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Os breves momentos isolados em Generation X: tales for an accelerated culture, de Douglas Coupland

Penteado, Marina Pereira January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000436737-Texto+Completo-0.pdf: 1214734 bytes, checksum: 7d67d818abf7a66f4d20bbf2f36d31e6 (MD5) Previous issue date: 2012 / This study aims at analyzing the problem of the nostalgia for a complete story, with beginning, middle and end, in a period marked by fragmentation, on Generation X: Tales for an accelerated culture, by Douglas Coupland. The theoretical part is based on the studies of Fredric Jameson, David Harvey and Steven Connor with the purpose of understanding the discontinuity which the characters try to escape. In this first part, the idea of waning of affect, the problem of change of perspective in relation to time and space witnessed in postmodernism, as well as metafiction are discussed. Finally, the novel written by Douglas Coupland is analyzed, establishing relations between the construction of the characters and the narrative itself trying to demonstrate how the author tackled the issue of fragmentation in the late capitalist society. / O presente estudo analisa o problema da nostalgia por uma história completa, com início, meio e fim, em uma época marcada pela fragmentação, em Generation X: Tales for an accelerated culture, de Douglas Coupland. Com base nos estudos de Fredric Jameson, David Harvey e Steven Connor é feito um percurso teórico com a finalidade de entender a descontinuidade da qual as personagens tentam escapar. Nessa primeira etapa do trabalho é discutido a ideia de esmaecimento dos afetos, do problema da mudança de perspectiva em relação ao tempo e ao espaço presenciado na pós-modernidade e a respeito da metaficção. Por fim, analisa-se o romance, estabelecendo relações entre a construção das personagens e da própria narrativa, procurando demonstrar como o autor percebeu a questão da fragmentação na sociedade do capitalismo tardio.
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Os dissonantes mundos de Rubem Fonseca em Axilas e outras histórias indecorosas

Vizentin, Alana January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448603-Texto+Completo-0.pdf: 590501 bytes, checksum: b964fce93a353915b6e1cbd3925b3131 (MD5) Previous issue date: 2013 / Rubem Fonseca is an important author on the national literary scene, his production crosses four decades representing the controversial issues of the contemporary times and of this experiences protagonists. His choking and brutal themes focus marginal and transgressor universes; his books are known by the brutality of its representation. The eighteen short stories in Axilas e outras histórias indecorosas are constitute as a literary representation of the conflicting relations that are established among subjects in contemporary. The present dissertation aims to investigate how the author portrays in his short stories the contemporary living between so different subjects that intersect, collide and somehow reflects on the narrative the symptoms of a system in economic and affective decadence of the actual global system. Our interest is to investigate how the author’s narrative has been changing through these four decades, with themes already known on the author’s narratives and how these short stories follow the contemporary world and the human insert on this context changes. For this reading were chosen, specially, the studies of Octavio Ianni, Fredric Jameson, Homi K. Bhabha, Zigmunt Bauman, Stuart Hall and Eric Landawsky. / Rubem Fonseca é um autor importante no cenário literário nacional, sua produção atravessa cinco décadas representando as controvertidas questões dos tempos contemporâneos e dos sujeitos que protagonizam essas vivências. Seus temas chocantes focalizam universos marginais e transgressores; sua obra é reconhecida pela brutalidade de sua representação. Os dezoito contos reunidos na obra Axilas e outras histórias indecorosas constituem-se como uma representação literária das conflituosas relações que se estabelecem entre os sujeitos na contemporaneidade. A presente dissertação busca investigar de que maneira o autor retrata em seus contos essas vivências contemporâneas entre sujeitos tão diferentes que se cruzam, se chocam e de alguma maneira refletem em sua narrativa os sintomas de um sistema em decadência econômica e afetiva do atual sistema global. Interessa investigar como sua narrativa se modificou ao longo desses cinquenta anos, no desdobramento de temas já conhecidos nas narrativas do autor e de que forma esses contos acompanharam as mudanças do mundo contemporâneo e do homem inserido nesse contexto. Foram realizadas leituras e reflexões especialmente dos estudos teóricos de Octavio Ianni, Fredric Jameson, Homi K. Bhabha, Zigmunt Bauman, Stuart Hall e Eric Landawsky.
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Ficções sujas: por uma poética do romance-reportagem

Schneider, Sabrina January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447488-Texto+Completo-0.pdf: 1931020 bytes, checksum: 0603a27b28e76c03dca4b9871876aae9 (MD5) Previous issue date: 2013 / This thesis seeks to establish a connection between the Brazilian nonfiction novel from the seventies and the contemporary book-length work of literary journalism. The former was condemned as a spurious literary form by literary criticism, for its “referentiality” and its intention to “expose the truth” about social reality were considered a mere consequence of censorship and political repression by the military dictatorship; it would have no place in a democratic regime. The latter continues to attract reporters who crave to escape from the "dictatorship of objectivity" they are subjected to when working for newspapers; it is described by Journalism researchers as a successful combination of “reporting techniques” and “stylistic resources” borrowed from literature. Through the analysis of the books Aracelli, meu amor (José Louzeiro, 1976), Corações sujos (Fernando Morais, 2000) and Abusado: o dono do morro Dona Marta (Caco Barcellos, 2003), this study intends to show that both – the nonfiction novel from the seventies and the new pieces of narrative reportage – rely on “fictionalising reality”. For this purpose, it adopts a concept of mimesis as narrative configuration or the creation of a fictional time experience, proposed by authors such as Paul Ricoeur, Käte Hamburger, and Mikhail Bakhtin, among others. / Esta tese busca estabelecer uma relação entre o romance-reportagem brasileiro da década de 1970 e o chamado livro-reportagem. O primeiro foi considerado um tipo espúrio de literatura e teve sua morte decretada pela crítica literária, pois sua “referencialidade” e seu caráter de “denúncia” seriam consequência direta da censura e da repressão exercidas pela ditadura militar; o segundo não cessa de atrair repórteres que desejam escapar à “ditadura da objetividade” a que são submetidos nos jornais, e é descrito por pesquisadores da área do Jornalismo como uma feliz combinação de “técnicas de apuração jornalística” e “recursos estilísticos tomados de empréstimo à literatura”. Por meio da análise das obras Aracelli, meu amor (José Louzeiro, 1976), Corações sujos (Fernando Morais, 2000) e Abusado: o dono do morro Dona Marta (Caco Barcellos, 2003), pretende-se mostrar que tanto o romance-reportagem quanto o livro-reportagem empreendem uma “ficcionalização do real”. Para isso, adota-se uma concepção de mimesis enquanto configuração narrativa ou criação de uma experiência temporal fictícia, proposta por autores como Paul Ricoeur, Käte Hamburger e Mikhail Bakhtin, entre outros.
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Lírica e capitalismo : uma interpretação do tempo na poesia de Charles Baudelaire

Martins, Gabriel Villamil January 2016 (has links)
En partant de considérations théoriques sur les genres littéraires en général et sur la poésie lyrique en particulier, le thème de la fuite du temps est examiné dans le poème « L’horloge », de Charles Baudelaire, ainsi que la condition sociale et intellectuelle de cet auteur à l’aube de la modernité européenne et de la transformation des relations de production littéraires pendant l’affirmation du capitalisme industriel et du Second Empire en France. Pour ce faire, les approches de l’anthropologie culturelle, de la sociologie, de la théorie de la littérature et d’une analyse du discours littéraire sont mises en oeuvre, tout comme les idées de Walter Benjamin et Colin Campbell sur la nature de l’expérience et du désir dans l’hédonisme moderne. Le poème de Charles Baudelaire reste un défi à l’interprétation univoque du sens de la fuite du temps à l’intérieur du nouvel ordre économique et social mis en place pendant les premières étapes de développement du capitalisme. / Partindo de considerações teóricas sobre os gêneros literários em geral e sobre a poesia lírica em particular, analisa-se o tema da passagem do tempo no poema “L’horloge”, de Charles Baudelaire, bem como a posição social e intelectual do autor no alvorecer da modernidade europeia, juntamente com a transformação das relações de produção literária durante o estabelecimento do capitalismo industrial e do segundo império na França. Para tanto, aportes da antropologia cultural, da sociologia, da teoria literária e de uma análise discursiva da literatura são mobilizados, ao lado das reflexões de Walter Benjamin e Colin Campbell sobre a natureza da experiência e do desejo no hedonismo moderno. O poema de Charles Baudelaire permanece um desafio à interpretação unívoca sobre o significado da passagem do tempo no interior da nova ordem econômica e social configurada pelo capitalismo em seus primeiros estágios de desenvolvimento.
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O Caribe de língua inglesa : identidade cultural e representação literária

Pereira, Tatiana Antonia Selva January 2011 (has links)
Este trabalho estuda os mecanismos pelos quais a identidade cultural caribenha é traduzida na literatura do Caribe de língua inglesa, num contexto sócio-político, histórico e cultural que, por sua natureza, se constitui múltiplo. Para tanto, foram escolhidos quatro romances da autoria de quatro escritores dessa literatura caribenha. São eles: The Mystic Masseur, do escritor V. S. Naipaul, Season of Adventure, do escritor George Lamming, Festival of San Joaquin, da escritora Zee Edgell, e Mr. Potter: A Novel, da escritora Jamaica Kincaid. Este estudo possui como método, basicamente, a análise textual de cunho comparatista, na qual, além de cruzarmos as leituras dos diferentes textos literários, as circunscrevemos no âmbito interdisciplinar dos Estudos Culturais. Assim, esta pesquisa fundamenta-se em noções básicas, tais como cultura, identidade e alteridade nas práticas literárias pós-coloniais, nas contribuições teóricas do sociólogo Stuart Hall sobre a identidade cultural, nas do etnólogo Fernando Ortíz sobre a transculturação antropológica, e nas do crítico literário Ángel Rama sobre a transculturação literária na América Latina. Aproveitando, também, as teorizações sobre o ato tradutório do linguista russo Roman Jakobson e as digressões que os linguistas George Steiner e Umberto Eco fazem acerca deste teórico, partimos do enfoque intralinguístico da tradução para desenvolver este trabalho. Levando em consideração, também, que os próprios artistas caribenhos são intelectuais e escritores que pensam e fazem sua literatura, apresentamos algumas reflexões que esses artistas do Caribe de língua inglesa apresentam sobre identidade e formação cultural da região e suas implicações no ato criativo. / This doctoral thesis studies the strategies by which the Caribbean cultural identity is translated into the literature of the English-speaking Caribbean. The social, political and historical framework in which that literature develops, embraces multiple cultures. We have chosen four novels, written by four English-speaking Caribbean authors. These novels are: The Mystic Masseur, by the Caribbean writer V. S. Naipaul, Season of Adventure, by the Caribbean author George Lamming, Festival of San Joaquin, by the Caribbean woman writer Zee Edgell and Mr. Potter: A Novel, by the Caribbean woman writer Jamaica Kincaid. Following the comparative literary approach, this study is based on the method of textual analysis in which, besides crossing different resulting readings from the literary texts, we circumscribe them in the interdisciplinary area of Cultural Studies. Bringing about basic notions such as the ones on culture, identity and otherness in the postcolonial literary practices, this research is founded upon the theoretical contributions to cultural identity by the sociologist Stuart Hall, to the anthropological transculturation process by the ethnologist Fernando Ortíz and to the literary transculturation process in Latin America by the literary critic Ángel Rama. Departing from the translation theories of the Russian linguist Roman Jakobson and the digressions of linguists George Steiner and Umberto Eco about the subject, this study focuses on the intra-linguistic aspect of translation to carry out its research. Based also on the assumption that Caribbean artists themselves – intellectuals and writers – are the ones who think and do their literature, we present some of their thoughts concerning identity, the cultural background of the English-speaking Caribbean region and their implications in creative writing.
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Étude et traduction de Sac au Dos, nouvelle de J.-K. Huysmans

Soares, Janaína Pinto January 2012 (has links)
Ce mémoire étudie Sac au dos (1880), nouvelle de J.-K. Huysmans. Il comprend une traduction et une étude de ce récit. Dans la première partie, il y a la traduction en portugais de Sac au dos. En ce qui concerne la deuxième partie, je l’ai divisée en six chapitres selon l’ordre suivant. Le premier chapitre expose un bref itinéraire de la vie et de l’oeuvre de J.-K. Huysmans. Le deuxième chapitre se penche sur une étude de la formation du groupe de Médan et ses rapports avec Huysmans. Le troisième chapitre porte sur l’étude du projet naturaliste du roman et sur la visée de Huysmans sur cette école. Dans le quatrième chapitre, j’expose quelques repères historiques sur le contexte de la guerre franco-prussienne de 1870. Le cinquième chapitre aborde une étude narratologique sur les composants du récit. Dans le sixième et dernier chapitre, je présente deux interprétations de Sac au dos. En guise de conclusion, j’expose quelques commentaires sur le sens de la nouvelle de Huysmans et ses rapports avec le naturalisme. / Esta dissertação aborda a novela de J.-K. Huysmans Sac au dos (1880). Constitui-se de uma tradução e de um estudo dessa narrativa. Na primeira parte, há uma tradução em português de Sac au dos. No que concerne à segunda parte, dividi-a em seis capítulos segundo a ordem seguinte. O primeiro capítulo expõe um breve itinerário da vida e da obra de J.-K. Huysmans. O segundo capítulo trata de um estudo da formação do grupo de Médan e suas relações com Huysmans. O terceiro capítulo aborda o projeto naturalista do romance e a visão de Huysmans sobre essa escola. No quarto capítulo, exponho algumas marcas históricas sobre o contexto da guerra franco-prussiana de 1870. O quinto capítulo constitui-se de um estudo narratológico sobre os elementos da narrativa. No sexto e último capítulo, apresento duas interpretações de Sac au dos. Em guisa de conclusão, exponho alguns comentários sobre o sentido da novela de Huysmans e suas relações com o naturalismo.
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La tentation inavouée : licence et subversion dans la tragédie française (1615-1640)

Mascarenhas, Paula Schild January 2012 (has links)
Cette thèse analyse le théâtre français du XVIIème siècle, entre 1615 et 1640 environ, du point de vue de la représentation du désir et de ses conséquences internes et externes dans les pièces. La période comprise entre la fin des Guerres de Religion et la fin du règne de Louis XIII a été marquée par la fréquentation d'une société blessée par les guerres civiles avec le pouvoir de plus en plus fort de l'Église, qui essayait de combattre les effets néfastes de cette guerre sur la foi chrétienne par la censure et par l'austérité. En même temps, le pouvoir royal se durcissait lui aussi, et commeçait à bâtir les piliers de la monarchie absolue. Une société troublée et contrôlée, une cour dont les pratiques contredisaient les discours et un pouvoir central de plus en plus autoritaire : voilà le contexte dans lequel se développe une littérature contestataire et subversive. La licence, l'arme utilisée par les artistes pour se battre contre l‟autorité, s'est montrée d'abord dans la poésie, par les facilités des éditions anonymes, mais – voilà ma thèse – elle a bientôt atteint le théâtre, où, par l'impossibilité de cacher l'auteur, les mécanismes de protection sont devenus plus subtils et plus ambigus. Par la représentation du désir, surtout dans les personnages féminins, les dramaturges de l'époque ont osé ne pas être d'accord avec les règles imposées par l'Église et par la Monarchie. Et ils l'ont fait en privilégiant l'individuel sur le collectif, en établissant, dans une taxinomie occulte, les aspirations humaines comme prioritaires, comme le contrepoint nécessaire aux conduites sociales imposées par n‟importe quelle autorité, bien que dans cette confrontation l'individu soit assez souvent anéanti par l'État. Quand l'humain est détruit cependant, les forces coercitives perdent leur objet et dès lors leur raison d'être. L'État était lui aussi anéanti dans cette confrontation. Dans ce travail on analyse des pièces de quatre auteurs , Alexandre Hardy, Théophile de Viau, Jean Mairet et Pierre Corneille, dans lesquelles il est possible d‟associer le discours du désir à une intention d‟insoumission, de rébellion ou de contestation du pouvoir établi. La thèse révèle la stratégie utilisée par les dramaturges et dévoile aussi une face occulte du théâtre du XVIIème siècle en France. Une face plus humaine, plus polémique et moins solenelle que l‟histoire littéraire a couramment fait croire. / A presente tese analisa o teatro francês do início do século XVII, aproximadamente entre 1615 e 1640, do ponto de vista da representação do desejo e de suas consequências internas e externas nas peças. O período compreendido entre o fim das guerras de religião e o término do reinado de Luís XIII foi marcado pela convivência de uma sociedade atingida pela guerra civil com o poder cada vez mais forte da Igreja, que tentava combater os efeitos nefastos dessa guerra sobre a fé cristã através da censura e da austeridade. Ao mesmo tempo, o Poder Real também se endurecia, dando início à construção da monarquia absoluta. Uma sociedade conturbada e controlada, uma corte cujas práticas afrontavam os discursos e um poder central cada vez mais autoritário: este é o contexto em que se desenvolve uma literatura contestatária e subversiva. A licenciosidade, arma utilizada pelos artistas para contraporem-se à autoridade, mostrou-se inicialmente na poesia, pela facilidade das edições anônimas, mas - esta é a tese que defendo - logo alcançou o teatro, onde, pela impossibilidade de esconder-se o autor, os mecanismos de proteção tornaram-se mais sutis e ambíguos. Pela representação do desejo, especialmente nas personagens femininas, os dramaturgos da época ousaram discordar das regras impostas pela Igreja e pela Monarquia. E fizeram isso privilegiando o individual sobre o coletivo, estabelecendo, numa taxinomia oculta, as aspirações humanas como prioritárias, como o contraponto necessário às condutas sociais impostas por qualquer autoridade, ainda que desse confronto, não raras vezes o indivíduo fosse aniquilado pelo Estado. Ao ser destruído o humano, porém, as forças coercitivas perdiam seu objeto e, logo, sua razão de ser. O Estado também se aniquilava no confronto. Neste trabalho são analisadas obras de quatro autores, Alexandre Hardy, Théophile de Viau, Jean Mairet e Pierre Corneille, nas quais se pode associar o discurso do desejo a uma intenção de insubmissão, de rebeldia ou de contestação do poder estabelecido. Além de desvelar a estratégia utilizada pelos dramaturgos, a tese também dá a conhecer uma face oculta do teatro do século XVII na França. Uma face mais humana, mais polêmica e menos solene do que a história literária tem feito crer.
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Os contos de Belazarte : um narrador e um projeto estético

Cardoso, Gabriela Mattos January 2013 (has links)
Neste trabalho estudamos o livro Os Contos de Belazarte, de Mário de Andrade, publicado em 1934. Nosso primeiro passo foi mostrar o descompasso entre o narrador e o que ele narra. Para isso, iniciamos na origem do narrador (primeiro nas histórias de Pedro Malasartes, depois nas Crônicas de Malazarte, textos do próprio Mário publicados na revista América Brasileira), baseado na tradição oral de contar histórias. Depois, tornou-se importante trabalhar com a história de São Paulo, intrincada na narrativa. Isso foi possível com o estudo da imigração e da tradição italianas da cidade, bem como da modernização, que aparece com inúmeras incoerências e é forjada, principalmente, no trabalho das pessoas do subúrbio. Analisamos também o conjunto da obra: desde as escritas e reescritas do texto até o mapeamento das mudanças de uma edição para outra. Nosso objetivo foi analisar a intenção de conjunto e de organização dos contos, o posicionamento do narrador, as escolhas narrativas, a organização dos contos, enfim, o que faz do livro um projeto estético. Por último, comparamos o conto “Piá não sofre? Sofre.” com outros que seguiam o mesmo tema: o universo infantil. A ideia foi traçar uma linha comparativa entre soluções de representação da infância e de desenvolvimento de narradores de outros contos com a mesma temática de autores como Machado de Assis, Alcântara Machado, Guimarães Rosa e do próprio Mário de Andrade. / In this dissertation we study the book Os Contos de Belazarte, written by Mário de Andrade, published in 1934. Our first step was to show the gap between the narrator himself and what he narrates. Having that in mind, we start at the origin of the narrator (in the first stories of Pedro Malasartes and after that in the chronicles entitled Crônicas de Malazarte, Mario's own texts published in the magazine “América Brasileira”), based on the oral tradition of storytelling. Then it became important to explore the history of São Paulo, tangled in the narrative. We did it through the study of Italian immigration and tradition of the city, as well as the modernization which appears with numerous inconsistencies and is primarily forged in the work of the people from the suburbs. We also analyzed the whole work: from the written and rewritten text to mapping the changes from one edition to another. Our aim was to analyze the intention of both the tales’ set and organization, the position of the narrator, narrative choices, the organization of the stories, and at last, what makes the book an aesthetic project. Finally, we compare the tale "Piá não sofre? Sofre.” with others that had the same theme: the universe of childhood. The idea was to draw a comparative line between solutions to the representation of childhood and the development of other tales’ narrators from other texts which had the same theme by authors such as Machado de Assis, Alcântara Machado, Guimarães Rosa and Mário de Andrade.
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Pride and proliferation : Jane Austen meets zombies in a mash-up

Veras, Adriane Ferreira January 2015 (has links)
O presente trabalho é uma tentativa de elucidar o que eu considero um fenômeno na literatura, os mash-ups. Em 2009 a lista dos livros mais vendidos da New York Times trouxe um novo romance intitulado Orgulho e Preconceito e Zombies. A editora Quirk Books apresentou como autor Seth Grahame-Smith e a romancista inglesa há muito falecida Jane Austen como co-autora. O livro combina o texto clássico de Austen de 1813 com elementos da moderna ficção de zumbis. O objetivo desta pesquisa é estudar a (desconcertante) possibilidade de alguém modificar uma obra-prima. A autora ainda está presente em seu texto, ou aquele que insere, remixa e acrescenta ao trabalho é o real autor? Esta e outras perguntas são investigadas. Com o aporte teórico de Sanders (2006), Shields (2010), Lessig (2004), faz-se a investigação sobre adaptações, colagens, apropriações e direitos autorais. O romance aqui analisado pertence à literatura não mais protegida por direitos autorais e, portanto, é considerado apto para modificações, permitindo, assim, a justaposição que está no centro do gênero literário sob escrutínio. O tremendo sucesso comercial deste mash-up serve para mostrar que não só Jane Austen, mas também os mortos-vivos são transformados em mercadorias, o que conduz às possíveis conclusões de que Austen vende, os zumbis vendem, e ambos dão aos leitores algo que estes anseiam, talvez maneiras mais suaves, romance, costumes e valores de outrora; no caso dos mortos-vivos, eles exploram temas que transgredem e ameaçam nosso senso de asseio e decoro, particularmente no tocante ao corpo, às nossas identidades, e a nossa mortalidade. Através de olhares como o de Žižek (2008), pode-se inferir que o sucesso do livro pode ser visto como um tributo ao poder do marketing viral, ao interesse duradouro e contínuo em Jane Austen, e ao atual zeitgeist zumbi. / The present research brings an attempt to elucidate what I consider a phenomenon in literature, the mash-ups. In 2009 the New York Times Bestseller List featured a new novel entitled Pride and Prejudice and Zombies. Publisher Quirk Books presented as author Seth Grahame-Smith and long dead and beloved English novelist Jane Austen as co-author. The book combines Austen‘s 1813 classic text with elements of modern zombie fiction. The aim of this research is to study the (disconcerting) possibility of someone tweaking with a masterpiece. Is the author still present in her text or the one who inserts, remixes and adds to the work is the actual author? This and other questions are investigated. With the theoretical approach of Sanders (2006), Shields (2010), Lessig (2004), and others, there is an investigation on adaptations, collage, appropriations and authorial rights. The novel analyzed here is literature no longer protected by copyright and therefore considered apt for tweaking, thus allowing for the juxtaposition which is at the core of the literary genre under scrutiny. This mash-up‘s tremendous commercial success goes to show that not only Jane Austen, but also the undead have become commodities, which leads the possible conclusions that Austen sells, and zombies sell, and they all give readers something they crave for, perhaps gentle manners, romance, mores and values long gone; and in the case of the living-dead, they explore themes that transgress and threaten our sense of cleanliness and propriety, particularly referencing the body, our identities, and our mortality. Through the point of view of Žižek (2008), and other thinkers, it is possible to infer that the book's success may be regarded as a tribute to the power of viral marketing, to the long lasting and continuous interest in Jane Austen, and to the current zombie zeitgeist.
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Qual o Campo(s) de Carvalho? : a literatura e a política no Brasil entre 1956 e 1977 pelo autor e sua obra

Heck, Caroline Rafaela January 2015 (has links)
O escritor mineiro Campos de Carvalho publicou seus principais romances entre 1956 e 1964 tendo uma recepção relativamente fria por parte dos críticos. Escrevendo em um momento em que o nacional-desenvolvimentismo reinava no país e sob a égide da literatura engajada, viu-se excluído das obras canônicas de seu tempo. Com o golpe militar de 1964 começaram a ocorrer modificações significativas no campo cultural brasileiro, quando o engajamento começou a ser contestado. Tal ruptura deu-se abruptamente no ano de 1968 quando, com o decreto do Ato Institucional nº5, o padrões da produção artística nacional passaram a refletir essa nova realidade. Com um Estado extremamente violento e com as liberdades democráticas limitadas por repressão e censura, foram necessários novos espaços de expressão artística como a chamada imprensa alternativa. Nesse novo contexto, marcado por movimentos como contracultura, marginalidade e Tropicalismo, Campos de Carvalho e sua obra passaram a ser ressignificados, encontrando novos horizontes interpretativos para sua literatura. Contribuindo como colunista do jornal O Pasquim, encontrou novos leitores. / The writer Campos de Carvalho published his major novels between 1956 and 1964 having a relatively indifferent reception from critics. Writing in a time when the national developmentalism reigned in the country and under the auspices of committed literature, he was excluded from the canonical works of his time. With the military coup of 1964 began to be significant changes in the Brazilian cultural field, when the engagement began to be challenged. This rupture occurred abruptly in 1968 when, with the decree of Institutional Act No. 5, the standards of the national artistic production began to reflect this new reality. With an extremely violent state and democratic freedoms limited by repression and censorship, it took new artistic expression of spaces such as call alternative press. In this new context, marked by movements such counterculture, marginality and Tropicalismo, Campos de Carvalho and his work began to be reevaluated, finding new interpretative horizons for its literature. Contributing as a columnist for O Pasquim, found new readers.

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