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Encruzilhadas ao desenvolvimento

Gonçalves, Diogo Alvim January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-23T00:55:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251934.pdf: 1512244 bytes, checksum: c52fbe93bb918fa17aadcf231b13ff33 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo analisar em que medida os problemas da pobreza e da degradação ambiental da região de São Joaquim, em Santa Catarina, vêm sendo gerenciados pelos agentes de planejamento e gestão do desenvolvimento regional. Para tanto, recuperamos a trajetória do desenvolvimento desde a colonização até hoje. A partir desta trajetória, investigamos os recursos (naturais e humanos) mobilizados para impulsionar as estratégias de desenvolvimento adotadas ao longo do tempo. Além disso, elaboramos um diagnóstico socioambiental da região, que traz elementos para a compreensão do quadro que se apresenta atualmente. Analisamos também o processo de elaboração do plano de desenvolvimento regional de São Joaquim, finalizado em 2005, a partir de uma parceria entre o Governo do Estado e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. As reflexões sobre o histórico e cenário atual da região levaram a conclusão de que os problemas destacados não representam uma prioridade nas agendas de planejamento do desenvolvimento regional. As conseqüências socioambientais do desenvolvimento regional são pouco estudadas e por esse motivo seus impactos não são pouco conhecidos. Ao longo da história, foram baixas a valorização e a gestão do patrimônio sócio-cultural e natural como recurso específico do território, as demandas sociais e ambientais ficaram em segundo plano. Sem uma compreensão aprofundada das causas e conseqüências dos problemas, os planejadores da SDR não têm como desenvolver estratégias realmente efetivas para a superação dos principais problemas. Além disso, existem varias ações ligadas a problemática socioambiental na região, que, contudo são desarticuladas ora por entraves logísticos e operacionais ora interesses políticos partidários divergentes, que acabam por se sobrepor as demandas socioambientais.
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Arranjos socioprodutivos da agricultura familiar e adaptação a uma dinâmica territorial de desenvolvimento

Barros, Edonilce da Rocha January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-23T01:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 246309.pdf: 11125913 bytes, checksum: 0211f8e8ba7c3f73f7838ba5d19f9e37 (MD5) / O objetivo geral desta tese foi analisar uma dinâmica territorial de desenvolvimento ocorrida no Submédio São Francisco (SMSF), região Nordeste do Brasil, bem como compreender a capacidade de adaptação da agricultura familiar (AF) a essa dinâmica. Tendo o desenvolvimento territorial sustentável (DTS) como a base do enfoque analítico foi realizada uma síntese dessa literatura. O perímetro Mandacaru serviu de base para a aplicação do modelo de análise da tese. O estudo de caso foi a estratégia de pesquisa adotada por ser indicado para examinar acontecimentos contemporâneos nas abordagens de pesquisas qualitativas. O recorte espacial do estudo corresponde aos limites dos perímetros irrigados localizados em Juazeiro-BA e Petrolina-PE, implantados com a política de modernização da agricultura dos anos 1970. A "experiência" dos perímetros irrigados do SMSF, analisada como uma trajetória de desenvolvimento é ilustrativa da evolução da agricultura familiar no desenvolvimento do mundo rural brasileiro. Constatou-se que os agricultores familiares mesmo enfrentando grandes dificuldades se adaptaram às inovações tecnológicas de produção agrícola que lhes foram impostas. Porém, esta condição não favoreceu e nem fortaleceu a AF no território. Ao contrário, a AF vem vivenciando uma crise, principalmente após o vazio deixado pelo Estado, quando esse se afastou da gestão dos perímetros considerando-os emancipados. A crise constatada na AF nos perímetros irrigados não está relacionada somente ao afastamento do Estado, mas principalmente ao modelo de projeto implementado que visava transformar a agricultura familiar em agricultura patronal por meio de decisões autoritárias e assistencialistas. O que ocorreu, de fato, foi um forte processo de "descampesinização" (perda de autonomia e identidade), dos agricultores familiares. Todos os conhecimentos, todos os saberes tradicionais desses agricultores passaram a não ser válidos, pela força do discurso da modernidade. Sistemas de produção mais próximos de um modelo camponês e ecologicamente prudentes não foram discutidos. Conclui-se ressaltando que se nada for feito para reverter o atual quadro da AF nos perímetros irrigados no curto prazo, as unidades familiares de produção correm o risco de serem apropriadas pelas empresas capitalistas que podem transformar os perímetros em áreas quase exclusivas de monoculturas. A contramão desse quadro seriam as áreas destinadas à AF se constituírem em "espaços" de operacionalização efetiva dos princípios do desenvolvimento territorial sustentável. Para isso, teriam que contar com o suporte das políticas públicas. Neste sentido, a política de irrigação passaria de uma ação setorial para uma estratégia sistêmica de desenvolvimento, com inclusão social, eficiência econômica em termos macro-sociais e valorização e proteção do patrimônio natural, em especial o Rio São Francisco ou o "Velho Chico" - um patrimônio do povo brasileiro.
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A política para a febre aftosa em Santa Catarina e suas implicações sobre o bem-estar humano e animal

Pettres, Barbara Marins January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-23T03:42:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241213.pdf: 1580237 bytes, checksum: 974749f5727ca6d0cb535d7f8cc1b925 (MD5) / A febre aftosa é uma doença que afeta animais de casco bipartido. Caracteriza-se por ser de baixa letalidade nos animais suscetíveis, porém de alta morbidade, sem ameaça às vidas humanas. É considerada uma doença que restringe o acesso a mercados internacionais de carne. A política de controle e erradicação da enfermidade tida como ideal é baseada no sacrifício sanitário dos animais infectados e contatos e a vacinação se constitui em barreira comercial. Santa Catarina é o único Estado brasileiro que não imuniza o rebanho bovino contra a doença. O objetivo do trabalho foi discutir a política para a febre aftosa adotada em Santa Catarina, especialmente a não-vacinação, e relacionar essa política a aspectos éticos e voltados ao bem-estar humano e animal. Um estudo de caso foi realizado em Jóia/RS, onde ocorreu um surto em 2000 e foram sacrificados 11.067 mil animais, a maioria rebanho leiteiro. Foram entrevistados nove representantes de instituições agrícolas catarinenses e sete famílias de agricultores que tiveram seus rebanhos sacrificados em Jóia. A abordagem utilizada no estudo de caso e nas entrevistas em Santa Catarina foi a da pesquisa qualitativa, complementada com dados quantitativos. Os resultados do trabalho apontaram que a maioria das instituições agrícolas catarinenses ouvidas é contrária à vacinação, a fim de manter e ampliar mercados às exportações de carne suína e de aves. Preocupações sobre repercussões sociais tenderam a se concentrar em efeitos sobre a renda das famílias afetadas. O estudo de caso em Jóia demonstrou que houve uma ruptura prolongada nos modos de vida no meio rural afetado, efeitos sobre a saúde mental das pessoas, perda de renda e alterações na economia local. Depoimentos de agricultores e de alguns representantes de instituições agrícolas indicam que a realização do rifle sanitário apresentou problemas de manejo e bem-estar pobre na ação de sacrifício. Aceitando a premissa de que animais são seres sensitivos, tal tratamento é inaceitável. Os entrevistados em Jóia foram favoráveis ao retorno à vacinação no Estado do Rio Grande do Sul e consideraram a imunização efetiva como um fator de segurança. O trabalho conclui que a experiência real de um surto resulta em conseqüências traumáticas e duradouras e existe a necessidade de planejar políticas públicas que incluam aspectos sociais, éticos, ambientais, de bem-estar animal e avaliação de impactos em outras áreas da economia, como o turismo. Esses efeitos não foram previstos no programa oficial de erradicação no Rio Grande do Sul e não estão contemplados na política catarinense.
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Atuação das ONgs nas dinâmicas de desenvolvimento territorial sustentável no meio rural de Santa Catarina

Martinez Andion, Maria Carolina January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:23:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 239235.pdf: 6650176 bytes, checksum: f5a4704573303c7e51438e51d397f1b5 (MD5) / Esta tese tem como objetivo geral compreender a influência de três ONGs sobre as dinâmicas de desenvolvimento rural em Santa Catarina e avaliar em que medida essa influência se insere e reforça a construção de novos estilos de desenvolvimento. Para tanto, o enfoque analítico se estrutura em três eixos complementares. O primeiro eixo focaliza o contexto no qual essas ONGs atuam. O segundo eixo, centra-se no exame das lógicas de intervenção dessas ONGs nas suas regiões de abrangência. Finalmente, o terceiro eixo evidencia os efeitos da atuação dessas ONGs, ou seja, seus avanços e limites na direção do reforço de dinâmicas de Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS). A utilização da postura metodológica etnográfica, com a realização de um trabalho de campo de dez meses, incluindo a pesquisa exploratória, permitiu confirmar as hipóteses da pesquisa. Primeiramente, constatou-se que essas ONGs estão atravessando um processo de transição no seu papel. A análise de sua trajetória demonstra que elas se transformam gradualmente em "promotoras do desenvolvimento" nas zonas rurais, o que vai exigir novas competências e habilidades. Porém, o novo papel assumido não é definido por essas exigências, de forma pré-determinada. Mais do que conceber ou participar de um projeto "estruturado de desenvolvimento" essas ONGs vão respondendo aos limites e às oportunidades concretas do contexto local e global no qual elas estão inseridas e, desse modo, vão moldando "novas identidades", em contato com os demais agentes sociais com os quais elas interagem. Se no seu discurso as ONGs estudadas defendem a promoção de um "desenvolvimento alternativo", a sua lógica de intervenção ainda é fortemente influenciada por um padrão "corporativo", construído a partir das alianças e compromissos estabelecidos por elas historicamente. Neste sentido, as referidas ONGs parecem priorizar mais os interesses coletivos da categoria à qual estão ligadas (um tipo de agricultura familiar), do que as problemáticas mais gerais ligadas ao DTS. Essa forma de pensar o desenvolvimento terá uma influência sobre as estratégias colocadas em prática, sobre a estruturação das relações estabelecidas por elas e também sobre os resultados alcançados. Percebe-se que os maiores avanços promovidos pelas ONGs analisadas referem-se ao reforço às dinâmicas socioeconômicas das regiões, especialmente às questões ligadas às necessidades prementes de seu público-alvo. Isso faz com que temáticas importantes ligadas ao DTS sejam colocadas em segundo plano na agenda dessas organizações tais como: a questão da valorização dos ativos territoriais, a inserção dos consumidores nas cadeias produtivas ou ainda o enfrentamento dos principais problemas socioambientais identificados das regiões. Desse modo, conclui-se que, apesar de contribuírem de forma efetiva para a promoção de inovações organizacionais e institucionais nos espaços rurais, proporcionando assim a sua dinamização, as ONGs aqui tratadas não conseguem ainda responder a determinadas questões colocadas por um mundo rural em recomposição. Porém, ressalta-se que esse papel não cabe somente às ONGs, elas fazem parte de um contexto político e institucional mais amplo e suas escolhas só podem ser entendidas em relação a esse contexto. Além disso, o DTS é um processo que depende da implicação dos diferentes agentes sociais, para além do universo da sociedade civil. Neste quadro, é importante considerar a importância da recomposição das relações entre Estado, mercado e ONGs, tendo em vista a construção de "novos espaços públicos" voltados à promoção do DTS. The general purpose of this dissertation is to understand the influence of three NGOs on the dynamics of rural development in the State of Santa Catarina and assess how the influence takes place and reinforces the construction of new development approaches. For this reason, the framework of the analytical approach is based on three complementary axis lines. The first axis line focuses on the context in which these NGOs work. The second axis line is centered on the analysis of these NGOs' intervention logic model in their relevant area of work. At last, the third axis line shows the effects of these NGOs work that means, their progress and limits towards the dynamics reinforcement of Sustainable Territorial Development (STD). The study took an ethnographic methodological approach, with the completion of a ten-month field work, including the exploratory research, which made it possible to confirm the research hypothesis. First of all, it became clear that these NGOs are going through a transitional process on their role. The analysis of their course shows that they have slowly changed into "development promoters" in the rural areas, which will require new competences and abilities. However, the new role taken is not defined previously by such requirements. More than planning or participating in a "structured development" project, these NGOs are reacting to the boundaries and real opportunities of local and global context to which they belong to and, therefore, are building "new identities" in touch with the other social agents they act together. While the researched NGOs stand up for the promotion of an "alternate development" in their speech, the intervention logic is still strongly influenced by a "corporate" pattern, built from alliances and commitments historically established. In this way, the NGOs mentioned seems to prioritize more the vested interests of the group they belong to (a kind of family agriculture) than the issues related to STD. This way of thinking about development will influence the practical strategies, the structure of the relationships established by them and also the results achieved. It's noticeable that the greatest progress done by the NGOs studied are on the reinforcement of socio-economics dynamics from the regions, mainly the ones related to the most urgent needs of the target audience. That makes important subjects related to STD to be neglected by these organizations' agenda such as: the appreciation of territorial assets, the insertion of consumers in productive chains and also facing main socio-environmental problems identified in the regions. This way, it can be concluded that even though they contribute in an effective way to promote organizational and institutional innovations in rural areas, supporting their dynamics, the NGOs here studied can not help yet with answers for important issues in a rural world in reconstruction. However, this role does not belong only to the NGOs, they are part of a wider political and institutional context and their options can only be understood within this context. Moreover, the STD is a process that depends on the participation of different social agents, beyond the civil society world. In this scenario, it is important to consider the importance of a new composition of relationships between the Government, market and NGOs, taking into consideration the construction of "new public spaces" driven to the promotion of STD.
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O mundo rural em transformação

Sturmer, Nadia Roberta January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251409.pdf: 2242589 bytes, checksum: 7865a9cae904d6e24542696454d10bb5 (MD5) / A modernização agrícola difundida no meio rural brasileiro, a partir de 1960, submeteu as pequenas propriedades a novas relações econômicas, determinadas pela lógica do capital urbano-industrial. Assim, municípios com tradição agropecuária incorporaram tecnologias industriais e alteraram as condições de produção. Tais condições podem ser verificadas no município de Barra Bonita, localizado no extremo oeste de Santa Catarina. Objetiva-se, com este trabalho, compreender as implicações sócio-espaciais advindas da modernização agrícola, analisando as estratégias de reprodução familiar e as perspectivas para os jovens continuarem no meio rural do município de Barra Bonita, no contexto do desenvolvimento do modo de produção capitalista. Constatou-se que, apesar das inúmeras dificuldades, os agricultores familiares estão diversificando a produção e buscando alternativas de trabalho agrícola e não agrícola para ampliar a renda familiar. Nesse contexto, uma parcela dos jovens está sendo estimulada a continuar trabalhando na agricultura. A outra parcela manifesta desejo de migrar, sendo influenciada pelos pais que não vêem mais #futuro# para os filhos no meio rural. Apesar da insatisfação com as condições socioeconômicas, caso houvesse mais oportunidades de trabalho, sua opção seria permanecer no lugar. Agricultural updating in the Brazilian countryside, which began in the 60#s, submitted small properties to new economic relationships determined by the urban industrial financial logic. Barra Bonita city, located on the western side of Santa Catarina State, has its economy based on cattle breeding activities, explored in small units of production with familiar workmanship. The cattle breeding tradition units incorporated industrial technologies and changed production conditions. Therefore, the main reason for this project is to understand the socio-spacial implications that came from the agricultural modernization, analyzing the familiar reproduction strategies and youth perspectives to keep living in the countryside of Barra Bonita, under the capitalistic way of production and development. It is testified that, although the countless difficulties, the familiar agriculturists are diversifying their production and looking for alternatives of agricultural and not-agricultural ways to increase the families# income. Regarding this context, a part of the young people is being encouraged to remain working in agriculture. The other part has the will to migrate, influenced by their parents, who don#t see any #future# for their kids in the countryside. In spite of the non satisfaction with the socio-economic conditions, if there were more work opportunities, young people#s option would be to remain in the countryside.
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Aprendizagem sistêmica para o desenvolvimento turístico em Praia Grande (SC)

Nunes, Giane Karla Berticelli January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-23T20:53:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 257103.pdf: 8113371 bytes, checksum: 99a379a937234262edc7dce235719741 (MD5) / Nas últimas décadas o turismo tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento econômico, social e cultural de um grande número de países e tem se tornado um negócio bastante lucrativo para a maioria das empresas envolvidas na prestação de serviços dos diversos ramos de atividades que dele tomam parte. O crescimento da atividade nos últimos 17 anos tem sido de 7% nos países em desenvolvimento, com destaque para aqueles que possuem importantes atrativos naturais, assim como o Brasil. Neste cenário, o Estado de Santa Catarina destaca-se pela diversidade de atrativos turísticos oferecidos aos seus visitantes, já participando com 16% do total de divisas que ingressam no país com a atividade turística. Destacado pelo potencial natural do seu entorno e caracterizado pelas transformações sociais do seu espaço rural através da pluriatividade rural e multifuncionalidade agrícola, percebe-se o pequeno município catarinense de Praia Grande num contexto bastante complexo, representado pelo conflito de interesses entre a prática agrícola convencional e a preservação/conservação da biodiversidade protegida pelo Parque Nacional de Aparados da Serra e Parque Nacional da Serra Geral. O objetivo desta dissertação é apontar possibilidades para o desenvolvimento turístico do município de Praia Grande, a partir do reconhecimento de sua potencialidade agroecoturística, e do conflito de interesses existente entre a prática convencional agrícola e a necessidade de preservação/conservação das áreas protegidas (Parques Nacionais) no município. As inter-relações que se estabelecem entre a atividade turística, a preservação/conservação dos recursos naturais e as demais atividades econômicas do município ilustram a necessidade da adoção de uma abordagem sistêmica para melhor orientar o processo de desenvolvimento turístico de Praia Grande. Neste sentido optou-se pela adoção da SSM - Soft Systems Methodology para promover uma reflexão estruturada sobre a situação-problema de Praia Grande, propondo-lhe melhorias, através de ciclos de aprendizagem - processo cíclico resultante da aplicação dos estágios da metodologia. Esta metodologia permitiu reflexões dos próprios atores do desenvolvimento turístico, como por exemplo, a necessidade de realização de oficinas para o levantamento do potencial turístico da região, como também de um estudo sobre o perfil do turista que visita a região, para que se conheça a demanda real e potencial, trabalhando o planejamento turístico a partir dela. Nesta dissertação foram destacados dois ciclos de aprendizagem observados no contexto de Praia Grande: Ciclo de Aprendizagem da Situação-problema (1) e Ciclo de Aprendizagem do (s) Observador (es). Ao permitir a manifestação destes dois ciclos de aprendizagem sistêmica, é importante destacar que o pensamento e a metodologia sistêmicos aqui aplicados não são somente importantes para "compreender as relações setoriais do turismo" - Ciclo de Aprendizagem da Situação-problema (1), mas também para "refletir sobre os processos desenvolvidos ao longo tempo associados ao planejamento/desenvolvimento turístico" - Ciclo de Aprendizagem do (s) Observador (es) (2).
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Agricultura familiar, segurança alimentar e políticas públicas : uma análise a partir da produção de autoconsumo no território do Alto Uruguai/RS

Gazolla, Marcio January 2004 (has links)
Esta dissertação analisa o papel da produção para autoconsumo na agricultura familiar e as políticas públicas e iniciativas locais no território do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul. Desde a década de 1970, a agricultura familiar deste território vem passando por transformações profundas desde o início da modernização da agricultura devido a sua crescente inserção mercantil. A partir deste período, a agricultura familiar se torna uma forma de produção e trabalho marcada pela mercantilização social, econômica e financeira. Neste contexto, a produção de alimentos para consumo que era uma característica típica destas unidades de produção sofreu um processo de mercantilização. Este estudo procura demonstrar que isto decorreu, em grande parte, devido aos processos de especialização produtiva via plantio de grãos e commodities agrícolas, do uso cada vez mais intenso de tecnologias em larga escala e da perda do conhecimento acumulado pelos agricultores. Com a mercantilização da produção de alimentos que se destina ao consumo, as famílias se tornam vulneráveis em relação à produção de alimentos básicos e o abastecimento alimentar passa a ocorrer mediante compras nos mercados locais. Este processo de mercantilização e vulnerabilização do consumo fez com que no Alto Uruguai aparecessem situações de pobreza e de insegurança alimentar entre os agricultores familiares. Em face desta situação, a dissertação busca analisar em que medida as políticas públicas destinadas a fortalecer a agricultura familiar, estão contemplando ações de reforço a produção para autoconsumo. Através de pesquisa de campo e entrevistas semidiretivas realizadas no Alto Uruguai, estuda-se o Pronaf e um conjunto de iniciativas locais que operam com a agricultura familiar. A conclusão é que, em grande medida, o Pronaf e, em menor escala, as iniciativas locais, não estão conseguindo intervir e estimular os agricultores familiares a retomar a produção para autoconsumo. Neste sentido, o trabalho mostra que as políticas públicas e as iniciativas locais acabam reforçando o padrão produtivista e não permitem que os agricultores familiares possam diversificar as suas estratégias de vivência e de desenvolvimento rural no Alto Uruguai.
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A unidade familiar e as novas funções atribuídas à agricultura : o caso dos agricultores ecológicos do território da Encosta da Serra Geral

Lacerda, Tatiana Ferreira Nobre de January 2005 (has links)
Essa dissertação busca analisar as estratégias de reprodução social de agricultores familiares vinculados a projetos de desenvolvimento rural amparados pelos recentes discursos sociais, ambientais e políticos. Assim, busca-se compreender em que sentido os novos discursos e expectativas sobre o rural e sobre o agricultor têm possibilitado às unidades a elaboração de ocupações e fontes de renda, que garantam sua reprodução enquanto agricultores familiares. Neste sentido, duas idéias aparecem como chave neste trabalho. De um lado, destaca-se a criação de novos espaços rurais, caracterizado pela diversificação de atividades e pela intensificação de relações entre diferentes atores calcadas, sobretudo, na questão ambiental expressa na busca de alimentos “saudáveis” e na valorização da paisagem e do modo de vida rural. De outro lado, considera-se a elaboração de estratégias pelos agricultores familiares, no sentido de garantirem a reprodução da unidade e do patrimônio familiar, articulando as diferentes oportunidades que emergem destas novas configurações.
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Mediadores técnicos, tecnociência na agricultura e a definição legítima da problemática ambiental no campo tecnocientífico

Coelho, Vanessa Pfeifer January 2002 (has links)
A dimensão de conflito relacionada à problemática ambiental, enquanto um problema social, é o elemento instigador do exercício de pesquisa proposto. Dotada de uma flexibilidade na formulação e estabelecimento de possíveis contornos e de uma inegável presença e relevância no cenário contemporâneo, a disputa pela definição legítima da problemática ambiental instala-se em distintos campos sociais. No presente exercício de pesquisa, a disputa por uma caracterização legítima da problemática ambiental é utilizada como a “porta-de-entrada”, através da qual objetiva-se uma aproximação com a dinâmica de disputa particular do campo tecnocientífico, vinculado às “ciências rurais” e delimitado pelo recorte estadual do Rio Grande do Sul. Pretende-se distinguir os macro posicionamentos envolvidos em uma disputa e, concomitantemente, resgatar estratégias peculiares a cada um destes, destacando a constante interação existente entre as mesmas. Um momento final é reservado à tentativa de estabelecer o vínculo entre uma disputa pela problemática ambiental no campo tecnocientífico e o confronto entre distintas construções da noção de desenvolvimento rural. Foram entrevistados mediadores técnicos gaúchos vinculados às instituições de pesquisa, ensino e extensão considerados de relevância no cenário. Para a seleção dos agentes entrevistados, bem como para a delimitação das instituições, recorreu-se ao auxílio de informantes qualificados. Estabelecido um panorama inicial este foi, freqüentemente, refinado e consagrado na etapa de campo através da confirmação/complementação proporcionada pelos próprios agentes entrevistados. Utilizou-se um roteiro de entrevistas subdividido em quatro blocos: origem e trajetória social; problemática ambiental e agricultura; ciência e tecnologia e desenvolvimento rural. A polaridade principal estabelece-se entre os agentes, dominantes no campo, simpatizantes do modelo de modernização da agricultura e, no pólo oposto, os dominados, partidários da agroecologia. A problemática ambiental é percebida, do lado dos dominantes, sob o ponto de vista dos impactos no meio físico, estes passíveis de serem contornados através de técnicas de menor impacto ambiental e cientificamente embasadas. Já, por parte dos dominados, ressalta-se o elo entre a problemática ambiental e um modelo de modernização da agricultura, este reconhecido como insustentável. A disputa prossegue em um jogo de estratégias em constante interação, tendo por objetivo circunscrever aos domínios de cada grupo as abordagens particulares da problemática ambiental e, em decorrência, a tentativa de dotá-las de autoridade/legitimidade no campo tecnocientífico. Da seqüência de estratégias utilizadas destaca-se o forte apelo, por parte dos dominantes no campo, à denominada “boa ciência”, sendo esta considerada a instância legítima. No pólo oposto, os dominados esforçamse por consagrar sua proposição central, a agroecologia. Igualmente, no exercício discursivo em torno do desenvolvimento rural, os agentes resgatam a polaridade “boa ciência” x agroecologia.
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Democracia participativa e desenvolvimento : a influência do orçamento participativo no desenvolvimento rural de Floriano Peixoto

Pase, Hemerson Luiz January 2001 (has links)
Este trabalho analisa o orçamento participativo de Floriano Peixoto, considerando principalmente a participação dos cidadãos, além da sua influência no desenvolvimento municipal. O objetivo geral do trabalho é identificar e analisar o que motiva e o que, de outro lado, impõe obstáculos à participação engajada do cidadão de Floriano Peixoto no orçamento participativo, além disso analisa a influência do orçamento participativo na construção das estratégias de desenvolvimento rural de Floriano Peixoto. Os objetivos específicos são: resgatar a história da implantação e do desenvolvimento do orçamento participativo; interpretar a relação entre níveis de participação e quantidade de recursos públicos investidos nas demandas produzidas; verificar se o orçamento participativo produz comportamentos eleitorais; analisar a relação entre a cultura política local e o orçamento participativo A metodologia que foi utilizada discutiu a revisão bibliográfica de parte dos escritos sobre o tema, aplicou questionários semi-estruturados, e elaborou um quadro analítico considerando as variáveis que respondem a problemática proposta. As principais conclusões produzidas por esta pesquisa são que o orçamento participativo de Floriano Peixoto possibilita a participação do cidadão no planejamento e na gestão das políticas públicas municipais influenciando decisivamente no desenvolvimento local. A participação dos cidadãos no planejamento e na gestão dos recursos públicos municipais produz uma esfera pública que influencia de forma determinante no desenvolvimento municipal. Esta esfera pública possibilita tratar de forma diferenciada a parcela da população historicamente desfavorecida pelas políticas estatais na medida em que mantém critérios que lhes favoreçam. O espaço público constituído pelo orçamento participativo de Floriano Peixoto possibilita condições desiguais para grupos sociais diferentes, favorecendo os desfavorecidos na medida que um dos critérios determinantes para a disputa das políticas públicas é a participação, ou melhor, a quantidade de participantes

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