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Syria Between Revolution and Ngoisation : A Case StudyAl Balkhi, Mazin January 2022 (has links)
After the eruption of the demonstrations along the Syrian cities, in March 2011, the Syrian regime responded with hostile acts against the civilians, therefore, waves of IDPs and refugees occurred for millions of Syrians causing one of the largest catastrophes in the modern era, as a result, the international community specifically the EU and USA intervened to address the needs of those IDPs and refugees. The thesis aimed at analyzing the Western development interventions in NW of Syria, the interventions were initiated through their development agencies and INGOs and were implemented by local stakeholders. This thesis explored several impacts of this intervention between 2011 till present, it focused on analyzing from a decolonial approach how the intervention contributed to ngoizing the Syrian Revolution on the basis of community demand driven approach using a historical discourse analysis and interview as methodologies, accordingly, several qualitative interviews were conducted in Gaziantep with thirteen leaders of the revolution and CSOs. Finally, this thesis reached to conclusions: the Syrians need financial then political and legal support, additionally, it reached to three different dimensions of Ngoisation: A helping strategy that aims at empowering the locals. Wrong implementation of the Donors’ policies, and a hidden agenda of the soft colonial changing tools.
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"In the Near Future": Decolonial Perspectives on Subjectivity in Her and Ex MachinaBrooks-Hall, Leah 08 1900 (has links)
The rapid and radical integration of artificially intelligent (non)human beings into public and private life has reshaped humans' everyday interactions in varied spaces, from the medical examination room to the bedroom. I contend that it is humanity's charge to agitate an onto-epistemological shift toward a post-anthropocentric future grounded in existential equality between all beings. A shift toward better ways of being and knowing is accomplished through a new materialist and decolonial intervention in (non)human subjectivities which require that humans commit to: 1) divest from western-rational discourses binding agency and intimacy to the corporeal body and 2) (re)locate intimacy in the (in)corporeal communion of the soul and spirit to establish harmonious techno-human affinities. I submit Her and Ex Machina, science fiction films and cultural artifacts, as case studies depicting decolonial futures which create discursive space to interrogate western-rational onto-epistemologies, critique colonial hegemonies, and (re)define subjectivity to include all thinking, feeling beings.
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Guåhan: A (De)Colonial BorderlandTorre, Joaquin Vincent, Jr. 05 1900 (has links)
Answering the call to decenter whiteness and coloniality within communication studies (#RhetoricSoWhite), this project attempts to reclaim space for indigenous knowledge and to serve decolonial struggles. Written as a project of love for my fellow indigenous scholars and peoples, I expand upon Tiara Na'puti's conceptualization of "Indigeneity as Analytic" and chart how indigenous Pacific Island decolonial resistance operates through a paradigm of decolonial futurity. By recognizing Guåhan (Guam), as well as Chamoru, bodies as (de)colonial borderlands, I demonstrate the radical potential of indigeneity through three different case studies. First, I name indigenous feminine style as a strategic mode of public address adopted by Governor Lou Leon Guerero to resist the spread of COVID-19 by US military personnel on the island of Guåhan. Second, I showcase how the process and practice of indigenous Pacific Island tattooing delinks away from coloniality. Finally, I demonstrate how the celebration of a Chamoru saint, Santa Marian Kamalen, provides a spatial-temporal intervention that articulates an indigenous religion and enacts a decolonial futurity.
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PicumÃ: perfornace drag queen em uma epistemologia decolonialPedro Henrique Almeida Bezerra 00 September 2018 (has links)
nÃo hà / A prÃtica drag queen diz respeito a um processo de adequaÃÃo que desloca a
aparÃncia corriqueira de uma pessoa para uma outra que pode transitar entre
gÃneros (masculino, feminino, polimorfo, diversos) e espÃcies (humano e animal,
como à o caso de drags que se apresentam como animais e atà alienÃgenas). O
presente trabalho tem por objetivo observar e participar dessa prÃtica na cidade de
Fortaleza â CE com intuito de absorver seus processos de criaÃÃo, adaptaÃÃo,
montagem e desmontagem. Entender as mutaÃÃes as quais essa prÃtica estÃ
sujeita, as influÃncias externas e a capacidade de adaptaÃÃo das drag queens
estudadas. Usar lentes analÃticas que possibilitem enxergar as prÃticas atravÃs de
uma epistemologia da performance que leve em consideraÃÃo a decolonizaÃÃo do
pensamento e a apreensÃo crÃtica da tradiÃÃo cientÃfica europeia. O estudo se
configura por meio de uma experiÃncia etnogrÃfica embasada no exercÃcio da
descriÃÃo densa e de entrevistas pontuais. Os registros foram feitos mediante diÃrio
de campo, fotografias, vÃdeos e gravador de voz. Concluiu-se que a prÃtica drag
queen na cidade de Fortaleza â CE passou e passa por mudanÃas constantes no
que diz respeito à tradiÃÃo e ao surgimento de novas formas de fazer drag. Formas
essas impactadas pelo reality show americano RuPaulâs Drag Race e sua tendÃncia
de transformaÃÃo da drag queen em um produto passÃvel de ser comercializado
mundialmente atravÃs da TV. Observou-se ainda que, ademais da forte influÃncia
trazida por esse reality show, o contexto local tem se mostrado resistente Ãs
tentativas de suplantaÃÃo da tradiÃÃo, tendo como elementos de resistÃncia o batecabelo
e o dialeto yorubà que se contrapÃem à forÃa histÃrica de opressÃo
conhecida como colonizaÃÃo. / A prÃtica drag queen diz respeito a um processo de adequaÃÃo que desloca a
aparÃncia corriqueira de uma pessoa para uma outra que pode transitar entre
gÃneros (masculino, feminino, polimorfo, diversos) e espÃcies (humano e animal,
como à o caso de drags que se apresentam como animais e atà alienÃgenas). O
presente trabalho tem por objetivo observar e participar dessa prÃtica na cidade de
Fortaleza â CE com intuito de absorver seus processos de criaÃÃo, adaptaÃÃo,
montagem e desmontagem. Entender as mutaÃÃes as quais essa prÃtica estÃ
sujeita, as influÃncias externas e a capacidade de adaptaÃÃo das drag queens
estudadas. Usar lentes analÃticas que possibilitem enxergar as prÃticas atravÃs de
uma epistemologia da performance que leve em consideraÃÃo a decolonizaÃÃo do
pensamento e a apreensÃo crÃtica da tradiÃÃo cientÃfica europeia. O estudo se
configura por meio de uma experiÃncia etnogrÃfica embasada no exercÃcio da
descriÃÃo densa e de entrevistas pontuais. Os registros foram feitos mediante diÃrio
de campo, fotografias, vÃdeos e gravador de voz. Concluiu-se que a prÃtica drag
queen na cidade de Fortaleza â CE passou e passa por mudanÃas constantes no
que diz respeito à tradiÃÃo e ao surgimento de novas formas de fazer drag. Formas
essas impactadas pelo reality show americano RuPaulâs Drag Race e sua tendÃncia
de transformaÃÃo da drag queen em um produto passÃvel de ser comercializado
mundialmente atravÃs da TV. Observou-se ainda que, ademais da forte influÃncia
trazida por esse reality show, o contexto local tem se mostrado resistente Ãs
tentativas de suplantaÃÃo da tradiÃÃo, tendo como elementos de resistÃncia o batecabelo
e o dialeto yorubà que se contrapÃem à forÃa histÃrica de opressÃo
conhecida como colonizaÃÃo.
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Investigando uma alternativa ao ensino de língua inglesa em um contexto local de escola pública paulista de Educação Básica / Investigating an English language learning alternative at a local context of a Basic Education public school in the city of São PauloRocha, Sandro Silva 31 July 2018 (has links)
Pesquisa desenvolvida numa escola da rede municipal de ensino de São Paulo com o intuito de buscar diferentes perspectivas educacionais em que o ensino da língua inglesa pudesse ser reapropriado e ajustado aos interesses de aprendizagem locais da língua, tida como franca. Para isso, fez-se uso não somente dos dados gerados e coletados no campo da pesquisa com os procedimentos da etnografia aplicados à educação como também de bibliografia relevante da área, com enfoque principal nos textos que documentam a legislação brasileira sobre educação em diversos momentos históricos e nos pressupostos dos autores dos Novos e Multiletramentos e da Decolonialidade. A escola, campo da pesquisa, se apresentou como um exemplo satisfatório para ilustrar diversos pontos levantados ao longo da parte teórica do trabalho. / Abstract: Research developed at a public school in the city of Sao Paulo aiming at investigating different educational perspectives in which the English Language Teaching could be readapted and adjusted to the local interests and needs of the students. To accomplish this plan, we made use not only of the data produced and collected on the field of research with ethnographic procedures applied to educational research as well as relevant bibliography on the area, focusing mainly on the texts that documented Brazilian laws on education at different historical moments and the theories of New and Multiliteracies and of Decoloniality. The school, field of research, proved itself to be a good example in order to highlight several concerns which were brought by most of the theoretical concepts of this work.
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Envolvimento e educação ambiental com as quebradeiras de coco: um caminho sustentável na reserva extrativista do extremo norte do TocantinsVieira, Fábio Pessoa 14 December 2017 (has links)
Esta tese buscou investigar uma concepção existencial de Educação Ambiental, tendo como suporte o caminho sustentável. O intuito foi realizar uma crítica, à maneira com a qual o conceito de desenvolvimento sustentável é imposto de forma homogênea e hegemônica na Educação Ambiental. Para tanto, apresentamos o caminho sustentável, constituído a partir do envolvimento ambiental, que por sua vez, é tecido por uma luta pela autossuficiência, por uma conservação ambiental e por justiça social, em uma construção alicerçada com o lugar. Logo, pensar a partir do envolvimento ambiental é compreender que há uma diversidade de experiências humanas a partir da relação de intimidade e de pertencimento que determinadas comunidades originárias possuem com o lugar e com a natureza. Neste trabalho, os saberes e as experiências vividas dos extrativistas da reserva extrativista do Extremo Norte do Tocantins são o que fundamentam o envolvimento ambiental. As perspectivas decolonial, e pós-colonial e a fenomenologia alicerçam teoricamente e epistemicamente as tramas da tese. A fenomenologia é também o método para a consecução da pesquisa, com foco em suas compreensões humanistas, além da técnica da pesquisa-ação existencial e da análise-documental. Como resultados, apresentamos que as relações entre os seres humanos para com seus pares e com a natureza, expostas nas essências do caminho sustentável e existentes na reserva extrativista do Extremo Norte do Tocantins, rompem com o pensamento produzido pela sociedade moderno-colonial que impõe uma única maneira de ser sustentável. Por conseguinte, a partir dos resultados obtidos, destacamos que no cotidiano de comunidades originárias, com as essências do caminho sustentável, aliadas a um diálogo de saberes, é que se fundamenta a Educação Ambiental existencial. / This thesis sought to investigate an existential conception of Environmental Education, having as support the sustainable way. The aim was to make a critique, the way in which the concept of sustainable development is imposed in a homogenous and hegemonic form in Environmental Education. To do so, we present the sustainable way, constituted from environmental involvement, which in turn is woven by a struggle for self-sufficiency, for environmental conservation and for social justice, in a construction based on the place. Therefore, to think of environmental involvement is to understand that there is a diversity of human experiences based on the relationship of intimacy and belonging that certain native communities have with the place and nature. In this work, the knowledge and experiences of the extractivists of the extractive reserve of the extreme North of Tocantins are what underpin environmental involvement. The decolonial, and post-colonial perspectives and phenomenology theoretically and epistemically ground the plot of the thesis. Phenomenology is also the method for the pursuit of research, focusing on its humanistic understandings, beyond the existential research-action technique and document-analysis. As results, we present that the relationships between humans towards their peers and with nature, exposed in the essentials of the sustainable way and existing in the extractive reserve of the extreme North of Tocantins, break with the thought produced by modern-colonial society that imposes a only way to be sustainable. Therefore, from the results obtained, we highlight that in the daily life of native communities, with the essences of the sustainable way, allied to a dialogue of knowledge, is the foundation of existential Environmental Education.
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A plurinacionalidade em disputa: Sumak kawsay, autonomia indígena e Estado plurinacional no Equador / The plurinationality in dispute: Sumak kawsay, indigenous autonomy and plurinational State in EcuadorSantos, Marina Ghirotto 24 September 2015 (has links)
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Marina Ghirotto Santos.pdf: 12286350 bytes, checksum: 2831581c37923bb271879abb96cd702a (MD5)
Previous issue date: 2015-09-24 / In recent years, the Latin America political scene was marked by the election of leftist governments that fostered a process called by some as "revolutionary neoconstitutionalism", of which Constitutions of Ecuador (2008) and Bolivia (2009) are emblematic. The Equadorian Constitution incorporates plurinationality and sumak kawsay (in kichwa, translated as "buen vivir" or good living) concepts, as well as interculturality and the rights of nature, which conform the bases of the new plurinational Ecuador State. This study, a result of bibliographic research and fieldwork, analyzes two of these concepts settled in practices and knowledge of indigenous people: plurinationality, which inspires a discussion of decolonizing political forms, structures and institutions of the modern State, as well as the nation as an unique and monocultural concept that corresponds to it; and sumak kawsay, that describes the "life in plenitude" rooted in the indigenous community and built upon a harmonious relationship with the nature (Mother Earth or Pachamama), that points to a post-development and post-extractivist perspective. Both the plurinationality and the sumak kawsay are political projects that implies multiple ways of practicing indigenous autonomy with the aim of decolonize the society and refound the nation State, its structures and institutions, as well as the narratives that legitimize it, and not just incorporate the indigenous into the existing institutional framework. The decolonial impulse of this project aims to overcome practices and discourses based on the coloniality of power, of knowledge, of being and of nature that have remained active even after the formal independence of Ecuador in the XIX century and still supports the subalternization of those taken as "different" of the national referent the indigenous people. Therefore, the indigenous political project simultaneously builds the decoloniality perspective - as a theoretical and methodological field of social thought - at the same time that it is influenced by it. In the post-constitutional scenario, the apparent consensus that had been reached between different political forces is diluted, leading to a bifurcation between governmental and indigenous political project and a dispute over meanings and forms of implementation of plurinationality and sumak kawsay. The current government defends the State's role in eliminating poverty and promoting development, based on revenues from the deepening of extractivism - particularly oil and mining - and placing the citizen as its main interlocutor. The oil extraction intends to move forward indigenous territories of the called "South-Eastern Amazon", historically out of the exploration route concentrated in Northern Amazon. For the vast majority of indigenous people who inhabit affected communities, it is precisely this policy that will make them poor, as it impedes the reproduction of "life in plenitude" that sumak kawsay makes reference to and denies the alterity contained in the plurinational and intercultural proposal. In this scenario, socio-environmental, political, cultural and epistemic struggles are emerging and relighting a dispute for this decolonizing concepts, tensioning the consolidation of the plurinational State to sumak kawsay. This highlights the existence of multiple paths to the realization of indigenous autonomy within the constitutional framework - and also beyond that / Nos últimos anos, o cenário político latino-americano esteve marcado pela eleição de governos
progressistas, que impulsionaram um processo chamado por alguns de neoconstitucionalismo
transformador , do qual as Constituições do Equador (2008) e da Bolívia (2009) são
emblemáticas. A Constituição equatoriana incorpora os conceitos de plurinacionalidade e sumak
kawsay (em kichwa, traduzido como buen vivir ou bem viver), assim como a interculturalidade
e os direitos da natureza, que conformariam as bases de um novo Estado plurinacional
equatoriano. Este estudo, resultado de revisão bibliográfica e trabalho de campo, analisa dois
desses conceitos enraizados nas práticas e nos saberes indígenas: a plurinacionalidade, que
inspira uma discussão de viés decolonial das formas políticas, estruturas e instituições do Estado
moderno, assim como da concepção de nação única e monocultural que lhe corresponde; e o
sumak kawsay, que descreve a vida em plenitude enraizada na comunidade, construída
mediante uma relação harmônica com a Natureza (Mãe-Terra ou Pachamama) e aponta para um
horizonte pós-desenvolvimentista e pós-extrativista. Tanto a plurinacionalidade quanto o sumak
kawsay são projetos políticos que sugerem múltiplas formas de exercício da autonomia indígena
com o intuito de descolonizar a sociedade e refundar o Estado nacional, suas estruturas e
instituições, bem como as narrativas que o legitimam, e não apenas incorporar os indígenas à
institucionalidade existente. O ímpeto decolonial desse projeto pretende superar práticas e
discursos pautados na colonialidade do poder, do saber, do ser e da natureza que permanecem em
vigência mesmo após a independência formal do Equador no século XIX e seguem
subalternizando a existência daqueles tidos como o diferente do referente nacional os povos e
nacionalidades indígenas. Por isso, o projeto político indígena simultaneamente constrói a
perspectiva da decolonialidade como campo teórico-metodológico do pensamento social ao
mesmo tempo em que é por ela influenciado. No cenário pós-constituinte, o aparente consenso
que havia sido alcançado entre distintas forças políticas se dilui, dando origem a uma bifurcação
entre o projeto político governamental e o do movimento indígena e uma disputa pelos
significados e formas de implementação dos conceitos de plurinacionalidade e de sumak kawsay.
O atual governo defende o papel do Estado para a eliminação da pobreza e promoção do
desenvolvimento , baseando-se nas receitas decorrentes do aprofundamento do extrativismo
sobretudo petróleo e mineração e colocando o cidadão como seu principal interlocutor. O
extrativismo petroleiro pretende avançar sobre os territórios indígenas da chamada Amazônia
Sul-Oriental , historicamente fora da rota de exploração concentrada na região norte da
Amazônia. Para grande parte dos indígenas que habitam as comunidades afetadas, é justamente
esta política que os tornarão pobres, já que inviabiliza a reprodução da vida em plenitude , à
qual remete o sumak kawsay, e nega a alteridade contida na proposta plurinacional e intercultural.
Delineiam-se, neste cenário, embates socioambientais, políticos, culturais e epistêmicos que
tensionam a consolidação do Estado plurinacional para o sumak kawsay e reacendem as disputas
por tais conceitos decolonizantes, evidenciando os múltiplos caminhos existentes para o exercício
da autonomia nos marcos constitucionalmente definidos e também para além destes
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Investigando uma alternativa ao ensino de língua inglesa em um contexto local de escola pública paulista de Educação Básica / Investigating an English language learning alternative at a local context of a Basic Education public school in the city of São PauloSandro Silva Rocha 31 July 2018 (has links)
Pesquisa desenvolvida numa escola da rede municipal de ensino de São Paulo com o intuito de buscar diferentes perspectivas educacionais em que o ensino da língua inglesa pudesse ser reapropriado e ajustado aos interesses de aprendizagem locais da língua, tida como franca. Para isso, fez-se uso não somente dos dados gerados e coletados no campo da pesquisa com os procedimentos da etnografia aplicados à educação como também de bibliografia relevante da área, com enfoque principal nos textos que documentam a legislação brasileira sobre educação em diversos momentos históricos e nos pressupostos dos autores dos Novos e Multiletramentos e da Decolonialidade. A escola, campo da pesquisa, se apresentou como um exemplo satisfatório para ilustrar diversos pontos levantados ao longo da parte teórica do trabalho. / Abstract: Research developed at a public school in the city of Sao Paulo aiming at investigating different educational perspectives in which the English Language Teaching could be readapted and adjusted to the local interests and needs of the students. To accomplish this plan, we made use not only of the data produced and collected on the field of research with ethnographic procedures applied to educational research as well as relevant bibliography on the area, focusing mainly on the texts that documented Brazilian laws on education at different historical moments and the theories of New and Multiliteracies and of Decoloniality. The school, field of research, proved itself to be a good example in order to highlight several concerns which were brought by most of the theoretical concepts of this work.
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Ideologias de linguagem acionadas por docentes indígenas em formação superior: tensões no espaço da diferença colonial / Language ideologies enacted by indigenous teachers in Higher Education: tensions in colonial differenceOliveira, Denise Pimenta de 14 March 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-02T12:03:59Z
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Previous issue date: 2018-03-14 / This research seeks to problematize language ideologies present in metadiscourses mobilized by
indigenous teachers in training at University of Goiás Intercultural Education program as a way of:
drawing attention to what these historically marginalized subjects think about language; and
reflecting upon Linguistic Studies' and the program's own epistemological bases. This study stems
from a qualitative ethnographic orientation, in an effort to situate its subjects in specific times and
spaces in order to think about language ideologies enacted and to connect them to a broader
historical, political and social macrocontext. The data are composed of oral and written statements
generated in classroom activities, during stages that took place in the university, related to training
for language teaching in intercultural contexts and, consequently, meta-reflection. The analysis
was based on theoretical postulates of contemporary sociolinguistics and their intersections with
anthropological linguistics and related areas, framed in the paradigm of Latin American decolonial
thinking. It aims at recognizing the modern/colonial heritage of hegemonic language conceptions
and trying to problematize how this heritage impacts language ideologies enacted by indigenous
teachers and, at the same time, how it can be redefined or challenged in these same ideologies
and in the language practices observed. The goal is to, from the data generated, establish an
inter-epistemic dialog with theses indigenous teachers in training, understanding them as thinking
subjects that theorize about language and problematize their realities. / Esta pesquisa tem como principal objetivo problematizar as ideologias de linguagem
emergentes em metadiscursos mobilizados por docentes indígenas em formação superior no
curso de Licenciatura em Educação Intercultural da Universidade Federal de Goiás, como forma
de evidenciar o que esses sujeitos, historicamente marginalizados e subalternizados, pensamsobre língua e de refletir sobre as próprias bases epistemológicas dos estudos linguísticos e do
referido curso. Este estudo parte de um direcionamento qualitativo de cunho etnográfico, em um
esforço de situar os sujeitos participantes em tempos e espaços específicos para pensar sobre
as ideologias de linguagem acionadas e conectá-las a um macrocontexto histórico, político e
social mais amplo. Os dados desta pesquisa são compostos de enunciados orais e escritos
gerados em contexto de sala de aula, durante etapas que ocorreram na universidade, em temas
relativos à formação para o ensino de línguas em contextos interculturais e, consequentemente,
à metarreflexão. Partimos de pressupostos teóricos da sociolinguística contemporânea e suas
intersecções com a linguística antropológica e áreas afins e enquadramos nosso estudo no
paradigma do pensamento decolonial latino-americano, reconhecendo a herança
moderna/colonial das concepções hegemônicas de língua e procurando problematizar como
essa herança impacta as ideologias de linguagem acionadas pelos docentes indígenas e, ao
mesmo tempo, como ela pode ser ressignificada ou desafiada nessas mesmas ideologias e
ainda nas práticas de linguajamento observadas. Pretendemos, a partir dos dados gerados,
estabelecer um diálogo interepistêmico com esses docentes indígenas em formação,
compreendendo-os como sujeitos pensantes, formuladores de teorizações sobre língua,
intelectuais que problematizam suas realidades.
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A plurinacionalidade em disputa: Sumak kawsay, autonomia indígena e Estado plurinacional no Equador / The plurinationality in dispute: Sumak kawsay, indigenous autonomy and plurinational State in EcuadorSantos, Marina Ghirotto 24 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-24 / In recent years, the Latin America political scene was marked by the election of leftist governments that fostered a process called by some as "revolutionary neoconstitutionalism", of which Constitutions of Ecuador (2008) and Bolivia (2009) are emblematic. The Equadorian Constitution incorporates plurinationality and sumak kawsay (in kichwa, translated as "buen vivir" or good living) concepts, as well as interculturality and the rights of nature, which conform the bases of the new plurinational Ecuador State. This study, a result of bibliographic research and fieldwork, analyzes two of these concepts settled in practices and knowledge of indigenous people: plurinationality, which inspires a discussion of decolonizing political forms, structures and institutions of the modern State, as well as the nation as an unique and monocultural concept that corresponds to it; and sumak kawsay, that describes the "life in plenitude" rooted in the indigenous community and built upon a harmonious relationship with the nature (Mother Earth or Pachamama), that points to a post-development and post-extractivist perspective. Both the plurinationality and the sumak kawsay are political projects that implies multiple ways of practicing indigenous autonomy with the aim of decolonize the society and refound the nation State, its structures and institutions, as well as the narratives that legitimize it, and not just incorporate the indigenous into the existing institutional framework. The decolonial impulse of this project aims to overcome practices and discourses based on the coloniality of power, of knowledge, of being and of nature that have remained active even after the formal independence of Ecuador in the XIX century and still supports the subalternization of those taken as "different" of the national referent the indigenous people. Therefore, the indigenous political project simultaneously builds the decoloniality perspective - as a theoretical and methodological field of social thought - at the same time that it is influenced by it. In the post-constitutional scenario, the apparent consensus that had been reached between different political forces is diluted, leading to a bifurcation between governmental and indigenous political project and a dispute over meanings and forms of implementation of plurinationality and sumak kawsay. The current government defends the State's role in eliminating poverty and promoting development, based on revenues from the deepening of extractivism - particularly oil and mining - and placing the citizen as its main interlocutor. The oil extraction intends to move forward indigenous territories of the called "South-Eastern Amazon", historically out of the exploration route concentrated in Northern Amazon. For the vast majority of indigenous people who inhabit affected communities, it is precisely this policy that will make them poor, as it impedes the reproduction of "life in plenitude" that sumak kawsay makes reference to and denies the alterity contained in the plurinational and intercultural proposal. In this scenario, socio-environmental, political, cultural and epistemic struggles are emerging and relighting a dispute for this decolonizing concepts, tensioning the consolidation of the plurinational State to sumak kawsay. This highlights the existence of multiple paths to the realization of indigenous autonomy within the constitutional framework - and also beyond that / Nos últimos anos, o cenário político latino-americano esteve marcado pela eleição de governos
progressistas, que impulsionaram um processo chamado por alguns de neoconstitucionalismo
transformador , do qual as Constituições do Equador (2008) e da Bolívia (2009) são
emblemáticas. A Constituição equatoriana incorpora os conceitos de plurinacionalidade e sumak
kawsay (em kichwa, traduzido como buen vivir ou bem viver), assim como a interculturalidade
e os direitos da natureza, que conformariam as bases de um novo Estado plurinacional
equatoriano. Este estudo, resultado de revisão bibliográfica e trabalho de campo, analisa dois
desses conceitos enraizados nas práticas e nos saberes indígenas: a plurinacionalidade, que
inspira uma discussão de viés decolonial das formas políticas, estruturas e instituições do Estado
moderno, assim como da concepção de nação única e monocultural que lhe corresponde; e o
sumak kawsay, que descreve a vida em plenitude enraizada na comunidade, construída
mediante uma relação harmônica com a Natureza (Mãe-Terra ou Pachamama) e aponta para um
horizonte pós-desenvolvimentista e pós-extrativista. Tanto a plurinacionalidade quanto o sumak
kawsay são projetos políticos que sugerem múltiplas formas de exercício da autonomia indígena
com o intuito de descolonizar a sociedade e refundar o Estado nacional, suas estruturas e
instituições, bem como as narrativas que o legitimam, e não apenas incorporar os indígenas à
institucionalidade existente. O ímpeto decolonial desse projeto pretende superar práticas e
discursos pautados na colonialidade do poder, do saber, do ser e da natureza que permanecem em
vigência mesmo após a independência formal do Equador no século XIX e seguem
subalternizando a existência daqueles tidos como o diferente do referente nacional os povos e
nacionalidades indígenas. Por isso, o projeto político indígena simultaneamente constrói a
perspectiva da decolonialidade como campo teórico-metodológico do pensamento social ao
mesmo tempo em que é por ela influenciado. No cenário pós-constituinte, o aparente consenso
que havia sido alcançado entre distintas forças políticas se dilui, dando origem a uma bifurcação
entre o projeto político governamental e o do movimento indígena e uma disputa pelos
significados e formas de implementação dos conceitos de plurinacionalidade e de sumak kawsay.
O atual governo defende o papel do Estado para a eliminação da pobreza e promoção do
desenvolvimento , baseando-se nas receitas decorrentes do aprofundamento do extrativismo
sobretudo petróleo e mineração e colocando o cidadão como seu principal interlocutor. O
extrativismo petroleiro pretende avançar sobre os territórios indígenas da chamada Amazônia
Sul-Oriental , historicamente fora da rota de exploração concentrada na região norte da
Amazônia. Para grande parte dos indígenas que habitam as comunidades afetadas, é justamente
esta política que os tornarão pobres, já que inviabiliza a reprodução da vida em plenitude , à
qual remete o sumak kawsay, e nega a alteridade contida na proposta plurinacional e intercultural.
Delineiam-se, neste cenário, embates socioambientais, políticos, culturais e epistêmicos que
tensionam a consolidação do Estado plurinacional para o sumak kawsay e reacendem as disputas
por tais conceitos decolonizantes, evidenciando os múltiplos caminhos existentes para o exercício
da autonomia nos marcos constitucionalmente definidos e também para além destes
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