• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 231
  • 88
  • 33
  • 7
  • 5
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 423
  • 130
  • 130
  • 121
  • 57
  • 53
  • 43
  • 41
  • 31
  • 28
  • 26
  • 25
  • 25
  • 24
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Proteínas associadas à infectividade em leishmania (leishmania) amazonensis lainson e shaw, 1972 (kinetoplastida: trypanosomatidae)

Rocha, Liliane Coelho da 30 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-20T12:31:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Liliane Coelho da Rocha.pdf: 1977290 bytes, checksum: 135132c02bcd9e4dc7368e1a021d52b4 (MD5) Previous issue date: 2011-05-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Variations in clinical manifestations of leishmaniasis suggest the existence of a differentiation species dependent in the ability of the Leishmania parasites cause lesions in the host. The search for factors that differentiate the species of this genus and its virulence and infectivity is needed to better understand the mechanisms by which these parasites cause damage to the reservoir hosts, thus enabling the discovery of new tools for immunological and therapeutic potential against leishmaniasis. Although many aspects of immune response to this parasite already known, there are several gaps in knowledge related to the characteristics of the parasite itself, that are related to infection. The in vitro and in vivo assays with axenic promastigotes of Leishmania (Leishmania) amazonensis in logarithmic phase, maintained for long periods in culture, macrophages incubated with strain and inoculated in susceptible mammals, were unable to infect macrophages and hamsters. The loss of infectivity and virulence of promastigotes grown continuously, probably due to selection in the sample initially stable, and infective to a population of non-infective promastigotes. The decoded genome of Leishmania (Leishmania) major and Leishmania (Leishmania) infantum and functional studies of many genes by different research groups, as well as other species of the genus, coupled with the simultaneous advance of proteomics, and accelerated favored significantly study the biology of the genus Leishmania. The use of proteomics technique for the study of proteins related to the infectivity of Leishmania, using 2-DE maps for the detection of protein expression profiles of infected and non infected forms of L. (L.) amazonensis coupled with mass spectrometry ESI-QTof (Electrospray Ionization) for identification of proteins were used in this study. Were detected 251 and 145 spots of proteins differents in promastigotes infective and non-infective, respectively. The two dimensional (2-DE) proteins of L. (L.) amazonensis promastigotes infective and non infective indicated differences in protein expression among the forms studied, revealing the absence of expression of some proteins in the non infective samples. Most of the proteins identified in this study is involved in metabolic processes related to the infectivity and virulence of Leishmania such as: heat shock - HSP83 and HSP70, enzymes - nucleoside diphosphate kinase, protein disulfide isomerase, enolase, trypanothione reductase, mitochondrial tryparedoxin peroxidase and ATPase, cytosolic tryparedoxin and the elongation factor-α. These data confirm the feasibility of doing a sweep of the protein profile of an organism related to its infectivity/virulence protein profiles based on 2-DE. Given the results presented in 2-DE maps and the identification of proteins present in the forms studied we can conclude that the infectivity and virulence of promastigotes of L. (L.) amazonensis is related to a number of factors and proteins whose expression has fundamental importance for the survival/multiplication of the parasite in the reservoir-host / Variações nos quadros clínicos da leishmaniose sugerem a existência de uma diferenciação, dependente da espécie e na capacidade de parasitos do gênero Leishmania causar lesões no hospedeiro. A busca por fatores que diferenciam as espécies deste gênero quanto a sua infectividade e virulência se faz necessária para uma melhor compreensão dos mecanismos pelos quais esses parasitos causam danos aos seus hospedeiros, possibilitando assim a descoberta de novas ferramentas de potencial imunológico e terapêutico contra a leishmaniose. Embora muitos aspectos, da resposta imune a esse parasito, já sejam conhecidos, existem diversas lacunas no conhecimento relacionadas às características do próprio parasito que estejam envolvidas com a infecção. Ensaios in vitro e in vivo com promastigotas axênicas de fase logarítmica de Leishmania (Leishmania) amazonensis, mantidas por longos períodos em cultivo, incubados com macrófagos de linhagem e inoculados em mamíferos suscetíveis, mostraram-se incapazes de infectar macrófagos e hamsters. A perda da infectividade e virulência de formas promastigotas continuamente cultivadas provavelmente ocorreram devido à seleção na amostra inicialmente estável e infectiva para uma população de formas promastigotas não-infectivas. O genoma decifrado de Leishmania (Leishmania) major e Leishmania (Leishmania) infantum e os estudos funcionais de vários genes, por diferentes grupos de pesquisa, bem como de outras espécies do gênero, aliado ao avanço simultâneo da proteômica, acelerou e favoreceu de forma significativa o estudo da biologia do gênero Leishmania. O uso da técnica proteômica para o estudo de proteínas de Leishmania relacionadas à infectividade, através do uso de mapas 2-DE para a detecção dos perfis de expressão protéica das formas infectivas e não infectivas de L. (L.) amazonensis aliado a espectrometria de massas por ESI-QTof (Electrospray Ionization) para identificação das proteínas, foram utilizados nesse estudo. Foram detectados 251 e 145 spots protéicos diferentes nas formas promastigotas infectiva e não infectivas, respectivamente. A análise bidimensional (2-DE) de proteínas de promastigotas de L. (L.) amazonensis infectivas e não infectivas indicou diferenças na expressão protéica entre as formas estudadas, revelando a ausência de expressão de algumas proteínas nas amostras não infectivas. A maior parte das proteínas identificadas neste estudo está envolvida em processos metabólicos relacionados à infectividade e virulência de Leishmania como as: de choque térmico - HSP83 e HSP70, enzimas nucleosídeos difosfato quinase, dissulfeto isomerase, enolase, tripanotiona redutase, triparedoxina peroxidase mitocondrial e ATPase, a triparedoxina citosólica e os fatores de alongamento α. Esses dados confirmam a exequibilidade de se fazer uma varredura do perfil protéico de um organismo relacionado à sua infectividade/virulência baseada nos perfis protéicos em 2-DE. Em vista dos resultados apresentados nos mapas 2-DE e na identificação das proteínas presentes nas formas estudadas podemos concluir que a infectividade e virulência de promastigotas de L. (L.) amazonensis esta relacionada a um conjunto de fatores e proteínas cuja expressão é de fundamental importância para a sobrevivência/multiplicação do parasito no seu hospedeiro
172

Fosfolipase A2-Asp-49 DE Bothrops jararacussu encapsulada em lipossomas como terapia alternativa para leishmaniose cutânea

Barros, Neuza Biguinati, 69-99226-5069 04 December 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-04-11T13:11:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_Neuza B. Barros.pdf: 2710465 bytes, checksum: 4f522332291442b7edb66a372b6259ce (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-04-11T13:11:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_Neuza B. Barros.pdf: 2710465 bytes, checksum: 4f522332291442b7edb66a372b6259ce (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-11T13:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_Neuza B. Barros.pdf: 2710465 bytes, checksum: 4f522332291442b7edb66a372b6259ce (MD5) Previous issue date: 2017-12-04 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cutaneous leishmaniasis (CL) is endemic in several regions of the world. In Brazil, despite the wide variety of clinical manifestations, 75% of patients with CL display a typical clinical picture, characterized by one or more ulcers and high round edges with a central necrosis, usually in the lower extremities. Leishmania amazonensis is a major etiologic agent of a wide spectrum of clinical forms of leishmaniasis. The objective of this study was to investigate the in vitro and in vivo antileishmania amazonensis activity of phospholipase A2 (Asp49) isolated from Bothrops jararacussu venom encapsulated in liposomal system. The cytotoxicity of PLA2-Asp49-liposomal was determined by MTT method in J774 macrophages after 48h of incubation. Macrophages treated with PLA2-Asp49-liposomes had cell viability around 82% at the highest concentration (100 μg/mL), while promastigotes treated with the same concentration resulted 78% of inhibition. On the other hand, peritoneal macrophages from Balb/c mice infected and treated with PLA2-Asp49-liposomes showed a 28% reduction in phagocytic index and a 55% reduction (p <0.05) in the number of intracellular amastigotes after 48h of treatment compared to the control group. After the treatments, the supernatants of peritoneal macrophages were collected, and the production of TNF-α, IL-10 and nitric oxide was evaluated. It was observed that there was no IL-10 production by macrophages treated with PLA2-Asp49-liposomes when compared to the untreated control. However, this group presented significant levels of TNF-α and nitric oxide. After the physicochemical characterization of the liposomes it was observed that the size of the vesicles remained close to the diameter of the membrane used in the extrusion, with an average diameter of 205.2 nm for PLA2-Asp49-liposomes and 241.9 nm for the control liposomes. PLA2-Asp49 were also efficiently encapsulated in liposomes (69.6%). The molecular docking showed that lipids strongly interact with the active site of the enzyme PLA2-Asp49. The activity of the toxin-containing liposomes was evaluated in BALB/c mice, previously infected with 1x105 of the parasite's promastigotes. After six weeks of infection, treatments in different groups of animals were initiated and observed for 21 days. The size of the paw lesion in PLA2-Asp49-liposomal treated animals was observed as decreasing by approximately 18% relative to the untreated control group and the Glucantime®-treated animals, which was used as a reference drug. At the end of the treatment, the animals were sacrificed and the paw and lymph node tissues were collected. Part of the collection was used to recover amastigotes and another to quantify cytokines and nitrites. In the group treated with PLA2-Asp49-liposomes the parasitic load was observed to be reduced by 73.5% in the macerated lymph node, compared to the control group. Comparatively, in the paw tissue was observed a reduction of 57.12%. The infected groups treated with PLA2-Asp49-liposomes showed significant production in TNF-α (45 and 80 pg/mL) and nitrite levels (32 and 36 μM), respectively, in lymph node and paw tissues, compared to infected untreated groups. The results indicate that the liposomal system containing PLA2-Asp49 is a promising biotechnological tool to confer an antileishmania activity in infected macrophages. / A leishmaniose cutânea é uma doença endêmica em várias regiões do mundo. No Brasil, 75% dos pacientes com a doença exibem uma forma clínica típica, caracterizada por uma ou mais úlceras de bordas redondas e elevadas com um centro necrótico. Leishmania amazonensis é um dos principais agentes etiológicos de formas clínicas da leishmaniose. O objetivo do presente trabalho foi o de investigar os efeitos in vitro e in vivo da potencial atividade antileishmania amazonensis da Fosfolipase A2 (PLA2) da peçonha de Bothrops jararacussu encapsulada em sistema lipossomal. O método de MTT foi utilizado para avaliação da citotoxicidade da PLA2-Asp49-lipossomal em macrófagos J774 após 48h de incubação. Os macrófagos tratados com a PLA2-Asp49-lipossomal apresentaram viabilidade celular em cerca de 82% na maior concentração utilizada (100 μg/mL). No ensaio com as formas promastigotas tratadas com a mesma concentração da PLA2-Asp49-lipossomal ocorreu uma inibição de 78% dos parasitos. Para o teste de infecção macrófagos peritoneais de camundongos Balb/c, infectados e incubados com PLA2-Asp49-lipossomal apresentaram redução de 28% no índice fagocítico e de 55% (p < 0.05) na quantidade de amastigotas intracelulares, após 48h de tratamento, comparado ao grupo controle. Os sobrenadantes de cultura dos macrófagos peritoneais foram coletados para a avaliação da produção de citocinas (TNF-α e IL-10) e de óxido nítrico. Não houve produção de IL-10 pelos macrófagos tratados com o PLA2-Asp49-lipossomal in vitro. Entretanto, o grupo tratado com PLA2-Asp49-liposomal produziu níveis significativos de TNF-α e óxido nítrico. Após a caracterização físico-química dos lipossomas foi observado que o tamanho das vesículas permaneceu próximo ao tamanho da membrana utilizada na extrusão, com diâmetro médio entre 205,2 nm para PLA2-Asp49-liposomal e 241,9 nm para os lipossomas controle. A PLA2-Asp49 foi eficientemente encapsulada nos lipossomas (69,6%). A atividade dos lipossomas contendo a toxina foi avaliada em camundongos BALB/c, previamente infectados com 1x105 promastigotas do parasito. Após seis semanas foi iniciado o tratamento com as preparações dos diferentes grupos de animais, acompanhados por 21 dias. Foi observado nos animais tratados com PLA2-Asp49-lipossomal diminuição de aproximadamente 18% do tamanho da lesão das patas, em relação ao grupo controle sem tratamento e aos animais tratados com o fármaco referência (Glucantime®). Ao término do tratamento, os animais foram mortos, os tecidos das patas e linfonodos foram coletados para recuperação de amastigotas e quantificação de citocinas e nitritos nos sobrenadantes destes tecidos. No macerado do linfonodo, no grupo tratado com PLA2-asp49-liposomal observou-se redução da carga parasitária de 73,5%, comparado com o grupo controle. Ainda nessa comparação, no macerado do tecido da pata houve redução de 57,12% dos números de amatigotas transfomadas para promastigotas. Os grupos infectados e tratados com PLA2-Asp49-lipossomal apresentaram aumentos significativos, respectivamente, nos tecidos dos linfonodos e patas, nos níveis de IL-12 (1.200 e 400 pg/mL), fator de necrose tumoral (TNF-α) (50 e 100 pg/mL), e de nitritos (32 e 36 μM), quando comparados aos grupos infectados e sem tratamento. Os resultados sugerem que o sistema lipossomal contendo PLA2-Asp-49 é uma ferramenta biotecnológica promissora para conferir atividade antileishmania a macrófagos infectados, aumentando seus mecanismos celulares microbicidas e auxiliando para o estabelecimento de uma resposta imunológica mais eficiente.
173

Termoterapia por radiofrequência: um tratamento alternativo para Leishmaniose cutânea no Amazonas

Silva, Erika Oliveira da, 92-98276-2799 21 February 2018 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-06-04T13:58:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-06-04T13:59:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-06-04T13:59:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-04T13:59:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) Previous issue date: 2018-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In Brazil, American Tegumentary Leishmaniasis (LTA) stands out for its wide distribution, occurring in all states of the Federation. In 2015, 19,395 cases of the disease were reported, and the Amazon was responsible for 1,713, all in cutaneous form (SINAN, 2017). In the Amazon, the LTA is caused by seven species of leishmanias [Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis, L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) shawi , L. (V.) lindenbergi and L. (Leishmania) amazonensis]. In Brazil, the Ministry of Health recommends as the first choice drug to be used in the Single Health System (SUS), pentavalent antimonial and pentamidine isethionate or amphotericin B as a second option and Pentoxifylline as immunomodulator. Some of these drugs have been used to treat Cutaneous Leishmaniasis (LC) for decades, yet they are toxic and require prolonged treatment duration. Moreover, parasites resistant to these drugs have emerged culminating in disease progression. Thermotherapy is an alternative treatment for LC, which consists of the spread of radiofrequency waves at a predetermined, localized temperature, applied to skin lesions to physically destroy the temperature-sensitive parasites and has been successfully used in the treatment for LC in others countries. This treatment provides precise and controlled location of heat to treat certain skin diseases selectively in the tissue. Abnormal and diseased cells are affected by heat and they undergo lysis, since the surrounding healthy cells are not affected because temperature is within a tolerable range. This is a low-cost, non-invasive protocol, in which there are still few studies related to its action in the different clinical forms of LTA that occur in Brazil, even less as regards its mechanism of action and immune response. Twelve patients treated with thermo-therapeutic protocol (ThermoMed Model 1.8) were followed for 12 months to evaluate clinical efficacy and 16 patients with LT, caused by Leishmania (Viannia) guyanensis, treated with meglumine antimoniate (Glucantine®). Patients with single or multiple lesions, both genders, 0.5 to 3.0 cm2 treated with thermotherapy received only a single application and achieved 58% clinical cure within two months. The Glucantime® group received cycles of (20 mg / kg / day) and at 3 months 100% of the patients presented resolution of the lesions with tissue re-epithelialization. Of the patients treated with Glucantime®, cytokine analysis was performed by flow cytometry techniques. The concentration of proinflammatory cytokines (IL-2, TNF-α, IFN-γ) showed significant differences (p <0.0001) between infected and uninfected individuals (control group). The thermotherapeutic treatment for LC is indicated as an alternative method because it has a lower cost and a reduced collateral effect, suggesting the continuity of studies that can clarify if there is a specific species response, thus directing the therapeutic indication of support to the conventional treatment. / No Brasil, a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) destaca-se por sua ampla distribuição, ocorrendo em todos os Estados da Federação. Em 2015, foram notificados 19.395 casos da doença sendo o Amazonas responsável por 1.713, todos na forma cutânea (SINAN, 2017). Na Amazônia, a LTA é causada por sete espécies de leishmanias [Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis, L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) shawi, L. (V.) lindenbergi e L. (Leishmania) amazonensis]. No Brasil o Ministério da Saúde recomenda, como droga de primeira escolha a ser usada no Sistema único de Saúde (SUS), o antimonial pentavalente e o isotionato de pentamidina ou a anfotericina B como segunda opção e Pentoxifilina como imunomodulador. Algumas dessas drogas vêm sendo utilizadas para tratar a Leishmaniose Cutânea (LC) durante décadas, contudo, são tóxicas e requerem duração prolongada do tratamento. Além do mais, parasitos resistentes a estes fármacos têm emergido culminando em progressão da doença. A Termoterapia é um tratamento alternativo para LC, que consiste na propagação de ondas de radiofrequência numa temperatura pré-determinada, localizadas, aplicada em lesões da pele para destruir fisicamente os parasitos sensíveis à temperatura e vem sendo utilizado com sucesso no tratamento para LC em outros países. Esse tratamento proporciona localização precisa e controlada de calor para tratar determinadas doenças de pele seletivamente no tecido. As células anormais e doentes são afetadas pelo calor e sofrem lise, já as células saudáveis circundantes não são afetadas pois temperatura está dentro de uma faixa tolerável. Este é um protocolo de baixo custo e não invasivo, no qual ainda são poucos os estudos relacionados à sua ação nas diferentes formas clinicas da LTA que ocorrem no Brasil, menos ainda quanto ao seu mecanismo de ação e resposta imune. Nesse estudo foram acompanhados 12 pacientes tratados com protocolo termoterápico (ThermoMed Modelo 1.8) por 12 meses para avaliação da eficácia clínica e 16 pacientes com LT, causada por Leishmania (Viannia) guyanensis, tratados por antimoniato de meglumina (Glucantine®). Pacientes com lesões únicas ou múltiplas, ambos os gêneros, de 0,5 a 3,0 cm2 tratados com termoterapia receberam apenas uma única aplicação e obtiveram 58% de cura clínica em até dois meses. O grupo tratado com glucantime® receberam ciclos de (20 mg/kg/dia) e aos 3 meses 100% destes apresentaram resolução das lesões com reepitalização tecidual. Dos pacientes tratado com glucantime foi realizada análise das citocinas pelas técnicas da Citometria de fluxo. A concentração das citocinas pró-inflamatórias (IL-2, TNF-α, IFN-γ) apresentaram diferenças significativas (p<0,0001) entre indivíduos infectados e não infectados (grupo controle). Indica-se o tratamento termoterápico para LC como método alternativo por ter menor custo, e efeito colateral reduzido, sugerindo-se a continuidade de estudos que possam esclarecer se existe uma resposta espécie especifica, direcionando assim a indicação terapêutica de suporte ao tratamento convencional.
174

Biomembrana de quitosana-alginato na cicatrização de úlceras cutâneas em ratos. / Chitosan-alginate biomembrane on wound healing in rats.

Guilherme Ferreira Caetano 24 September 2012 (has links)
Úlceras crônicas necessitam de um longo tempo de tratamento, resultando em alto custo com cuidados médicos. A busca por novas substâncias terapêuticas cicatrizantes, atóxicas e de fácil acesso a população ganhou importância nos últimos anos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia da biomembrana de quitosana-alginato na cicatrização de úlceras cutâneas em ratos. Foram utilizados 40 ratos Wistar machos submetidos a duas úlceras dorsais por punch (1,5cm diâmetro), ambas tratadas com soro fisiológico (grupo SF) e biomembrana de quitosana-alginato (grupo BQA), por 2, 7, 14 e 21 dias pós-lesão e foram removidas somente no dia do sacrifício. Todos os animais receberam curativo oclusivo de gaze e esparadrapo. Foi calculado o índice de cicatrização das úlceras e por histomorfometria foi quantificado o infiltrado inflamatório, vasos sanguíneos, fibroblastos e colagênese, utilizando o software ImageJ. Por dosagem bioquímica foi quantificada a colagênese (OHP) e a participação neutrofílica (MPO). BQA aumentou o recrutamento de células inflamatórias na lesão no 2° dia (p=0,0134). No 7º dia, observou-se importante redução de MPO em relação ao 2º dia no grupo BQA (p=0,0326), enquanto SF apresentou-se superior a BQA (p=0,0043). BQA aumentou o recrutamento de fibroblastos no 7° (p=0,0275) e no 14° dia (p=0,0086), apresentou maior colagênese no 2º (p=0,0042) e 21º dias (p=0,0249), porém no 14º dia foi inferior a SF (P=0,0010). O grupo BQA no 7° dia apresentou-se estatisticamente mais reepitelizado que o grupo SF (p=0,0006). Sendo assim, a biomembrana de quitosana-alginato regulou a fase inflamatória e estimulou a colagênese, acelerando a cicatrização de úlceras em ratos. / Chronic wounds require a long treatment time, resulting in high-cost medical care. Therefore, the search for new natural therapeutic healing substances, non-toxic and easy access to population has gained importance in recent years. The purpose of this study was to evaluate the effectiveness of chitosan-alginate biomembrane on wound healing in rats. Two excisional wounds were performed by punch (1.5 cm diameter) on the dorsal of 40 male Wistar rats. Both wounds of each rat were treated with chitosan-alginate biomembrane (BQA group) and treated only with saline (SF group) for 2, 7, 14 and 21 days post-injury. All wounds received occlusive dressing with gauze and tape and the biomembranes were removed only in the sacrificed day. It was evaluated the re-epithelialization by wound healing rate and by histomorphometry was quantified the inflammatory cells, fibroblasts, blood vessels and collagenesis by ImageJ software. Myeloperoxidase assay (MPO) was performed to evaluate the neutrophilic infiltrate on injured tissue, and hydroxyproline assay (OHP) to evaluate the collagenesis. BQA increased the recruitment of inflammatory cells to wound, different from SF (p=0,0134) on 2nd day. On 7th day, regarding to MPO, BQA showed an important reduction relation to 2nd day (p=0,0326), whereas SF showed higher MPO than BQA (p=0,0043). BQA increased the recruitment of fibroblasts to wound on 7th (p=0,0275) and 14th (p=0,0086), showed higher collagenesis than SF on 2nd (p=0,0042) and 21st days (p=0,0249), however on 14th day SF was higher (p=0,0010). BQA showed more pronounced reepithelialization on 7th day than SF (p=0,0006). Chitosan-alginate biomembrane regulated the inflammatory phase and stimulated the collagenesis, accelerating the wound healing on rats.
175

Avaliação da resposta imune celular desencadeada por antígenos protéicos isolados de Leishmania (Viannia) shawi / Analysis of cellular immune response induced by proteic antigens isolated from Leishmania (Viannia) shawi

Luiz Felipe Domingues Passero 09 June 2011 (has links)
A espécie Leishmania (Viannia) shawi foi caracterizada recentemente pelo grupo de Lainson. Estudos recentes indicam o importante papel médico epidemiológico deste parasito no Brasil. Portanto, os objetivos do presente estudo foram caracterizar o modelo experimental murino desta infecção, purificar antígenos protéicos e avaliar seus graus de proteção após desafio. Para caracterizar o modelo murino de infecção, camundongos das linhagens BALB/c e C57BL/6 foram infectados na pata com formas promastigotas e os achados histopatológicos e imunológicos foram avaliados durante a evolução da infecção. Para os estudos de imunização foram utilizados 10 diferentes antígenos: três secretados/excretados pelas formas promastigotas de L. (V.) shawi, dois intracelulares solúveis das formas amastigotas (AgAma) e promastigotas (AgPro), e cinco frações protéicas purificadas a partir do antígeno intracelular solúvel das formas promastigotas. Estes antígenos foram utilizados para imunizar camundongos da linhagem BALB/c duas vezes, subcutaneamente no dorso. Após uma semana da última imunização, os animias foram desafiados com formas promastigotas. O desenvolvimento das lesões nos animais foram acompanhadas por seis ou oito semanas pós desafio (PD), quando os animais foram sacrificados para análise da carga parasitária e dos aspectos relacionados às respostas imune celular e humoral. Camundongos da linhagem BALB/c foram altamente susceptíveis à infecção, uma vez que as mudanças histopatológicas e da imunidade humoral foram mais pronunciadas nos camundongos BALB/c que em C57BL/6. Os antígenos secretados/excretados de baixa massa molecular induziram alta taxa de proteção em comparação aos animais não imunizados, já os antígenos secretados/excretados de média massa molecular protegeram intermediariamente os animais, possivelmente pela alta expressão de IFN-g e IL-4 nos linfócitos T CD8+. AgAma e AgPro tiveram uma resposta antagônica nos animais, pois o AgAma suprimiu a produção de IFN-g e IL-12, contudo houve maior produção de TGF-b, facilitando o aumento do parasitismo na pele e em linfonodos. A despeito da detecção de TGF-b nos animais imunizados com AgPro, houve um balanço entre a produção de citocinas, com a participação de IL-12 e IFN-g, que levou a um controle do parasitismo em pele. Através da purificação do AgPro foi visto que os antígenos F1 e F5 protegeram os animais da infecção na pele após desafio, e ainda F1 também protegeu os linfonodos destes animais. Os antígenos F3 e F4 levaram a exacerbação das lesões de pele. A identificação, por espectrometria de massa, do antígeno F1 revelou a presença de 67 componentes, sendo que a maioria deles não possui identificação. Ainda, o antígeno F1 protegeu duradouramente os animais associado à estimulação de linfócitos T CD8+ de memória, contudo a presença de baixos números de parasitos pode ser o reflexo da alta produção de IL-10. Estes dados indicam que o antígeno F1 pode representar um importante candidato vacinal contra a Leishmaniose Tegumentar Americana / Leishmania (Viannia) shawi specie was recently characterized by Lainson group. Currently, studies indicate important medical and epidemiological role of this parasite in Brazil. Therefore, the aims of this study were to characterize the experimental murine model of this infection, purify proteic antigens and evaluate their protection degrees after challenge. To characterize the murine model of infection, BALB/c and C57BL/6 mice were infected in the footpad with promastigote forms, and the histopathological and immunological findings were evaluated during the evolution of infection. For the immunization studies, 10 different antigens were used, as follow: three released/excreted by promastigote forms of L. (V.) shawi; two intracellular soluble antigens from amastigote (AgAma) and promastigote forms (AgPro), and 5 proteic fractions purified from soluble intracellular antigens from promastigote forms. These antigens have been used to immunize BALB/c mice twice, subcutaneously in the rump. After 1 week of last immunization, the animals were challenged. The lesion developments in animals were followed during either six or eight weeks post-challenge (PC), when the animals were sacrificed to evaluate the parasite load and aspects of cellular and humoral immune responses. BALB/c mice were the most susceptible to L. (V.) shawi infection, since the histopathological and humoral changes were higher in BALB/c than C57BL/6 mice. Secreted/excreted antigens of low molecular mass induced high protection rate compared to non-immunized mice, already mice immunized with secreted/released antigens of medium molecular mass showed mild protection, possibly caused by high expression of IFN-g and IL-4 by CD8+ T lymphocytes. AgAma and AgPro showed antagonic response in animals, since AgAma suppressed the IFN-g and IL-12 production, however high level of TGF-b has been detected, allowing the increasing of parasitism in the skin and lymph nodes. In spite of the detection of TGF-b in AgPro-immunized mice, there was a balance in the cytokines production, with the participation of IFN-g and IL-12, leading to parasite control in skin. Through the purification of AgPro, it was observed a protective effect of F1 and F5 antigens in the skin after challenge; in addition, F1 also protected the lymph nodes of BALB/c mice. Both F3 and F4 antigens exacerbated the skin infection. The identification, by mass spectrometry, revealed that F1 was composed by 67 components, and the majority has not been identified till now. Moreover, F1 induced long-lasting immunity in BALB/c mice, associated to generation of memory CD8+ T lymphocytes, however low parasitism could be the reflect of high production of IL-10. These data indicate which F1 antigen could be an important vaccine candidate against American Tegumentar Leishmaniasis
176

Ação da molécula doadora de óxido nítrico S-Nitrosoglutationa (GSNO) na leishmaniose cutânea experimental. / Activity of the nitric oxide donor S-nitrosoglutathione (GSNO) on experimental cutaneous leishmaniasis.

Inez Silva Fernandes Costa 01 December 2009 (has links)
Os protozoários do gênero Leishmania são os agentes etiológicos da leishmaniose cutânea e visceral. A infecção é transmitida por insetos hematófagos, nos quais os parasitos se desenvolvem sob a forma promastigota. Nos hospedeiros mamíferos, incluindo a espécie humana, as formas encontradas são as amastigotas que proliferam nos macrófagos; estas células podem controlar a infecção produzindo radicais derivados do oxigênio e do nitrogênio. O óxido nítrico (NO) é um dos mais potentes radicais com atividade leishmanicida. Existem várias moléculas já descritas que liberam NO em meio aquoso ou quando adicionadas a suspensões celulares. São chamadas de doadoras de NO. Algumas destas vêm sendo estudadas pelo seu potencial terapêutico no tratamento das leishmanioses cutâneas. A molécula S-nitrosoglutationa (GSNO) pertence a um grupo de moléculas conhecido com S-nitroso-tióis e é um doador de NO relativamente estável. A GSNO havia sido previamente testada em culturas de formas promastigotas de L. amazonensis e causou a morte do parasito. O possível uso da GSNO na terapia das leishmanioses cutâneas demanda o conhecimento de suas ações sobre as formas amastigotas encontradas nos hospedeiros mamíferos. Terapias complementares aos antimoniais usados no tratamento da leishmaniose cutânea são necessárias porque estes são apenas injetáveis, têm efeitos colaterais e ocorrem altos índices de desistência do tratamento. O objetivo do trabalho foi analisar o efeito da molécula GSNO nas culturas de células THP-1 (linhagem de monócitos humanos leucêmicos) infectadas com L.major e o efeito da sua administração tópica diretamente na lesão ulcerada leishmaniótica de camundongos infectados. Os experimentos com células THP-1 infectadas com L. major e tratadas com GSNO, mostram marcada redução do parasitismo intracelular, dose dependente, em comparação às culturas sem tratamento. O tratamento com GSNO foi testado em camundongos Balb/c 8 infectados com L. major e em camundongos C57BL/6 desprovidos do gene de IFN<font face=\"symbol\">g- (Knockout de IFN ou IFN-<font face=\"symbol\">g KO) infectados com L. braziliensis. Grupos de animais foram infectados no dorso e após 60 dias iniciou-se o tratamento tópico com GSNO diluída em PBS, em GEL F127 ou com os respectivos veículos, como controles; ainda, outros grupos foram tratados sistemicamente (via endovenosa) com o antibiótico com ação leishmanicida, anfotericina B, ou com anfotericina B associada à aplicação tópica de GSNO. Foram feitas duas medições semanais das lesões. Decorridos aproximadamente 60 dias após o início do tratamento, os animais foram sacrificados e retirados o linfonodo drenante (inguinal superficial) e a lesão para fazer a quantificação parasitária. O tratamento tópico da infecção por L.major com a molécula GSNO reduziu o tamanho da lesão cutânea, chegando a se observar fechamento da úlcera em alguns animais; a carga parasitária no linfonodo drenante e/ou na lesão também sofreu redução. Nos camundongos IFN-<font face=\"symbol\">g KO infectados por L. braziliensis, também ocorreu inibição da progressão da lesão pelo tratamento local com GSNO em comparação ao grupo não tratado. Como conclusão, conseguimos demonstrar que GSNO apresenta efeito leishmanicida sobre formas amastigotas de L. major em cultura celular e reduz a lesão cutânea causada por L.major ou por L. braziliensis em comparação aos grupos controle. / Protozoa of the genus Leishmania are the etiological agents of cutaneous and visceral leishmaniasis. The infection is transmitted by hematophagous insects in which the parasite multiplies and differentiates as promastigotes. In the mammalian hosts, including man, the parasite proliferates as amastigotes inside macrophages; production of reactive oxygen or nitrogen intermediates (ROI and RNI) by these cells can control the infection. Nitric oxide (NO) is a very toxic RNI active against leishmania. The are many molecules that liberate NO in solution or when added to cellular suspensions. They are collectively called NO donors. A few of them have been studied because of their potential therapeutic use in cutaneous leishmaniasis. The molecule S-nitrosoglutathione (GSNO) belongs to the S-nitroso-thiols and is a relatively stable NO donor. GSNO has been previously tested and caused the death of L. amazonensis promastigotes in liquid culture. A putative application of GSNO in the treatment of cutaneous leishmaniasis requires the understanding of its activities on amastigote forms which are the parasite forms found in the mammalian host. Because the classical leishmaniasis treatment relies on injectable antimonial drugs which have many side effects, many patients abandon the treatment. Therefore, additional therapy to accelerate the cure is needed as well as new drugs are much needed. The aim of the present work is to analyze the effect of the molecule GSNO in cultures of THP-1 cells (a leukemia human monocyte cell line) infected with Leishmania major as well as the effect of administering it topically into the lesion of infected mice. The experiments done on L. major-infected THP-1 cells showed marked dose-dependent reduction of parasitism when compared to untreated infected cells. The topical treatment with GSNO was done in BALB/c mice infected with L. major and in C57BL/6 mice deprived of the IFN-<font face=\"symbol\">g gene (IFN- <font face=\"symbol\">g KO) infected with L. braziliensis. Groups of mice were infected in the shaven dorsal skin and 60 days later the topical treatment with GSNO dissolved in PBS, in GEL F127 was started. Still other groups were treated systemically (i.v.) with Amphotericin B which is leishmanicidal or with Amphotericin B associated to topically applied GSNO. The lesions were measured twice a week. After 60 days the mice were killed and the draining lymph node and the lesion were removed for quantifying the parasite numbers. The topical treatment of L. major-induced ulcer with GSNO reduced the size of the ulcer leading in some mice to complete healing; the parasitic loads in the draining lymph node or in the lesion were also reduced. In L. braziliensis-infected IFN-<font face=\"symbol\">g KO mice, inhibition of lesion growth also occurred in the mice topically treated with GSNO in comparison to the untreated control group. In conclusion we showed that GSNO is leishmanicidal to L. major intracellular amastigotes and that the topical treatment reduces the size of the lesion caused in mice by L. major or by L. braziliensis in comparison to the control groups.
177

Diagnóstico sorológico da leishmaniose tegumentar americana causada por espécies diferentes de Leishmania / Serologic diagnosis of American tegumentary leishmaniasis caused by different species of Leishmania

Camila Massae Sato 31 October 2017 (has links)
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é causada por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania e compreende um grupo de doenças que apresentam características clínicas, histopatológicas e imunológicas distintas. O diagnóstico é realizado em base epidemiológica, clínica e patológica, confirmadas por exames parasitológicos positivos e demonstração de hipersensibilidade retardada a antígeno de leishmânia. Os testes sorológicos para o diagnóstico, utilizados até o momento, apresentam várias limitações e por isso é de grande importância identificar proteínas recombinantes de leishmânia, para que sejam testadas como potenciais antígenos para o desenvolvimento de técnicas para o diagnóstico da LTA. Neste estudo, foram utilizadas duas proteínas recombinantes de leishmânia altamente conservadas, Lb8E e Lb6H, derivadas de Leishmania (Viannia) braziliensis (Lb), avaliando a sua capacidade para detectar anticorpos no soro de vários grupos de pacientes por teste imunoenzimático (ELISA). Os antígenos recombinantes reagiram com amostras de 83,3% e 100,0% (Lb6H) dos pacientes com LTA e 95,4% (Lb8E) e 89,4% (Lb6H) dos soros de pacientes de leishmaniose visceral (LV). Em amostras de indivíduos saudáveis, as reações com Lb8E e Lb6H foram altamente específicas. Soros de 219 pacientes com LTA infectados com diferentes espécies de leishmânia prevalentes no Brasil (Leishmania (Leishmania) amazonensis, L. (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis e L. (V.) shawi) e amostras de pacientes com outras infecções parasitárias foram avaliados para a presença de anticorpos anti-rLb6H, obtendo-se sensibilidade de 100,0% nas 219 amostras de LTA e especificidade geral de 93,9% (considerando 68 indivíduos saudáveis e 213 pacientes com outras doenças infecciosas). Além disso, as amostras de outras doenças infecciosas indicaram provável ausência de reação cruzada, pois apenas uma minoria de amostras de pacientes com doença de Chagas possuía anticorpos contra rLb6H e essas respostas foram baixas. Enfim, os resultados obtidos sugerem que a técnica de ELISA utilizando o antígeno rLb6H pode ser consideradoa para uso na rotina do diagnóstico sorológico da LTA. / American tegumentary leishmaniasis (ATL) is caused by various species of protozoan of the genus Leishmania and comprises a group of diseases that present distinct clinical, histopathological and immunological characteristics. The diagnosis is performed based on epidemiological, clinical and pathological features, supported by positive parasitological tests and presence of delayed hypersensitivity to Leishmania antigens. The serological tests used to date have several limitations and therefore it is of great importance to identify recombinant proteins from Leishmania so that they can be tested as potential antigens for the development of techniques for the diagnosis of ATL. In this study, two highly conserved Leishmania recombinant proteins, Lb8E and Lb6H, derived from Leishmania (Viannia) braziliensis (Lb), were used, evaluating their ability to detect antibodies in the serum of several groups of patients by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Recombinant antigens detected 83.3% (Lb8E) and 100.0% (Lb6H) ATL patients, and 95.4% (Lb8E) and 89.4% (Lb6H) visceral leishmaniasis (VL) patients. These reactions with Lb8E and Lb6H were highly specific in healthy subjects. Sera from ATL patients infected with different species of Leishmania, prevalent in Brazil, (Leishmania (Leishmania) amazonensis, L. (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis and L. (V.) shawi) and samples from patients with other parasitic infections were evaluated for the presence of anti-rLb6H antibodies. In 219 ATL, the sensitivity was 100.0% e the general specificity, considering 68 healthy subjects and 213 patients with other infectious diseases. In addition, samples from other infectious diseases indicated a probable lack of cross-reactivity, as only a minority of samples from patients with Chagas disease had antibodies against rLb6H and all of these responses were low. Finally, the results suggest that the ELISA using rLb6H antigen may be considered for routine use for serological diagnosis of ATL.
178

Análise histopatológica e imunohistoquímica das lesões vitiligóides no lúpus eritematoso cutâneo / Histopathology and immunohistochemistry of depigmented lesions in lupus erythematosus

França, Andréa Fernandes Eloy da Costa, 1977- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Elemir Macedo de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:06:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Franca_AndreaFernandesEloydaCosta_D.pdf: 3442848 bytes, checksum: 1ed0dba42432e3b03b1b7c6c386bdf41 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O lúpus eritematoso (LE) é uma doença auto-imune com espectro clínico variado. O lúpus eritematoso cutâneo (LEC) inclui o lúpus eritematoso agudo (LECA), o subagudo (LECSA) e o crônico (LECC). Lesões acrômicas podem ocorrer durante a evolução do LE, embora nunca tenham sido estudadas histologicamente. O objetivo deste trabalho é descrever os achados clínicos, laboratoriais e histológicos das lesões acrômicas no LE. Foram selecionados 12 pacientes com LE de um grupo de 220 atendidos no período de 2005 a 2008, sendo sete com LECC e cinco com LECSA. Doze pacientes com vitiligo e 10 controles de pele sã foram usados para comparação. As alterações histológicas encontradas foram: infiltrado inflamatório (75%); hiperceratose e espessamento da zona da membrana basal (ZMB) (66,7%); retificação da epiderme (58,3%); ceratinócitos apoptóticos epidérmicos, elastose e telangectasias (50%); fibrose (41,7%); degeneração vacuolar da ZMB (33,3%); rolhas córneas (16,7%). O diagnóstico histológico de LE foi possível em quatro casos. Melanina pela coloração de Fontana Masson (FM) foi vista em cinco casos e incontinência pigmentar em quatro. Melanócitos foram evidenciados em amostras de cinco doentes através da reação imunohistoquímica pelo HMB45 e Melan-A, com diferença estatística em relação aos controles. Quando comparado ao vitiligo, a diferença foi estatisticamente significante para os achados histológicos: ceratinócitos apoptóticos epidérmicos (p=0,014), espessamento da ZMB (p=0,009) e fibrose (p=0,037). Em relação à quantificação dos melanócitos, não houve diferença estatística entre o grupo LE e vitiligo usando os anticorpos Melan-A e HMB45. Concluímos que as lesões acrômicas no LE correspondem a lesões residuais, decorrentes de processo inflamatório liquenóide prévio que destrói os melanócitos. Não é possível diferenciar as lesões vitiligóides das duas dermatoses pela presença ou ausência de melanócitos, embora a repigmentação seja possível em ambas as doenças devido a presença de melanogênese ativa comprovada pela positividade pelo HMB45 / Abstract: Lupus Erythematosus (LE) is an autoimmune disorder with multiple clinical manifestations. Skin damage is a hallmark of the disease. Cutaneous LE (CLE) includes acute LE (ACLE), subacute LE (SCLE) and chronic LE (CCLE). Although achromic lesions are often found in patients with LEC, there are no detailed data about the histological features of such lesions. Therefore, we designed this study to determine clinical, laboratorial and histological profile of patients with LEC presenting achromic lesions. Between 2005 and 2008, we identified 12 individuals with LEC and acromic lesions from a larger group of 220 patients with LEC that were followed at the Dermatology outpatient clinic. There were seven patients with LECC and five with LECSA. Twelve patients with chronic stable vitiligo and 10 controls of unaffected skin were used for comparison. The most frequent histological abnormalities found in LEC-related achromic lesions were inflammatory infiltrates (75%); hyperkeratosis and thickening of the basement membrane (BM) (66.7%); epidermal flattening (58.3%); apoptotic epidermal keratinocytes, elastosis and vasodilation (50%); fibrosis (41.7%); hydropic degeneration of the basal cells (33.3%); follicular plugging (16.7%). These achromic lesions retained histological features that enabled the diagnosis of CLE to be established in four patients. Fontana Masson (FM) staining was positive for melanin in five cases and revealed pigmentary incontinence in four. Immunohistochemistry for HMB45 and Melan-A identified melanocytes in five CLE-related achromic lesions. Melanocyte counts were significantly smaller in achromic lesions when compared to unaffected skin samples. When compared to vitiligo, CLE-related achromic lesions showed more frequently apoptotic epidermal keratinocytes (p=0,014), thickening of the BM (p=0,009) and fibrosis (p=0,037). Melanocyte counts according to immunohistochemistry were similar in CLE and vitiligo groups. Our results indicate that CLE-related achromic lesions represent residual scars due to chronic lichenoid inflammation that leads to melanocyte destruction. Melanocyte count does not help to distinguish CLE-related achromic lesions and true vitiligo lesions. Despite this, HMB45 staining was sometimes positive in both conditions, which indicates active melanogenesis and suggests that repigmentation may be possible at least for some individuals / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
179

Alguns aspectos epidemiológicos de leishmanioses caninas nos estados de São Paulo e Mato Grsso do Sul / Some epidemiological aspects of canine leishmaniases in São Paulo and Mato Grosso do Sul states

Cutolo, André Antonio, 1976- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Ingrid Menz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cutolo_AndreAntonio_D.pdf: 3489196 bytes, checksum: ba6ee219dca9c92ee1ef9d6f194ee0b4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A incidência das leishmanioses tegumentar (LTA) e visceral americanas (LVA) em hospedeiros caninos e humanos encontra-se em crescente expansão no Brasil. Para a vigilância epidemiológica dessas endemias, é fundamental o conhecimento da distribuição das diferentes espécies vetoras de flebotomíneos e, para a LVA, o conhecimento de parâmetros epidemiológicos como a prevalência, incidência, período de incubação e potencial de transmissibilidade de Leishmania infantum chagasi no cão, seu principal reservatório. Objetivou-se assim esclarecer alguns aspectos epidemiológicos das infecções caninas, incluindo-se levantamento entomológico no município de Monte Mor, situado na região centro-leste do estado de São Paulo, além da obtenção de parâmetros epidemiológicos da LVA por estudo longitudinal de 105 cães em área endêmica para a doença em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por dois anos. Em Monte Mor, 319 amostras de soro canino foram avaliadas por ELISA e RIFI, sendo todas negativas para anticorpos anti-Leishmania, identificou-se sete espécies de flebotomíneos, com predomínio de Nyssomyia neivai (48,84%) considerada a principal transmissora do agente causador da LTA no interior paulista, além do diagnóstico de dois casos caninos de LTA, com sorologia reagente para ELISA FML e infecção por L. (Viannia) braziliensis. No estudo longitudinal dos 105 cães acompanhados por meio de avaliações clínicas, exames sorológicos (ELISA L. major-like, FML e S7) e parasitológicos diretos (esfregaços e PCR de aspirados de medula óssea e linfonodo e imunoistoquímica de pele) obteve-se prevalência sorológica inicial de 30,40% (145/477) no ELISA L. major-like e 26,28% (97/369) no ELISA FML. A prevalência da doença clínica (sintomáticos) foi de 7,13% (62/870), sendo que 24,53% (117/477) foram soropositivos no ELISA L. major-like, mas sem sintomas de leishmaniose visceral canina (LVC), demonstrando quantidade elevada de cães infectados assintomáticos na área. Ao final de 24 meses não se observou associação estatística significativa nas variáveis ambientais avaliadas no início do estudo e a ocorrência de casos de LVC, como a ocorrência prévia de LVA e/ou LVC no entorno ou na casa do proprietário, a existência de outras espécies animais na casa, o hábito intra ou peridomiciliar, o temperamento, a idade e o sexo do cão. A incidência de novas infecções variou de 11,76% (8/68), 11,76% (8/68) e 18,18% (12/66) respectivamente entre o Dia -30 e Zero, Dia Zero e Mês 12 por sorologia e Dia Zero e Mês 12 para os métodos diretos. A mortalidade natural e induzida via eutanásia de animais doentes e/ou infectados foi de 28,57% (30/105). O período de incubação médio foi de 6,46 meses. Alguns animais infectados com resultados positivos em prova diagnóstica de PCR e/ou prova de sorologia no início do estudo não apresentaram novos resultados positivos após 12 meses, indicando possível cura ou não estabelecimento da infecção. Observaram-se alguns animais com provas diretas positivas mostrando infecção assintomática por período de 24 meses. Obteve-se baixa prevalência de amastigotas em pele saudável, presente apenas em animais sintomáticos, enquanto que a ausência de amastigotas observada em cães portadores assintomáticos indica que os mesmos podem não ter papel importante na transmissão de parasitas ao flebotomíneo vetor / Abstract: Cutaneous (ACL) and visceral american leishmaniasis (AVL) incidences in human and canine hosts are increasing and expanding in Brazil. In order to perform an adequate vigilance of these diseases, the knowledge regarding distribution of different sandfly vector species is mandatory, besides of precising epidemiological parameters like prevalence, incidence, incubation period and potential of transmissibility in the dog, the main reservoir for the AVL etiologic agent. This way, the objectives of this study were to clarify some epidemiological aspects of canine leishmaniases, including entomological surveillance in the county of Monte Mor, central east region of São Paulo state and performance of a longitudinal study in an AVL endemic area located in Campo Grande, Mato Grosso do Sul state, including 105 dogs in order to evaluate epidemiological data during two years. In Monte Mor county, 319 sera samples were analysed through in house developed ELISA and IFA methods. No seropositive result was found, seven different sandfly species were identified, prevailing Nyssomyia neivai (48.84%) considered the main vector for the ACL etiologic agent in São Paulo state countryside, and two dogs were diagnosed with ACL symptoms, presenting seropositivity through ELISA FML and positive identification of L. (Viannia) braziliensis infection using PCR. The longitudinal study was performed using clinical examination, serology (ELISA L. major-like, FML and S7) and direct diagnostic techniques (bone marrow and lymph node smears and PCR and immunohistochemistry in skin tissues) on dogs. A seroprevalence of 30.40% (145/477) at ELISA L. major-like and 26.28% (97/369) at ELISA FML was obtained at the pre-initial phase. Clinical disease prevalence was 7.13% (62/870), and 24.53% (117/477) dogs were seropositive at ELISA L. major-like, but asymptomatic, showing the high amount of infected healthy carriers. At the end of the 24 months period no significant association was found between visceral leishmaniasis (VL) canine cases with environmental variables evaluated at Day Zero like previous registration of human or canine VL on the study house or neighborhood, other domestic animal species at the backyard, intra or peridomiciliar, aggressive behavior, age or sex of the study dog. Incidence of infections varied from 11.76% (8/68), 11.76% (8/68) e 18.18% (12/66) respectively between Day -30 and Zero, Day Zero and Month 12 using serology and Day Zero and Month 12 for direct diagnostic methods. Natural and induced mortality through euthanasia of sick/infected dogs was 28.57% (30/105). The mean disease incubation period was 6.46 months. Some of the infected animals with positive diagnosis at the beggining of the study had no other positive results after 12 months, indicating a possible cure or an absence of infection establishment, while others had positive diagnosis at the beginning and at month 12 with asymptomatic condition for more than 24 months. A low Leishmania amastigotes prevalence at healthy skin was obtained and positive results were observed only in symptomatic animals. Absence of parasites in skin of asymptomatic carriers may indicate they have no important role on the transmission of Leishmania to competent vectors / Doutorado / Parasitologia / Doutor em Parasitologia
180

Innervation périphérique et réparation cutanée : rôle de l'innervation dans la cicatrisation après brûlure et sur l’activité cellulaire des fibroblastes dermiques / Peripheral innervation and cutaneous repair : role of innervation in wound healing after burn and on cellular activity of dermal fibroblasts

Laverdet, Betty 25 November 2016 (has links)
La peau est un organe sensoriel qui permet notamment à l’organisme de s’adapter à son environnement. Ainsi, de nombreuses fibres nerveuses sont présentes au sein de cette peau permettant de détecter différents stimuli tels que la pression, la douleur ou encore une variation de température. A la suite d’une brûlure profonde, ces terminaisons nerveuses sont détruites et la repousse de ces fibres lors du processus de cicatrisation est inadéquate conduisant à des handicaps souvent sérieux chez les patients. Dans un premier travail, la réalisation d’une brûlure chez des animaux présentant ou non une neuropathie périphérique induite par la résinifératoxine a permis d’étudier le rôle de l’innervation lors de la cicatrisation. Chez les animaux traités, une cicatrisation plus lente et un défaut de réinnervation par rapport aux animaux contrôles étaient observés. Pour approfondir le rôle de l’innervation dans la cicatrisation, des études in vitro ont ensuite été réalisées afin d’évaluer les interactions possibles entre les cellules neuronales et les fibroblastes dermiques. Même en l’absence de contacts directs, il a été montré que les cellules neuronales sont capables d’induire la différenciation des fibroblastes en myofibroblastes. Au vue de l’implication de l’innervation sur la différenciation des fibroblastes et sur la cicatrisation, il semble important de pouvoir proposer aux patients brûlés, pour leur traitement, un nouveau concept de substitut cutané favorisant une repousse axonale fonctionnelle au sein du tissu cicatriciel. / The skin is a sensitive organ which notably allows the body to adapt to its environment. Many nerve fibers are present in the skin and are implicated in the detection of various stimuli such as pressure, pain or temperature variation. After a deep burn injury, these nerve fibers are destroyed and their regrowth during the wound healing process is imperfect which induces serious disabilities for patients. In a first study, a burn model was developed on animals presenting or not a peripheral neuropathy induced with resiniferatoxin and had allowed to study the role of sensory innervation on wound healing. On animals treated with resiniferatoxin, wound healing was delayed and nerve regeneration was imperfect compared to control animals. To further investigate the role of innervation in wound healing, in vitro studies were then performed to evaluate possible interactions between neuronal cells and dermal fibroblasts. Even in the absence of direct contacts, it has been shown that neuronal cells are able to induce the differentiation of fibroblasts into myofibroblasts. Considering the involvement of innervation on the differentiation of fibroblasts and on wound healing, it seems important to provide burned patients with a new concept of skin substitute promoting functional axonal regrowth in the scar tissue.

Page generated in 0.0395 seconds