, campferol e amburosÃdio sÃo responsÃveis pela atividade broncodilatadora, analgÃsica e anti-inflamatÃria. Neste contexto, o objetivo deste trabalho consiste em otimizar o processo de extraÃÃo de amburosÃdio A presente na casca do caule de Amburana cearensis. Inicialmente, conduziram-se experimentos para avaliar o efeito de diferentes processos (Soxhlet, MaceraÃÃo DinÃmica e ExtraÃÃo Assistida por Ultrassom) na extraÃÃo de amburosÃdio A. Diferentes solventes, (Ãgua, etanol e Ãgua + etanol 1:1) foram utilizados. TambÃm foi realizado um planejamento experimental para avaliar a influÃncia de algumas variÃveis (PotÃncia e Tempo) sobre a extraÃÃo e analisado a remoÃÃo de aÃÃcares do extrato por dois processos: adsorÃÃo e fermentaÃÃo. Cromatografia LÃquida de Alta EficiÃncia acoplada a EspectrÃmetro de Massa (CLAE-MS) foi utilizada para quantificar o teor de amburosÃdio A extraÃdo. De acordo com os resultados, os extratos obtidos pelo processo de maceraÃÃo dinÃmica apresentaram maiores quantidades do composto. Extratos obtidos por ExtraÃÃo Assistida por Ultrassom apresentaram valores de concentraÃÃo prÃximos ao obtido por maceraÃÃo dinÃmica. ExtraÃÃo realizada com Ãgua + etanol (1:1) apresentou teor de amburosÃdio A maiores em relaÃÃo aos outros solventes. As variÃveis potÃncia e interaÃÃo potÃncia x tempo foram significativas no processo de ExtraÃÃo Assistida por Ultrassom. Analisando a relaÃÃo das variÃveis, a melhor condiÃÃo encontrada para obter amburosÃdio A por Ultrassom foi potÃncia de 100% durante 6 minutos. O processo de adsorÃÃo mostrou-se mais eficiente, na remoÃÃo de aÃÃcar, em relaÃÃo ao processo de fermentaÃÃo. PorÃm ambos os processos reduziram a concentraÃÃo de amburosÃdio durante a remoÃÃo de aÃÃcares. / Studies with extracts of vegetable origin have grown tremendously in recent years due to increased global demand for medicinal purposes. Among the raw materials used, the stem bark of A. cearensis A. Smith C has been studied because of its use to combat respiratory diseases. Compounds present in the bark, such as isocampferÃdio, kaempferol and amburosÃdio are responsible for the bronchodilator, analgesic and anti - inflammatory activity. In this context, the aim of this work is to optimize the extraction process of the present amburosÃdio A stem bark of A. cearensis. Initially, experiments were conducted to evaluate the effect of different processes ( Soxhlet , Maceration Dynamic and Ultrasound Assisted Extraction ) in extracting amburosÃdio A. Different solvents (water, ethanol and water + ethanol 1:1) were used. An experimental design was also performed to evaluate the influence of some variables (power and time) on the extraction and removal of sugars analyzed the extract by two processes: adsorption and fermentation. High Performance Liquid Chromatography coupled to Mass Spectrometry (HPLC -MS) was used to quantify the amount of the extracted amburosÃdio. According to the results, the extracts obtained by dynamic steeping process showed higher amounts of the compound. Extracts obtained by extraction Assisted Ultrasound showed concentration values close to that obtained by dynamic steeping. Extraction made with water + ethanol (1:1) showed greater amburosÃdio A content compared to other solvents. The variable power and power x time interaction were significant in Ultrasound Assisted Extraction process. Analyzing the relationship of the variables, the best condition found for amburosÃdio A Ultrasonic was 100% power for 6 minutes. The adsorption process was more efficient in the removal of sugar compared to the fermentation process. But both processes have reduced the concentration of amburosÃdio during removal of sugars.
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Bioactive compounds in pulps and byproducts of tropical fruits: quantification, antimicrobial activity and nanoencapsulation / Compostos bioativos de polpa e subprodutos de frutas tropicais: quantificaÃÃo, atividade antimicrobiana e encapsulamento

Larissa Morais Ribeiro da Silva 31 October 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Currently, there is a demand for natural antimicrobials for use in the food industry. Some tropical fruits have a promising potential , not investigated at the moment. This study aimed to identify and quantify resveratrol, quercetin and coumarin in pulps and byproducts of tropical fruits, develop nanoparticles with extracts that showed higher levels of these compounds and evaluate the antimicrobial activity against Listeria sp. and E. coli K12. The Surinam cherry and mango byproducts, as well as caja, acerola and Surinam cherry pulps showed higher levels of quercetin, representing sources of this substance. Guava and Surinam cherry byproducts showed resveratrol in their content, may be considered as sources of this compound. Similarly, for coumarin, passion fruit, guava and Surinam cherry byproducts, as well as mango pulp, can be considered natural sources. Among the analyzed material, the acerola pulp and passion fruit and guava byproducts were selected for further characterization and nanoencapsulation. Nanoparticles synthesized using co-glycolide (PLGA) 65:35 poly lactide showed higher particle sizes (from 153.37 to 376.70 nm), as compared with the synthesized PLGA 50:50 (136.53 to 369.25 nm). All samples showed low polydispersity index, corresponding to a heterogeneous distribution in the emulsion analyzed for particle size obtained. The nanoparticles synthesized with PLGA 65:35 showed higher encapsulation efficiency, with the exception of the sample containing acerola (best EE % for PLGA 50:50) and for the release analysis, all samples showed similar behavior, providing maximum release compound within 30 minutes, with constant release thereafter during 72 hours analysis. In general, nanoparticles synthesized with PLGA 65:35 had lower minimum inhibitory concentration for E. coli K12 and L. monocytogenes compared with the 50:50 PLGA nanoparticles synthesized. The synthesis of PLGA nanoparticles using extracts of fruits (especially using PLGA 65:35) may have important applications in the food industry to inhibit microorganisms (E. coli K12 and L. monocytogenes). Besides antimicrobial activity, these compounds show various fruits with antioxidant properties, which are responsible for reducing the risk of various diseases. / Atualmente hà uma demanda por antimicrobianos naturais para uso na indÃstria de alimentos e, neste sentido, as frutas tropicais apresentam, um potencial promissor, porÃm ainda pouco investigado. Este trabalho teve como objetivo identificar e quantificar resveratrol, quercetina e cumarina em polpas e subprodutos de frutas tropicais, elaborar nanopartÃculas com os extratos que apresentaram maiores teores destes compostos e avaliar a atividade antimicrobiana contra os microrganismos Listeria sp. e E. coli K12. Os subprodutos de pitanga roxa e manga, assim como as polpas de cajÃ, acerola e pitanga roxa apresentaram maiores teores de quercetina, representando fontes desta substÃncia. Subprodutos de goiaba e pitanga apresentaram resveratrol em suas constituiÃÃes, podendo ser considerados fontes deste composto. Para a cumarina, os subprodutos de maracujÃ, goiaba e pitanga, assim como a polpa de manga, podem ser considerados fontes naturais. Entre os materiais analisados, a polpa de acerola e os subprodutos do maracujà e da goiaba foram selecionados para posterior caracterizaÃÃo e nanoencapsulaÃÃo. As nanoparticulas sintetizadas utilizando Ãcido poli lactÃdeo co-glicolÃdeo (PLGA) 65:35 apresentaram maiores tamanhos de partÃcula (153,37 a 376,70 nm), quando comparadas Ãs sintetizadas com PLGA 50:50 (136,53 a 369,25 nm). Todas as amostras apresentaram baixo Ãndice de polidispersidade, correspondendo a heterogÃnea distribuiÃÃo na emulsÃo analisada quanto ao tamanho das partÃculas obtidas. As nanopartÃculas sintetizadas com PLGA 65:35 apresentaram maior eficiÃncia do encapsulamento (%EE), com exceÃÃo da amostra contendo acerola, a qual apresentou melhor EE% para PLGA 50:50. Em relaÃÃo à anÃlise de liberaÃÃo, todas as amostras avaliadas apresentaram comportamento semelhante, obtendo liberaÃÃo mÃxima do composto nos primeiros 30 minutos, apresentando liberaÃÃo constante apÃs esse perÃodo, durante 72 horas de anÃlise. De uma maneira geral, as nanopartÃculas sintetizadas com PLGA 65:35 apresentaram menor concentraÃÃo inibitÃria minima para E. coli K12 e L. monocytogenes quando comparadas Ãs nanopartÃculas sintetizadas com PLGA 50:50. A sÃntese de nanopartÃculas de PLGA utilizando extratos fenÃlicos de frutas, especialmente utilizando PLGA 65:35, pode apresentar importantes aplicaÃÃes, como na indÃstria de alimentos, a conservaÃÃo desses produtos, considerando seu efeito na inibiÃÃo de microrganismos (E. coli K12 e L. monocytogenes). AlÃm do efeito antimicrobiano, essas frutas apresentam diversos compostos com propriedades antioxidantes, que sÃo responsÃveis pela reduÃÃo do risco de diversas doenÃas.
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AvaliaÃÃo do potencial antioxidante de macroalgas marinhas do litoral cearense. / Antioxidant potential of marine macroalgae from the cearà coast.

Kelma Maria dos Santos Pires Cavalcante 05 October 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As macroalgas marinhas sÃo fontes de compostos com atividade antioxidante como compostos fenÃlicos, pigmentos carotenÃides e vitamina E. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante in vitro de extratos metanÃlicos (50%) de macroalgas cearenses, atravÃs da capacidade de sequestrar o DPPH, habilidade de quelaÃÃo do Ãon ferroso (FIC), poder de reduÃÃo do ferro (FRAP) e degradaÃÃo do &#946;-caroteno. AlÃm disso, tambÃm foi determinado o conteÃdo de compostos fenÃlicos pelo mÃtodo de Folin-Ciocalteu, seguido de uma prospecÃÃo fitoquÃmica para indicar possivelmente as principais classes de compostos. Os teores de &#945;- e &#946;-caroteno, luteÃna e &#945;- e &#61540;-tocoferol foram quantificados por cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia. De um modo geral, capacidade de sequestrar o DPPH, FRAP e conteÃdo de compostos fenÃlicos foram maiores nos extratos das algas pardas, seguidos dos das algas verdes e vermelhas. FIC mais elevada foi observada nos extratos das algas vermelhas, seguidas das pardas e verdes. No sistema modelo &#946;-caroteno/Ãcido linolÃico as maiores atividades foram determinadas nas clorÃfitas e rodÃfitas, tendo variado de 64,8% a 95,3%, nas ocrÃfitas, inferiores a 40,5%, com exceÃÃo de Padina gymnospora com cerca de 92%. Os extratos algÃceos analisados apresentaram atividades antioxidantes semelhantes ou superiores aos controles positivos (quercetina, BHA, BHT, Ãcido ascÃrbico, &#945;-tocoferol, &#946;-caroteno e EDTA). FenÃis foram detectados apenas em algas pardas; antocianinas, antocianidinas, chaconas, auronas e leucoantocianidinas foram observadas apenas em algumas espÃcies do Filo Rhodophyta; as demais classes de compostos fenÃlicos investigadas foram observadas em pelo menos uma espÃcie dentro de cada Filo, com exceÃÃo de flavanonÃis que nÃo foram encontrados nos extratos de algas verdes. O conteÃdo de compostos fenÃlicos foi o principal responsÃvel pelas atividades de sequestro do DPPH, FRAP e FIC nas algas verdes e vermelhas. Nas pardas esses compostos sà influenciaram no FRAP. &#946;-Caroteno e luteÃna foram quantificados em todos os extratos de algas verdes, vermelhas e pardas, sendo a luteÃna o carotenÃide majoritÃrio nas clorÃfitas e rodÃfitas. Com exceÃÃo das algas pardas que naturalmente nÃo possuem &#945;-caroteno, apenas os extratos de cinco espÃcies de clorÃfitas e rodÃfitas nÃo apresentaram esse composto. Todos os extratos analisados apresentaram &#945;-tocoferol, menos Ulva fasciata e U. lactuca. Extratos de onze espÃcies apresentaram &#948;-tocoferol. As atividades antioxidantes e os teores de compostos detectados nos extratos algÃceos foram distintos, mas todos eles apresentaram potencial antioxidante. / Seaweeds are sources of a wide variety of beneficial compounds for human. Many of these compounds have antioxidant activity, such as phenolic compounds, carotenoids, and vitamin E. The aim of this research was to evaluate the in vitro antioxidant activity of 50% methanolic extracts from seaweed collected in the coastline of Cearà State, Brazil. The methods used were: DPPH radical scavenging, ferrous ion chelation (FIC), ferric reducing antioxidant power (FRAP), and &#946;-carotene bleaching. In addition to in vitro antioxidant activity, the total phenolic content (TPC) was measured by the Folin-Ciocalteu method, followed by a phytochemical prospecting to point out which are the main classes of compounds present in the algal extracts. The quantification of carotenoids (&#945;- and &#946;-carotene, and lutein) and vitamin E (&#945;- and &#61540;-tocopherol) was carried out by HPLC. In general, the extracts of brown algae showed the highest ability to scavenger the DPPH radical, the largest FRAP and the highest TPC, followed by extracts of green and red algae. The greatest FIC was observed in red alga extracts, followed by brown and green alga extracts. The high antioxidant activity in &#946;-carotene/linoleic acid model system of green and red alga extracts ranged from 65% to 95%, however it represented less than 40% in brown alga extracts, exception to Padina gymnospora extract which presented activity up to 92%. The majority of the algal extracts analyzed in this study presented activity similar to or even greater than those observed in positive controls (quercetin, BHA, BHT, ascorbic acid, &#945;-tocopherol, &#946;-carotene and EDTA). Fenols were detected in brown algae only; anthocyanins, anthocyanidins, chacons, aurons and leucoanthocyanins were observed in some species of Rhodophyta Phylum. All the other classes of phenolic compounds were found in at least one species within each Phylum, exception to flavononols which have not been detected in green alga extracts. TPC was the main responsible for the ability to scavenger the DPPH radical, FIC and FRAP in green and red algae. On the other hand, in brown algae TCP was influenced only by FRAP. All extracts of green, red and brown algae exhibited the presence of &#946;-carotene and lutein. The latter was the major carotenoid within Chlorophyta and Rhodophyta. Naturally absent in brown algae, &#945;-carotene was not detected in five species of Chlorophyta and Rhodophyta algae. &#945;-Tocopherol was determined in all species, except Ulva fasciata and U. lactuca extracts. The isomer &#948;-tocopherol was quantified in eleven out of twenty-three alga species. Antioxidant activity and levels of compounds in the algal extracts were different, but all of them showed antioxidant potential.
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Efeitos da luz pulsada sobre o metabolismo de vitamina c e compostos fenÃlicos em acerola (Malpighia emarginata DC) / Effects of pulsed light on the metabolism of vitamin c and phenolic compounds in acerola (Malpighia emarginata DC)

Marcela Cristina Rabelo 16 February 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / IrradiaÃÃes com baixas doses de LP vÃm sendo utilizadas para preservar a qualidade nutricional de frutos tropicais altamente perecÃveis por causar um aumento/proteÃÃo no conteÃdo de compostos antioxidantes durante o armazenamento pÃs-colheita. Contudo, o mecanismo pelo qual a LP atua ativando o sistema antioxidante em tecidos vegetais ainda nÃo foi estabelecido. Nesse trabalho foi investigado os efeitos do tratamento com LP (dois pulsos de 0,3 J.cm-2) sobre o metabolismo da vitamina C e de compostos fenÃlicos em relaÃÃo à sÃntese, degradaÃÃo e aos sinais que controlam essas vias em acerola (Malpighia emarginata DC) durante o armazenamento pÃs-colheita. Os frutos tratados e armazenados por 7 dias a 10 ÂC mostraram uma significante menor reduÃÃo no conteÃdo de vitamina C e de compostos fenÃlicos. O tratamento foi capaz de ativar, a nÃvel protÃico, a Ãltima enzima da via de biossÃntese do Ãcido ascÃrbico, desidrogenase da L-galactona-1,4-lactona (GalDH, EC 1.3.2.3), e mudou a composiÃÃo de compostos fenÃlicos por meio da ativaÃÃo da via de biossÃntese, evidenciada pela atividade da fenilalanina amÃnia liase (PAL, EC 4.3.1.24). AlÃm disso, a produÃÃo de EROs tambÃm foi induzida pela LP imediatamente apÃs o tratamento (tempo 0) e apÃs o perÃodo de armazenamento (tempo 7) por ativaÃÃo da respiraÃÃo mitocondrial e da oxidase do NADPH (EC 1.6.99.6), respectivamente. Esses resultados sugerem que a LP reduz as perdas de vitamina C e compostos fenÃlicos em acerola por causar alteraÃÃes no metabolismo de sÃntese desses compostos em um mecanismo mediado por EROs. Dessa forma, esse trabalho mostrou os efeitos benÃficos da LP na manutenÃÃo da qualidade nutricional de acerolas durante o armazenamento pÃs-colheita e forneceu informaÃÃes para o entendimento do mecanismo de aÃÃo pelo qual esse tratamento pode atuar, o que pode servir como base para o desenvolvimento de tecnologias que visam a reduÃÃo das perdas e o acÃmulo de antioxidantes em produtos vegetais. / PL irradiation at low doses has been used to preserve nutraceutical value of the tropical fruits, highly perishable, by enhancing antioxidant systems during postharvest storage. However, the PL mediated mechanism inducing the antioxidant systems remains unknown. Here we investigated the effects of PL on degradation of vitamin C and phenolic compounds in acerola (Malpighia emarginata DC) during postharvest storage to elucidate the mechanism inducing the antioxidant systems. The fruits, stored at 10 ÂC for 7 days after a hormetic PL irradiation (two pulses of 0.3 J.cm2), showed significantly less degradation of vitamin C and phenolic compounds than the control without the PL challenge. The treatment activated the L-galactono-1,4-lactone dehydrogenase (EC 1.3.2.3), a key enzyme for vitamin C biosynthesis, and changed composition of phenolic compounds, through new phenolic biosynthesis, in acerola during postharvest storage. It also induced ROS productions at the early (0 day) and late (7 days) times during postharvest storage through the mitochondrial electron transport chain and the NADPH oxidase (EC 1.6.99.6), respectively. These prove that the PL protects vitamin C and phenolic compounds from degradation in acerola by altering ascorbic acid and phenolic metabolism through a ROS-mediated mechanism. Altogether, our data first showed the beneficial effects of PL on maintenance of nutraceutical quality in acerola during postharvest storage and supplied new insights into understanding of mechanism by which PL irradiation enhance the antioxidant system in fruits.
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Activity of phenolic synthesis pathway enzymes during the development of peduncles clones cashew (Anacardium occidentale L.) / Atividade de enzimas da via de sÃntese dos fenÃlicos durante o desenvolvimento de pedÃnculos de clones de cajueiro (Anacardium occidentale L.)

Aline Gonzaga Cunha 25 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The dwarf cashew apple (Anacardium occidentale L.) is a tropical plant, originated in Brazil, which is fruit species with high potential for fresh consumption and for industrial processing. With the discovery of bioactive compounds in the cashew apple are necessary studies of the activity of enzymes of the synthesis of phenolic compounds, such as phenylalanine ammonia lyase (PAL), UDP-glucose: trans-cinnamate &#946;-D-glycosyltransferase (UGT), flavonol synthase (FLS) and leucoanthocyanidin reductase (LAR). Soon, this study aimed to determine the activity of these enzymes in CCP 76 and BRS 189 dwarf cashew clones in three different stages of maturation, and to establish the phenolic profile in these stages. Reaction products were identified and quantified by LC-DAD. PAL activity decreases with maturation for dwarf cashew clones. UGT enzyme in the CCP 76 clone stage 4 showed the highest enzyme specific activity than in other stages of development for that clone. Whereas BRS 189 clone, the highest activity was in the mature cashew apple. Quercetin synthesis was evidenced in stage 4 for the two clones analyzed. The enzymes involved in the metabolism phenolic behave differently, showing the complexity of this biosynthetic pathway that varies between clones and during the development of cashew apple. Further studies, with mass spectrometer linked HPLC, will elucidate the profile of the compounds present in cashews apple lyophilized for chemical characterization of these in different stages of maturation. Therefore, the understanding of the enzymatic metabolism between the clones and during cashew apple development represent a real potential for the development of new products with functional properties and promotion of human health. / O cajueiro (Anacardium occidentale L.) Ã uma planta tropical, originÃria do Brasil, que se destaca como espÃcie frutÃfera com elevada potencialidade para o consumo in natura e para o processamento industrial. Com a descoberta de compostos bioativos presentes nos pedÃnculos, se fazem necessÃrios estudos da atividade de enzimas da sÃntese dos compostos fenÃlicos, tais como a fenilalanina amÃnia liase (PAL), UDP-glicose: trans-cinamato &#946;-D- glicosiltransferase (UGT), flavonol sintase (FLS) e leucoantocianidina redutase (LAR). Logo, esse estudo objetivou determinar a atividade dessas enzimas, em pseudofrutos de cajueiro-anÃo-precoce dos clones CCP 76 e BRS 189 em trÃs diferentes estÃdios de maturaÃÃo, alÃm de estabelecer o perfil de fenÃlicos nestes referidos estÃdios. Os produtos resultantes das reaÃÃes enzimÃticas foram identificados e quantificados por LC-DAD. A atividade da PAL decresce com o amadurecimento dos pseudofrutos. A enzima UGT no estÃdio 4 do clone CCP 76 apresentou a maior atividade enzimÃtica especÃfica que nos outros estÃdios de desenvolvimento para o referido clone. Enquanto no clone BRS 189, a maior atividade deteve-se no caju maduro. A maior sÃntese de quercetina no caju foi evidenciada no estÃdio 4 para os dois clones estudados. As enzimas envolvidas no metabolismo de fenÃlicos se comportam diferentemente, demonstrando a complexidade dessa rota biossintÃtica que varia entre os clones e durante o desenvolvimento dos pedÃnculos de cajueiro. Estudos posteriores, com CLAE acoplada a espectrÃmetro de massa, irÃo elucidar melhor o perfil dos compostos presentes em cajus liofilizados para caraterizaÃÃo quÃmica destes em diferentes estÃdios de maturaÃÃo. Portanto, o entendimento do metabolismo enzimÃtico entre os clones e durante o desenvolvimento do pedÃnculo representam um potencial real para o desenvolvimento de novos produtos com propriedades funcionais e promoÃÃo da saÃde humana.
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Virgin cashew nut oil (VCNO) and extra virgin cashew nut oil (EVCNO): processing, characterization, sensory evaluation and bioactivity / Ãleo de amÃndoa de castanha de caju virgem e extra virgem: processamento, caracterizaÃÃo, avaliaÃÃo sensorial e bioatividade

Joelia Marques de Carvalho 16 March 2015 (has links)
A amÃndoa de castanha de caju (ACC) à um dos principais produtos do agronegÃcio cearense, mas tambÃm à fonte de renda para pequenos produtores rurais, principalmente nos perÃodos de estiagem. A amÃndoa de castanha de caju de maior valor para comercializaÃÃo à que aquela se classifica como inteira de primeira qualidade. As amÃndoas de castanha de caju de qualidade inferior, por cor ou quebradas durante o processamento, chegam a perder 80% do seu valor comercial. Desta forma, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um Ãleo a partir da amÃndoa de castanha de caju de classes inferiores, avaliando os mÃtodos de extraÃÃo a frio (extra virgem - OEV) e com aquecimento prÃvio em micro-ondas (virgem - OV), sua composiÃÃo e caracterÃsticas quÃmicas e fÃsicas, sua estabilidade, caracterÃsticas sensoriais e bioatividade. Na seleÃÃo das amÃndoas para extraÃÃo, considerou-se as caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas e de qualidade oxidativa, utilizaram-se seis classes inferiores: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 e uma classe de amÃndoa inteira de primeira qualidade (W240) como referÃncia. Considerando os parÃmetros avaliados, optou-se pelo uso das amÃndoas SP2, de menor preÃo de mercado, visto que todas as classes avaliadas apresentaram boa qualidade fÃsico-quÃmica e oxidativa, com potencial para extraÃÃo do Ãleo (lipÃdios totais superiores a 50%). Na avaliaÃÃo dos processos de extraÃÃo, observou-se maior rendimento da amostra com aquecimento prÃvio em micro-ondas. A amostra OV tambÃm apresentou maior estabilidade oxidativa com tempo de induÃÃo mÃdio de 46,25 horas, contra 39,03 horas da amostra OEV. Possivelmente a maior estabilidade se deu pela maior presenÃa de fenÃlicos totais na amostra OV (316,4 mg/100g) do que na amostra OEV (202,17 mg/100g). Ambos os Ãleos apresentaram aÃÃo antioxidante, possivelmente pela presenÃa de compostos como tocoferÃis, Ãcidos graxos mono e poli-insaturados, fitosterÃis e fenÃlicos identificados nas amostras. Na avaliaÃÃo antimicrobiana, o Ãleo OV possivelmente pelo maior teor de fenÃlicos, apresentou aÃÃo mais efetiva contra microrganismos patogÃnicos, em especial Listeria mocytogenes. Os Ãleos de amÃndoa de castanha de caju OV e OEV apresentaram aÃÃo antiproliferativa contra cÃlulas de cÃncer de mama (MCF7), pulmÃo (A549) e fÃgado (HepG2) somente em altas concentraÃÃes, superiores a 200 Âg/mL. Nos testes sensoriais com consumidores (grupos focais) e na AnÃlise Descritiva Quantitativa Otimizada percebeu-se interesse em consumir o produto caso estivesse disponÃvel no mercado, tanto por seus atributos sensoriais como pelo apelo regional do produto. Os principais atributos das amostras foram brilho, cor amarela, odor e sabor de castanha. Dentro dos aspectos avaliados, o aquecimento prÃvio com micro-ondas pode oferecer um maior rendimento de extraÃÃo, sem perdas significativas dos compostos bioativos ou diminuiÃÃo da aceitaÃÃo sensorial. / The cashew nut (CN) is a major agribusiness product of CearÃ, but it is also an income source for small farmers, especially in drought periods. The cashew nut with greater value to market is standardized as whole-grade. The cashew nut inferior grades by color or broken during processing, lose 80% of their market value. This study aimed to develop an oil from the inferior grades cashew nut, evaluating the cold extraction methods (extra virgin - EVCNO) and preheating in microwave (virgin - VCNO), its composition and chemical and physical characteristics, stability, sensory characteristics and bioactivity. In the selection of kernels for extraction, considered the physical and chemical characteristics and oxidative quality, we used lower six grades and qualities: B1, S1, W4, SP1, SP2, P1 and a whole nut-grade grade (W240) as reference. Considering the evaluated parameters, we opted for the use of SP2 kernel, due to the lower market price, since all grades and qualities evaluated showed good physical and chemical quality and oxidative, with potential for oil extraction (total lipids of over 50%). In the assessment of extraction processes, there was a higher yield of the sample with pre-heating in a microwave. The OV sample also showed greater oxidative stability with average induction time of 46.25 hours, 39.03 hours against the OEV sample, possibly given by the greater presence of phenolic compounds in sample VCNO (316.4 mg / 100g) than the sample EVCNO (202.17 mg / 100g). Both oils showed antioxidant activity, possibly due to the presence of compounds such as tocopherols, fatty acids mono and polyunsaturated, phytosterols and phenolic identified in the samples. In antimicrobial evaluation, the VCNO oil possibly due to increased phenolic content, made more effective action against pathogenic microorganisms especially Listeria mocytogenes. VCNO and EVCNO showed antiproliferative action against breast cancer cells (MCF7), lung cancer cells (A549) and liver cancer cells (HepG2) only at high concentrations greater than 200 mg/mL. In sensory tests with consumers (focus groups) and Optimized Descriptive Profile perceived interest in consuming the product if it was available in the market, both for their sensory attributes as the regional appeal of the product. The main attributes of the samples: shining, yellow color, odor and taste of nuts. Considering the evaluated aspects, preheating with microwave can offer a higher yield of extraction, without significant loss of bioactive compounds or decreased sensory acceptance.
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Perfil sazonal da atividade de antioxidante in vitro de algas da famÃlia Caulerpaceae / Profile activity in vitro antioxidant seasonal algae family Caulerpaceae

Rebeca Larangeira de Lima 28 August 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / As macroalgas sÃo fontes de molÃculas bioativas com propriedades antioxidantes, muitas das quais apresentam variaÃÃes ao longo do ano. Cinco algas verdes do gÃnero Caulerpa (C. cupressoides, C. mexicana, C. prolifera, C. racemosa e C. sertularioides) foram coletadas mensalmente na Praia do Pacheco, de janeiro a dezembro de 2006. ApÃs as coletas, elas foram transportadas para o laboratÃrio, lavadas com Ãgua corrente para retirada de impurezas e epÃfitas e liofilizadas. Os extratos algÃceos foram preparados em metanol (MeOH) na proporÃÃo 1:20 (p:v) sob agitaÃÃo por 1 h a 20ÂC em um agitador orbital, em seguida, filtrados, e os resÃduos submetidos a mais duas extraÃÃes sucessivas. O material das trÃs extraÃÃes metanÃlicas foi reunido e concentrado em um evaporador rotativo. PorÃÃes de 10 mg do extrato concentrado foram suspensas em 10 mL de MeOH (50%). Esse extrato (1 mg/mL) foi utilizado para a determinaÃÃo do conteÃdo fenÃlico total (CFT). A atividade antioxidante in vitro foi medida atravÃs da capacidade de sequestrar o radical DPPH, do poder de reduÃÃo de Ãons fÃrricos (FRAP), do branqueamento do &#946;-caroteno (BCB) e da habilidade de quelaÃÃo de Ãons ferrosos (FIC), nas concentraÃÃes 5, 50, 500 e 1.000 Âg/mL, preparadas a partir do extrato. O quelante de metais EDTA foi utilizado como controle positivo no FIC, e o antioxidante sintÃtico BHA, nas demais determinaÃÃes. Os valores de CFT foram maiores no segundo semestre do ano e variaram de 4 a 32 mg AGE/g extrato. Os resultados do sequestro do radical DPPH, do BCB e do FIC nÃo exibiram padrÃo de variaÃÃo e apresentaram atividades superiores a 25%, 70% e 10%, respectivamente. O FRAP nos extratos de C. cupressoides, C. racemosa e C. serlularioides foi maior no segundo semestre do ano, no de C. mexicana o maior valor ocorreu no primeiro semestre e no de C. prolifera, as variaÃÃes ao longo do ano nÃo obedeceram a um padrÃo como nos demais. Em todas as metodologias as atividades dos extratos algÃceos foram inferiores Ãquelas dos controles positivos. As cinco espÃcies de Caulerpa podem ser consideradas fonte de potenciais antioxidantes, com possÃveis usos, como na indÃstria alimentÃcia, nÃo requisitando de um perÃodo do ano especÃfico para a extraÃÃo desses compostos antioxidantes, jà que embora haja variaÃÃo ao longo do ano, ela nÃo à muito pronunciada. / Macroalgae are sources of bioactive molecules with antioxidant properties, many of which present seasonal variation. Five green algae of the genus Caulerpa (C. cupressoides, C. mexicana, C. prolifera, C. racemosa and C. sertularioides) were collected monthly at Pacheco Beach, from January to December 2006. After collection, they were transported to the laboratory, washed under running water to remove impurities and epiphytes, and freeze-dried. The algae extracts were prepared in methanol (MeOH) in the proportion 1:20 (w:v) under stirring for 1 h at 20ÂC in an orbital shaker followed by filtration, and the residues were submitted to two further successive extractions. The filtrate from the three methanolic extractions was gathered and concentrated in a rotary evaporator. Portions of the concentrated extract (10 mg) were suspended in 10 mL MeOH (50%). This extract (1 mg/mL) was used in the determination of the total phenolic content (TPC). In vitro antioxidant activity was measured by DPPH radical scavenging, ferric-reducing antioxidant power (FRAP), &#946;-carotene bleaching (BCB), and ferrous ion chelating (FIC), at the concentrations 5, 50, 500 and 1000 Âg/mL, prepared from the extract. The metal chelator EDTA was used as a positive control in FIC, while the remaining essays used the synthetic antioxidant BHA. The TPC values were higher in the second semester of the year and varied from 4 to 32 mg GAE/g extract. The DPPH radical scavenging, BCB and FIC results did not exhibit variation patterns and presented activities greater than 25%, 70% and 10%, respectively. FRAP in the extracts of C. cupressoides, C. racemosa and C. sertularioides was higher in the second half of the year, while for C. mexicana the largest value was found in the first half of the year, and for C. prolifera variations during the year did not obey a pattern similar to the others. In all methodologies the activities of the alga extracts were inferior to the positive controls. The five species of Caulerpa can be considered potential sources of antioxidants with possible uses, such as in the food industry, not requiring a specific annual period for the extraction of these antioxidant compounds, as though there is variation across the year, it is not highly pronounced.
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Lignosulfonates production from lignin extracted sugarcane bagasse / ProduÃÃo de Lignossulfonatos a Partir da Lignina ExtraÃda do BagaÃo da Cana-de-AÃÃcar

Francisca Gleyciara Cavalcante Pinheiro 10 October 2014 (has links)
Universidade Federal do Cearà / The present work aimed at the production of lignosulfonate, based in the lignin extracted from sugarcane bagasse-cane for using in phenolic resins. The extraction of lignin was carried out using the acetosolv process, which was optimised with a central composite design 22 to evaluate the effects of reaction time and temperature on the extraction yield, weight-average (M &#773;w) and number-average (M &#773;n) molecular weights, relative content of total hydroxyl, phenolic hydroxyl and methoxyl groups. The lignins obtained under conditions that maximized the extraction yield and showed better structural and thermal characteristics were sulfonated to obtain the lignosulfonates. The structural and thermal characteristics of the lignins and lignosulfonates were determined by FT-IR, GPC, 1H-NMR and 13C-NMR, DSC and TGA. The results show that the best extraction yield (64.5%) was obtained with 95% (w/w) of acetic acid, the addition of 0.1% HCl, at a temperature of 187 ÂC and reaction time of 40 min. However, with the same concentration of acetic acid and reaction time of 15 min at 187 ÂC, the extraction yield decreased to 55.6%  4.5%, without significant reduction. Furthermore, the increase in temperature of 187 ÂC to 205 ÂC was not enough to cause a significant increase in the relative content of hydroxyls and reduction of the relative content of methoxyl. These results show that the most appropriate conditions for adequate extraction of lignin for application in resins are: 95% (w/w) of acetic acid, addition of 0.1% of HCl, temperature of 187 ÂC and reaction time of 15 min. The acetosolv lignins showed p-hidroxifenila units as major constituent, higher thermal stability and higher purity than the commercial Kraft lignin. The glass transition temperature of the Kraft lignins was lower than that of the acetosolv lignin. This is due to the hydrophilic character and the presence of carbohydrates in the Kraft lignin. The lignosulfonates obtained in this study showed structural characteristics suitable for application in phenolic resins, because they showed high reactivity due to the greater presence of p-hidroxifenila units as major constituent, low molecular weights (4023&#61485;4878 g/mol), greater stability and greater purity compared to commercial sodium lignosulfonate. Therefore, lignosulfonates obtained in this work are more suitable for use in phenolic resins than commercial sodium lignosulfonate used for comparison. / O presente trabalho teve por objetivo a produÃÃo de lignossulfonato, a partir da lignina extraÃda do bagaÃo da cana-de-aÃÃcar para aplicaÃÃo em resinas fenÃlicas. Foi realizada a otimizaÃÃo da extraÃÃo da lignina do bagaÃo de cana-de-aÃÃcar utilizando o processo acetosolv. Para tanto, empregou-se um delineamento composto central 22 para analisar os efeitos do tempo de reaÃÃo e da temperatura no rendimento de extraÃÃo, massa molar ponderal mÃdia, massa molar numÃrica mÃdia, e conteÃdo relativo de hidroxilas totais, hidroxilas fenÃlicas e metoxilas. As ligninas obtidas nas condiÃÃes que maximizaram o rendimento de extraÃÃo e que mostraram melhores caracterÃsticas estruturais e tÃrmicas foram sulfonadas para obtenÃÃo dos lignossulfonatos. As caracterÃsticas estruturais e tÃrmicas das ligninas e dos lignossulfonatos foram determinadas por FT-IR, GPC, RMN-1H e 13C, TGA e DSC. Os resultados mostram que o melhor rendimento de extraÃÃo (64,5 % 4,2%) foi obtido com 95% (m/m) de Ãcido acÃtico, adiÃÃo de 0,1% de HCl, a uma temperatura de 187 &#61616;C e tempo de reaÃÃo de 40 min. No entanto, com a mesma concentraÃÃo de soluÃÃo de Ãcido acÃtico e com tempo de reaÃÃo de 15 min a 187ÂC, o rendimento de extraÃÃo diminuiu para 55,6%  4,5%, nÃo sendo significativa esta reduÃÃo. AlÃm disto, a elevaÃÃo da temperatura de 187ÂC para 205ÂC nÃo foi suficiente para causar um aumento significativo no conteÃdo relativo de hidroxilas e reduÃÃo do conteÃdo relativo de metoxila. Esses resultados mostram que as condiÃÃes mais adequadas para extraÃÃo da lignina a ser aplicada em resinas sÃo: 95% (m/m) de Ãcido acÃtico, adiÃÃo de 0,1% de HCl, temperatura de 187 &#61616;C e tempo de reaÃÃo de 15 min. As ligninas acetosolv apresentaram unidades p-hidroxifenila como constituinte majoritÃrio, maior estabilidade tÃrmica e maior pureza em relaÃÃo à lignina Kraft comercial. A temperatura de transiÃÃo vÃtrea da lignina Kraft foi menor do que à das ligninas acetosolv, devido à sua caracterÃstica hidrofÃlica e à presenÃa de carboidratos na lignina Kraft. Os lignossulfonatos obtidos no presente trabalho apresentaram caracterÃsticas estruturais adequadas para aplicaÃÃo em resinas fenÃlicas, pois mostraram alta reatividade devido a maior presenÃa de unidades p-hidroxifenila como constituinte majoritÃrio, baixas massas molares (4023 a 4878 g/mol), maior estabilidade e uma maior pureza em relaÃÃo ao lignossulfonato de sÃdio comercial. Portanto, os lignossulfonatos obtidos no presente trabalho sÃo mais adequados para aplicaÃÃo em resinas fenÃlicas do que o lignossulfonato de sÃdio comercial utilizado no presente trabalho.

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