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Efeitos da DHEA relacionados com a idade sobre a Akt e marcadores de estresse oxidativo no coração e eritrócitos de ratosJacob, Maria Helena Vianna Metello January 2009 (has links)
Os níveis de DHEA atingem seu pico entre a segunda e a terceira décadas de vida, e então começam a diminuir em torno de 2% ao ano. A diminuição da DHEA associada ao envelhecimento pode levar a doenças autoimunes, disfunção sexual, osteoporose, alteração do metabolismo de lipídios, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Tais observações sugerem que o restabelecimento de DHEA aos níveis encontrados em jovens adultos pode ter efeitos benéficos nos distúrbios relacionados à idade. Muitas hipóteses têm sido propostas para o envelhecimento cardíaco, incluindo o acúmulo de radicais livres. Neste estudo objetivou-se determinar o papel da DHEA sobre o estresse oxidativo (tecido cardíaco e eritrócitos), por meio de medidas de dano oxidativo e de defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas, correlacionando-o com vias de sinalização, em diferentes etapas do envelhecimento de ratos Wistar machos sadios. No primeiro artigo, avaliamos os efeitos de diferentes concentrações de DHEA em distintas janelas temporais sobre o estresse oxidativo e sua relação com a ativação da Akt no miocárdio de ratos adultos (3 meses). A DHEA produziu diferenças significativas entre as diferentes janelas temporais sobre os parâmetros estudados, com uma resposta com perfil prooxidante no miocárdio dos ratos adultos. No segundo artigo, avaliamos os efeitos da administração crônica de DHEA sobre o estresse oxidativo e sua relação com a ativação da Akt no miocárdio de ratos jovens e velhos (3 e 18 meses). A DHEA produziu aumento na fosforilação da Akt e diminuiu a atividade da SOD nas duas idades estudadas. A ativação da via da Akt parece estar relacionada com mudanças nos parâmetros de estresse oxidativo, de acordo com a idade investigada. A administração crônica de DHEA sobre o estresse oxidativo nos eritrócitos de ratos de diferentes idades (3, 13 e 18 meses) foi o objetivo do terceiro artigo, e como resultado a DHEA produziu efeito prooxidante sobre todas as idades, especialmente na idade de 13 meses. Parece que aos 13 meses há uma importante depleção de alguns antioxidantes específicos, que pode ter evidenciado os efeitos da DHEA. No último artigo avaliamos os efeitos da administração crônica de DHEA sobre o estresse oxidativo no coração de ratos jovens e velhos (3 e 24 meses), verificamos se tais mudanças estariam associadas às alterações no estado redox e correlacionamos a concentração de peróxido de hidrogênio à possível modulação da expressão de proteínas redox-sensíveis. A DHEA aumentou significativamente a atividade da GST no miocárdio dos grupos 3 e 24 meses. O fator idade diminuiu a concentração de peróxido de hidrogênio e a concentração proteica de Nrf2, independentemente do tratamento. Entretanto, a idade aumentou as concentrações de GST, Akt e p-Akt em ambos os grupos de 24 meses. O grupo 24 meses tratado com DHEA respondeu diferentemente considerando as medidas de GSSG, a atividade da GPx e a concentração da p-Akt. Os resultados obtidos por meio destes experimentos indicam um cenário em que a DHEA parece modular proteínas redox-sensíveis, bem como exerce diferentes efeitos em relação ao estresse oxidativo dependendo da idade. O uso indiscriminado deste hormônio poderia alterar vias redox-sensíveis de maneira a produzir adaptações inadequadas ou não necessariamente benéficas ao organismo.
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Efeitos funcionais do hipertireoidismo em músculos papilares isolados de rato : possíveis alterações nos mecanismos de acoplamento excitação-contração cardíacoVieira, Fabricio Furtado January 2012 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Rosalvo Tadeu Hochmuller Fogaça / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa: Curitiba, 05/09/2012 / Bibliografia: fls. 64-72 / Area de concentração: Fisiologia / Resumo: Introdução: O íon cálcio (Ca2+) tem uma grande importância como via de sinalização para a geração da despolarização, indução da liberação de Ca2+ pelo retículo sarcoplasmático (RS) e na ativação da maquinaria contrátil. Condições fisiopatológicas que alterem o controle de Ca2+ pelos miócitos são uma das causas centrais de disfunções contráteis e arritmias no músculo cárdiaco. No entanto, relativamente pouco se sabe sobre a influência do hormônio da tireóide sobre os eventos celulares associados com o aumento e a diminuição do Ca2+ citoplasmático no processo de acoplamento excitação-contração (AEC) do músculo cardíaco. Objetivos: Avaliar as alterações funcionais e propor como o Ca2+ esta sendo manuseado em músculos papilares isolados de animais com hipertireoidismo. Materiais e métodos: Foram utilizados 36 ratos wistars divididos em dois grupos, um grupo controle e um grupo hipertireoideo que foi induzido hipertireoidismo através de injeções intraperitoneais de T3 (15 ?g/100g de peso animal) durante dez dias. Para avaliação funcional foram mensurados vários parâmentos contráteis como a força máxima de contração, +df/dt, -df/dt, tempo de contração e relaxamento, força de contração em diferentes concentrações de sódio extracelular, potenciação pós-pausa e força de contração induzida por cafeína. Resultados: As principais alterações encontradas nos animais hipertireoideos, comparado ao animal controle, foi uma diminuição na potenciação pós-pausa (PPP) em todos os tempos de pausa (P < 0,05); aumento na velocidade máxima de contração (+df/dt) e de relaxamento (-df/dt) (P < 0,001); diminuição no percentual de ganho de força com a diminuição da concentração de sódio extracelular (P < 0,001); diminuição da produção de força máxima na contração induzida por cafeína (P < 0,003); e diminuição no tempo para se atingir o pico de contração, diminuição no intervalo de tempo do pico de contração até o relaxamento máximo e diminuição no invertalo de tempo entre o início da contração até o relaxamento máximo (P < 0,001). O valor de força máxima na contração de músculos papilares estimulados eletricamente não apresentou diferença estatística entre os grupos (P = 0,973). Conclusão: A diminuição na PPP e na força máxima de contração induzida por cafeína é provavelmente devida à diminuição no conteúdo de cálcio do RS, causado pelo vazamento de Ca2+ do RS. A diminuição no percentual de ganho de força com a diminuição na concentração de sódio extracelular possivelmente reflete uma diminuição na expressão do trocador Na+/Ca2+ (NCX). O aumento na velocidade máxima de contração e ralaxamento são possivelmente devidos ao aumento na expressão da SERCA2 e ?-MHC. Porém estudos mais aprofundados, com técnicas mais sensíveis para cada umas dessas hipóteses precisam ser realizados, para aumentar as evidências das possíveis modificações no AEC e no controle de cálcio pelo músculo cardíaco com hipertireoidismo. / Abstract: Introduction: The calcium ion (Ca2+) has a great importance with a signaling pathway for the generation of depolarization, induced Ca2+ release from the sarcoplasmic reticulum (SR) and the activation of the contractile machinery. Pathophysiological conditions that alter the control of Ca2+ by myocytes is one of the central causes of contractile dysfunction and arrhythmias in cardiac muscle. However, relatively little is known about the influence of thyroid hormone on the cellular events associated with increased and decreased cytoplasmic Ca2+ in the process of excitation-contraction coupling (ECC) of the heart muscle. Objectives: To evaluate the functional changes and propose how Ca2+ is being handled in isolated papillary muscles of animals with hyperthyroidism. Methods: We used 36 Wistar rats were divided into two groups, a control group and a hyperthyroid group was induced by T3 intraperitoneal injections (15 ?g/100g weight animal) for ten days. For functional evaluation were measured several contractile parameters as the maximum force of contraction, +df/dt, -df/dt, time of contraction and relaxation, contraction force in different concentrations of extracellular sodium, post-rest potentiation and force of contraction induced by caffeine. Results: The primary findings in hyperthyroid animals compared to control animals, was a decrease in post-rest potentiation (PRP) in all pause times (P <0.05), increase in the speed of contraction (+df/dt) and relaxation (-df/dt) (P <0.001), decrease in the percentage of gain in strength with decreasing extracellular sodium concentration (P <0.001), decreased production of maximum force contraction induced by caffeine (P <0.003) and decreased the time to reach peak shrinkage, decrease in time interval of peak contraction to relaxation and decreased interval maximum time between onset of contraction until maximal relaxation (P <0.001). The value of maximum force of contraction in papillary muscles stimulated electrically no showed statistically significant difference between groups (P = 0.973). Conclusion: The decrease in the PRP and the maximum force of contraction induced by caffeine is likely due to a decrease in calcium content of SR, caused by leakage of Ca2+ from SR. The decrease in the percentage of gain of strength with the decrease in extracellular sodium concentration may reflect a decrease in the expression of Na+/Ca2+ exchanges (NCX). The increase in speed of contraction and ralaxation are possibly due to increased expression of ?-MHC and SERCA2. However further studies with more sensitive techniques for each one of these assumptions need to be made to increase the evidence of potential changes in the AEC and the control of calcium by heart muscle with hyperthyroidism.
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Eletrocardiografia em eqüinos do regimento de polícia montada do Estado do Espírito Santo, Brasil.LIMA, M. B. 17 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-17 / O exame eletrocardiográfico tem sido utilizado para o diagnóstico de arritmias e doenças cardíacas em equinos, bem como na avaliação do desempenho atlética e diagnóstico precoce da queda de performance em diversas modalidades. A atividade de policiamento montado requer que os animais estejam aptos a trabalhar ao passo e trote durante horas para atuação da sua função. Portanto, o monitoramento destes animais quanto a doenças cardíacas é importante. Desta forma, 78 animais do regimento de polícia montada do Estado do Espírito Santo, Brasil foram separados em grupos de acordo com a idade e submetidos ao exame eletrocardiográfico para analise das durações e amplitudes de ondas e complexos do traçado. Foi observada diferença estatística somente na amplitude da onda T+ relacionadas com o passar da idade dos animais. Os equinos, em repouso, não apresentam arritmias, sendo o ritmo sinusal o mais comum.
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Expressão dos fatores de regulação miogênica, composição das miosinas e trofismos no músculo esquelético periférico de ratos com insuficiência cardíaca crônica /Martinez, Paula Felippe. January 2008 (has links)
Resumo: A insuficiência cardíaca (IC) caracteriza-se por reduzida tolerância aos exercícios físicos com ocorrência precoce de fadiga e dispnéia. Recentemente tem sido sugerido que anormalidades da musculatura esquelética podem contribuir para a diminuição da capacidade física. Atrofia muscular e modificação na composição das cadeias pesadas das moléculas de miosinas (MyHC) têm sido freqüentemente observadas em trabalhos clínicos e experimentais. As causas das alterações musculares ainda não estão definidas. Ativqção de citocinas inflamatórias, principalmente TNF-a. e interieucina-6 (IL-6), pode _~star envolvida nas alterações. Há evidências que os fatores de regulação miogênica (MRF) possam participar da miopatia associada à IC, uma vez que são fatores transcricionais que modulam a expressão de proteínas específicas do músculo incluindo as MyHCs. O objetivo deste estudo foi avaliar o trofismo, a composição das cadeias pesadas de miosina e a expressão dos fatores de regulação miogênica no músculo esquelético de ratos com disfunção ventricular, sem IC e com IC. Como o TNF-a. e a IL-6 estão aumentados na IC e associados a alterações musculares, analisamos também suas concentrações séricas. Métodos: IC foi induzida por infarto do miocárdio. Seis meses após a cirurgia, foram constituídos três grupos de animais: sham (n=9), IM/IC- (animais infartados sem sinais de IC, n=ll) e IM/IC+ (animais infartados com dois ou mais sinais de IC, n=ll). Estrutura e função cardíacas foram avaliadas por ecocardiograma transtorácico. A expressão dos MRF MyoD, miogenina e MRF4 foi analisada por RT-PCR no músculo sóleo. As isoformas de MyHCforam avaliadas por eletroforese em gel de poliacrilamida. Análise histoquímica com ATPase miofibrilar foi utilizada para classificação dos tipos de fibras e...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Heart failure (HF) is characterized by exercise intolerance with early fatígue and dyspnea. Intrinsic alteratíons in skeletal muscle have been suggested to be ínvolved ín the reduced physical capacity. Muscle atrophy and changed myosín heavy chain (MyHC) isoforms have been frequently observed in clinical and experimental studíes. The pathophysiological mechanisms responsible for muscle changes during HF are not defined. Cytokine activation mainly TNF-o. and interleukin-6 (IL-6) may have a role in the alterations. Myogenic regulatory factors (MRF), a family of transcriptional factors, can modulate expression of several skeletal muscle specific proteíns íncluding MyHC and may particípate in the heart failure-associated myopathy. In this study we evaluated rat skeletal muscle trophism, myosin heavy chaín isoforms, and MRFgene expression during HF development. As TNF-o. and IL-6 are increased in HF and associated with muscle changes, we also determined their serum levels. Methods: A coronary ligation model was employed to induce HF. Six months after the surgical procedure, three groups of animais were studíed: Sham (n=9), infarcted rats without HF (MI(HF-, n=ll), and infarcted rats with HF (MIfHF+, n=ll). Cardiac structure and function were evaluated by transthoracic echocardiogram. Infarct size was measured by LV histological analysis. MRF MyoD, myogenin, and MRF4, and cyclophilin A (housekeeping gene) expression was assessed by reverse transcription-polymerase chain reaction Jn the soleus skeletal muscle. Poliacrylamide gel electrophoresis was performed to evaluate MyHC isoforms (I and IIa). Histochemical analysis with myofibrillar ATPase was employed to analyze muscle fiber type and cross sectional fiber area. Muscle morphology was evaluated in hematoxilin and eosin stained sections. TNF-o. and IL-6 serum ...(Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Marina Politi Okoshi / Coorientador: Maeli Dal Pai-Silva / Banca: Leonardo Antonio Mamede Zornoff / Banca: Tânia de Fatima Salvini / Mestre
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Mecanismos envolvidos na cardiotoxidade aguda induzida pela doxorrubicina em ratos /Polegato, Bertha Furlan. January 2011 (has links)
Orientador: Luiz Shiguero Matsubara / Banca: Clovis Frim / Banca: Márcia Koike / Banca: Ana Lúcia dos Anjos / Banca: Paula Schmidt Azevedo Gaiolla / Resumo: A doxorrubicina, ou adriamicina, é uma droga utilizada como agente antineoplásico no tratamento de tumores sólidos e neoplasias hematológicas, principalmente. Apesar de seu amplo uso, apresenta como efeito colateral mais importante a cardiotoxicidade. A toxicidade crônica é bastante conhecida e estudada e cursa com miocardiopatia dilatada e quadro clínico clássico de insuficiência cardíaca. A toxicidade aguda, por cursar com quadro clínico pouco exuberante e manifestar-se através de alterações eletrocardiográficas, é muito pouco diagnosticada e seu mecanismo fisiopatológico não é totalmente conhecido. Os mecanismos envolvidos na toxicidade cardíaca são distintos dos mecanismos de ação da droga e são múltiplos: aumento do estresse oxidativo, aumento da apoptose e alteração na dinâmica intracelular do cálcio. Nossa hipótese é que ocorra lesão estrutural e funcional cardíaca, precocemente, após infusão da doxorrubicina. O objetivo do presente estudo foi avaliar a função ventricular esquerda agudamente após administração de doxorrubicina, a expressão gênica das proteínas reguladoras do trânsito de cálcio, a atividade de metaloproteinases 2 e 9 no miocárdio e alterações das citocinas inflamatórias no miocárdio de ratos tratados com a droga. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos adultos (n=35), que foram submetidos à infusão intraperitoneal de dose única de doxorrubicina de 20 mg/Kg ou volume equivalente de salina (grupo controle). Os animais foram eutanasiados 48 horas após injeção da droga. Todos os ratos foram submetidos ao ecocardiograma antes e 48 horas após a injeção da doxorrubicina. Além da avaliação da função cardíaca in vivo pelo ecocardiograma, a função ventricular esquerda foi avaliada in vitro através de estudo do coração isolado, segundo preparação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Doxorubicin, or adriamycin, is a drug used as an antineoplastic agent in the treatment of solid tumors and hematologic malignancies. Despite of its use, there are several side effects, and the most important is cardiotoxicity. Chronic toxicity is well known and studied. It presented with dilated cardiomyopathy and clinical features of heart failure. The acute toxicity has mild clinical signs manifesting usually as electrocardiographic changes. Probably, this acute effect is underdiagnosed and the pathophysiological mechanism is not fully understood. The mechanisms involved in cardiac toxicity are multiple, and include increased oxidative stress, increased apoptosis and alteration in intracellular calcium dynamics. Our hypothesis is that structural and functional damage occurs in the heart early after infusion of doxorubicin. The purpose of this study was to evaluate left ventricular function acutely after doxorubicin administration. In addition, gene expression of calcium regulatory proteins, activity of metalloproteinases 2 and 9, and inflammatory cytokines in the myocardium of rats treated with this drug will also be evaluated. Thus, we used adult male Wistar rats (n = 35) who received a single-dose, by intraperitoneal infusion, of doxorubicin (20 mg / kg) or equivalent volume of saline (control group). After 48 hours of drug injection the rats were euthanized. All animals were submitted to echocardiography before drug infusion and immediately before euthanasia. Besides in vivo cardiac function evaluation by echocardiography. In vitro left ventricular function was assessed by isolated perfusion heart study, according to Langendorff preparation. We evaluated interstitial collagen and myocyte hypertrophy by light microscopy, and cardiac tissue metalloproteinases 2 and 9 activity was assessed by zymography. In addition... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Pacientes com nefrolitíase e hipertensão arterial tem maior calciúria do que aqueles com nefrolitíase ou hipertensão isoladasSchleicher, Maria Mouranilda Tavares 03 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-04-20T20:32:24Z
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Previous issue date: 2009-03 / Introdução: Tem sido descrito aumento do risco de hipertensão arterial em presença de litíase renal. Alterações nas excreções renais de cálcio, ácido úrico e sódio e resistência à insulina são comuns às duas condições o que levou à sua avaliação em pessoas com as duas doenças isoladas e associadas. Objetivo: Determinar os níveis de excreção urinária de cálcio, ácido úrico e sódio e avaliar a resistência à insulina em indivíduos com nefrolitíase e hipertensão arterial, isoladas e em associação, e em indivíduos controles sadios na ausência de obesidade e diabetes mellitus.
Métodos: O estudo incluiu 83 pacientes (38 homens e 45 mulheres; idade de 36,6 ± 7,8 anos) não obesos e não diabéticos divididos em quatro grupos: 17 pacientes com nefrolitíase e hipertensão (Grupo D); 25 pacientes com nefrolitíase (grupo C); 17 pacientes com hipertensão (Grupo B) e 24 indivíduos sem nefrolitíase e sem hipertensão, considerados grupo controle normal (Grupo A). Foram medidas as excreções urinárias de 24 horas de cálcio, ácido úrico e sódio e avaliada a resistência à insulina pelo índice HOMA-IR.
Resultados: A calciúria apresentou valores médios diferentes entre os grupos: foi maior no grupo D em relação aos grupos A (p < 0,01), B (p < 0,01) e C (p = 0,01). Não houve diferença significativa entre os grupos A e B (p = 0,32), A e C (p = 0,10) e B e C (p = 0,68). As análises de correlação entre o cálcio urinário e demais parâmetros foram significativas nos seguintes grupos: correlação forte com o ácido úrico no grupo A e regular nos grupos B e C; correlação forte com o sódio urinário nos grupos B e C. Nenhuma diferença foi detectada na excreção de sódio ou na resistência à insulina entre os grupos.
Conclusões: Pacientes com hipertensão arterial e litíase renal apresentam maior excreção urinária de cálcio do que pessoas sadias, com hipertensão arterial ou com litíase renal. Além disso, não tem a correlação positiva observada nesses últimos grupos com a excreção renal de ácido úrico e sódio. Esses resultados sugerem que alterações na excreção renal de cálcio em pacientes não obesos e não diabéticos estão envolvidas na associação de hipertensão arterial e litíase renal no mesmo individuo.
__________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: An increased risk of hypertension in the presence of urolithiasis has been described. Changes in renal excretion of calcium, uric acid and sodium and insulin resistance are common to both conditions, which has led to its assessment in people with both isolated and associated diseases. Aim: The aim of this study was to determine urinary excretion of calcium, uric acid and sodium and to evaluate insulin resistance in patients with nephrolithiasis and blood hypertension, isolated and in association, and in healthy controls, in absence of obesity and diabetes.
Methods: The study included eighty-three (38 men and 45 women; 36,6 ± 7,8 years) non-obese or diabetic patients: 17 with nephrolithiasis and hypertension (group D); 25 with nephrolithiasis (group C); 17 with hypertension (group B) and 24 healthy controls (group A). Urinary analysis was done in 24-hour urine collection and insulin resistance was evaluated through the HOMA-IR index.
Results: Calciuria was higher in group D in relation to groups A (p <0.01), B (p <0.01) and C (p = 0.01). There was no significant difference between groups A and B (p = 0.32), A and C (p = 0.10) and B and C (p = 0.68). Correlation analysis between urinary calcium detected strong correlation with uric acid in group A, regular in groups B and C and, strong with sodium in groups B and C. No differences were detected in uric acid and sodium excretion or insulin resistance among groups.
Conclusions: Patients with blood hypertension and nephrolithiasis present higher calciuria than healthy people, with hypertension or with lithiasis and do not have the positive correlation observed in these latter groups with renal excretion of uric acid and sodium. These results suggest that impaired renal calcium reabsorption in non-obese or diabetic individuals is involved in the association between hypertension and urolithiasis.
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Avaliação de parâmetros dopplerecocardiográficos em paciente portadores de doença de Anderson-FabrySilva, Sandra Marques e 10 May 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-16T11:49:15Z
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2013_SandraMarqueseSilva.pdf: 4064657 bytes, checksum: dc0b5326762b9eeb9b29a83952805e17 (MD5) / Objetivo: Avaliar a capacidade de detecção de cardiopatia pelo índice de performance miocárdica (IPM) dos ventrículos esquerdo (VE) e direito (VD), em associação a dados dopplerecocardiográficos gerais, em portadores de doença de Anderson-Fabry (DAF). Método: Trinta e sete indivíduos foram divididos em dois grupos formados por não usuários de terapia de reposição enzimática (TRE) (grupo 1), com 15 integrantes; e outro com indivíduos em infusão de TRE (grupo 2), com 22 componentes. Anamnese, exame físico geral e dopplerecocardiográfico foram realizados. Além dos dados gerais, foi obtido o IPM pelas técnicas do doppler convencional (DC) e do doppler tecidual (DT) dos anéis mitral e tricúspide referentes, respectivamente, aos VE e VD. Os dados foram analisados no SPSS e avaliados pelo teste t, o de Levine e o x2 (qui-quadrado) para verificação de significância estatística, presente se p <0,05. Resultados: Houve o predomínio de mulheres (75,7%) e não existiram representantes masculinos no grupo 1. A média da idade foi de 24 ±15 anos para não tratados e 35 ± 15 anos para os indivíduos em infusão de TRE (p=0,201). Altura (p=0,160), peso (p=0,131), área de superfície corporal (ASC) (p=0,710) e pressão arterial sistólica e diastólica dos pacientes (p>0,05) foram semelhantes entre os grupos enquanto a frequência cardíaca apresentou valores médios maiores no grupo 1 (p=0,016). Os ecocardiográficos gerais que diferenciaram os dois grupos foram o diâmetro da raiz da artéria aorta torácica em valores absolutos (p=0,009); a espessura diastólica do septo interventricular em valores absolutos (p=0,008) e indexados para ASC (p=0,044); a espessura diastólica da parede posterior do VE (p=0,012); a massa do VE em valores absolutos (p=0,003) e indexados (p=0,010); a fração de ejeção do VD (p=0,015) e o tempo de desaceleração da onda E (p=0,043), que foram maiores no grupo 2. O mesmo ocorreu para o achado de alteração do relaxamento (p=0,022), mais frequente no grupo 2. Foram encontrados seis casos com hipertrofia concêntrica e um com excêntrica no grupo 2 e nenhum no grupo 1 (p=0,053). As insuficiências valvares foram todas de grau discreto e pouco significativas (p>0,05). Os valores médios do IPM calculados pelas duas técnicas foram maiores que os considerados normais para população brasileira e superiores no grupo 2. Contudo, apenas os obtidos ao DT do anel medial mitral (p=0,020), lateral mitral (p=0,033) e lateral tricúspide (p=0,006) apresentaram significância estatística. Estes achados associados aos dados gerais dopplerecocardiográficos, serviram para discriminar 13 indivíduos com indícios de cardiopatia da DAF. Conclusão: O IPM obtido ao DT apresentou melhor capacidade de detecção de cardiopatia da DAF frente ao DC. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: This study aim to investigate the value of associating general echocardiographic data with myocardial performance index (MPI), in order to assess cardiac damage among patients with Anderson-Fabry disease (AFD). MPI was measured either by pulsed Doppler (PW-D) or by pulsed-wave tissue Doppler (PW-TD) imaging. Methods: A group of 37 Brazilian patients with biochemical and genetic diagnosis of AFD was divided in two groups, according to their use (group 1) or not (group 2) of enzyme therapy replacement (ERT). Complete two-dimensional and Doppler echocardiographic studies were analyzed together with clinical examination and MPI measurement either by pulsed-wave Doppler (PW-D) and pulsed-wave tissue Doppler (PW-TD). The resulting data was analyzed using t-test, Levene`s test and Chi-square test so that p values < .05 were considered statistically significant. Results: Most patients were female (75.7%), 53.6% of those undergoing ERT. There was no man among patients of group 1. The average age was 24(±15) years old was in group 1, and 35(± 15) years old in group 2. There were no statistically significant differences between groups related to weight (p= .131), height (p= .160) and blood pressure. Heart rate was higher in group 1 (p= .016). Group 2 had higher measurements of thoracic ascending aorta (p= .009), of interventricular wall diastolic thickness either adjusted to body surface area (BSA) (p= .008) or not (p= .044), of the posterior wall thickness not adjusted to BSA (p= .012), of LV mass, either the absolute value (p= .003) or the indexed to BSA (p= .010) values, of the right ventricular ejection fraction (p= .015) or of the E wave deceleration time (p= .043). Mild diastolic dysfunction (p=0,022) was more frequent in group 2. There were 6 cases of concentric cardiac hypertrophy and 1 case of eccentric cardiac hypertrophy, all found in group 2. Valvar regurgitation was less than mild and statistically insignificant. MPI values measured by PW-TD were significantly higher in group 2 in all positions where the sample volume was positioned: in lateral (p= .033) or in medial (p= .020) mitral annulus and in lateral (p= .006) tricuspid annulus. However, PW-D measurements showed no statistical significance between the two groups. General echocardiographic data combined with PW-TD MPI values reveled 13 patients with AFD cardiac involvement. Conclusion: General echocardiographic data combined with PW-TD MPI values were better than MPI values measured by PW-D to diagnose cardiac involvement in subjects with AFD.
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Efeito da dose da sinvastatina na inflamação e função endotelial durante o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento STSantos, Simone Nascimento dos 07 June 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-21T23:26:30Z
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2010_SimoneNascimentoSantos.pdf: 749996 bytes, checksum: a401a0cdfb3792e105409ac2e5b4541a (MD5) / Fundamentos: O benefício do uso de estatinas em pacientes que sofreram eventos coronarianos já foi extensamente provado. Em contraste, não está comprovado se esse benefício pode ser maximizado pela prescrição precoce das estatinas, na fase aguda da síndrome coronariana (SCA). O arrazoado para tal efeito precoce está na capacidade destes fármacos em reduzir a inflamação e melhorar a função endotelial, dentre outros mecanismos. Durante a SCA, observa-se exacerbação da inflamação sistêmica e, consequentemente, elevação do nível plasmático da proteína C-reativa (PCR), um reagente de fase aguda preditor de mortalidade cardiovascular. Como resposta à inflamação sistêmica, a disfunção endotelial coronariana e sistêmica parece acompanhar todas as formas de SCA. As estatinas têm demonstrado efeito na atenuação da atividade inflamatória e na melhora da função endotelial em pacientes com doença coronariana estável. Torna-se, portanto, plausível que a administração de estatina, prescrita na fase aguda da SCA, possa influenciar a resposta inflamatória e a função endotelial sistêmicas e, com esses efeitos, atuar beneficamente na evolução pós evento. Objetivos: (1) testar a hipótese de que a estatina, prescrita precocemente, influencie de forma dose-dependente a resposta inflamatória da fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); (2) testar a hipótese de que a dose de estatina, prescrita precocemente, atenue a disfunção endotelial tardia, avaliada 30 dias após o IAM. Material, Métodos e Casuística: 86 pacientes consecutivos, admitidos com menos de 24 horas do início dos sintomas de IAM com elevação do segmento ST e evidências de necrose miocárdica, foram alocados para não receber sinvastatina ou receber sinvastatina 20, 40 ou 80 mg/dia nos primeiros sete dias após IAM. Os pacientes foram assim divididos em 4 grupos separadamente: sem sinvastatina (SS), 20mg/dia de sinvastatina (S20), 40mg/dia (S40) e 80mg/dia (S80). Após este período, todos receberam sinvastatina 20mg/dia por mais três semanas e foram submetidos a avaliação da função endotelial, sendo medidas dilatação fluxo-mediada (DFM) e dilatação nitrato-mediada (DNM) da artéria braquial, através do teste de reatividade braquial. Foram realizadas dosagens de PCR nos sete primeiros dias e no trigésimo dia do IAM. Resultados: (1) Os níveis de PCR na admissão não foram diferentes entre os grupos (SS 1.2 (0.6-1.4)mg/dl, S20 1.1 (0.5-1.9)mg/dl, S40 1.0 (0.4-1.2)mg/dl, S80 1.0 ± (0.2-1.6)mg/dl p=0,9). Houve rápido aumento da PCR nas primeiras 24 horas, seguido de um aumento menos acentuado, e com pico entre o quarto e quinto dias após início do IAM. O efeito das diferentes doses de sinvastatina na PCR ficou evidente a partir do segundo dia de tratamento (SS 12.0 (11.0-13.8)mg/dl, S20 7.5 (4.0-9.9)mg/dl, S40 2.4 (1.0-2.8)mg/dl, S80 1.4 (0.6-1.8)mg/dl p<0,0001). O teste Friedman para medidas repetidas, comparando as curvas, mostrou que a atenuação da resposta inflamatória foi distinta e proporcional à dose de sinvastatina utilizada (p<0,0001). (2) Trinta dias após o IAM, todos os grupos de pacientes tratados com sinvastatina tinham valores maiores de DFM do que os pacientes que não usaram sinvastatina (p<0,005). Além disso, a DFM foi diretamente proporcional à dose de sinvastatina utilizada. A DNM foi maior no S80 do que no SS (p<0,05). Conclusões: (1) na fase aguda do IAM, o tratamento com estatina reduz a resposta inflamatória, expressa pelos níveis de PCR, sendo essa redução dose-dependente; (2) Independente da dose de estatina prescrita na alta hospitalar, o uso de estatina nos primeiros sete dias do IAM, melhora a função endotelial 30 dias após o IAM, expressa pela DFM, sendo essa melhora dose-dependente. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The benefit of using statins in patients who had a prior coronary event has been extensively tested. In contrast, it is not established whether this benefit can be maximized by early prescription of statins during the acute phase of the acute coronary syndrome (ACS). The rational for this early effect is the ability of these drugs to reduce inflammation and improve endothelial function, among other mechanisms. During the ACS, there is exacerbation of systemic inflammation and, consequently, elevation of plasma levels of C-reactive protein (CRP), an acute phase reactant predictor of cardiovascular mortality. In response to systemic inflammation, systemic and coronary endothelial dysfunction seems to accompany all forms of ACS. Statins have proven effect in alleviating the inflammatory activity and improving endothelial function in patients with stable coronary disease. It is therefore plausible that the administration of statins, prescribed in the acute phase of ACS, could influence the inflammatory response and by this way systemic endothelial function. This hypothesis remains unproved to date. Objectives: (1) test the hypothesis that statins, administered in the early hours after acute myocardial Infarction (AMI) symptoms iniciation, influence in a dose-dependent manner the systemic inflammatory response; and (2) test the hypothesis that the early administration of statin attenuates endothelial dysfunction lately, 30 days after AMI. Material, Methods and Patients: 86 consecutive patients admitted within 24 hours of symptom onset of AMI with ST segment elevation and evidence of myocardial necrosis, were allocated not to receive simvastatin or to receive simvastatin at 20, 40 or 80 mg/day in the first seven days after AMI. Patients were then divided into 4 groups: without simvastatin (SS), 20 mg of simvastatin per day (S20), 40 mg/day (S40) or 80 mg/day (S80). After this period, all patients equally received simvastatin 20 mg/day for additional three weeks and underwent assessment of endothelial function via measuring the flow-mediated dilatation (FMD) and nitrate-mediated dilation (NMD) of brachial artery through the brachial reactivity test. Dosages of plasma CRP was performed in all patients in the first seven days and at the thirty day after AMI. Results: (1) CRP levels at admission were not different between groups (SS 1.2 (0.6-1.4)mg/dl, S20 1.1 (0.5-1.9)mg/dl, S40 1.0 (0.4-1.2)mg/dl, S80 1.0 ± (0.2-1.6)mg/dl p=0,9). There was a rapid increase of CRP in the first 24 hours, followed by a less acentuated increase that reachs the peak between the fourth and fifth days after onset of AMI. The effect of different doses of simvastatin on CRP was evident from the second day of treatment (SS 12.0 (11.0-13.8)mg/dl, S20 7.5 (4.0-9.9)mg/dl, S40 2.4 (1.0-2.8)mg/dl, S80 1.4 (0.6-1.8)mg/dl p<0,0001). The Friedman test for repeated measures, comparing the curves showed that the attenuation of the inflammatory response was different and proportional to the dose of simvastatin used (p<0.0001). (2) Thirty days after AMI, all groups of patients treated with simvastatin had higher values of FMD than patients who did not use simvastatin (p<0.005). In addition, the FMD was directly proportional to the dose of simvastatin used. The NMD was higher in S80 than in SS (p<0.05). Conclusions: (1) in acute myocardial infarction, statin treatment reduces the inflammatory response, expressed by CRP levels, in a dose-dependent manner, (2) Regardless of the dose of statin prescribed at discharge, the use of statin in the first seven days of AMI, improves endothelial function 30 days after AMI, expressed by the FMD, and this improvement is dose-dependent.
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Blaise Pascal: a ciência diante da incerteza / Blaise Pascal: science under uncertaintyFábio Cristiano de Moraes 15 March 2011 (has links)
Est-ce qu´on peut trouver une science, similaire à la cartésienne, chez Pascal? Nous essaierons de présenter dans la suitequelques raisons pour lesquelles la conception de connaissance imaginée par Descartes n\'est pas possible dans la philosophie de Pascal. La première de ces raisons est que, contrairement à Pascal, la possibilité d\'une science chez Descartes repose sur l\'idée qu´ il y a une communicabilité entre les trois entités de la métaphysique - Dieu, l\'homme et le monde. Pour cette raison, pour le cogito il est possible de connaître Dieu, à travers l\'idée de l\'infini, et le monde, à travers la Mathesis Universalis. Pascal n´est pas d´accord avec cette idée, parce qu´il pense qu´entre Dieu, l´homme et le monde il y a une distance indépassable. La discussion des trois ordres que nous apporterons dans le texte révèlera comment l\'ordre des esprits et l\'ordre des corps sont hétérogènes. L\'impossibilité de connaître l\'ordre des corps (physique) uniquement à traversla raison, nous propose dede reconnaître une dimension fondamentale pour notre texte: l\'idée d\'incertitude. L\'incertitude apparaît dans la pensée de Pascal dès que nous reconnaissons, à travers la critique du cartésianisme, combien nous sommes éloignés de n´importe quelle fondation de la connaissance. Sans bases solides pour la connaissance, Pascal nous offre les règles des partis et sa façon de faire la physique, en partant de l\'expérience, comme des solutions rationnelles pour l´impasse que nous impose la réalité de l\'incertitude / É possível encontrar uma ciência, nos moldes da ciência cartesiana, na filosofia de Blaise Pascal? Buscaremos no texto apresentar algumas razões pelas quais seja inviável, na filosofia de Pascal, um conhecimento tal como imaginado por Descartes. A primeira destas razões é que, ao contrário de Pascal, a possibilidade de uma ciência em Descartes repousa sobre ideia de que entre os três entes da metafísica Deus, o homem e o mundo há uma comunicabilidade. Por esta razão, para o cogito é possível conhecer a Deus, pela ideia de infinito, e o mundo, através da Mathesis Universalis. Pascal não compartilha desta ideia, pois entre Deus, o homem, e o mundo, segundo o filósofo, há uma distância intransponível. A discussão das três ordens que traremos no texto nos revelará o quanto a ordem do espírito é heterogênea à ordem dos corpos. A impossibilidade de conhecermos a ordem dos corpos (física) unicamente através da razão lança-nos a reconhecer uma dimensão fundamental em nosso texto: a ideia de incerteza. A incerteza aparece no pensamento de Pascal na medida em que reconhecemos, através da crítica ao cartesianismo, o quão distantes estamos de qualquer fundamentação para o conhecimento. Sem fundamentos sólidos para o conhecimento, Pascal nos propõe as Regras dos Partidos e sua maneira de fazer física, partindo da experiência, como saídas racionais para o impasse que nos coloca a realidade da incerteza.
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Efeitos da DHEA relacionados com a idade sobre a Akt e marcadores de estresse oxidativo no coração e eritrócitos de ratosJacob, Maria Helena Vianna Metello January 2009 (has links)
Os níveis de DHEA atingem seu pico entre a segunda e a terceira décadas de vida, e então começam a diminuir em torno de 2% ao ano. A diminuição da DHEA associada ao envelhecimento pode levar a doenças autoimunes, disfunção sexual, osteoporose, alteração do metabolismo de lipídios, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Tais observações sugerem que o restabelecimento de DHEA aos níveis encontrados em jovens adultos pode ter efeitos benéficos nos distúrbios relacionados à idade. Muitas hipóteses têm sido propostas para o envelhecimento cardíaco, incluindo o acúmulo de radicais livres. Neste estudo objetivou-se determinar o papel da DHEA sobre o estresse oxidativo (tecido cardíaco e eritrócitos), por meio de medidas de dano oxidativo e de defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas, correlacionando-o com vias de sinalização, em diferentes etapas do envelhecimento de ratos Wistar machos sadios. No primeiro artigo, avaliamos os efeitos de diferentes concentrações de DHEA em distintas janelas temporais sobre o estresse oxidativo e sua relação com a ativação da Akt no miocárdio de ratos adultos (3 meses). A DHEA produziu diferenças significativas entre as diferentes janelas temporais sobre os parâmetros estudados, com uma resposta com perfil prooxidante no miocárdio dos ratos adultos. No segundo artigo, avaliamos os efeitos da administração crônica de DHEA sobre o estresse oxidativo e sua relação com a ativação da Akt no miocárdio de ratos jovens e velhos (3 e 18 meses). A DHEA produziu aumento na fosforilação da Akt e diminuiu a atividade da SOD nas duas idades estudadas. A ativação da via da Akt parece estar relacionada com mudanças nos parâmetros de estresse oxidativo, de acordo com a idade investigada. A administração crônica de DHEA sobre o estresse oxidativo nos eritrócitos de ratos de diferentes idades (3, 13 e 18 meses) foi o objetivo do terceiro artigo, e como resultado a DHEA produziu efeito prooxidante sobre todas as idades, especialmente na idade de 13 meses. Parece que aos 13 meses há uma importante depleção de alguns antioxidantes específicos, que pode ter evidenciado os efeitos da DHEA. No último artigo avaliamos os efeitos da administração crônica de DHEA sobre o estresse oxidativo no coração de ratos jovens e velhos (3 e 24 meses), verificamos se tais mudanças estariam associadas às alterações no estado redox e correlacionamos a concentração de peróxido de hidrogênio à possível modulação da expressão de proteínas redox-sensíveis. A DHEA aumentou significativamente a atividade da GST no miocárdio dos grupos 3 e 24 meses. O fator idade diminuiu a concentração de peróxido de hidrogênio e a concentração proteica de Nrf2, independentemente do tratamento. Entretanto, a idade aumentou as concentrações de GST, Akt e p-Akt em ambos os grupos de 24 meses. O grupo 24 meses tratado com DHEA respondeu diferentemente considerando as medidas de GSSG, a atividade da GPx e a concentração da p-Akt. Os resultados obtidos por meio destes experimentos indicam um cenário em que a DHEA parece modular proteínas redox-sensíveis, bem como exerce diferentes efeitos em relação ao estresse oxidativo dependendo da idade. O uso indiscriminado deste hormônio poderia alterar vias redox-sensíveis de maneira a produzir adaptações inadequadas ou não necessariamente benéficas ao organismo.
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